ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
MÓDULO 18
Índice
1. Conclusão...3
2. Referências bibliográficas...5
Ética Geral e Profissional - Módulo 18
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1. CONCLUSÃO
A importância da ética para o contador é muito grande, pois ele gere o patrimônio de outros, não é apenas um “guardador de livros”. Ele é chamado constantemente a dar opiniões sobre o futuro da empresa. Para atingir a ética profissional, o contador precisa manter sigilo, ser honesto, competente, prudente, zeloso, e imparcial. Durante o trabalho, podemos perceber que, se há uma unanimidade no Brasil e no mundo, ela reside no fato de que a ética é necessária para evitarmos o caos. Verificamos que é necessária uma nova ética para os tempos modernos, uma ética da responsabilidade, em que todos atentem para o fato de que é importante o “dever” e não o “poder”.
Pensar em ética é pensar de forma reflexiva, é jamais pensar que teremos respostas prontas para todas as nossas ações, mesmo porque o mundo está em constante mudança e as respostas da ética para as questões que a ciência propunha até ontem já não servem para a ciência de hoje e muito menos de amanhã. Para viver eticamente em qualquer ambiente é preciso, primeiro mergulhar dentro de si mesmo, assumir as escolhas e lutar por um mundo melhor. Acreditar que a felicidade é possível, já que esse é o objetivo maior da ética. Temos que ter a coragem de propor uma ética para os novos tempos: a ética da responsabilidade para contra por-se ao atual estado de “vazio ético”.
Tentamos demonstrar que atuar de maneira ética vai muito além de não roubar ou não fraudar a empresa. Qualquer decisão ética tem por trás um conjunto de valores fundamentais. A contabilidade não é somente registrar e controlar fatos administrativos, gerar guias e escriturar livros. Ao conhecer a empresa o profissional contábil é chamado constantemente, não apenas a escriturar os dados de eventos já ocorridos, mas, e principalmente, para dar sua opinião sobre o futuro da empresa, subsidiando as tomadas de decisões; deve, portanto, possuir, acima de tudo, uma postura ética bem embasada.
A ética é indispensável ao profissional, porque na ação humana “o fazer” e “o agir” estão interligados. O fazer diz respeito à competência, à eficiência que todo profissional deve possuir para exercer bem a sua profissão. O agir refere-se à conduta do profissional, ao conjunto de atitudes que deve assumir no desempenho de sua profissão, ou seja, ético é todo profissional que tem como meta sentir-se íntegro e pleno da alegria de viver; estar convicto de que todos os demais podem se sentir assim também; cultivar o pensamento cooperativo; ter um profundo e inabalável respeito pelos acordos firmados.
Poucas profissões se expõem tanto à corrupção quanto a contábil, pois o contador é o portador de informações privilegiadas que compõem toda a movimentação financeira de uma empresa; sendo assim, a formação moral e ética para um profissional é essencial na profissão.
Além disso, no mercado interno, as empresas que se preocupam com práticas cidadãs e com responsabilidade social têm num mercado, cada vez
mais competitivo, um diferencial positivo que lhes vale numa situação de concorrência. A sociedade brasileira está em processo de construção da democracia e, por isso, é cada vez mais exigente quanto à situação ética das empresas.
Por outro lado, as empresas de conduta questionável sofrem boicotes de outras empresas clientes, fornecedoras e investidoras que, agindo dentro da racionalidade capitalista, não aceitam negócios escusos. Isso acontece até mesmo com os bons profissionais que percebem que ligar seus nomes a essas empresas pode vir a ser um fator negativo em seus currículos.
Tal fato é ainda mais verdadeiro para o caso dos profissionais contadores que deverão responder perante o conselho de ética e até mesmo judicialmente, pelas veracidades das informações financeiras e contábeis de empresas às quais se encontram vinculados.
À medida que o capitalismo se torna global, as empresas são transnacionalizadas e o mercado transforma-se no sistema nervoso da sociedade, o papel do profissional contador torna-se mais relevante. É esse profissional que decide e informa a confiabilidade, ou não, dos negócios.
No atual estágio de desenvolvimento capitalista, os escândalos de corrupção, principalmente nos Estados Unidos da América, interferem em todo o mercado global. Um exemplo disso foi o escândalo financeiro envolvendo a empresa Enrow. Nessa empresa americana, os balanços foram manipulados para esconder perdas, e assim continuar a ser uma empresa confiável para os investidores. Há outros casos como, por exemplo: a Worldcom, Parmalat, Arthur Andersen e o Banco Nacional.
É por se mover na confiabilidade que as empresas precisam e exigem profissionais éticos. E, como se sabe, não há competência sem valores éticos. No caso do contador, entender e aplicar rigorosamente os princípios e normas contábeis, aliados ao código de ética da profissão, é a parte essencial da competência profissional.
A falta de ética na profissão contábil contribui para a ocorrência de escândalos financeiros provocados por fraudes e corrupções, e isso tem contribuído para a falência de empresas gigantescas, além do desemprego em massa que o fechamento dessas corporações acarreta. Tais eventos terminam por abalar a estrutura socioeconômica mundial, pois produzem a desconfiança no mercado global e em rede.
O comportamento ético ou não do profissional contábil pode vir a fazer diferença entre o seu sucesso e o seu fracasso. Isso se dá porque a ausência de valores éticos em alguns profissionais prejudica a imagem do profissional no mercado global em que a confiança é essencial.
Na sociedade global, a empresa capitalista tem como objeto o profissional contador, portador de registro no conselho regional de contabilidade e sua conduta profissional dentro das normas do código de ética contábil.
Além das regras éticas na sociedade, mesmo com os recursos pertencentes à própria pessoa que os administra, sempre haverá outras
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lembrar que o profissional pode administrar seus recursos em sua própria atividade, como também fora dela.
Segundo Alex Carrel (1950, p. 77), “a ciência da vida está em conhecer os limites entre o permitido e o proibido, pois só desses conceitos emerge a concepção racional de liberdade.”
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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