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Tradução e adaptação cultural do "King's Brief Interstitial Lung Disease (K-BILD) Health Status Questionnaire"

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Academic year: 2021

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TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO CULTURAL DO "KING'S BRIEF INTERSTITIAL

LUNG DISEASE (K-BILD) HEALTH STATUS QUESTIONNAIRE"

TRANSLATION AND CULTURAL ADAPTATION OF "KING'S BRIEF INTERSTITIAL LUNG DISEASE (K-BILD) HEALTH STATUS QUESTIONNAIRE"

Karoline Silveira1; Leila John Marques Steidle, MD, PhD2 ; Darlan Laurício Matte, PT, PhD3; Pedro Heliodoro Tavares4, PhD; Mariangela Pimentel Pincelli2, MD, PhD; Marcia Margaret Menezes Pizzichini2, MD, PhD; Emilio Pizzichini2,5,MD,PhD; Michelle Gonçalves de Souza Tavares6 PT, PhD.

1. Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL – Palhoça (SC) Brasil

2. Professor Adjunto do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC – Florianópolis (SC) Brasil.

3. Professor Adjunto do Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual de Santa Catarina – UDESC – Florianópolis (SC) Brasil.

4. Professor Adjunto do Departamento de Tradução da Universidade de São Paulo – USP – São Paulo (SP) Brasil.

5. Pós-Doutorado em Pneumologia. Coordenador do NUPAIVA/UFSC – Florianópolis (SC). Professor de Clínica Médica da UFSC, Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da UFSC na área de Metodologia de Pesquisa.

6. Professora da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL – Florianópolis (SC) e Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas – UFSC – Florianópolis (SC) Brasil.

* Trabalho realizado no Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC – Florianópolis (SC) Brasil.

* Adaptado do artigo original publicado por Patel AS, Siegert RJ, Brignall K, et al. The development and validation of the King’s Brief Interstitial Lung Disease (K-BILD) health status questionnaire. Thorax (2012). doi:10.1136/thoraxjnl-2012-201581.

Endereço para correspondência: Michelle Gonçalves de Souza Tavares UNISUL - Curso de Fisioterapia

Av. Pedra Branca, 25 - Cidade Universitária, Palhoça - SC, 88137-270 Tel/Fax: 55 48 0800 970 7000. E-mail: tavares.michelle@gmail.com

Apoio Financeiro: Nenhum

Os autores declaram que não houve conflito de interesse no estudo.

Artigo formatado conforme as instruções redatoriais do Jornal Brasileiro de Pneumologia http://jornaldepneumologia.com.br/conteudo.asp?cont=9

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RESUMO

Objetivo: Traduzir e adaptar culturalmente o questionário King's Brief Interstitial Lung Disease (K-BILD) para a língua portuguesa falada no Brasil. O K-BILD é utilizado para mensurar o estado de saúde em pacientes com Doença Pulmonar Intersticial (DPI).

Métodos: As seguintes etapas foram realizadas: autorização do autor do original,

preparação, tradução do K-BILD da língua inglesa para a língua portuguesa por 3 tradutores independentes, unificação das traduções por um comitê de especialistas, retradução do português para o inglês, revisão e readequação da retradução ou back translation pelo comitê de especialistas, avaliação do autor original, revisão da versão em inglês, desdobramento cognitivo (observação da clareza e aceitabilidade do questionário traduzido pela população alvo, ou seja, com DPI) e elaboração da versão final em português. Resultados: Na etapa de desdobramento cognitivo foram entrevistados 10 pacientes com DPI. Após todas as entrevistas, o índice de clareza e aceitabilidade das questões foi de igual ou maior que 0,8, indicando um índice de clareza aceitável em todas as questões. Conclusão: A versão do K-BILD em português falado no Brasil, mostrou ser de fácil aplicação e de compreensão. O K-BILD encontra-se traduzido e adaptado para a língua portuguesa falada no Brasil, sendo o único instrumento para avaliação do impacto da doença em vários aspectos da vida em pacientes portadores de DPI, na língua portuguesa.

DESCRITORES

Doença pulmonar, fibrose pulmonar, tradução, questionário.

ABSTRACT

Objective: To culturally translate and adapt the King's Brief Interstitial Lung Disease

(K-BILD) questionnaire into the Portuguese language spoken in Brazil. The K-BILD is used to measure the state of health in patients with Interstitial Lung Disease (ILD).

Methods: The following steps were performed: authorization of the original author,

translation of K-BILD from English to Portuguese by 3 independent translators, unification of the translations by a committee of specialists, back translation – From Portuguese to English, revision and re-adaptation of the back translation by the committee of specialists, evaluation of the original author, revision of the English version, cognitive development (observation of the clarity and acceptability of the questionnaire translated by the target population, i.e. with ILD) and preparation of the final version in Portuguese. Results: At the stage of cognitive development, were interviewed 10 patients with ILD. After all the interviews, the clarity and acceptability

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index of the questions was equal to or greater than 0.8, indicating the acceptable clarity index in all questions. Conclusion: The Brazilian version of K-BILD has been shown to be easy to apply and understand. K-BILD is translated and adapted to the Portuguese language spoken in Brazil, being the only instrument to evaluate the impact of the disease in several aspects.

KEYWORDS

Lung diseases, pulmonary fibrosis, translation, questionnaire.

INTRODUÇÃO

Doença pulmonar intersticial (DPI) é determinada como um grupo de doenças crônicas e progressivas, caracterizadas por inflamação e fibrose do parênquima pulmonar, à qual está diretamente associada ao aumento da mortalidade.1 No último estudo epidemiológico sobre as DPIs, foi verificado que a

incidência dessa doença no Novo México/USA é de 26-32 casos em cada 100.000 pessoas por ano.2

Como é observado na literatura, a saúde dos pacientes com DPI é frequentemente acometida com sintomas de dispneia que limitam as atividades físicas.3 As Diretrizes de Doenças Pulmonares Intersticiais da Sociedade Brasileira de

Pneumologia e Tisiologia apontam que a qualidade de vida de pacientes com DPI está associada a diversos fatores, como os sintomas da própria doença, os efeitos colaterais dos medicamentos, a progressão natural da disfunção respiratória e a limitação funcional relacionada à doença.4

As características das DPIs costumam ser falta de ar e diminuição do volume pulmonar, diminuição das trocas gasosas e diminuição da tolerância ao exercício, além de uma queda na qualidade de vida e diminuição da sobrevida.5,6,7

Após a descoberta de que a função muscular periférica está prejudicada em pacientes com DPI, essas características deixaram de ser atribuídas exclusivamente ao envolvimento parenquimatoso. Além disso, foram detectadas fraqueza diafragmática e fadiga muscular expiratória após o exercício máximo em pacientes com DPI.8

O diagnóstico das DPIs frequentemente é tardio, muitas vezes por desconhecimento do profissional e por carência de recursos locais. As DPIs apresentam prognóstico e tratamento variáveis e, além disso, algumas condições desse grupo não apresentam um tratamento farmacológico eficiente que altere a sua evolução.9,10

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É difícil firmar previsões prognósticas acuradas para pacientes com DPI recém-diagnosticada, visto que existem possibilidades variadas para a história natural da doença.11,12 O tratamento das DPIs tem como objetivo a melhora do estado de

saúde do paciente como um todo, que pode ser mensurado por meio de questionários específicos (instrumentos doença-específica) e mais responsivos quando comparados aos instrumentos genéricos.13

Há uma escassez de instrumentos específicos para mensurar o estado de saúde em pacientes com DPI. Com o objetivo de desenvolver uma ferramenta breve, fácil de administrar e validada, Patel et al.3 desenvolveram o questionário de estado

de saúde específico do DPI. A elaboração do instrumento – King's Brief Interstitial Lung Disease (K-BILD), ocorreu inicialmente na língua inglesa, mas já foi traduzido e adaptado em mais de 20 idiomas. Esse questionário consiste-se de 15 questões em três domínios: falta de ar e atividades (questões 1, 4, 11, 13), sintomas torácicos (2, 7, 9) e psicológicos (questões 3, 5, 6, 8, 10, 12, 14, 15), todas as 15 questões apresentam 7 alternativas de resposta (Escala Likert).3

A presente pesquisa teve como objetivo traduzir e adaptar culturalmente o questionário King's Brief Interstitial Lung Disease (K-BILD) para a língua portuguesa falada no Brasil.

MÉTODOS

Este é um estudo que envolve uma adaptação cultural, com a tradução para a língua portuguesa falada no Brasil, de um instrumento específico para medir o estado de saúde em pacientes com DPI. Esse instrumento é o questionário King’s Brief Interstitial Lung Disease (K-BILD). Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Seres Humanos da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) através do parecer 2.296.776/2017 e foi conduzido respeitando os preceitos éticos do Conselho Nacional de Saúde, Res nº 466/2012 (autonomia, beneficência, não maleficência, justiça e equidade).

No processo de tradução e adaptação cultural, se faz necessário avaliar a clareza e aceitabilidade do instrumento traduzido na população alvo, facilitando o seu entendimento. No presente estudo, identificamos esta etapa como desdobramento cognitivo, na qual foram convidados para participação 10 pacientes com DPI que realizam tratamento no ambulatório de pneumologia do HU/UFSC.

Estimou-se que uma população de 10 pacientes seria suficiente para participar do desdobramento cognitivo, demonstrando a aceitabilidade, compreensão

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e reprodutibilidade no processo de adaptação cultural do questionário King’s Brief Interstitial Lung Disease (K-BILD). Os participantes foram selecionados entre os pacientes do ambulatório de pneumologia do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago – UFSC – Florianópolis/SC.

Os critérios de inclusão para participação no estudo foram: diagnóstico clínico de doença pulmonar intersticial; idade superior a 18 anos e alfabetizados; assinatura do Termo de Consentimento para Participação (TCP). E os critérios de exclusão foram: outro diagnóstico que não doença pulmonar intersticial (DPI); idade inferior a 18 anos e não alfabetizados.

Os pacientes que compareceram no ambulatório de pneumologia do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago para avaliação e que se enquadravam nos critérios de inclusão pré-estabelecidos foram convidados para participar do estudo. Quando havia demonstração de interesse, o estudo era detalhadamente explicado conforme TCLE, seguido pela assinatura do TCP.

Na entrevista com os participantes do estudo foi aplicada a versão 4 do questionário K-BILD, já traduzida e adaptada, para verificar a compreensão e aceitação de cada pergunta, onde também foi realizado o registro de todos os comentários emitidos pelos participantes.

Foi preenchida uma ficha clínica para levantamento dos itens: dados sócio demográficos, idade, gênero, etnia, estado civil, grau de escolaridade, data de diagnóstico da DPI, tipo da DPI, início do tratamento específico para a DPI, morbidades associadas, características da DPI documentadas com base em tomografia computadorizada e espirometria. Os pacientes também foram classificados de acordo com a escala New York Heart Association – NYHA14, que categoriza os

doentes em uma de quatro categorias baseada na limitação da atividade física (dispnéia), considerando o relato dos participantes.

Os participantes foram informados que, entre os benefícios na participação da pesquisa, estava a obtenção de dados para melhorar a compreensão desse grupo de doenças, dessa forma aprimorando o tratamento e realizando futuros estudos com uma ferramenta de avaliação específica, podendo ser utilizado em todo o território brasileiro. Além disso, o participante teve a oportunidade de conversar com especialista no assunto para esclarecer possíveis dúvidas que ainda mantinha sobre a sua doença. A participação no estudo não acarretou em despesas aos participantes, assim como também não modificou o tratamento proposto.

A metodologia do processo de tradução e adaptação cultural de um questionário para uma língua estrangeira, diferente daquela em que foi originalmente

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escrita, inclui diversas etapas visando a adaptação cultural do instrumento. As etapas do protocolo utilizadas nesse estudo foram: 1) Preparação: autorização do autor original para a realização do estudo e os direitos para o uso, tradução e adaptação cultural do instrumento; 2) Tradução do K-BILD da língua inglesa para a língua portuguesa: três pessoas realizaram a tradução cega do questionário, sendo duas nativas em língua portuguesa, com fluência na língua inglesa, e uma nativa da língua inglesa com fluência em língua portuguesa; 3) Unificação: comparação e unificação das três versões em português, formulando-se uma única versão na língua portuguesa, denominada versão 1; 4) Back translation: foi produzida uma retradução literal da versão 1 para o inglês. A tradução foi realizada por um inglês com fluência na língua portuguesa, este não teve acesso à versão original do questionário. Essa versão foi denominada versão 2 em inglês; 5) Revisão e readequação da back translation: comparação da back translation com a versão inglesa original. Por conta das semelhanças, não foram realizadas alterações; 6) Avaliação do autor original: foi encaminhada a versão 2 ao autor do K-BILD para análise. O autor realizou um comentário referente aos itens 3 e 6 do questionário. Com base nessas observações, foi elaborada a versão 3 em inglês; 7) Revisão da versão 3: análise da versão 3 pelo comitê revisor e confecção da versão 4 em português; 8) Desdobramento cognitivo: esta etapa teve por objetivo identificar a clareza do instrumento como um todo, visando a sua otimização e facilitando o seu entendimento através da aplicação do mesmo em 10 pacientes do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago – Florianópolis/SC (Figura 1). Todos os itens foram analisados de acordo com a escala Likert, assim como foi realizado o registro de todos os comentários realizados pelos participantes. 9) Elaboração da versão final: reunião do comitê revisor para a produção da versão final do instrumento adaptado para uso no Brasil.

RESULTADOS

Características demográficas, clínicas e funcionais dos participantes

De um total de 95 pacientes com doença pulmonar intersticial atendidos no ambulatório de Pneumologia do Hospital Universitário - UFSC, 10 pacientes foram incluídos na etapa do desdobramento cognitivo do nosso estudo. A faixa etária variou de 32 a 77 anos e a escolaridade incluiu participantes com ensino fundamental (60%), ensino médio (30%) e ensino superior (10%). Todos os pacientes tinham o diagnóstico de doença pulmonar intersticial (tabela 1).

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Em 90% dos entrevistados, a queixa principal foi a falta de ar no exercício físico e na realização de atividades de vida diária, conforme classes II, III e IV da escala NYHA14. A Tabela 1 descreve as características clínicas e funcionais dos

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Tabela 1. Características demográficas, clínicas e funcionais dos participantes do estudo (n=10) Característica n = 10 Idade, anos* 60 (32-77) Gênero Feminino 7 Masculino 3 Etnia Caucasiana 6 Pardos 3 Indígena 1 Escolaridade Ensino Fundamental 6 Ensino Médio 3 Ensino Superior 1 Diagnóstico Clínico

Esclerose Sistêmica Difusa 1

Fibrose Pulmonar Idiopática 2 Pneumonia Intersticial não Específica 1 Pneumonia Intersticial Usual 1 Pneumonite de Hipersensibilidade Crônica 3

Proteinose Alveolar 1 Sarcoidose 1 NYHA Classe I 1 Classe II 5 Classe III 3 Classe IV 1 Morbidades associadas

Hipertensão Arterial Sistêmica 6

Dislipidemia 2

Doença Renal Crônica 2

Doença do Refluxo Gastroesofágico 1

Diabetes Mellitus 1

VEF1, % do previsto 70 (37-99)

CVF, % do previsto 68,3 (40-103)

VEF1/CVF % do previsto  101,8 (86-120)

n = número absoluto; * dados expressos pela média, valor mínimo e valor máximo; † dados expressos pela media, valor máximo e valor mínimo. NYHA = Classificação funcional da New York Heart Association. VEF1 = volume expiratório forçado no primeiro segundo. CVF = capacidade vital forçada.  Média dos valores obtidos para VEF1, CVF e VEF1/CVF. Os valores previstos para VEF1 e CVF são os de Crapo et al.(15) , e foram obtidos em uso de medicação controladora, pré broncodilatador.

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Tradução e adaptação cultural do K-BILD

As etapas da tradução realizadas pelos tradutores não geraram dúvidas ou correções. No entanto na etapa da aprovação pelo autor, após a retradução, dois itens foram questionados por ele: 1) No item 3: o termo “severe” da versão original havia sido retraduzido como “severity” Sendo respondido ao autor a questão do conceito em português e decidiu que o termo gravidade ou “severity” fosse mantido. 2) No item 6 o autor questionou a utilização da palavra “tired” ou “cansado” em português, o mesmo informou que deveria ser utilizado um termo que referisse sensação de baixa autoestima, como a depressão, sugerindo algo como “feeling low in mood, like depression”. O comitê sugeriu modificar o termo “cansado” ou “tired” para “incomodado”, ou seja, “annoyed” ou “bothered”. A sugestão foi bem aceita pelo autor que afirmou a semântica ser a mesma da versão original.

A revisão realizada pelo comitê de especialistas não apresentou erros gramaticais e a formatação do questionário com a escala de Likert em posição sequencial horizontal foi mantida.

Na etapa do desdobramento cognitivo foi questionado qual o entendimento do participante em relação à cada enunciado e qual a aceitação do mesmo. Para cada enunciado do instrumento, registrou-se um escore com notas entre 1 e 10 sobre a clareza do enunciado, ou seja, sobre o entendimento do participante quanto à formulação do enunciado. Onde foi estabelecido que escores entre 1 e 4 indicaram um enunciado confuso, que deveria ser substituído; escores entre 5 e 7 indicaram um enunciado pouco claro, que deveria ser corrigido; e escores entre 8 e 10 indicaram um enunciado claro. Com o intuito de avaliar a clareza, aceitabilidade e compreensão do instrumento, foi solicitado que cada participante registrasse um comentário sobre cada item com nota inferior a 8. As seguintes frases ou termos, na etapa de desdobramento cognitivo, geraram algumas dificuldades de compreensão: Questão 2) aperto no peito (20%); Questão 5) controle da sua doença pulmonar (40%); Questão 7) fome de ar (40%).

A maior dificuldade foi explicar o desenho do estudo para os participantes, na etapa do desdobramento cognitivo, pois todos responderam as questões do questionário antes de avaliar o seu entendimento, dessa forma prolongando o tempo de entrevista. Também na etapa do desdobramento cognitivo, um dos entrevistados avaliou a questão 14 (Nas duas últimas semanas, sua doença pulmonar fez você pensar mais sobre o fim de sua vida?) com nota mínima (1) justificando que, mesmo a questão apresentando-se clara e compreensível, destacou sendo uma questão

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agressiva e desnecessária. Os demais entrevistados não relataram em nenhum momento certo desconforto com a questão e confirmaram a clareza e importância de tal questionamento.

O índice de clareza foi obtido através da média das somatórias das notas atribuídas pelos entrevistados. O índice de clareza obtido para cada questão foi: 1) 9,10; 2) 8,90; 3) 9,30; 4) 9,40; 5) 8,40; 6) 8,80; 7) 8,00; 8) 9,10; 9) 9,40; 10) 9,10; 11) 9,20; 12)8,50; 13)8,90; 14) 8,70; 15) 9,40. Como todas as médias obtidas foram igual ou superior à 8, não foi necessário realizar alterações nos termos, mantendo-se a versão 4 em português.

Todos os dados foram arquivados em prontuário próprio a disposição das pessoas envolvidas no estudo e serão mantidos por quinze anos. Todos os dados relativos ao estudo permanecerão nos arquivos do ambulatório de pneumologia do HU e serão mantidos em sigilo como determinam as regras nacionais e internacionais de boa prática de pesquisa clínica.

DISCUSSÃO

Neste estudo, traduzimos e adaptamos culturalmente para a língua portuguesa falada no Brasil um instrumento para avaliação do estado de saúde e qualidade de vida em pacientes portadores de doença pulmonar intersticial. O questionário utilizado foi o King’s Brief Interstitial Lung Disease, escrito inicialmente na língua inglesa por Patel et al3 e publicado no jornal Thorax.

Os questionários já validados são instrumentos precisos para avaliação, acompanhamento e diagnóstico no grupo de pacientes para o qual foi desenvolvido.16,17 O processo de desenvolvimento desses instrumentos é criterioso e

demanda muito tempo para a elaboração. Observa-se que a falta de instrumentos específicos e objetivos para determinadas doenças, além de refletir no diagnóstico, também refletem nas definições das condutas terapêuticas e no direcionamento das intervenções. 17,18

Uma forma que os pesquisadores encontraram para amenizar o impacto desse problema é a tradução e adaptação cultural desses instrumentos específicos já validados em outros idiomas, consequentemente reduzindo os custos e otimizando o tempo.18,19 Essa tradução deve ser realizada com cautela e por uma equipe

devidamente capacitada para tal, visto que é um processo complexo e pequenas mudanças, quando não analisadas corretamente, podem destruir sua validade. Quando os questionários são adaptados para outras línguas, o processo é muito mais

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complicado do que fazer uma simples tradução.20 A literatura traz que esse processo

deve ser uma combinação entre um componente de tradução literal de palavras e frases de um idioma ao outro, de forma meticulosa, contemplando os contextos culturais e regionais, assim como o estilo de vida da população-alvo e clima da região.

17,19

Por suas características3, o K-BILD é uma ferramenta clínica promissora

para a medida do estado da saúde do paciente com DPI na rotina clínica e na pesquisa, mas para o K-BILD ser utilizado no Brasil, foi necessário a sua tradução e adaptação cultural para a língua portuguesa falada no Brasil. Esse processo de tradução seguiu rigorosamente a metodologia já validada pelo instituto MAPI de Pesquisa21. Estes procedimentos se fazem necessários, uma vez que existem

características sociais e culturais presentes na versão original do K-BILD a serem respeitadas em vista de sua abrangência a diversidade étnica, enquanto outros aspectos podem não ser bem compreendidos quando traduzidos literalmente para o português (vernáculo Brasil).

A versão do K-BILD em português produzida nesse estudo (apêndice 1), possui equivalência técnica e semântica com a versão original3. Os desafios da adaptação

cultural de um instrumento são múltiplos e, com a vastidão do Brasil, existem diferenças regionais, socioculturais além do problema do analfabetismo em índices consideráveis em certas regiões, o, que aumenta as dificuldades de adaptar os instrumentos de maneira que fiquem compreensíveis e relevantes no país como um todo. Durante o processo de adaptação cultural o comitê de especialistas concluiu que os conceitos eram pertinentes à cultura pátria, quanto à equivalência conceitual e de itens, que explorou os diferentes domínios abordados pelo instrumento original na relevância e pertinência ao novo contexto cultural.22

Durante o processo de adaptação cultural optou-se por utilizar algumas palavras mais próximas ao registro oral da língua, no intuito de facilitar a compreensão das questões. Além disso, buscou-se utilizar vocabulário simples e frases curtas, para facilitar a leitura às pessoas com vocabulário restrito e baixo nível de escolaridade. Sabe-se que a escolaridade e as habilidades de leitura e interpretação constituem variáveis muito importantes quando se trata deste tipo de estudo em populações, podendo afetar o relato.18 Procurou-se, igualmente, evitar quaisquer marcadores

regionais no registro oral ou escrito da língua portuguesa falada no Brasil.

Além da tradução e retradução do instrumento original, os conceitos abordados pelo questionário foram questionados para a população-alvo, o que conferiu mais amplitude às considerações do comitê de especialistas e proporcionou maior

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segurança à equivalência semântica da versão final, diminuindo as chances de termos inadequados ou ambíguos, para que se adequassem às características socioeconômicas da população-alvo, obtendo-se as devidas equivalências semântica (significado real das palavras), idiomática (interpretação de coloquialismos).

Portanto, o presente estudo se insere nos esforços de dispor para a comunidade científica uma ferramenta útil para a avaliação do estado de saúde em pacientes com DPI utilizando-se das ferramentas possíveis e metodologia rigorosa para diminuir os regionalismos, mas utilizando desse mosaico de diferentes vertentes culturais que formam, juntas a cultura do Brasil.

Espera-se que com a validação do questionário K-BILD, esse instrumento possa servir como referência para a equipe multiprofissional no acompanhamento regular e tratamento de pacientes com doenças pulmonares intersticiais, contribuindo sobremaneira para a melhora da qualidade de vida destes pacientes. Esse questionário também possibilitará a realização de novos estudos, visto que será o instrumento correto e mais eficaz para avaliação do estado de saúde de pacientes portadores de DPI.

Com isto, o K-BILD encontra-se traduzido e adaptado para a língua portuguesa falada no Brasil, sendo o único instrumento para avaliação do impacto da doença em vários aspectos da vida em pacientes portadores de DPI, na língua portuguesa.

Agradecimentos

Ao idealizador do K-BILD, Dr. Birring SS, agradecemos a confiança para autorização do estudo com sua atenção e colaboração nas etapas do processo de tradução e adaptação cultural. Agradecemos ao Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e os entrevistados.

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22. Sala-Sastre N, Herdman M, Navarro L, de la Prada M, Pujol RM, Serra C, et al. Principles and methodology for translation and cross-cultural adaptation of the Nordic Occupational Skin Questionnaire (NOSQ- 2002) to Spanish and Catalan. Contact Dermatitis. 2009;61(2):109-16. https://doi.org/10.1111/j.1600-0536.2009.01576

(15)

Figura 1: Súmula do processo de adaptação transcultural, para a língua portuguesa falada no Brasil,

do King’s Brief Interstitial Lung Disease – K-BILD. 2- Tradução inicial

Comparação com a versão original VERSÃO 2 - INGLÊS

VERSÃO 3 - PORTUGUÊS

6- Aprovação da versão 2 pelo autor do K-BILD original

7- Revisão da versão 3 pelo comitê de especialista e professor de língua portuguesa 3- Unificação das três versões - Comitê Revisor

VERSÃO 1 - PORTUGUÊS

9- Elaboração da VERSÃO FINAL

K-BILD – VERSÃO FINAL Adaptada para a língua portuguesa

5- Revisão e readequação da backtranslation Revisão pelo Comitê Revisor

VERSÃO 4 - PORTUGUÊS 8- Desdobramento cognitivo

10 pacientes (ver critérios de inclusão/exclusão) VERSÃO 4 – PORTUGUÊS (mantida)

K-BILD – Versão original

1- APROVAÇÃO do autor para a adaptação cultural

Três tradutores Supervisão do Pesquisador

(16)

Apêndice 1

VERSÃO FINAL DO QUESTIONÁRIO SOBRE DOENÇA PULMONAR INTERSTICIAL DO “KING HOSPITAL”

The King's Brief Interstitial Lung Disease Questionnaire (K-BILD)

Este questionário foi desenvolvido para avaliar o impacto da sua doença pulmonar em vários aspectos da sua vida. Por favor, circule

a resposta que melhor se aplica para você em cada questão.

1. Nas duas últimas semanas, eu tenho sentido falta de ar ao subir escadas, rampas ou ladeiras.

1.Sempre 2. Na maioria das vezes 3. Muitas vezes 4. Algumas vezes 5. De vez em quando 6. Raramente 7. Nunca

2. Nas duas últimas semanas, devido à minha doença pulmonar, tenho sentido aperto no peito.

1.O tempo todo 2. Quase sempre 3. Boa parte do tempo 4. Algumas vezes 5. Poucas vezes 6. Quase nunca 7.Nenhuma vez

3. Nas duas últimas semanas, você se preocupou com a gravidade da sua doença pulmonar?

1.O tempo todo 2. Quase sempre 3. Boa parte do tempo 4. Algumas vezes 5. Poucas vezes 6. Quase nunca 7. Nenhuma vez

4. Nas duas últimas semanas, você evitou fazer coisas que te deixam com falta de ar?

1.O tempo todo 2. Quase sempre 3. Boa parte do tempo 4. Algumas vezes 5. Poucas vezes 6. Quase nunca 7. Nenhuma vez

5. Nas duas últimas semanas, você se sentiu no controle da sua doença pulmonar?

(17)

6. Nas duas últimas semanas, sua doença pulmonar fez você se sentir incomodado ou deprimido?

1.O tempo todo 2. Quase sempre 3. Boa parte do tempo 4. Algumas vezes 5. Pouco tempo 6. Quase nunca 7. Nenhuma vez

7. Nas duas últimas semanas, eu senti urgência de respirar, também conhecido como “fome de ar".

1.O tempo todo 2. Quase sempre 3. Boa parte do tempo 4. Algumas vezes 5. Pouco tempo 6. Quase nunca 7. Nenhuma vez

8. Nas duas últimas semanas, minha doença pulmonar me fez sentir ansioso.

1.O tempo todo 2. Quase sempre 3. Boa parte do tempo 4. Algumas vezes 5. Poucas vezes 6. Quase nunca 7. Nenhuma vez

9. Nas duas últimas semanas, com que frequência você teve "chiados" ou sons de assobio do seu peito?

1.O tempo todo 2. Quase sempre 3. Boa parte do tempo 4. Algumas vezes 5. Poucas vezes 6. Quase nunca 7. Nenhuma vez

10. Nas duas últimas semanas, quanto tempo você sentiu que sua doença pulmonar estava piorando?

1.O tempo todo 2. Quase sempre 3. Boa parte do tempo 4. Alguma parte do tempo 5. Pouco tempo 6. Quase nunca 7. Nenhuma vez

11. Nas duas últimas semanas, a sua doença pulmonar incomodou no seu trabalho ou em outras tarefas diárias (atividades do seu dia-a-dia)?

1.O tempo todo 2. Quase sempre 3. Boa parte do tempo 4. Algumas vezes 5. Poucas vezes 6. Quase nunca 7. Nenhuma vez

12. Nas duas últimas semanas, você esperava que sua doença pulmonar fosse piorar?

(18)

13. Nas duas últimas semanas, quanto sua doença pulmonar limitou você de carregar coisas, por exemplo, compras?

1.O tempo todo 2. Quase sempre 3. Boa parte do tempo 4. Algumas vezes 5. Poucas vezes 6. Quase nunca 7. Nenhuma vez

14. Nas duas últimas semanas, sua doença pulmonar fez você pensar mais sobre o fim de sua vida?

1.O tempo todo 2. Quase sempre 3. Boa parte do tempo 4. Algumas vezes 5. Poucas vezes 6. Quase nunca 7. Nenhuma vez

15. A sua doença pulmonar piorou sua vida financeira / seu dinheiro / suas economias?

1.Em quantidade significativa

2. Em grande quantidade 3. Em considerável quantidade

4. Em quantidade razoável

5. Em pequena quantidade

Referências

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