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PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL 2 de dezembro de 2019

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Academic year: 2021

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PREÂMBULO

O presente Plano de Recuperação Judicial é apresentado obedecendo ao quanto estabelecido pelo artigo 53, da Lei n.º 11.101/05, perante o D. Juízo em que se processa a recuperação judicial, pela sociedade empresária denominada:

LABCLIM DIAGNOSTICOS LABORATORIAIS LTDA.,

denominada LABCLIM, pessoa jurídica de direito privado, sociedade empresária limitada com sede na cidade de Barueri, Estado de São Paulo, na Av. Tucunaré, 975, galpão IV – Bairro Tamboré, CEP 06460-020, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 04.996.269/0001-20.

O Plano de Recuperação Judicial foi elaborado pelo escritório da BR CONSULTING CONSULTORES E ASSOCIADOS, em conjunto com a administração da recuperanda.

(2)

“A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica.”

(3)

SUMÁRIO

1. DEFINIÇÕES TERMINOLÓGICAS E REGRAS DE INTERPRETAÇÃO ... ..5

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS ... ..7

2.1. OBJETIVOS DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL ... ..7

2.2. BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA E RAZÕES DA CRISE...9

3. DA VIABILIDADE ECONÔMICA DA EMPRESA. ... ..27

3.1. MEDIDAS E OBJETIVOS BÁSICOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL ... ..27

4. DA REESTRUTURAÇÃO DA EMPRESA (Art. 53, I da LRE) ... .. 30

4.1. PREMISSAS BÁSICAS E CENÁRIO NACIONAL PROJETADO ... .. 30

4.2. PREMISSA ADMINISTRATIVA ... . 34

4.3. PREMISSA COMERCIAL... ...35

4.4. PREMISSA FINANCEIRA ... ...35

4.5. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS ... ..36

4.6. MEDIDAS COMERCIAIS E OUTRAS SOLUÇÕES ... ..37

4.6.1. DIVERSIFICAÇÃO DE CLIENTES ... ..37

4.6.2. PLANEJAMENTO DE VENDAS E MARKETING - ESTRATÉGIAS COMERCIAIS ... ..37

4.6.3. PARCERIAS ESTRATÉGICAS ... ..37

4.7. MEDIDAS FINANCEIRAS ... .38

5. SITUAÇÃO PATRIMONIAL E DE LIQUIDEZ ... .39

6. DO PAGAMENTO AOS CREDORES ...40

6.1. CREDORES TRABALHISTAS ...40

6.2. CREDORES COM GARANTIA REAL, QUIROGRAFÁRIOS E ENQUADRADOS COMO MICROEMPRESA (ME) E EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP) ... .44

6.3. DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE O PAGAMENTO DOS CREDORES ... .48

(4)

1. DEFINIÇÕES TERMINOLÓGICAS E REGRAS DE INTERPRETAÇÃO

Os termos utilizados em letras maiúsculas, sempre que descritos neste Plano, terão os significados atribuídos a seguir:

“RECUPERANDA” ou “LABCLIM”: “LABCLIM DIAGNOSTICOS LABORATORIAIS LTDA.”, denominada LABCLIM, pessoa jurídica de direito privado, sociedade empresária limitada com sede na cidade de Barueri, Estado de São Paulo, na Av. Tucunaré, 975, galpão IV – Bairro Tamboré, CEP 06460-020, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 04.996.269/0001-20.;

“ADMINISTRADOR JUDICIAL” ou “AJ”: conforme nomeação pelo

Juízo da Recuperação Judicial e nos termos do Capítulo II, Seção III, da Lei de Recuperação Judicial e Falência);

“APROVAÇÃO DO PLANO”: aprovação do Plano de Recuperação

Judicial na Assembleia de Credores a ser realizada na data a ser devidamente designada;

“ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES” ou “AGC”: Assembleia

formada nos termos do Capítulo II, Seção IV, da Lei 11.101/05, composta pelos credores relacionados no artigo 41;

“CRÉDITOS CONCURSAIS”: Créditos detidos pelos Credores sujeitos ao

concurso de credores, que serão novados e pagos conforme disposição aplicável deste Plano;

“CRÉDITOS EXTRACONCURSAIS”: Créditos que se enquadram nas

definições dos artigos 67 e 84, da Lei de Recuperação e Falência, os quais não se sujeitam aos efeitos da Recuperação Judicial e do Plano de Recuperação ora apresentado;

“CREDORES”: Termo que abrange todos os credores, independentemente

de sua Classe (I, II, III e IV);

“CRÉDITOS SUJEITOS” e “CRÉDITOS NÃO SUJEITOS”: Conforme

disposição do artigo 49, da Lei 11.101/05, estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos. Ficam excluídos, portanto, os créditos extraconcursais, fiscais e aqueles descritos no art. 49, §§ 3° e 4°, sendo estes “Créditos Não-sujeitos”;

(5)

“CREDORES DA CLASSE I”: Credores titulares de créditos (definidos

no Capítulo II, Seção IV, Art. 41 da LRE) derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho;

“CREDORES DA CLASSE II”: Credores titulares de créditos (definidos

no Capítulo II, Seção IV, Art.41 da LRE) com garantia real;

“CREDORES DA CLASSE III”: Credores titulares de créditos (definidos

no Capítulo II, Seção IV, Art.41 da LRE) quirografários, com privilégio especial, privilégio geral ou subordinados;

“CREDORES DA CLASSE IV”: Credores titulares de créditos (definidos

no Capítulo II, Seção IV, Art.41 da LRE, incluído pela Lei Complementar n. 147 de 2014) enquadrados como microempresas ou empresas de pequeno porte (ME ou EPP);

“SAP”: Sigla de origem alemã para definir Systeme, Anwendungen,

Produkte in der Datenverarbeitung, que significa, em português, “Sistemas, Aplicações e Programas em processamento de dados”;

“HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL DO PLANO”: decisão judicial

proferida pelo Juízo da Recuperação, concedida nos termos do art. 58 da Lei 11.101/2005;

“JUÍZO DA RECUPERAÇÃO”: 4ª Vara Cível do Foro da Comarca de

Barueri, Estado de São Paulo;

▪ “LRE”: sigla utilizada para Lei de Recuperação e Falência (Lei n. 11.101/05); “PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL”, “PLANO” ou a sigla

“PRJ”: o presente documento, o qual é apresentado nas conformidades do

art. 53 da LRE;

“QUADRO GERAL DE CREDORES” ou a sigla “QGC”: relação de

credores consolidada e posteriormente homologada pelo Juiz, conforme o artigo 18 da LRE;

“RECUPERAÇÃO JUDICIAL” ou a sigla “RJ”: processo de

Recuperação Judicial sob n.º 1011315-37.2019.8.26.0068, em tramitação perante a 4ª Vara Cível do Foro da Comarca de Barueri, Estado de São Paulo;

“AI”: Ativo Imobilizado, formado pelo conjunto de bens necessários à

manutenção das atividades da empresa, caracterizado por apresentar-se na forma tangível (computadores, mesas, etc.). O imobilizado abrange, também,

(6)

os custos das benfeitorias realizadas em bens locados ou arrendados.

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

2.1. OBJETIVOS DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Em cumprimento ao artigo 53 da Lei 11.101/05, e nos termos da r. decisão proferida pelo juízo recuperacional, o Plano de Recuperação Judicial é apresentado aos CREDORES dentro do prazo legal de 60 (sessenta) dias, contados do deferimento do processamento do pedido da Recuperação, o deferimento do prosseguimento foi concedido em 01 de outubro de 2019, sendo o prazo de vencimento dia 02 de dezembro de 2019.

Este documento tem como objetivos principais:

▪ Preservação da Atividade Econômica e Social - Demonstrar e garantir a sobrevivência da Recuperanda, como fonte geradora de empregos e renda, tributos e riquezas.

▪ Causas da Crise - Explanar e compreender as origens concretas da crise econômica e financeira que atinge a Recuperanda e que o levou a pleitear auxílio por meio da Recuperação Judicial.

▪ Interesse dos Credores - Atender aos interesses dos credores no que tange a liquidação dos créditos sujeitos e não sujeitos aos efeitos da Recuperação Judicial, conforme os meios de pagamentos estabelecidos neste Plano.

▪ Reversão da Crise Econômica e Financeira - Permitir a suspensão do estado de crise vivenciado pela RECUPERANDA, por meio da reestruturação do fluxo de caixa e do seu resultado econômico, além de viabilizar a empresa e promover a geração de caixa a serviço do pagamento da dívida concursal e extraconcursal.

▪ Reestruturação Operacional - Demonstrar os meios a serem utilizados para reorganização das atividades operacionais com objetivo de maximizar a rentabilidade do negócio, por meio da execução do Plano de Melhorias

(7)

Operacionais.

▪ Viabilidade da Recuperanda - Apresentar as premissas, meios e formas de viabilização da RECUPERANDA.

▪ Necessidade de Capital de Giro - Apresentar e propor condições para novas captações de recursos como forma de suprir as necessidades de capital de giro.

A Lei n.º 11.101/2005 traz em seu artigo 47 a essência da recuperação judicial de empresas, ou seja, a necessidade de manutenção do negócio e do emprego dos trabalhadores, bem como ao pagamento dos créditos devidos.

Assim, nos termos do art. 53 da referida Lei, a Recuperanda, por meio do presente instrumento, apresentar seu Plano de Recuperação Judicial.

Levando em conta que o prazo para a apresentação do plano recuperacional é de 60 (sessenta) dias contados da publicação da decisão que deferiu o processamento do pedido, não fez parte do escopo dos trabalhos a realização de uma due diligence, valendo ressaltar que os advogados e consultores contratados trabalharam com os dados levantados juntamente com a equipe da Recuperanda, que foram devidamente apreciados e analisados.

Frisa-se que o presente Plano de Recuperação Judicial foi elaborado com estrita observância do espírito norteador da Lei de Recuperação de Empresas, visando a buscar direcionamento e ponto comum entre a relevante função social e os interesses dos seus credores, convergindo desta forma nos principais anseios da Lei.

O presente Plano é apresentado com todas as premissas aplicadas para a sua construção, incluindo a projeção de resultados e fluxo de caixa para os próximos exercícios, o que permite uma visualização clara e objetiva do desempenho econômico- financeiro durante a sua vigência, e consequentemente, sua viabilidade e capacidade de pagamento a seus credores.

(8)

2.2. BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA E RAZÕES DA CRISE

1. Laboratório de Análises Clínicas, desde sua criação, 2001, desde entao presta serviços Laboratoriais a administrações públicas, atuando, em Medicina Diagnostica Laboratorial em Analises Clínicas, no segmento publico a pacientes e usuários SUS;

2. GRUPO LABCLIM no mercado público, participa ativamente das ações de Saude voltada ao SUS*, promovendo a assistência às usuários dependentes unicamente do sistema, por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde e inclusão social, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas, na formatação relacionado a gestão pública (SUS) no segmento de serviços auxiliares de diagnostico e terapia (SADT), tanto no administrativo, técnico, operacional, suprimentos, logística, capacitação, treinamento, educação continuada, segurança profissional e sistema de informação integrados, garantindo assim ao usuario SUS, atendimento e inclusão dignas do universo privado, e assim auxiliando o sistema de Saude do Pais.

3. O Labclim viabiliza, na prestação de serviços de diagnósticos laboratoriais de exelencia e alta tecnologia, a população usuária SUS, promovendo e garantindo assim a máxima constitucional no Art. 196, a Constituição Federal de 1988 reconhece a saúde (de qualidade) como direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

4. Mesmo que com a baixa remuneração, visto a remuneração via tabela SUS, onde um exame de glicose (diabetes), é pago R$ 1,85, sempre mantivemos e garantimos a integralidade da assistência e o acesso da população usuária SUS, aos serviços e ações de saúde com padrão “ouro” nestes serviços, suprindo as suas necessidades e tornando nosso atendimento como referencia a toda populações usuaria, assim implementando e desenvolvendo linhas de trabalho que permitam avançar na territorialidade, transdisciplinaridade e integralidade da assistência universal, auxiliando o acesso da população, depende e usuária do

(9)

sistema único de saude SUS, com igualdade e qualidade na assistência á saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie, com a devida dignidade ao ser humano e ao seu direito adquirido ao acesso a Saude de qualidade, com foco exatamente naqueles que sem nossa assistência e atuação nao teriam esta possiblidade, pois disponibilizamos nossa expertise e padrão de atendimento com base em nossas inúmeras certificações e qualificações, ate internacionais, sempre com o foco no atendimento a coisa publica, levando qualidade, segurança no atendimento de ponta a população mais fragilizada e usuária SUS.

5. O LABCLIM, possui mais de 30 anos de experiência na assistência a saúde, no seguimento de diagnósticos laboratoriais, voltados à rede pública (SUS), e inclusão de seu publico usuário, ao longo dos anos direcionou suas ações no sentido proporcionar aos seus clientes (SUS), atendimento diferenciado, metodologias avançadas e serviços com padrão técnico internacional; o que fez com que a empresa se destacasse entre uma das melhores do Setor Público, levando aos usuários do sistema público de saúde, atendimento digno, ágil e de qualidade, atendendo a mais de 40 municípios de diversas regiões de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, contando com um corpo clínico composto pôr Biomédicos, Médicos, Técnicos e auxiliares de laboratório, coletores, digitadoras, recepcionistas, ajudantes geral, Seguranças, gerando no ápice de seus atendimentos mais de 1.300 empregos diretos, que envolvem além destes seus familiares, tendo uma população estimada e mantida de em torno de 5.000 pessoas, sendo os nossos colaboradores todos devidamente treinados e capacitados para exercícios de suas funções, onde ainda celebramos convênios com 3 universidades, promovendo estágios supervisionados a conclusão de curso aos seus formandos, durante 12 meses, e em media de 80 alunos por turma de estagiários, assim colaborando a capacitando o ingresso de jovens profissionais no mercado de trabalho.

6. Tivemos a oportunidade e competência a chegar a atender em média, no momento de nossa maior desenvoltura, o que segue, sempre atendendo pacientes SUS, e assim promovendo a saúde, fomentando o viés social deste tipo de atendimento, aqui chamamos atenção pelo número de pacientes (vidas) atendidas, demostrando o cunho social de nossa empresa.

(10)

MUNICIPIO ATENDIDO (2016)

Numero MEDIO de exames ano

No MEDIO de Pacientes SUS atendidos ANO

ALUMINIO (SP) 84.000,00 21.000,00

ANGATUBA (SP) 40.800,00 10.200,00

ARACARIGUAMA (SP) 54.000,00 13.500,00

BELO HORIZONTE MG / Santa Casa de Misericordia 1.842.720,00 460.680,00

BETIM (MG) 1.173.600,00 293.400,00

BOITUVA (SP) 210.720,00 52.680,00

CACAPAVA (SP) 544.200,00 136.050,00

CAIEIRAS 384.792,00 96.198,00

CAMPINA DE MONTE ALEGRE (SP) 14.400,00 3.600,00

CAPIM BRANCO (MG) 24,00 6,00 CONFINS (MG) 65.400,00 16.350,00 CONTAGEM (MG) 1.980.000,00 495.000,00 COTIA 299.352,00 74.838,00 FERRAZ DE VASCONCELOS (SP) 217.416,00 54.354,00 FRANCISCO MORATO 372.096,00 93.024,00 FRANCO DA ROCHA 464.628,00 116.157,00 FUNILANDOA (MG) 168,00 42,00

HOSPITAL Menino Jesus (SP CAPITAL) 214.200,00 53.550,00

HOSPITAL ALVARENGA SP/CAPITAL 249.672,00 62.418,00

HOSPITAL INTO/RJ INST.NACIONAL DE TRAUMATOLOGIA 428.040,00 107.010,00

HOSP. METODISTA UNIVERSITARIO S. B. DO CAMPO-HMU 122.880,00 30.720,00

HOSPITAL MUNICIPAL DO TATUAPE (SP) 80.400,00 20.100,00

HOSPITAL SAO FRANCISCO (BH/MG) 136.140,00 34.035,00

HOSPITAL UNIVERSITARIO SÃO BERNARDO DO

CAMPO-HÁ 277.740,00 69.435,00 ITAPETININGA (SP) 466.800,00 116.700,00 ITAPEVI 497.916,00 124.479,00 ITU (SP) 401.400,00 100.350,00 IPERO (SP) 89.208,00 22.302,00 JANDIRA (SP) 279.912,00 69.978,00 MAIRINQUE 187.044,00 46.761,00 MAIRIPORA (SP) 187.200,00 46.800,00 MATOZINHOS (MG 36,00 9,00 MONTES CLAROS (MG) 137.400,00 34.350,00 NOVA LIMA (MG) 284.400,00 71.100,00 PEDRO LEOPOLDO (MG) 69.360,00 17.340,00

PIRAPORA DO BOM JESUS (SP) 46.320,00 11.580,00

POA (SP) 333.600,00 83.400,00

PRAIA GRANDE (SP) 142.800,00 35.700,00

PRONTO SOCORRO MUNICIPAL SÃO BERNARDO DO

CAMPO-PSC 424.128,00 106.032,00

RIBEIRAO DAS NEVES (MG) 548.136,00 137.034,00

RIO DE JANEIRO CAPITAL/ ZONA OESTE 1.528.812,00 382.203,00

SALTO (SP) 44.040,00 11.010,00

SALTO DE PIRAPORA (SP) 32.040,00 8.010,00

SANTA LUZIA (MG) 381.600,00 95.400,00

SANTANA DE PARNAIBA (SP) 526.680,00 131.670,00

(11)

7 .

A

s e notar, e tendo como referência a necessidade desta população em tela,

indicamos alguns IDHM (índice de desenvolvimento humano municipal), percebendo seu ranking no Pais:

IDHM, DOS MUNICIPIOS ATENDIDOS LABCLIM,

Usuários SUS, baixa renda e sem outra opção de atendimento

Posição Nacional MUNICIPIO IDHM IDHM Renda

1 º São Caetano do Sul (SP) 0.862 0.891

16 º Santana de Parnaíba (SP) 0.814 0.876

17 º Nova Lima (MG) 0.813 0.864

20 º Belo Horizonte (MG) 0.810 0.841

24 º São José dos Campos (SP) 0.807 0.804

25 º Presidente Prudente (SP) 0.806 0.788

28 º São Bernardo do Campo (SP) 0.805 0.807

28 º São Paulo (SP) 0.805 0.843 40 º Taubaté (SP) 0.800 0.778 45 º Rio de Janeiro (RJ) 0.799 0.840 76 º Mairiporã (SP) 0.788 0.767 76 º Caçapava (SP) 0.788 0.754 87 º Barueri (SP) 0.786 0.791 92 º Tremembé (SP) 0.785 0.769 119 º Caieiras (SP) 0.781 0.740 128 º Boituva (SP) 0.780 0.757 128 º Cotia (SP) 0.780 0.789 128 º Salto (SP) 0.780 0.755 220 º Poá (SP) 0.771 0.710 227 º Montes Claros (MG) 0.770 0.707

227 º Vargem Grande Paulista (SP) 0.770 0.755

238 º Campo Limpo Paulista (SP) 0.769 0.733

249 º São Vicente (SP) 0.768 0.738

249 º São Roque (SP) 0.768 0.765

274 º Alumínio (SP) 0.766 0.729

320 º Itapetininga (SP) 0.763 0.728

SÃO CAETANO DO SUL (SP) 636.000,00 159.000,00

SÃO JOSE DOS CAMPOS (SP) 27.600,00 6.900,00

SÃO PAULO CAPITAL ZONA CENTRO OESTE 1.386.084,00 346.521,00

SÃO PAULO CAPITAL ZONA SUDESTE 3.204.000,00 801.000,00

SÃO ROQUE (SP) 157.704,00 39.426,00

SÃO VICENTE (SP) 1.048.944,00 262.236,00

TAPIRAI (SP) 34.680,00 8.670,00

TAUBATE (SP) 1.046.861,00 261.715,25

TREMENBE (SP) 13.440,00 3.360,00

VARGEM GDE PSTA (SP) 12.996,00 3.249,00

VARZEA PAULITA (SP) 52.428,00 13.107,00

(12)

366 º Jandira (SP) 0.760 0.738 383 º Várzea Paulista (SP) 0.759 0.720 420 º Pedro Leopoldo (MG) 0.757 0.723 440 º Contagem (MG) 0.756 0.745 467 º Praia Grande (SP) 0.754 0.744 562 º Betim (MG) 0.749 0.709 599 º Confins (MG) 0.747 0.706 695 º Mairinque (SP) 0.743 0.721 695 º Matinhos (PR) 0.743 0.743 823 º Ferraz de Vasconcelos (SP) 0.738 0.691 897 º Itapevi (SP) 0.735 0.687 993 º Matozinhos (MG) 0.731 0.690 1052 º Salto de Pirapora (SP) 0.729 0.699

1107 º Pirapora do Bom Jesus (SP) 0.727 0.679

1331 º Angatuba (SP) 0.719 0.693 1331 º Iperó (SP) 0.719 0.680 1362 º Praia Grande (SC) 0.718 0.692 1427 º Piedade (SP) 0.716 0.694 1546 º Alambari (SP) 0.712 0.682 1776 º Araçariguama (SP) 0.704 0.717 2412 º Tapiraí (SP) 0.681 0.647

8. Aprimoramos continuamente nossos processos DE QUALIDADE E SEGURANÇA, com a manutenção de nossas acreditações, certificações e participação em controles de qualidade de reconhecimento nacional e internacional. Fazem parte deste portfólio: PICQ–SBP- Anatomia Patológica; PELM-SBPC/ML - analises clínicas; SBM- microbiologia - (Controle Lab);

INTERNACIONAL: “UNITY/QUALITY” bioquímica; “Digital PT; Accu Test-

hematologia; DICQ- SBAC; SNA-ISQ-REBLAS – ANVISA/MS-; ISO, além das capacitações técnicas obtidas em hospitais onde atuamos, relacionadas aos requisitos da Joint Comission e ONA.

9. Chegamos a atender mais de 40 Municipios no estado de SP. RJ e MG, possuindo mais de 70 filiais, com aproximadamente 670 pontos de atendimento e coleta, seja nos próprios Municipais ou da empresa.

10. Crescimento e Atendimento no período, 2010 a 2016: R$ 24 milhões /2010 > para R$ 101 milhões em 2016 (420%);

(13)

 ATENDENDO EM MEDIA EM 2010 1.120 MILHOES DE

PACIENTES SUS

 ATENDENDO EM MEDIA EM 2016 4 MILHOES DE PACIENTES

SUS

11. CUNHO SOCIAL E ESFORÇOS A SE ATENDER SUS.

a- O LABCLIM, integra um pequeno grupo de empresas nacionais, que hoje seriam, em nossa região (sudeste) apenas 04, com capacidade técnica, operacional e Jurídica a tanto, e que se dedicam ao atendimento da População de baixa renda e usuários do sistema único de saúde - SUS, seja urgência e emergência, seja a nível da rede ambulatorial, mas que atue como centro de excelência nestes tipos de atendimentos, realizando a esta população (SUS), exames de baixa, media e alta complexidade, num só local e em um só prestador de serviço, fato que se não fosse esta população só teria acessos pela rede Privada e/ou convênios, desta forma garantimos uma assistência digna e de qualidade, com ética e respeito ao usuário SUS;

b- Temos a visão de manter-se em constante aprimoramento como centro de referência sob os aspectos de assistência, gestão, ensino lançando mão de convênios com universidades fornecendo vagas p/ estagio supervisionado a conclusão de curso, pesquisa (fornecendo dados estatísticos de diversas patologias a secretarias de saúde de Munícipios a se promover ações de controle e prevenção de doenças) e incorporação de novas tecnologias valorizando sempre o Colaborador funcionário e capacitando os mesmo ao mercado;

c- Esta empresa conta com um Laboratório MATRIZ, que executa os serviços de Patologia Clínica, e anatomopatologia, no end. Av. Tucunare, 975, com aproximadamente 1100 m2, á aproximadamente 10 anos, chegando a atender em regime de atendimento de 24 horas, sempre com a missão apoiar a assistência médico-hospitalar SUS, na área de laboratório clínico, contribuir para a melhoria da efetividade dos cuidados aos pacientes por meio da realização de exames laboratoriais acurados e com tempos de resposta

(14)

adequados às necessidades dos serviços críticos prestados por Hospital e rede básicas de saúde (UBSs/PSFs);

d- Assim instalada:

IDENTIFICAÇAO E CAPACIDADE OPERACIONAL: Finalidade:

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS.

(CNAE FISCAL – CÓDIGO E DESCRIÇÃO: 86.40-2-02 – Laboratórios Clínicos).

Endereço matriz: Avenida Tucunaré, Nº. 975, antigo 1116, Galpão IV, Tamboré, Barueri-SP CEP: 06460-020. CAPACIDADE OPERACIONAL INSTALADA E SETORES :

URINÁLISE E MICROSCOPIA, SOROLOGIA, IMUNOLOGIA,

IMUNOFLUORESCENCIA, ELETROFORESE,

SOROLOGIA/IMUNOLOGIA,BIOQUÍMICA,GASOMETRIA,MARCAD

ORESCARDIACOS E TUMORAES;

HEMATOLOGIA,COAGULACAO,PARASITOLOGIA,HORMÔNIOS,D

ROGAS ABUSO E TERAPEUTICAS,

MICROBIOLOGIA/BACTERIOLOGIA,

CITO-ANATOMOPATOLOGIA;

CAPACIDADE TOTAL DE PRODUÇÃO HORA: 8.750 EXAMES / CAPACIDADE TOTAL DE PRODUÇÃO DIA: 210.000 EXAMES/ CAPACIDADE TOTAL DE PRODUÇÃO MES: 4.300.000 EXAMES

e- Buscando a excelência em seus processos de trabalho para melhor atendimento dos seus Pacientes usuários SUS, faz se necessário UM ESPAÇO FÍSICO ADEQUADO e peculiar, visto que todos equipamentos a se realizar exames exigem ambientes próprios, segregados, controlados e seguros, a atingir e atender as exigências dos órgãos reguladores e nossos respetivos conselhos de classe, exigências estas elencadas nas portarias e Resoluções, que garante as condições mínimas a se funcionar com base nas normas do Ministério.

Da Saúde de /ANVISA/SUS, ainda se exige que tenha a empresa para esta excelência, certificações que vão desde a qualidade da agua utilizada, que é

(15)

tratada em estações de agua próprias, a espaços com controle rigoroso de temperatura, agua retratada para não contaminante ao meio ambiente, tratamento de esgoto, lixo contaminado tratado, descarte apropriado e direcionado, participação em programas externos/internos de garantia de qualidade, nacionais e internacionais, que também estão voltados, a acreditação total dos procedimentos realizados.

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Toda estes procedimentos e certificaçoes, e auditado e passa pelo cunho da vistoria da Sec de saúde e da Vig. sanitária, e os órgãos certificadores, num processo longo, complexo, crítico, técnico e dispendioso, que vão desde a aprovação da LTA (laudo técnico de avaliação do espaço físico), certificações de Bombeiros (AVCB) e CETESB, onde os programas de acreditação e qualidade externa e interna se fazem necessários a se atingir a excelência perseguida e a qualidade e garantia aos usuários do sistema único de saúde, rede logica e cabeamento, infraestrutura complexa com dedicado, com link próprio de fibra ótica, e no mínimo 02 p/ se garantir a segurança da transição de dados aos hospitais,

É necessário participar de controle de qualidade externo e interno, de todos os tipos de exames realizados, por todo tempo em que funcionar o estabelecimento, também conhecido como certificação ou selo de certificação acreditação, devendo para se se atingir e conquistar grau de aproveitamento e proficiência “

excelente”, para todos os tipos de exames que se realiza leva no mínimo um

período de 01 ano , em que se avalia também os fluxos dos exames, nas fases pré analíticas, analíticas e pós analítica. Nada disso e obtido ou conquistado se não houver um local adequado como já indicado, e uma equipe altamente profissional, treinada e capacitada, que na época (2016/17) contávamos no todo do grupo com em torno de 1.300 colaboradores diretos, gerando emprego e

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dignidade a mais de 5.000 pessoas, ao se considerar uma família com 4 pessoas para cada um colaborador funcionário.

Nossa empresa saindo do mercado definitivamente, e não podendo novamente retornar, além do impacto no desemprego dos nossos colaboradores e seus familiares , ainda impacta sobre o estado de saúde dos usuários SUS, que dependem do um exame para realizar o tratamento adequado o que hoje já e realidade e tende se agravar, caso mais esta empresa encerre suas atividades junto ao Sistema Único de Saúde (SUS).

SUS ...O QUE É E REPRESENTA!

“.. SUS é considerado o melhor do mundo...”

Atualmente na maioria dos países o governo não se responsabiliza pela assistência à saúde do cidadão como no Brasil. A diferença na qualidade dos serviços públicos latino-americanos e dos países desenvolvidos fundamenta-se na enorme diferença do investimento, porém ainda, não são suficientes para que deixem suas populações satisfeitas. Mesmo o SUS sendo considerado o sistema de saúde melhor do mundo, ainda temos muitas coisas para melhorar, por isso o SUS foi criado, para tornar o acesso a este sistema mais fácil e consciente! Os Princípios constitucionais do SUS, Universalidade:

O art. 196 da Constituição de 1988, considera a saúde como um "direito de todos e dever do Estado". Dessa forma, o direito à saúde se coloca como um direito fundamental de todo e qualquer cidadão, não podendo ser retirada da Constituição em nenhuma hipótese.

Por outro lado, o Estado tem o dever de garantir os devidos meios necessários para que os cidadãos possam exercer plenamente esse direito, sob pena de estar restringindo-o e não cumprindo a sua função.

Integralidade

O art.º.º.º.º.º. 198, II da Constituição confere ao Estado o dever do "atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais" em relação ao acesso que todo e qualquer cidadão tem direito. Por isso, o Estado deve estabelecer um conjunto de ações que vão desde

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a prevenção à assistência curativa, nos mais diversos níveis de complexidade, como forma de efetivar e garantir a saúde. :Equidade- O art. 196 e art. 5º da Constituição instituem que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Logo, todos os cidadãos, de maneira igual, devem ter seus direitos à saúde garantidos pelo Estado, objetivos de a República reduzir as desigualdades sociais e regionais".

Tratar o cidadão como um "todo". Descentralização: Está estabelecido no art. 198, I, da Constituição, que "as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo", estando presente nos três entes federativos - União, Estados, Distrito Federal e Municípios -, de forma que o que é da alçada de abrangência nacional será de responsabilidade do governo federal, o que está relacionado à competência de um Estado deve estar sob responsabilidade do

Governo Estadual, e a mesma definição ocorre com um Município. Dessa forma, busca-se um maior diálogo com a sociedade civil local, que está mais perto do gestor para cobrá-lo sobre as políticas públicas devidas. Participação social: O art. 198, da Constituição prevê a "participação da comunidade".

Os usuários participam da gestão do SUS através das Conferências da Saúde, que ocorrem a cada quatro anos em todos os níveis federativos - União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Nos Conselhos de Saúde ocorre a chamada paridade: enquanto os usuários têm metade das vagas, o governo tem um quarto e os trabalhadores outro quarto. Busca-se, portanto, estimular a participação popular na discussão das políticas públicas da saúde, conferindo maior legitimidade ao sistema e às ações implantadas.

A nossa opção e permanência no mercado pugna pela manutenção destas premissas.

Mercado

O sistema de saúde privado do Brasil é considerado o 2° mundial com 48 milhões de beneficiários e receita de R$ 85 bilhões. O sistema público contabiliza 145 milhões de usuários cadastrados. Os principais operadores do

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sistema integrado de análises clínicas confirmam a expansão do setor para os próximos cinco (5) anos. As demandas do atendimento popular são reprimidas e o setor está sendo direcionado para a consolidação corporativa. Fundos públicos de saúde são deficientes, gerando ambiente para o atendimento privado tornar-se um anseio na população brasileira onde apenas 24% da população possui planos de saúde. Fonte IBGE - ANVIASA

A organização dos serviços de laboratórios clínicos deve ser orientada pela diretriz de hierarquização das ações, de forma coerente e articulada com os demais serviços de diagnóstico clínico. De forma geral, propõe-se, com o objetivo de aperfeiçoar e customizar a realização de exames laboratoriais, um modelo organizacional que compreenda a estruturação de postos de coleta descentralizados e/ou como apêndices de outras unidades de atendimento já implantadas, articulados a um laboratório de maior complexidade para a realização de exames. De acordo com a NOAS 01/02 ANVISA / MS /SUS, a implantação e o funcionamento articulado de estabelecimentos de saúde podem se dar no âmbito de uma microrregião ou região, dependendo: da população (conveniados) de abrangência, das especificidades locais e dos níveis de complexidade dos serviços de laboratório. Da mesma forma, deve-se garantir o encaminhamento de exames especializados de maior complexidade aos laboratórios de referência.

Sugere-se, portanto, que os gestores considerem a lógica de um laboratório clínico central ligado a um ou a vários postos de coleta.

O Sistema público universal SUS, é gratuito, apesar de termos no Brasil um sistema de saúde universal (ou seja, de acesso a todos), a falta de recursos públicos para fazer com que o SUS se realize de forma plena gera oportunidades para que os laboratórios atendam ao Sistema Único de Saúde. Existe uma necessidade de escala para a realização de exames através do SUS para que a operação seja viável. Estudos apontam que pode não haver viabilidade econômica para atendimento do sistema público de saúde no setor de análises clínicas para cidades menores de 30.000 habitantes, sem comprometer a qualidade dos serviços oferecidos (FILHO e BEUREN, 2009).

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Portanto firmamos nossa tese em que se atender SUS e viável economicamente desde que se tenha a economia de escala presente, no modelo que indicamos: um laboratório central a se atender diversos postos de coletas em diversas regiões, seja micro ou macro até mega regiões.

VIABILIDADE: SETOR DE SAÚDE PÚBLICA

Diante da magnitude da atual crise econômica, praticamente todos os setores da economia são impactados negativamente, com queda de faturamento, grande número de demissões e o fechamento de várias empresas, neste escopo a LABCLIM também foi arrolada, principalmente com a inadimplência dos nossos tomadores de serviços, que em meados de 2015 girava em torno de R$ 8 milhões (11%) para um faturamento anual de R$ 74 mm milhões mês, em 2016 para um faturamento de R$ 100 milhões /ano, atingimos a inadimplências de R$ 25 milhões, (25%), fato que só se agravou com nos anos vindouros onde nosso faturamento de R$ 100 milhões (2016) caiu para R$ 15 milhões em 2018, seja com crise politica Brasileira, seja com a economia mundial.

No cenário atual, e com fundamento no que já vivenciamos anteriormente e pelo nosso crescimento apresentado no recente passado, temos as seguintes projeções, pois o serviço na área da saúde pública, ao contrário dos demais setores, tem neste momento uma oportunidade de expandir as suas operações principalmente:

Pelo alto nível de desemprego e a consequente migração de usuários de planos de saúde privados para o sistema de saúde pública.

O envelhecimento da população brasileira;

O crescimento permanente da medicina preventiva FATURAMENTO ANUAL (HISTÓRICO)

2010 – R$ 24.420.745 2011 – R$ 41.683.338 2012 – R$ 60.003.457 2013 – R$ 67.010.883 2014 – R$ 73.421.022 2015 – R$ 74.569.379 2016 – R$ 101.398.241

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OBJETIVO GERAL

Expansão no setor de Saúde Pública, através de novos contratos com Prefeituras Municipais e;

Prospecção de novos clientes no setor privado como: Clínicas Médicas direcionadas ao atendimento da população de baixa renda e abertura de postos de coleta para atendimento a pacientes particulares.

- PLANO DE AÇÃO - GESTÃO

Modificação do perfil da dívida bancária, com o alongamento do prazo de pagamento, carência para amortização do principal e taxas mais competitivas. Criação do planejamento e sistema de monitoramento do Resultado Operacional das Unidades de Negócios.

Renegociação com os maiores fornecedores e prestadores de serviços, visando aumentar o prazo de pagamento, adequando ao prazo de recebimento.

Centralização da gestão do estoque, compras e distribuição de materiais da Matriz.

Centralização de atividades administrativas na Matriz tais como: Folha de Pagamento, Faturamento e etc.;

Integração dos sistemas (TI) de produção, financeiro e contábil.

Criação de Relatórios Gerenciais para Monitoramento dos Indicadores de Produção, Financeiros, Contábeis (DRE por U.N), Estoque e Pessoal.

Revisão da Estrutura Organizacional e do Organograma Geral PLANO DE NEGÓCIOS

Setor Público

Mapeamento de aproximadamente 30 municípios, nos estados de São Paulo e Minas Gerais, com faturamento de até R$ 2,5 Milhões.

1.1 2018 Abertura de 5 (cinco) Unidades de agosto a dezembro, com faturamento de R$ 700 Mil a R$ 1,5 Milhão.

PLANO DE NEGÓCIOS

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unidades por ano, com faturamento mensal de até R$ 2,5 Milhões.

2. Setor Privado (24% de participação em 2021).

2.1 Parcerias com clínicas de medicina ocupacional e clínicas particulares, com foco em atendimento à população de baixa renda.

- Clínica: Espaço, divulgação e captação de clientes, atendimento e recebimento. LABCLIM: Coleta de materiais, Sistema, Logística, processamento de exames e laudos.

2.2 Parcerias com outros laboratórios para exames específicos - Coleta de materiais para exames toxicológicos.

- Prospecção de empresas de ônibus e transportadoras.

2.3 Unidades Próprias

- Abertura de 45 postos de coletas em locais estratégicos com preços acessíveis e foco na população de baixa renda em comunidades, bairros da periferia de São Paulo, cidades na região oeste da grande São Paulo, ABC e Baixada Santista.

- Criação de 3 (três) projetos especiais de atendimento completo a saúde da população, com exames

laboratoriais, exames de imagem e atendimento médico em diversas especialidades.

- 2018 a 2021: Abertura de 45 unidades novas no período, em locais estratégicos, população de baixa renda, nas regiões mais carentes da grande São Paulo, interior e Litoral.

Sendo:

- 3 primeiros meses, atenda. médio 30 pacientes/dia. - Do 4° ao 6° mês, atenda. médio 60 pacientes/dia (PE). - A partir do 7° mês, atenda. médio 100 pacientes/dia. 2.4 Estrutura das Unidades

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- Funcionários 5 (2 recepcionistas e 3 coletores) - Móveis e Utensílios

- Equipamentos - Logística PLANO DE NEGÓCIOS 2.5 Plano de Comunicação

- Público Alvo: População de Baixa Renda

- Mensagem: Praticidade, Proximidade, Qualidade e Preço. - Veículos:

- Folhetos

- Jornais e Revistas (Locais)

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3. DA VIABILIDADE ECONÔMICA DA RECUPERANDA.

Expostos os motivos da reversível crise econômica da Recuperanda, passa-se a mostrar a sua viabilidade, especialmente do ponto de vista mercadológico, para, ao depois, expor a estratégia de recuperação, que dará continuidade à empresa, mantendo assim, uma grandeza no que diz respeito a empregos diretos e indiretos, a fonte geradora de tributos, o equilíbrio da economia local, dentre outros aspectos que melhor serão analisados no momento oportuno.

3.1. MEDIDAS E OBJETIVOS BÁSICOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL

A RECUPERAÇÃO JUDICIAL terá o objetivo de reestruturar a empresa, com a finalidade de gerar o necessário fluxo de caixa positivo para cumprir o plano de recuperação, por meio das seguintes premissas:

• Os interesses das partes envolvidas sejam tratados de forma justa,

razoável e equilibrada;

• A Recuperanda, com as suas operações, seja viável, permitindo

equacionar suas dívidas, atingindo a finalidade precípua da Lei n. 11.101/05;

• Os problemas administrativos e comerciais da Recuperanda sejam

suplantados, para que a empresa tenha capacidade de absorver a demanda de seus produtos nos próximos anos;

• Sejam mantidos e conservados os valores dos ativos, e, especialmente

que a marca seja valorizada e reconhecida no mercado, por sua qualidade, compromisso e bom custo benefício.

• A Recuperanda se recupere, tornando-se uma empresa rentável, viável,

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A relação completa e especifica das medidas recomendadas para que se demonstre a viabilidade do presente PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL está descrita nos itens seguintes deste documento. No entanto, todas as providências para que haja uma bem-sucedida implantação do Plano de Negócios, terão as seguintes premissas:

• Gerenciamento das margens operacionais, concentrando seu foco nos

melhores conceitos de precificação de produtos e custos operacionais;

• Reorganização Administrativa, em especial, com planejamento em

recursos humanos;

• Profissionalização da empresa, para que seja possível a ampliação de

diferentes canais de vendas;

• Alterar o perfil da empresa, que antes era de “concentração de clientes”,

correlacionando riscos;

• Na medida da progressão do plano e de reconquista da confiança

econômica, baratear o custo financeiro da empresa, negociando com instituições financeiras, factoring e fundos de investimentos;

• Com a alteração do foco empresarial, melhorar a correlação dos riscos

dos clientes, um dos principais fatores da derrocada financeira da empresa, haja vista que a crise de alguns seus clientes se reverteu em gravosa crise;

• RECONQUISTA DA CONFIANÇA DO MERCADO, vendendo com

margens saudáveis e tendo condições de entregar os produtos vendidos no volume e prazo prometidos;

• Levar a Recuperanda para o patamar de uma das empresas mais

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As medidas acima, se bem aplicadas e gerenciadas, certamente influenciarão positivamente no giro empresarial, e, com o esforço de seus administradores, recuperará a empresa, propiciando a retomada de seu crescimento, o pagamento de seu passivo, e, ainda, a geração de empregos, o recolhimento de tributos, e a movimentação da economia local, enfim, propiciando cumprir, assim, na íntegra, o espírito norteador da Lei n. 11.101/05.

Os consultores internos e externos da empresa cuidaram desde o primeiro momento desta fase, em reiterar políticas e implantar relatórios de acompanhamento que permitirão a constante verificação do andamento das operações para a necessária análise de alternativas e correção de rumos.

Entretanto, a melhor contribuição certamente foi dada na elaboração de um modelo de relatórios que primou pela qualidade da projeção dos resultados a serem alcançados via a implementação deste Plano, feita a partir da captação das medidas de salvamento estudadas pela direção.

Citado modelo apresenta o resumo mensal dos resultados, que deverá ser sempre confrontado com os dados reais para as devidas avaliações, o que, em última análise, permite a identificação de eventuais desvios e a imediata implementação de ações corretivas, tornando o Plano facilmente acompanhável e muito flexível. O modelo foi acoplado a um fluxo de caixa que reflete, em bases anuais, o cumprimento dos compromissos assumidos: a liquidação dos créditos de fornecedores. Estes créditos, também refletidos em planilha separada e acoplada ao citado relatório, foram confrontados com os livros contábeis, documentos comerciais e fiscais, e documentos correlatos, tendo seus saldos atualizados mensalmente.

Nessa quadra, foram as premissas da análise de viabilidade econômica e suas forças competitivas, o diferencial dos produtos por ela desenvolvidos, o reconhecimento do mercado e, especialmente, a análise de concorrentes e novos entrantes.

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4. DA REESTRUTURAÇÃO DA EMPRESA (Art. 53, I da LRE)

4.1. PREMISSAS BÁSICAS E CENÁRIO NACIONAL PROJETADO

A recuperação da Recuperanda tem como premissa maior trabalhar e aperfeiçoar a eficácia operacional da empresa, com o fito de pagar seus credores, o que se traduz em prover resultado suficiente, ao longo dos anos, para quitar com a integralidade de suas obrigações.

Passa-se, portanto, a breve explanação sobre o mercado e as razões pelas quais o soerguimento da RECUPERANDA é fato futuro e certo.

Assim, para vencer a crise e a concorrência, a RECUPERANDA pretende adotar políticas de diversificação de produtos e modelos que acompanhem as tendências de mercado, mantendo o diferencial de qualidade, a um baixo custo para o consumidor.

Esses dados macroeconômicos mostram o real potencial de um laboratório de análises clinicas de se recuperar, com o objetivo de além de pagar seus credores, continuar movimentando a economia, gerando empregos e renda para o país. Ante o cenário exposto supra, o meio de recuperação será elaborar uma estratégia empresarial que melhore exponencialmente sua eficácia operacional e pratique preços condizentes, objetivando, assim, ser viável e gerar caixa, como premissa básica de valer a pena o esforço de todos, credores, empregados, Poder Judiciário e a sociedade em geral, dentro da RECUPERAÇÃO JUDICIAL. A recuperação tem como princípio trabalhar e aprimorar a eficácia operacional da empresa, para pagamento dos credores por meio da GERAÇÃO DE CAIXA. O caixa gerado pela empresa será revertido na sua integralidade para pagamento dos credores.

Assim, a REESTRUTURAÇÃO/RECUPERAÇÃO da RECUPERANDA atenderá todos os requisitos legais, e, especialmente, aqueles previstos no artigo 50 da LRE, abaixo transcrito:

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Art. 50. Constituem meios de recuperação judicial, observada a legislação pertinente a cada caso, dentre outros:

I - concessão de prazos e condições especiais para pagamento das obrigações vencidas ou vincendas;

II - cisão, incorporação, fusão ou transformação de sociedade, constituição de subsidiária integral, ou cessão de cotas ou ações, respeitados os direitos dos sócios, nos termos da legislação vigente;

III - alteração do controle societário;

IV - substituição total ou parcial dos administradores do devedor ou modificação de seus órgãos administrativos; V - concessão aos credores de direito de eleição em separado de administradores e de poder de veto em relação às matérias que o plano especificar;

VI - aumento de capital social;

VII - trespasse ou arrendamento de estabelecimento, inclusive à sociedade constituída pelos próprios empregados;

VIII - redução salarial, compensação de horários e redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva;

IX - dação em pagamento ou novação de dívidas do passivo, com ou sem constituição de garantia própria ou de terceiro; X - constituição de sociedade de

credores; XI - venda parcial dos bens;

XII - equalização de encargos financeiros relativos a débitos de qualquer natureza, tendo como termo inicial a data da distribuição do pedido de recuperação judicial, aplicando-se inclusive aos contratos de crédito rural, sem prejuízo do disposto em legislação específica;

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XIV - administração compartilhada; XV - emissão de valores mobiliários;

XVI - constituição de sociedade de propósito específico para adjudicar, em pagamento dos créditos, os ativos do devedor.

De se destacar que o art. 50 da LRE não exaure os meios de RECUPERAÇÃO DA EMPRESA, até porque, por exemplo, não elenca os meios administrativos da recuperação, reestruturação e gestão da empresa, que se mostram de fundamental importância para a RECUPERAÇÃO JUDICIAL.

Destarte, neste plano, serão apresentados os meios de REESTRUTURAÇÃO e RECUPERAÇÃO, em conjunto, cumprindo na íntegra o espírito norteador da Lei n. 11.101/05, equilibrando os interesses dos sócios, dos credores e da sociedade em geral.

Como já dito alhures, a conjunção de quatro fatores principais foi definitiva para a crise da RECUPERANDA, sendo estes fatores:

1) Crise do setor;

2) Concentração de clientes; 3) Má gestão financeira; 4) Crise de grandes clientes.

Infelizmente, a crise do setor e os altos investimentos está fora de alcance do controle da empresa. Assim sendo, visivelmente, o foco se manterá na

problemática de CONCENTRAÇÃO DE CLIENTES e

PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO.

Para que se resolva a questão básica da CONCENTRAÇÃO DE CLIENTES DO MESMO SETOR ECONÔMICO, será necessário um processo de profissionalização da empresa, preparando-a para ampliar alguns setores de atuação, de modo a dirimir os riscos do seu negócio.

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base na qualidade dos serviços prestados.

O grande diferencial é sua capacidade de se adequar à demanda e interesses de seus clientes, atendendo a clientes específicos, em curto espaço de tempo e com a qualidade costumeira. É por isto que este plano se torna inteiramente viável para a empresa.

Durante o processo de profissionalização os gestores devem preocupar-se principalmente com as características e resultados de sucesso da empresa. Mudanças são inevitáveis, e por vezes drásticas, mas há de se preocupar em não eliminar as características que permitiram a sobrevivência e o crescimento da empresa.

O processo de ampliação de setores/áreas de atuação será considerado como um dos fatores mais importantes para continuidade e expansão, a ideia é que com isto a empresa possa mudar sua vocação de estacionária para uma empresa crescente, posto que, com a concentração diferentes clientes, a pretensão de crescer esbarra no constante risco de crise, o que se verifica atualmente.

Tendo em vista que a RECUPERANDA já possui especialização e condições de atendimento aos magazines, será necessário apenas criar estratégias de foco da empresa para estratégias mercadológicas e preços condizentes, uma vez que não seria uma solução viável jogar fora anos de conhecimento e de reconhecida qualidade para atuar em segmentos que não se domina.

É fundamental que exista uma estratégia comercial, de modo que o risco de crise seja cada vez mais reduzido. Com a expansão da área de atuação e a conseguinte busca por novos clientes, o risco estará claramente atenuado de forma que a recuperação da empresa será, por certo, a consequência.

Desse modo, visando a corrigir os fatores acima, aplicar-se-ão as premissas básicas para a REESTRUTURAÇÃO, que certamente trarão resultados

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positivos.

4.2. PREMISSA ADMINISTRATIVA

Diversas medidas Administrativas já foram e serão tomadas para a melhora da eficácia da Recuperanda, dentre elas, pode-se especificar as abaixo descritas:

Profissionalização;

• Aprimoramento do sistema de gestão, melhorando a qualidade e

quantidade de informações, e viabilizando a tomada de decisões acertadas e rápidas;

• Reorganização dos recursos humanos da empresa; • Profissionalização do setor contábil;

• Adoção de Avaliação de desempenho dos profissionais da empresa na modalidade “feedback 360º”.

A Recuperanda expõe que diversas destas medidas já foram adotadas, e que o resultado destas ações, em pouco mais de um mês, já pode ser tido como surpreendentes, pois apesar do pedido de recuperação judicial, cujos efeitos imediatos costumam ser de descrédito, a empresa já iniciou novas parcerias com clientes e tem aumentado gradativamente seu faturamento.

Ao profissionalizar a gestão da empresa, a visão paternalista do Sócio e Diretores tem sido substituída pelo empenho técnico dos profissionais, o que redundou imediatamente em uma melhora na eficácia operacional significante.

A melhora do sistema de gestão da empresa será fundamental para sua recuperação. É inequívoco, conforme preceitua Campos Filho, que o Sistema de gestão - do ponto de vista do seu gerenciamento - como uma combinação

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estruturada entre o componente práticas de trabalho (os métodos usados pelos recursos humanos para desempenhar suas atividades) com outros três componentes: informação (o conjunto de dados com forma e conteúdo adequados para um determinado uso); recursos humanos (quem coleta, processa, recupera e utiliza os dados); e tecnologias de informação (o conjunto de hardware e software que executa as tarefas de processamento das informações dos SI's).

A Recuperanda poderá agir de forma acertada e rápida, ao possuir informação precisa e disponível, bem por isto, ao melhorar seus programas e sistemas de gestão e estratégias, certamente deverá desenvolver mecanismos internos para prover e alimentar os dados necessários, dando assim o respaldo para a tomada de decisões mercadológicas.

Em suma, estas são as medidas administrativas que já se iniciaram, para a RECUPERAÇÃO e VIABILIDADE da Recuperanda.

4.3. PREMISSA COMERCIAL

NOVA VISÃO DO DEPARTAMENTO COMERCIAL – tem como premissa a retomada de contratos de mão-de-obra com grandes empresas particulares, com diversificação de seus produtos para atender às tendências do mercado, mantendo a qualidade a preços baixos, desta vez aplicando-os de forma condizente com a demanda da empresa.

4.4. PREMISSA FINANCEIRA

A premissa financeira é gerir seu caixa de maneira a aperfeiçoar ao máximo os recursos e fazer frente aos compromissos de curto prazo. É inequívoco que em um momento de escassez do crédito, a gestão de caixa torna-se um ponto crítico para as empresas em dificuldades financeiras ou com desempenho deficitário. A Recuperanda usará de forma mais eficiente o capital de giro, para reduzir a

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dependência de dinheiro externo.

4.5. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

Conforme já exposto neste PLANO, a essência da reestruturação da Recuperanda será a tomada de diversas medidas administrativas para a melhora da sua eficácia, dentre elas, podendo-se especificar as abaixo descritas:

• Contratação de profissionais especializados em gestão de empresas em dificuldades financeiras, medida esta que já foi tomada;

• Profissionalização da Diretoria – em implementação;

• Aprimoramento do sistema de gestão, melhorando a qualidade e quantidade de informações, e viabilizando a tomada de decisões acertadas e rápidas – em implementação;

• Reorganização dos recursos humanos da empresa, destacando que esta medida já foi tomada;

• Criação de um Conselho interno consultivo da empresa, medida também já tomada.

Durante toda a sua existência, os sistemas de custeio se preocuparam somente na elaboração de informações monetárias, não produzindo informações com a visão gerencial ou mercadológica (informações com o objetivo de subsidiar a tomada de decisão e controle das atividades pelos gestores), existindo, assim, uma dissociação entre a gestão de custos e o processo de planejamento e controle da distribuição.

Assim, será necessário implantar um eficiente sistema de administração da distribuição e armazenagem, objetivando a tomada de decisões táticas e operacionais de forma célere, para atendimento dos objetivos estratégicos da empresa. Seu objetivo básico será planejar e controlar todos os níveis do processo, incluindo materiais, equipamentos, pessoas, e fornecedores.

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O sistema afetará diretamente os custos, pois definirá a forma pela qual os recursos estruturais (pessoas e equipamentos) são utilizados nas obras, permitindo uma utilização equilibrada dos recursos produtivos ao longo do tempo, oferecendo uma programação otimizada da distribuição bem como coordenação entre o estoque e os itens pedidos pelos clientes; tendo assim influência direta na minimização dos custos de distribuição.

Com o sistema implantado, certamente, poderá ter um sistema de custeio que permita o acompanhamento dos custos visando a oferecer informações aos tomadores de decisão.

O grande diferencial é sua capacidade de adequar-se à demanda e interesses de seus clientes.

Em suma, essas são as medidas administrativas que já se iniciaram, para a RECUPERAÇÃO e VIABILIDADE.

4.6. MEDIDAS COMERCIAIS E OUTRAS SOLUÇÕES

4.6.1. DIVERSIFICAÇÃO DE CLIENTES

Conforme já exaustivamente exposto neste Plano, uma das estratégias comerciais a serem adotadas é a diversificação de seus clientes.

Nesse compasso e aprendendo com os erros passados, procurará elidir o elo de dependência com poucos clientes, tornando-se assim “independente” na tomada de decisões, disponibilizando produtos que atendam às demandas do mercado atual, com qualidade e a preços acessíveis e condizentes com as necessidades da empresa.

4.6.2. PLANEJAMENTO DE VENDAS E MARKETING - ESTRATÉGIAS COMERCIAIS

Como o foco principal da recuperação da empresa passa pela recuperação das margens de vendas, o esforço na área comercial é altamente importante. Desta

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maneira, estão sendo feitas avaliações das vendas em todas as regiões onde a empresa atuou nos últimos anos, avaliando a qualidade destas vendas, no que diz respeito à margens e despesas de cada uma delas.

Todos os fatores acima, trabalhados em conjunto, especialmente, as novas estratégias empresariais e financeiras, levarão novamente o nome da RECUPERANDA a uma posição de destaque, implicando em sua RECUPERAÇÃO, prevalecendo, assim, os princípios da função social da empresa, da manutenção da fonte geradora de empregos e de tributos, dando valia ao espírito norteador da Lei n. 11.101/05.

4.6.3. PARCERIAS ESTRATÉGICAS

A RECUPERANDA continuará na busca de parcerias estratégicas com seus clientes e fornecedores, principalmente aqueles que, em qualquer medida, contribuir para o soerguimento de suas atividades neste momento da RECUPERAÇÃO JUDICIAL.

4.7. MEDIDAS FINANCEIRAS

Como já foi explicitado, o sócio e demais gestores, quando de sua criação, optaram por escolher uma estrutura de capital de alavancagem financeira, até porque a capacidade em gerar lucros, naquele momento estratégico, era superior às taxas emprestadas, ou seja, o “spread” poderia ser considerado como o resultado da alavancagem.

Não foi, naquele momento, um erro estratégico. Os economistas FAMA e MELHER concluíram haver fortes indícios de que o nível de endividamento se constitui num fator que potencializa os resultados das empresas com tendência a gerar lucro, aumentando, consequentemente, seu valor, e age negativamente sobre aquelas com tendência a gerar prejuízo. Neste sentido, de se transcrever o seguinte trecho do estudo:

“O capital de terceiros tem diversas vantagens. Primeiro, os juros são dedutíveis para fins de imposto, o que reduz o

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custo efetivo da dívida. Segundo, como os portadores de títulos de dívidas obtêm um retorno fixo, os acionistas não precisam partilhar seus lucros se os negócios forem extremamente bem-sucedidos. No entanto, o capital de terceiros também tem desvantagens. Primeiro, quanto mais alto for o grau de endividamento, mais alta será a taxa de juros. Segundo, se uma empresa enfrenta tempos difíceis e o lucro operacional não é suficiente para cobrir os pagamentos de juros, os acionistas terão de cobrir a diferença e, se não puderem fazê-lo, a empresa irá à falência. Épocas boas podem estar logo adiante, mas o excesso de dívidas ainda pode impedir a empresa de chegar lá e ainda arruinar os acionistas nesse meio-tempo.” O custo financeiro extremamente elevado dos aportes fez com que a estratégia de alavancagem financeira tivesse um revés, ou seja, não conseguiu honrar seus compromissos com as instituições financeiras, bem ainda, teve um prejuízo operacional.

Nesse passo, urge trazer à baila mais um trecho do já citado estudo de FAMA e MELHER sobre alavancagem financeira onde concluem que “os resultados das empresas é de extrema importância, uma vez que apenas as empresas geradoras de lucros operacionais se beneficiariam da alavancagem”, e, conforme visto na prática “a alavanca age como impulsionador para cima ou para baixo”.

Assim, a estratégia financeira deste Plano será a de reverter esta “alavanca”, fazendo com que utilize parte de sua geração de caixa, para, gradativamente, minorar seu custo financeiro.

5. SITUAÇÃO PATRIMONIAL E DE LIQUIDEZ

A RECUPERANDA detém patrimônio imaterial e um “goodwill” plenamente autorizativo de sua recuperação judicial.

O Laudo de Avaliação de Ativo anexo, que cumpre o artigo 53, III da Lei 11.101/05, demonstra a atual situação patrimonial da empresa, com sua enxuta

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estrutura e baixo custo de operação e conservação de seus ativos.

6. DO PAGAMENTO AOS CREDORES 6.1. CREDORES TRABALHISTAS

É cediço que o comando legal do artigo 54, da lei 11.101/05, determina que o prazo máximo para quitação das verbas trabalhistas deverá ser de 01 (um) ano. Há uma omissão legislativa porque aludido dispositivo de Lei não prevê o dies a quo para a contagem do aludido prazo e, enquanto muitos doutrinadores entendem que este se conta da aprovação do Plano pela Assembleia Geral de credores, outros ilustres doutrinadores, acreditam que a contagem do aludido prazo se inicia do protocolo do pedido.

Por este motivo, propõe o pagamento desta classe em 12 (doze) meses, por meio de parcelas mensais, iguais e sucessivas, nos moldes desta cláusula, a partir da publicação da decisão que homologa o Plano devidamente aprovado em AGC.

Sobre a omissão legislativa acerca do início da contagem dos 12 (doze) meses, veja-se o que determina o artigo 54 da LFRJ:

Art. 54. O plano de recuperação judicial não poderá prever prazo superior a 1 (um) ano para pagamento dos créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho vencidos até a data do pedido de recuperação judicial.

Dessa feita, a proposta de pagamento para a CLASSE I - TRABALHISTA não possuirá carência, somente um deságio proposto de 80%, e incidirá correção monetária de acordo com o índice do Tribunal Superior do Trabalho, sendo que em 12 (doze) parcelas mensais, de forma proporcional, liquidar-se-ão todas as verbas trabalhistas, sendo a 1ª no prazo de 30 dias a partir da publicação da decisão que homologa o presente PLANO, do montante de R$ 20.509.271,82, declarado na inicial do pedido de recuperação juidicial, foi considerado no fluxo

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de caixa o valor já deflacionado de R$ 4.101.854,36.

As medidas de pagamento para os CREDORES TRABALHISTAS acima previstas, não são apenas adequadas à literalidade da Lei, mas, especialmente, aos princípios norteadores da LRE, motivo pelo qual a LABCLIM assume os compromissos acima como sérios e incondicionais, respeitando, assim, a essência da LRE.

Caso algum crédito decorrente da Classe I venha a ser reconhecido no curso da Recuperação Judicial, após a homologação do Plano de Recuperação, o prazo inicial para pagamento dele se dará após o trânsito em julgado da decisão proferida pelo D. Juízo Recuperacional que o reconhecer.

Destarte, fica proposto o pagamento da Classe I em 12 (doze) parcelas

mensais, no valor total de R$ 4.101.854,36, após deságio de 80%, sem carência, com a correção pela Tabela do Tribunal Superior do Trabalho, e a primeira parcela 30 dias a partir da homologação do Plano de Recuperação Judicial, conforme o fluxo de caixa a seguir:

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