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RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

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Academic year: 2021

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INGRESSOS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 9.731.466 5.708.939

Operações de Crédito 6.314.326 3.512.481

Ingressos de Depositos Intercooperativos 3.417.140 2.196.457

DISPENDIOS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (5.931.608) (3.629.297)

Operações de captação no mercado (3.914.728) (2.277.328)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (2.016.880) (1.351.969) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 3.799.858 2.079.642 OUTROS INGRESSOS/RECEITAS E DISPENDIOS/DESPESAS OPERAC. (4.113.016) (1.977.669)

Ingressos/Receitas de Prestação de Serviços 1.229.398 618.775

Dispêndios/Despesas de Pessoal (2.115.197) (1.017.490)

Outros Dispêndios/Despesas Administrativas (2.932.094) (1.408.337)

Dispêndios/Despesas Tributárias (61.811) (28.277)

Outros Dispêndios/Despesas Operacionais (425.651) (350.935)

Outros Ingressos/Receitas Operacionais 192.339 208.595

RESULTADO OPERACIONAL (313.158) 101.974

RESULTADO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS (52.858) (6.264) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO S/ SOBRAS E PARTICIP. (366.016) 95.709 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (15.658) (40.779)

Provisão para Imposto de Renda (7.340) (19.931)

Provisão para Contribuição Social (8.319) (20.848)

SOBRAS / (PERDAS) DO EXERCÍCIO / SEMESTRE (381.674) 54.930 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

_______________________________ _______________________________

Eduardo Wanssa Mário Luiz Schutz

Presidente Diretor Administrativo

_______________________________ Emerson Gomes Figueiredo Contador CRC DF 14.458/O-3 "S" GO

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS UNIRONDÔNIA LTDA. CNPJ: 01.664.968/0001-85

Demonstração das Sobras e Perdas Semestres findos em 30 de junho de 2017 e de 2016

Discriminação 2017 2016

(2)

Circulante 95.740.361 50.320.046 Circulante 99.207.666 50.180.471

Disponibilidades 03c 865.327 352.291 Depósitos 11 96.674.209 48.619.393

Relações Interfinanceiras 3c-04 66.565.502 37.143.621 Depósitos à Vista 23.930.511 12.741.110

Centralização Financeira 66.565.502 37.143.621 Depósitos a Prazo 72.743.698 35.878.283

Operações de Crédito 05 24.772.361 11.675.531 Outras Obrigações 12 2.533.457 1.561.078

Operações de Crédito - Setor Privado 28.351.392 13.932.770 (-)Provisão para operações de crédito liq. Duvidosa (3.579.030) (2.257.239)

Outros Créditos 06 898.526 621.274

Outros Valores e Bens 07 2.638.645 527.328

Não Circulante 24.108.130 12.362.723 Patrimônio Líquido 20.640.826 12.502.297

Realizavel a Longo Prazo 05 16.042.080 6.194.379 Capital Social 14a 18.640.229 10.957.213

Operações de Crédito 17.389.378 6.788.267 Reserva Legal 14b 2.382.271 1.490.154

(-)Provisão para operações de crédito liq. Duvidosa (1.347.298) (593.888) Sobras / Perdas Acumuladas 14c (381.674) 54.930

Investimentos 08 3.235.017 1.648.587

Imobilizado de uso 09 4.760.514 4.492.988

Intangivel 10 70.519 26.768

TOTAL DO ATIVO 119.848.491 62.682.768 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO 119.848.491 62.682.768

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Eduardo Wanssa Mário Luiz Schutz

Presidente Diretor Administrativo

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Emerson Gomes Figueiredo

Contador CRC DF 14.458/O-3 "S" GO

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS UNIRONDÔNIA LTDA. CNPJ: 01.664.968/0001-85

BALANÇO PATRIMONIAL SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017 E DE 2016

2017

Valores em Reais (R$)

NOTA

ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO

_______________________________ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2016 2016

(3)

Saldos em 31 de dezembro de 2015 10.770.240 1.490.154 372.689 12.633.083 Integralizações/Subscrições de Capital 460.964 - - 460.964 Sobras - - 54.930 54.930 Devolução de Capital (273.991) - - (273.991) Destinação das Sobras: - - - - Distribuições de Sobras - - (372.689) (372.689) Saldos em 30 de junho de 2016 10.957.213 1.490.154 54.930 12.502.297 Saldos em 31 de dezembro de 2016 18.581.950 1.959.696 422.575 20.964.221 Integralizações/Subscrições de Capital 643.430 - - 643.430 Sobras - - (381.674) (381.674) Devolução de Capital (585.152) - - (585.152) Destinação das Sobras: - - - - Reserva Legal - 422.575 (422.575) -

Saldos em 30 de junho de 2017 18.640.229 2.382.271 (381.674) 20.640.826 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

_______________________________ _______________________________

Eduardo Wanssa Mário Luiz Schutz

Presidente Diretor Administrativo

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Emerson Gomes Figueiredo

Contador CRC DF 14.458/O-3 "S" GO

Valores em Reais (R$)

Sobras / Perdas()

Acumuladas Total

Discriminação Capital Social Reserva Legal

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Semestres findos em 30 de junho de 2017 e de 2016

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS UNIRONDÔNIA LTDA. Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido

(4)

Fluxo de caixa das atividades operacionais 9.781.166 8.679.039 Sobras / (Perdas) ajustadas 1.882.411 359.496

Sobras (381.674) 54.930

Depreciações 178.610 146.650

Amortizações 10.274 2.639

Provisão para Operações de Crédito Liq. Duvidosa 2.075.201 155.277 (Aumento) redução nos Ativos (966.580) 1.827.336

Operações de Crédito (1.300.995) 1.930.778

Outros Créditos 83.599 (66.114)

Outros Valores e Bens 250.817 (37.328) Aumento (redução) nos Passivos 8.865.334 6.492.207

Depósitos 7.505.159 5.482.364

Outras Obrigações 1.381.577 1.009.843

Relações Interdependências (21.402) -Fluxo de caixa das atividades de investimento (480.850) (187.410) Aumento dos Investimentos (262.141) (158.819) Aquisições do Imobilizado (209.209) (15.300)

Intangivel (9.500) (13.291)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento 58.278 (185.715) Integralizações de Capital 643.430 88.275 Devolução de Capital (585.152) (273.991)

Caixa e equivalentes de caixa no inicio do exercício / Semestre 58.072.235 29.189.998 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício / Semestre 67.430.829 37.495.912 (Diminuição) Aumento do caixa e equivalentes de caixa 9.358.594 8.305.914 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Eduardo Wanssa Mário Luiz Schutz

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Semestres findos em 30 de junho de 2017 e de 2016 Demonstrações dos Fluxos de Caixa

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS UNIRONDÔNIA LTDA.

Demonstração da variação do caixa e equivalentes de caixa

(depósitos bancários e títulos e valores mobiliários) 9.358.594 8.305.914

Valores em Reais (R$)

(5)

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS UNIRONDÔNIA LTDA.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E DE 2016

Valores em Reais (R$) 1. Contexto Operacional

A COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS UNIRONDÔNIA LTDA., é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 13/09/1996, filiada à CCC BRASIL CENTRAL AMAZONIA OCIDENTAL MUNIC UBÁ – SICOOB UNI e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB UNIPVH possui 4 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: ARIQUEMES - RO, JI-PARANÁ - RO, CACOAL - RO, OURO PRETO DO OESTE - RO

O SICOOB UNIPVH tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

Em 26/06/2012 ocorreu a transformação do SICOOB UNIPVH para entidade de "Livre

Admissão de Associados"; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 15/12/2012. 2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para passivos contingentes, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

(6)

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09, CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis – Resolução CMN nº1.376/11, CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados – Resolução CMN nº4.424/15, CPC 04 (R1) - Ativo Imobilizado - Resolução CMN nº 4.535/16 e CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis – Resolução CMN nº4.524/16.

3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado

Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência.

As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos.

Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata

temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos

descontados, que são calculadas com base no método linear.

As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros.

Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

(7)

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

Descrição 30/06/2017 30/06/2016

Caixa e depósitos bancários 865.327 352.291

Relações interfinanceiras - centralização financeira 66.565.502 37.143.621 TOTAL 67.430.829 37.495.912

d) Aplicação em títulos e valores mobiliários

Os Títulos de Renda Fixa referem-se, substancialmente, a aplicações em Certificados de Depósitos Interbancários – CDI, na Caixa Econômica Federal.

e) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

A apropriação dos juros é interrompida após vencidas há mais de 60 dias. As operações classificadas como nível "H" permanecem nessa classificação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.

f) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 introduziram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB UNI e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

(8)

j) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

k) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

l) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

m) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

n) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

o) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos (Art. 183 Decreto 3.000/1999). O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação (Art. 182 Decreto 3.000/1999).

p) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

q) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

(9)

Em 30 de junho de 2017 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

r) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2017

4. Relações interfinanceiras

Em 30 de junho de 2017 e de 2016, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

Descrição 30/06/2017 30/06/2016

Centralização Financeira – Cooperativas (I) 66.565.502 37.143.621

(I) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB UNI conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15.

5. Operações de crédito

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade Circulante Não Circulante 30/06/2017 Total 30/06/2016

Empréstimos 25.038.074 15.759.897 40.797.971 16.537.754

A.D / Cheque Especial / Conta Garantida 1.865.170 - 1.865.170 1.594.362

Financiamentos 1.448.147 1.629.481 3.077.628 2.588.921

(-) Provisões para Operações de Crédito (3.579.030) (1.347.298) (4.926.328) (2.851.128) TOTAL 24.772.361 16.042.080 40.814.441 17.869.910

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentual Empréstimo /

TD A.D / Cheque Especial Financiamentos Total em Provisões Total em Provisões de Risco / Situação / Conta Garantida 30/06/2017 30/06/2017 30/06/2016 30/06/2016

A 0,50% Normal 12.765.653 199.892 1.615.552 14.581.097 (72.905) 6.914.873 (34.574) A 0,50% Vencidas 108.898 7.655 42.275 158.828 (794) 412.597 (2.063) B 1% Normal 15.337.174 785.509 1.122.334 17.245.017 (172.450) 7.047.049 (70.471) B 1% Vencidas 462.113 35.923 80.498 578.535 (5.785) 468.879 (4.689) C 3% Normal 5.550.200 481.391 109.455 6.141.047 (184.231) 1.651.461 (49.544) C 3% Vencidas 1.152.751 41.806 54.213 1.248.771 (37.463) 397.083 (11.912) D 10% Normal 223.027 100.882 - 323.910 (32.391) 293.424 (29.342) D 10% Vencidas 261.478 5.147 7.433 274.058 (27.406) 460.073 (46.007) E 30% Normal 233.207 15.099 7.323 255.628 (76.689) 114.539 (34.362) E 30% Vencidas 534.272 1.718 - 535.990 (160.797) 444.830 (133.449) F 50% Normal 109.264 12.000 - 121.264 (60.632) 60.235 (30.117) F 50% Vencidas 115.556 4.396 - 119.952 (59.976) 48.075 (24.037) G 70% Normal 137.664 32.835 - 170.499 (119.349) 13.000 (9.100) G 70% Vencidas 232.958 2.759 - 235.716 (165.002) 78.200 (54.740) H 100% Normal 155.006 67.873 21437,74 244.316 (244.316) 239.208 (239.208) H 100% Vencidas 3.418.750 70.284 17.108 3.506.141 (3.506.141) 2.077.511 (2.077.511) Total Normal 34.511.195 1.695.482 2.876.102 39.082.778 (962.964) 16.333.790 (496.719) Total Vencidos 6.286.776 169.688 201.527 6.657.991 (3.963.364) 4.387.248 (2.354.409) Total Geral 40.797.971 1.865.170 3.077.629 45.740.770 (4.926.328) 20.721.037 (2.851.128) Provisões (4.647.749) (211.866) (66.713) (4.926.328) (2.851.128) Total Líquido 36.150.222 1.653.304 3.010.915 40.814.441 17.869.910

(10)

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Descrição Até 90 De 91 até 360 Acima de 360 Total Empréstimos 8.165.567 14.778.684 15.759.897 38.704.147 Títulos Descontados 2.018.180 75.643 - 2.093.824 Financiamentos 440.581 1.007.566 1.629.481 3.077.629 TOTAL 10.624.329 15.861.893 17.389.378 43.875.599

Obs: Não está incluso o adiantamento a depositante, cheque especial e conta garantida.

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Descrição Conta Corrente Financiamento Empréstimo / Descontado Título 30/06/2017 % da Carteira

Setor Privado - Comércio 44.271 2.076.426 154.347 2.275.044 5%

Setor Privado - Indústria - 222.827 27.463 250.290 1%

Setor Privado - Serviços 844.886 20.321.529 1.256.950 22.423.365 49%

Pessoa Física 956.628 19.036.728 596.061 20.589.417 45%

Outros 19.385 124.266 59.003 202.654 0%

TOTAL 1.865.170 41.781.776 2.093.824 45.740.770 100%

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 30/06/2017 30/06/2016

Saldo Inicial 3.457.498 2.695.851

Constituições / Reversões 1.468.830 155.277

TOTAL 4.926.328 2.851.128

f) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 30/06/2017 % Carteira Total 30/06/2016 % Carteira Total

Maior Devedor 2.475.034 5,41% 997.711 4,82%

10 Maiores Devedores 11.073.890 24,21% 4.549.401 21,96%

50 Maiores Devedores 21.351.920 46,68% 10.397.228 50,18%

g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

Descrição 30/06/2017 30/06/2016

Saldo inicial 8.170.607 3.106.316

Valor das operações transferidas/recuperadas no período 541.163 1.185.866 TOTAL 8.711.770 4.292.182

6. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Modalidade 30/06/2017 30/06/2016

Rendas a Receber (I) 585.384 422.504

Diversos (II) 313.142 198.771

TOTAL 898.526 621.274

(I) Registra-se nesta conta a provisão dos juros das aplicações realizadas pela singular na Central Sicoob UNI representando 96,02% do saldo da conta no ano de 2017, 3,88% são representadas por rendas de convênio que ainda não foram recebidas e os 0,10% restantes são outras rendas.

(II) Registram-se nesta conta os recebimentos a serem processados representando 30,96%, títulos e créditos a receber representando 23,25%, adiantamento de salários representando

(11)

31,90% e adiantamento de viagem, adiantamento de imobilizações e pagamentos a ressarcir representando 13,90%.

7. Outros valores e bens

Descrição 30/06/2017 30/06/2016

Bens Não de Uso Próprio (I) 2.626.628 513.000

Despesas Antecipadas (II) 12.017 14.328

TOTAL 2.638.645 527.328

(I) Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.

(II) Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, referentes a prêmios de seguros, contribuição cooperativista, IPTU.

8. Investimentos

O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB UNI e ações do BANCOOB.

Descrição 30/06/2017 30/06/2016

Participações em Cooperativa Central de Crédito 2.998.323 1.536.276

Participações Inst. Financ. Controlada Coop. Crédito 236.694 112.312

TOTAL 3.235.017 1.648.587

9. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição 30/06/2017 30/06/2016 Depreciação Taxa

Terrenos 685.500 577.500 0%

Edificações 3.271.810 3.271.810 4%

Instalações 292.964 187.759 10%

Móveis e equipamentos de Uso 1.081.948 914.718 10%

Sistema de Comunicação 36.996 18.947 10%

Sistema de Processamento de Dados 493.533 206.562 20%

Sistema de Segurança 126.556 73.710 10%

Sistema de Transporte 127.153 51.824 10%

(-) Total Depreciação Acumulada (1.355.946) (809.842)

TOTAL 4.760.514 4.492.988

10. Intangível

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

Descrição 30/06/2017 30/06/2016

Outros Ativos Intangíveis 130.187 33.864

(-) Amort. Acum. De Ativos Intangíveis (59.668) (7.096)

TOTAL 70.519 26.768

11. Depósitos

Composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.

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Composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré-estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré-fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré-fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora.

Descrição 30/06/2017 30/06/2016

Depósito à Vista 23.930.511 12.741.110

Depósito a Prazo 72.743.698 35.878.283

TOTAL 96.674.209 48.619.393

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantido pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, conforme, constituído conforme Resoluções CMN n°4.284/13. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos.

Descrição 30/06/2017 % Carteira Total 30/06/2016 % Carteira Total

Maior Depositante 8.278.155 8,77% 7.432.210 15,57%

10 Maiores Depositantes 29.912.415 31,71% 23.226.313 48,65%

50 Maiores Depositantes 58.568.775 62,08% 36.160.103 75,74%

12. Outras Obrigações

a) Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados

Descrição 30/06/2017 30/06/2016

Operações de Crédito – IOF (I) 32.027 1.884

Operações com Títulos e Valores Mobiliários (II) 5.312 2.298

TOTAL 37.339 4.182

(I) São alocados nesta conta as provisões dos Impostos sobre operações Financeiras (IOF), que são recolhidas a cada decêndio.

(II) São alocados nesta conta o IOF das aplicações e regaste em RDC. b) Sociais e Estatutárias

Descrição 30/06/2017 30/06/2016

Resultado de Atos com Associados (I) 162.893 53.771

Resultado de Atos com Não Associados 17.961 17.909

Cotas de Capital a Pagar (II) 93.683 6.894

TOTAL 274.537 78.574

(I) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. (II) Refere-se a cotas de capital a devolver de associados desligados.

(13)

c) Fiscais e Previdenciárias

As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:

Descrição 30/06/2017 30/06/2016

Impostos e Contribuições Sobre Lucros a Pagar 13.430 15.129

Impostos e Contribuições a Recolher 172.933 88.975

TOTAL 186.363 104.104

d) Diversas

Descrição 30/06/2017 30/06/2016

Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos (I) 130.563 29.724

Obrigações por Prestação de Serviços de Pagamento (II) 73.168 1.077

Provisão para Pagamentos a Efetuar (III) 472.654 210.230

Credores Diversos – País (IV) 1.258.886 1.099.310

Provisão para Passivos Contingentes (V) 49.737 -

Provisão para Garantias Financeiras Prestadas (VI) 50.210 33.877

TOTAL 2.035.218 1.374.218

(I) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com Fornecedores. (II) Refere-se a saldo de conta salário.

(III) Refere-se a provisão para pagamento despesas com Pessoal, provisões diversas e Provisão dos juros ao capital.

(IV) Refere-se a pagamentos a serem processados. (V) Refere-se a provisão para passivos trabalhistas.

(VI) Refere –se a provisão das coobrigações sobre limites utilizados dos cartões de crédito. 13. Instrumentos financeiros

O SICOOB UNIPVH opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos à vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

Nos exercícios findos em 30 de junho de 2017 e de 2016, a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

14. Patrimônio líquido a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

Descrição 30/06/2017 30/06/2016

Capital Social 18.640.229 10.957.213

(14)

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual 15%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

Em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada em 17/03/2017, sendo deliberado que as sobras do exercício encerrados em 31/12/2016 sendo destinado 100% para a reserva legal no total de R$ 422.575.

15. Provisão de Juros ao Capital

A Cooperativa provisionou juros ao capital próprio, visando remunerar o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.

16. Resultado das Operações Descontinuadas

Descrição 30/06/2017 30/06/2016 Ganho de Capital - 51 Outras Receitas 51.436 - Perda de Capital (97.894) (6.315) Outras Despesas (6.400) - Resultado Líquido (52.858) (6.264) 17. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

(15)

Operações ativas – saldo em 30/06/2017:

Natureza da

Operação de Crédito Valor da Operação de Crédito PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa) % da Operação de Crédito em Relação à Carteira Total

Cheque Especial 4.320 103 0,45%

Empréstimo 3.307.653 74.458 8,55%

Títulos Descontados 15.656 78 0,75%

Natureza dos Depósitos Valor do Depósito % em Relação à Carteira Total Taxa Média - %

Depósitos à Vista 2.965.062 12,53% 0%

Depósitos a Prazo 8.566.610 11,78% 0,80%

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, empréstimos e aplicações financeiras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

Natureza das Operações

Ativas e Passivas Taxas Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas Administração / Diretoria ExecutivaTaxa Aprovada pelo Conselho de

Cheque Especial 6,99% a. m. 6,99% a.m.

Empréstimos e Financiamentos 2,50% a. m. 2,50% a. m.

Aplicação Financeira De 92% a 100% do CDI De 92% a 100% do CDI

No 1º semestre de 2017 os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e cédula de presença, apresentando-se da seguinte forma:

BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO SEMESTRE DE 2017 (R$) Honorários 352.532 Cédula de Presença 110.825 TOTAL 463.357 18. Cooperativa Central

A COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS UNIRONDÔNIA LTDA, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à CCC BRASIL CENTRAL AMAZONIA OCIDENTAL MUNIC UBÁ - SICOOB UNI, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB UNI, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB UNI a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

O SICOOB UNIPVH responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB UNI perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

(16)

19. Gerenciamento de Risco e Capital 19.1 - Risco operacional

O risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falhas, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.

O gerenciamento do risco operacional do SICOOB UNIPVH objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006.

Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o SICOOB UNIPVH aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do SICOOB, centralizada no SICOOB CONFEDERAÇÃO, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sitio eletrônico www.sicoob.com.br.

O processo de gerenciamento do risco operacional do SICOOB UNIPVH consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos.

O uso da Lista de Verificação de Conformidade (LVC), tem por objetivo identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir).

As informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecido pelo SICOOB CONFEDERAÇÃO.

A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas no SICOOB UNIPVH sob a supervisão do SICOOB CONFEDERAÇÃO.

Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR).

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, o SICOOB UNIPVH possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

19.2 - Risco de Mercado e de Liquidez

O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do SICOOB UNIPVH objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.

Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o SICOOB UNIPVH aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no BANCOOB, que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio eletrônico www.sicoob.com.br.

No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

(17)

No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, o SICOOB UNIPVH possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade.

19.3 - Risco de Crédito

O risco de crédito é a possibilidade da contraparte não honrar o compromisso contratado e, também, da degradação da qualidade do crédito.

O gerenciamento de risco de crédito do SICOOB UNIPVH objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o SICOOB UNIPVH aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do SICOOB, centralizada no BANCOOB, a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sitio eletrônico www.sicoob.com.br.

Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o SICOOB, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o SICOOB UNIPVH possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. 19.4 - Gerenciamento de capital

A estrutura de gerenciamento de capital do SICOOB UNIPVH objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.

Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, SICOOB UNIPVH aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do SICOOB, centralizada no SICOOB CONFEDERAÇÃO, a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sitio eletrônico www.sicoob.com.br.

O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do SICOOB com objetivo de:

(a) Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do SICOOB estão sujeitas;

(b) Planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do SICOOB; e

(c) Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

Adicionalmente são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do SICOOB.

(18)

20. Coobrigações e riscos em garantias prestadas

Em 30 de junho de 2017, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 6.193.445, referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

21. Seguros contratados – Não auditado

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

22. Índice de Basiléia

As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR), apurado

nos termos da Resolução CMN nº. 4.192, de 01/03/2013.

PORTO VELHO-RO, 30 de junho de 2017.

_________________________ _________________________

Eduardo Wanssa Mário Luiz Schutz

Presidente Diretor Administrativo

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Emerson Gomes Figueiredo

Referências

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