Aula nº 10 - MERCADO DE CÂMBIO POLÍTICA CAMBIAL
Chama-se política cambial o conjunto de ações do Governo que influem no comportamento do mercado de câmbio e da taxa de câmbio.
O Banco Central executa a política cambial definida pelo Conselho Monetário Nacional. Para tanto, regulamenta o mercado de câmbio e autoriza as instituições que nele operam. Também compete ao Banco Central fiscalizar o referido mercado, podendo punir
dirigentes e instituições,
mediante multas, suspensões e outras sanções previstas em Lei.
No Brasil, até 1988 as Taxas de Câmbio eram administradas e controladas pelo Bacen e o cidadão somente conseguia comprar até U$ 1.000,00 e acima disto dependia de autorização específica do Bacen.
A partir de 1989, além do Mercado de Taxas Administradas (conhecido como Dólar Comercial) foi criado o Mercado de Taxas
Flutuantes para pequenas
operações, remessas de ordenados, tratamento de saúde, pagamento de aluguel, doações, remessas para manutenção de pessoas físicas no exterior e compra e venda de moeda estrangeira para turismo, ficando conhecido como Dólar Turismo.
Em 1990 o Mercado de Taxas Administradas passou a ser Mercado de Taxas Livres (Comercial) para importações, exportações, frete, serviços técnicos e continuava o Mercado de Taxas Flutuantes (Turismo).
De 1995 a 1998 vigorou no Brasil o sistema de Bandas Cambiais onde a cotação da moeda estrangeira era definida pelo Banco Centro dentro de uma faixa de flutuação.
A partir de 1999 foi adotado o regime de Taxa de Câmbio Flutuante onde o próprio mercado definia a taxa de câmbio, variando conforme a lei da oferta e da procura. Este regime ficou conhecido como Câmbio Flutuante Sujo pois permite ao Banco Central atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo moeda estrangeira de forma ocasional e limitada, com o objetivo de conter movimentos desordenados da taxa de câmbio.
Com o regime de Taxas Flutuantes, não fazia mais sentido a manutenção de dois mercados de taxas de câmbio então com a Resolução CMN 3.265 de março de 2005 houve a unificação do Mercado de Câmbio que vigora até hoje.
A terminologia "câmbio comercial" ou "dólar comercial" e "câmbio turismo" ou "dólar turismo", no entanto, continua a ser utilizada pelo mercado para indicar as diferentes taxas que pratica de acordo com a natureza da operação.
Assim, a terminologia "câmbio turismo" ou "dólar turismo" é
utilizada vulgarmente para
classificar as operações relativas a compra e venda de moeda para viagens ao exterior, enquanto a terminologia "câmbio comercial" ou "dólar comercial" é utilizada para as demais operações realizadas no mercado de câmbio, tais como:
exportação, importação,
transferências financeiras, etc. Essas expressões são utilizadas mesmo quando as operações são realizadas em outras moedas estrangeiras, como o euro, iene, etc.
As taxas de câmbio divulgadas normalmente são médias apuradas para simples referência e o Banco Central divulga diariamente esta
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97 taxa que é conhecida como PTAX.
Qualquer pessoa física ou jurídica pode comprar e vender moeda estrangeira desde que a outra parte na operação de câmbio seja agente autorizado pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio e que seja observada a regulamentação em vigor, incluindo a necessidade de identificação em todas as operações.
É dispensado o respaldo documental para as operações de valor até o equivalente a US$ 3 mil.
SISBACEN
O Sistema de Informações Banco Central (Sisbacen) é um sistema eletrônico de coleta, armazenagem e troca de informações que liga o Banco Central aos agentes do sistema financeiro nacional.
Como regra geral, todas as operações de câmbio realizadas no País precisam ser registradas no Sisbacen pelo agente autorizado a operar no mercado, permitindo ao Banco Central o acompanhamento de todas as operações.
As operações até US$ 3 mil relativas a viagens internacionais e a transferências unilaterais podem ser informadas ao Banco Central até o dia 10 do mês posterior a sua realização. Também dispõem da prerrogativa de serem informadas apenas mensalmente ao Banco Central as operações realizadas pelos Correios e aquelas relativas a cartões de crédito.
INSTITUIÇÕES QUE PODEM OPERAR NO MERCADO DE CÂMBIO
As autorizações para a prática de operações no mercado de câmbio podem ser concedidas pelo Banco Central do Brasil a bancos múltiplos, bancos comerciais,
Caixas econômicas, bancos de
investimento, bancos de
desenvolvimento, bancos de câmbio, agências de fomento, sociedades de
crédito, financiamento e
investimento, sociedades
corretoras de títulos e valores
mobiliários, sociedades
distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio.
Esses agentes podem realizar as seguintes operações:
a)bancos, e a Caixa Econômica Federal: todas as operações previstas para o mercado de
câmbio; (exceto bancos de
Desenvolvimento)
b) bancos de desenvolvimento e agências de fomento: operações específicas autorizadas pelo Banco Central;
c) sociedades de crédito,
financiamento e investimento, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio: 1.) compra e venda de moeda estrangeira em
cheques vinculados a
transferências unilaterais; 2.)
compra e venda de moeda
estrangeira em espécie, cheques e cheques de viagem relativos a viagens internacionais; 3.) operações de câmbio simplificado de exportação e de importação e transferências do e para o exterior de natureza financeira, não sujeitas ou vinculadas a registro no Banco Central do Brasil, até o limite de US$ 50 mil ou seu equivalente em outras moedas; e 4.) operações no mercado interbancário, arbitragens no País e, por meio de banco autorizado a operar no mercado de câmbio, arbitragem com o exterior.
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98 Além desses agentes, o Banco
Central (Resolução CMN 3.568)
prevê a possibilidade de
realização de convênios entre as
instituições financeiras
autorizadas a operar no mercado de câmbio e:
a) pessoas jurídicas em geral para
negociar a realização de
transferências unilaterais (por exemplo: manutenção de residentes; doações; aposentadorias e pensões;
indenizações e multas; e
patrimônio);
b) pessoas jurídicas cadastradas no Ministério do Turismo como prestadores de serviços turísticos remunerados, para realização de operações de compra e de venda de moeda estrangeira em espécie, cheques ou cheques de viagem; e c) instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, não autorizadas a operar no mercado de câmbio, para realização de transferências unilaterais e compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheques ou cheques de viagem. Como a realização desses convênios não depende de autorização do Banco Central, a responsabilidade pelas operações de câmbio é das instituições autorizadas e o valor de cada operação de câmbio está limitado a US$ 3 mil ou seu equivalente em outras moedas. É obrigatória a entrega ao cliente de comprovante para cada negócio
realizado, contendo a
identificação das partes e a indicação da moeda estrangeira, da taxa de câmbio e dos valores em moeda estrangeira e em moeda nacional.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT também é autorizada pelo Banco Central a realizar operações com vales postais internacionais, emissivos
e receptivos, destinadas a atender compromissos relacionados a:
a) manutenção de pessoas físicas; b) contribuições a entidades associativas e previdenciárias; c)
aquisição de programas de
computador para uso próprio; d)aposentadorias e pensões; e) aquisição de medicamentos, não destinados a comercialização; f) compromissos diversos, tais como aluguel de veículos, multas de
trânsito, reservas em
estabelecimentos hoteleiros,
despesas com comunicações,
assinatura de jornais e revistas, outros gastos de natureza eventual, e pagamento de livros, jornais, revistas e publicações similares, quando a importação não estiver sujeita ao registro no Siscomex; g) pagamento de serviços de reparos, consertos e recondicionamento de máquinas e peças; h) doações; i) recebimento de exportações ou
pagamento de importações
brasileiras conduzidas sob a sistemática de câmbio simplificado de exportação, observado o limite de US$ 50 mil, ou seu equivalente em outras moedas, por operação (vales receptivos e emissivos); MERCADO PRIMÁRIO E MERCADO
SECUNDÁRIO
A operação de mercado
primário implica entrada ou saída efetiva de moeda estrangeira do País. Esse é o caso das operações realizadas com exportadores, importadores, viajantes, etc. Já no
mercado secundário, também
denominado mercado interbancário, a moeda estrangeira é negociada entre as instituições integrantes do sistema financeiro e simplesmente migra do ativo de uma instituição autorizada a operar no mercado de câmbio para o de outra, igualmente autorizada.
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99 Posição de câmbio
A posição de câmbio é representada pelo saldo das operações de câmbio (compra e venda de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as
representem e de ouro -
instrumento cambial), prontas ou para liquidação futura, realizadas pelas instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil a operar no mercado de câmbio.
Posição de câmbio comprada
A posição de câmbio comprada é o saldo positivo em moeda estrangeira registrado em nome de uma instituição autorizada que tenha efetuado compras, prontas ou para liquidação futura, de moeda
estrangeira, de títulos e
documentos que as representem e de ouro instrumento-cambial em valores superiores às vendas.
Posição de câmbio vendida
A posição de câmbio vendida é o saldo negativo em moeda estrangeira registrado em nome de uma instituição autorizada que tenha efetuado vendas, prontas ou para liquidação futura, de moeda
estrangeira, de títulos e
documentos que as representem e de ouro instrumento-cambial em valores superiores às compras. Operação Pronta - A operação de câmbio (compra ou venda) pronta é a operação a ser liquidada em até dois dias úteis da data de contratação.
A operação de câmbio (compra ou venda) para liquidação futura é a operação a ser liquidada em prazo maior que dois dias.
Câmbio simplificado para
importação.
O pagamento de importações brasileiras pode ser efetuado pela
sistemática do câmbio
simplificado. As operações de câmbio dentro dessa sistemática estão limitadas, por contrato,
ao equivalente a US$50.000,00 quando conduzidas por sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades
corretoras de câmbio ou de títulos e valores mobiliários e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários, autorizadas a operar no mercado de câmbio, não estando sujeitas a limites de valor quando conduzidas em bancos autorizados a operar no mercado de câmbio.
Operação de back to back
As chamadas operações de back to back são aquelas em que a compra e a venda dos produtos ocorrem sem que esses produtos efetivamente ingressem ou saiam do Brasil. O produto é comprado de um país no exterior e revendido a terceiro país, sem o trânsito da
mercadoria em território
brasileiro.
Do ponto de vista da
regulamentação cambial, não há mais a necessidade de autorização específica por parte do Banco Central para a realização de operações de back to back. As operações de câmbio relativas ao pagamento e recebimento de recursos decorrentes dessas
transações são realizadas
diretamente com instituições autorizadas pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio,
observados os aspectos de
legalidade e legitimidade
aplicáveis a todas as operações de câmbio.
Os residentes no exterior podem ter conta em reais no Brasil?
Não existe impedimento legal ou regulamentar para que pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no exterior sejam titulares de conta em moeda nacional em agência que
opere em câmbio de banco
autorizado a operar no mercado de câmbio.
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100 As movimentações ocorridas em tais
contas caracterizam ingressos ou saídas de recursos no Brasil e, quando em valor igual ou superior a R$10.000,00 (dez mil reais), estão sujeitas a procedimentos
específicos, tais como
obrigatoriedade de identificação da proveniência e destinação dos
recursos, da natureza dos
pagamentos e da identidade dos depositantes e dos beneficiários das transferências efetuadas, bem como de comprovação documental e
de registro no sistema
informatizado do Banco Central. Contrato de Câmbio
O contrato de câmbio é o documento que formaliza a operação de compra ou de venda de moeda estrangeira.
Do Contrato de Câmbio constam informações relativas à moeda estrangeira que uma pessoa está comprando ou vendendo, à taxa
contratada, ao valor
correspondente em moeda nacional e aos nomes do comprador e do vendedor. Os contratos de câmbio devem ser registrados no Sisbacen pelo agente autorizado a operar no mercado de câmbio.
Nas operações de compra ou de venda de moeda estrangeira de até US$ 3 mil, ou seu equivalente em outras moedas estrangeiras, não é obrigatória a utilização do contrato de câmbio, mas o agente do mercado de câmbio deve
identificar seu cliente e
registrar a operação no Sisbacen.
O Sistema de Pagamento em Moeda Local - SML substitui as transações em dólares e facilita o comércio de bens e serviços entre Brasil, Argentina e Uruguai. Seu uso é facultativo e dispensa o contrato de câmbio.
ACC – ADIANTAMENTO DE CONTRATO DE CÂMBIO:
ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio) é uma antecipação de recursos em moeda nacional (R$) ao exportador, por conta de uma exportação a ser realizada no futuro.
ACC se destina a Empresas exportadoras ou produtores rurais com negócios no exterior que necessitam de capital de giro e/ou recursos para financiar a fase de produção.
ACE – ADIANTAMENTO SOBRE CAMBIAIS ENTREGUES:
ACE (Adiantamento sobre
Cambiais Entregues) é uma
antecipação de recursos em moeda nacional (R$) ao exportador, após o embarque da mercadoria para o exterior, mediante a transferência ao Banco dos direitos sobre a venda a prazo.
O ACE é destinado a Empresas exportadoras ou produtores rurais com negócios no exterior que
necessitam de capital de giro e/ou recursos para financiar a fase de comercialização.
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101 SIMULADOS
01. Aponte a única forma incorreta de pagamento das exportações: a) carta de crédito bancária.
b) pagamento antecipado c) remessa sem saque d) travellers checks.
e) cobrança à vista contra entrega de documentos de embarque.
02. As operações de compra e venda de "performance" de exportação ocorrem quando, em resumo, um exportador que:
a) tomou um ACC, negocia seu produto com outro exportador que também tomou um ACC, mas não tem mercadoria para exportar.
b) não tomou um ACC, negocia seu produto com outro exportador que tomou um ACC, mas não tem mercadoria para exportar.
c) não tomou um ACC, negocia seu produto com outro exportador que também não tomou um ACC, tem mercadoria para exportar.
d) tomou um ACD, mas não precisa mais dos recursos, o transfere para outro exportador, assumindo o risco de crédito.
e) tomou um ACC, mas desistiu de exportar a mercadoria, devolve o dinheiro ao banco.
03. As operações de compra e venda de "performance" de exportação ocorrem quando, em resumo, um exportador que:
a) tomou um ACC, mas não precisa mais dos recursos, o transfere para outro exportador, assumindo o risco de crédito.
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102 b) tomou um ACC, mas desistiu de exportar a mercadoria, devolve o dinheiro ao banco.
c) tomou um ACC, negocia seu produto com outro exportador que tomou um ACC, mas não tem mercadoria para exportar.
d) não tomou um ACC, negocia seu produto com outro exportador que tomou um ACC, mas não tem mercadoria para exportar.
e) não tomou um ACC, negocia com outro exportador que também não tomou um ACC, mas tem mercadoria para exportar.
04. Assinale a forma de pagamento de exportação que representa o maior risco de exportador ou a maior demonstração de confiança desde em relação ao importador.
a) Carta de crédito. b) Remessa sem saque. c) Cobrança à vista. d) Cobrança a prazo. e) Pagamento antecipado.
05. Assinale a opção incorreta:
a) Bid bond é uma forma de seguro de crédito à exportação b) São títulos de emissão do Tesouro Nacional as LTN e as NTN.
c) no PROEX Equalização a diferença de taxas de juros é bancada pelo Tesouro Nacional.
d) performance bond é a fiança bancária como garantia de execução de contrato de longa duração.
e) Se a mercadoria já está pronta e embarcada, o adiantamento sobre o contrato de câmbio passa a chamar-se "Adiantamento sobre o Contrato de Exportação".
06. Assinale a única opção errada do tocante ao operações no mercado de câmbio:
a) A operação de arbitragem é a entrega de moeda estrangeira contra o recebimento de outra moeda estrangeira.
b) A posição vendida do banco operador de câmbio ocorre quando há excesso gerador por vendas, não incluídas nesse caso as vendas futuras.
c) A posição nivelada do banco operador de câmbio ocorre quando sua posição de compra e venda está dentro dos limites fixados pelo Banco Central do Brasil.
d) O câmbio manual envolve a compra e venda no balcão de moedas estrangeiras em espécie e os travellers checks.
e) As operações cambiais entre bancos podem ser para entregar pronta ou futura.
07. Commercial Paper, Fixed/Floating Rate Notes, como outras emissões, destinam-se:
a) a captações de recursos através da colocação de papéis no mercado internacional, destinadas ao repasse a empresas sediadas no país, na forma da resolução nº 63 do Banco Central do Brasil.
b) a investimentos em papéis da dívida externa.
c) a aplicação em Fundos de Investimentos no Exterior.
d) a captações de recursos no exterior com a emissão de Certificados de Depósitos em moeda estrangeira
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103 08. Chama-se mercado de câmbio o ambiente, abstrato, em que se realizam as operações de câmbio entre os agentes autorizados pelo BACEN - bancos , corretoras, distribuidoras, agências de turismo e meios de hospedagem - e entre estes e seus clientes . No Brasil, na prática, o mercado de câmbio é dividido em dois Segmentos, Livre e Flutuante, que são regulamentados e fiscalizados pelo BACEN. Em relação a esse tema, assinale a opção incorreta.
a) O mercado livre é também conhecido popularmente como "comercial" e o mercado flutuante, como "turismo".
b) Sem regulamentação estatal, funciona um segmento denominado "mercado paralelo, mercado negro ou câmbio negro". Todos os negócios realizados nesse mercado, bem como a posse de moeda estrangeira, sem origem justificada, embora não tenham amparo legal específico, não são ilegais, nem sujeitam o cidadão ou a empresa às penas da lei.
c) Qualquer pessoa física ou jurídica pode ir a uma instituição autorizada a operar em câmbio para comprar ou vender moeda estrangeira, sendo que, como regra geral, para a realização das operações de câmbio, é necessário respaldo documental.
d) Podem operar no mercado de câmbio apenas as instituições autorizadas pelo BACEN. O segmento livre é restrito aos bancos e ao BACEN. No segmento flutuante, além desses dois, podem ter permissão para operar as agências de turismo, os meios de hospedagem de turismo e as corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e) Como regra geral, quaisquer pagamentos ou recebimentos em moeda estrangeira podem ser realizados no mercado de câmbio, sendo que grande parte dessas operações não necessita de autorização prévia do BACEN para sua realização, pois já se encontram descritas e especificadas nos regulamentos e normas vigentes.
Questões que caíram no Concurso da Caixa Federal 2014:
09) A Secretaria de Comércio Exterior, a Receita Federal do Brasil e o Banco Central do Brasil são os órgãos gestores do Sistema Integrado de Comércio Exterior, que controla as exportações e importações
realizadas no país. C= Certa E= errada
10) O mercado brasileiro de câmbio é composto pelo mercado de câmbio de taxas flutuantes (turismo) e pelo mercado de câmbio de taxas livres (comercial), cada um com atribuições específicas, definidas pelo BCB. C= certa E= errada
11) O BCB pode conceder autorização para a prática de operações no mercado de câmbio aos bancos de desenvolvimento, às sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e às sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários, entre outras instituições.
12) As operações de compra e de venda de moeda estrangeira de até US$ 3.000,00 são dispensadas da formalização de contrato de câmbio, mas devem ser registradas no Sistema Câmbio, administrado pelo BCB.
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