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Análise crítica do programa Mais Médicos: perspectivas e desafios

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Academic year: 2021

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Análise crítica do programa Mais

Médicos: perspectivas e desafios

(2)

População Estado do Ceará - 8.530.058 habitantes

Modelo de reorganização de saúde: 4 Macrorregiões com uma de divisão em 22

Regiões de Saúde.

Modelo de Regionalização de Saúde no Ceará

(3)

Melhoria do ACESSO e atendimento aos usuários

do Sistema Único de Saúde,

PROVIMENTO DE MÉDICOS PARA REGIÕES

MAIS POBRES, DISTANTES E PERIFERIAS DAS

GRANDES CIDADES

Prevê investimento em infraestrutura dos hospitais

e unidades de saúde;

NOVAS FACULDADES DE MEDICINA

REFORMULAÇÃO NA FORMAÇÃO MÉDICA

PROGRAMA MAIS MÉDICOS:

Análise Crítica do Programa Mais Médicos: Perspectivas e Desafios

(4)

As vagas serão oferecidas prioritariamente a

médicos brasileiros, interessados em atuar nas

regiões onde faltam profissionais.

No caso do não preenchimento de todas as vagas, o

Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros, com a

intenção de resolver esse problema, que é

emergencial para o país.

NO CEARÁ HAVIA EM MÉDIA ENTRE 500 E

650 EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA SEM

MÉDICOS

(5)
(6)

58,1% da população apontou a falta de médicos

como o principal problema do SUS.

O Brasil possui apenas 1,8 médicos por mil

habitantes.

O país sofre com uma distribuição desigual de

médicos nas regiões: 22 estados estão abaixo da

média nacional

Algumas premissas importantes

Análise Crítica do Programa Mais Médicos: Perspectivas e Desafios

(7)

Fonte: Estadísticas Sanitarias Mundiales, OMS/ 2012 * Estadísticas Sanitarias Mundiales, OMS /2011.

Médicos por 1.000 habitantes

Peru 0,9 Chile 1,0 Paraguai 1,1* Bolívia 1,2* Colômbia 1,4* Equador 1,7 Brasil 1,8 Venezuela 1,9* México 2,0 Canadá 2,0 Estados Unidos 2,4 Reino Unido 2,7 Austrália 3,0 Argentina 3,2* França 3,5 Alemanha 3,6 Uruguai 3,7 Portugal 3,9 Espanha 4,0 Cuba 6,7

(8)

a progressiva ampliação da Estratégia Saúde da Família - ESF, com

importante impacto no desempenho do SUS implica a necessidade imediata de médicos, enfermeiros e odontólogos e outros profissionais.

Necessidade de melhor distribuição geográfica dos profissionais médicos;

Generalistas e especialistas, para dar conta da demanda da população

brasileira, nos níveis de complexidade, em rede hierarquizada de referência e contra referência,

Financiado de forma apropriada e suportado por uma boa estrutura de

matriciamento.

 DEFINIÇÃO DE REPSONSABILIDADES FINANCEIRAS DA UNIÃO COM A

SAÚDE - CEARÁ: MÉDIA DE GASTOS DOS MUNICÍPIOS 25%.

NECESSIDADES REAIS

(9)

Análise Crítica do Programa Mais Médicos: Perspectivas e Desafios O Segundo Desafio do Ceará: Concluir e Funcionar a Rede Regional de Unidade de Saúde (Secundária e Terciária)

(10)

PROVAB (M.S./2011): Programa de Valorização do

Profissional da Atenção Básica (Provab), - Bolsa e

bonificação de 10% na prova de Residência.

Os municípios demandaram 13 mil médicos para

atuação em 2.868 municípios. 1.565 municípios não

atraíram nenhum médico.

Contradições: apenas 1 ano de atuação do médio;

O valor da Bolsa pago pelo M.S. é deduzido do já

pouco recurso dos municípios.

Muitos problemas de gerenciamento: os médicos não

se vêem vinculados aos municípios.

(11)
(12)

O Programa Mais Médicos, promove a entrada de

médicos na Atenção Básica, com bolsa paga pelo

governo federal

(deduzido dos municípios),

Pode

contribuir

de

forma

importante

no

provimento ´de médicos no SUS (EQUIDADE),

=

universalização da ESF, (atualmente assiste 56% da

população brasileira)

POSSIBILIDADES REAIS

(13)

PORTARIA Nº 2.921 de 28 de novembro de 2013

– Dispõe sobre

a constituição das Comissões Estaduais e Distrital do Projeto

Mais Médicos para o Brasil – CCE – MAIS MÉDICO E PROVAB

MARCO LEGAL

Constituem instâncias de coordenação, orientação e

execução das atividades necessárias à execução do

referido Projeto no âmbito da respectiva Unidade da Federação.

(14)

Art. 3º As Comissões Estaduais e Distrital do Projeto Mais Médicos para o Brasil, caso não adotada a Comissão de Coordenação dos Estados e do Distrito Federal do PROVAB, conforme autorização conferida pelos §§ 1º e 2º do art. 2º, terão a seguinte composição mínima:

I - representação do Ministério da Saúde;

II - representação da Secretaria Estadual de Saúde;

III - Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS); e

IV - representação das instituições supervisoras do Projeto Mais Médicos para o Brasil.

(15)

Art. 4º Compete às Comissões Estaduais e Distrital do Projeto Mais Médicos para o Brasil:

I - atuar em cooperação com os entes federativos, instituições de educação superior, instituições supervisoras, organismos internacionais e a Coordenação do Projeto, no âmbito de sua competência, para as ações de implementação e execução do Projeto Mais Médicos para o Brasil pelos Municípios aderentes e médicos participantes;

II - orientar seus trabalhos em atendimento às exigências dispostas na Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, da Política Nacional de Atenção Básica, notadamente no que se refere aos princípios e diretrizes gerais da atenção básica;

...auxiliar à Coordenação do Projeto Mais Médicos para o Brasil no acompanhamento dos profissionais inseridos nos Municípios e nas eventuais situações de remanejamento dos médicos;

...apoiar na fiscalização do cumprimento da carga horária dos médicos nas equipes de saúde;

(16)

...promover a articulação da Comissão Estadual e Distrital do Projeto Mais Médicos para o Brasil com a Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço (CIES) e o Conselho Estadual de Saúde (CES);

...incentivar a implantação dos núcleos de telessaúde nos Municípios;

...realizar oficinas de trabalho regionais de formação dos médicos participantes do Projeto voltados para qualificação da atenção básica, em especial relacionados ao e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) e Telessaúde Brasil Redes;

V - comunicar, de imediato, à Coordenação do Projeto Mais Médicos para o Brasil, fato decorrente de ação ou omissão do gestor municipal em detrimento de seus deveres e obrigações no Projeto Mais Médicos para o Brasil nos termos do art. 10 da Portaria Interministerial nº 1.369/MS/MEC, de 2013, de que presencie ou venha a ter ciência; e

VI - incentivar a adesão das equipes de saúde da família com médicos participantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil no Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS) e no e-SUS AB.

(17)

NO CEARÁ

A CCE tem sua composição ampliada:

Representação do Ministério da Saúde e da Educação; Representação da Secretaria Estadual de Saúde

Coordenadoria de Políticas e Atenção à Saúde/Núcleo de Atenção Primária Coordenadoria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde

Coordenadoria das Regionais de Saúde

Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS);

Representação das instituições supervisoras do Projeto Mais Médicos para o Brasil e integrantes da rede UNA-SUS.

(18)

AVANÇOS DESAFIOS

Integração com as Instituições Formadoras Execução dos Projetos de Intervenção Compartilhamento de responsabilidades

com os entes federados

O MS reconhecer a CCE, conforme portaria e apoiar suas decisões

Apropriação de estratégias para apoio aos gestores municipais e estadual

Utilizar a ferramenta TELESSAÚDE, incorporando sua utilização nas rotinas desenvolvidas

Fortalecimento da gestão da APS – local/municipal e estadual

Articulação entre Supervisores e Gestores municipais

Ampliação da cobertura assistencial na APS Participação de gestores e profissionais nas Oficinas loco regionais

Melhoria da qualidade da assistência prestada

Envolvimento das Coordenadorias Regionais de Saúde nos processos desenvolvidos

Redução do rodízio de profissionais médicos

Agilidade nos processos encaminhados à Coordenação Nacional

(19)

O ingresso de médicos ingtercambistas no país para

atuar na Atenção Básica tem sido uma alternativa

para

“contribuir de forma no caminho da

concretização do

Sistema Único de Saúde

mais e

equânime,

porém não se encerra em si!

CONSIDERAÇÕES e REFLEXOES

(20)

JOSETE MALHEIRO TAVARES

josete40@gmail.com

Referências

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