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NORMAS PARA ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS INSTITUCIONAIS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE

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Engenharia Elétrica

NORMAS PARA ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS INSTITUCIONAIS

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE

Esta norma trata da atribuição de bolsas institucionais (CAPES, CNPq ou de outras agências de fomento à pesquisa) aos alunos do Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica PPGEE, da Faculdade de Engenharia, Campus de Ilha Solteira -FEIS, UNESP.

Artigo 1º - As bolsas de estudo (CAPES e CNPq, demanda social) do Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE, da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - FEIS, da UNESP, são designadas bolsas institucionais. As bolsas CAPES repassadas ao curso pela reitoria e renovadas a cada ano são denominadas CAPES-PROPG.

§1º Não pode haver mudança de bolsista institucional CAPES entre os meses de novembro de um ano e fevereiro do ano seguinte.

Artigo 2º - As bolsas de estudo não gerenciadas pelo PPGEE, concedidas a alunos regulares, são designadas bolsas não-institucionais.

Artigo 3º - O aluno deve estar na condição de aluno regular para ter direito à atribuição da bolsa e não pode ter nenhuma reprovação anterior ou posterior à atribuição da bolsa. §1º Entende-se por aluno regular aquele que passou pelo processo de seleção, em que foi avaliado o Currículo Lattes, histórico escolar de graduação, histórico do mestrado para inscrições no doutorado e cartas de referência;

§2º Alunos bolsistas que forem reprovados em alguma disciplina perderão imediatamente o direito à bolsa, assim como aqueles que solicitarem suspensão de matrícula;

§3º Alunos bolsistas devem ter média ponderada de disciplinas maior ou igual a B.

Artigo 4º - Existem três listas de docentes para efeito de controle das bolsas: (i) lista de atribuição de bolsas, (ii) lista de docentes com bolsa e (iii) lista de espera.

§1º A lista de atribuição de bolsas compõe-se de uma lista de docentes credenciados junto ao PPGEE que estejam, de acordo com as regras descritas nestas normas, em

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sob sua orientação. Após a atribuição de uma bolsa, o nome do docente sai da lista de atribuição e passa para uma lista de docentes com bolsa(s);

§2º A lista de docentes com bolsa(s) indica os docentes que possuem uma ou mais bolsas institucionais atribuídas a orientados (as);

§3º Aos docentes que estiverem na lista de espera (ver artigos 13o e 14o para condições), não poderão ser atribuídas bolsas durante um período estipulado, denominado prazo de espera. Este procedimento tem como objetivo incentivar os docentes e bolsistas a cumprirem prazos de defesa considerados adequados para a avaliação do Programa;

§4º Um mesmo docente pode estar na lista de docentes com bolsa e na lista de espera, caso em que não lhe poderá ser atribuída uma nova bolsa.

Artigo 5º - As listas de bolsas para o mestrado e para o doutorado deverão funcionar de maneira independente.

Artigo 6º - A lista de atribuição de bolsas será atualizada sempre que houver entrada ou saída de orientadores e bolsistas.

Parágrafo único - Todo docente que entrar na lista de atribuição de bolsas será alocado na última posição, exceto aqueles casos previstos no Artigo 7º, parágrafo 2o, e no Artigo 16o.

Artigo 7º - As condições para o docente entrar na lista de atribuição de bolsas são:

§1º Não possuir orientado com bolsa institucional, obedecido ao prazo de espera, se algum (ver Artigo 13o),

OU

§2º Ter um orientado com bolsa institucional que foi substituída por uma bolsa não-institucional (ver também artigo 11o). [ ex. bolsa Fapesp, Fepisa]

OU

§3º Ter orientado um aluno que tenha recebido bolsa institucional por menos de seis meses e não possuir orientado com bolsa institucional (ver também artigo 13o). [exemplo, aluno bolsista reprovado em disciplina]

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OU

§4º Ter orientado um aluno que tenha recebido bolsa institucional que não tenha sido renovada por um período mínimo de um ano para o mestrado e dois anos para o doutorado (ver também artigo 15o). [exemplo, bolsa PROPG não renovada]

Parágrafo único – Para ser atribuída bolsa institucional, o orientador deve ter tido pelo menos uma publicação relevante nos três anos anteriores ao ano de atribuição da bolsa, de acordo com a pontuação considerada pela CAPES -. Esta regra poderá ser reconsiderada caso os docentes em condições de receber bolsa não tenham alunos ou tenham credenciamento recente no Curso.

Artigo 8º - Quando existir disponibilidade de bolsa institucional e o docente melhor classificado não possuir orientado que este docente julgue capacitado para recebê-la, a bolsa deverá ser concedida ao docente seguinte da lista de atribuição de bolsas, e assim sucessivamente, até que a referida bolsa seja atribuída.

Parágrafo único - Ocorrendo o descrito no caput deste artigo, o docente melhor classificado não perderá a sua posição na lista de atribuição de bolsas.

Artigo 9º - Quando a lista de atribuição de bolsas se encontrar vazia, ou se não existir docente com orientado disponível para receber uma bolsa institucional, o Conselho do PPGEE deverá concedê-la ao docente que se encontra na lista de docentes com bolsa e que apresentar maior índice, de acordo com a seguinte ordem de prioridade:

I – Publicações relevantes em revistas nacionais e internacionais nos últimos três anos anteriores ao ano de concessão da bolsa. Os dados serão obtidos a partir dos relatórios anuais da CAPES de anos anteriores. Os índices utilizados devem ser calculados com os mesmos critérios usados correntemente pela CAPES no item publicações relevantes Assim, essa classificação deve refletir a pontuação obtida pela CAPES levando em conta o número de professores do Curso autores da publicação, o peso da publicação e a saturação. Caso a CAPES mude os critérios então a classificação deve acompanhar essas mudanças.

II - Maior número de orientações de dissertação de mestrado concluídas com prazo igual ou inferior a vinte quatro meses, nos últimos três anos anteriores ao ano em que está sendo feita a atribuição de bolsa, para bolsa de mestrado, ou maior número de orientações de tese de doutorado concluídas, com prazo igual ou inferior a quarenta e

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atribuição de bolsa, para bolsa de doutorado;

III - Maior número de bolsas não-institucionais de mestrado, nos últimos três anos anteriores ao ano em que está sendo feita a atribuição de bolsa, para bolsa de mestrado, ou maior número de bolsas não-institucionais de doutorado, nos últimos cinco anos anteriores ao ano em que está sendo feita a atribuição de bolsa, para bolsa de doutorado, com comprovantes disponibilizados pelos docentes na Seção de Pós-graduação. A data de início da bolsa é utilizada como parâmetro e renovações de uma mesma bolsa para o mesmo aluno não são consideradas bolsas novas.

Parágrafo único – Será dada prioridade aos docentes desta lista que tenham menos bolsas institucionais.

Artigo 10º - Quando ocorrer uma mudança de orientação de um aluno com bolsa institucional, o orientador antigo e o atual serão mantidos na lista de atribuição de bolsas com o mesmo orientado, continuando válidas todas as regras descritas neste regulamento.

Artigo 11º - Quando o docente com orientado que tenha bolsa institucional obtiver uma bolsa não-institucional para este mesmo aluno, a bolsa institucional em questão permanece com o docente, caso este tenha outro aluno em condições de recebê-la. Caso contrário, o docente entra no topo da lista de atribuição de bolsas institucionais e a bolsa é atribuída ao próximo docente da lista de atribuição.

Artigo 12º - O aluno liberará uma bolsa institucional nos seguintes casos: I - após a defesa da dissertação ou tese;

II – se o bolsista for desligado do programa, se for reprovado em alguma disciplina ou se tiver média ponderada de disciplinas abaixo de B;

III - se o bolsista passar a ter um vínculo empregatício ou tiver suspensão de matrícula; IV – se o bolsista completar vinte e quatro meses de curso como aluno regular de mestrado ou quarenta e oito meses como aluno regular de doutorado;

Parágrafo único – Caso a bolsa seja liberada sem a defesa da tese ou dissertação então o orientador pode sair das listas de atribuição de bolsas e entrar na lista de espera, de acordo com o detalhamento do artigo 13o.

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Artigo 13º - O docente entra na lista de espera por um dos seguintes motivos:

§1º Ter um orientado que tenha recebido bolsa institucional por mais de 6 meses e ocorrer um dos casos descritos no item II do artigo 12. Nesse caso o docente entra imediatamente na lista de espera e fica nesta por 12 meses a partir da ocorrência do item II.

§2º Caso tenha um orientado que tenha recebido bolsa institucional por mais de 6 meses e ocorrer um dos casos descritos no item III, o orientador permanece na lista de atribuição de bolsas até que este orientado complete vinte e quatro meses de curso para o mestrado ou quarenta e oito meses de curso para o doutorado, sem a defesa. Caso não ocorra a defesa dentro desse prazo, o orientador entra na lista de espera e fica nesta por 12 meses após a defesa (ou desligamento);

§3º Ter um orientado que tenha recebido bolsa institucional por pelo menos 6 meses e tenha ultrapassado vinte e quatro meses de curso como aluno regular de mestrado ou quarenta e oito meses como aluno regular de doutorado, sem ocorrer a defesa;

Parágrafo único – O docente que estiver cumprindo o prazo de espera e conseguir uma bolsa não-institucional permanece na lista de espera para efeito de atribuição das demais bolsas institucionais. Ao finalizar o período de espera, caso o docente não tenha bolsa institucional, volta para a lista de atribuição na última posição.

Artigo 14º - O Conselho do PPGEE poderá solicitar um relatório circunstanciado ao orientador para o caso em que o orientando, com bolsa institucional, desistir do curso de pós-graduação ou concluí-la fora do prazo normal.

Artigo 15o – Para o mestrado, caso o aluno receba bolsa institucional por pelo menos um ano, e no ano seguinte a cota não seja renovada, o docente passa para a última posição na lista de atribuição de bolsas. Para o doutorado esse tempo mínimo de recebimento de bolsa é igual a dois anos. Caso contrário (recebimento de bolsa por menos de um ano para o mestrado e menos de dois anos para o doutorado), o docente volta para o topo da lista de atribuição de bolsas.

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redistribuição das bolsas já atribuídas, de acordo com os seguintes critérios de prioridade:

I – Média ponderada das disciplinas cursadas:

MP = (3DA + 2DB + 1DC + 0DD)/ (DA + DB + DC + DD),

sendo D conceito o número de disciplinas com conceitos A, B, C ou D; II – Menor tempo de bolsa;

III – Menor tempo de curso.

Artigo 17º – Alunos bolsistas poderão adquirir vínculo empregatício apenas depois de realizar o exame de qualificação. Neste caso, devem ter ainda aprovação do orientador e do Conselho, desde que estejam dentro das normas vigentes da Capes e do CNPq, devendo apresentar ao Conselho os seguintes documentos: (i) parecer do orientador atestando que o vínculo não atrapalhará o desenvolvimento do projeto de pesquisa; (ii) cópia do contrato de trabalho, indicando a data de início (e final, quando for o caso) do vínculo.

§1º O número de horas/aula por semana não deverá ser maior que oito.

§2º O aluno de mestrado com bolsa e vínculo poderá estar nesta condição por no máximo 12 meses, não necessariamente consecutivos;

§3º O aluno de doutorado com bolsa e vínculo poderá estar nesta condição por no máximo 24 meses, não necessariamente consecutivos;

§4º O aluno que omitir informações relacionadas a vínculo empregatício, ou que não estiver cumprindo as normas vigentes da Capes/CNPq perderá imediatamente o direito à bolsa e o orientador entrará para a lista de espera por 12 meses.

Artigo 18º – Quando houver disponibilidade de bolsas de doutorado da Capes e do CNPq, serão seguidas as seguintes regras: (i) Caso haja docentes na lista de atribuição de bolsas, é respeitada a ordem da lista e a bolsa CNPq é atribuída em primeiro lugar, e depois são atribuídas as bolsas Capes. (ii) Caso seja utilizada a lista de docentes com bolsa, serão selecionados os primeiros N docentes que receberão as N bolsas disponíveis no momento. Dentre esses N docentes, será dada prioridade para receber a bolsa CNPq àqueles que tenham menos bolsas CNPq no momento da atribuição, independente da ordem na lista. Caso haja empate relacionado ao número de bolsas

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CNPq, será usado o critério de desempate do artigo 9o. Após atribuídas as bolsas CNPq,

as bolsas Capes serão atribuídas da forma descrita neste regulamento.

Artigo 19º - Os casos não previstos nestas normas deverão ser resolvidos pelo Conselho do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica.

Artigo 20º - Estas normas entrarão em vigor a partir de 15 de agosto de 2013, revogadas as disposições contrárias.

DISPOSIÇÕES

TRANSITÓRIAS_______________________________________________________ Artigo 1º - Estas normas foram aprovadas na reunião extraordinária do Conselho do Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica, realizada em 15 de agosto de 2013, e se aplicam somente às bolsas que forem atribuídas após 15 de agosto de 2013, com exceção dos artigos 3, 10, 17 e 18, que valem para todos os bolsistas. Para as bolsas atribuídas antes desta data, aplicam-se as normas anteriores, aprovadas em 03 de dezembro de 2008.

Referências

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