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Anais da I Mostra Científica do Grupo de Estudos em Sustentabilidade e Organizações - GESO/UFRPE

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Academic year: 2021

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A I Mostra Científica do Grupo de Estudos em Sustentabilidade e Organizações da

Universidade Federal Rural de Pernambuco – GESO/UFRPE, realizada no dia 15 de outubro

de 2019, no auditório da Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST), foi um oportunidade

para que acadêmicos dessa instituição e membros do grupo de pesquisa expusessem e

debatessem os resultados de seus estudos científicos.

Na oportunidade, foram apresentados treze resumos relacionados aos temas: ética,

sustentabilidade e gestão, publicados nos presentes Anais para divulgação do conhecimento

científico.

Dessa forma, o GESO/UFRPE cumpre o seu papel ao promover a realização e a

publicação de resultados de pesquisas acadêmicas para o desenvolvimento da Ciência.

Ateciosamente,

Professores Maria José da Silva Feitosa e Alexsandro Bezerra Correia Bilar

Líderes do GESO e Organizadores do Evento

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COMO UM SISTEMA DE PREVISÃO DE DEMANDA PODE MELHOR O SERVIÇO DE ATENÇÃO

BASICA A SAUDE NAS UNIDADES DE PSFs Aline Gomes da Silva

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Leticia Gomes da Cruz Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Maria Mylena Lima de Souza Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Halana Moura de Aquino Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Maria do Socorro da Silva Ferraz Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Roniely Mirty da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Introdução: No mundo dos negócios, uma organização está a todo momento se renovando para conseguir ser competitiva, o que proporciona um aprimoramento contínuo dos seus produtos. Na área da saúde pública, não existe uma competição entre empresas, mas há uma necessidade de se melhorar esses serviços prestados à população, lidando com a escassez dos insumos. O serviço de atenção básica à saúde visa dar o atendimento primário às pessoas e fazer ações de prevenção de doenças, para isso é necessário uma boa administração dos recursos disponíveis. A primeira etapa na ferramenta PCP (Planejamento e controle de produção), utilizada pelas empresas para se ter uma melhor gestão do seu negócio, é a previsão de demanda, que permite ao gestor saber o quanto de materiais, insumos, mão de obra e capital ele irá precisar gastar para suprir a demanda futura, o que ajuda a poupar gastos e melhorar a qualidade de um serviço. Atualmente essa ferramenta não é utilizada somente na produção, podendo ser aplicada em qualquer área que busque uma maior produtividade.

Objetivo: Nessa pesquisa iremos discutir qual seria o método mais adequado de previsão de demanda para a área de saúde pública, especificamente nos postos de PSF (Programa Saúde da Família), levando em conta possíveis imprevistos, com o objetivo de observar como a implementação de um sistema de previsão de demanda poderia ajudar o serviço de atendimento básico à saúde a resolver problemas comuns como, falta de medicamentos e imunobiológicos, aumento da área atendida e ainda, como poupar gastos com estoques e tratamentos de doenças que podem ser evitadas com medidas de prevenção.

Procedimentos metodológicos: Para a metodologia, adotou-se uma abordagem qualitativa por meio de um estudo exploratório. Realizou-se uma revisão literária em artigos, na área de gestão da cadeia de suprimentos, administração e gestão da saúde pública.

Resultados (parciais ou finais): Como resultados parciais da pesquisa bibliográfica pode-se observar que o método que seria mais adequado para a área de saúde seria o método da Suavização Exponencial, uma técnica quantitativa, método simples, que não necessita de muitos dados, e que tem a vantagem de se adaptar aos padrões de mudança da série histórica no período de tempo determinado. Este processo permite maior flexibilidade para ajustar a previsão ao comportamento da demanda. O Método de Suavização Exponencial admite ainda que se faça ajustes de tendência e sazonalidade, o que facilita o tratamento dos dados referentes às demandas de cada serviço prestado.

Considerações finais: O presente estudo ainda se encontra em fase de desenvolvimento e teve dificuldades em encontrar estudos que tratassem da previsão da demanda ligados a todos os serviços oferecidos nos PSFs, o que se faz pensar na possibilidade de novos estudos em torno do tema.

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CONSUMO CONSCIENTE NAS ORGANIZAÇÕES

Jacqueline Rolim Cordeiro de Almeida

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

José Amilton da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

João Batista Caetano da Silva

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Claudiane Gonçalves de Lima Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Roneide Feitoza Gois Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Introdução: A civilização atual vive um momento em que a oferta de bens e serviços e sua distribuição pode até ser desigual, mas a superabundância da oferta, estimulada pela busca crescente da competitividade empresarial é uma realidade. Essa busca por competitividade traz junto consigo o perigo da destruição do planeta. Faz-se necessário e urgente buscar um desenvolvimento sustentável através de mecanismos de consumo consciente, de ações práticas como o modelo dos 3 R’s (reduzir, reutilizar e reciclar), que visa minimizar o desperdício de materiais e produtos, além de maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos ao meio ambiente, trazendo benefícios à empresa e à sociedade.

Objetivo: O presente trabalho possui como objetivo mostrar o conceito de Consumo Consciente associado ao tema da responsabilidade social das organizações e também, de que forma as empresas podem atuar para preservar, reduzir os custos e economizar nos recursos naturais.

Procedimentos metodológicos: Foi realizada uma pesquisa de caráter qualitativo, através do método de uma revisão da literatura, por meio de materiais como livros e artigos científicos, com o intuito de aprofundamento de conceitos, de forma que através deles se pudesse construir um entendimento a respeito do tema em questão. Resultados (parciais ou finais): Com a pesquisa sobre a utilização do modelo dos 3R’s foi possível perceber que reduzir o uso de matérias-primas evitando assim desperdícios, promover o reuso e a reciclagem dos materiais, trazem benefícios para a empresa, sociedade, planeta e para as gerações futuras, pois estará preservando o meio ambiente. Com base nos estudos de Noro (2010), pode-se concluir que o consumo consciente a ser promovido pelas empresas não deve acontecer somente no sentido quantitativo econômico, como muitos pensam, visando promovê-lo somente na redução dos volumes consumidos e com isto, consequentemente, reduzir os seus custos. O consumo consciente precisa ser promovido nas direções econômica e da redução de impactos ambientais e do materiais renováveis.

Considerações finais: O grande desafio da sustentabilidade é fazer com que o resultado seja global, ou seja, fazer com que todos saiam ganhando com esta nova consciência de tratar a natureza e seus recursos com ações equilibradas e justas para todos, com ganhos ambientais, financeiros, comerciais e sociais. Portanto, o consumo traz benefícios econômicos, mas, por outro lado, esgota os recursos naturais, acaba com as fontes de energias não renováveis e polui o ambiente.

Referência

NORO, G; ABBADE, E.; DENARDIN, E.; BIANCHI, R.; SILVEIRA, C. A sustentabilidade com base na gestão de stakeholders: o caso Wal-Mart. VII SEGeT –Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia. Resende. de 20 a 22 de out. de 2010.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE NAS ORGANIZAÇÕES BRASILEIRAS Roneide Feitoza Gois Silva

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

José Amilton da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

João Batista Caetano da Silva

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Jacqueline Rolim Cordeiro de Almeida

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Claudiane Gonçalves de Lima Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Introdução: A Responsabilidade Social é uma temática bastante abordada hoje nas organizações devido a preocupação em reverter o cenário socioambiental que sofre com as desigualdades sociais e as consequências climáticas causadas por elas mesmas, tendo sido consolidada na década de 80 com a abertura política. A Responsabilidade Social é “relação ética e transparente da organização com todas as suas partes interessadas, visando o desenvolvimento sustentável” (ABNT, 2004, p. 5), resultando em qualidade de vida e bem-estar social. Mas, também influencia as organizações a adotarem a sustentabilidade empresarial que é: “a adoção de estratégias de negócios e atividades que atendam as necessidades a empresa e seus stakehoulders, protegendo, mantendo e melhorando os recursos naturais que serão necessários no futuro.” (IISD, 1992, p. 11).

Objetivo: Este trabalho tem como objetivo analisar a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade nas organizações brasileiras e investigar quais lacunas ainda existem.

Procedimentos metodológicos: Este trabalho é de cunho qualitativo com revisão bibliográfica e a pesquisa em publicações e sites especializados sobre o tema.

Resultados (parciais ou finais): Dentro da Responsabilidade Social foram constatadas as seguintes ações das empresas brasileiras: Investimento em programas de aprendizado para alunos do ensino médio; criação de projetos de energia comunitária em áreas carentes e de educação do trânsito para alunos das escolas da rede pública e estadual; realização de doações a instituições beneficentes e promoção de consultoria em gestão nas mesmas. No âmbito da sustentabilidade, essas organizações: buscam inovar em equipamentos e processos que demandem baixo consumo de energia; investem em logística reversa; buscam eliminar o desperdício de insumos; buscam a redução no consumo de água; investem em P&D sobre a saúde no país e sobre o meio ambiente.

Considerações finais: É possível considerar que a responsabilidade social e a sustentabilidade são diferenciais competitivos que permitem às organizações permanecerem no mercado e preservarem sua imagem na sociedade, através dessas práticas que mostram preocupação com o desenvolvimento social e a proteção do ecossistema. Embora boa parte das organizações que adotam tais práticas se interesse apenas no lucro financeiro, não valorizando o aspecto socioambiental. Portanto, é de grande importância que as organizações busquem cada vez mais praticar uma gestão que atendam as dimensões socioeconômica, legal, ética e sustentável para redução do hiato existente entre sociedade e meio ambiente.

Referências:

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. (2004). ABNT NBR ISO 14001:2004. Rio de Janeiro: ABNT. Insituto Brasileiro de Ciências da Comunicação, Manaus, 2000.

International Institute for Sustainable Development – IISD. (1992). Business strategy for sustainable development: leadership and accountability for the '90s. Canada: IISD, Deloitte and Touche with Business Council for Sustainable Development. Disponível em: https://exame.abril.com.br/negocios/conheca-as-20-empresas-que-sao-modelo-de-sustentabilidade-m0144683/. Acesso em: 13 out. 2019.

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MARKETING ÉTICO

João Batista Caetano da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Claudiane Gonçalves de Lima Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

José Amilton da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Roneide Feitosa Gois Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Jacqueline Rolim Cordeiro de Almeida

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Guilherme Nascimento Magalhães da Silva

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Introdução: O marketing vem sendo tratado como um item de grande importância para as organizações, recebendo o título de “alma do negócio”. De fato, esse departamento faz uma enorme diferença dentro da empresa, se bem utilizado e organizado. Muitas empresas investem bastante nesta área, para adquirir um retorno lucrativo, apostando em propagandas e publicidades aos montes, com um único objetivo: despertar a necessidade de compra nas pessoas. Mas qual o limite na utilização desse meio? Existe um uso ético? O marketing é uma das atividades empresariais mais discutidas e questionadas, no âmbito ético e moral, mas nunca foi estabelecido um consenso entre as diversas interpretações e visões. Os inúmeros códigos que regulamentam a atividade como os da Associação Americana de Marketing (AMA) ou as da CONAR (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária), estabelecem limites e regras, dividindo o aceitável do inaceitável.

Objetivo: Este resumo visa identificar como as normas éticas e os valores morais influenciam os trabalhos dos profissionais da área de Marketing e como é o seu relacionamento.

Procedimentos metodológicos: Para a realização dessa pesquisa, foram utilizadas com base, pesquisas bibliográficas, retiradas principalmente de artigos sobre o tema e condensadas neste resumo simples.

Resultados (Parciais ou finais): O professor John F. Gaski (1999) citado por D’Angelo (2003) realizou uma extensa pesquisa em trabalhos acadêmicos, na qual identificou quatro focos do marketing, dentre os quais concluiu, que existiam um conjunto de recomendações para as práticas éticas, orientadas ao profissional da área. Segundo ele, esses focos podem ser resumidos em duas ideias fundamentais: o cumprimento das leis e a tomada de decisão de acordo com o próprio interesse, dentro das margens da lei. Desta forma, podemos identificar que o marketing possui um campo de atuação, que necessariamente não descumpre a lei. Porém sabemos que a lei, por mais que se tente, não consegue cobrir todos os aspectos éticos e morais que circundam a sociedade, por serem complexos e de difícil imparcialidade, resultando em lacunas. A ética é um tema complexo e de várias interpretações, dependendo do contexto e das circunstâncias envolvidas. Devido a isso, sua aplicação se torna difícil dentro das organizações, mas não impossível, já que existem ferramentas capazes de torná-la aplicável, como o compliance. Considerações finais: Com isso em mente, podemos concluir que a atitude ética dos profissionais não depende inteiramente das leis e normas que regem a atividade do marketing, mas também dos próprios valores morais de cada um, pois muitos se aproveitam dessas aberturas legais e introduzem novos meios não-éticos de atuação. Cabe também ao gestor e administrador, internalizar dentro da empresa valores, éticos e morais, que tanto são exigidos hoje em dia, seja pelo mercado e pelos consumidores.

Referência:

D’ANGELO, André Cauduro. A Ética no marketing. Revista de Administração Contemporânea, v. 07, n. 04, Curitiba, out./dez. 2003. Disponível em:

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O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTALNA PERSPECTIVA DA NBR ISO 14000

Thalles Antonio Victor Vieira Soares Universidade Federal Rural de

Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Drielly Teles de Souza Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Introdução: Para lidar com questões ambientais, as organizações devem estabelecer estratégias que visem a prevenção e a minimização de danos ao meio ambiente, decorrentes de sua atuação no mercado. É necessário pensar a produção de bens e serviços, como um conjunto de políticas, programas e práticas administrativas, que levam em consideração a saúde e segurança das pessoas e a proteção ao meio ambiente. A gestão ambiental objetiva eliminar ou minimizar os impactos e danos ambientais gerados no planejamento, implementação, operação, realocação ou desativação das atividades organizacionais. As organizações podem optar, em seguir as diretrizes descritas na série NBR ISO 14000, que objetiva auxiliar as organizações no estabelecimento de Sistemas de Gestão Ambiental (SGA), por meio de procedimentos padrões necessários para a sua implementação, operação e certificação.

Objetivo: Considerando a concepção do SGA, com base na NBR ISO 14000, essa pesquisa tem como objetivo responder a seguinte questão: quais elementos caracterizam o SGA da NBR ISO 14000?

Procedimentos metodológicos: Essa pesquisa pode ser caracterizada como descritiva, possui abordagem qualitativa do problema e utilizou como procedimento técnico, a pesquisa bibliográfica.

Resultados (parciais ou finais): Como resultado da pesquisa bibliográfica realizada, constatou-se que o SGA da NBR ISO 14000 é caracterizado, principalmente, pela sua abordagem sistêmica, o que permite a organização atingir sucesso em suas estratégias ambientais, no longo prazo.Além desse aspecto, tem-se que o nível de detalhamento e complexidade do SGA é variável. Isso acontece porquea sua concepção vai depender do contexto organizacional, reforçando a ideia de que o mesmo pode ser implementado em organizações de qualquer tipo e tamanho. Em termos estruturais, o SGA fornece uma maneira de responder às mudanças das condições ambientais, equilibrando esse aspecto com as necessidades socioeconômicas da organização. Outra característica marcante do SGA da NBR ISO 14000 é o foco na melhoria contínua dos processos, pois o SGA é concebido, implementado e tem os seus resultados controlados, observando as fases do Ciclo PDCA, que são: Plan (Planejar), Do (Fazer),

Check (Verificar) e Act (Agir). E, por fim, destaca-se a ênfase do SGA nos resultados alcançados, o que lhe garante

maior dimensão estratégica e sinaliza na direção do maior envolvimento da alta administração da organização na sua concepção, implementação e manutenção.

Considerações finais: Notou-se, a partir dessa pesquisa, que as organizações devem estar atentas aos impactos que suas atividades geram no meio ambiente e gerenciá-las adequadamente. Uma das formas de fazer essa gestão ambiental é adoção do SGA, com base na NBR ISO 14000. Esse SGA apresenta-se como uma ferramenta de gestão sistêmica, estratégica, com foco nos resultados de longo prazo, na melhoria contínua e no envolvimento da alta administração da organização nas suas fases de concepção, implementação e controle e pode fornecer um diferencial competitivo para quem o adotar, que é o processo de certificação.

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OS BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DE UM

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO NAS ORGANIZAÇÕES Thalles AntonioVictor Vieira Soares

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Drielly Teles de Souza Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Introdução: As organizações precisam responder, de forma inteligente, as questões relacionadas a competitividade em sua área de atuação. Uma das ferramentas gerenciais que podem ser utilizadas para auxiliar os gestores a oferecerem respostas em seu ambiente competitivo, em termos de qualidade, meio ambiente, segurança e saúde no trabalho e responsabilidade social, é o Sistema Integrado de Gestão (SIG). A adoção do SIG por uma organização acontece de forma voluntária e engloba o trabalho com quatro normas que instituem: o sistema de gestão da qualidade (ISO 9000); o sistema de gestão ambiental (ISO 14000); o sistema de responsabilidade social (ISO 26000); e, o sistema de saúde e segurança ocupacional (OHSAS 18000), de forma integrada. A implantação do SIG nas organizações tem como objetivos: a redução de acidentes no trabalho, a redução dos impactos ambientais em função das atividades que são executadas para gerar produtos e serviços, a redução dos custos, o aumento do valor daquilo que se entrega ao cliente, a melhoria dos resultados operacionais e a satisfação de empregados, acionistas e, principalmente, a sociedade.

Objetivo: Considerando que a adoção do SIG envolve uma certa vantagem para a organização, em comparação com aquelas que instituem esses mesmos sistemas de forma isolada, já que os quatro sistemas de gestão possuem estruturas similares e permitem o planejamento e alocação de recursos de sua implantação de forma compartilhada, esse trabalho tem como objetivo responder a seguinte questão de pesquisa: quais são os benefícios da implantação de um SIG para as organizações?

Procedimentos metodológicos: Esta pesquisa pode ser caracterizada como descritiva, possui abordagem qualitativa do problema e utilizou como procedimento técnico, a pesquisa bibliográfica.

Resultados (parciais ou finais): Identificou-se, a partir da pesquisa bibliográfica executada, que as principais vantagens para as organizações que adotam o SIG são: otimização e redução do tempo com atividades de conscientização e treinamento; economia de tempo e custos; melhoria da gestão de processos; redução de documentos; utilização mais eficaz da estrutura e dos recursos internos; redução de custos, em relação ao desenvolvimento, implementação e manutenção do sistema; redução do nível de complexidade dos sistemas; sinergia gerada pela implementação de sistemas, de forma conjunta; maior alinhamento das estratégias organizacionais; redução de custos de auditoria e certificação; satisfação de clientes, empregados e acionistas; controle preventivo dos processos; e, aumento da competitividade.

Considerações finais: Percebeu-se, nessa pesquisa, que a implantação do SIG nas organizações é relevante, pode ser considerado um fator de competitividade e demonstra a preocupação dessas com questões relacionadas a qualidade, ao meio ambiente, a saúde e segurança no trabalho e a responsabilidade social, de forma igualitária. Ao considerar os benefícios desse tipo de sistema, para as organizações, tem-se que a simplificação da documentação, a redução de custos, o atendimento das demandas internas e externas de forma estruturada e a satisfação dos empregados, acionistas e clientes são elementares.

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PRÉ-PROJETO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA: COOPERATIVA DE TURISMO DE BASE

COMUNITÁRIA EM COMUNIDADE INDÍGENA. Adson Smith Soares Araújo

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Laíra dos Santos Sá Pereira

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Heloyse Medeiros Lopes

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Nara Menezes Gomes Assis

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Introdução: O desenvolvimento sustentável é, na concepção de desenvolvimento, entre os demais, aquele que considera os amplos aspectos do assentamento humano em um ambiente delimitado, para que, segundo Mance (2008), “o arranjo social e econômico que nele se constitua seja justo, equilibrado e duradouro”, enfatizando aspectos econômicos, sociais, políticos, culturais, éticos, ecológicos, pedagógicos, metodológicos e de território da comunidade local. O presente pré-projeto visa utilizar-se de métodos que viabilizem estruturar um projeto de economia solidária para a implantação de uma cooperativa de turismo de base comunitária na região da Serra do Arapuá-PE, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento sustentável da comunidade indígena e local. Objetivo: Este trabalho busca apresentar o projeto de implantação de uma cooperativa de turismo de base comunitária, a Índio Culture, localizada na região da Serra do Arapuá no interior de Pernambuco, tendo este como foco e objetivo estimular o desenvolvimento local e sustentável da região e da população, em especial, de artesãos e comunidade indígena, dentre eles, o povo Pankará, os quais tiveram grande relevância para a criação desta iniciativa. Tem-se por objetivo deste também, utilizar-se das práticas do turismo para estabelecer uma cultura de sustentabilidade ecológica e de preservação ambiental na região da Serra do Arapuá-PE.

Procedimentos metodológicos: Foram utilizados de revisão de literatura para embasamento teórico sobre o tema abordados no pré-projeto, tais: como desenvolvimento sustentável, economia solidária e turismo de base comunitária. Foram utilizados também de pesquisas geográficas e entrevistas com representantes do povo indígena local, os Pankarás, para conhecimento cultural e histórica da região.

Resultados (parciais ou finais): Os resultados consistem na construção, ainda em andamento, de um site do projeto, com a finalidade de facilitar o agendamento por parte dos turistas e dar publicidade ao nosso trabalho. Considerações finais: Dessa forma, considera-se de extrema importância que haja um tipo de empreendimento voltado à cultura indígena, a fim de estabelecer e propagar uma cultura de sustentabilidade ecológica e de preservação da natureza, adicionando valores do povo indígena.

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PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE E SEUS IMPACTOS NA SOCIEDADE: O CASO DO BANCO

DO BRASIL Ricardo Lopes da Silva

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Maria Rosemery de Moura Oliveira

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Cintia de Medeiros Souza Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Abel Junior dos Santos Oliveira

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Introdução: As discussões acerca do tema sustentabilidade vem aumentando e se tornaram muito importantes no contexto mundial, devido à urgência da conservação do meio ambiente. Meadows, Meadows e Randers (1992) apresentam a sustentabilidade como uma tática de aperfeiçoamento que resulta no melhoramento da qualidade de vida e ao mesmo tempo na diminuição dos impactos ambientais negativos. Diante disso, uma gestão integrada com aspectos do desenvolvimento social, crescimento econômico e preservação ambiental. Dentro desse contexto, sustentabilidade torna-se uma discussão quase que rotineira no âmbito empresarial, nas agências e departamentos governamentais, nas organizações não governamentais, assim como no meio acadêmico e mídia.

Objetivo: O objetivo do presente trabalho é analisar a forma como grandes organizações se posicionam com relação ao desenvolvimento sustentável e quais seus benefícios ao meio ambiente, apresentando o caso do Banco do Brasil, destaque entre entre as empresas mais sustentáveis do mundo.

Procedimentos metodológicos: Para tanto, o presente trabalho terá abordagem de pesquisa qualitativa e, segundo procedimento técnico, com uma pesquisa bibliográfica, em livros e artigos, bem como publicações no site da própria instituição.

Resultados (parciais ou finais): o Banco do Brasil aparece em 8º lugar no ranking das 100 empresas mais sustentáveis do mundo em 2019 segundo a Corporate Knights, sendo a melhor colocação entre as empresas brasileiras. A organização já investiu cerca de 193 milhões de reais em ações que visam a redução de emissão de carbono, aumento da eficiência no uso de recursos naturais e na busca pela inclusão social. Desde de 2010 em parceria com a Fundação Banco do Brasil, o WWF Brasil e a Agência Nacional de Águas, a empresa tem investido recursos no Programa Água Brasil. A finalidade do projeto é conservar a água e os rios brasileiros por meio de ações divididas em 4 eixos: Melhorando a qualidade e quantidade de água nas bacias hidrográficas e aumentando a vegetação nativa; Desenvolvendo modelos de negócios sustentáveis; Criando estudos e ferramentas de boas práticas, e; Conscientizando a sociedade sobre o uso inteligente da água em prol do meio ambiente . Entre os resultados gerados podemos destacar o fato de que cerca de 11 milhões de pessoas já foram beneficiadas; cerca de 90 mil toneladas de Co2 deixaram de ser produzidas; 1 milhão de mudas foram plantadas; 74 mil toneladas de resíduos sólidos comercializados pelas cooperativas de reciclagem.

Considerações finais: Com a pesquisa foi possível perceber a importância do tema sustentabilidade na atualidade, onde cada vez mais, tanto consumidores como empresários creem que a sustentabilidade é um elemento fundamental para o progresso de seus negócios. A demanda de produtos e serviços sustentáveis cria uma condição de mercado oportuna para que as organizações insiram práticas de sustentabilidade em suas operações. É uma ocasião para que a empresa inove e consiga superar os desafios que a sustentabilidade impõe, objetivando sempre os benefícios que essa nova cultura traz. A empresa estudada adota medidas efetivas nesse sentido e seus impactos na sociedade são muito relevantes, tendo assim um postura que deve servir de exemplo para outras instituições. Referência:

MEADOWS, D. H.; MEADOWS, D. L.; RANDERS, L. Além dos limites: enfrentar o colapso global, vislumbrar um futuro sustentável . Vermont: Chelsea Green Publishing, 1992. Resultados Alcançados Pelo Água Brasil. Água Brasil. Disponível em: < http://bbaguabrasil.com.br/templates-da-home/resultados-agua-brasil/ >. Acesso em: 10 out. 2019.

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GESTÃO AMBIENTAL, ÉTICA E SUSTENTABILIDADE: SUA IMPORTÂNCIA EM UMA GESTÃO

RESPONSÁVEL Maria Rosemery de Moura

Oliveira

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Shirlen Milena Costa Souza Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Ricardo Lopes da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Cintia Medeiros de Souza Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Joyce Gabriela do Nascimento Silva

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Abel Junior dos Santos Oliveira Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Introdução: A pirâmide do consumo inverteu-se a partir da década de 1980, onde o consumo massificado foi, aos poucos, sendo revisto através de um novo modelo de consumo denominado puxado, onde buscou daquele modelo de desenvolvimento até então utilizado. O consumismo desenfreado oriundo dos avanços das produções padronizadas, ficou notório nas últimas quatro décadas, está cedendo terreno para uma nova filosofia conceitual de consumo. Surge este modelo na tentativa de reter os desperdícios mais variados que assolam a natureza, as organizações e as sociedades civis. Conforme inúmeras formas e orientações, tal modelo e/ou filosofia tem sua

essência balizada nos termos que constituem o conceito conhecido como sustentabilidade. Objetivo: Identificar qual o papel do gestor nas organizações com relação à ética e a sustentabilidade, associar a

gestão ambiental com a conscientização da importância da ética e da sustentabilidade nos negócios e nas relações sociais.

Procedimentos metodológicos: O presente estudo teve uma abordagem de pesquisa qualitativa e, segundo

procedimento técnico, com uma pesquisa bibliográfica, em livros, artigos e revistas. Resultados (parciais ou finais): Atualmente fala-se muito nos termos de sustentabilidade, responsabilidade

social, governança corporativa, compliance, eles são utilizados abundantemente pelas organizações para expressarem suas atitudes responsáveis perante os seus stakeholders. Notoriamente todos esses termos são importantes, pois servem de guia para implementação de políticas e diretrizes que assegurem as atividades do negócio. Essas ferramentas buscam garantir o cumprimento das imposições legais e sociais que emanam dos padrões exigidos daquele segmento e daquela sociedade. De fato, toda empresa tem responsabilidades essenciais que devem ser observadas. Segundo Souza e Pfitscher (2013), a gestão ambiental está despendendo a atenção da sociedade desde as últimas décadas. Tal razão se justifica, pois, a questão ambiental assumiu um posicionamento estratégico para as empresas que usufruem dos benefícios gerados a partir de comportamentos sociais e ecológicos.” Sendo assim, organizações públicas e privadas se beneficiam da adoção de uma gestão ambiental comprometida com a ação. Dessa forma, a manutenção de padrões éticos e socialmente responsáveis por parte de gestores e organizações define o nível de engajamento deles perante a sociedade que os cercam. O fator ambiental

traz resultados estratégicos e econômicos no longo-prazo, por uma série de questões fundamentadas. Considerações finais: Ética, sustentabilidade e gestão ambiental são termos imanentes. A gestão ambiental para

ser efetiva, necessita da sinergia entre estes três elementos - gestão, ética e sustentabilidade, sob pena de não cumprir os requisitos mínimos exigíveis de uma gestão ambiental adequada. A gestão ambiental estimula a conquista de uma qualidade ambiental sustentável, dentro de padrões éticos e sustentáveis através de uma série de processos e atividades que devem ser geridos de forma efetiva. Assim, incluindo formulação de metas, objetivos e estratégias que estejam em conformidade com os padrões ambientais respaldados em normas e leis. Tanto os gestores, quantos as empresas têm uma responsabilidade capital e esta responsabilidade é a de conduzir os seus negócios de maneira honesta, transparente, íntegra, ou seja, com ética.

Referência: SOUZA, Paula de; PFITSCHER, Elisete Dahmer. (2013). Gestão e Sustentabilidade Ambiental: Estudo em um

Órgão Público do Estado de Santa Catarina. VI Encontro de em Estratégia. Bento Gonçalves: ANPAD. 19/21 de maio de 2013.

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EMBALAGENS SUSTENTÁVEIS: AS PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS NORDESTINAS

Adriny Horrany Gomes da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Halana Moura de Aquino Mourato

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Maria Mylena Lima de Souza Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Aline Gomes da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Roniely Mirty da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Leticia Gomes da Cruz Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Introdução: É necessidade da empresa saber como gerir os recursos para obter lucros, evitar o desperdício e reduzir os custos. Trata-se, nesse trabalho, sobre a importância e a melhor forma da utilização de embalagens e seu descarte, objetivando as saídas que as empresas têm encontrado diante das necessidades ambientais atuais tendo como foco de pesquisa a Região Nordeste.

Objetivo: Demonstrar como as empresas lidam com a necessidade da adoção de práticas sustentáveis e catalogar as empresas que produzem embalagens sustentáveis no nordeste brasileiro.

Procedimentos metodológicos: Explorando artigos, livros e notícias via internet, apontamentos e estudos de casos em empresas; utilizararam-se métodos e práticas de pesquisa; exploratória, qualitativa, descritiva, com revisão bibliográfica.

Resultados (parciais ou finais): Ao averiguar as informações disponíveis e os fatos supracitados, foi possível identificar um exemplo de empresa em atuação no Nordeste, que utiliza a prática sustentável na produção de embalagens: a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil e líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, que produz sua matéria-prima com manejo sustentável, localizada em Goiana – PE (inaugurada em 1973) e em Feira de Santana – BA (desde 2000), sendo prevista para 2020 mais uma unidade em Horizonte – CE. Outra empresa prevista para instalar-se na região em 2020 é a Sanovo Greenpack, que produz embalagens totalmente renováveis e biodegradáveis - com jornais e manejo responsável de matérias-primas naturais -, que se localizará na cidade de Goianinha – RN para produzir inicialmente bandejas de ovos e frutas. Visto que os principais direcionamentos de utilização das embalagens são para o setor alimentício, que com o crescente consumo de frutas e tendo produtores e exportadores significativos na região Nordeste, visualizou-se a oportunidade de expandir a produção sustentável, por sua maior rentabilidade e consumo eficiente. Buscou-se a utilização sustentável dos recursos naturais através das atitudes, como economia de energia, reciclagem no uso da água, reflorestamento, produção de produtos renováveis, utilizando-se da tecnologia ao seu favor, que no Nordeste deduzia-se escasso, demonstrou que apesar de poucas organizações que praticam a sustentabilidade na cadeia produtiva, nos últimos 20 anos vem se desenvolvendo, mesmo que bem lentamente. Considerações finais: É nítida a necessidade cada vez maior de práticas sustentáveis, e um dos setores que vem ingressando no meio ecológico é a produção de embalagens. Vê-se na produção de embalagem ecológica uma ótima solução para diminuição dos impactos ambientais, bem como, geração de vantagens competitivas para as empresas, passando a serem mais atrativas aos consumidores conscientes. Pode-se constatar que ainda há poucas empresas na região Nordeste que desenvolve as práticas sustentáveis, no entanto, percebe-se um crescente aumento da consciência ecológica/sustentável, e empresas que querem adotar tais práticas.

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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E GESTÃO AMBIENTAL: CONVERGÊNCIAS EM UMA

REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA Cícero Halefsom Tenório Tavares

Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Jéssyca Karen Guerra da Silva Bezerra

Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Natália Rocha da Silva

Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Talita Aiala Paiva Silva

Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Maria José da Silva Feitosa

Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Embora seja uma tarefa quase impossível, diante do ritmo de destruição atual, alcançar um modelo de desenvolvimento que possibilite o consumo de recursos no presente sem comprometer o direito de usufruto das futuras gerações, ainda faz parte dos comoventes discursos de muitas nações. Trata-se de um desafio sem precedentes, que depende, sobretudo, da conscienciosidade de cada cidadão e do esforço articulado de atores como governos, instituições de ensino, ONGs, dentre outras organizações, no sentido de apresentar uma conduta que visa à articulação e o equilíbrio de, no mínimo, três esferas: econômica, social e ambiental. Continuamente, as empresas são convocadas pela sociedade a agirem de forma a encontrar alternativas de solução para a crise socioambiental, da qual elas têm significativa parcela de contribuição em virtude do impacto causado por suas atividades. Os executivos são desafiados a quebrar paradigmas, modificar o modus operandi e implementar ações que minimizem os prejuízos para o meio ambiente e para a sociedade. Neste sentido, a gestão ambiental emerge como um mecanismo que pode auxiliar neste processo de melhoria. Contudo, para serem praticados os princípios de desenvolvimento sustentável e de seu pilar gestão ambiental, é necessário que antes sejam ensinados em todos os níveis de educação. Neste sentido, o Estado tem um papel normativo e fiscalizador de notável importância. Sendo assim, o presente resumo objetiva verificar estudos que revelem o esforço de instituições de ensino na disseminação de conteúdos que abordem os referidos temas em sala de aula. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória, conduzida por meio de revisão sistemática de artigos no Brasil da Plataforma Scielo. Foram obtidos 124 artigos aplicando a palavra-chave “gestão ambiental” e os filtros artigos no Brasil, em português, no período de 2009 a 2018 e em periódicos a partir de três publicações. Por outra parte, resultaram 119 artigos da aplicação da palavra-chave “desenvolvimento sustentável” e filtros artigos no Brasil, em Português, de 2014 a 2018 e em revistas que publicaram a partir de dois artigos. Os resultados apontam que um número irrisório (menos de 2%) de publicações aborda o ensino das já mencionadas temáticas. A maior parte descreve como os conceitos são aplicados na indústria ou no âmbito de serviços. Esse é um achado que merece atenção, na medida em que pode indicar uma falha de fiscalização do Estado e/ou carência de esforços de instituições de ensino em abordar obrigatoriamente em seus programas de ensino conteúdos voltados para os temas desenvolvimento sustentável e gestão ambiental.

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GESTÃO AMBIENTAL EM PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS NACIONAIS: UM LEVANTAMENTO

BIBLIOGRÁFICO Adriny Horrany Gomes da Silva

Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Cícera Maria da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Idaiane Bernardino dos Santos Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Alexsandro Bezerra Correia Bilar

Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Flávia Fernanda da Silva Moura Faculdade de Integração do Sertão - FIS

Introdução: Atualmente a gestão ambiental integra o planejamento estratégico de muitas empresas, uma vez que além de promover a conservação dos recursos naturais deste planeta, também está diretamente relacionada à gestão da qualidade e aos processos de atração e fidelização de clientes.

As discussões a respeito dessa temática, no Brasil, ganharam maior vulto a partir da década de 1990, especialmente com a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, que ficou conhecida como ECO-92, realizada no Rio de Janeiro. Desde então, muitos estudos científicos têm sido publicados, retratando o aumento do interesse por parte de estudiosos e da própria sociedade em relação à questão ambiental.

Mas, de que forma a gestão ambiental vem sendo abordada pelos autores dessas publicações científicas? Quais periódicos vêm tendo preferência nessas divulgações?

Para responder a essas indagações, este estudo objetiva demonstrar de que forma a gestão ambiental vem sendo abordada nos artigos científicos publicados no Brasil ao longo dos últimos anos.

Procedimentos metodológicos: Este estudo classifica-se como exploratório, em relação aos fins, e, quanto aos meios, uma pesquisa bibliográfica, tendo sido procedida uma revisão sistemática de literatura na plataforma Scielo, que congrega uma rica coleção de periódicos científicos brasileiros e está disponível on line e com acesso gratuito, em 96 artigos científicos publicados durante o período de 2009 a 2018.

Uma vez coletados, os dados foram tratados com base em uma abordagem qualitativa, no afã de responder às perguntas de pesquisa e, dessa forma, alcançar o principal propósito deste estudo.

Resultados (parciais ou finais): A partir da análise dos dados, constatou-se que os periódicos com a maior quantidade de publicações sobre gestão ambiental são: Gestão & Produção, do Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal de São Carlos; Ambiente e Sociedade, de caráter interdisciplinar, vinculado à Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade e Engenharia Sanitária e Ambiental da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. Isso aponta uma considerável vinculação dessa temática às áreas da gestão da produção e da qualidade. Em relação à abordagem dada à gestão ambiental nessas publicações, notou-se elevada ênfase a estudos relacionados a análises, indicadores e certificações ambientais e sistema de gestão ambiental, apesar da existência de uma razoável quantidade de pesquisas de caráter interdisciplinar.

Considerações finais: Estudos científicos sobre o tema gestão ambiental, dada a sua relevância, merecem receber mais destaque por parte dos periódicos e organizações nacionais. A quantidade e a qualidade dessas pesquisas, bem como o apoio para que sejam realizadas são indispensáveis para o desenvolvimento sustentável das organizações e da sociedade em geral. Este estudo, além de expor as abordagens que vem sendo dadas às publicações nessa área, também se propõe a incentivar outros que se relacionem a essa imprescindível temática.

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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS NACIONAIS: UM

LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO Andreza Cecília de Siqueira Silva

Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Ellen Karoline de Souza Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Jhemilyn Michele Silva Brasil Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Lucinaldo Nogueira Santana

Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Renan Silva Ferreira

Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Introdução: Os questionamentos atuais de aspectos relacionados ao desenvolvimento sustentável no país ganham espaço nas estratégias e diretrizes da maioria das organizações, com o passar do tempo, o termo sustentabilidade o que há pouco tempo era limitado a ações ecológicas e menos poluente, integra fatores relacionados além disso, a tornar o desenvolvimento e as relações mais sustentadas permitindo alavancagens, isto é, proporcionando durabilidade, continuidade, legado e equilíbrio diante das atitudes empresariais e cidadãs dos consumidores.

Vale-se o entendimento sobre a evolução destes aspectos no ambiente organizacional e de consumo, e como os recursos que são finitos estão sendo utilizados com fins de atendimento ao conceito da sustentabilidade garantindo que novas gerações tenham acesso pleno destes recursos. Com isso, pretende-se neste estudo, abordar as principais discussões nos últimos cinco anos acerca deste tema.

Portanto, de que forma o desenvolvimento sustentável vem sendo abordado pelos autores dessas publicações científicas? Quais periódicos vêm tendo preferência nessas divulgações? Para responder a essas indagações, este estudo objetiva demonstrar de que forma a temática do desenvolvimento sustentável vem sendo abordado nos artigos científicos publicados no Brasil ao longo dos últimos anos.

Procedimentos metodológicos: Este estudo classifica-se como exploratório, em relação aos fins, e, quanto aos meios, uma pesquisa bibliográfica, tendo sido procedida uma revisão sistemática de literatura na plataforma Scielo, que congrega uma significativa coleção de periódicos científicos brasileiros e está disponível on line e com acesso gratuito, em 105 artigos científicos publicados durante o período de 2014 a 2018. Uma vez coletados, os dados foram tratados com base em uma abordagem qualitativa, no afã de responder às perguntas de pesquisa e, dessa forma, alcançar o principal propósito deste estudo.

Resultados (parciais ou finais): As constatações observadas oriundas da análise dos dados identificaram que os periódicos com a maior quantidade de publicações sobre desenvolvimento sustentável são: Gestão & Produção, do Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal de São Carlos; Ambiente e Sociedade, de caráter interdisciplinar, vinculado à Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade; Estudos Avançados da Universidade de São Paulo; e Sociedade & Natureza do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Uberlândia. Desta maneira, considera-se envolvimentos com a saúde, a atenção às empresas de pequeno porte, e uso de tecnologias como ferramenta de desenvolvimento. Ainda em relação à abordagem dada ao tema central nessas publicações, apontou-se elevada ênfase a estudos relacionados a análises de políticas públicas, indicadores e instrumentos de mensuração, apesar da existência de uma razoável quantidade de pesquisas de caráter interdisciplinar, como empreendedorismo social.

Considerações finais: Além de expor abordagens sobre o desenvolvimento sustentável, este estudo se propõe a incentivar outras publicações reforçando desafios e oportunidades para empresas e sociedade em geral.

Referências

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