FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
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DEPARTAMENTO DE FÍSICA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
BACHARELADO EM FÍSICA
BACHARELADO EM FÍSICA
BACHARELADO EM FÍSICA
BACHARELADO EM FÍSICA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
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DEPARTAMENTO DE FÍSICA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
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CAMPUS JI
CAMPUS JI
CAMPUS JI
CAMPUS JI----PARANÁ
PARANÁ
PARANÁ
PARANÁ
BACHARELADO EM FÍSICA
BACHARELADO EM FÍSICA
BACHARELADO EM FÍSICA
BACHARELADO EM FÍSICA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
JI JI JI
JI----PARANÁ, SETEMBRO DE 2013PARANÁ, SETEMBRO DE 2013PARANÁ, SETEMBRO DE 2013 PARANÁ, SETEMBRO DE 2013
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
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APRESENTAÇÃO
Este projeto pedagógico apresenta uma proposta para o reconhecimento do Curso de Graduação de Bacharelado em Física, oferecido pela Universidade Federal de Rondônia no Campus de Ji-Paraná.
O presente Curso de Bacharelado em Física está fundamentado em disciplinas organizadas com uma sequência lógica de conteúdo, dentro da Física Clássica e da Física Moderna, voltados para a obtenção de uma boa formação (teórico-experimental) de um profissional com as habilidades e competências para a pesquisa em Física. Ao estruturar o Curso de Física, procuramos inseri-lo frente às necessidades da pesquisa e do desenvolvimento científico e tecnológico de nossa sociedade, considerando as particularidades da região.
Pode-se constatar que, historicamente, a Física sempre desempenhou papel relevante na autossuficiência tecnológica, tão desejada pelas nações, e na construção de um saber racional, organizado e abrangente, indispensável para a autonomia de um povo.
Este curso deve dar condições ao aluno de desenvolver sua capacidade de trabalho, sua criatividade e de formação de uma consciência crítica. Isto poderá ser alcançado, não somente através das disciplinas cursadas, como também através da sua participação em atividades de ensino e pesquisa, de uma forma dinâmica e contextualizada.
SUMÁRIO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO...08
1.1 Contextualização da Universidade Federal de Rondônia...08
1.2 Contextualização da realidade econômica e social da região de abrangência do Campus...10 2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA...11 2.1 Objetivos do Curso...11 2.2 Concepção do Curso...13 2.3 Justificativa...16 2.4 Legislação...17 2.5 Perfil do Egresso...17 2.6 Perfil do Curso...19
2.6.1 Contextualização e funcionamento do curso...19
2.7 Estrutura Curricular...20
2.7.1. Grade Curricular...20
2.7.2 Componentes curriculares complementares (eletivas)...25
2.7.3 Conteúdos Curriculares de Formação Geral e de Formação Específica...26
2.7.4 Disciplinas complementares do Núcleo Comum...28
2.7.5 Ementário...29
2.7.6 Alterações na matriz curricular...100
2.7.7 Requisitos para integralização do curso...100
2.7.8 Avaliação do curso pelo ENADE...101
2.7.9 Atividades complementares...101
2.7.9.1 Trabalho de Conclusão de Curso (40 horas-aula)...101
2.7.10 Formato dos estágios curriculares...103
2.7.11 Descrição sobre a articulação entre teoria e prática no projeto...105
2.8 Representação gráfica de um perfil de formação...106
2.9 Avaliação e metodologias de ensino...107
2.9.1 Avaliação institucional do curso...108
2.9.2 Avaliação do processo de ensino aprendizagem...110
2.9.3 Metodologias de ensino...112
3. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA DO CURSO...113
3.1. Gestão administrava e acadêmica do curso...113
3.2. Recursos humanos...118 3.2.1. Corpo docente...118 3.2.2. Corpo discente...119 3.2.3. Técnicos Administrativos...121 4. INFRAESTRUTURA...121 5. ANEXOS E APÊNDICES...132 ANEXO 1...133 ANEXO 2...136 APÊNDICE 1...137 APÊNDICE 2...160 APÊNDICE 3...173
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
1.1 Contextualização da Universidade Federal de Rondônia
A Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR, localizada no km 9,5 da BR 364, CEP: 76801-059 - Porto Velho – RO, foi criada pela Lei de n° 7.011 de 08 de julho de 1982, após a criação do Estado de Rondônia pela Lei Complementar n° 47 de 22 de dezembro de 1981. De início, a UNIR oferecia os cursos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas, com autorização de funcionamento por meio do decreto Nº 84.696 de 12 de maio de 1980, publicado no Diário Oficial da União em 13 de maio do mesmo ano.
Em 02 de março de 1983, foram iniciados os cursos de Licenciatura em Educação Física, Licenciatura em Geografia, Licenciatura em História, Licenciatura em Letras (Português e Inglês), Licenciatura em Ciências – Matemática, e Licenciatura em Pedagogia - Supervisão Escolar. O Curso de Direito da UNIR foi implantado em 1984.
A UNIR é uma instituição multidisciplinar de formação dos quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano, tendo como finalidade à promoção do saber científico puro e aplicado. Atuando em sistema indissociável de ensino, pesquisa e extensão, ela possui os seguintes objetivos:
I – promover a produção intelectual institucionalizada, mediante o estudo sistemático dos temas mais relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional;
II – formar profissionais que atendam aos interesses da região amazônica;
III – estimular e propiciar os meios para a criação e a divulgação científica, técnica, cultural e artística, respeitando a identidade regional e nacional;
IV – estimular os estudos sobre a realidade brasileira e amazônica, em busca de soluções para os problemas relacionados com o desenvolvimento econômico e social da região;
V – manter intercâmbio com universidades e instituições educacionais, científicas, técnicas e culturais, nacionais ou internacionais, desde que não afetem sua autonomia, obedecidas as normas legais e superiores.
Hoje, a UNIR possui oito Campi localizados nos municípios de Ariquemes, Cacoal, Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Presidente Médico, Porto Velho, Rolim de Moura e Vilhena, com um total de 8140 estudantes (sendo 7877 estudantes de graduação e 263 estudantes de pós-graduação), 287 técnicos e 549 professores. A UNIR possui 54 cursos de graduação, 10 cursos de mestrado e um de doutorado.
O Campus de Ji-Paraná, do qual faz parte o Curso de Bacharelado em Física, está localizado na Rua Rio Amazonas, 351 - Jardim Migrantes, congregando os departamentos acadêmicos de Ciências Humanas e Sociais, Educação Intercultural, Engenharia Ambiental, Física e Matemática e Estatística, que oferecem cursos de licenciatura (Educação Intercultural, Física, Matemática e Pedagogia), bacharelado (Engenharia Ambiental, Estatística e Física) e um Curso de mestrado Profissional em Ensino de Física. O Campus possui 58 docentes, 11 servidores técnicos, aproximadamente 900 alunos, 23 salas de aula, 14 laboratórios e uma biblioteca com aproximadamente 8200 livros.
1.2 Contextualização da realidade econômica e social da região de abrangência do Campus
O Campus da UNIR de Ji-Paraná está situado na Microrregião de Ji-Paraná, que possui a maior densidade demográfica dentre as oito microrregiões que compõem o Estado de Rondônia, contendo uma população aproximada de 315 mil habitantes. Desta forma, este curso pode atender tanto os alunos oriundos dos municípios que fazem parte desta microrregião (Governador Jorge Teixeira, Jaru, Ji-Paraná, Mirante da Serra, Nova União, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, Teixeirópolis, Theobroma, Urupá e Vale do Paraíso), bem como cidades próximas, mas pertencentes a outras microrregiões, como Cacoal e Rolim de Moura.
Ji-Paraná, cidade no qual está localizado o Curso de Bacharelado em Física do Campus da UNIR de Ji-Paraná, possui uma população estimada de 118 mil habitantes
(IBGE/2012), sendo a segunda cidade com maior número de habitantes no Estado de Rondônia. Alguns dados estatísticos de relevância da cidade de Ji-Paraná são:
• Nota no IDEB das escolas públicas (ano de 2011): o Esfera municipal: 5,8 no 5° ano;
o Esfera estadual: 4,7 no 5° ano e 3,6 no 9° ano; • IDHM: 0,714 (alto)
• Alunos matriculados (2012)
o Matrículas no Ensino Fundamental: 19.126 alunos o Matrículas no Ensino Médio: 5.171 alunos
o Matrículas na Educação Profissional: 186 alunos • Instituições de Ensino
o 09 Escolas particulares
o 36 Escolas públicas de ensino fundamental e médio o 03 Faculdades particulares
o Campus da Universidade Federal de Rondônia o Campus do Instituto Federal de Rondônia • Economia
o População Economicamente Ativa: 101.506 pessoas (2010) o Número de estabelecimentos comerciais: 4.698 (2013) • Grau de urbanização: 89,9 %
O Curso de Licenciatura em Física em Ji-Paraná foi criado em 1996 com o propósito de se estabelecer, juntamente com o Curso de Licenciatura em Matemática, um polo de física e matemática na cidade, em conformidade com o planejamento estratégico da UNIR, para darem suporte aos cursos tecnológicos que fatalmente seriam implantados no Campus da UNIR de Ji-Paraná. Após isto foram criados os cursos de bacharelado em Engenharia Ambiental e Estatística no Campus de Ji-Paraná. Considerando que os cursos de Física e Matemática formam a base dos cursos tecnológicos e que um curso de Licenciatura em Física não pode dar um suporte técnico à altura a qualquer curso tecnológico, segue que a implantação do Curso de Bacharelado em Física no Campus da UNIR de Ji-Paraná tem como objetivo, além de desenvolver a pesquisa em Física e, assim, a Física em geral, oferecer embasamento técnico para a criação de cursos tecnológicos de qualquer natureza que queiram se instalar nos Campi da UNIR ou do IFRO de Ji-Paraná, que são vitais para o desenvolvimento
socioeconômico estadual. Isto porque o desenvolvimento econômico do estado requer a agregação de valor aos produtos e serviços produzidos no estado, que necessitam de desenvolvimentos tecnológicos voltados à inovação e à sustentabilidade.
2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
2.1 Objetivos do Curso
Acertadamente, a UNIR e o Campus da UNIR de Ji-Paraná iniciaram sua atuação no Estado de Rondônia visando, inicialmente, o Ensino. Em decorrência disto, atualmente o Campus da UNIR de Ji-paraná possui os cursos de Licenciatura em Educação Intercultural, Física, Matemática e Pedagogia, sendo que o Curso de Licenciatura em Física oferece turmas regularmente desde o ano de 2002, embora tenha criado uma turma em 1996.
Entretanto, em razão das necessidades impostas pelo desenvolvimento tecnológico, a partir de 2006 o Campus de Ji-Paraná começou a oferecer cursos de bacharelado, como de Engenharia Ambiental (2007), Estatística (2011) e Física (2010) e, a partir de agosto de 2013, um Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Física. A razão principal da criação destes cursos é a necessidade de se promover o desenvolvimento socioeconômico do estado, que requer a disponibilização para a população de cursos voltados ao desenvolvimento técnico e científicos, visto já existir um desenvolvimento educacional, promovido inicialmente pela UNIR ao se dedicar ao Ensino, que é uma pré-condição necessária para a criação de tais cursos. Visto desta forma, a criação do curso de Bacharelado em Física no Campus da UNIR de Ji-Paraná pode ser considerada como uma consequência natural do desenvolvimento da educação na UNIR e na sociedade em geral.
Pode-se constatar também que, historicamente, a Física sempre desempenhou papel relevante na autossuficiência tecnológica, tão desejada pelas nações, e na construção de um saber racional, organizado e abrangente, indispensável para a autonomia de qualquer povo que ambicione o desenvolvimento econômico e social. Por esta razão, todas as universidades importantes do mundo possuem cursos de bacharelado em Física destacados, capazes de embasarem tecnicamente os demais
cursos tecnológicos. Desta forma, a criação tardia deste primeiro curso de bacharelado em física no Estado de Rondônia possibilitará, a médio prazo, a viabilização de outros cursos tecnológicos no Estado de Rondônia, cursos estes vitais para o desenvolvimento econômico estadual e regional.
Desta forma, este curso proposto pelo Campus da UNIR de Ji-Paraná tem por objetivo geral a formação de um físico pesquisador para atuar nas mais diversas áreas de atuação na pesquisa e no desenvolvimento de atividades que necessitam da Física. Qualquer que seja sua área de atuação, o Bacharel em Física deve ser um profissional que, apoiado em conhecimentos sólidos e atualizado em Física, seja capaz de abordar e tratar problemas novos e tradicionais e deva estar sempre preocupado em buscar novas formas de desenvolver o conhecimento científico e/ou tecnológico. Em todas suas atividades, a atitude de investigação deve estar sempre presente, embora associada a diferentes formas e objetivos de trabalho. Além disto, o Bacharel em Física deve ter uma visão ampla e crítica do desenvolvimento histórico, científico e tecnológico da Física, ter uma vivência efetiva em atividades de pesquisa e estar apto para iniciar estudos de pós-graduação.
De forma específica, este Curso deve propiciar aos alunos um embasamento teórico-experimental que o permita entender profundamente os temas comuns dos cursos de bacharelado em física e são essenciais ao conhecimento do desenvolvimento tecnológico atual, como os cálculos, eletromagnetismo, relatividade e as mecânicas clássicas, quântica e estatística. Além disto, a partir das atividades de estágio, o curso propiciará aos alunos uma iniciação às suas futuras atividades de pesquisa, propiciando que os mesmos desenvolvam suas capacidades de trabalho, criatividade e consciência crítica.
2.2 Concepção do Curso
A concepção que orienta a proposta do Curso de Física contempla tanto a formação teórica, científica e tecnológica, como também a formação humanística e pedagógica crítica, de modo a garantir que o egresso perceba o seu mister não só como um ensino de teorias e experiências voltadas para a compreensão da natureza e o desenvolvimento tecnológico, mas também como uma ação educativa pautada em
fundamentos culturais e princípios éticos e comprometida, acima de tudo, com o aperfeiçoamento humano e social .
Nesta perspectiva, a formação que o Curso propõe deve contemplar as atribuições de uma forma ampla envolvendo aspectos antropológicos, epistemológicos e axiológicos para que se desenvolva nos alunos competências e habilidades, segundo as expectativas atuais e, ao mesmo tempo, de uma forma flexível, para que possa adaptar-se a diferentes perspectivas futuras, tendo em vista as novas demandas de funções sociais e os novos campos de atuação, que vêm emergindo continuamente.
Assim, para ambas as ênfases propostas para o Curso de Física, são essenciais as seguintes competências: Dominar os princípios e leis fundamentais e as teorias que compõem as áreas clássicas e as áreas modernas da Física; descrever e explicar, inclusive através de textos de caráter didático, fenômenos naturais, processos e equipamentos em termos de ideias, conceitos, princípios, leis e teorias fundamentais e gerais; diagnosticar, formular e encaminhar a solução de problemas físicos, experimentais ou teóricos, práticos ou abstratos, fazendo uso dos instrumentos laboratoriais, matemáticos e/ou computacionais apropriados; manter sua cultura científica geral e sua cultura técnica profissional específica atualizada; manter uma ética de atuação profissional que inclua a responsabilidade social e a compreensão crítica da Ciência, como fenômeno cultural e histórico.
Essas competências para serem desenvolvidas no aluno requerem que os professores rompam com o modelo tradicional memorístico, centrado na aula meramente transmitida que ao longo da história concebeu o homem como um ser passivo, desprovido de capacidade de busca e de construção do conhecimento e que por isso devia ser ensinado de forma arbitrária, mera transmissão de conteúdo, o que Paulo Freire (1996) chamou de Educação Bancária.
O Curso de Física deve buscar a valorização do aluno como um ser que tem capacidade de buscar o conhecimento através das suas experiências como foi preconizado pelo norte-americano John Dewey (1859-1952) que propunha no ambiente educativo a convivência democrática, valorizando a experiência concreta da vida. Segundo ele, há uma escala de cinco estágios do ato de pensar, que ocorrem diante de algum problema. Portanto, o problema nos faria pensar. São eles: uma necessidade
sentida; a análise da dificuldade; as alternativas de solução do problema; a experimentação de várias soluções e a ação como a prova final para a solução proposta. Dessa forma, o Curso de Física tem como finalidade o desenvolvimento de habilidades a partir do estudo dos princípios de um processo educativo fundado na concepção humanista, que segundo Carl Rogers desenvolve a confiança nas potencialidades humanas; pertinência do assunto a ser aprendido ou ensinado; aprendizagem participativa; auto-avaliação e auto-crítica.
Esses princípios teórico-metodológicos do ensino de Física propõem nesta perspectiva uma formação de habilidades nos alunos para utilizar da Matemática como linguagem para a expressão das leis que governam os fenômenos naturais, sabendo os mesmos a elaborar argumentos lógicos, baseados em princípios e leis fundamentais, para expressar ideias e conceitos físicos; descrever fenômenos naturais, equipamentos e procedimentos de laboratório; apresentar resultados científicos, na forma de relatórios, artigos, seminários e aulas de caráter didático.
O aluno em formação no Curso de Física não pode prescindir das seguintes vivências, que tornam o processo de sua educação mais integrado: realização de atividades experimentais; utilização de equipamentos de informática; realização de pesquisa bibliográfica, identificando e localizando fontes relevantes; Leitura, reflexão e discussão de textos de divulgação científica; elaboração de um planejamento de atividades de ensino, sua execução em sala de aula, seguida de uma reflexão sobre todo o processo.
As competências e habilidades descritas acima serão desenvolvidas de forma ampla considerando o que prevê o Art. 52 da LDBEN 9394/96 onde se lê que a Universidade é responsável pela formação de pessoal de quadro de nível superior envolvendo a tríade ensino, pesquisa e extensão. O curso de Física na sua Organização Didático-Pedagógica prevê em cada disciplina a articulação entre o ensino e a pesquisa fora do universo da sala de aula, de forma que os acadêmicos possam desenvolver na prática o que adquirem de conhecimentos teóricos, caracterizando-se assim a práxis pedagógica.
O curso conta com um corpo docente que tem ou procura ter como afirma Rosa (2007) a percepção crítica das diferentes realidades que estão associadas ao ato de ensinar. Isso é fundamental para que o educador, consciente de suas responsabilidades e
de sua importância no processo, planeje sua ação pedagógica. Segundo Rosa (2007) ainda, a ele cabe associar os princípios da educação, enquanto processo fundamental do cultivo da racionalidade através do desenvolvimento do pensamento, ao corpo de conhecimentos específico que compõe cada disciplina escolar. O professor, enquanto centro deste processo deve tomar consciência dos implicativos e procedimentos que envolvem tanto a organização da sociedade em si, como do próprio sistema educacional. A importância dessas colocações se faz principalmente porque segundo Rosa (2207) a Física moderna exigiu uma nova visão epistemológica diferente daquelas associadas à Ciência clássica, de caráter positivista, que tem na neutralidade do sujeito um dos pressupostos básicos (Delizoicov, 2002). É necessário, segundo o autor envolver o sujeito no percurso das observações e interpretações, como prevê a Física moderna.
2.3 Justificativa
Em 2010, o produto interno bruto per capita de Rondônia foi o maior da região norte embora o estado participe apenas em 0,6 % do PIB nacional, sendo o terceiro maior da região norte (Contas Regionais do Brasil, 2010 – IBGE). Comparando-se a composição do seu PIB, observa-se que 21,5 % deve-se a agropecuária, enquanto a média nacional para este setor é de 5,3 %, 64 % deve-se ao setor de serviços, enquanto a média nacional é de 66,6 % e 14,6 % deve-se a indústria, enquanto que a média nacional é de 28 %. Sendo o PIB per capita de Rondônia certa de 65 % do PIB brasileiro, observa-se com os dados acima que existe uma enorme diferença da atividade industrial no Estado de Rondônia em relação ao Brasil, que seguramente tem influência nesta diferença de PIB per capita. Em vista disto, pode-se concluir que uma forma de se diminuir esta diferença, utilizada, aliás, pelos países mais desenvolvidos, é criando-se cursos tecnológicos que permitam a agregação de valor aos seus produtos.
Como a criação de cursos tecnológicos depende fundamentalmente da existência de uma infraestrutura humana, segue que não somente por ter sido a primeira cidade de Rondônia a possuir um curso de Física, o fato da cidade de Ji-Paraná ser a segunda
maior do estado, estar localizada no centro do estado e pertencer a microrregião mais populosa do estado, faz com que o Campus da UNIR de Ji-Paraná seja o mais apropriado para acolher um Curso de bacharelado em Física, capaz de dar suporte a outros cursos tecnológicos. Considerando-se que o Campus de Ji-Paraná possui ainda um curso de Licenciatura em Matemática, observa-se que com a criação deste curso na cidade de Ji-Paraná, além da atratividade geográfica e populacional naturais da cidade de Ji-Paraná, está se tornará atrativa também para a implantação de outros cursos tecnológicos e indústrias dos mais variados tipos. Como exemplo, na indústria os egressos deste curso poderão atuar em áreas como acústica e vibração, biofísica, meio ambiente, física médica, física nuclear, ensino de física, etc., bem como seguir cursos de pós-graduação, como o Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Física existente no Campus da UNIR de Ji-Paraná.
2.4 Legislação
Para a elaboração deste projeto foram considerados os seguintes itens:
• O Decreto no 5.626 de 22 de dezembro de 2005, que institui a disciplina de Libras como opcional para cursos de bacharelado;
• A resolução CNE/CES 1.304/2001de 6 de novembro de 2011, que estabelece as diretrizes curriculares dos cursos de graduação em Física e propõe que o currículo deve ser dividido em disciplinas do núcleo comum de caráter geral a todas as modalidades dos cursos de Física e de componentes curriculares especializados que definem o perfil do formando que, neste projeto pedagógico, é o do bacharel pesquisador;
• A resolução CNE/CES 1.304/2001 de 6 de novembro de 2011, que exige que para os cursos de Física que o núcleo comum deve conter disciplinas complementares que amplie a educação do formando no sentido científico e humano;
• A Resolução CNE 1 de 17 de junho de 2004, que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
• A Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e o Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de
2002, que estabelece a integração da educação ambiental às disciplinas do curso
de nível superior de modo transversal, contínuo e permanente.
• A Resolução CNE/CES N° 02/2007, que dispõe sobre a carga horária mínima dos cursos de graduação.
• A LDB n.º 9.394/96, que estabelece 20 (vinte) semanas letivas.
2.5 Perfil do Egresso
Dentro da Habilitação Bacharel, pretendemos formar pesquisadores que tenha uma sólida formação em Física com ênfase na área de pesquisa, ou seja, com o perfil de físico pesquisador. O físico, seja qual for sua área de atuação, deve ser um profissional que, apoiado em conhecimentos sólidos e atualizado em Física, deve ser capaz de abordar e tratar problemas novos e tradicionais e deve estar sempre preocupado em buscar novas formas do saber e do fazer científico ou tecnológico. Em todas suas atividades, a atitude de investigação deve estar sempre presente, embora associada a diferentes formas e objetivos de trabalho.
Além disto, este profissional deve estar apto para iniciar estudos de pós-graduação, ser capaz de abordar e tratar problemas novos e tradicionais e deve estar sempre preocupado em buscar novas formas do saber e do fazer científico ou tecnológico. Sua formação estará centrada em prepará-lo também para a disseminação do saber científico em diferentes instâncias sociais, seja através de novas formas de educação científica, como vídeos, “software” ou outros meios de comunicação.
Os profissionais formados no curso de Bacharel em Física estarão aptos a atuar, a construir uma conduta contínua de estudos científicos. Além disso, devem ser preparados para desenvolverem as seguintes capacitações:
• Entender, estudar e discutir tópicos da Ciência atual e acompanhar o seu desenvolvimento, através da relação Ciência-Tecnologia;
• Desenvolver sua capacidade de trabalho científico de forma individual e coletivo;
• Adquirir autonomia para estudar, escolhendo os próprios métodos e bibliografia, ou seja, capacidade de aprendizado continuada;
• Abertura para aquisição e utilização de novas ideias e tecnologias;
• Visão histórica e crítica da Física, tanto no seu estado atual como nas várias fases de sua evolução;
• Capacidade de estabelecer relações entre a Física e outras áreas do conhecimento;
• Capacidade de utilização dos conhecimentos físicos para a compreensão do mundo que o cerca;
• Capacidade de entender os principais fenômenos físicos que influenciam o meio ambiente para promover práticas que permitem a inserção do homem no meio ambiente de uma forma menos nociva e/ou danosa;
• Compreender a diversidade racial e os valores histórico-culturais dos povos brasileiros;
• Ocupar-se preferencialmente de pesquisa em Física área afins, básica ou aplicada, em universidades e centros de pesquisa.
2.6 Perfil do Curso
2.6.1 Contextualização e funcionamento do curso
a) Nome do curso: Curso de Bacharelado em Física.
b) Endereço de funcionamento do curso: Rua Rio Amazonas, nº 351, Bairro Jardim dos Migrantes, Ji-Paraná, Rondônia.
c) Ato de Criação para Autorização: Resolução nº 199/CONSEA, de 22 de dezembro de 2.008
d) Número de vagas pretendidas: 40 e) Conceito Preliminar de Curso: Não há. f) Turnos de funcionamento do curso: integral. g) Carga horária total do curso: 3200 horas-aula.
i) Histórico do curso; portaria de criação: Resolução nº 199/CONSEA, de 22 de dezembro de 2.008
j) Integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão: Com as atividades de estágio, os alunos poderão contextualizar na prática os conhecimentos adquiridos em suas atividades de ensino. Além disto, as atividades de estágio poderão ser desenvolvidas em colaboração com atividades industriais ou tecnológicas afins, em função da atividade proposta pelo orientador de estágio.
k) Titulação conferida aos egressos: Bacharel em Física.
l) Modos e períodos de ingresso e número de vagas por período de ingresso: 40 vagas oferecidas via vestibular e as vagas dos desistentes via vestibulinho. Ingressos bianuais.
m) Regime de oferta e de matrícula: Segundo o calendário acadêmico da UNIR.
n) Calendário acadêmico: O número de semanas de aulas segue o calendário acadêmico da UNIR. Como semanas acadêmicas estão previstas apenas as “Semanas de Física”, que ocorrem no segundo semestre de cada ano letivo e tem a duração, de, no máximo, uma semana.
o) Distribuição da carga horária: O núcleo comum do curso tem duração de 04 semestres enquanto já o ciclo profissionalizante se desenvolve nos 04 últimos semestre.
p) Formas de ingresso: Segundo a legislação geral da UNIR.
2.7 ESTRUTURA CURRICULAR
2.7.1. Grade Curricular
Procurando atender as exigências do MEC no que tange a carga horária para cursos de bacharelados, conforme as resoluções do Conselho Nacional de Educação
CNE/CES 9 de 11 de março de 2002 e CNE/CES 1.304/2001 de 6 de novembro de 2011 que estabelecem que todo curso de graduação em Física deve ter um núcleo
comum para todas as habilitações e uma seqüência de disciplinas específicas formadores de ênfase que constitui o ciclo profissional, foi construída uma grade curricular composta de 8 (oito) semestres para o Curso de Bacharelado em Física da UNIR em Ji-Paraná composto por um núcleo comum de 4 semestres e de uma seqüência de disciplinas especializadas de também 4 semestres.
Este projeto pedagógico está estruturado em um conjunto de créditos e horas de atividades complementares, desenvolvidos em 8 (oito) períodos semestrais de 20 (vinte) semanas letivas, obedecidos os dias letivos anuais previstos na LDB, n.º 9.394/96. Para efeito de cálculo da carga horária do curso e de cada componente curricular, atribui-se a cada crédito uma carga horária de 20 (vinte) horas-aula semestrais.
O curso é composto de um núcleo comum, com disciplinas de Física, Química e Matemática e de ciclo profissional. Este núcleo comum constitui o ciclo básico com duração de 04 semestres, que procura desenvolver as habilidades básicas necessárias a qualquer profissional que atue na área de física. Neste sentido, o primeiro semestre deste ciclo básico busca introduzir novos conhecimentos matemáticos e computacionais de fundamental importância às disciplinas específicas da Física, bem como proporcionar um nivelamento para os estudantes que possuem lacunas em sua formação no Ensino Médio.
Do quinto ao sexto período do curso se desenvolve o ciclo profissional cujo objetivo básico é definir o perfil do físico-pesquisador, capacitando o estudante a desenvolver pesquisas em nível de pós-graduação e atuar em atividades de produção e divulgação do saber científico dentro do contexto de algum grupo de pesquisa na área de física. Basicamente o conteúdo engloba quatro as grandes áreas: Mecânica Clássica, Eletromagnetismo, Física Moderna e Termodinâmica e Mecânica Estatística.
Seguindo estes princípios, foi construída a seguinte grade curricular:
GRADE CURRICULAR
NÚCLEO COMUM :
1o Semestre
Código Disciplina Carga horária Pré-requisitos
Teórica Prática Total
DEJ30080 Introdução à Física 40 40 ----
DEJ30081 Matemática
Básica 120 120
----e V----etorial
DEJ30083 Introdução ao Processamento de
Dados 20 20 40
----DEJ30084 Mecânica I 80 80
----DEJ30147 Metodologia Científica 40 40
----TOTAL DE HORAS/AULA NO SEMESTRE: 400
2o Semestre
Código Disciplina Carga horária Pré-requisitos
Teórica Prática Total
DEJ30087 Cálculo Diferencial 120 120 DEJ30081
DEJ30088 Mecânica II 120 120 DEJ30082 ; DEJ30084
DEJ30089 Termodinâmica I 80 80 DEJ30084
DEJ30090 Oscilações, Ondas e
Fluidos 80 80
DEJ30084
TOTAL DE HORAS/AULA NO SEMESTRE: 400
3o Semestre
Código Disciplina Carga horária Pré-requisitos
Teórica Prática Total
DEJ30091 Física
Experimental I 80 80
DEJ30088; DEJ30089; DEJ30090
DEJ30092 Cálculo Integral 80 80 DEJ30087
DEJ30097 Equações Diferenciais
Aplicadas na Física 40 40 DEJ30087; DEJ30088; DEJ30090 DEJ30094 Eletricidade e Magnetismo 120 120 DEJ30082; DEJ30087; DEJ30088
DEJ30095 Óptica 80 80 DEJ30087; DEJ30090
TOTAL DE HORAS/AULA NO SEMESTRE: 400
4o Semestre
Código Disciplina Carga horária Pré-requisitos
Teórica Prática Total
DEJ30096 Física
Experimental II 80 80
DEJ30091; DEJ30094; DEJ30095
DEJ30098 Química I 80 80 ----
DEJ30149 Introdução à Teoria da
Relatividade 40 40 DEJ30084; DEJ30090
DEJ30150 Introdução à Física
Quântica 120 120
DEJ30088; DEJ30089 DEJ30094; DEJ30095 DEJ30101 Cálculo de Funções de
Várias Variáveis 80 80 DEJ30082; DEJ30092
TOTAL DE HORAS/AULA NO SEMESTRE: 400
MÓDULOS SEQUÊNCIAIS ESPECIALIZADOS (CICLO PROFISSIONAL)
5o Semestre
Código Disciplina Carga horária Pré-requisitos
Teórica Prática Total
DEJ30198 Álgebra Linear I 40 40 DEJ30082
DEJ30199 Mecânica Clássica I 120 120 DEJ30088; DEJ30101
DEJ30200 Termodinâmica II 80 80 DEJ30089; DEJ30101
DEJ30202 Fundamentos de
Programação 20 20 40
DEJ30083
TOTAL DE HORAS/AULA NO SEMESTRE: 400
6o Semestre
Código Disciplina Carga horária Pré-requisitos
Teórica Prática Total
DEJ30203 Eletromagnetismo I 120 120 DEJ30094; DEJ30101
DEJ30205 Mecânica Clássica II 80 80 DEJ30199
DEJ30206 Mecânica Quântica I 120 120 DEJ30150; DEJ30198
DEJ30201
DEJ30214** Estagio em pesquisa I 40 DEJ30147
DEJ30215** Educação das Relações
Étnico-raciais 40
----
TOTAL DE HORAS/AULA NO SEMESTRE: 400
7o Semestre
Código Disciplina Carga horária Pré-requisitos
Teórica Prática Total
DEJ30204 Cálculo Numérico 80 80 DEJ30101; DEJ30202
DEJ30207 Eletromagnetismo II 80 80 DEJ30090; DEJ30203
DEJ30208 Mecânica Quântica II 80 80 DEJ30206
DEJ30210 Estado Sólido I 80 80 DEJ30201; DEJ30205;
DEJ30206
DEJ30216** Estagio em pesquisa II 80 DEJ30214
8o Semestre
Código Disciplina Carga horária Pré-requisitos
Teórica Prática Total
DEJ30209 Mecânica Estatística I 120 120 DEJ30200
DEJ30211 Laboratorio de Física
Moderna 40 40
DEJ30091; DEJ30096; DEJ30208; DEJ30210 DEJ30212 Tópicos de Física
Contemporânea 40 40 DEJ30149; DEJ30150
Trabalho de Conclusão
de Curso 40 DEJ30216
Optativa 1 80 ----
Optativa 2 80 ----
TOTAL DE HORAS/AULA NO SEMESTRE: 400
* Ver os pré-requisitos sugeridos das disciplinas optativas correspondentes ** Códigos criados na reformulação deste projeto pedagógico
Total da carga horária que consta na grade
Teórica Prática TCC Estágio Optativas* Total
2640 240 40 120 160 3200
Atividades complementares
(extra-sala) 40
* Pode ser teórica ou prática conforme a disciplina optativa
As ementas, objetivos e bibliografia destas disciplinas obrigatórias constam do ementário.
2.7.2 Componentes curriculares complementares (eletivas)
Os componentes curriculares complementares que são, na verdade, as disciplinas optativas (eletivas) têm o objetivo de dar aos alunos a opção de aprofundar seus conhecimentos em temas específicos da Física e ou diversificá-los com temas de física contemporânea.
Todas as disciplinas abaixo têm carga horária de 80 horas/aula e quanto à opção de oferecimento ficará a critério do Departamento de Física de Ji-Paraná (DEFIJI).
Obs.: Somente poderá cursar a disciplina optativa o acadêmico do 8o Período ou aquele que tiver cursado disciplinas cujo conteúdo corresponda aos pré-requisitos sugeridos nas disciplinas optativas.
As disciplinas optativas são:
Código Disciplina optativa
DEJ30218 Biofísica I
DEJ30219 Estatística e Probabilidade I
DEJ30220 Estudos ambientais
DEJ30221 Química Ambiental
DEJ30222 Química II
DEJ30223 Sistemas Dinâmicos e Caos
DEJ30224 Técnicas Fototérmicas
DEJ30225 Relatividade Restrita
DEJ30226 Eletrônica Básica
DEJ30227 Física Nuclear
DEJ30228 Microprocessadores
DEJ30229 Acústica I
DEJ30230 Estado Sólido II
DEJ30231 Termodinâmica III
DEJ30232 Cosmologia e Relatividade Geral
DEJ30233 Físico-Química I
DEJ30234 Fundamentos de Química Orgânica
DEJ30235 Fundamentos de Bioquímica
DEJ30236 Fundamentos de Celular e Molecular
DEJ30237 Modelagem Aplicada na Física
DEJ30238 Física de Plasma I
Libras*
Introdução a Óptica Moderna* Introdução a Física Atômica* Equações Diferenciais Parciais na Física*
Instrumentação para o Ensino de Física* Língua Portuguesa*
*Disciplinas inseridas nesta reformulação do Projeto pedagógico e que ainda não possuem código da instituição.
Novas disciplinas optativas poderão ser inseridas ao longo do curso após aprovação do conselho de departamento.
A disciplina de Libras foi inserida neste projeto pedagógico como uma componente curricular complementar conforme exige o Decreto no 5.626 de 22 de dezembro de 2005. A sua ementa e bibliografia consta do ementário das optativas.
2.7.3 Conteúdos Curriculares de Formação Geral e de Formação Específica
A resolução CNE/CES 1.304/2001 de 6 de novembro de 2011 que estabelece as diretrizes curriculares dos cursos de graduação em Física propõe que o currículo deve ser dividido em disciplinas do núcleo comum de caráter geral a todas as modalidades dos cursos de Física e de componentes curriculares especializados que definem o perfil do formando que, neste projeto pedagógico, é o do bacharel pesquisador.
O núcleo comum é caracterizado por conjuntos de disciplinas relativos à física geral, matemática, física clássica, física moderna e ciência como atividade humana.
Os módulos sequenciais especializados são formados por um conjunto de disciplinas com conteúdos de matemática, física teórica e experimental avançados visando a formação de um pesquisador em Física preparado para a continuação de seus estudos em cursos de pós-graduação.
Este curso, dentro da sua grade, aborda os seguintes conteúdos de formação geral e específica:
Formação geral:
Cálculos diferencial e integral Geometria Analítica e Vetorial Informática Mecânica Termodinâmica Ondas Óptica Eletromagnetismo
Física Estatística Física Experimental Formação específica: Álgebra Linear Física Matemática Mecânica Clássica Termodinâmica Ondas Óptica Eletromagnetismo clássico
Programação e Cálculo Numérico Mecânica Quântica
Física Estatística Física do Estado Sólido
Laboratório de Física Moderna Outros tópicos (disciplinas optativas)
2.7.4 Disciplinas complementares do Núcleo Comum
Conforme é exigido nas diretrizes curriculares dos cursos de Física (ver
CNE/CES 1.304/2001 de 6 de novembro de 2011) , o núcleo comum deve conter
disciplinas complementares que amplie a educação do formando no sentido científico e humano. Neste intuito, foi inserido as disciplinas complementares:
Química I - (carga-horária: 80 horas)
Educação das Relações Étnico-Raciais – (carga-horária: 40 horas)
Os estudos sobre as relações étnico-raciais visando promover a educação de cidadãos conscientes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica como a que existe em nosso país foram inseridos na disciplina “Educação das relações Étnico-Raciais”. Esta componente curricular foi colocado no núcleo comum da grade deste projeto para não somente atender as exigências da Resolução CNE/CES 1.304/2001 citada anteriormente como também para atender a Resolução CNE 1 de 17 de junho
de 2004 que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Seguindo as políticas de educação ambiental (ver Lei nº 9.795, de 27 de abril
de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002) que estabelece, entre outros
assuntos, a integração da educação ambiental às disciplinas do curso de nível superior de modo transversal, contínuo e permanente. Assim, além das duas disciplinas citadas anteriormente, está sendo abordado neste projeto pedagógico como conhecimento complementar o tema Educação Ambiental ao longo da grade do curso na forma de tópicos que foram inseridos nas ementas de determinadas disciplinas da grade.
Portanto, visando integrar os conteúdos programáticos deste tema de educação ambiental de forma transversal e contínua na grade, foram inseridos tópicos de educação ambiental nas ementas de algumas disciplinas ao longo grade conforme mostra a seguinte tabela:
Nome da disciplina Conteúdo programático
inserido Período da grade
Mecânica II Sistema Sol-Terra, eixo de
rotação da terra e as quatro estações do ano.
2o período Termodinâmica O efeito estufa atmosférico. As
principais fontes de energia utilizadas das máquinas térmicas e a sua relação com a produção de gases do efeito estufa. A entropia e o disperdício dos recursos energéticos.
2o período
Oscilações, ondas e fluidos Energia dos oceanos: origem das ondas de mar e captação de sua energia. Poluição sonora e sua influência na saúde humana. Estudo de algumas variáveis meteorológicas como a pressão, a velocidade dos ventos e a umidade e suas influências na caracterização do clima terrestre.
2o período
Física experimental I Medida da capacidade calorífica
de gases atmosféricos. 3o período
Eletricidade e magnetismo Transformação de energia mecânica em elétrica (energia hidroelétrica e energia eólica) nas usinas e seus impactos no meio ambiente.
3o período
Óptica Relação da reflexão e refração da
luz com o balanço de energia e o efeito estufa na atmosfera.
3o período
Gases indutores do efeito estufa e aquecimento global.
Introdução a Física Quântica Aplicações do efeito fotoelétrico
em células solares
(Transformação da energia solar em energia elétrica).
4o período
Eletromagnetismo II Aplicações das ondas
eletromagnéticas na saúde e
meio ambiente. 7
o período
As ementas, objetivos e bibliografia destas disciplinas optativas constam do ementário.
Além destes conteúdos, também este projeto pedagógico propõe uma disciplina específica na área de educação ambiental na forma de uma disciplina optativa (ver disciplinas optativas do curso).
2.7.5 Ementário
As ementas e os conteúdos programáticos das disciplinas obrigatórias e optativas que juntas compõe o curso são descritas a seguir.
EMENTAS DAS COMPONENTES CURRICULARES
A) DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
Nome do componente: Introdução à Física
Código: DEJ30080
Carga horária: 40h Créditos: 02 Pré-requisitos: nenhum.
OBJETIVOS
Apresentar os conceitos básicos da Ciência Física, e compreender o uso da notação cientifica, e da teoria de erros, através da observação de eventos e medições das grandezas físicas envolvidas.
EMENTA
Física: definição e áreas de atuação. Grandezas Físicas. Introdução às medições em Física. Exemplo de aplicações de unidades envolvidas com o meio ambiente.
Bibliografia Básica
1. BONJORNO, J. R, BONJORNO, R.A., BONJORNO, V., RAMOS, C. M.
Física Fundamental – Novo. Volume único. São Paulo: FTD, 1999.
2. TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
3. HALLIDAY, D., RESNICK, R. e WALKER, J. Fundamentos da Física. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
Bibliografia complementar
1. VUOLO, J. H.Fundamentos da Teoria de Erros. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda., 1996.
2. HELENE, Otaviano. A. M. e VANIN, Vitor. Tratamento Estatístico de Dados
em Física Experimental. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda., 1981.
3. PIACENTINI, J. et al. Introdução ao Laboratório de Física. São Paulo: UFSCAR.
4. GOLDENBERG, José. Física Experimental. Vol. 1. Com. Editora Nacional. 5. MCKELVEY, John P.; GROTCH, Howard. Física. Vol. 1. Editora Harbra. Nome do componente: Matemática Básica
Código:DEJ30081
Carga horária: 120h Créditos: 06 Pré-requisitos: nenhum.
OBJETIVOS
Revisar importantes conceitos matemáticos básicos que serão úteis em várias disciplinas teóricas do curso.
EMENTA
Revisão de álgebra. Funções. Algumas funções elementares. Trigonometria no triângulo retângulo. Trigonometria na circunferência. Números complexos.
1. IEZZI, Gelson. Fundamentos da Matemática Elementar. Volumes: 1, 3 e 6.São Paulo: Atual, 1993.
2. BARRETO FILHO, B. e XAVIER DA SILVA, C. Matemática: aula por aula. Vol. Único. São Paulo: FTD, 2000.
3. GIOVANNI, J.R., BONJORNO, J.R. e GIOVANNI JR., J.R. Matemática
Fundamental: uma nova abordagem. Vol. Único. São Paulo: FTD, 2002.
4. PAIVA, M. Matemática. Vol. Único. São Paulo: Moderna, 2003.
Bibliografia complementar
1. MARCONDES DOS SANTOS C.A, GENTIL N. e GRECO, S.E. Matemática
para o Ensino Médio. Vol. Único. São Paulo: Ática, 1999.
2. GUELLI, O. Matemática: Série Brasil. Vol. Único. São Paulo: Ática, 2003. 3. DANTE, L.R. Matemática: Contexto e Aplicação. Vol. Único. São Paulo:
Ática, 2001.
4. MACHADO, Antônio dos S. Matemática: Temas e Metas. São Paulo: Atual, 1986.
5. CHURCHILL, R.V. Variáveis complexas e suas aplicações. São Paulo: McGraw-Hill.
Nome do componente: Introdução à Geometria Analítica e Vetorial
Código: DEJ30082
Carga horária: 80h Créditos: 04 Pré-requisitos: nenhum.
OBJETIVOS
Objetivo geral desta disciplina é o embasamento matemático para as disciplinas na área de geometria analítica e vetorial.
EMENTA
Matrizes e Determinantes. Sistemas Lineares. Vetores e operações. Introdução a Geometria Analítica. Cônicas.
1. BOLDRINI, José Luiz. Álgebra Linear. São Paulo, Harper & Row do Brasil, 1980.
2. REIS & SILVA. Geometria Analítica. Editora LTC, 1994.
3. CAMARGO, I., BOULOS, P. Geometria Analítica - Um tratamento Vetorial. Makron Books.
4. IEZZI, Gelson. Fundamentos da Matemática Elementar. Vol.4. São Paulo: Atual, 1993.
5. CALLIOLI, C. A. DOMINGUES, H.H. e COSTA, R.C.F. Álgebra Linear e
Aplicações. 5a Edição. São Paulo: Atual Editora.
Bibliografia complementar
1. PAIVA, M. Matemática. Vol. Único. São Paulo: Moderna, 2003.
2. MARCONDES DOS SANTOS C.A, GENTIL N. e GRECO, S.E. Matemática
para o Ensino Médio. Vol. Único. São Paulo: Ática, 1999.
3. GUELLI, O. Matemática: Série Brasil. Vol. Único. São Paulo: Ática, 2003. 4. OLIVEIRA, I. Camargo; BOULOS, Paulo. Geometria Analítica: Um
tratamento Vetorial. Editora McGraw Hill, 1987.
5. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 2°edição. São Paulo: Harbra, 1992.
Nome do componente: Introdução ao Processamento de Dados
Código: DEJ30083
Carga horária: 40h Créditos: 02 Pré-requisitos: nenhum.
OBJETIVOS
Desenvolvimento de atividades e de conceitos preliminares relacionadas à informática. Após a finalização desta disciplina, o aluno deverá conhecer a estrutura básica de um computador, entender sobre o desenvolvimento de algoritmo e fluxograma de programas práticos e lógica de programação que são elementos básicos para desenvolver cálculos numéricos em Física.
Introdução ao funcionamento dos computadores. Sistemas numéricos. Lógica de programação. Linguagem de programação Computacional. Algoritmo. Fluxograma. Planilha eletrônica. Pratica de laboratório.
Bibliografia Básica
1. VELOSO, F. C. Informática uma Introdução. Editora CAMPUS, 1992. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
2. ABREU. Curso de Basic VOL 1 e 2 CITEC. 3. ABREU Aplicações estatística em Basic. CITEC.
Bibliografia complementar
1. PACITTI & ATKINSON. Programação e métodos computacionais. LTC, 1986.
2. RIOS, E. Processamento de Dados e Informática. Ática, 1990.
3. ALVES, W. P. Informática Fundamental – Introdução ao Processamento de
Dados. Editora Erica, 2010.
4. FARRER, H. Algoritmos Estruturados. 3ª. Ed., LTC, 2011.
5. FARRER, H. Pascal Estruturado – Programação Estruturada de
Computadores. 3ª Ed., 2011.
Nome do componente: Mecânica I
Código: DEJ30084
Carga horária: 80h Créditos: 04 Pré-requisitos: nenhum.
OBJETIVOS
Levar o acadêmico a compreender de uma maneira clara e objetiva os conceitos fundamentais da mecânica.
EMENTA
Cinemática escalar. Cinemática vetorial. Dinâmica. Trabalho e Energia.
1. TIPLER, P.A. e MOSCA, G., Física para cientistas e engenheiros. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
2. YOUNG, H. D. e FREEDMAN, Mecânica 1: Mecânica (Coleção Sears &
Zemansky), Vol. 1, São Paulo: Addison Wesley, 2009.
3. HALLIDAY, D., RESNICK, R. e WALKER, J. Fundamentos da Física. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
4. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Física Básica. Vol. 1 - São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda., 1999.
Bibliografia complementar
1. SERWAY, R.A. Física para cientistas e engenheiros com Física Moderna. Vol. 1 – Editora Campus.
2. ALONSO & FINN, Física: um curso universitário. Vol. 1 - São Paulo: Editora Edgard Blucher,1972.
3. EISBERG, R.M. e LENER, L. S. Física: fundamentos e aplicações. Vol. 1 – Editora McGraw Hill do Brasil.
Nome do componente: Metodologia Científica
Código: DEJ30147
Carga horária: 40h Créditos: 02 Pré-requisitos: nenhum.
OBJETIVOS
Mostrar ao acadêmico como é o conhecimento científico. Além disto, o acadêmico deve diferenciar o sensu comum do conhecimento científico e ter conhecimento da metodologia de investigação científica. Outro dos objetivos, o acadêmico deve reconhecer como é realizada uma pesquisa científica e ter domínio de normas na elaboração escrita da elaboração de trabalhos científicos.
EMENTA
Metodologias referentes a trabalhos de pesquisa. Diretrizes para elaboração de monografia Normas da ABNT. Diretrizes para realização de seminário e de artigo científico. Método Científico.
Bibliografia Básica
1. BASTOS, L. R.; et ali. Manual para Elaboração de Projetos e Relatórios de
Pesquisa, Teses e Dissertações. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.
2. CARVALHO, Maria Cecília M. (org.). Construindo o Saber: metodologia
científica, fundamentos e técnicas. 3. ed. Campinas, Papirus.199l.
3. CERVO, A.L. e BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Mc Graw Hill do Brasil. 1983.
Bibliografia complementar
1. FRAGATA, Júlio. Noções de Metodologia para um Trabalho Científico. São Paulo: Editora Loyola. 198l.
2. RUIZ, João A. Metodologia Científica: Guia para Eficiência nos Estudos. São Paulo: Atlas. 1986.
3. THOMPSON, Augusto. Manual de Orientação para preparo de Monografia Rio de Janeiro: Forense Universitária. 199l.
4. FIGUEIREDO, N. M. A. Método E Metodologia Na Pesquisa Científica. Editora Yedes, 3ª Ed.
5. LAKATOS E. M., MARCONI, M. A. Fundamentos De Metodologia
Nome do componente: Cálculo Diferencial
Código: DEJ30087
Carga horária: 120h Créditos: 06 Pré-requisitos: DEJ30081
OBJETIVOS
Proporcionar a aquisição de conhecimentos de calculo diferencial, auxiliando a desenvolver habilidades concernentes ao raciocínio e habilidade matemática como ferramenta para resolução de problemas de cálculo na área de Física.
EMENTA
Funções reais de uma variável real. Limite e Continuidade de Funções; Derivadas e suas Aplicações; Valores Extremos das Funções; Antidiferenciação.
Bibliografia Básica
1. STEWART, James. Cálculo. Vol. 1. Thomson.
2. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. Vol 1, 5ª. Ed.
3. ÁVILA, Geraldo Severo de Souza. Cálculo: Funções de uma Variável. 5°edição. São Paulo. LTC. 1992.
4. LANG, Serge. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1980.
5. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 2°edição. São Paulo: Harbra, 1992.
Bibliografia complementar
1. GRANVILLE, W. A. Elementos do cálculo Diferencial e Integral. Rio de Janeiro: Editora Científica, 1961.
2. HOFFMANN, Laurence D. Cálculo: Um Curso Moderno e Suas Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
3. MUNEM, Mustafá A. e Foulis. Cálculo. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978. 4. ROMANO, R. Cálculo Diferencial e Integral: Funções de uma Variável. São
Paulo: Atlas, 1983.
5. AYRES, Frank. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Makron Books, 1994.
Nome do componente: Mecânica II
Código: DEJ30088
Carga horária: 120h Créditos: 06 Pré-requisitos: DEJ30082; DEJ30084
OBJETIVOS
Levar o acadêmico a compreender de uma maneira clara e objetiva os conceitos fundamentais da mecânica.
EMENTA
Momento Linear. Sistemas de partículas. Rotações e Momento Angular. Gravitação. Dinâmica dos corpos rígidos. Sistema Sol-Terra, eixo de rotação da terra e as quatro estações do ano.
Bibliografia Básica
1. TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
2. YOUNG, H. D. e FREEDMAN, Mecânica 1: Mecânica (Coleção Sears &
Zemansky), Vol. 1, São Paulo: Addison Wesley, 2009.
3. HALLIDAY, D., RESNICK, R. e WALKER, J. Fundamentos da Física. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
Bibliografia complementar
1. SERWAY, R.A. Física para cientistas e engenheiros com Física Moderna. Vol. 1 – Editora Campus.
2. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Física Básica. Vol. 1 - São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda., 1999.
3. ALONSO & FINN, Física: um curso universitário. Vol. 1 - São Paulo: Editora Edgard Blucher,1972.
4. EISBERG, R.M. e LENER, L. S.Física: fundamentos e aplicações. Vol. 1 – Editora McGraw Hill do Brasil.
Nome do componente: Termodinâmica I
Código: DEJ30089
Carga horária: 80h Créditos: 04 Pré-requisitos: DEJ30084
OBJETIVOS
Apresentar os conceitos e leis da termodinâmica clássica, tanto através de abordagem teórica, quanto da demonstração qualitativa.
EMENTA
Estado termodinâmico e equilíbrio térmico (Pressão e densidade; Temperatura – medida). Gás ideal - relações empíricas. Calor – medida e conceito, conceito de mol. Gás ideal – modelo cinético e conceito microscópico de temperatura. Calor como energia e 1ª lei da termodinâmica – conservação de energia no universo, aplicação para fluidos. Ciclos térmicos e aplicações. Funções de estado, função entropia e máquinas térmicas. Processos reversíveis e irreversíveis. 2ª lei da termodinâmica. O efeito estufa atmosférico. As fontes de energia para as máquinas térmicas e a sua relação com a produção de gases do efeito estufa. A entropia e o desperdício dos recursos energéticos.
Bibliografia Básica
1. TIPLER, P.A. e MOSCA G., Física para cientistas e engenheiros. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
2. HALLIDAY, D., RESNICK, R. e WALKER, J. Fundamentos da Física. Vol. 2. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
3. YOUNG, H. D. e FREEDMAN, Física 2: Termodinâmica e Ondas (Coleção
Sears & Zemansky), Vol. 2, São Paulo: Addison Wesley, 2009. Bibliografia complementar
1. SERWAY, R.A. Física para cientistas e engenheiros com Física Moderna. Vol. 2 – Editora Campus.
2. MICKELVEY, John P.; GROTCH, Howard. Física. Vol. 2. Editora Harbra. 3. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Física Básica. Vol. 2 - São Paulo: Editora
Edgard Blucher Ltda., 1999.
4. EISBERG, R.M. e LENER, L. S.Física: fundamentos e aplicações. Vol. 1 – Editora McGraw Hill do Brasil.
Nome do componente: Oscilações, Ondas e Fluidos
Código: DEJ30090
Carga horária: 80h Créditos: 04 Pré-requisitos: DEJ30084
OBJETIVOS
Apresentar os conceitos fundamentais do movimento oscilatório, e compreender as características relacionadas e esse movimento. Outro dos objetivos é apresentar conceitos de ondas e situação, em diferentes meios, e conhecer suas aplicações práticas. Também esta entre os objetivos apresentar conceitos básicos de fluidos.
EMENTA
Hidrostática e Hidrodinâmica. Movimento Harmônico Simples. Ondas mecânicas. Acústica. Energia dos oceanos: origem das ondas de mar e captação de sua energia. Poluição sonora e sua influência na saúde humana. Estudo de algumas variáveis meteorológicas como a pressão, a velocidade dos ventos e a umidade e suas influências na caracterização do clima terrestre.
Bibliografia Básica
1. TIPLER, P.A. Física para cientistas e engenheiros. Vol. 1. 4a Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
2. YOUNG, H. D. e FREEDMAN, Física 2: Termodinâmica e Ondas (Coleção
Sears & Zemansky), Vol. 2, São Paulo: Addison Wesley, 2009.
3. HALLIDAY, D., RESNICK, R. e WALKER, J. Fundamentos da Física. Vol. 2. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
Bibliografia complementar
1. SERWAY, R.A. Física para cientistas e engenheiros com Física Moderna. Vol. 2 – Editora Campus.
2. ALONSO & FINN, Física: um curso universitário. Vol. 2 - São Paulo: Editora Edgard Blucher,1972.
3. SEAR; ZEMANSKY - Física. Vol. 2. Rio de Janeiro: LTC.
4. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Física Básica. Vol. 2 - São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda., 1999.
Nome do componente: Física Experimental I
Código: DEJ30091
Carga horária: 80h Créditos: 04
Pré-requisitos: DEJ30088; DEJ30089; DEJ30090
OBJETIVOS
Realizar atividades experimentais de Física visando aprimorar a compreensão dos discentes em conceitos de Física já abordados em outras disciplinas na área de mecânica e oscilações.
EMENTA
Erros e medidas. Cinemática. Dinâmica. Rotações, Oscilações, Ondas e Fluídos. Medida da capacidade calorífica de gases atmosféricos.
Bibliografia Básica
1. CRUZ, R.; LEITE, S.; CARVALHO N., C - Experimentos de Física em
microescala. Volumes 1,2,3. São Paulo: Scipione.
2. GOLDENBERG, J. - Física Experimental. Vol.1. Companhia Editora Nacional 3. VUOLO, J. H. Fundamentos da Teoria de Erros. São Paulo: Editora Edgard
Blucher Ltda., 1996.
Bibliografia complementar
1. HELENE, O. A. M. e VANIN, V. R. Tratamento Estatístico de Dados em
Física Experimental. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda., 1981.
2. MCKELVEY, J. P.; GROTCH, H. – Vol. 1 - Física. Harbra.
3. PIACENTINI, J. J. et ali - Introdução ao Laboratório de Física. São Paulo: UFSCAR.
4. RESNICK; I. R.; HALLIDAY D. - Vol. 1 - Física. LTC 5. SEAR; ZEMANSKY - Vol. 1 - Física. LTC.
Nome do componente: Cálculo Integral
Código: DEJ30092
Carga horária: 80h Créditos: 04 Pré-requisitos: DEJ30087
OBJETIVOS
Proporcionar a aquisição de conhecimentos do calculo diferencial e integral, auxiliando a incrementar habilidades concernentes ao raciocínio e habilidades matemáticas necessárias para o desenvolvimento de cálculos de quantidades físicas.
EMENTA
Antidiferenciação, equações diferencias e área. Teoremas fundamentais do cálculo. Integral Definida e aplicações. Integrais de linhas e funções logarítmicas e exponenciais. Integrais envolvendo funções trigonométricas e suas inversas. Funções hiperbólicas, derivadas e integrais. Técnicas de Integração.
Bibliografia Básica
1. STEWART, James. Cálculo. Vol. 1. Thomson.
2. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. Vol. 1, 5ª. Ed.
3. ÁVILA, Geraldo Severo de Souza. Cálculo: Funções de uma Variável. 5°edição. São Paulo. LTC. 1992.
4. LANG, Serge. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1980.
5. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 2°edição. São Paulo: Harbra, 1992.
Bibliografia complementar
1. GRANVILLE, W. A. Elementos do cálculo Diferencial e Integral. Rio de Janeiro: Editora Científica, 1961.
2. HOFFMANN, Laurence D. Cálculo: Um Curso Moderno e Suas Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
3. MUNEM, Mustafá A. & Foulis. Cálculo. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.
4. ROMANO, R. Cálculo Diferencial e Integral: Funções de uma Variável. São Paulo: Atlas, 1983.
5. AYRES, Frank. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Makron Books, 1994.
Nome do componente: Equações Diferenciais Aplicadas na Física
Código: DEJ30097
Carga horária: 40h Créditos: 02
Pré-requisitos: DEJ30087; DEJ30088; DEJ30090
OBJETIVOS
Propiciar ao acadêmico o embasamento teórico (matemático) necessário para o entendimento das equações diferenciais que surgem nos modelos de fenômenos físicos.
EMENTA
Equações Diferenciais de Primeira Ordem. Equações Diferenciais de Segunda Ordem. Introdução à Transformada de Laplace. Equações diferenciais parciais.
Bibliografia Básica
1. BOYCE, W. E. & DI PRIMA, R. C.. Equações Diferencias Elementares e Problemas de Valores de Contorno. 7 ed. Rio de Janeiro: Editora LTC.
2. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. Vol. 1, 5ª. Ed.
3. MACHADO, K.D. Equações diferenciais aplicadas à Física. 2.ed. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2000.
Bibliografia complementar
1. BROUNSOM, R. Equações Diferenciais. Coleção Schaum. São Paulo: Editora Mc Graw-Hill do Brasil.
2. FIGUEIREDO, D. G.; NEVES, A. F. Equações Diferenciais Aplicadas. IMPA, 1997.
3. BUTKOV, E. Física Matemática. Rio de Janeiro: LTC, 1988.
4. LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 2°edição. São Paulo: Harbra, 1992.
5. ZILL, D. G., Equações diferenciais com aplicações em modelagem, São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
Nome do componente: Eletricidade e Magnetismo
Código: DEJ30094
Carga horária: 120h Créditos: 06
Pré-requisitos: DEJ30082; DEJ30087; DEJ30088
OBJETIVOS
Fornecer ao educando os conceitos e propriedades básicas sobre as leis da eletricidade e do magnetismo e fornecer subsídios para entender o funcionamento dos dispositivos elétricos e magnéticos utilizados nos circuitos elétricos básicos.
EMENTA
Eletrostática. Campo elétrico. Energia eletrostática. Corrente e circuitos elétricos. Campo magnético. Fonte do campo magnético. Indução eletromagnética. Transformação de energia mecânica em elétrica nas usinas e seus impactos ambientais.
Bibliografia Básica
1. TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. Vol. 2. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
2. YOUNG, H. D. e FREEDMAN, Física 3: Eletromagnetismo (Coleção Sears
& Zemansky), Vol. 3, São Paulo: Addison Wesley, 2009.
3. HALLIDAY, D., RESNICK, R. e WALKER, J. Fundamentos da Física. Vol. 3. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
Bibliografia complementar
1. SERWAY, R.A. Física para cientistas e engenheiros com Física Moderna. Vol. 3. Editora Campus.
2. ALONSO & FINN, Física: um curso universitário. Vol. 2 - São Paulo: Editora Edgard Blucher,1972.
3. EISBERG, R.M. e LENER, L. S. Física: fundamentos e aplicações. Editora McGraw Hill do Brasil.
4. GASPAR, A. Eletromagnetismo e Física Moderna. Vol. 3. São Paulo: Editora Ática, 2000.
5. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Física Básica. Vol. 3. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda., 1999.