Análise crítica do programa Mais
Médicos: perspectivas e desafios
População Estado do Ceará - 8.530.058 habitantes
Modelo de reorganização de saúde: 4 Macrorregiões com uma de divisão em 22
Regiões de Saúde.
Modelo de Regionalização de Saúde no Ceará
Melhoria do ACESSO e atendimento aos usuários
do Sistema Único de Saúde,
PROVIMENTO DE MÉDICOS PARA REGIÕES
MAIS POBRES, DISTANTES E PERIFERIAS DAS
GRANDES CIDADES
Prevê investimento em infraestrutura dos hospitais
e unidades de saúde;
NOVAS FACULDADES DE MEDICINA
REFORMULAÇÃO NA FORMAÇÃO MÉDICA
PROGRAMA MAIS MÉDICOS:
Análise Crítica do Programa Mais Médicos: Perspectivas e Desafios
As vagas serão oferecidas prioritariamente a
médicos brasileiros, interessados em atuar nas
regiões onde faltam profissionais.
No caso do não preenchimento de todas as vagas, o
Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros, com a
intenção de resolver esse problema, que é
emergencial para o país.
NO CEARÁ HAVIA EM MÉDIA ENTRE 500 E
650 EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA SEM
MÉDICOS
58,1% da população apontou a falta de médicos
como o principal problema do SUS.
O Brasil possui apenas 1,8 médicos por mil
habitantes.
O país sofre com uma distribuição desigual de
médicos nas regiões: 22 estados estão abaixo da
média nacional
Algumas premissas importantes
Análise Crítica do Programa Mais Médicos: Perspectivas e DesafiosFonte: Estadísticas Sanitarias Mundiales, OMS/ 2012 * Estadísticas Sanitarias Mundiales, OMS /2011.
Médicos por 1.000 habitantes
Peru 0,9 Chile 1,0 Paraguai 1,1* Bolívia 1,2* Colômbia 1,4* Equador 1,7 Brasil 1,8 Venezuela 1,9* México 2,0 Canadá 2,0 Estados Unidos 2,4 Reino Unido 2,7 Austrália 3,0 Argentina 3,2* França 3,5 Alemanha 3,6 Uruguai 3,7 Portugal 3,9 Espanha 4,0 Cuba 6,7
a progressiva ampliação da Estratégia Saúde da Família - ESF, com
importante impacto no desempenho do SUS implica a necessidade imediata de médicos, enfermeiros e odontólogos e outros profissionais.
Necessidade de melhor distribuição geográfica dos profissionais médicos;
Generalistas e especialistas, para dar conta da demanda da população
brasileira, nos níveis de complexidade, em rede hierarquizada de referência e contra referência,
Financiado de forma apropriada e suportado por uma boa estrutura de
matriciamento.
DEFINIÇÃO DE REPSONSABILIDADES FINANCEIRAS DA UNIÃO COM A
SAÚDE - CEARÁ: MÉDIA DE GASTOS DOS MUNICÍPIOS 25%.
NECESSIDADES REAIS
Análise Crítica do Programa Mais Médicos: Perspectivas e Desafios O Segundo Desafio do Ceará: Concluir e Funcionar a Rede Regional de Unidade de Saúde (Secundária e Terciária)
PROVAB (M.S./2011): Programa de Valorização do
Profissional da Atenção Básica (Provab), - Bolsa e
bonificação de 10% na prova de Residência.
Os municípios demandaram 13 mil médicos para
atuação em 2.868 municípios. 1.565 municípios não
atraíram nenhum médico.
Contradições: apenas 1 ano de atuação do médio;
O valor da Bolsa pago pelo M.S. é deduzido do já
pouco recurso dos municípios.
Muitos problemas de gerenciamento: os médicos não
se vêem vinculados aos municípios.
O Programa Mais Médicos, promove a entrada de
médicos na Atenção Básica, com bolsa paga pelo
governo federal
(deduzido dos municípios),
Pode
contribuir
de
forma
importante
no
provimento ´de médicos no SUS (EQUIDADE),
=universalização da ESF, (atualmente assiste 56% da
população brasileira)
POSSIBILIDADES REAIS
PORTARIA Nº 2.921 de 28 de novembro de 2013
– Dispõe sobre
a constituição das Comissões Estaduais e Distrital do Projeto
Mais Médicos para o Brasil – CCE – MAIS MÉDICO E PROVAB
MARCO LEGAL
Constituem instâncias de coordenação, orientação e
execução das atividades necessárias à execução do
referido Projeto no âmbito da respectiva Unidade da Federação.
Art. 3º As Comissões Estaduais e Distrital do Projeto Mais Médicos para o Brasil, caso não adotada a Comissão de Coordenação dos Estados e do Distrito Federal do PROVAB, conforme autorização conferida pelos §§ 1º e 2º do art. 2º, terão a seguinte composição mínima:
I - representação do Ministério da Saúde;
II - representação da Secretaria Estadual de Saúde;
III - Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS); e
IV - representação das instituições supervisoras do Projeto Mais Médicos para o Brasil.
Art. 4º Compete às Comissões Estaduais e Distrital do Projeto Mais Médicos para o Brasil:
I - atuar em cooperação com os entes federativos, instituições de educação superior, instituições supervisoras, organismos internacionais e a Coordenação do Projeto, no âmbito de sua competência, para as ações de implementação e execução do Projeto Mais Médicos para o Brasil pelos Municípios aderentes e médicos participantes;
II - orientar seus trabalhos em atendimento às exigências dispostas na Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, da Política Nacional de Atenção Básica, notadamente no que se refere aos princípios e diretrizes gerais da atenção básica;
...auxiliar à Coordenação do Projeto Mais Médicos para o Brasil no acompanhamento dos profissionais inseridos nos Municípios e nas eventuais situações de remanejamento dos médicos;
...apoiar na fiscalização do cumprimento da carga horária dos médicos nas equipes de saúde;
...promover a articulação da Comissão Estadual e Distrital do Projeto Mais Médicos para o Brasil com a Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço (CIES) e o Conselho Estadual de Saúde (CES);
...incentivar a implantação dos núcleos de telessaúde nos Municípios;
...realizar oficinas de trabalho regionais de formação dos médicos participantes do Projeto voltados para qualificação da atenção básica, em especial relacionados ao e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) e Telessaúde Brasil Redes;
V - comunicar, de imediato, à Coordenação do Projeto Mais Médicos para o Brasil, fato decorrente de ação ou omissão do gestor municipal em detrimento de seus deveres e obrigações no Projeto Mais Médicos para o Brasil nos termos do art. 10 da Portaria Interministerial nº 1.369/MS/MEC, de 2013, de que presencie ou venha a ter ciência; e
VI - incentivar a adesão das equipes de saúde da família com médicos participantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil no Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS) e no e-SUS AB.
NO CEARÁ
A CCE tem sua composição ampliada:
Representação do Ministério da Saúde e da Educação; Representação da Secretaria Estadual de Saúde
Coordenadoria de Políticas e Atenção à Saúde/Núcleo de Atenção Primária Coordenadoria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde
Coordenadoria das Regionais de Saúde
Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS);
Representação das instituições supervisoras do Projeto Mais Médicos para o Brasil e integrantes da rede UNA-SUS.
AVANÇOS DESAFIOS
Integração com as Instituições Formadoras Execução dos Projetos de Intervenção Compartilhamento de responsabilidades
com os entes federados
O MS reconhecer a CCE, conforme portaria e apoiar suas decisões
Apropriação de estratégias para apoio aos gestores municipais e estadual
Utilizar a ferramenta TELESSAÚDE, incorporando sua utilização nas rotinas desenvolvidas
Fortalecimento da gestão da APS – local/municipal e estadual
Articulação entre Supervisores e Gestores municipais
Ampliação da cobertura assistencial na APS Participação de gestores e profissionais nas Oficinas loco regionais
Melhoria da qualidade da assistência prestada
Envolvimento das Coordenadorias Regionais de Saúde nos processos desenvolvidos
Redução do rodízio de profissionais médicos
Agilidade nos processos encaminhados à Coordenação Nacional