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INSTRUÇÃO NORMATIVA, Nº 01/2015-TEEM/GOPE

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GRANDE ORIENTE DE PERNAMBUCO Federado ao Grande Oriente do Brasil

Poder Judiciário Tribunal Eleitoral Maçônico

INSTRUÇÃO NORMATIVA, Nº 01/2015-TEEM/GOPE

Considerando que o processo eleitoral é célere e deve concentrar procedimentos que evitem ementas;

Considerando que algumas Lojas, eventualmente, apresentam dificuldades de como realizar eleições, principalmente de sua Administração;

Considerando que a Justiça Eleitoral tem competência para instruir o eleitor e os candidatos a cargos eletivos para o exercício do voto;

Considerando que a Justiça Eleitoral tem competência para disciplinar o processo eleitoral e fiscalizar a regularidade das eleições;

Considerando que o Tribunal Eleitoral Estadual Maçônico do Grande Oriente de Pernambuco aprovou a presente Instrução Normativa a disciplinar o processo eleitoral das Lojas Maçônicas Jurisdicionadas ao Grande Oriente de Pernambuco, federado ao Grande Oriente do Brasil, faço publicar a seguinte Instrução Normativa, nº 01/2015-TEEM/GOPE:

ELEIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA LOJA

Art. 1º - A Administração da Loja é composta pelo Venerável Mestre, 1º Vigilante, 2º Vigilante e demais dignidades eleitas, conforme o seu Estatuto e o Rito que adotar.

§1º - O Orador, que é membro do Ministério Público, só será exigido nos casos em que a Loja adote Rito que preveja esse cargo. (Art.19-CF/GOB).

§2º - Os cargos de Loja serão eletivos e de nomeação, que somente poderão ser exercidos por Mestre Maçom integrante do quadro efetivo da Loja. (Art.20-CF/GOB).

Art. 2º - A eleição da Administração da Loja será realizada no mês de maio.

§1º Quando o Estatuto de Loja estabelecer que sua administração tenha mandado de 2(dois) anos, a eleição será realizada no mês de maio dos anos ímpares; se o mandado for de 1(um) ano, a eleição será realizada no mês de maio de cada ano. §2º - A posse dos eleitos dar-se-á no mês de junho do mesmo ano da respectiva eleição, qualquer que seja o tempo do mandato. (Art. 20, §§ 1º e 3º-CF/GOB). §3º - Será permitida uma reeleição.

§4º - Para realizar eleição, a Loja deve estar quite com as prestações pecuniárias devidas ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente de Pernambuco.(Art.57-CE).

§5º - O candidato a Venerável deverá satisfazer as seguintes exigências no ato do registro da candidatura:

a) frequência mínima de 50%(cinquenta por cento) das sessões da Loja nos últimos 2(dois) anos anteriores à eleição. Na hipótese de Loja recém criada, a frequência será apurada a partir do dia em que iniciar suas atividades. (Art.123, inciso IV, b) CF/GOB.

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c) ter colado grau de Mestre-Maçom e possuir atividade maçônica ininterrupta há pelos menos 3(três) anos, à data do pedido de sua inscrição do registro da candidatura. (Art. 123, inciso IV, a), da CF/GOB).

d) ter exercido, como titular, cargo de Vigilante, Orador ou Secretário de Loja. e) não está no segundo mandato eletivo. (Art.45-III, CE) .

§ 6º - Se o candidato tiver exercido os cargos de Vigilante, Orador ou Secretário em outra Loja, deve comprovar por certidão no ato da inscrição ao cargo de Venerável.

§7º - Nos casos em que a Loja se regularizar após o mês de maio do ano ímpar ou nos casos de mandato de 1(um) ano, sua administração provisória permanecerá gerindo-a até a posse da administração eleita.(Art. 20, § 5º-CF/GOB).

§8º - A frequência exigida para os cargos de 1º Vigilante, 2º Vigilante e demais dignidades eleitas, e Orador, conforme o seu Estatuto e o Rito que adotar será de 50%(cinquenta por cento) nos últimos 12(doze) meses anteriores à eleição.

§9º - O Maçom Emérito ou Remido só poderá votar ou ser votado caso atinja 30%( trinta cento) de frequência em Loja do Grande Oriente do Brasil, nos últimos 24 meses. (Nova redação: - O Maçom Emérito ou Remido só poderá votar e ser votado caso atinja 30% (trinta por cento) de frequência em Loja do Grande Oriente do Brasil, nos últimos 24 meses (RGF - 2008, Lei 0099, de 09/12/2008 - art. 48 § 2º, com a nova redação dada pela Lei 148/14, de 09/12/2014), publicada no Boletim GOB nº23, de 15/12/2014;

Quanto a isenção do pagamento de emolumentos pelo Remido, esse benefício só gerará efeitos a partir da publicação do ato no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil.( Art.48, §1º-RGF).

§10 - Cópia da documentação de que tratam os §§5º, 6º, 8º e 9º, deste artigo, juntamente com o Edital de convocação, a Ata e demais expedientes da Sessão Eleitoral deve ser remetida ao Tribunal Eleitoral do GOPE.

ELEIÇÃO DE DEPUTADO ESTADUAL/FEDERAL

Art. 3º - As Lojas podem eleger Deputados e Suplentes à Soberana Assembleia Legislativa e à Poderosa Assembleia Legislativa do Grande Oriente de Pernambuco.

§1º - O mandato do Deputado será de 4(quatro) anos e realizar-se-á a cada quadriênio, no mês de maio dos anos ímpares.

§2º - Nos casos em que a Loja passar a funcionar após o mês de maio dos anos ímpares, poderá realizar eleição dos Deputados e Suplementes em qualquer mês após o funcionamento, para complementar a legislatura em curso. (Art.26-, da CF/GOB).

§3º - O Deputado não poderá representar, simultaneamente, mais de uma Loja. Art.37, §2º-CF.GOB).

§4º O candidato a Deputado deverá satisfazer as seguintes exigências no ato da inscrição ao registro da candidatura:

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a) frequência mínima de 50%(cinquenta por cento) das sessões da Loja; (Art.123, inciso III –CF/GOB).

b) e pagamento das obrigações pecuniárias; (Art.74-RGF).

c) ter colado grau de Mestre-Maçom e possuir atividade maçônica ininterrupta há pelos menos 3(três) anos, à data do pedido de sua inscrição do registro da candidatura. (Art. 123, inciso IV, a), da CF/GOB).

§5º- Cópia da documentação de que trata o §4º deste artigo, juntamente com o Edital de convocação, a Ata (uma para Deputado Federal e outra para Deputado Estadual) e demais expedientes da Sessão Eleitoral deve ser remetida ao Tribunal Eleitoral do GOPE, para respectiva, homologação. (O Tribunal Eleitoral do Grande Oriente de Pernambuco expedirá o Diploma do Deputado Estadual e comunicará ao Superior Tribunal Eleitoral do GOB, a homologação da eleição do Deputado Federal, que fará a necessária Diplomação).

§6º - Recomenda-se que a Loja realize a eleição dos Deputados com respectivos Suplementes, evitando que se o titular deixe o cargo por qualquer motivo, a Loja fique sem representante perante o Poder Legislativo e necessite fazer eleição complementar.

§7º Na hipótese em que a Loja não possa eleger Deputado membro do seu Quadro, poderá eleger Mestre Maçom membro de Quadro de outra Loja jurisdicionada ao Grande Oriente de Pernambuco. Para isso, o candidato deverá comprovar antecipadamente as exigências do §4º deste artigo e mais declaração de que aceita a candidatura e a obrigação de seguir as diretrizes determinadas pelo plenário da Loja.

§8º - Cópia da documentação de que trata o §7º deste artigo, juntamente com o Edital de convocação, a Ata (uma para Deputado Federal e outra para Deputado Estadual) e demais expedientes da Sessão Eleitoral deve ser remetida ao Tribunal Eleitoral do GOPE, que adotará as providências conforme o disposto no §5º deste artigo.

§9º - Para realizar eleição para Deputado, a Loja deve estar quite com as prestações pecuniárias devidas ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente de Pernambuco.

Dispensa de frequência

Art. 4º - Estão dispensados de frequência para votar e ser votado, os maçons que exerçam os cargos relacionados no Art. 33, §4º, da CF/GOB, e os isentos de frequência por concessão da Loja (Art.26, inciso XIV-CF/GOB).

Art. 5º - Os percentuais de 50%(cinquenta por cento) para os Mestres-Maçons em geral, e 30%(trinta por cento) conforme (Lei 148/2014, de 09/12/2014), para os Eméritos ou Remidos, de frequência exigidos para o exercício do voto e ser votado, no caso de ingresso na Loja há menos de 1(um) ou 2(dois) anos,

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respectivamente, será apurado contado a partir da data do ingresso.(Art.7º, §3º/CE).

Das Eleições – Do Edital

Art. 6º - A Eleição para os cargos de Venerável, Vigilantes, Orador, Secretário, Tesoureiro, Chancelar, Deputado Federal e Deputado Estadual e respectivos Suplentes será realizada durante o mês de maio. (Art.117-VI-CF/GOB).

Art.7º - O Venerável convocará a Sessão Eleitoral, para qualquer cargo com 21(vinte e um) dias de antecedência.

§1º - O Edital de convocação da eleição deverá conter a data e a hora de realização da Sessão Eleitoral, que deverá coincidir com o dia da reunião ordinária da Loja, bem como a relação dos Obreiros aptos a votar.

§2º - O Edital poderá ser publicado em Boletim e afixado no Quadro de Avisos da Loja, dispensando entrega de cópia a cada um dos eleitores.

Das Inscrições

Art.8º - Os interessados, que satisfaçam as exigências de ser eleitor e de ser eleito aos respectivos cargos, deverão requerer suas inscrições aos respectivos cargos de Venerável, Vigilantes, Orador, Secretário, Tesoureiro, Chancelar, Deputado Federal e Deputado Estadual e respectivos Suplentes, até a penúltima Sessão Ordinária da Loja no mês de abril anterior a eleição.

§1º - As inscrições poderão ser feitas em conjunto ou separadamente, e assinada por cada um dos inscritos.

c) - Não há vinculação entre os inscritos. Se houver mais de uma chapa, um candidato de uma chapa poderá ser eleito a compor a Administração da Loja com outro candidato eleito da outra chapa.

b) – A petição da inscrição da candidatura deve ser transcrita na ATA da Sessão da Loja.

d) – A Loja afixará aviso na Sala dos Passos Perdidos, com relação nominal dos inscritos e respectivos cargos.

Da Sessão Eleitoral

Art. 9º - A Sessão Eleitoral será instalada no dia e horário constante do Edital de convocação.

§1º - O Chanceler colherá a assinatura no Livro de Presença, dos eleitores aptos a votar constantes do Edital de Convocação.

§2º - Não será permitida a entrada no Templo de nenhum maçom que não seja eleitor.

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Art.10 - Na hora marcada, o Venerável declarará aberta a Sessão Eleitoral, sem formalidade.

§1º- A Mesa Eleitoral, que corresponde a um Colegiado será composta pelo Venerável, que Presidirá os trabalhos, o Orador, que funcionará como fiscal da lei e o Secretário, que registrará a Ata.

§2º - O Venerável convocará 2(dois) escrutinadores, dentre os não candidatos, que contarão os votos de cada um dos candidatos, sob a Presidência do Venerável e da fiscalização do Orador.

§3º - Os candidatos serão fiscais naturais do ato eleitoral.

§4º - Se não comparecerem no mínimo 7(sete) eleitores incluídos os candidatos, não será instalada a Sessão Eleitoral, e o Venerável adiará a sessão para a semana seguinte, no mesmo horário. Se nessa sessão seguinte também não comparecerem 7(sete) eleitores, o Venerável fará o necessário registro e comunicará ao Grão-Mestre do Grande Oriente de Pernambuco que adotará as medidas legais cabíveis e solicitará, se for o caso, ao Tribunal Eleitoral Estadual do GOPE, que determine nova data para que as eleições sejam realizadas.

Do ato eleitoral

Art.11 - Antes do início da Sessão ou logo após a instalação da composição da mesa Eleitoral, deverá ser entregue a cada eleitor, um envelope para ser depositada a cédula contendo os votos. O Venerável rubricará o verso da cédula eleitoral a ser entregue ao eleitor.

§1º - As cédulas eleitorais conterão exclusivamente, o nome dos candidatos inscritos e respectivos cargos.

§2º - As cédulas serão obrigatoriamente datilografas ou impressas, não sendo admitido manuscrito.

§3º Será nula a cédula que contenha rubrica, rasura, marca ou ressalva ou com nome riscado.

§4º - O vício que implicar na anulação de uma cédula coletiva atingirá a todos os nomes nela constantes.

§5º - A modelo da cédula individual ou coletiva, a que se refere este artigo, será o padronizado pelo Superior Tribunal Eleitoral do Grande Oriente do Brasil, nos moldes do Anexo III, do adotado pela Portaria nº 001.2012-TSE, ratificado pela Portaria nº 02/2012-TSE, de 6 de dezembro de 2012.

Art.12 - Declarada aberta a Sessão Eleitoral com o número de eleitores exigido presente, o Chanceler exibirá uma urna vazia e fará a chamada dos eleitores, pela ordem das assinaturas apostas no livro de presença, os quais, nessa ordem, depositarão os seus votos na urna.

§1º - Terminada a votação, o Venerável determinará a abertura da urna e conferirá o número de envelopes, que deverá coincidir com o número de votantes. Havendo a coincidência e se não houver reclamante com voto em separado que exija a remessa dos trabalhos ao Tribunal Eleitoral, a teor dos Arts. 24 e 25 do Código

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Eleitoral, o Venerável abrirá os envelopes, um a um e ditará o seu conteúdo para anotação pelos Escrutinadores.

§2º - Os envelopes que forem depositados vazios na urna serão computados como voto em branco.

§3º - Se o número de envelopes retirados da urna não coincidir com o número de votantes presentes, a sessão eleitoral será suspensa o tempo necessário a que seja preparado novo procedimento de colheita de votos, com a inutilização dos envelopes e cédulas anteriormente usadas.

§4º - A Mesa Eleitoral decidirá de plano, por maioria de votos, quanto à anulação de qualquer voto.

§5º - Contadas as cédulas e os resultados totais, o Venerável anunciará a quantidade de votos obtida por cada candidato. Confirmada a totalização pelos Escrutinadores, o Venerável franqueará a palavra aos eleitores para que se pronunciem exclusivamente sobre o ato eleitoral, e em seguida ouvirá o Orador e, concordando este, proclamará os eleitos, dará os trabalhos eleitorais por encerrados, fará circular o Tronco de Beneficência e suspenderá a sessão para a lavratura da Ata.

§6º - o Ato eleitoral é um só, mas as Atas serão lavradas, uma para a Administração da Loja, outra para Deputado Federal e Suplente e a terceira para Deputado Estadual e Suplente.

§7º A Sessão será reaberta e lida a(s) Ata(s), que depois de lidas e aprovada(s), será(ão) assinada(s) por todos os presentes ao ato eleitoral.

a) – Não será permitido a nenhum eleitor retirar-se antes da assinatura da(s) ata(s), sob pena do delito de desobediência, com a instauração de procedimento judicial pelo Orador.

§8º - No prazo de 72(setenta e duas) horas, contadas do encerramento da Sessão Eleitoral, o Venerável encaminhará expediente, com cópia da ata, da folha do livro de registro de presença e demais expedientes da Eleição e elegibilidades dos candidatos, ao Grande Oriente de Pernambuco e ao Tribunal Eleitoral Estadual do Grande Oriente de Pernambuco da eleição da Administração da Loja e dos Deputados Estadual e Federal e respectivos Suplentes.

Art. 13 - Se houver mais de um candidato e estes obtiverem igual número de votos, o desempate será em favor do candidato que tenha o menor número de inscrição no Cadastro Geral da Ordem. (Art.58-CE).

Art. 14 – a administração e o Orador serão eleitos os que obtiverem maioria de votos (Art. 16 da CF/GOB).

Dos preparativos à eleição

Art. 15 - O Chanceler deverá fazer uma relação no mês de abril anterior à eleição, com os nomes de todos os Mestres-Maçons do Quadro da Loja. Nessa Relação deverão constar detalhadamente as sessões realizadas a partir o mês de maio do

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ano anterior, a que sessão o Mestre-Maçom compareceu e finalmente, o percentual de frequência entre a quantidade de sessões e o comparecimento. §1º - Se se tratar de eleição aos cargos de Venerável e/ou Deputado, a frequência será a partir do mês de maio do segundo ano anterior à eleição.

§2º - Em relação aos Eméritos ou Remidos, a relação de frequência será do período de maio do segundo ano anterior até abril do ano da eleição.

§3º - O tesoureiro anotará na relação de frequência, os Mestres-Maçons que estejam em dia com o pagamento das prestações pecuniárias devidas à Loja, do GOPE e ao GOB.

§4º - O Chancelar deverá cumprir o disposto no Art. 77, do Regulamento Geral da Federal (Lei nº99/1998), para elaborar a e apurar a frequência:

O Chanceler deverá notificar o Mestre-Maçom a justificar suas faltas no prazo de trinta dias, a contar da data do recebimento da notificação. A notificação por si só não tornará o eleitor irregular. Esgotado o prazo da notificação, se o eleitor não tiver justificado as faltas, o Venerável Mestre, designará sessão extraordinária para deliberar sobre a suspensão dos direitos do infrequente. O Mestre-Maçom infrequente deverá ser notificado com antecedência mínima de 15 dias, com aviso de recebimento, a comparecer à sessão, se quiser. Se o infrequente comparecer à sessão, o Chanceler lerá o relatório das faltas e em seguida, o Venerável Mestre concederá a palavra ao infrequente, para expor suas razões e pleitos. Caso as justificativas de faltas não sejam apresentadas, ou se apresentados forem recusadas pela maioria dos Mestres-Maçons presentes, o Venerável Mestre declarará a suspensão dos direitos maçônicos do infrequente. Se o infrequente não tiver comparecido à sessão, a tomar ciência no ato, a Loja o comunicará em setenta e duas horas. A decisão da suspensão dos direitos maçônicos será comunicada à Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente de Pernambuco. §5º - Quanto a irregularidade por falta de pagamento, o Tesoureiro deverá cumprir o disposto no art. 74, do Regulamento Geral da Federação:

O Maçom em atraso de três meses será notificado para saldar seu débito dentro do prazo de trinta dias, a contar da data do recebimento da notificação. A notificação por si só não o tornará o eleitor irregular.

Tendo o inadimplente deixado de atender a notificação, o tesoureiro informará à Loja para que se designe a data da sessão extraordinária em que será deliberada sobre a suspensão dos direitos do obreiro inadimplente. A data da sessão extraordinária será notificada ao inadimplente, com antecedência mínima de 15 dias, com aviso de recebimento.

Na em sessão extraordinária, a Tesoureiro apresentará o relatório de débito; em seguida, o Venerável Mestre concederá a palavra ao inadimplente, se presente à sessão, para expor suas razões e pleitos. Se o inadimplente não comparecer à sessão o Venerável Mestre anunciará ser o caso de suspensão dos direitos maçônicos, franqueando aos presentes efetuarem o pagamento das obrigações pecuniárias devidas. Reinando silêncio, o Venerável Mestre declarará a suspensão dos direitos maçônicos do inadimplente, comunicando, em setenta e duas horas, a

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decisão ao interessado e à Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente de Pernambuco.

§6º - A relação dos Mestres-Maçons inadimplentes com a frequência e a Tesouraria, após os procedimentos mencionados, deverá ser lida na Sessão da Loja que anteceder à eleição, oportunidade em que qualquer Mestre-Maçom poderá oferecer reclamação quanto à inclusão ou exclusão de Mestre-Maçom do direito ao voto. Se a reclamação não for deferida, e o reclamante não se conformar, será feito o registro na ATA da mesma Sessão, com resumo da reclamação e das razões do indeferimento.

O Mestre-Maçom, cujo nome tiver sido indeferido ao exercício do voto por inadimplência por frequência ou a Tesouraria, poderá comparecer à Sessão Eleitoral e exercer o direito de voto em separado, que deverá ser lacrado em envelope próprio e remetido com cópia autenticada da Ata da Sessão Anterior, com todo o expediente da Sessão Eleitoral, ao Tribunal Eleitoral Estadual Maçônico do Grande Oriente de Pernambuco, onde será apurada a eleição e proclamados os eleitos.

§7º - O Obreiro poderá quitar sua dívida com a Loja, o Grande Oriente de Pernambuco e o Grande Oriente do Brasil, até a última sessão anterior à eleição. ( Art. 9º, §2º, do CE).

§8º - A Loja poderá decidir em sessão ordinária a negociação do seu crédito, que se aprovado, interrompe o processo de suspensão dos direitos do Obreiro. Por se tratar de direito indisponível, a Loja não poderá negociar a dívida de Obreiro perante o Grande Oriente do Brasil nem perante o Grande Oriente de Pernambuco. Se negociada a dívida com a Loja, o Obreiro não pagar a devida ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente de Pernambuco, permanecerá automaticamente com os direitos maçônicos suspensos.

Oriente do Recife, 13 de maio de 2015.

Juiz ADILSON AGRÍCOLA NUNES Presidente

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