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MANUAL DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA EM MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA. Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Piauí

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MANUAL DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

EM MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA Conselho Regional de Medicina Veterinária do

E s t a d o d o P i a u í 2 0 0 2

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MANUAL DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

EM MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

Conselho Regional de Medicina Veterinária do

E s t a d o d o P i a u í

2 0 0 2

O R G A N I Z A D O P O R :

Comissão de responsabilidade Técnica do CRMV-PI Prof. Marcelo Campos Rodrigues

Médico Veterinário, professor do Departamento de Biofísica e Fisiologia do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Piauí,

Conselheiro Efetivo do CRMV-PI, gestão 2000-2003 Profa Dra, Maria Elizabete de Oliveira Zootecnista, professora do Departamento de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí,

Conselheira Efetiva do CRMV-PI, gestão 2000-2003 Marcus Valérius de Matos Freitas

Médico Veterinário do Departamento de Vigilância Sanitária da Fundação Municipal de Saúde da Prefeitura Municipal de Teresina,

Conselheiro Efetivo do CRMV-PI, gestão 2000-2003 J o ã o d e S o u s a C o i m b r a

Médico Veterinário da Emater-PI,

Conselheiro Efetivo do CRMV-PI, gestão 2000-2003

Ficha catalográfica M294 Manual de Responsabilidade Técnica/Organização de:

Marcelo Campos Rodrigues, Maria Elisabete de Oliveira, Marcos Valérius,

João de Sousa Coimbra. Teresina: CRMV-Pl, 2002 _____p.

1.Responsabilidade Técnica - Veterinária. 2.Zootecnia - Responsabilidade Técnica C.D.D. 174.9636

(4)

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO ESTADO DO PIAUÍ

DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTE Oriana Bezerra Lima

VICE PRESIDENTE Ronaldo Moraes Medeiros

SECRETÁRIA GERAL Francisca Barros Bezerra

TESOUREIRA Eridan Soares C. Monteiro

CONSELHEIROS EFETIVOS SUPLENTES

Maria Elizabete de Oliveira Felipe Brasileiro Filho

João de Sousa Coimbra João Henrique de Holanda Jr.

Marcelo Campos Rodrigues José Antônio Filho

Marcus Valérius de Matos Freitas José Luciano F. H. Acioli Lins

Tânia Maria Leal Lúcio Lopes Neto

Lêda Regina M. Vasconcelos Gama Francisco Lisboa de Souza ASSESSORIA JURÍDICA

Sérgio Ricardo de Carvalho Reis OAB/PI: no 1.802/87

(5)

PREFÁCIO

Temos a honra de apresentar o primeiro Manual de Responsabilidade Técnica do CRMV-PI, que surgiu para atender as expectativas dos profissionais Médicos Veterinários e Zootecnistas

O CRMV-PI, preocupado com a instituição da Responsabilidade Técnica, atualização e valorização dos profissionais, providenciou a realização do presente Manual de Normas, Obrigações e Procedimentos do Responsável Técnico. A proposta, é resultado da análise, avaliação e adaptação (à realidade piauiense) dos manuais editados pelos outros CRMVs, que foi submetida à apreciação em reuniões pela Comissão de Responsabilidade Técnica abrangendo discussão e contribuições significativas para definição desta edição.

Abordou-se as principais legislações, de ordem ao exercício profissional, colocando-as à disposição dos Médicos Veterinários e Zootecnistas de nosso Estado. Ter o conhecimento das leis é dever de todo cidadão, praticá-las com ética, traduz o efetivo exercício da cidadania.

O presente Manual traduz as reais e atuais necessidades, no que diz respeito as Responsabilidades Técnicas:

„ Limitação da responsabilidade técnica;

„ Capacitação e orientação dos responsáveis técnicos (limites da área de atuação, homologação dos contratos, impedimentos de exercício);

„ Responsabilidade civil e penal dos R.T.s;

„ Proteção dos profissionais (R.T.) quando das orientações não acatadas pelo proprietário (ou responsável) da empresa;

„ Fiscalização dos profissionais e dos estabelecimentos.

A nossa conscientização quanto ao compromisso social dos profissionais inscritos no CRMV-PI e considerando que a sociedade brasileira aumenta, a cada instante, assim como suas exigências quanto a qualidade dos produtos e serviços prestados, passou então a existir uma necessidade urgente em regulamentar a atuação desses Responsáveis Técnicos para uma melhor qualidade deste serviço e, consequentemente, uma maior valorização profissional pela sociedade.

A orientação e qualificação dos profissionais Médicos Veterinários e Zootecnistas é um investimento além de um grande passo em direção ao reconhecimento de nossa profissão pela sociedade e perante aos demais profissionais.

M é d . V e t . O r i a n a B e z e r r a L i m a C R M V - P I N ° 0 4 3 1

(6)

ÍNDICE*

* A paginação confere com a formatação do documento original de onde foi datilografada esta cópia

Parte 1

Orientações e obrigações do Responsável Técnico (RT) 13 Parte 2

Legislação 21

Leis

- Lei n°5517/68 – Dispõe sobre o exercício da profissão de Médico Veterinário 22 - Lei n° 5550/68 – Dispõe sobre o exercício da profissão de Zootecnista

25 - L e i n ° 7 8 8 9 / 8 9 – D i s p õ e s o b r e a I n s p e ç ã o S a n i t á r i a de Produtos de origem Animal

26 - Lei n° 8078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor 26 - Lei n° 11504/96-PR, regulado pelo decreto 2792/96 – Dispõe sobre a Defesa Sanitária animal

26

- Lei que regulamenta o meio ambiente 26

Decretos

- Decreto n° 1.255/62 –Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal – RIISPOA e demais legislações sanitárias Afins 27 - Decreto n° 64.704/69 - Cap. II, art. 2°,item " c " e "d" 27

- Decreto n° 6.638/79 27

- Decreto 1662/95 – Aprova o Regulamento de Fiscalização de Produtos de uso

veterinário 27

Resoluções

- Resolução n° 582 de 11/12/91/CFMV - Dispõe sobre responsabilidade profissional (técnica) e dá outras providências 27 - Resolução n° 619 de 14/12/94/CFMV – Especifica o campo de atividade do

Zootecnista 28

Resolução n° 634 de 22/09/95/CFMV – Altera alínea "o" do artigo I da

Resolução de 14/12/94 28

Resolução n° 670 de 10/08/2000/CFMV – Conceitua e estabelece condições de funcionamento de estabelecimentos médicos veterinários e dá outras providências

28 - Resolução n° 682 de 16/03/2001/CFMV – Fixa valores de multas e dá outras providências

28 - Resolução n° 683 de 16/03/2001/CFMV – Institui a regulamentação para concessão da "Anotação de Responsabilidade Técnica" no âmbito de serviços inerentes à Profissão de Médico Veterinário 31

(7)

Portarias e Instruções

- Portaria n° 301/96 34

- Portaria n° 304/96/MA – Dispõe sobre comércio de carne embalada 34 - Instrução Normativa n° 12, de 22 de fevereiro de 1999, do Ministério da

Agricultura e Abastecimento 34

Parte 3

Procedimentos do responsável Técnico (RT) 35

Indústria da carne 36 Indústria de lacticínios 38 Indústria de pescados 41 Supermercados 42 Apicultura 44 Suinocultura 45

Avicultura e/ou estabelecimentos avícolas 47

7.1. Avozeiros 48

7.2. Matrizeiros 48

7.3. Incubatórios 49

7.4. Entrepostos de ovos 50

7.5. Granjas de Produção de ovos para consumo 51

8. Indústrias de produtos veterinários 52

9. Casas agropecuárias, aviárias, "pet shops" e outros estabelecimentos que comercializam e/ou distribuem medicamentos, rações, sais minerais e animais 53 10. Estabelecimentos que industrializam rações, concentrados, ingredientes e sais

minerais 56

11. Planejamento, consultoria veterinária e zootécnica 56 12. Exposições, feiras, leilões e outros eventos pecuários 57

13. Estabelecimentos de multiplicação animal 59

14. Fazendas e criatórios de produção animal 61

15. Psicultura 62

15.1. Estação de alevinagem 63

15.2. Engorda e/ou ciclo completo 64

15.3. Pesque-pague 65

15.4 Produtores de peixes ornamentais com finalidade comercial 65 16. Zoológicos, parques nacionais, criatórios de animais silvestres e exóticos e

outros estabelecimentos 66

1 7 . E m p r e s a s d e c o n t r o l e e c o m b a t e d e p r a g a s e v e t o r e s (Dedetizadoras)

68 18. Hospitais, Clínicas, Consultórios c Ambulatórios Veterinários 69

19. Biotérios 70

20. Hotéis para animais de companhia 71

21. Exposições, Feiras, Leilões e outros eventos de animais de companhia 73 Parte 4

Anexo 01 — Honorários 78

Anexo 02 — Anotação de responsabilidade Técnica (RT) 80

Anexo 03 — Termo de constatação e recomendação 81

Anexo 04 — Laudo Informativo 82

(8)

Parte 1 

 

Orientações gerais e

Obrigações do

(9)

O presente capítulo trata de situações concretas da responsabilidade do Profissional perante a empresa e o consumidor e, sobre o qual, OBRIGATORIAMENTE, deve estar ciente para o bom desempenho de sua função.

1. LIMITE DE CARGA HORÁRIA:

O Profissional poderá comprometer seu tempo no máximo com carga horária de 48 (quarenta e oito) horas semanais. Assim, o número de empresas que poderá assumir como Responsável Técnico (RT) dependerá da quantidade de horas que consta no contrata de cada uma, bem como do tempo gasto para deslocamento entre uma e outra empresa. A carga horária mínima para Pessoa Jurídica é de 06 (seis) horas semanais. 2. CAPACITAÇÃO PARA ASSUMIR A RESPONSABILIDADE TÉCNICA:

É de responsabilidade do Profissional e recomenda-se que o mesmo tenha, além de sua graduação universitária, treinamento específico, e/ou experiência profissional na área em que assumir a responsabilidade técnica, mantendo-se sempre atualizado.

3. LIMITES DA ÁREA DE ATUAÇÃO DO RT:

A área de atuação do RT deverá ser, preferencialmente, no município onde reside o Profissional ou no máximo num raio de 100 (cem) quilômetros deste, podendo o CRMV-PI, a seu juízo, conceder anotação em situações excepcionais, desde que plenamente justificado.

4. IMPEDIMENTOS DA ANOTAÇÃO DE FUNÇÃO TÉCNICA:

O profissional que ocupar cargo como Servidor Público, com atribuições de fiscalização em determinados serviços ou áreas tais como Vigilância Sanitária, defesa Sanitária Animal, Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e Serviço de Inspeção Federal (SIF), ficará impedido de assumir função de responsabilidade técnica em estabelecimentos sujeitos a fiscalização do Departamento ou Setor ao qual está vinculado, exceto no caso citado no item 21 deste Capítulo. Os Profissionais que tiverem seus contratos já homologados sem que tenha sido observado o disposto neste item, ficam obrigados a regularizar a situação.

5. RESPONSABILIDADE PELA QUALIDADE DOS PRODUTOS E SERVIÇOS PRESTADOS:

O RT é o Profissional que vai garantir ao consumidor a qualidade do produto ou do serviço prestado, respondendo CIVIL E PENALMENTE por possíveis danos que possam vir a ocorrer ao consumidor, uma vez caracterizada sua culpa (por negligência,

(10)

imprudência, imperícia ou omissão). O RT não será responsabilizado pelos danos oriundos da omissão da Empresa em suas atribuições.

6. LIVRO DE REGISTRO E ANOTAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS:

O RT deve manter na empresa, à disposição do CRMV-PI, um LIVRO exclusivo, com páginas numeradas, no qual será registrado sua presença e o cumprimento da carga horária semanal e/ou mensal, bem como ocorrência que, a seu critério, não foram registradas no Termo de Constatação e Recomendação, conforme item 17 deste capítulo.

7. OBRIGAÇÃO NO CUMPRIMENTO DA CARGA HORÁRIA:

O RT que não cumprir a carga horária mínima exigida, esta sujeito a ter seu Contrato de Responsabilidade Técnica cancelado e responder a Processo Ético-Profissional.

Considerando a distância em que está localizado o estabelecimento, a disponibilidade de Profissional habilitado, as dificuldades para exercer a função de RT, bem como a realidade vivenciada pela comunidade e, especialmente, as condições da empresa, a capacitação de seus funcionários e o volume de produção, o CRMV-PI poderá, a seu critério, fazer concessões quanto a carga horária. Neste caso o Profissional que solicitou a concessão, passa a ter maior responsabilidade que aquela na condição normal porque o CRMV-PI vai exigir maior rigor em seus controles.

8. FISCALIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS E CONSTATAÇÃO DE IRREGULARIDADES PELO CRMV-PI

O acompanhamento e a fiscalização das atividades dos RTs nos estabelecimentos, se dará através dos Fiscais do CRMV-PI, dos Profissionais Credenciados e/ou Conveniados com as associações de classe. O acompanhamento tem a finalidade de cobrar os resultados esperados e subsidiar a Câmara Técnica e a Diretoria do CRMV-PI em suas decisões, exigindo o trabalho do RT em defesa do consumidor.

9. RELACIONAMENTO COM O SERVIÇO DE INSPEÇÃO OFICIAL:

O RT deve executar suas atribuições em consonância com o Serviço de Inspeção Oficial, acatando as normas legais pertinentes, ciente de que as atribuições legais de Inspeção Sanitária Oficial são de competência do Médico Veterinário do Serviço Oficial, juridicamente distinta das ações da função técnica (RT).

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10. REVISÃO CONSTANTE DAS NORMAS:

O RT pode e deve propor revisão das normas legais ou decisões das autoridades constituídas, sempre que estas venham a conflitar com os aspectos científicos, técnicos e sociais, disponibilizando subsídios que proporcionem as alterações necessárias, e enviando-as ao CRMV-PI.

11. DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA:

O RT deve comunicar às Autoridades Sanitárias Oficiais a ocorrência de Enfermidades de Notificação Obrigatória. A notificação deve ser acompanhada de laudo Técnico emitido pelo RT ou outro Profissional devidamente habilitado.

12. NOME E FUNÇÃO AFIXADOS NO LOCAL DE TRABALHO:

O RT deverá informar ao proprietário do estabelecimento sobre a obrigatoriedade de ser afixado em local visível um cartaz constando o nome e função do RT.

13. HABILITAÇÃO DO ESTABELECIMENTO:

Deve o Profissional assegurar-se de que o estabelecimento com o qual assumirá ou assumiu a responsabilidade técnica, encontra-se legalmente habilitado ao desempenho de suas atividades, especialmente quanto a seu registro junto ao CRMV-PI e Delegacia Federal do Ministério da Agricultura no Piauí.

14. COBRANÇA DE HONORÁRIOS:

Os honorários mínimos que devem ser cobrados pela prestação de serviços do RT, estão previstos em tabela (modelo no anexo 01. Tabela de Honorários). Ao Profissional que executar qualquer atividade, diferente daquela contratada, recomendamos cobrar estes serviços separadamente.

15. QUANDO EMITIR O TERMO DE CONSTATAÇÃO E RECOMENDAÇÃO: O RT emitirá o Termo (anexo 03. Termo de Constatação e Recomendação) à empresa quando identificados problemas técnicos ou operacionais que necessitem de ação corretiva.

Este termo deve ser lavrado em 2 (duas) vias, devendo a 1a via ser encaminhada à empresa e a 2ª via permanecer de posse do RT.

16. QUANDO EMITIR O LAUDO INFORMATIVO:

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ação do RT, este deverá emitir o Laudo Informativo (modelo no Anexo 04. Laudo Informativo), que será remetido ao CRMV-PI, acompanhado da(s) cópia(s) do respectivo Termo de Constatação e Recomendação (caso tenha sido usado como recurso anteriormente), devendo esse Laudo ser o mais detalhado possível em informações sobre a(s) ocorrência(s). Tal documento é muito importante para o RT, nos casos em que tenha sido colocado em risco a Saúde Pública, ou que o consumidor tenha se sentido lesado. É documento hábil para dirimir dúvidas quanto às responsabilidades decorrente de sua ação e tem a finalidade de salvaguarda-lo da acusação de omissão ou conivência. Deve, entretanto, o RT evitar atitudes precipitadas, usar o bom senso, reservando a elaboração deste laudo àqueles casos onde for impossível solução no prazo desejado. Deve ser emitido em 02 (duas) vias, sendo a P via para tramitação interna do CRMV-PI e a 2ª via como documento do Profissional, servindo de elemento comprobatório da notificação da ocorrência.

17. OBRIGAÇÃO DE COMUNICAR O CANCELAMENTO DO CONTRATO: Fica o RT obrigado a comunicar, no máximo em 8 dias, ao CRMV-PI, o cancelamento do Contrato de Responsabilidade Técnica (modelo no Anexo 05. Baixa de Anotação de Responsabilidade Técnica), conforme art. 22 do Código de Ética, caso contrário, alertamos que o Profissional continua sendo co-responsável por possíveis danos ao consumidor, perante o CRMV e Promotoria de Justiça.

18. PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

É de responsabilidade do RT inteirar-se da legislação ambiental, orientando a adoção de medidas preventivas e reparadoras a possíveis danos ao meio ambiente provocados pela atividade do estabelecimento.

19. COMISSÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA:

O CRMV-PI nomeará uma Comissão de Responsabilidade Técnica com a função de subsidiar e apoiar a Diretoria nas deliberações sobre as exceções, os casos omissos e questões polêmicas deste Manual.

20. IMPLANTAÇÃO DO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS:

Sempre que possível o RT deve consultar e cumprir fielmente o referido Manual visando melhores resultados e valorização Profissional.

(13)

Parte 2 

 

(14)

Leis

Lei n° 5517/68

Dispõe sobre o exercício da profissão de Médico Veterinário Capítulo I – da profissão

Art. 1° - O Exercício da profissão de Médico Veterinário obedecerá às disposições da perante Lei.

Art. 2° - Só é permitido o exercício da profissão:

a) aos portadores de diplomas expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas e registradas na Diretoria do Ensino Superior do MEC;

b) aos profissionais diplomados no estrangeiro que tenham revalidado e registrado seu diploma no Brasil, na forma da legislação em vigor.

Art. 3° - O exercício das atividades profissionais só será permitido aos portadores de carteira profissional expedida pelo CRMV

Capítulo II – do exercício profissional

Art. 5° - É da competência privada do Médico Veterinário o exercício das seguintes atividades e funções a cargo da União, dos Estados, dos municípios, dos Territórios, entidades autárquicas, paraestatais e de economia mista e particulares:

a) prática da clínica em todas as suas modalidades b) a direção dos hospitais para animais

c) a assistência técnica e sanitária sob qualquer forma d) o planejamento e a execução da defesa sanitária animal e) direção técnica sanitária dos estabelecimentos industriais

f) inspeção e a fiscalização sob o ponto de vista sanitário, de todos os produtos de origem animal nos locais de produção, manipulação, armazenagem e comercialização

g) a peritagem sobre animais, identificação, defeitos, vícios, doenças, acidentes e exames técnicos em questões judiciais

h) as perícias, os exames e as pesquisas reveladoras de fraude ou operações dolorosas nos animais inscritos nas competições desportivas ou nas exposições pecuárias

i) o ensino, a direção, o controle e a orientação dos serviços de inseminação artificial Art. 6°- Constitui, ainda, competência do Médico Veterinário o exercício de atividades ou funções públicas, relacionadas com:

a) as pesquisas, o planejamento, a direção técnica, o fomento, a orientação e a execução dos trabalhos de qualquer natureza relativos á produção animal e às indústrias derivadas, inclusive às de caça e pesca

b) o estudo e a aplicação de medidas de saúde pública no tocante às doenças de animais transmissíveis ao homem

c) a avaliação e peritagem relativas aos animais para fins administrativos de crédito e de seguro

d) a padronização e a classificação dos produtos de origem animal

e) a responsabilidade pelas fórmulas e preparação de rações para animais e a sua fiscalização

f) a participação nos exames dos animais para efeito de inscrição nas sociedades de registros genealógicos

g) os exames periciais tecnológicos e sanitários dos subprodutos da industria animal

(15)

h) as pesquisas e trabalhos ligados à biologia geral, à zootecnia, bem como à bromatologia animal em especial

i) a defesa da fauna, especialmente o controle da exploração das espécies animais silvestres, bem como dos seus produtos os estudos e a organização de trabalhos sobre economia e estatísticas ligados à profissão

k) a organização da educação rural relativa á pecuária

Capítulo III – do Conselho Federal de Medicina Veterinária e Zootecnia e dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária e Zootecnia

Art. 7°- A fiscalização do exercício da profissão de Médico Veterinário será exercida pelo CFMV e pelos CRMVs, criadospor esta Lei.

Art. 18°- As atribuições dos CRMV's são as seguintes:

c) examinar as reclamações e representações escritas acerca dos serviços de registro e das infrações desta Lei e decidir, com recursos para o CFMV;

e) fiscalizar o exercício da profissão, punindo os seus infratores, bem como representando as autoridades competentes acerca de fatos que apurar e cuja solução não seja de sua alçada;

f) funcionar como Tribunal de Honra dos Profissionais, zelando pelo prestígio e bom nome da profissão;

g) aplicar as sansões disciplinares, estabelecidas nesta Lei;

h) promover perante o juízo da Fazenda Pública e mediante processo de executivo fiscal, a cobrança das penalidades previstas para execução da presente Lei;

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Lei n°5550/68

Dispõe sobre o exercício da profissão de Zootecnista

Art. 1° - O Exercício da profissão de Zootecnista obedecerá ao disposto nesta Lei. Art. 2° - Só é permitido o exercício da profissão de Zootecnista:

a) ao portador de diploma expedido por Escolas de Zootecnia oficial ou reconhecida e registrada na Diretoria do Ensino Superior do MEC;

b) ao profissional diplomado no estrangeiro, que haja revalidado e registrado seu diploma no Brasil, na forma da legislação em vigor;

c) ao Agrônomo e ao Veterinário diplomados na forma da Lei.

Art. 3°- São privativos dos Profissionais mencionados no art. 2° desta Lei as seguintes atividades:

a) planejar, dirigir e realizar pesquisas que visem a informar e a orientar a criação dos animais domésticos, em todos os seus ramos e aspectos;

b) promover e aplicar medidas de fomento à produção dos mesmos, instituindo ou adotando os processos e regimes, genéticos e alimentares, que se revelem mais indicados ao aprimoramento das diversas espécies e raças, inclusive com o condicionamento de sua melhor adaptação ao meio ambiente, com vistas aos objetivos de sua criação e ao destino dos seus produtos;

c) exercer a supervisão técnica das exposições oficiais e a que eles concorrem, bem como a das estações experimentais destinadas à sua criação;

d) participar dos exames a que os mesmos hajam de ser submetidos, para o efeito de sua inscrição nas Sociedades de Registro Genealógico.

Art. 4° - A fiscalização do exercício da profissão de Zootecnista será exercida pelo Conselho Federal e pelos Conselhos Regionais de Engenharia Arquitetura e Agronomia, enquanto não instituídos os Conselhos de Medicina Veterinária ou os da própria entidade de Classe.

Parágrfo único – Revogado pelo Art. 1° do decreto-Lei n° 425, de 21/ 01/69.

Art. 5° - O poder de disciplinar e aplicar penalidades ao Zootecnista compete exclusivamente ao conselho Regional em que estiver inscrito, ao tempo da falta punível. Art. 6° - As penas disciplinares aplicáveis ao Zootecnista são as estabelecidas para os demais Profissionais obrigados a registro no mesmo Conselho Regional.

Lei n° 7889/89

Dispõe sobre a Inspeção Sanitária de Produtos de origem Animal

Lei n°8078/90

Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

Lei n° 11504/96-PR, regulado pelo decreto 2792/96 Dispõe sobre a Defesa Sanitária animal

(17)

Decretos

Decreto n° 1.255/62

Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal — RIISPOA e demais legislações sanitárias a fins

Decreto n° 64.704/69 - Cap. II, art. 2°, item "c" e "d" Decreto n° 6.638/79

Decreto 1662/95

Aprova o Regulamento de Fiscalização de Produtos de uso veterinário. Resoluções

Resolução n° 322 de 15/01/8I/CFMV

Cria o código de deontologia e de ética profissional Médico Veterinário (vide pág. X)

Resolução n° 413 de 10/12/82/CFMV

Cria o código de ética profissional Zootécnico (vide pág. Y)

Resolução n° 582 de 11/12/91/CFMV

Dispõe sobre responsabilidade profissional (técnica) e dá outras providências

Art. 1°- O contrato firmado entre o Médico Veterinário e/ou Zootecnista, na qualidade de responsável técnico, e a empresa ou estabelecimento, deverá ser apresentado ao Conselho Regional da respectiva jurisdição, com a finalidade de ser submetido a análise no que concerne ao prisma ético-profissional.

Parágrafo único Revogado pela resolução no 618/94

Art. 2° - Serão submetidas (os) a registro nos CRMVs e obrigadas (os) à contratação e mantenha de responsável técnico, as empresas e/ou estabelecimentos elencados na legislação pertinentes.

Art. 3° - O CRMV, onde o Médico Veterinário e/ou Zootecnista mantenha inscrição originária fica obrigado a comunicar, oficialmente, ao Conselho Regional onde se realizará a inscrição secundária, um relatório sobre as atividades profissionais — responsabilidade (s) — técnica (s) assumida (s) do profissional interessado.

Parágrafo único Oportunamente, deve, o CRMV que realizou a inscrição secundária, proceder do mesmo modo.

Resolução n° 619 de 14/12/94/CFMV

Especifica o campo de atividade do Zootecnista.

Resolução n° 634 de 22/09/95/CFMV — Altera alínea "o" do artigo I da Resolução de 14/12/94

Resolução n° 670 de 10/08/00/CFMV — Conceitua e estabelece condições de funcionamento de estabelecimentos médicos veterinários

Resolução n° 682 de 16/03/20017CFMV

* Fixa valores de multas, e dá outras providências.

Art. 1° - A pessoa física e jurídica, sujeita a inscrição e registro, respectivamente, no sistema CFMV/CRMVs, em razão de suas atividades e objetivos sociais, que não cumprir ad determinações estabelecidas na legislação, em sentido amplo, estão sujeitas ao pagamento de multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), dobrada na reincidência, até o limite de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

(18)

Art.2°- A pessoa jurídica que, mesmo registrada no sistema CFMV/CRMVs, não contar com Médico Veterinário ou Zootecnista como Responsável Técnico, pagará multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), dobrada na reincidência, até o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

Art. 3°- A pessoa jurídica, em situação irregular, que regularizar sua situação junto ao Conselho respectivo, no prazo que lhe foi concedido, será dispensada do recolhimento do valor da multa.

Art. 4° - O Responsável Técnico dispõe de 10 (dez) dias, após firmado o contrato de Responsabilidade Técnica com o estabelecimento, para promover a anotação de responsabilidade técnica ao CRMV da jurisdição onde se localiza a empresa com a qual firmou o contrata.

Parágrafo único: Aos infratores deste artigo será aplicada multa no valor de R$ 100,00 (cem reais)

Art. 5° - O Médico veterinário ou Zootecnista que infringir o Código de Ética de suas respectivas profissões fica sujeito ao pagamento de multa sem prejuízo das sanções disciplinares

§ 1° Será aplicada multa no valor de R$ 300,00 (trezentos reais) ao profissional que:

I. infringir as alíneas "a", "b", "g", "p", e "s" do art. 2° da Resolução n° 322, de 15 de janeiro de 1981 — Código de Deontologia e de Ética Profissional do Médico Veterinário;

II. infringir as alíneas "a", "b", "f "m" e "p" do art. 2° da Resolução 413, de 10 de dezembro de 1982—Código de Ética Profissional Zootécnico.

§ 2° Será aplicada multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) ao profissional que:

I. infringir as alíneas "c", "f", "h", "i", "1" e "n" do art. 2° da Resolução n° 322, de 15 de janeiro de 1981 — Código de Deontologia e de Ética Profissional do Médico Veterinário;

II. infringir as alíneas "c", "d", "g", e "h" do art. 2° da Resolução 413, de 10 de dezembro de 1982 — Código de Ética Profissional Zootécnico.

§ 3° Será aplicada multa no valor de R$ 800,00 (oitocentos reais) ao profissional que:

I. infringir as alíneas "d", "e", "j", "o", e "q" do art. 2° da Resolução n° 322, de 15 de janeiro de 1981 — Código de Deontologia e de Ética Profissional do Médico Veterinário;

II. infringir as alíneas "e", "1", "n", e "i" do art. 2° da Resolução 413, de 10 de dezembro de 1982— Código de Ética Profissional Zootécnico.

§ 4° Será aplicada multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais) ao profissional que:

I. infringir as alíneas "m" e "?' do art. 2° da Resolução n° 322, de 15 de janeiro de 1981 — Código de Deontologia e de Ética Profissional do Médico Veterinário;

II. infringir as alíneas "j" e "o" do art. 2° da Resolução 413, de 10 de dezembro de 1982 — Código de Ética Profissional Zootécnico.

Art. 6° - O Médico Veterinário ou Zootecnista que permitir ao estabelecimento, sob sua responsabilidade técnica, infringir dispositivos contidos em leis, decretos, regulamentos, resoluções e portarias pagará a multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais) dobrada na reincidência, até o limite de 4.000,00 (quatro mil reais).

(19)

Art. 7° - O estabelecimento médico veterinário que deixar de cumprir as normas estabelecidas na legislação vigente pagará multa no valor de 2.000,00 (dois mil reais), dobrada na reincidência até o valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais).

Art. 8° - A pessoas jurídica que comercialize produtos veterinários, que permitir a vacinação de animais ou qualquer outra prática da clínica veterinária em seu estabelecimento, pagará multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), dobrada na reincidência, até o limite de R$ 12.000,00 (doze mil reais).

Art. 9° - As penalidades aqui estabelecidas não derrogam outras, quer sejam civis, penais e administrativas.

Art. 10 - Os artigos 1°, 2°, 3° e 4° desta resolução entram em vigor na data de sua publicação e revogam, especificamente, a Resolução n° 588, de 25 de junho de 1992; e os artigos 5°, 6°, 7° e 8° entram em vigor a partir de 1° (primeiro) de outubro de 2001; e revogam o art. 13 da Resolução n° 670, de 10 de agosto de 2000 e demais disposições em contrário.

Resolução n° 683 de 16/03/2001/CFMV

I n s t i t u i a r e g u l a m e n t a ç ã o p a r a c o n c e s s ã o d a " A n o t a ç ã o d e Responsabilidade Técnica" no âmbito de serviços inerentes à Profissão de Médico Veterinário

Art. 1° - Toda prestação de serviço: estudo, projeto, pesquisa, orientação, direção, assessoria, consultoria, perícia, experimentação, levantamento de dados, parecer, relatório, laudo técnico, inventário, planejamento, avaliação, arbitramento, planos de gestão, demais atividades elencadas nos artigos 5° e 6° da Lei n° 5.517/68, bem como as ligadas ao meio ambiente e à preservação da natureza, e quaisquer outros serviços na área da Medicina veterinária ou a ela ligados, realizados por pessoa física, ficam sujeitos à "ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA" (ART).

Parágrafo único. A Anotação de Responsabilidade Técnica define para Os efeitos legais os responsáveis técnicos pelas atividades e serviços descritos no "caput" deste artigo. Art 2°- A comprovação da prestação de serviço profissional executado por Médico Veterinário, contratado por pessoa física ou jurídica, fica sujeita à Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) a ser efetivada no Conselho Regional, em cuja jurisdição for exercida a atividade.

§ 1° - A Anotação de Responsabilidade Técnica será solicitada mediante formulário próprio, fornecido pelos CRMVs.

§ 2°- As modificações ou alterações no contrato implicam em anotação de Responsabilidade Técnica suplementar vinculada à original.

§ 3° - Quando a prestação de serviços envolver mais de um profissional Médico Veterinário, cada um fará uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

§ 4° - O preenchimento do formulário de Anotação de Responsabilidade Técnica sobre o serviço é de responsabilidade do profissional contratado.

Art. 3° - A Anotação de Responsabilidade Técnica e sua renovação ficam condicionadas ao recolhimento de taxa determinada em resolução específica do CFMV.

Art. 4°- A Anotação de Responsabilidade Técnica deverá estar vinculada à pessoa jurídica ou física na qual estiver exercendo sua prestação de serviço ou atividade.

(20)

Responsabilidade técnica a que se refere o "caput" deste artigo, deverá a Anotação de Responsabilidade Técnica ser subscrita pelo contratante.

Art. 5° - A Anotação de Responsabilidade Técnica deverá ser suspensa a qualquer tempo, quando:

I. não se verificar as condições necessárias para o desenvolvimento das atividades pertinentes;

II. verificar-se a inexatidão de qualquer dado nela constante;

III. verificar-se a incompatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as respectivas anotações de responsabilidade técnica.

Art. 6° - A falta da Anotação de Responsabilidade Técnica imputará ao profissional multa prevista em resolução específica do CFMV, e demais cominações legais.

Art. 7° - Ao final da prestação de serviço ou atividade, o Médico veterinário deverá solicitar baixa da Anotação de Responsabilidade Técnica, por conclusão ou distrato, cm formulário próprio.

Art 8°- As Anotações de Responsabilidade Técnica registradas nos CRMVs constituem Acervo Técnico do Médico Veterinário.

Parágrafo único: A pedido do interessado, poderá ser expedida Certidão de Anotação de Responsabilidade Técnica mediante recolhimento de taxa determinada em resolução específica do CFMV.

Art. 9° - Esta resolução entra em vigor na data da sua publicação.

Portarias e Instruções Portaria n° 301/96 Portaria n° 304/96/MA

Dispõe sobre comércio de carne embalada

Instrução Normativa n° 12, de 22 de fevereiro de 1999, do Ministério da Agricultura e Abastecimento.

(21)

Parte 3

Procedimentos do

Responsável

(22)

PROCEDIMENTOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO (RT)

I. INDÚSTRIAS DA CARNE

Estabelecimentos que industrializam, manipulam, beneficiam e embalam produtos ou derivados da carne.

Classificam-se em: 1.1. Matadouros e frigoríficos;

1.2. Fábricas de Conservas e/ou Embutidos; 1.3. Entrepostos de carnes e derivados; e 1.4. Indústrias de subprodutos derivados.

Quando no desempenho de suas funções, o RT deve:

a) Orientar a empresa na aquisição de animais de regiões sanitariamente controladas e na seleção de seus fornecedores;

b) Ter conhecimentos básicos referentes ao processo antes e após abate dos animais;

c) Orientar e garantir condições higiênico-sanitárias das instalações e dos equipamentos;

d) Treinar o pessoal envolvido nas operações de abate, manipulação, embalagem, armazenamento dos produtos e demais procedimentos;

e) Proporcionar facilidades para realização da inspeção das carcaças e subprodutos;

f) Orientar sobre a aquisição de matéria prima, aditivos, desinfetantes, embalagens, aprovados e registrados pelos órgãos competentes;

g) Orientar quanto ao controle e/ou combate de insetos e roedores;

h) Orientar quanto ao transporte;

i) Orientar e exigir qualidade e quantidade adequadas da água utilizada na indústria bem como o tratamento adequado de águas servidas;

j) Orientar quanto a importância da higiene e saúde dos funcionários da empresa;

k) Ter conhecimento sobre os aspectos técnicos e legais a que estão sujeitos os estabelecimentos, especialmente quanto aos Regulamentos e Normas específicas, tais como:

Decreto n° 1.255/62 – Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal RIISPOA;

Lei n° 7889/89 – Dispõe sobre a Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal;

Lei n° 8078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor;

Portaria n° 304/96/MA – Dispõe sobre o comércio de carne embalada;

• Legislação da Secretaria de Saúde/ Vigilância Sanitária/ Código de Postura e Normas do Município;

(23)

l) identificar e orientar sobre os pontos críticos de contaminação dos produtos e do ambiente;

m) garantir rigoroso cumprimento dos memoriais descritivos quando da elaboração de um produto;

n) exigir disponibilidade dos equipamentos e materiais mínimos necessários para desempenho das atividades dos funcionários;

o) garantir o destino dos animais, produtos ou peças condenados, conforme determinação do Serviço Oficial de Inspeção.

CARGA HORÁRIA:

O número de horas de permanência do RT deve ser estabelecido pelo contratado, levando em consideração o volume de trabalho do estabelecimento contratante, obedecendo a carga horária mínima conforme segue:

MATADOUROS / FRIGORÍFICOS : Permanecer durante as atividades de abate e/ou manipulação no estabelecimento.

FÁBRICAS DE CONSERVAS E/OU EMBUTIDOS: Até 1500 kg/dia ___________________ 02 horas/dia De1501 a l0.000 kg/dia _____________ 04 horas/dia Acima de 10.000 kg/dia _____________ 08 horas/dia

ENTREPOSTO DE CARNES E DERIVADOS: Até 75 t/mês ______________________ 01 hora/dia De76 a 150 t/mês __________________ 02 horas/dia De 151 a 500 t/ mês ________________ 04 horas/dia Acima de 500 t/mês ________________ 06 horas/dia

INDÚSTRIA DE SUBPRODUTOS: mínimo de 01 (uma) hora por dia ou 06 (seis) horas semanais.

2 . INDÚSTRIA DE LACTICÍNIOS

Estabelecimentos que industrializam, manipulam, beneficiam e/ou embalam produtos ou derivados do leite.

Classificam-se em:

2.1. Usinas de Beneficiamento de leite; 2.2. Fábricas de laticínios;

2.3. Postos de resfriamento;

Quando no desempenho de suas funções, o RT deve:

a) Orientar a empresa na aquisição de matéria prima de boa qualidade e de boa procedência;

(24)

aprovados e registrados pelos órgãos competentes;

c) orientar quanto às condições de higiene das instalações, equipamentos e do pessoal;

d) promover treinamento e formação de pessoal envolvido nas operações de transformação, manipulação, embalagem, armazenamento e transporte dos produtos;

e) facilitar a operacionalização da inspeção higiênico-sanitária e garantir a execução dos exames laboratoriais;

f) orientar quanto ao uso de aditivos, conservantes, sanitizantes, desinfetantes nos processos industriais;

g) implantar programa de controle e/ou combate de insetos e roedores;

h) recomendar cuidados higiênicos necessários na produção da matéria prima;

i) ter conhecimento dos aspectos técnicos e legais a que estão sujeitos os estabelecimentos, especialmente quanto aos Regulamentos e Normas específicas, tais como:

Decreto n° 1.255/62 – Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal – RIISPOA e demais legislações sanitárias afins;

Lei n° 7889/89 – Dispõe sobre a Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal;

Lei n°8078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor;

j) identificar e orientar sobre os principais pontos críticos de contaminação dos produtos e do ambiente;

k) orientar sobre a importância das condições técnicas do laboratório de controle de qualidade, quanto a equipamentos, pessoal, reagentes e técnicas analíticas;

l) exigir rigoroso cumprimento dos memoriais descritivos quando da elaboração de um produto;

m) no estabelecimento industrial o RT assume a responsabilidade sobre a qualidade do produto em todos seus aspectos;

n) caso o proprietário dificulte a atuação do RT, este deverá lavrar um laudo Informativo, conforme orientação geral do RT, item 18 deste manual

CARGA HORÁRIA:

O horário de permanência do Profissional deve ser estabelecido e definido entre Contratante e contratado, levando em consideração o volume de trabalho do estabelecimento, obedecendo a carga horária mínima, conforme segue:

(25)

Até 30.000h/dia __________________ 02 horas/dia Acima de 30.000 It/dia _____________ 03 horas/dia

• FÁBRICAS DE LACTICÍNIOS:

Até 1.000 kg/dia __________________ 01 hora/dia De1.001 kg à 3.000 kg/dia ________ 02 horas/dia Acima de 3001 kg/dia ______________ 03 horas/dia

• USINAS DE BENEFICIAMENTO DE LEITE:

Até 2.000 It/dia ___________________ 01 hora/dia De 2001 lt à 15.000 It/dia __________ 02 horas/dia Acima de 15.001 It/dia ____________ 03 horas/dia

3. INDÚSTRIA DE PESCADOS

Estabelecimentos que industrializam, manipulam, beneficiam e/ou embalam produtos derivados da pesca.

Classificam-se em:

3.1 Entreposto de Pescados

3.2 Fábricas de Conserva de Pescados

Quando no desempenho de suas funções técnicas, o RT deve:

a) Orientar a empresa na aquisição de matéria prima de boa qualidade e boa procedência;

b) Orientar a empresa quando da aquisição e utilização de aditivos, desinfetantes e embalagens, aprovados e registrados pelos órgãos competentes;

c) Orientar quanto as condições de higiene das instalações, equipamentos e do pessoal;

d) Promover treinamento e formação de pessoal envolvido nas operações de transformação, manipulação, embalagem, armazenamento e transporte dos produtos:

e) Facilitar a operacionalização da inspeção higiênico-sanitária; Implantar programa de controle e/ou combate de insetos e roedores;

g) Orientar quanto aos cuidados com a qualidade do gelo utilizado no pescado, bem como do pescado embarcado;

h) Orientar quanto à obtenção de pescados, crustáceos, moluscos, bivalves, univalves de locais de captura seguramente isentos de contaminações primárias e secundárias;

i) Ter conhecimento dos aspectos técnicos e legais a que estão sujeitos os estabelecimentos, especialmente quanto aos Regulamentos e Normas tais como:

Decreto n° 1.255/62 – Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal – RIISPOA e demais legislações afins;

Lei n° 7889/89 – Dispõe sobre a Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal;

Lei n°8078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor; j) identificar e orientar sobre os pontos críticos de contaminação dos produtos e do

(26)

k) garantir o rigoroso cumprimento do memorial descritivo dos produtos processados.

CARGA HORÁRIA:

O horário de permanência do Profissional deve ser estabelecido e definido entre contratante e contratado, levando em consideração o volume de trabalho do estabelecimento, obedecendo a carga horária mínima.

4. SUPERMERCADOS

Estabelecimentos que comercializam, manipulam e/ou embalam produtos de origem animal e seus derivados ou comercializam produtos veterinários.

Estão registrados no CRMV-PI por serem estabelecimentos que realizam:

a) Comércio de carne embalada (auto-serviço) Obs.: embalam na ausência do consumidor.

b) Comércio de produtos de origem animal; e

c) Comércio de Produtos Veterinários.

Quando no desempenho de suas funções técnicas, o RT deve:

a) orientar a aquisição de produtos originários de estabelecimentos com inspeção Sanitária Oficial;

b) exigir boas condições higiênico-sanitárias das instalações e equipamentos;

c) proporcionar treinamento e formação de pessoal envolvido nas operações de depósito, manipulação, embalagem, armazenamento e transporte dos produtos;

d) orientar quanto aos aspectos tecnológicos na manipulação de produtos de origem animal embalados, bem como seu armazenamento;

e) manter sob rigoroso controle as câmaras de resfriamento e estocagem de produtos de origem animal, monitorando periodicamente a temperatura das mesmas

f) orientar quanto ao combate e/ou controle de insetos e roedores;

g) orientar quanto a importância da higiene e saúde do pessoal;

h) seguir as instruções previstas no item 8 e suas alíneas, quando o supermercado comercializar produtos veterinários

i) orientar quanto a aquisição e o uso de sanitizantes, embalagens e produtos registrados e autorizados pelos órgãos competentes;

j) ter conhecimento dos aspectos técnicos e legais a que estão sujeitos os estabelecimentos, especialmente quanto aos Regulamentos e Normas que envolvam a atividade, tais como:

Decreto n° 1.255/62 – Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal – RIISPOA e demais legislações afins;

Lei n° 7889/89 – Dispõe sobre a Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal;

Lei n° 8078/90 — Código de Proteção e Defesa do Consumidor;

Decreto 1662/95 — Aprova o Regulamento de Fiscalização de Produtos de uso veterinário.

Portaria n° 304/96/MA — Dispõe sobre comércio de carne embalada

(27)

produtos e ambiente;

1) promover orientação técnica para os trabalhadores da empresa, no exercício de suas funções específicas, motivando-os à prática correta;

m) conhecer a procedência dos produtos de origem animal, orientando na seleção dos fornecedores.

CARGA HORÁRIA:

A carga horária mínima para estes estabelecimentos deve ser de 02 horas/dia/loja. 5. APICULTURA

Estabelecimentos que manipulam, beneficiam e distribuem produtos derivados da criação de abelhas.

5.1. Entreposto de mel e derivados.

Quando no desempenho de suas funções técnicas, o RT deve:

a) Orientar sobre procedimentos que envolvem a colheita do mel e derivados, de forma a facilitar os trabalhos no entreposto;

b) Orientar adequadamente o transporte do mel e cuidados a serem dispensados nos veículos;

c) Orientar sobre o fluxograma de processamento do mel;

d) Orientar os funcionários quanto à observação dos preceitos básicos de higiene pessoal, uso de vestuário adequado e da manipulação;

e) Orientar a empresa quanto à utilização das embalagens, conforme o previsto em legislação vigente;

f) Ter conhecimento dos aspectos técnicos e legais a que estão sujeitos os estabelecimentos, especialmente quanto aos Regulamentos e Normas, tais como:

Decreto n° 1.255/62 — Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal RIISPOA e demais legislações afins;

Lei n° 7.889/89 — Dispõe sobre a Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal;

Lei n° 8.078/90 — Código de Proteção e Defesa do Consumidor;

CARGA HORÁRIA:

Até 5000 kg/dia ___________________ 06 horas/semana Acima 5000 kg/dia _________________ 10 horas/semana

6. SUINOCULTURA

As granjas GSMD (Granjas de Suínos com Mínimo de Doenças), granjas GSC (Granjas de Suínos Certificadas) e outras propriedades rurais que têm como objetivo básico a produção de suínos, tanto de reprodutores e matrizes para reposição, quanto na produção de cria, recria e engorda.

Quando do desempenho de suas funções, os responsáveis técnicos (RTs) devem ter conhecimento dos aspectos, a saber:

• Instrução Normativa n° 12, de 22 de fevereiro de 1999, do Ministério da Agricultura e Abastecimento.

(28)

• Lei que regulamenta o meio ambiente. Compete ao RT:

a) Assegurar o controle e gerenciamento dos registros zoossanitários completos da granja;

b) Representar a granja junto ao serviço oficial para prestação de informações pertinentes;

c) Responsabilizar-se junto ao serviço oficial pela colheita de material para exames laboratoriais;

d) Responsabilizar-se pelo ingresso de suínos e outros elementos de multiplicação animal na granja;

e) Realizar, periodicamente, exames laboratoriais e provas diagnósticas para: Peste Suína Clássica, Doença de Aujeszky, Brucelose, Tuberculose, Leptospirose, Sarna e demais patologias, segundo critérios do Ministério da Agricultura e Abastecimento:

f) Assegurar o encaminhamento de material para exames laboratoriais em estabelecimentos oficiais e/ou autorizados;

g) Assegurar um efetivo programa de limpeza e desinfecção, de biosegurança, de controle de roedores, de vacinação e de monitoria sanitária, objetivando sempre a manutenção da saúde do rebanho;

h) Assegurar a organização da farmácia da granja;

i) Assegurar o descarte de medicamentos com data vencida;

j) Manter rigoroso controle de entrada de matérias primas que comporão as rações dos animais, bem côo um efetivo manejo nutricional da granja;

k) Assegurar a higiene das instalações e adjacências

l) Orientar sobre a importância da higiene e saúde do pessoal responsável pelo manuseio dos animais;

m) Manter rigoroso controle de acesso de pessoas e veículos ao interior da granja;

n) Manter controle permanente sobre fossas sépticas e/ou fomos crematórios;

o) Proporcionar condições de controle sobre as águas de abastecimento e servidas;

p) Assegurar um controle rigoroso na colheita e tratamento/utilização dos dejetos, seguindo determinação da legislação vigente.

CARGA HORÁRIA:

No mínimo 06 (seis) horas semanais.

7. AVICULTURA E/OU ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS

Propriedades rurais que tem como objetivo básico a produção de aves e ovos. Classificam-se em:

7.1. Avozeiros; 7.2. Matrizeiros; 7.3. Incubatórios;

7.4. Entrepostos de ovos;

7.5 Granjas de Produção de ovos para consumo.

Quando no desempenho de suas funções, os RTs de quaisquer dos estabelecimentos acima classificados, devem ter conhecimento dos aspectos técnicos e legais a que estão sujeitos os estabelecimentos, especialmente quanto aos regulamentos e Normas tais como:

Decreto n° 1.255/62 — Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal — RIISPOA e demais

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legislações afins;

Lei n° 7889/89 — Dispõe sobre a Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal;

Lei n°8078/90 — Código de Proteção e Defesa do Consumidor;

• Lei n° 11504/96-PR, regulado pelo decreto 2792/96 – Dispõe sobre a Defesa Sanitária animal

7.1. Avozeiros e

7.2. Matrizeiros: Compete ao RT:

a) Ter conhecimento sobre bio-segurança, fazendo cumprir a legislação vigente; b) Assegurar a higiene das instalações e adjacências;

c) Orientar sobre a importância da higiene e saúde do pessoal responsável pelo manuseio de aves e ovos;

d) Assegurar o isolamento da granja de possíveis contatos externos e/ ou com outros animais domésticos e silvestres;

e) Manter controle rigoroso de acesso de pessoas e veículos ao interior da granja; f) Proporcionar condições de controle sobre as águas de abastecimento e servidas; g) Manter controle permanente sobre fossas sépticas e/ou fomos crematórios;

h) Manter permanentemente limpas as proximidades das cercas além da área de isolamento;

i) Orientar quanto ao controle e/ou combate de insetos e roedores;

j) Ter conhecimentos sobre Defesa Sanitária, fazendo cumprir a legislação em vigor;

k) Elaborar e fazer cumprir calendário de vacinação, obedecendo as vacinações obrigatórias e de acordo com a idade das aves;

1) Garantir a aplicação das vacinas exigidas frente à imposição do sistema epidemiológico regional;

m) Fazer cumprir as monitorias para granjas certificadas como livres de salmonelas e micoplasmas;

n) Solicitar a ação da Defesa Sanitária animal sempre que se fizer necessário;

o) Assegurar o controle rigoroso na colheita e utilização dos dejetos, segundo legislação vigente

7.3. Incubatórios:

São estabelecimentos destinados à produção de pintos de um dia, tanto para Avozeiros como para Matrizeiros.

Compete ao RT conhecer as Leis, Regulamentos e Normas citados anteriormente, bem como:

a) Orientar para que se mantenha total isolamento de vias públicas;

b) Manter permanentemente limpa e higienizada todas as instalações industriais;

c) Controlar as condições de higiene dos meios de transporte de ovos e pinto de um dia, inclusive quanto a eficiência de rodolúvios e pedilúvios;

d) Controlar as condições higiênicas de vestiários, lavatórios e sanitários. Estes devem ser compatíveis com o número de servidores e operários;

e) Orientar e exigir o destino adequado dos resíduos de incubação e das águas servidas;

f) Controlar a higiene, temperatura e umidade de chocadeiras e nascedouros;

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h) Manter permanente fiscalização quanto a qualidade e renovação do ar;

i) Orientar sobre a importância do controle da progênie (Teste de progênie segundo legislação em vigor);

j) Garantir a vacinação obrigatória conforme legislação e aquelas por exigência da situação epidemiológica e do comprador;

k) Manter livro de registro de ocorrência de doenças e óbitos, principalmente aquelas de notificação obrigatória.

7.4. Entreposto de ovos:

Estabelecimentos destinados à recepção, higienização, classificação e embalagem de ovos.

Compete ao RT conhecer as Leis, regulamentos e Normas citadas anteriormente, bem como:

a) criar facilidades para que o Serviço Oficial tenha condições plenas para exercer a inspeção sanitária;

b) garantir que o estabelecimento disponha de água potável, bem como equipamentos indispensáveis para o tratamento da água para lavagem dos ovos;

c) orientar para que a iluminação e ventilação atendam às necessidades de funcionamento;

d) orientar quanto ao controle e/ou combate de insetos e roedores;

e) orientar para que o estabelecimento disponha de equipamento e pessoal

preparado para realização de ovoscopia, classificação de ovos e encaminhamento de amostra para exames laboratoriais;

f) orientar para que todos os produtos do estabelecimento sejam acompanhados dos certificados sanitários e transportados em veículos apropriados;

g) controlar adequadamente a temperatura das câmaras frias. 7.5. Granjas de postura:

Compete ao RT conhecer as Leis, Regulamentos e Normas citadas anteriormente, bem como:

a) garantir que o estabelecimento disponha de água potável, bem como equipamentos indispensáveis;

b) orientar para que a iluminação e ventilação atendam às necessidades de produção;

c) orientar quanto ao controle e/ou combate de insetos e roedores;

d) orientar sobre a importância da manutenção da qualidade higiênico sanitária das instalações e produtos;

e) orientar sobre os cuidados a serem dispensados com os produtos que saem do estabelecimento, salvaguardando os interesses do consumidor, especialmente quanto à Saúde Pública.

f) Assegurar o controle rigoroso na colheita e utilização dos dejetos, segundo legislação vigente.

CARGA HORÁRIA:

O RT deve cumprir a carga horária de acordo com a tabela abaixo *AVOZEIROS: ________________________ tempo integral *MATRIZEIROS: ______________________ tempo integral *INCUBATORIOS: _____________________ tempo integral

(31)

* GRANJAS DE POSTURA: Quando se tratar de:

− Pessoa Jurídica — 06 (seis) horas semanais

− Pessoa Física — carga horária conforme entendimento entre partes. * ENTREPOSTOS DE OVOS:

- até 50 cx. 30dz/dia _______________________ 01 hora/dia

− acima 50 cx. 30dz/dia __________________ 02 horas/dia

8. INDÚSTRIAS DE PRODUTOS VETERINÁRIOS Estabelecimento que industrializam Produtos Veterinários. Quando no desempenho de suas funções técnicas, o RT deve:

a) conhecer os aspectos técnicos e legais pertinentes a industrialização de Produtos Veterinários a que estão sujeitos estes estabelecimentos, sendo de sua responsabilidade as irregularidades detectadas pelos órgãos oficiais de fiscalização; b) ter conhecimento técnico sobre formulação e produção farmacêutica; c) providenciar para que o conteúdo do produto esteja de acordo com rótulo e bula,

por ocasião de seu envazamento;

d) orientar a pesagem de matéria prima que será utilizada no produto fmal;

e) acompanhar as condições de estocagem da matéria prima e do produto final; f) providenciar os memoriais descritivos dos produtos quando de seu registro no

Ministério da Agricultura e Abastecimento ou da Saúde;

g) orientar e avaliar os resultados dos testes de eficiência realizados com os produtos; h) manter sob rigoroso controle as câmaras de resfriamento e estocagem de produtos,

monitorando periodicamente a temperatura das mesmas;

i) orientar quanto aos cuidados na higiene de equipamentos industriais; j) orientar quanto aos aspectos de higiene pessoal dos operários;

k) adotar medidas preventivas e reparadoras a possíveis danos ao meio ambiente provocados pelo estabelecimento;

CARGA HORÁRIA:

O RT deve permanecer no estabelecimento durante as atividades industriais.

9. CASAS AGROPECUÁRIAS, A VIÁRIAS, "PET SHOPS" E OUTROS ESTABELECIMENTOS QUE COMERCIALIZAM E/OU DISTRIBUEM MEDICAMENTOS, RAÇÕES, SAIS MINERAIS E ANIMAIS.

Quando no desempenho de suas funções técnicas, o RT deve:

a) permitir a comercialização somente de produtos devidamente registrados nos órgãos competentes, observando rigorosamente o prazo de validade:

b) garantir as condições de conservação e acondicionamento de produtos;

c) orientar o proprietário quanto à aquisição de produtos veterinários junto a laboratórios, indústrias e/ou distribuidores, de acordo com o usualmente prescrito por Médicos Veterinários da região;

d) orientar a disposição setorizada dos produtos no estabelecimento;

e) dar especial atenção ao acondicionamento, manutenção e armazenamento de vacinas e antígenos e controlar rigorosamente as condições de temperatura dos refrigeradores;

(32)

me dicame ntos controlados e que somente p odem s e r comercializados com receitas tais como: anestésicos, psicotrópicos, tranqüilizantes, vacinas contra brucelose, etc;

g) garantir que a substituição de medicamentos receitados por outro profissional, somente seja feita sob condições legais e éticas;

h) orientar o consumidor sobre utilização dos produtos de acordo com as especificações do fabricante e sobre os riscos decorrentes de seu manuseio e uso; i) conhecer a origem dos animais comercializados (cães, gatos, etc.);

j) orientar para que as gaiolas com animais sejam dispostas de tal forma que recebam iluminação natural, sem exposição direta ao sol, e ventilação;

k) orientar quanto a alimentação dos animais expostos a venda, enquanto estiverem no estabelecimento;

1) não admitir a existência de carteira de vacinação no estabelecimento (sob pena de cumplicidade com ilícito penal) exceto quando estiverem em Consultório sob responsabilidade de médico veterinário;

m) não permitir a manutenção e/ou presença de animais doentes no estabelecimento;

n) orientar o proprietário e funcionários que o atendimento clínico, vacinação e/ou prescrição de medicamentos no interior do estabelecimento é terminantemente proibido e que somente é possível, desde que o estabelecimento disponha de Consultório, com instalações e acesso próprio, de acordo com a Resolução n° 636/95 – CFMV. Tais atividades e o tempo destinado a elas não são inerentes à Responsabilidade Técnica, devendo o Profissional ser remunerado pelas mesmas, respeitando a tabela de honorários mínimos da região ou o mínimo Profissional, independente da remuneração recebida como RT;

o) observar que o não atendimento ao mencionado no item anterior ensejará instauração de processo Ético-Profissional contra o RT, sem prejuízo de outras medidas cabíveis;

p) realizar a vacinação de animais expostos a venda. Somente neste caso poderá ser realizada dentro do estabelecimento, quando este não dispuser de Consultório; q) orientar sobre a importância do controle e/ou combate a insetos e roedores;

r) estar inteirado dos aspectos técnicos e legais a que estão sujeitos esses estabelecimentos, especialmente os seguintes:

• Lei n° 8.078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor;

• Decreto 1662/95 – Aprova o Regulamento de Fiscalização de Produtos de uso Veterinário;

• Portaria n° 301/96

s) informar ao CRMV-PI qualquer fato que caracterize a prática de exercício ilegal da profissão de Médico Veterinário, por funcionários e/ou proprietário do estabelecimento comercial;

t) garantir a saída dos animais comercializados nos estabelecimentos, devidamente imunizados e com carteira ou atestado assinado por Médico Veterinário (principalmente cães e gatos);

u) estar informado sobre todos os aspectos que regulam a comercialização de produtos sob controle citados anteriormente na letra "f" (anestésicos e sedativos, etc.).

CARGA HORÁRIA:

(33)

10. ESTABELECIMENTOS QUE INDUSTRIALIZAM RAÇÕES, CONCENTRADOS, INGREDIENTES E SAIS MINERAIS.

No desempenho da função técnica, neste tipo de estabelecimento, o RT é co-responsável pela qualidade do produto final e deve:

a) participar ativamente na formulação dos produtos;

b) orientar quanto à aquisição das diversas matérias primas que entram na composição dos produtos finais;

c) verificar as condições físicas e de higiene das instalações;

d) preparar e orientar o pessoal envolvido nas operações de mistura, manipulação, embalagem e armazenamento;

e) orientar quanto à aquisição de aditivos e conservantes, bem como seu uso;

f) observar rigorosamente os prazos de validade dos produtos;

g) orientar as condições de transporte dos produtos finais;

h) ter conhecimento da origem da matéria prima;

i) garantir que todas as informações para uso correto do produto, inclusive composição e prazo de validade, estejam discriminadas de forma clara, permitindo entendimento perfeito do consumidor.

CARGA HORÁRIA:

A presença do profissional, nos estabelecimentos industriais, será de no mínimo 6 (seis) horas semanais ou conforme o volume de produção e acordo entre as partes.

1 1 . P L A N E J A M E N T O , C O N S U L T O R I A V E T E R I N Á R I A E ZOOTÉCNICA.

Enquadram-se neste item as empresas de planejamento, assessoria, assistência técnica e crédito rural.

No desempenho de suas funções, cabe ao RT:

a) estar ciente de que, em alguns projetos agropecuários, há necessidade de trabalho interdisciplinar, o que determina a coresponsabilidade com outros Profissionais na sua elaboração e acompanhamento;

b) elaborar o projeto técnico, levando em consideração: - viabilidade técnica de execução

- viabilidade econômica

- indicações dos possíveis mecanismos de crédito e financiamento, fornecendo laudo, sempre que necessário;

- as questões ambientais envolvidas; e

- os recursos humanos necessários para viabilizar a execução.

c) adotar medidas preventivas e reparadoras de possíveis danos ao meio ambiente, provocados pela execução do projeto, orientando adequadamente todo o pessoal envolvido na execução do mesmo;

d) estar informado de todas as normas legais a que estão sujeitas as empresas, relativas a sua área de atuação.

CARGA HORÁRIA:

(34)

12. EXPOSIÇÕES, FEIRAS, LEILÕES E OUTROS EVENTOS PECUÁRIOS. O RT, em função da atividade técnica, deve:

a) garantir que todos os animais presentes no local do evento estejam acompanhados dos atestados e exames fornecidos por Médicos Veterinários e/ou órgão competente, de acordo com as exigências e normas estabelecidas;

b) separar os animais que apresentarem, após a entrada no recinto do evento, perda das condições de comercialização ou situação contrária ao conteúdo dos atestados sanitários;

c) garantir o isolamento e remoção imediata de animais com problemas sanitários que possa comprometer outros animais do evento;

d) orientar sobre a acomodação dos animais no recinto do evento;

e) orientar quanto ao transporte dos animais;

f) no caso de enfermidades e/ou outros problemas referidos no item "c", o RT deve comunicar-se imediatamente com as autoridades sanitárias (órgãos Oficiais) e garantir as medidas profiláticas requeridas (desinfecção, vacinação, etc.);

g) de modo geral o RT deve interferir no sentido de solucionar irregularidades que constatar, observando rigorosamente a conduta ética e, quando necessário, dar conhecimento das irregularidades constatadas aos representantes dos órgãos oficiais de fiscalização sanitária;

h) acatar e cumprir as exigências oficiais sobre os aspectos sanitários vigentes, sujeitando-se às exigências legais e administrativas pertinentes;

i) participar na elaboração do regulamento do evento pecuário, fazendo constar as normas sanitárias oficiais, os padrões e normas zootécnicas vigentes;

j) estar presente, obrigatoriamente durante todo o evento, principalmente enquanto estiver ocorrendo a entrada e saída de animais no recinto.

13.6. Estabelecimento produtor de ampolas, palhetas, minitubos, macrotubos, pipetas, etc.; 13.7. Estabelecimento produtor de máquinas para envase de sêmen e embriões , para gravar as embalagens de identificação das doses de sêmen e embriões;

13.8. estabelecimento produtor de meios químicos e biológicos para diluição, conservação e cultura de sêmen e embriões;

13.9. Estabelecimento produtor de quimioterápicos ou biológicos para superovulação ou para indução do cio;

13.10. Estabelecimento importador de sêmen„ embriões, serviços destinados à inseminação artificial, transferência de embriões, revenda de sêmen e embriões e de prestação de serviços na área de fisiopatologia da reprodução e inseminação artificial; 13.11. Estabelecimentos prestadores de serviços nas diversas áreas de multiplicação animal.

De modo geral, para todos os estabelecimentos, cabe ao RT:

a) garantir a higiene dos estabelecimentos, dos equipamentos, e dos insumos;

b) garantir a qualidade de água de abastecimento;

c) proceder o exame do produto acabado;

d) garantir o controle de qualidade do sêmen ou embrião, mediante exames físicos, morfológicos, bioquímicos, bacteriológicos e outros julgados necessários;

e) acompanhar as fases de colheita, manipulação, acondicionamento, transporte e estocagem do sêmen e embriões;

f) orientar sobre a necessidade de estrutura física adequada e pessoal técnico capacitado.

(35)

diversas áreas de multiplicação animal, compete ao RT realizar: a) Os exames andrológicos;

b) Os exames ginecológicos; c) Os exames sanitários;

d) O treinamento de mão de obra para aplicação de sêmen; e) A transferência de embriões;

f) A aplicação de produtos para superovulação e sincronização de cio; g) A inseminação artificial;

h) O armazenamento de sêmen e embriões congelados.

Para os animais usados como doadores de sêmen ou embriões, cabe ao RT:

a) Atentar para os aspectos sanitários, zootécnicos, andrológicos, de saúde hereditária e de identificação;

b) Garantir que o ingresso do reprodutor no Centro de produção de sêmen e embriões seja precedido de uma quarentena para os necessários exames sanitários, andrológicos, ginecológicos e de tipificação sanguínea;

c) Emitir os certificados sanitários, andrológicos e ginecológicos, com base nos exames clínicos e laboratoriais efetuados durante a quarentena;

d) Dar baixa nos reprodutores, doadores de sêmen e embriões;

e) Garantir o cumprimento das normas técnicas sanitárias, andrológicas, ginecológicas e de ordem zootécnica, instituídas pelos órgãos competentes, mesmo na produção de sêmen ou embriões, a nível de propriedade sem fins comerciais. CARGA HORÁRIA:

1 . Estabelecimento produtor de sêmen para fins comerciais:

tempo integral ou enquanto tiver atividade no estabelecimento;

2 . Estabelecimento produtor de embriões para fins comerciais:

tempo integral ou enquanto tiver atividade no estabelecimento;

3 . Estabelecimento de prestação de serviços: tempo integral;

4 . Demais estabelecimentos: mínimo de 6 horas semanais.

14. FAZENDAS E CRIATORIOS DE PRODUÇÃO ANIMAL

Empresas agropecuárias (Pessoas Jurídicas) que utilizam permanentemente animais vivos com finalidade de produção, tais como:

• Empresas rurais que exploram a Bovinocultura de Corte;

• Empresas rurais que exploram a Bovinocultura de Leite;

• Empresas rurais que exploram a Ovinocultura;

• Empresas rurais que exploram a Caprinocultura;

• Empresas rurais que exploram outras espécies animais. No desempenho da sua função o RT deve:

a) Prestar assistência ao rebanho quanto à nutrição;

b) Orientar o proprietário quanto ao melhoramento zootécnico;

c) Orientar o manejo geral;

d) Orientar a construção das instalações;

e) Acatar e determinar o cumprimento de toda a legislação vigente relativa a(s) espécie(s) explorada(s);

f) Orientar e treinar os funcionários ministrando-lhes ensinamentos necessários à sua segurança e bom desempenho de suas funções;

g) Orientar a contenção dos animais ao funcionário responsável por esse trabalho;

Referências

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