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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS EM PROJETOS DA PAISAGEM: A REABILITAÇÃO ARQUITETÔNICA E URBANÍSTICA DO PARQUE FIGUEIRAL EM PRESIDENTE EPITÁCIO

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Academic year: 2021

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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS EM PROJETOS DA PAISAGEM: A REABILITAÇÃO  ARQUITETÔNICA E URBANÍSTICA DO PARQUE FIGUEIRAL EM PRESIDENTE EPITÁCIO   

Priscila Oyan Sotto, Hélio Hirao, Neide Faccio Barrocá.   

Curso  Arquitetura  e  Urbanismo  /  Departamento  de  Planejamento  /  Universidade  Estadual  Júlio  Mesquita  Filho,  priscila_sotto@hotmail.com. 

    RESUMO 

A  pesquisa  busca  elaborar  um  procedimento  metodológico  para  o  estudo  de  um  projeto  de  paisagem.  Para  este,  toma  como  referência  os estudos  da  paisagem  que  a Arquiteta  Rosa  Kliass  utilizou no Projeto de Plano da Paisagem Urbana em São Luis‐Maranhão. Assim, desenvolve‐se um  novo  procedimento  metodológico  utilizando  as  ferramentas  da  APO,  o  exame  de  Referências  Projetuais  e  verificação  do  potencial  do  lugar,  que  encaminham  para  diretrizes  projetuais.  Para  verificar a eficácia desse processo metodológico, o mesmo é aplicado no desenvolvimento de um  projeto de reabilitação do Parque Figueiral de Presidente Epitácio, SP.  

   

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS 

Para  a  elaboração  de  um  procedimento  metodológico  de  análise  da  paisagem,  utilizou  como  referência  a  Arquiteta  Rosa  Kliass  no  Projeto  de  Plano  da  Paisagem  Urbana  em  São  Luis,  Maranhão.  Com o objetivo do estudo da paisagem do Parque Figueiral de Presidente Epitácio, SP,  baseou‐se  nas  leituras  da  paisagem  desenvolvidas  pela  arquiteta  e  adotou‐se  um  método  semelhante.  A  adaptação  ocorreu  devido  à  diferença  de  escala  dos  projetos,  porém  ambos  buscam a reabilitação das áreas. 

Os itens estudados para o projeto do Parque Figueiral serão: primeiramente a técnica da  APO (Avaliação Pós Ocupação) utilizando da aplicação de questionários e da walkthrough; em um  segundo  momento  desenvolve‐se  a  leitura  de  projetos  referenciais,  elaborando  uma  matriz  de  referência projetual; a terceira análise estrutura‐se no estudo da paisagem existente no parque,  evidenciando seus aspectos positivos; e como quarta e última análise serão propostas as diretrizes  de implantação para o desenvolvimento do projeto.   Palavras‐chave: Procedimento Metodológico em Paisagismo, APO, ReferÊncias Projetuais,  Paisagem, Paisagismo.     METODOLOGIA E JUSTIFICATIVA  O exame dos procedimentos metodológicos que a Arquiteta Rosa Kliass desenvolveu para  realizar o Projeto de Plano da Paisagem Urbana, conforme o quadro 1, iniciou uma reflexão para  pensar  em  um  método  de  leitura  da  paisagem  e    seu  diagnóstico  como  subsídios  para  a 

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elaboração de  um  projeto  de  reabilitação  de uma  área  pouco  apropriada  pela  população  e  com  grande potencial de utilização como é o caso do Parque Figueiral em Presidente Epitácio, SP.  

Portanto,  para  a  leitura  e  levantamento  do  Parque  Figueiral,  utilizando  como  base  do  estudo  o  procedimento  metodológico  da  arquiteta  Rosa  Kliass,  resultou  no  quadro  2,  que  foi  estruturado  respeitando  suas  proporções,  em  um  esquema  de  leitura  da  paisagem  existente,  conduzindo as diretrizes projetuais para o desenvolvimento do projeto.     Quadro 1. Análise da Arquiteta Rosa Kliass.  QUADRO KLIASS   DEFINIÇÃO  1. Inventário  Mapeamento e locação do existente e dos aspectos naturais da  paisagem.    2. Diagnóstico  Levantamento das atividades da área, do existente, problemas, das  tendências e potencialidades constatados.  3. Análise  Análise em diferentes fatores, suas conexões e superposições. E a análise  comparativa com outros objetos no mesmo segmento.  4. Propostas para a  paisagem urbana  Propor a revalorização do patrimônio cultural e do patrimônio ambiental,  em ações de adequação, contenção, consolidação, preservação,  expansão.  5. Diretrizes  Para planos e projetos específicos, estabelecimento de prioridades em  relação às atividades futuras a serem desenvolvidas.    Quadro 2. Diretrizes de análise do Parque Figueiral.   QUADRO ANÁLISE  DEFINIÇÃO  1. APO  Desenvolve‐se os métodos da APO: a walkthrough e o questionário, para  levantar e mapear o existente da área.  2. Matriz de  referências projetuais 

Baseado  na  matriz  de  referências  projetuais,  pode‐se  comparar  outros  projetos do mesmo segmento, buscando diretrizes para sua implantação.  3. Estudo da paisagem  Analisa‐se a paisagem buscando valorizar e priorizar o existente.   4. Diretrizes para  implantação  Diretrizes de implantação proposta para o projeto a ser desenvolvido.   

Como  o  projeto  de  São  Luis  é  estruturado  em  uma  escala  urbana,  foi‐se  adaptado  as  análises  para  o  estudo  do  Parque  Figueiral,  que  é  um  parque  na  cidade  de  Presidente  Epitácio,  admitindo sua escala local, assim, adotou‐se quatro diferenciados itens para a análise: a primeira é  a  APO  (Avaliação  Pós‐Ocupação)  e  suas  ferramentas:  a  Walkthrough  e  os  questionários.  Como  segundo  item  é  a  releitura  de  dois  projetos  referenciais  com  temas  semelhantes;  o  terceiro  é  o  estudo  e  levantamento  do  potencial  do  lugar,  que  analisados  e  refletidos  serviram  de  subsídios  para  realizar  um  diagnóstico  síntese,  como  quarto  e  último  item,  indicando  as  diretrizes  de  um  plano de reabilitação do Parque Figueiral. 

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A APO se equivale ao inventário e ao diagnóstico, pois ambos tratam com o existente da  paisagem,  as  atividades,  problemas,  tendências  e  as  potencialidades  das  mesmas.  A  análise  no  projeto da Rosa Kliass estuda outros projetos com o mesmo segmento, que é relacionado com a  matriz de Referências projetuais, pois utilizando de outros projetos na mesma área, se elabora um  quadro comparativo entre os mesmos.  

Já na proposta para a paisagem urbana, Rosa evidencia e valoriza os aspectos do terreno,  que  ela  divide  em:  patrimônio  cultural,  patrimônio  ambiental,  ações de  adequações,  contenção,  preservação e expansão. Para o estudo do Parque Figueiral, elabora‐se o estudo da paisagem, de  forma a valorizar o patrimônio natural e ambiental do parque. 

 

APO (AVALIAÇÃO PÓS‐OCUPACIONAL) DOS AMBIENTES CONSTRUÍDOS 

A APO considera a opinião do usuário, sempre procurando entender sua relação com o  ambiente  construído.  Segundo  Rheingantz  (2009,  p.  16),  APO  é  ¨um  processo  interativo,  sistematizado  e  rigoroso  de  avaliação  do  ambiente  construído,  passando  algum  tempo  de  sua  construção e ocupação.¨  

Já conforme Ornstein (1992, p. 20),  ¨é ¨um mecanismo eficiente de realimentação para  outros  projetos  semelhantes  e  do  controle  de  qualidade  global  do  ambiente  construído  no  decorrer de sua vida útil¨.    Para este estudo optou‐se por realizar uma APO do tipo walkthought e com aplicação  de questionário, pois conforme estudos e pesquisa, concluiu‐se que são os métodos mais eficazes  para esta análise.     Questionário  O questionário é um exemplo do método quantitativo mais utilizado, segundo Lay e Reis  (2005).  É  um  instrumento  de  coleta  de  dados,  de  forma  objetiva  e  eficaz.  Com  os  resultados  percebe‐se  que  o  parque  é  bem  frequentado  por  mulheres  e  homens,  sendo  42%  do  público  feminino e 58% do público masculino. 

O  estado  civil  das  pessoas  é  na  maioria  casada  (42%)  e  solteira  (42%).  Havendo  uma  pequena  porcentagem  de  pessoas  divorciadas  (8%)  e  uma  pessoa  viúva.  As  pessoas  que  frequentam o Parque são de todas as faixas etárias, mas a maioria se concentra entre 20 a 30 anos  (34%). 

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As pessoas que frequentam são de diversas profissões e que chegam de outras cidades da  redondeza, havendo também alguns turistas do Mato Grosso do Sul. A nota média, de zero a dez,  atribuída pelos usuários para o Parque Figueiral é de 7,6. 

Nas perguntas abertas, o ponto mais encontrado foi que faltam mais equipamentos para  as  crianças.  Muitos  sugeriram  a  melhoria  dos  quiosques  para  refeição.  Os  pontos  positivos  mais  destacados foram a arborização do parque e as áreas de lazer. Os pontos negativos mais relatados  foram os banheiros, que são muito pouco conservados.   Os  usuários  classificam  a  maioria  dos  equipamentos entre otimo e bom, mas quando a questão em relação a quais equipamentos que  eles utilizam, a maioria acaba apenas utilizando aqueles que estão na orla da praia.  

 

Walktrrough 

  A  walkthought  é  um  exemplo  da  análise  qualitativa,  pois  tem  o  objetivo  de  coletar  e  analisar dados dos ambientes construídos e a utilização por seus usuários, em um período rápido  de tempo.  Seu principal objetivo é a descrição de aspectos positivos e negativos do ambiente, a  partir de um olhar técnico do avaliador. 

Os objetivos são identificar os espaços avaliados, as apropriações imediatas dos usuários  do  ambiente,  as  principais  alterações  realizadas  nos  espaços  e  o  nível  de  familiarização  dos  usuários com os espaços. 

As  observações  da  área  foram  organizadas  na  forma  do  estudo  de  walkthought,  desenvolvida com a coleta de imagens e mapa da área, conforme a figura 1.  

 

MATRIZ DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS 

O  objetivo  da  análise  de  outros  projetos  é  a  leitura  e  compreensão  de  projetos  semelhantes  ao  desenvolvido,  servindo  como  referência  a  ser  utilizada  ou  não,  dependendo  do  contexto em que se insere o projeto de requalificação do Parque Figueiral, ou seja, o lugar e seu  potencial  (físico,  climático,  conforto,  visuais,  ambiência),  as  características  do  público  alvo  (hábitos, costumes, anseios, desejos, imaginários) que frequenta o lugar, por exemplo.  

Para o estudo das referências, foram escolhidos duas obras para a leitura projetual. Esta  leitura  corresponde  em  uma  observação,  analise  e  compreensão  da  obra  escolhida,  levantando  seus aspectos positivos e negativos, encaminhando diretrizes para o projeto a ser desenvolvido.  

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  Figura 1. Análise da Walktrough.    Os projetos estudados foram visitados e vivenciados, podendo haver uma grande auxílio  para os estudos dos mesmos. O primeiro é o Camping Fuentes Blancas, na cidade de Burgos, ao  norte da Espanha. E o segundo é o Balneário da Amizade, na cidade de Presidente Bernardes.   Assim, nas duas primeiras colunas apresenta as características dos campings escolhidos e  a terceira coluna são diretrizes projetuais possíveis para o projeto. As Diretrizes Projetuais, são os  itens  positivos  que  se  deve  ser  estudado  na  reabilitação  do  Parque  Figueiral,  mas  que  serão  melhores destacadas no próximo item.                      

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MATRIZ DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS REFERÊNCIAS PROJETUAIS 

PROJETOS DE REFERÊNCIA   DIRETRIZES PROJETUAIS 

Camping Fuentes Blancas  Balneário do Futuro  Projetos  de  diretrizes 

projetuais.  ENTO 

RNO   

Entorno  composto  pela  vegetação  e  um  rio  que  passa  na  encosta  do  camping  e  uma  praia  artificial. 

No  camping  tem  vistas 

para  fora,  onde  o 

entorno  é  composto  por  muita vegetação. 

Busca‐se  o  descanso,  somente  com  vistas  para  a  paisagem  natural.  

PAISA  GEM   

Não  respeita  o  existente  da paisagem local. Apenas 

insere  o 

empreendimento. 

Não  respeita  o  existente 

da  paisagem  local. 

Apenas  insere  o 

empreendimento. 

A  Casa  da  cascata,  pois  ela  propõe  uma  sutil  implantação  ao  na  paisagem,  de  forma  natural.  

SETORI ZAÇÃO 

Atividades  de  forma 

setorizada.    

Atividades  de  forma 

setorizada 

Pretende‐se  setorizar  as 

atividades  propostas, 

relacionadas  com  suas  funções.  Evitando que que se molestem.   ASPEC TOS     ARQUI TETÔN ICOS  Nenhuma  característica  arquitetônica  marcante.   Apenas  os  bangalôs  que  são  todos  feitos  em  madeira,  resultando  em 

uma  tendência 

arquitetônica.  Área 

totalmente adaptada para  deficientes. 

Arquitetura  tradicional,  sem  nenhuma  linha  ou  tendência  arquitetônica.  Utiliza  das  cores  como  característica  marcante  para o camping. 

Não  se  pretende  projetar  edifícios  monumentais,  apenas  utilizar da arquitetura funcional,  para  melhor  desenvolver  o  projeto.  

 

LEITURA DA PAISAGEM E DIAGNÓSTICO  

Esta  etapa  do  processo  metodológico  faz  a  leitura  da  paisagem  existente,  com  seus  aspectos  naturais  da  topografia,  insolação,  ventilação,  vegetação  e  a  hidrografia,  visuais  favoráveis.  Verifica  assim,  o  potencial  do  lugar  a  ser  considerado  na  definição  das  diretrizes  de  projeto. 

A topografia do Parque Figueiral é consideravelmente plana, com a ressalva de algumas  áreas que possui um declive mais acentuado, ou até alguns pontos de grandes desníveis. O parque  possui  um  desnível  de  45m  que  divididos  ao  longo  dos  seus  851m  de  largura,  possui  uma  inclinação média no terreno de 5,30%.  

A  insolação  incide  no  terreno  de  forma  perpendicular  ao  seu  comprimento.  Assim,  o  nascer e o por do sol são observados no horizonte do Rio Paraná. 

Os ventos acontecem na vertical do parque e sua maior intensidade ocorre saindo do rio,  e percorrendo ao longo do parque.  

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A  vegetação  existente  esta  espalhada  ao  longo  do  terreno,  sendo  do  tipo  rasteira  em  todo o parque. Mas também há várias árvores, de grande, médio e pequeno porte. A vegetação  existente deverá ser integrada na implantação do projeto arquitetônico e paisagístico.  A hidrografia é composta pelo rio Paraná, ao longo de toda a orla do Parque. A orla da  praia é um atrativo natural. Assim, os quiosques, banheiros e estacionamentos que estão o redor  da orla, também são os mais utilizados. Os outros equipamentos são muito poucos utilizados. 

Na  figura  2,  observa‐se  um  esquema  da  insolação,  ventilação,  topografia,  vegetação  e  hidrografia  existente  na  área.  Na  figura  3,  destacam‐se  os  caminhos  atuais  do  parque.  Os  caminhos  de  cascalho  são  os  mais utilizados  e maiores.  Os  de  pedrisco  são  os  menos  utilizados,  sendo  em  alguns  pontos  do  parque,  praticamente  inexistentes.  O  material  construtivo  dos 

equipamentos existentes é a alvenaria aparente.                              

Figura 2. Esquema de ventilação,

insolação e topografia do parque. Figura 3. Mapa dos caminhos do parque.

  RESULTADOS 

Como resultado, apresenta‐se as diretrizes projetuais, que foram baseadas na análise de  referências  projetuais  dispostas  na  matriz,  bem  como  no  estudo  e  compreensão  das  características naturais e das intervenções existentes do Parque Figueiral. 

     

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DISCUSSÕES 

A  discussão  consiste  na  principal  diretriz  do  projeto  de  reabilitação  do  parque  será  a  integração  dos  ambientes  construídos  com  o  ambiente  natural  do  parque,  trabalhando  com  os  caminhos, fluxos, volumetria e materialidade do objeto proposto. 

A implantação será desenvolvida a partir dos espaços cheios e vazios e de seus caminhos  existentes.  Além  de  tirar  partido  do  desnível  do  terreno,  para  um  projeto  acessível,  onde  todos  seus usuários possam utilizá‐los sem nenhuma restrição. Esta implantação acontecerá na forma de  setorização das atividades, de forma que estas atividades semelhantes estejam relacionadas com  as  características  do  terreno  e  sua  potencialidade  a  ser  aproveitada.  Sempre  integrando‐as  e  relacionado‐as. 

Os  caminhos  contemplam  o  visual  do  parque,  tomando  partido  para  a  implantação  dos  equipamentos,  que  estarão  localizados  ao  longo  dos  mesmos.  Estes  caminhos  poderão  ser  ora  contemplativos, ora de percurso, ora de atividades de permanência e ora de flanar. As edificações  devem se integrar ao máximo, com a natureza.  Utilizando de materiais que integrem com o parque, as edificações não buscam o objetivo  de serem monumentais, mas colocadas de forma a participarem da paisagem. Locadas de melhor  forma no terreno, buscam aproveitar seus aspectos naturais, como ventilação e iluminação.     CONCLUSÕES 

Com  o  procedimento  metodológico  adotado,  o  encaminhamento  projetual  da  reabilitação  surge  naturalmente,  como  consequência,  bem  como  a  fundamentação  para  justificativas das soluções adotadas no projeto fica clara. Desta forma o Projeto de reabilitação do  Parque Figueiral ganha consistência e qualificação. 

Existem  diversos  outras  perspectivas  de  procedimentos  metodológicos  em  projetos  da  paisagem,  mas  este  adotado  possui  uma  condução  lógica  contemplando  os  vários  aspectos  envolvidos no processo com um potencial de acerto de chegar a boas soluções de desígnios para a  requalificação do Parque Figueiral.  

  REFERÊNCIAS  

KLIASS,  R.  G.  Rosa  Klias:  desenhando  paisagens,  moldando  uma  profissão.  Texto:  Ruth  Zein.  Editora SENAC. São Paulo. 2006.  

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ORNSTEIN, S. W.; ROMÉRIO, M. A. (col.) Avaliação pós ocupação (APO) do ambiente construído.  São Paulo: Studio Nobel / Edusp, 1992. 

RHEINGANTZ, P. A.; et al. Observando a qualidade do lugar: procedimentos para avaliação pós  ocupação. Rio de Janeiro: PROARQ/FAU/ARQ, 2009.110p. 

Referências

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