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LESÕES EXTERNAS NA INFÂNCIA

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<<NOTA PARA O USUÁRIO: Por favor, adicione detalhes da data, hora, local e patrocínio do evento para a qual você está usando esta apresentação no espaço indicado>>

<<NOTA PARA O USUÁRIO: Este é um grande conjunto de slides a partir do qual o apresentador deve selecionar os mais relevantes para usar em uma apresentação específica. Esses slides cobrem muitas facetas do problema. Apresente apenas os slides que se aplicam mais diretamente à situação local na região.>>

[Data ... Lugar ... Evento ... Patrocínio ... Organizador]

LESÕES

EXTERNAS NA INFÂNCIA

Saúde Infantil

e o

Meio Ambiente

Pacote de Treinamento da OMS para

o

Setor de Saúde

Organização Mundial da Saúde

www. who.intlceh

Traduzido pela Pontificia Uníversldade Católica do Rio Grande do Sul com permissAo da OrganlzaçOO Mundial da SaUdo

Publicado pela Organização Mundial da Saúdo sob o tltulo Children's health and th8 envfronment. Pacote do treinamento da OMS para o setor d8 saúde

Lesões Externas na Jnfáncla e World Health Organization

A Organizaçdo Mundial da Saúde cedeu os direitos de tradução e publicação para uma edição em portuguls para a Pontiflcia Universidade Catôfica do Rio Grande do Sul (PUCRS). que 8 a única responsável pela qualidade e fidelidade da tradução em portuguds. No caso de qualquer inconsistdncia entre as edições em inglês e portugults, a edição original em inglds sera a autêntica e mandatória.

(2)

Lesões externas na infância

OBJETIVOS DE APENDIZADO

1. O que são lesões acidentais na infância?

2. Lesões acidentais e sua classificação

3. Carga das lesões entre crianças

4. Fatores de risco ambiental/ cenários

5. Por que tão poucas ações tem sido feitas?

6. A abordagem de saúde pública para a prevenção de lesões acidentais: a matriz de Haddon

7. Quais são intervenções/medidas eficazes para prevenir lesão acidental na criança?

(3)

Primeiramente, é necessário fornecer algumas definições básicas. “Lesão“ é um termo amplo que abrange uma multiplicidade de problemas de saúde, cada um dos quais está associado a diferentes fatores e para os quais são possíveis diferentes tipos de

intervenções. A classificação mais básica das lesões externas é conforme a intenção: intencional ou não intencional.

Uma lesão é definida como "uma lesão corporal de nível orgânico, resultante de uma exposição aguda à energia (mecânica, térmica, elétrica, química ou radiológica) em quantidades que excedam o limite de tolerância fisiológica. Em alguns casos (por exemplo, afogamento, estrangulamento, congelamento), o dano resulta de uma insuficiência de um órgão vital ". (Baker, 1984)

References:

•Baker. The injury fact book. Lexington, MA, Lexington Books. 1984.

N. do T.: optou-se por manter o termo “Lesões externas”, evitando-se o sentido de inexorabilidade do termo “acidente”, o sentido pouco usado de “injuria” no português (quando empregado no sentido de “traumatismo”), e a inespecificidade do termo genérico “lesão”

Lesões externas são a principal causa de

morte e a maior causa de problemas de saúde

e incapacidade na infância

(4)

Existem alguns princípios e definições importantes que precisam ser entendidos e diferenciados. O primeiro, e talvez mais importante, princípio da prevenção das lesões é que as lesões externas são evitáveis. Muitas pessoas estão acostumadas a pensar que as lesões são resultado de acidentes, que normalmente são considerados imprevisíveis e não passíveis de prevenção. Em contrapartida, o primeiro princípio da prevenção de lesões externas é que as lesões ocorrem como resultado de eventos que podem ser previstos e evitados.

Acidentes x evento da lesão?

Tem ocorrido uma diminuição do uso do termo "acidente", no idioma Inglês, por causa de suas conotações de inevitabilidade e falta de causa aparente. Por outro lado, o termo "eventos de lesões" tem sido usado para indicar que se trata de acontecimentos que podem ser estudados, entendidos e, portanto, evitáveis. Um evento de lesão pode ser caracterizado como acidental ou intencional.

Intencionalidade distingue a violência de eventos não intencionais que resultam em lesão externa. No entanto, a questão da intencionalidade pode ser complexa, já que a intenção de usar a força pode não significar necessariamente que havia uma intenção de causar dano. Consequentemente, houve um afastamento do uso da classificação "intencional" no campo da prevenção da violência.

Prevenção de lesões: refere-se às ações ou intervenções que impedem que um “evento de lesão” ou ato violento aconteça, tornando impossível ou menos provável de ocorrer.

Controle de injúrias: refere-se a ações destinadas a diminuir ferimentos ou as consequências das lesões depois de terem ocorrido.

Slide from TEACH VIP manual, kindly provided by VIP/WHO – more information and materials available at: www.who.int/violence_injury_prevention/capacitybuilding/teach_vip/en/index.html

Lesões externas na infância

ALGUNS PRINCÍPIOS GERAIS

Lesões acidentais são passíveis de prevenção:

• "acidente" x "lesão externa

"

Não intencional x lesão intencional

Prevenção e controle de lesão

(5)

As lesões intencionais e não intencionais são definidas em termos de uma série de códigos de causas externas. Lesões não intencionais são tipicamente classificadas de acordo com os meios de sua ocorrência:

envenenamento, queimaduras e escaldamentos, afogamentos, quedas e relacionados ao transporte.

As lesões intencionais incluem homicídio e violência interpessoal, guerras e outras formas de violência coletiva, suicídio e outras formas de autoflagelo.

As lesões têm sido tradicionalmente consideradas como aleatórias, acidentes inevitáveis. Nas últimas décadas, um melhor entendimento mudou estas atitudes e lesões - tanto intencionais quanto não intencionais - são agora consideradas como em grande parte evitáveis.

Quando todas as faixa-etárias são consideradas na Região Europeia, as três principais causas de quase 50% de todas as mortes por violência e lesões não intencionais (800 mil a cada ano):

- Suicídios (cerca de 164 mil mortes / ano);

- Acidentes de trânsito (cerca de 127 mil mortes / ano); e - Envenenamento (cerca de 110 mil mortes / ano).

Na região europeia, a carga de lesões externas torna-se 14% da carga total de doenças. Essa carga geralmente é medida em anos de vida ajustados por incapacidade (DALY), que é uma medida composta dos anos de vida perdidos e aqueles vividos com incapacidade de lesões. Apesar de DALYs medir a carga física de lesões, eles não costumam medir o sofrimento psicológico das vítimas de violência sexual, abuso e negligência, o que afeta de forma desproporcional mulheres e crianças.

Nós deliberadamente evitamos o uso do termo "acidente". Mesmo quando aplicado à lesão não intencional, sugere que a lesão é de alguma forma aleatória, como ilustrado pelo provérbio "acidentes acontecem", e por inferência imagina-se que as lesões externas resultantes são consideradas menos propícias a programas sistemáticos de prevenção do que é de fato o caso. Finalmente, para a maioria das propostas, as lesões podem ser consideradas como sinônimo do termo 'causas externas' que é usado em estatísticas de mortalidade, consistente com a terminologia utilizada no Código Internacional de Doenças.

LESÕES E

SUAS CLASSIFICAÇÕES

NÃO INTENCIONAIS

Lesões de trânsito

Envenenamento

Quedas

Incêndios e lesões por

queimaduras

Afogamento

Outro

INTENCIONAIS

❖ Interpessoal - Família/ Parceiro? Parceiro íntimo? Abuso de criança Abuso de um idoso ❖ Interpessoal - comunidade Conhecidos Estranhos ❖ Autodirigida -Comportamento suicida Auto mutilação

❖ Violência coletiva - social,

(6)

- Às vezes, é difícil distinguir as lesões não intencionais das intencionais e isso faz a interpretação dos dados mais difícil ao fazer comparações entre países. Algumas vezes podem haver barreiras culturais ao classificar as lesões como, por exemplo suicídio.

-Os dados de mortalidade são geralmente a partir de sistema de registro.

Reference:

(7)

Não existe um método único abrangente e mutuamente exclusivo para categorização da lesão. Todas as classificações têm mérito e muitas vezes uma combinação é escolhida. Alguns categorizações que têm sido utilizadas incluem:

•gravidade (nível de tratamento médico exigido)

•cenário (por exemplo, casa, escola, local de trabalho, estrada) •atividade (por exemplo, esporte, recreação, trabalho)

•mecanismo (por exemplo, queda, queimadura, mordida de cão, acidentes de trânsito, afogamento) •intenção (intencional, não intencional)

•natureza da lesão ( por exemplo, fratura, queimadura).

Outras categorizações são baseadas nos dados demográficos de vítimas de lesões e podem incluir: idade (criança, adolescente, idoso)

sexo

status socioeconômico etnia ou origem indígena

Slide from TEACH VIP manual, kindly provided by VIP/WHO – more information and materials available at: www.who.int/violence_injury_prevention/capacitybuilding/teach_vip/en/index.html

CATEGORIZANDO A LESÃO EXTERNA

Gravidade (nível de tratamento médico exigido)

Cenário (por exemplo em casa, escola, trabalho,

estrada)

Atividade (por exemplo, esporte, recreação, trabalho)

Mecanismo (por exemplo, queda, queimadura, mordida

de cão, acidentes de trânsito, afogamento)

Intenção (intencional, não intencional)

(8)

Lesões externas em crianças estão fortemente relacionadas com determinantes sociais. O ônus da lesão externa em crianças é desigual. As crianças dos países mais pobres e aquelas de famílias mais pobres nos países em melhor situação são as mais vulneráveis. Mais de 95% de todas as mortes por lesões ocorrem em crianças de baixa renda e de países de renda média. Embora a taxa de mortalidade infantil devido à lesão externa seja muito menor em países de alta renda, os ferimentos ainda representam cerca de 40% de todas as mortes de crianças nesses países.

Graph and notes taken from

WHO. World report on child injury prevention. WHO. 2008. Available at

www.who.int/violence_injury_prevention/child/injury/world_report/en/index.html – accessed December 2009

Lesões externas na infância

NÚMEROS GLOBAIS

Ratt of unintentional injuries per 100 0OO<hildrtn', by WH0 rtgion and countryincome levei, World, 2004

.

.

..

Afriu li{ 14.4 A,neriuo• IMIC 21 8

' Thtstdait, rtftr to thosl!undr1 tht•~tcf 20yu1i.

IMIC

490

HK e High-o:omPCDIIDluft;L\flC -kiw-i11Com. ,md midcl.-in[D!Jll! uu1llin. S01111, WH0(/0081,Glolwl Bo,d,.,I0,,..,,: 100< ,pcwr,. iurop~ HC LMC 1.9 2S.4

-

S

+

- 30-4499 -15-29 .99 c::J < IS c::J Nod.lta liartern Mediterr-1.-n fllC LMIC ., 6 fll LMK 1.8 33.8

(9)

As lesões externas representam uma grande proporção de mortes de crianças, em especial nas crianças mais velhas.

Lesões nas crianças são um problema crescente global de saúde pública. Elas são uma área significativa de preocupação a partir de um ano de idade e entre as crianças mais velhas elas representam quase metade das mortes.

Graph and notes taken from

WHO. World report on child injury prevention. WHO. 2008. Available at

www.who.int/violence_injury_prevention/child/injury/world_report/en/index.html – accessed December 2009

NÚMEROS GLOBAIS

Main causes of death among children, World, 2004

,5 "'

.,

"O õ

.,

OI !!! e ., ~

.,

o.. 100 .--- -80 60 40 20 o Under 1 1-4 5-9 Age (years) 10--14 15-19

■ Injuries ■ Noncommumcable d seases ■ Communicable d1seases•

• lncludes communicable, maternal, peiinatal and nutritional conditions.

Source: WHO (2008), Global Burden oí Disease: 2004 update.

(10)

Cerca de 2.270 crianças morrem todos os dias devido a uma lesão não intencional.

Lesões externas e violência são uma importante causa de morte de crianças com idade inferior a 18 anos em todo o mundo, sendo responsáveis por cerca de 950 000 mortes. Cerca de 90% ou 830.000 dessas mortes são classificadas como "não intencional". Acidentes de trânsito e afogamentos, juntos, correspondem a quase metade de todas as mortes de crianças por lesões não intencionais. Além dessas mortes, dezenas de milhões de crianças necessitam de cuidados hospitalares a cada ano para ferimentos não-fatais, e muitas dessas ficam incapacitadas para o resto da vida.

O próximo slide dá mais detalhes

<< NOTA AO USUÁRIO: Incluir dados locais e questões prioritárias >>

Graph and notes taken from

WHO. World report on child injury prevention. WHO. 2008. Available at

www.who.int/violence_injury_prevention/child/injury/world_report/en/index.html – accessed December 2009

Lesões externas na infância

LESÕES EXTERNAS E "ACIDENTES"

Números globais

Lesões

intencionais:

•Cerca

de

não

2

.

270

crianças

morrem

todos os dias

,

devido

a

uma lesão

não

intencional

•Os

sobreviventes

podem

permanecer

incapacitados

para

sempre

WHO. World report on child injury prevention. 2008

Distribution of global child injury deaths by cause, 0-17 years, World,2004

Olher unlnten1,ona1•

31.1% War 2.3% Self-,nfltcted miunes 4.4% / Horrndde Poisoning Falis 5.8% 3.9% 4.2% Drowning 16.8% F1re-rela1ed burns 9.1%

' 'Olhei unin1enllon•l' lncludes categories such u smo1he1mg, asphyxlatlon, choklng,

animal and venomou1 bile<, hypothtrmia and hype11hermia as well as na1ural disaiters.

(11)

Lesões acidentais lideram as causas de morte de crianças.

Esse slide, baseado nos dados dos países que se reportam à OMS, mostra como os problemas das lesões externas impactam marcadamente as populações mais jovens. Novamente, essas populações são geralmente as mais economicamente ativas.

Depois de 1 ano de idade, as lesões acidentais, particularmente as no trânsito, afogamentos e relacionadas a queimaduras se tornam contribuintes significantes para causa de morte entre crianças e adolescentes. Somente lesões no tráfego lideram as causas de morte entre os 15 e 19 anos de idade e são a segunda maior causa entre os 5 e 14 anos de idade.

Graph and notes taken from

WHO. World report on child injury prevention. WHO. 2008. Available at

www.who.int/violence_injury_prevention/child/injury/world_report/en/index.html – accessed December 2009

MAGNITUDE DO PROBLEMA

lnding <Hmof4,alh in d1114r,n, bolh sem, World, 2004

Oi«11,IX'J1 di•,., ... l:Mtt rtst ciltur:, eo:.Uuln LO'lgEf'lltal 41'1orn.tU~ HIV/Al:JS c-Ut"US flrote,i,i-e,MJY m<ilrlut•~lon Upptf re-spratof:, •lf«liur11,

ã·itiis #liiis l·ãhliit

HIVIAID'.> Conr,Pntal lf- •U PfC'.etn-enetgy rn.11nu 11110,. Dr~nng Upp;!r mp1r.nory r1letlK)• l!i. syptulls M gltlS Pro,tein--fflet9)' rn.1lr 111101· ~IV/AIOS Coogernul Jtl(;T ltc!~ Let6-affl11<1 lflf,11'11 ... Drowr g HIWAD'.> Prot n-energy fh.tlnu1,1·1ot1 5oelf-tr1fürted lnJutlES l.etlkaefT! a fãblitis

LO\,.'er re:;p1ra:o')' u1lc-~hofl!i. crowrung HIV/AIDS Me'W'!grts P0$0t\!ng AbortlO'l ~ lt'\f)IIJ'.UI)' 1nf .. rt1on-; ConllEO! 1 ar,o,'! ahes HIV.'AID5 ltoadt .. tl,, f'rol:tin-tnet"g\' m:iln.,1,1•1or Tt-litOU!i 10

(12)

Essa foto nos lembra dos efeitos adversos das lesões externas nos mais novos.

Lesões externas na infância

(13)

A experiência com ferimentos de uma população é muitas vezes apresentada por uma pirâmide com base no nível de tratamento médico, que é um substituto para mostrar a ampla gravidade da lesão externa. O ápice representa o número relativamente pequeno de casos de acidentes fatais, e as peças mais amplas, mais baixas na pirâmide, representam os mais numerosos ferimentos de menor gravidade. Em ordem decrescente de rigor, mas com aumento do nível de magnitude, é possível identificar lesões que requerem hospitalização, tratamento

ambulatorial, lesões que não são de emergência, formas leves de ferimentos tratados por paramédicos e os mais comuns que são lesões que não são notificadas.

Dois pontos precisam ser enfatizados.

Em primeiro lugar, a disponibilidade de dados sobre as lesões de causas externas é em diretamente proporcional com a gravidade do caso e inversamente proporcional à frequência de caso. Em países com sistemas de

estatísticas vitais bem desenvolvidas, sabe-se muito sobre o número relativamente pequeno de mortes por lesões, menos sobre os casos de internação hospitalar e ainda menos sobre os casos que requerem menos tratamento médico. Embora as prioridades implícitas por esta hierarquia da disponibilidade de informações possa estar correta, a importância, em termos humanos e econômicos, de lesões menos graves não deve ser subavaliada. Em segundo lugar, a construção da pirâmide destaca a frieza da categorização de lesão externa usada. Por falta de medidas mais diretas, internação hospitalar ou de atendimento em um serviço de urgência hospitalar tende a ser usada como um proxy para a gravidade do caso. Isto é feito, apesar de que:

critérios clínicos para a admissão podem variar consideravelmente;

fatores econômicos e outros podem determinar quais casos vão para qual serviço e esses fatores variam de acordo com tempo e lugar;

o nível de tratamento médico é muitas vezes dependente dos serviços disponíveis.

Melhorar a capacidade de medir a gravidade da lesão (em particular da lesão externa que não tem risco de vida), de forma rigorosa é praticamente um desafio para os pesquisadores e importante para a comparabilidade internacional de dados sobre lesões.

Slide from TEACH VIP manual, kindly provided by VIP/WHO

PIRÂMIDE DA LESÃO

EXTERNA

Lesões externas r ultando em hospltallza o

Lesões externas tratadas em ambulatório e

emergência

Lesões tratadas na atenção primária

Lesões externas tratadas apenas por paramédicos (enfermeira da escola, fisioterapeuta, primeiros socorros)

Lesões externas não tratadas ou não reportadas

(14)

Tendo discutido importantes aspectos de como as lesões externas são conceituadas, é importante definir, como primeiro passo, onde informações sobre lesões externas podem ser obtidas. Como discutido no modelo de saúde pública a questão inicial é direcionada a identificar a magnitude e as características do problema.

Diferentes tipos de dados são necessários para diferentes propostas, incluindo:

• descrever a magnitude e o impacto da lesão e violência • entender quais fatores aumentam o risco de lesão e violência

• saber o quão eficientes os programas de prevenção de lesão e violência são.

A tabela apresentada acima mostra alguns dos tipos de dados e potenciais fontes onde informação das lesões externas podem ser obtidas.

Dados de mortalidade são uma importante fonte de informação, disponível na maioria dos países, o que permite uma indicação da extensão do problema. Outros tipos de informações também são necessários para descrever a magnitude do problema. Já que padrões não-fatais são mais comuns que padrões fatais e porque certos tipos de lesões e violência não são totalmente representados pelos dados de mortalidade, outros tipos de informações são necessárias. Tais informações podem ajudar a entender as circunstâncias específicas dos incidentes arredores? e a descrever o impacto total da lesão e violência na saúde dos indivíduos e comunidades.

Esses tipos de dados incluem:

• dados de saúde nas doenças, lesões e outras condições de saúde;

• dados auto reportados em atitudes, crenças, comportamentos, práticas culturais, vitimização e exposição à violência; • dados da comunidade nas características da população e níveis de renda, educação e desemprego;

• dados de crime nas características e circunstâncias de eventos violentos e ofensores violentos ; • dados relacionados à economia para as cotas de tratamento e serviços sociais;

• dados descrevendo o peso econômico do sistema de saúde e possíveis economias obtidas com programas de prevenção; • dados na política e legislação.

Potenciais fontes de vários tipos de informações incluem: •indivíduos

• registros de agências e institucionais • programas locais

• registros de comunidade e governo • baseado na população e outras fontes • estudos especiais.

References:

Lesões externas

na

infância

FONTES DE DADOS DAS LESÕES EXTERNAS

Tipos de dados e potenciais fontes de informação em eventos violentos Categoria do dado Potencial fonte de dados

Mortalidade Certidão de óbito, autópsia verbal, estatísticas vitais, dados de necrotérios , examinadores médicos ou legistas

Morbidade e relacionados à saúde Hospital, clínicas e registros médicos Autorreportados Pesquisas, grupos focais e mídia Baseados na comunidade Registros demográficos, dados locais ou

governamentais

Autoridades Registros policiais, prisionais, judiciais , laboratório

pericial

Econõmico-social Dados institucionais ou de agências,

estudos especiais

Regulamentação ou legislativo Registros governamentais e legislativos

Source: adapted from Krug et ai., eds., 2002.

(15)

Krug. World Report on Violence and Health. WHO, Geneva, 2002. Slide from TEACH VIP manual, kindly provided by VIP/WHO

(16)

<< NOTA PARA O USUÁRIO: Leve o público pelo modelo de saúde pública. Isso pode ser útil dependendo de qual experiência os participantes e instrutores têm. Usar exemplos de lesões externas para falar sobre cada um desses passos poderia também trazer esse slide para um contexto melhor quando se estiver falando nisso.>>

Lesões externas na infância

ABORDAGEM DE SAÚDE PÚBLICA PARA PREVENÇÃO

DE LESÕES

1) Vigilância Qual é o problema? 4) Jmpleme11tação orno é feito? 2) Jde11tificação do fator de risco

Quais são as causas?

3) l11terve11ções de

dese11volvime11to e

avaliação?

Como funcionam?

(17)

UMA ABORDAGEM DA SAÚDE AMBIENTAL

PARA PREVENÇÃO

DE LESÕES EXTERNAS?

(18)

Intervenções do pública de saúde são tradicionalmente caracterizadas por três níveis de prevenção, os quais se reportam à dimensão temporal da matriz de Haddon.

Prevenção primária inclui quaisquer estratégias focadas em evitar que aconteçam acidentes, e assim, relacionam-se ao momento anterior à ocorrência da lesão por causa externa (fase pré-evento).

Prevenção secundária inclui quaisquer estratégias focadas em minimizar os danos que ocorrem durante uma lesão (por exemplo

acidente de trânsito). Exemplos incluem proteção dos ocupantes de veículo automotor (por exemplo cinto de segurança).

Prevenção terciária inclui todos os esforços esperados para a reabilitação das pessoas com lesões ou em alguns casos, os

perpetuadores da violência. Preocupa-se com o período após a ocorrência da lesão (fase pós – evento).

Outra forma de definir as atividades de prevenção foca no grupo de interesse. Essa definição agrupa as intervenções em três níveis.

Intervenções universais são focadas nos grupos ou na população geral sem considerar o risco individual (por exemplo, currículo

escolar abordando a prevenção da violência para todos os estudantes em idade escolar ou crianças em uma certa idade; campanhas para a comunidade; leis sobre cintos de segurança; leis sobre bebidas e trânsito)

Intervenções seletivas são focadas naqueles considerados em maior risco de lesão externa ou violência – isto é, ter um ou mais

fatores de risco (por exemplo, educação de trânsito para motoristas mais novos e mais velhos; capacitações para pais e orientações para pais solteiros).

Intervenções indicadas são focadas naqueles que já demonstraram comportamentos de risco (por exemplo intervenções para

restringir o consumo de álcool entre os que abusam do álcool e para evitar beber e dirigir; programas de tratamento para perpetuadores da violência doméstica).

Intervenções passivas versus ativas

Intervenções passivas são aquelas focadas na prevenção de lesões onde o indivíduo não necessita tomar qualquer atitude (por

exemplo, um airbag que se abre automaticamente no impacto). Essas são intervenções que são independentes do comportamento humano.

Intervenções ativas são aquelas onde o comportamento individual está envolvido (por exemplo, o cinto de segurança exige que a

pessoa coloque o cinto). Tais intervenções requerem algum envolvimento humano para terem sucesso.

Na área da prevenção da lesão acidental, existe um forte consenso de que intervenções passivas, que visam a criação de um ambiente mais seguro, são mais prováveis de terem sucesso do que intervenções ativas. Essa ênfase nas contramedidas passivas é análoga ao manejo de outros problemas de saúde pública. Por exemplo, a provisão de um suprimento de água limpa é mais eficaz na prevenção de doenças do que pedir para as pessoas ferverem a água antes de tomar, assim como os sprinklers automáticos

Lesões externas na infância

PREVENÇÃO DE LESÕES EXTERNAS

Tipos de lesão e prevenção de violência:

Temporal

- primária,

secundária e

terciária

Direcionada- universal

,

seletiva,

indicada

Passiva versus ativa

(19)

constituem uma proteção de incêndio mais efetiva que a confiança em extintores de fogo manuais.

(20)

Definindo características da abordagem de saúde pública

• Baseado na população

Por definição, a saúde pública não é sobre pacientes individuais mas preocupa-se com a prevenção de problemas de saúde e o melhor cuidado e segurança para populações inteiras.

• É multidisciplinar

Inspira-se em conhecimentos de diversas áreas, incluindo medicina, epidemiologia, engenharia, sociologia, psicologia, criminologia, educação e economia.

• Baseado em evidência

A abordagem da saúde pública baseia-se no método científico. • Enfatiza a ação coletiva.

Provou-se várias vezes que os esforços de cooperação de setores diversos, como saúde, educação, serviços sociais, justiça e política, são necessários para resolver o que são muitas vezes são assumidos como sendo puramente problemas "médicos".

• Enfatiza prevenção

Acima de tudo, a saúde pública é caracterizada pela sua ênfase na prevenção. Ao invés de simplesmente aceitar que as lesões acontecem, seu ponto de partida é que os eventos de lesão e comportamento violento, e suas consequências, podem ser prevenidos.

Slide from TEACH VIP manual, kindly provided by VIP/WHO

Lesões externas na infância

A ABORDAGEM DE SAÚDE PÚBLICA

Definindo características da abordagem de saúde

pública

Baseado na população

Multidisciplinaridade

Baseado em evidência

Ação coletiva

Prevenção

17

(21)

Na definição de Haddon, a lesão externa ocorre quando a energia é transferida em formas e quantidades tão rápidas que as pessoas são lesionadas. Esta definição permitiu a Haddon a desenvolver 10 estratégias básicas para reduzir ou evitar as consequências do dano devido a essa transferência de energia.

• Prevenir a criação de perigo em primeiro lugar (por exemplo, impedir a fabricação de pólvora ou a construção de reatores nucleares).

• Reduzir a quantidade de perigo trazido à existência (por exemplo, limitar a velocidade dos veículos, reduzir o teor de chumbo na pintura).

• Impedir a liberação de energia do perigo já existente (por exemplo, destruindo os arsenais nucleares ou convencionais de grandes potências, pasteurização do leite).

• Modificar a taxa de liberação ou a distribuição espacial do perigo desde sua fonte (por exemplo, redução das pistas de esqui para iniciantes, uso de paraquedas).

• Separar, no tempo ou no espaço, o perigo e o que deve ser protegido (por exemplo, passarelas para pedestres em ruas movimentadas, para-raios para relâmpagos ).

• Separar o perigo do que deve ser protegido por uma barreira material (por exemplo, usando capacetes, óculos de segurança, guardas de máquinas).

• Modificar qualidades básicas relevantes do perigo (por exemplo, cantos arredondados em móveis, uso de postes não fixados para iluminação e outros equipamentos de beira de estrada).

• Tornar o vulnerável mais resistente ao dano (por exemplo, normas mais rígidas para construções em áreas de ciclone).

• Mova-se rapidamente na detecção e / ou remoção do risco (por exemplo, usando extintores de incêndio e sistemas de detecção, utilizando sistemas de corte elétrico, para evitar choque).

• Estabilizar, reparar e reabilitar o objeto da lesão (por exemplo, fornecimento de ajuda médica de emergência no local do acidente, utilizando procedimentos médicos adequados, como enxerto de pele para queimaduras). • A ênfase de Haddon em dano de energia é particularmente apropriada no contexto industrializado devido as

quantidades de energia cada vez maiores utilizadas em sistemas de "homem-máquina" que constituem as unidades básicas de trabalho, lazer e transporte.

Slide from TEACH VIP manual, kindly provided by VIP/WHO

10 ESTRATÉGIAS BÁSICAS DE HADDON

1. Impedir a criação de perigo

2. Reduzir a quantidade de perigo

3. Impedir a liberação de energia do perigo

4. Modificar a taxa deliberação ou a distribuição de perigo

5. Separar (no espaço e no tempo) o agente de risco e aquele

que é vulnerável

6. Separar o agente do risco e o vulnerável com uma barreira

7. Modificar as qualidades básicas dos riscos

8. Tornar os vulneráveis mais resistentes ao dano

9. Reduzir dano já causado pelo fator de perigo

1 O. Estabilizar, reparar e reabilitar o que sofreu o dano

(22)

Lesões resultam com o culminar de um conjunto de circunstâncias e condições pré-existentes, que podem ser melhor entendidas como uma cadeia de eventos. Um modelo importante para entender a cadeia causal de eventos envolvidos em lesões é o proposto por William Haddon, vulgarmente conhecido como a Matriz de Haddon.

Este modelo estende a abordagem epidemiológica para produzir uma matriz onde os fatores causais envolvidos na lesão possam ser melhor compreendidos por meio da interação de múltiplos fatores ao longo do tempo. Ele consiste de noções temporais de fases pré-evento, evento e pós-evento em função da vítima ou pessoa, agente (produto) e fatores ambientais (físico e social) do modelo epidemiológico. Quando esses dois eixos (tempo e outros fatores) são combinados produzem a matriz de Haddon. Ela é composta geralmente de uma matriz de doze células, embora possam haver células unidas caso as colunas do meio físico e sociais sejam combinadas em uma.

O modelo de Haddon separa efetivamente os fatores que predispõem um evento causador de lesão externa (fase pré-evento) do próprio evento em si (fase evento), em que a energia é transferida para a vítima em uma quantidade que causa danos. Haddon também acrescentou uma fase pós-evento,

abrangendo o transporte, cuidados de emergência e reabilitação, o que afeta a sobrevivência e resultado final uma vez que a transferência de energia já ocorreu.

Combinadas estas fases de lesão com o modelo epidemiológico, cria-se uma matriz para a causa e prevenção das lesões externas . As fases temporais são geralmente associadas com primária (antes do evento), secundária (evento) e terciária (pós-evento) .

O valor deste modelo é que ele aponta a diferentes áreas em que as intervenções possam ser montadas para prevenir ou reduzir a gravidade dos ferimentos. O ponto de intervenção não é, necessariamente, no início da cadeia de eventos. Deve ser onde a intervenção é possível, ou, idealmente, onde ela é mais eficaz.

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Lesões externas na infânc

i

a

A MATRIZ DE HADDON

Pré-evento Evento Pós-evento

Hospedeiro

(pessoa) A pessoa está predisposta ou muito exposta ao risco? A pessoa é capaz de tolerar a força ou a transferência de energia? Quão severo é o trauma ou lesão? Agente (veiculo ou produto) O agente é perigoso? Será que o agente fornece proteção? O agente contribui para o trauma? Ambiente ffslco O agente é perigoso? Existe possibilidade de reduzir o perigo? O ambiente contribui para a duração da lesão? O ambiente adiciona ao trauma após o evento? Ambiente socloeconõ-mlco O ambiente encoraja ou desencoraja a tomada de riscos e perigo? O ambiente contribui para a duração da lesão? O ambiente contribui para a recuperação? 19

(23)

Mais de 30 anos atrás, William Haddon Jr descreveu o transporte rodoviário como um sistema de "homem-máquina" mal concebido com necessidade de tratamento sistêmico global. Ele produziu o que hoje é conhecido como a Matriz de Haddon, ilustrando a interação de três fatores - humano, o veículo e o ambiente - durante três fases de um evento de colisão: pré-colisão, choque e pós-acidente. A matriz de nove células resultante modela o sistema dinâmico, com cada célula da matriz permitindo oportunidades de intervenção para reduzir a lesão de acidente rodoviário. Este trabalho levou a avanços substanciais na compreensão dos fatores relacionados ao comportamento, às estradas e aos veículos que afetam o número e a gravidade dos acidentes de trânsito.

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A MATRIZ DE HADDON APLICADA

FASE Humano

Pre-colisão Prevenção da Informação

colisão Atitudes

Limitações Policiamento

Colisão Prevenção de Uso de

lesão durante equipamento a colisão de segurança Limitações

Pós-colis ão Suporte de Habilidades

vida em primeiros socorros Acesso a médico FATORES Veículos e equipamento

Adequação das vias Iluminação Frenagem Direção Controle de velocidade Segurança dos ocupantes Outros dispositivos de segurança Design para seouranca Facilidade de acesso

Risco de fogo Ambiente Design e layout de vias Limites de velocidade Suporte ao pedestre Objetos de proteção ao longo da via Estrutura de resgate Congestionamento Souroe: WHO, 2004. 20

(24)

<<NOTA PARA O USUÁRIO: Ler slide>>

Lesões externas na infância

LESÕES EXTERNAS DE FATORES DE RISCO

AMBIENTAIS

•!•

Tráfego

•!•

Quedas

•!•

Incêndios

•!•

Afogamentos

•!•

Envenenamentos

•!•

Relacionados a animais

21

(25)

Informação do manual TEACH VIP manual, gentilmente cedido por VIP/WHO

DEFINIÇÃO DE LESÕES DE TRÁFEGO

Lesões relacionadas ao tráfego são lesões devido

a qualquer colisão que seja originada, termine, ou

envolva um veículo que esteja parcial ou

totalmente em uma via pública.

(26)

Acidentes de trânsito são a principal causa de morte entre 10 e 19 anos de idade

Mais de 260 000 crianças e adolescentes morrem de lesão no tráfego rodoviário a cada ano. Isso é cerca de 718 crianças por dia. Cerca de 10 milhões a mais são não-fatalmente feridas. Em países de alta renda a maioria das crianças mortas são ocupantes dos veículos (exceto em alguns, como a Holanda, onde andar de bicicleta é comum), enquanto em países de baixa renda e países de renda média são geralmente as pedestres ou ciclistas.

Graph and notes taken from

WHO. World report on child injury prevention. WHO. 2008. Available at

www.who.int/violence_injury_prevention/child/injury/world_report/en/index.html – accessed December 2009

Lesões externas na infância

LESÕES EXTERNAS - CARGA GLOBAL DO TRÁFEGO

Acidentes de trânsito são 2

principal causa de morte

entre 1 O a 19 anos de idade

(27)

Mais de 50% da mortalidade global devido às lesões no trânsito ocorrem entre os jovens adultos com idades entre os 15-44 anos. Consequentemente, os acidentes de trânsito contribuem muito com os anos potenciais de vida perdidos (YPLL) do que qualquer outra causa de morte. Muitos destes jovens adultos são economicamente ativos e por isso há custos econômicos consideráveis, em nível familiar e social, relacionados com acidentes de trânsito.

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LESÕES EXTERNAS - CARGA GLOBAL DO TRÁFEGO

CARGA DE DOENÇA (DALYs) PARA AS 10 PRINCIPAIS CAUSAS 1999

Disease or lnjury

1 . Lower respiratory infections 2. HIV/AIDS

3. Perinatal conditions

4. Diarrhoeal diseases

5. Unipolar major depression

6. lschaemic heart disease

7. Cerebrovascular disease

8. Malaria

9. Road traffic injuries 1 O. Chronic obstructive

pulmonary disease

DAL Y = Dlsability-adjusted life year

2020 (Baseline scenario )

Disease or lnjury

1 . lschaemic heart disease 2. Unipolar major depression

3. Road traffic injuries

4. Cerebrovascular disease 5. Chronic obstructive

pulmonary disease

6. Lower respiratory infections

7. Tuberculosis 8. War

9. Diarrhoeal diseases 10. HIV

Source: WHO. Evldence. ln/omradon and Pollcy, 2000

(28)

Os riscos associados a lesões do tráfego rodoviário são muitos e podem coexistir simultaneamente.

No nível individual, alguns dos riscos incluem sexo masculino, idade jovem e comportamentos como abuso de drogas, excesso de velocidade ou não uso de capacetes ou cinto de segurança. O uso de dispositivos que distraem os motoristas, como telefones celulares também tem sido associado com aumento do risco de acidentes de trânsito e sua utilização em conjunto com excesso de velocidade ou abuso de substâncias cria riscos ainda maiores.

As condições fisiológicas, tais como distúrbios do sono, certos medicamentos e idade avançada também podem prejudicar a capacidade do indivíduo para funcionar com segurança no ambiente de tráfego. Outras condições, como a redução da prudência dos pedestres e falta de experiência também podem contribuir para o aumento dos riscos de lesão.

Ao nível do veículo, a ausência de características de segurança, tais como cintos de segurança ou airbags, controlo técnico, falta de prudência, tamanho do veículo e altura do centro de gravidade também estão relacionados com diferentes riscos de lesão. Veículos maiores constituem também um maior risco para os pedestres e para veículos menores.

As condições ambientais, tais como radares, congestionamento de tráfego, sinalização, barreiras de segurança de engenharia e dispositivos do tráfego também contribuem para modulação dos riscos.

Slide adapted from TEACH VIP manual, kindly provided by VIP/WHO

Lesões externas na

i

nfância

FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A LESÕES DO TRÁFEGO

• Individual

- género masculino, juventude

- abuso de substâncias (jovens)

- não usar cinto de segurança ou capacete - distúrbios do sono

- celulares

-usuários negligentes ou vulneráveis de estradas - falta de experiência

,---'=,---~============~---~

• Ambiental

Velocidade - estradas inseguras - sem sinalização -alta densidade- múltiplos usuários

• Veícu

l

o

- ausência de cintos de segurança

- Inadequação para a estrada - tamanho do veículo e

centro de gravidade

-Pouca responsabilidade

(29)

A experiência mostra que, com vontade política e um compromisso para alcançar uma gestão de segurança eficaz, uma redução rápida e significativa de lesões na estrada pode ser alcançada. Os esforços

necessários incluem (3, 4) uma abordagem científica para o tópico:

fornecimento, análise cuidadosa e interpretação de dados de boa qualidade o estabelecimento de metas e planos

a criação de capacidade de investigação nacional e regional cooperação institucional entre os setores.

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ACIDENTES DE TRÂNSITO PODEM SER REDUZIDOS

Uma redução rápida e significativa de feridos na

estrada pode ser alcançada com vontade política e

compromisso.

Requer uma abordagem científica:

o fornecimento

, a análise cuidadosa e

interpretação de dados de boa qua

lidade;

o estabelecimento de metas e planos

;

criação de estudos de pesquisa nacionais

e regionais

cooperação institucional entre os setores

Wl-/0

(30)

Estas são as definições utilizadas para os ferimentos de queda.

A Classificação Internacional de Doenças (CID), sistema de codificação usado pela OMS, é aplicado quase universalmente.

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Lesões externas na infância

LESÕES EXTERNAS - QUEDAS

DEFINIÇÃO

A queda é um evento que resulta em uma

pessoa

que

acaba

caindo

,

inadvertidamente,

no chão ou em outro

nível mais baixo

.

No banco de dados da OMS as mortes

re

lacio

nadas

a quedas e

lesões

não-fatais

excluem aquelas devidas a assalto ou dano

autoinflingido

.

Quedas de cima de animais

,

préd

i

os

em

chamas

e

veículos

de

transporte e quedas sobre fogo, água e

máquinas também são excluídas

.

www. who.inVviolence _injury _prevention/unintentional_injuries/falls/falls 1/en/

WHO

(31)

Quedas em crianças são a principal causa de apresentação para um serviço de emergência.

Cerca de 47 000 crianças e adolescentes morrem por quedas a cada ano - o que é cerca de 129 crianças por dia. Mas, isso é apenas a ponta do iceberg. Para cada queda fatal, existem cerca de 690 crianças que faltam à escola ou não podem trabalhar. Além disso, as quedas não fatais são o motivo mais comum para que as crianças sejam levadas a uma sala de emergência e uma das principais causas de incapacidade a longo prazo.

Graph and notes taken from

WHO. World report on child injury prevention. WHO. 2008. Available at

www.who.int/violence_injury_prevention/child/injury/world_report/en/index.html – accessed December 2009

LESÕES EXTERNAS DEVIDO A QUEDAS

Death (1)

Pirâmide das lesões

externas relacionadas a

quedas entre crianças de

0-17 anos

Permanent disability (4) Hospitalization (1 O+ days) (13) Hospitalization (1-9 days) (24)

Missed work or school or sought treatment (690)

(32)

Enquanto a maioria das lesões relacionadas com cavalos (80% em Victoria) ocorrem enquanto o cavalo está a ser montado (lesões equestres), o restante ocorre durante as atividades de manipulação com o animal ou de atividades não relacionadas que ocorrem ao redor. Das lesões equestres que são hospitalizadas em Victoria, 29% são em cabeça e rosto, 26% membros superiores e 4% espinha. As fraturas são as lesões mais comuns, especialmente em membro superior.

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Lesões externas na infância

LESÕES EXTERNAS RELACIONADAS A

CAVALOS

Mortes são relativamente incomuns

A taxa de internação hospitalar por lesões equestres é de

14 / 100.000 habitantes, Victoria Austrália

A maior taxa de internação hospitalar por lesões equestres

em Victoria é de 68 / 100.000 para meninas com idade

entre 10 -14 anos

Admissões hospitalares pediátricas também são altas no

Reino Unido

As lesões mais sérias são na cabeça

Mortes por corridas de cavalos no Reino Unido por 100.000

passeios: corrida plana 419 / 100.000 passeios; saltos de

corrida de 646 / 100.000 passeios

Evento equestre de equitação tem taxas de lesões mais

(33)

A maioria das lesões relacionadas com cavalos são as quedas (relatórios variam de 63% -90%) e a probabilidade de lesão em uma queda é aumentada pela altura da queda - em geral, mais de um metro. Enquanto o risco de lesão pode não ser muito maior para quedas de cavalo do que para outros esportes, a gravidade da lesão é alta. As meninas têm um risco maior de lesão do que os meninos, devido à sua maior exposição aos cavalos e equitação.

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LESÕES EXTERNAS RELACIONADAS A

CAVALOS

Reduzir fator de risco com:

•!•

O uso correto dos capacetes, estribos,

sapatos e aderências

•!•

Supervisão de um adulto para crianças

pequenas

•!•

Evitar estar onde o cavalo pode chutar

•!•

Treinamento de cavalos, cavaleiros e

tratadores de cavalos

(34)

Este slide descreve as diferentes características do desenvolvimento das crianças de diferentes idades que os colocam em risco particular para ferimentos, incluindo ferimentos de queda. Por exemplo, como bebês e crianças pequenas aumentam a sua mobilidade eles frequentemente tropeçam e caem. Se eles têm acesso a escadas, quedas podem ser mortais. Cognitivamente, bebês e crianças ainda não são capazes de seguir muitas

direções e os cuidadores não podem contar com comandos ou instruções verbais sozinhos para evitar lesões.

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Lesões

externas

na

infância

CARACTERÍSTICAS DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL

RELACIONADAS COM RISCO DE ACIDENTE

Grupo por idade Nasci-mento a 1 ano 1 ano a 3 anos deidade Características do desenvolvimento

.

Reflexivo; não controla os movimentos do corpo

• Alcança e coloca objetos na boca; imita

os outros

• Torna-se móvel, mas com falta de equilíbrio

• Tem capacidade limitada para obedecer a comandos verbais

.

Equilíbrio melhora, aprende a subir e correr

• Afirma sua independêncía

.

Pode jogar sozinho ou com outras

pessoas; brinca de "faz de conta"

.

Pode seguir apenas instruções simples

'http;//childrenshosp-richmond.org/families/develOt)menlal http://allpsyál.com/psychologylOl/developmenlhtml

Link para área de lesão

.

Pode mexer em mesas e outras superfícies; pode

ficar com a cabeça ou o corpo preso

.

Pode se engasgar, envenenar, cortar, sofrer

contusão, escaldar; pode sofrer choque elétrico

.

Pode cair, atingir objetos perigosos que podem

sufocar, cortar, contundir, escaldar, dar choque

.

Não se pode contar com comandos verbais para

evitar acidentes

.

Pode cair em acúmulos de água desQrotegidos,

tropeçar, alcançar objetos perigosos que podem

sufocar, cortar, contundir, escaldar, causar choque

.

Pode tentar atividades perigosas que estão além de

seu nível de habilidade

.

Não podem ser deixadas sem supervisão

.

Não se pode contar apenas com comandos verbais

ou instruções para evitar acidentes

(35)

Esse slide apresenta o mesmo tipo de informação para crianças mais velhas. Você pode ver que, com o aumento de habilidades e de independência, que é uma parte natural da

infância, a exposição a perigos e riscos de queda aumenta. As crianças, como as que vimos jogando no telhado no Nepal, exploram o ambiente, muitas vezes sem supervisão e nem sempre conscientes ou adaptados aos riscos associados com o seu comportamento.

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CARACTERÍSTICAS DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL

RELACIONADAS COM RISCO DE ACIDENTE

Grupo por idade 3a4 anos de idade 5 a 14 anos de idade

Características do desenvolvimento

Aumento da mobthdade, escalada, cornda. mais brincadeiras ao ar IMe

.

Alinna independência

Curioso, faz mu11as perguntas

Brinca de forma interativa com os outros, gosta de "faz de conta"

Habilidades cognitivas e lingulsticas melhoradas

Começa a entender relações entre coisas

Continua desenvolvendo independência Interage com mais adultos (por exemplo,

professores) om novas configurações

Pode pensar em termos concretos, e começa a desenvolver as habilidades de pensamento abstrato Melhora a compreensão das relações entre as

coisas

Experimenta mais novos ambientes, esportes e atividades de lazer

'"http://Chldrenshosp-nchmond.org/famlle:sfde\lelopmentet

http:llalpsych.con\l'psycholog)'101/development.html

Link para área de Lesão

.

Pode cair de equipamentos de playground ou outra superfície; pode prender a cabeça ou o pescoço

.

Tenta ahvidades mais pengosas de forma independente e

durante bnncade,ras com os outros, tais como escalada, corrida

(por exemplo, na rua)

.

Pode começar a entender o perigo e responder aos avisos ou comandos; pode aprender rotinas (por exemplo, atar cintos de segurança)

.

Os cuidadores podem reduzir a supervisão inadequadamente (por exemplo, ambos trabalhando no campo)

Pode cair de equipamentos de playground ou outra supedicie: pode

prender a cabeça ou o pescoço

Tenla atividades mais perigosas de fonna independente e durante

brincadeiras com os outros, tais como escalada, corrida (por exemplo. na rua)

Compreende os riscos especificas, mas não pode generalizar a novas

situações

A suporvisão pode variar entre os cuidadores

Pode aprender melhor as prâticas de segurança através da

experiência direta

lnexpenAncia com esportes e práticas do segurança inadequadas podem levar a lesões (por exemplo, fraturas. traumatismo craniano)

(36)

Aqui estão algumas das características ambientais importantes associadas com quedas. Escadas, janelas, áreas de recreação e as bicicletas são os mais importantes a considerar para a prevenção de quedas entre as crianças.

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Lesões externas na

infância

Fatores de risco ambientais para lesões provocadas por quedas em crianças

Localização Fatores ambientais

Escadas, -Acesso aberto à parte superior e inferior de escadas, varandas

móveis, ao -A falta de grades de proteção em escadas, pontes

ar livre -- Uso de andaLapsos de sudpores de bebê com rodas ervisão

Janelas -Janelas deixadas abertas no tempo quente

- Basculantes abertas embaixo ao invés de em cima

- Janelas abertas por mais de duas polegadas

- Expectativa de que as telas impedirão que as crianças caiam

- Falhas de fiscalização e expectativa de que criança não consiga abrir a íanela

Esportes e - Equipamento não apropriado para a idade da criança

áreas de - Equipamento de segurança não está disponível ou não é requerido recreação -- EquTelhaipdoames desntos proquebradtegidos uosti, liinseguzados para ros, escorregadbrincar ios

- Ruas com valas profundas e áreas de construção acessíveis a crianças

- Superfícies duras, rígidas

- Lapsos de supervisão e expectativas irrealistas sobre a capacidade da criança

Bicicletas - Falta de vias seguras e falta de disponibilidade de capacetes

- Bicicletas de má qualidade ou mal conservadas - Falta de uso do capacete obrigatório ou universal - Superfícies duras, rígidas

(37)

Há muitas maneiras de prevenir lesões do tipo queda entre as crianças. Por exemplo, cair para fora das janelas pode ser prevenido através de proteção de janelas, abrir apenas as janelas do topo e manter móveis que as crianças podem escalar longe das janelas. Obviamente, para todas as lesões, é recomendado um controle rigoroso das crianças, por exemplo, em varandas, escadas e superfícies elevadas, como durante a alimentação ou ao vestir. Este slide também lista algumas das barreiras e facilitadores que os cuidadores e outros, em uma comunidade, podem experimentar na implementação de muitas das medidas de prevenção. Relativamente às medidas de prevenção que requerem

financiamento ou produtos (por exemplo, recapeamento de áreas de lazer; instalação de guardas de janelas), é essencial que os programas incluam maneiras de arrecadar fundos e reduzir os custos dos produtos. Apenas dizer as pessoas o que elas precisam fazer ou obter, sem torná-lo fácil e barato fazê-lo, irá reduzir a eficácia de seu programa. A ação comunitária pode ser necessária para defender melhorias na segurança, por exemplo, para manutenção, iluminação adequada e trilhos para escadas em áreas comuns.

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Causa da lesão Escadas, móveis Janelas Aroasda recreação Prevenção Contramedida

Assegurar que escadas sejam bem iluminadas. possuam trilhos, conservadas

Use carpete no piso e tampão para bordas afiadas em móveis

Nunca use andadores com rodas

Supervisionar do perto as crianças em escadas ou

superfícies elevadas (por exemplo, trocadores) Use liras para prender criança em cadeirotes ou troca.dores

Use protetores na janela Abra as janelas do topo apenas Mover móveis para longe das janelas Supervisionar de perto as crianças Supervisionar do perto as crianças Instalar grades de preleção em lelhados

Evitar playgrounds inseguros com conaeto. solo ou

grama ou equipamentos quebrados

Usar equipamentos de playground adequados para a

idade da criança

Fixar e manter valas inseguras e pavimentação

Exigir o uso de capacete

Manter Dicideta em bom estado de funcionamento

Estabelecer e manler ciclovias seguras Fazer cumprir as leis de segurança no trànsilo

relacionados com bicicletas

Barreiras

Conhecímento inadequado - Crenças e mitos

Tempo e inconveníêncía

de avaliar segurança Alto custo de produtos e equipamentos - A falta de normas de

segurança do produto

Apoio social inadequado - Falta de recursos na comunidade Facilitadores + Fornecer informação gratuíta e contrapor mitos + Menor custo de produtos de segurança e melhorar o acesso + Ajudar na instalação de

produtos de segurança + Organize os membros

da comunidade para

tomarem medidas

+ Educaros formuladores de políticas e tomadores

de decisão + Advogar para

financiamento e ação

(38)

Estas são as definições utilizadas para queimaduras. Os dados disponíveis são mais precisos para queimaduras relacionadas ao fogo.

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Lesões externas na infância

LESÕES EXTERNAS - QUEIMADURAS

DEFINIÇÃO

De acordo com a Sociedade

Internacional

de

que

i

maduras

,

uma

queimadura

ocorre

quando

algumas ou todas as diferentes camadas de células da

pele

são

destru

í

das

por

um

líquido

quente

(escaldadura)

,

um sólido quente (queimaduras de

contato) ou uma chama (queimadura de chama).

Lesões de pele devido à radiação ultravioleta

,

radioatividade, e

l

etricidade ou produtos químicos

,

bem

como danos respiratórios resu

l

tantes da ina

l

ação de

fumaça

,

também são consideradas queimaduras

.

www.who.inVviolence_injury_preventlon/unintentional_injuries/burns/burns2/en/

(39)

As queimaduras são a única lesão de criança que ocorrem mais comumente em meninas do que meninos.

Mais de 95 000 crianças e adolescentes morrem de queimaduras a cada ano - que é de cerca de 262 crianças por dia. Queimadura é a única lesão que é mais comum entre as meninas do que nos meninos. As queimaduras são particularmente prevalentes entre as adolescentes das regiões do Mediterrâneo Oriental e Sudeste da Ásia. As queimaduras podem resultar em consequências significativas de longo prazo que - na ausência de um programa de reabilitação global e coordenado - pode deixar as crianças com cicatrizes físicas e psicológicas para o resto de suas vidas.

Graph and notes taken from

WHO. World report on child injury prevention. WHO. 2008. Available at

www.who.int/violence_injury_prevention/child/injury/world_report/en/index.html – accessed December 2009

CARGA GLOBAL DE QUEIMADURAS

Taxa de mortalidade por queimaduras por 100.000 crianças por gênero e idade no mundo em 2004

14 ■ Boys ■ Girls e ,Q 12 ~ :j 10 a. o a. o 8 o o

8

6

...

4 ~ (1) 2 ~ cr:

o

Under 1 1-4 5-9 10-14 15-19 Age (years)

Source: WHO (2008), Global Burden ofDisease: 2004 update.

(40)

A pele das crianças é mais vulnerável a lesões do que a de um adulto. Esta tabela ilustra a quantidade de tempo que leva a produzir uma queimadura grave em adultos em

comparação com as crianças, para diferentes temperaturas de água. Em alguns países, aquecedores de água quente são muitas vezes ajustados em 140 graus Fahrenheit (60 graus Celsius), que pode produzir queimaduras graves em uma criança em 2 ½ segundos, enquanto que levaria o dobro do tempo para produzir uma queimadura grave em um adulto. Ao abaixar a temperatura da água quente a 120 ° F (49 ° C) graus (a temperatura recomendada pelos especialistas de segurança), o tempo aumenta a 3 minutos para as crianças. Este tempo adicionado pode significar a diferença entre a vida e a morte para uma criança pequena. É melhor virar o ajuste de temperatura para baixo na fonte (ou seja, o aquecedor de água). No entanto, você ainda precisa testar a temperatura da água do banho para todas as crianças pequenas.

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Lesões externas na

infância

A PELE DAS CRIANÇAS É MAIS VULNERÁVEL

Tempo necessár io para produzir queimadura grave

Temperatura da

Água ADULTOS CRIANÇAS

120°F (49°C) > 5 minutos Cerca de 3 minutos

125°F (52°C) 1 ½ a 2 minutos Cerca de 45 a 60 segundos

130°F (54°C) Cerca de 30 segundos Cerca de 15 segundos

135°F (57°C) Cerca de 1 O segundos Cerca de 5 segundos

140°F (60°C) < 5 segundos Cerca de 2 ½ segundos

Ao reduzir a temperatura da água quente, você

minimiza o risco de uma queimadura escaldar ...

mas você não a elimina!

(41)

Cozinhar panelas mantidas na sala de estar aberta podem ser particularmente perigosas para as crianças que correm e brincam no mesmo espaço.

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Pictures copyright pending.

COMO UMA QUEIMADURA OCORRE?

WHO

(42)

Aqui estão algumas das características ambientais importantes associadas com

queimaduras. A exposição das crianças a lareiras e a líquidos quentes é particularmente problemática em algumas culturas. Em outros, por exemplo, áreas urbanas em países de renda média e alta, falta de alarmes de fumaça é um problema particular. A importância relativa desses fatores de risco vai depender do país, da cultura e do grupo etário.

É difícil (se não impossível) comprar detectores de fumaça domésticos e isqueiros seguros para crianças em muitos países em desenvolvimento, incluindo os países que fabricam esses itens para os mercados nos países de alta renda.

Slide from TEACH VIP manual, kindly provided by VIP/WHO

Lesões

externas

na

infância

FATORES DE RISCO AMBIENTAIS PARA

QUEIMADURAS EM CRIANCAS

Localização Fatores ambientais

Ambiente - uso de velas, lanternas, fogos, querosene, doméstico aquecedores a gás e fogões portáteis

- localização e falta de recintos para lareiras,

chamas, panelas quentes,

- água quente

- falta de saídas, alarmes de fumaça funcionando

- má qualidade, construção e mobílias inflamáveis

Produtos - inflamável, roupas frouxas

- fogos de artifício

- isqueiros que não são à prova de crianças

- toxicidade dos materiais utilizados em móveis

Barss et ai, 1998

(43)

Aqui estão algumas estratégias para lidar com os fatores de risco analisados no slide anterior. Prevenir queimaduras em crianças requer que olhemos para o meio ambiente e os produtos que eles estão expostos e modificá-los para reduzir o risco. Por exemplo, separar as crianças de chamas e equipamentos quentes de cozinha é uma estratégia

particularmente importante para os países cuja vida normalmente inclui estes perigos. Nas áreas urbanas dos países de renda média e alta, a falta de funcionamento de alarmes de fumaça é um dos fatores de risco mais importantes a serem abordados.

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PREVENÇÃO DE QUEIMADURAS

Elevar ou cercar áreas de cozinha

Eletrificação para reduzir a dependência de velas e querosene

Fogão seguro

Melhoria da construção de casas

I

nstalação e manutenção de alarmes de fumaça e sistemas de

"sprinklers"

Educação sobre prevenção e manejo de primeiros socorros

em queimaduras

Regulagem da temperatura da água

T

ecidos retardantes de chama

www.who.ínt/violence _injury _prevenUon/unintentlonal_injuríes/burns/burns2/en/Jndex 1.html

Barss et ai, 1998

(44)

Esta definição de afogamento foi adotada após o Congresso Mundial de Afogamento, realizada em Amsterdã em 2002. A terminologia aprovada é essencial para descrever o problema e permitir comparações eficazes de tendências de afogamento. Assim, esta definição de afogamento deve ser amplamente utilizada.

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Lesões externas na infância

LESÕES EXTERNAS- DEFINIÇÃO DE AFOGAMENTO

Afogamento

é

o

processo

de

sofrer

comprometimento respiratório de submersão

ou imersão em líquido. Os desfechos do

afogamento são classificados como morte

,

morbidade e nenhuma morbidade.

(45)

Entre as várias faixas etárias, crianças menores de cinco anos de idade tem as mais altas taxas de mortalidade por afogamento em todo o mundo. Canadá e Nova Zelândia são exceções, onde os homens adultos tem as taxas mais altas.

O afogamento é a principal causa de morte por lesão externa para crianças de 1 a 14 anos na China

Em Bangladesh, 20% de todas as mortes de crianças com idade entre 1 a 4 anos são devido a afogamento

Afogamento é a segunda causa de morte por lesões não intencionais em crianças de 1 a 14 anos nos Estados Unidos em 2000.

O afogamento é a principal causa de morte por lesão acidental em crianças de 1 a 3 anos em cada estado australiano.

Afogamento em crianças pequenas é frequentemente associado com um lapso de supervisão.

Text from: Facts about injuries: Drowning. WHO, VIP.

FATOS SOBRE AFOGAMENTO E CRIANÇAS

❖ Entre as várias faixas etárias, crianças menores de cinco anos de idade têm as

mais altas taxas de mortalidade por afogamento em todo o mundo (Exceção: Nova Zelândia e Canadá).

❖ O afogamento é a principal causa de morte por lesão externa para crianças de

1-14 anos na China.

❖ Em Bangladesh, 20% de todas as mortes de crianças com idade entre 1-4 anos

são devido a afogamento.

❖ Afogamento era a segunda causa de morte por lesões não intencionais em

crianças de 1 a 14 anos nos Estados Unidos, em 2000.

❖ O afogamento é a principal causa de morte por lesão acidental em crianças de

1 a 3 anos em todos estados australianos.

❖ Afogamento em crianças pequenas é frequentemente associado com lapso de

supervisão.

Referências

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