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(1)

T

E

L

E

B

R

Á

S

R e l a t ó r i o A n u a l

(2)

Índice

Mensagem do Presidente

Planta e Serviços

Qualidade dos Serviços

Investimentos

Recursos Humanos

Pesquisa e Desenvolvimento

Desempenho Econômico-Financeiro

Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal

Dados Retrospectivos

2

2

31

31

30

30

25

25

24

24

22

22

21

21

18

18

12

12

4

4

(3)

Apêndice: Demonstrações Financeiras

Balanços Patrimoniais

Demonstrações de Resultados

Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

Parecer dos Auditores Independentes

Parecer do Conselho Fiscal

10/38

10/38

8/36

8/36

6/34

6/34

5/33

5/33

3/31

3/31

30/60

30/60

30/60

30/60

(4)

Fernando Xavier Ferreira

Presidente da Telebrás

“Em termos de planta telefônica, o número de terminais

contratados atingiu o recorde histórico de 6,67 milhões,

mais que dobrando em comparação com 1995”

4

4

(5)

Mensagem do Presidente

Senhores Acionistas,

No mundo todo, o setor de telecomunicações

está sofrendo profundas modificações ditadas

basicamente pela globalização da economia, pela

evolução tecnológica e pelas mudanças rápidas

no mercado decorrentes das necessidades dos

consumidores. Especialmente na última década,

em nível mundial, temos presenciado mudanças

constantes no processo de regulamentação do

setor, uma vez que as regras iniciais foram

concebidas sob a influência de mercados

essencialmente monopolistas, baseados em

serviços telefônicos de estágio tecnológico já

obsoleto.

Atento a estes fatos, o Governo Federal, por

intermédio do Ministério das Comunicações, está

promovendo uma ampla transformação no

cenário do setor de telecomunicações do Brasil,

o que implicará profundas mudanças no Sistema

TELEBRÁS.

Deste programa de mudanças, denominado

REST – Reforma Estrutural do Setor de

Telecomunicações, diversos passos concretos já

foram cumpridos, como:

P a aprovação, já em 1995, da Emenda

Constitucional que abriu o setor à

participação de capitais privados;

P a aprovação, em julho de 1996 da Lei nº

9.295, que trata da organização do Serviço

Móvel Celular, do Serviço de Transporte de

Sinais de Telecomunicações por Satélite e

dos Serviços Limitados, bem como da

utilização da rede pública de

telecomunicações para a prestação de

Serviços de Valor Adicionado;

P o lançamento do Edital de Licitação de

Concessão para a prestação do Serviço

Móvel Celular na banda “B”;

(6)

P o envio ao Congresso Nacional do projeto da

nova Lei Geral de Telecomunicações, que irá

substituir o atual Código Brasileiro de

Telecomunicações, composta de três partes

principais: o órgão regulador, a organização

dos serviços de telecomunicações, e a

reestruturação e desestatização do Sistema

TELEBRÁS. Esta lei, uma vez aprovada,

permitirá a introdução da competição em todos

os segmentos e serviços do setor.

O cenário descrito, de rápida evolução do setor,

representa sem dúvida, um notável desafio para o

desempenho da TELEBRÁS e de suas

subsidiárias, mas sugere, também, um ambiente de

grandes oportunidades de negócios.

Ressalte-se, ainda, como fato relevante em

1996, a aprovação, por meio da Lei nº 9.423, de

24/12/96, do projeto denominado Aliança

Atlântica, que autoriza a TELEBRÁS a

estabelecer parceria com a Portugal Telecom,

visando a criação de uma empresa privada, com

sede no exterior, destinada a participar do capital

de empreendimentos na área de telecomunicações

em âmbito internacional.

A importância dessa inciativa pode ser melhor

avaliada por fatos recentes, como a consolidação,

em 1996, de grandes operadoras regionais e

operadoras globais de telecomunicações. Tais

estruturas supranacionais permitem superar as

restrições que afligem as operadoras locais ou

nacionais num mercado globalizado, como

limitações de cobertura geográfica, insuficiência

de economia de escala e carência de recursos e de

conhecimentos para implantar e operar redes

mundiais próprias.

Nesse contexto, a Aliança Atlântica, ao abrir à

TELEBRÁS a possibilidade de participar de

operadoras no exterior, confere-lhe a capacidade

(7)

de oferecer aos seus clientes, em especial àqueles

com atividades fora do Brasil, serviços de

telecomunicações nos mesmos moldes e com as

mesmas características daqueles providos por

operadoras concorrentes. Proporciona-lhe, também,

instrumentos inovadores de ação, indispensáveis

para que a TELEBRÁS conquiste novas fontes de

receita em consonância com as regras

internacionais que regem a abertura dos mercados.

Em sintonia com o novo cenário, a

Administração da TELEBRÁS adotou, em 1996,

uma série de medidas que visam preparar a empresa

e o Sistema para o novo ambiente, dentre as quais

cumpre destacar:

P a contratação de uma consultoria internacional

com o objetivo precípuo de auxiliar no processo

de transformação da Holding e do Sistema

TELEBRÁS, dando-lhe sinergia, racionalidade

e competitividade para atuar no novo cenário;

P a adoção de um Programa de Desligamento

Incentivado com o intuito de adequar e

oxigenar o quadro de empregados da Holding e

do Sistema TELEBRÁS, face ao novo

ambiente;

P a implantação de reestruturação organizacional,

criando funções consistentes com as

características do novo cenário, com destaque

para as áreas do Serviço Móvel Celular e de

Desenvolvimento de Negócios;

P o início dos trabalhos de segregação contábil do

Serviço Móvel Celular – banda “A” – e,

também, a criação de uma base de dados para

subsidiar a política de preços e de uso de meios

para interconexão. O desenvolvimento desse

projeto contará com a participação de uma

consultoria internacional.

(8)

No que tange à expansão dos serviços

prestados, pode-se afirmar que os esforços

desenvolvidos pela administração do Sistema

TELEBRÁS foram extremamente bem sucedidos

no ano de 1996, alcançando resultados

compatíveis com as metas estabelecidas pelo

Ministério das Comunicações para o PASTE –

Programa de Recuperação e Ampliação do

Sistema de Telecomunicações e do Sistema

Postal, como atestam os números apresentados a

seguir.

Atualmente, a operação de serviços de

telecomunicações no Brasil ainda é, praticamente,

um monopólio estatal, em que as empresas do

Sistema TELEBRÁS têm concessão para

prestação de serviços em mais de 95% da área

do país, atendendo a cerca de 92% da população.

Cerca de 90% dos terminais telefônicos em

serviço no Brasil são operados pelo Sistema

TELEBRÁS.

Em termos de planta telefônica, o número de

terminais contratados atingiu o recorde histórico

de 6,67 milhões, mais que dobrando em

comparação com 1995. Deste total, os terminais

convencionais, inclusive os decorrentes do

Programa Comunitário de Telefonia – PCT,

participaram com 4,62 milhões e os acessos

celulares com 2,05 milhões. Foram instalados

mais 2,87 milhões de terminais, sendo 1,58

milhão convencionais e 1,29 milhão celulares.

Ainda em relação à planta instalada, vale

ressaltar a implantação da infovia

Florianópolis-Fortaleza. São cinco mil e cem quilômetros de

cabos de fibra óptica, submarinos e terrestres, que

duplicaram a capacidade de transmissão de voz,

dados, textos e imagem, cobrindo todas as capitais

ao longo da rota. Com isso, o sistema de

transmissão interestadual atingiu 81% de

digitalização.

8

8

(9)

Outra realização importante foi a ativação da

Rede inteligente, com abrangência nacional,

colocando o País na era dos serviços avançados

de telefonia suportada por computador,

oferecendo, inicialmente, o serviço 0800

avançado.

Para fazer face a toda essa expansão e

modernização da Rede Nacional de

Telecomunicações, os investimentos que, entre

1991 e 1995, evoluíram de R$ 3,2 bilhões para

R$ 4,5 bilhões, a preços de 31/12/95, registraram,

no ano de 1996, nova e significativa

mudança de patamar ao atingir R$ 6,8 bilhões,

outro recorde.

O tráfego telefônico total, convencional e

celular, registrou, mais uma vez, uma evolução

expressiva. Os minutos do serviço interurbano

cresceram 12,25% e os do serviço internacional

25,31%.

Quanto à qualidade dos serviços, o Sistema

TELEBRÁS obteve ganhos representativos, pois

mesmo com o significativo crescimento ocorrido

no tráfego telefônico, pôde-se observar uma

redução do índice médio de congestionamento,

de 9,6%, em 1995, para 8,9% em 1996.

Em termos de efetivo de pessoal do Sistema

TELEBRÁS, houve uma redução de 3,21%, em

relação a 1995. As despesas com pessoal, que,

em 1995, representavam 27,35% da Receita de

Exploração, caíram, em 1996, para 22,34%.

A contratação de mão-de-obra por meio de

concurso público e os procedimentos a serem

observados para a aquisição de bens e serviços

têm sido um grande obstáculo para a

administração das subsidiárias na busca de um

patamar de desempenho compatível com o futuro

cenário de competição.

(10)

econômico-financeiro, o Resultado Líquido do Exercício da

Holding foi de R$ 3,254 bilhões (R$ 1,183 bilhão

em 1995). Em relação a 1995, o crescimento foi

de 175%. O do Consolidado foi de R$ 2,756

bilhões (R$ 810 milhões em 1995).

A performance alcançada no Resultado

Líquido do Exercício é conseqüência,

principalmente, do aumento da capacidade

instalada, que ampliou a oferta de serviços, com

destaque para o Serviço Móvel Celular; do

crescimento do tráfego; da austeridade adotada na

gerência dos custos e despesas; da redução de

despesas financeiras e, mormente, da

reestruturação tarifária.

Com os resultados obtidos, o Sistema

TELEBRÁS recolheu R$ 5,347 bilhões em

impostos federais, estaduais e municipais, e o

Lucro por lote de 1000 ações da Controladora

evoluiu de R$ 3,82 para R$ 10,14, permitindo que

se proponha à Assembléia Geral a distribuição de

dividendos, pela Controladora, num total de R$

602 milhões (R$ 335 milhões em 1995),

representando assim, um crescimento de 79,70%.

Vale ressaltar que o novo referencial de

lucratividade do Sistema TELEBRÁS é mais

adequado ao capital investido e mais compatível

com o nível de remuneração que é obtido pelas

companhias que exploram serviços de

telecomunicações em países desenvolvidos.

Este novo posicionamento alcançado inseriu

efetivamente a TELEBRÁS nos cenários nacional

e internacional, conforme ilustram os fatos a

seguir relacionados:

P na BOVESPA – Bolsa de Valores de São

Paulo, as ações da TELEBRÁS representaram

64,87% do volume financeiro negociado no

mercado à vista e foram grande destaque,

(11)

acumulando excelente valorização: 96,78%

para as ações ordinárias e 71,84%, para as

ações preferenciais;

P na Bolsa de Nova Iorque, os ADR’s-American

Depositary Receipts da empresa

valorizaram-se 61,50% e foram os mais negociados em

termos de dólares, no exercício de 1996.

Para o ano de 1997, as perspectivas são

igualmente otimistas. A manutenção do patamar

de investimentos permitirá a continuada expansão

qualitativa e quantitativa da planta, bem como a

introdução de novos serviços. As perspectivas

apontadas para o crescimento da economia do

país como um todo fazem prever um desempenho

altamente positivo do crescimento do tráfego e

conseqüentemente das receitas. Esses aspectos,

aliados a um rígido controle das despesas

operacionais e a maior eficiência na alocação de

recursos de capital, permitem prever um

desempenho econômico-financeiro tão favorável

quanto o obtido em 1996.

Embora não se espere ainda em 1997 uma

presença significativa dos novos operadores, é

importante frisar que a sua chegada ao mercado

deve ser encarada como uma nova oportunidade

de negócios, estando as empresas do Sistema

TELEBRÁS preparadas para cursar o adicional de

tráfego que venha a ser gerado.

Por último, é oportuno destacar que o

desempenho obtido pelo Sistema TELEBRÁS

decorre da valiosa colaboração de seus

empregados, da confiança de seus acionistas e da

permanente orientação e apoio do Governo

Federal, por intermédio do Ministério das

Comunicações, aos quais cabem os nossos

agradecimentos finais.

(12)

“A telefonia celular teve sua capacidade instalada

ampliada para 2,82 milhões de acessos em 1996,

o dobro da sua capacidade de 1995”

Planta e Serviços

O Sistema TELEBRÁS atingiu a marca de

14,89 milhões de terminais convencionais

instalados em 1996, representando um ganho no

ano de 1,58 milhão de terminais. Este ganho

superou o de 1995 em cerca de 23,44% e

representou um crescimento de 11,87% em

relação à planta instalada de 1995.

O ganho acumulado no período 1995-1996 de

2,86 milhões de terminais convencionais

representou cerca de 23,77% da planta instalada

de 1994.

Em 1996, o Sistema TELEBRÁS atingiu a

marca de 1,6 milhão de terminais comutados

mediante a utilização de 334.000 troncos e de

316 centrais da Plataforma TRÓPICO RA,

(13)

desenvolvida pelo Centro de Pesquisa e

Desenvolvimento da TELEBRÁS (CPqD), em

articulação com o setor industrial, colocando o

Brasil entre os poucos países que dominam a

tecnologia digital de comutação.

Em função da expansão ocorrida no ano, os

terminais em serviço passaram a apresentar a

seguinte composição:

CELULAR 15,7% TP’s 2,4% NEGÓCIOS 24,5% RESIDENCIAL 57,4%

1996

TERMINAIS CONVENCIONAIS INSTALADOS

Milhões

16

14

12

10

8

6

4

2

0

1991

1992

1993

1994

1995

1996

9,77

10,58

11,28

12,03

13,31

14,89

(14)

A telefonia celular teve sua capacidade

instalada ampliada para 2,82 milhões de acessos

em 1996, o dobro da sua capacidade de 1995.

A telefonia celular atende a aproximadamente

2,50 milhões de assinantes, o que corresponde

a 88,65% da capacidade instalada.

A capacidade instalada do serviço celular

no período 1995 – 1996 foi praticamente

quadruplicada em relação a 1994.

A planta de telefones de uso público do

Sistema TELEBRÁS atingiu 406.003 telefones

em 1996, correspondendo a um ganho de

16,90% em relação ao ano anterior. O ganho no

período 1995 – 1996 representou 24,90% da

planta em serviço em 1994.

Os valores de 1991 a 1995 foram ajustados

ACESSOS CELULARES INSTALADOS

3000

2500

1500

1000

2000

500

0

Milhares

1991

1992

1993

1994

1995

1996

13,5

1.530,50

60,66

250,52

720,70

2.816,87

TELEFONES DE USO PÚBLICO - TOTAL

1991

1992

1993

1994

1995

1996

450.000

400.000

350.000

300.000

250.000

200.000

150.000

100.000

50.000

0

219.273

243.223

261.701

325.072

347.301

406.003

(15)

Continua a substituição gradativa dos

telefones públicos a ficha por telefones públicos

a cartão indutivo, num processo de

modernização, que representa melhor qualidade

de serviço e aumento considerável de tráfego e

receita.

Ao final de 1996, a planta de telefones

públicos a cartão indutivo representava 42,75%

da planta de telefones de uso público, um

acréscimo de 24,54 pontos percentuais em

relação a 1995. A tecnologia utilizada vem

despertando interesse no mercado internacional,

estando em vias de ser exportada para a China.

O aumento significativo ocorrido na planta

instalada do Sistema TELEBRÁS superou, em

termos percentuais, o aumento populacional e a

evolução do PIB em igual período. A densidade

telefônica do Sistema TELEBRÁS – quantidade

de terminais telefônicos convencionais

instalados por habitante – cresceu 10,87%,

atingindo a 10,2 terminais por 100

habitantes.

Ampliação ainda maior ocorreu no serviço

celular, que quase dobrou a planta em apenas um

ano e atingiu 1,92 acessos por 100 habitantes.

TELEFONES PÚBLICOS A CARTÃO/

TELEFONES DE USO PÚBLICO

1992

1993

1994

1995

1996

45

40

35

30

25

20

15

10

5

0

(%)

0,008

2,15

10,74

18,21

42,75

(16)

O atendimento rural registrou um crescimento

de 100 % no número de acessos RURALCEL

em serviço, totalizando 50.249. Os telefones

públicos rurais já são 5.830 em áreas de

concessão do Sistema TELEBRÁS.

No período de 1992 a 1996, os serviços

de comunicação de dados do Sistema

TELEBRÁS apresentaram a seguinte

evolução:

ACESSOS COMUNICAÇÃO DE DADOS

DEDICADOS - TOTAL

Milhares

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

1992

1993

1994

1995

1996

155,8

181,0

183,2

186,2

197,9

ACESSOS CELULARES INSTALADOS POR 100

HABITANTES

1992

1993

1994

1995

1996

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

0,04

0,18

0, 50

1,06

1,92

TERMINAIS TELEFÔNICOS CONVENCIONAIS

INSTALADOS POR 100 HABITANTES

1992

1993

1994

1995

1996

0

2

4

6

8

10

12

7,6

8,0

8,4

9,2

10,2

(17)

Em 1996, houve um ganho de aproximadamente

11,7 mil Acessos de Comunicação de Dados

Dedicados, com um crescimento de 6,28% em

relação a 1995.

O ganho acumulado no período 1995 – 1996

de 14,7 mil Acessos de Comunicação de Dados

Dedicados representou um crescimento de

8,02% em relação a 1994.

Em 1996, houve um ganho de cerca de

19,6 mil Acessos de Comunicação de Dados

Comutados, com um crescimento de 30,39% em

relação a 1995.

O ganho acumulado no período 1995 – 1996

de 38,3 mil Acessos de Comunicação de Dados

Comutados representou um crescimento de

83,62% em relação a 1994.

Persiste a tendência de crescimento da

utilização destes serviços em função da

interligação das redes existentes no Sistema

TELEBRÁS, da consolidação dos serviços

comutados de alta velocidade – um atrativo para o

segmento empresarial – e da popularização de novas

aplicações sob demanda, a exemplo do acesso

à INTERNET e ao serviço home-banking.

O Sistema TELEBRÁS encerrou o ano de

1996 com grau de digitalização da rede local de

57,1%, valor previsto no início da década para

ser atingido no ano 2000.

ACESSOS COMUNICAÇÃO DE DADOS

COMUTADOS

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

1992

1993

1994

1995

1996

Milhares

24,4

30,7

45,8

64,5

84,1

(18)

O grau de digitalização da comutação

interestadual atingiu 73,8% e o da internacional

100%, em 1996.

O reflexo maior do aumento do grau de

digitalização dar-se-á nos próximos anos nas

melhorias da qualidade e da confiabilidade dos

serviços prestados.

Qualidade dos Serviços

A diretriz maior do Sistema TELEBRÁS é

no sentido de fazer da qualidade dos serviços

prestados e do respeito ao usuário uma premissa

a ser praticada em cada ato de cada empregado.

Os investimentos realizados pelas Empresas

do Sistema TELEBRÁS, em 1996, visaram não

18 18

GRAU DE DIGITALIZAÇÃO DA REDE LOCAL

1991

1992

1993

1994

1995

1996

0

10

20

30

40

50

60

(%)

16,1

22,3

27,9

35,7

46,7

57,1

(19)

só o aumento da oferta de serviços de

telecomunicações, mas, principalmente, a

qualidade agregada aos produtos, desde o

atendimento até o serviço pós-venda. Além,

também, de ampliar os meios, especialmente

algumas rotas interurbanas mais congestionadas,

para cursar os acréscimos sucessivos verificados

no volume de tráfego telefônico.

A título de comparação, enquanto o PIB, nos

anos de 1995 e 1996, cresceu 7,22%, o tráfego

interurbano e o internacional cresceram,

respectivamente, 44,65% e 97,85%.

Os gráficos apresentados a seguir demonstram

a evolução do tráfego, no período 1991 – 1996.

CHAMADAS LOCAIS - PULSOS

0

10

20

30

40

50

60

1991

1992

1993

1994

1995

1996

46,6

50,0

53,3

55,6

58,7

59,6

(20)

É oportuno destacar que, não obstante a

expansão da planta instalada e do aumento dos

tráfegos local, interurbano e internacional,

mostrados anteriormente, os investimentos em

melhoria da qualidade permitiram reduzir o

congestionamento do serviço interurbano para

8,9% conforme se pode constatar no gráfico a

seguir.

20 20

CHAMADAS INTERURBANAS - MINUTOS

1991

1992

1993

1994

1995

1996

0

5

10

15

20

25

12,8

12,7

13,7

15,9

20,4

23,0

Bilhões

CHAMADAS INTERNACIONAIS - MINUTOS

1991

1992

1993

1994

1995

1996

0

50

100

150

200

250

300

350

400

163,6

154,2

150,6

181,4

286,4

358,9

Milhões

TAXA DE CONGESTIONAMENTO

1991

1992

1993

1994

1995

1996

0

3

6

9

12

15

18

21

24

21,6

13,7

10,8

9,7

9,6

8,9

(%)

(21)

Todavia, constatam-se, ainda, pontos críticos

na melhoria da qualidade dos serviços,

principalmente nos maiores centros urbanos do

País.

Os esforços no sentido de eliminá-los

refletir-se-ão nos resultados do próximo ano.

Investimentos

O programa de investimentos para

o Setor de Telecomunicações, divulgado

em 28 de novembro de 1995, por meio

do “PASTE – Programa de Recuperação

e Ampliação do Sistema de Telecomunicações

e do Sistema Postal”, está atualmente

sendo revisado e ampliado.

O PASTE propõe para o País, e não

somente para o Sistema TELEBRÁS,

metas, diretrizes, programas e projetos,

num horizonte de planejamento até o ano 2003.

Buscando sintonia com as metas

preconizadas pelo PASTE, o Sistema

TELEBRÁS realizou investimentos de

R$ 6,8 bilhões ao longo do ano de 1996,

um novo recorde na história das

telecomunicações brasileiras.

Valores de Investimentos de 1991 a 1995 corrigidos pelo método da Correção Integral para 31/12/95.

Valor de 1996, a preços correntes do ano.

R$ Bilhões

INVESTIMENTO - TOTAL

1991

1992

1993

1994

1995

1996

0

1

2

3

4

5

6

7

3,2

4,3

4,3

4,4

4,5

6,8

(22)

Foi notória a ênfase dada aos aspectos

de qualidade, na escolha e execução dos

projetos de expansão e modernização da

planta no ano de 1996, destacando-se:

a inauguração, em 16 de dezembro, da infovia

F l o r i a n ó p o l i s - F o r t a l e z a , que integra

a rede nacional de transmissão da

TELEBRÁS e se constitui na maior

realização da história da EMBRATEL.

Trata-se de um cabo de fibra óptica de cinco

mil e cem quilômetros e recebeu investimento

de US$ 500 milhões, nos últimos dois

anos. Esta infovia tem a capacidade inicial

de 30.240 conversações simultâneas e admite o

transporte de serviços avançados de dados e

multimídia, e poderá ser expandida para

mais de 100 mil com alta qualidade, o que

permitirá o escoamento de tráfego para os

demais países do Mercosul e para o resto do

mundo; e

a ativação da Rede Inteligente, com

abrangência nacional, inicialmente com

o serviço 0800 avançado.

Recursos Humanos

Diversas ações foram iniciadas com o

objetivo de adequar os recursos humanos do

22 22

(23)

Sistema TELEBRÁS ao novo ambiente do setor

de telecomunicações.

Em termos de administração de recursos

humanos, a Holding estabeleceu critérios para

dimensionar e otimizar a mão-de-obra do

Sistema, mediante ajustamento racional e

planejado do quadro de pessoal. A relação

Empregados por 1000 Terminais Convencionais

Instalados, gráfico a seguir, continua a apresentar

queda no Sistema TELEBRÁS, em virtude dos

ganhos sucessivos ocorridos na planta e,

também, do decréscimo no quadro de pessoal

(operação, administrativo, de investimento e

outros), que em 1996 foi de 3,21%.

EMPREGADOS POR MIL TERMINAIS

CONVENCIONAIS INSTALADOS

1991

1992

1993

1994

1995

1996

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

9,1

8,4

8,3

7,9

6,9

6,0

(24)

Em 1997, esse indicador deverá apresentar

um resultado ainda melhor, em função dos

reflexos do PDI - Programa de Desligamento

Incentivado, lançado em meados de 1996.

A despesa com pessoal, que em 1995

representava 27,35% da Receita de Exploração

do Sistema Telebrás, caiu para apenas

22,34%, em 1996.

No que tange ao desenvolvimento e

capacitação dos recursos humanos, passou a ser

prioridade para o Sistema TELEBRÁS a

preparação do seu corpo de empregados para

atuar em regime de competição e para as

profundas modificações que ocorrerão na

estrutura do setor de telecomunicações.

Nesse sentido, e para nortear o processo de

capacitação iniciado no segundo semestre de

1996, a Holding definiu as principais ênfases a

serem seguidas pelas Empresas do Sistema

TELEBRÁS nos seus programas de capacitação:

Gestão Empresarial e de Negócios, Gestão

de Serviços, Gestão Tecnológica e

Desenvolvimento Atitudinal.

O Desenvolvimento e Capacitação de

Recursos Humanos utilizaram 0,67% da Receita

de Exploração para treinar 66.489 empregados.

Nos Centros de Treinamento da TELEBRÁS

foram realizados 486 eventos, incluindo

seminários e workshops.

Pesquisa e Desenvolvimento

As ações de pesquisa e desenvolvimento vêm

agregando valor expressivo aos negócios do

Sistema TELEBRÁS, propiciando a redução de

custos, o incremento de receitas, o aumento do

poder de negociação junto aos fornecedores, a

melhoria da qualidade, a integridade da Rede

24 24

(25)

Nacional de Telecomunicações e o

aprimoramento dos serviços prestados,

assegurando diferencial competitivo às empresas

do Sistema TELEBRÁS e ao País.

As soluções tecnológicas inovadoras

voltadas para a interiorização e o atendimento

telefônico das famílias de baixa renda

vêm desempenhando papel fundamental

para que o Governo materialize seus

programas de modernização do País, com

justiça social.

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da

TELEBRÁS – CPqD – tem concentrado seus

esforços nas áreas de Gerência Integrada de

Redes e Serviços, Tecnologias de Serviços,

Redes de Telecomunicações, Comutação

Digital, Tecnologias de Suporte e na atuação em

Conformidade no contexto do Sistema de

Qualificação TELEBRÁS – SQT.

Os valores transferidos, em termos

econômicos, pelas Empresas do Sistema

TELEBRÁS para o CPqD, em 1996, atingiram

R$ 96,9 milhões.

Desempenho

Econômico-Financeiro

O desempenho econômico-financeiro do

Sistema TELEBRÁS em 1996 foi bem superior

ao registrado no ano anterior, em conseqüência,

principalmente, do aumento de 16% da planta

telefônica em serviço, em termos médios, com

destaque para a da Telefonia Celular; do

crescimento ocorrido no tráfego telefônico; da

busca permanente de redução dos custos e

despesas operacionais, sobretudo das despesas

financeiras, que em 1996 caíram 39,82% em

relação ao ano anterior; e da reestruturação

tarifária ocorrida em dezembro de 1995.

(26)

TELEF. INTERNA. 7% COMUN. DE DADOS 8% OUTRAS 3% TELEF. INTERURBANA 38% TELEF. LOCAL 32% TELEF. CELULAR 12%

1995

OUTRAS 3% COMUN . DE DADOS 7% TELEF. INTERNA. 5% TELEF. LOCAL 33% TELEF. INTERURBANA 37% TELEF.CELULAR 15%

1996

A reestruturação tarifária iniciada demonstra

o empenho do Governo Federal em adotar uma

política tarifária mais condizente com os preços

e tarifas praticados internacionalmente e,

também, com a realidade dos custos dos

serviços, eliminando os subsídios cruzados.

As Receitas Operacionais, incluindo os

tributos correspondentes, atingiram a R$ 17,681

bilhões em 1996, contra R$ 11,874 bilhões em

1995.

As Receitas Operacionais Líquidas

(deduzidos os impostos) evoluíram de R$ 7,915

bilhões, em 1995, para R$ 12,487 bilhões, em

1996, registrando um crescimento de 57,76%.

Contribuíram para este crescimento a

reestruturação tarifária no serviço local, fazendo

com que esse segmento crescesse 62,24%; a

telefonia celular, que registrou um crescimento

de 100,63%, aumentando sua participação no

total das receitas oriundas dos serviços de

telecomunicações, de 12,08%, em 1995, para

15,37%, em 1996; e o aumento do tráfego

telefônico, 12,75% no serviço interurbano e

25,31% no internacional.

O gráfico a seguir demonstra a composição

da Receita Operacional Líquida nos exercícios

de 1995 e 1996.

As Despesas Operacionais, incluindo os

tributos incidentes sobre a receita bruta,

alcançaram R$ 13,615 bilhões, em 1996

26 26

(27)

contra R$ 10,315 bilhões, em 1995.

Sem os impostos, as despesas cresceram

23,67%, em termos nominais, ao evoluírem

de R$ 7,782 bilhões, em 1995, para

R$ 9,624 bilhões, em 1996. As despesas, em

1996, ficaram bem proporcionadas e contidas,

já que, em igual período, as receitas cresceram

57,76%.

O quadro a seguir mostra a evolução destas

despesas, cotejada com a evolução da planta e a

da inflação, medida pelo IGP-DI.

Esta redução de 4,03% foi ainda maior,

porque parte das Despesas Operacionais evolui

proporcionalmente ao acréscimo da receita. São,

enfim, despesas que estão atreladas diretamente

à receita.

Para a redução observada, contribuíram as

despesas financeiras, que em 1995 participaram

com 8,42% no total das despesas operacionais

e, em 1996, tiveram sua participação reduzida

para 3,84%.

Por outro lado, o Sistema TELEBRÁS

provisionou R$ 175 milhões, para o Programa

de Desligamento Incentivado, representando um

acréscimo de despesa em 1996, quando

comparado com o ano de 1995.

O gráfico a seguir mostra a composição das

Despesas Operacionais nos exercícios de 1995

e 1996.

DESCRIÇÃO

UNID

1995

1996

VAR.%

Despesas Operacionais (1)

R$ Bilhão

7,782

9,624

23,67

Term. Convencionais e Celulares

Médios em Serviço - TCCMS

Terminais Mil

12.488

14.486

16,00

Despesas Operacionais / TCCMS

R$1,00

623,16

664,37

6,61

Despesas Operacionais / TCCMS, a

preços médios de 1996 (2)

R$1,00

692,33

664,37

(4,03)

(1) Exclui os tributos incidentes sobre a receita bruta (2) Correção com base no IGP-DI

(28)

Em decorrência da expressiva evolução das

receitas e da contenção ocorrida nas despesas,

o Lucro Operacional do Sistema TELEBRÁS

registrou um crescimento de 160,81%, ao

evoluir de R$ 1,599 bilhão, em 1995, para

R$ 4,066 bilhões, em 1996. A Taxa de

Remuneração do Investimento, no conceito da

Resolução 43/66–CONTEL, passou de 4,5%, em

1995, para 11,66%, em 1996.

O Resultado Líquido do Exercício do

Sistema TELEBRÁS atingiu a R$ 2,756

bilhões (R$ 810 milhões em 1995), com um

crescimento de 240,25%.

O resultado Líquido do Exercício da

Controladora foi de R$ 3,254 bilhões (R$ 1,183

em 1995), com um crescimento de 175,06%, e

o Resultado por lote de mil ações foi de R$ 10,14

(R$ 3,82 em 1995), com uma evolução de

165,44%.

A TELEBRÁS propôs a distribuição de

Dividendos no valor de R$ 602 milhões

(R$ 335 milhões em 1995), 79,70% superior

ao de 1995.

Embora tenha realizado um volume de

investimento sem precedentes, o Sistema

TELEBRÁS manteve seu nível de

endividamento em patamares baixíssimos

comparados com empresas estrangeiras do setor,

atingindo a 22,96% em 1996.

* Os percentuais de participação sofreram pequenos ajustes.

SERV. TERC. 12% PESSOAL 21% OUTRAS 3% IMPOSTOS 26% MAT. E PROD. 2% AMORT. E DEPREC. 28% DESP. FINANC. 8%

1995*

PESSOAL 20% OUTRAS 2% IMPOSTOS 30% MAT. E PROD. 3% AMORT. E DEPREC. 27% DESP. FINANC. 4% SERV. TERC. 14%

1996

28 28

(29)

O gráfico a seguir mostra a evolução do Grau

de Endividamento Global do Sistema

TELEBRÁS no período 1991 – 1996:

Os resultados registrados em 1996 e as

perspectivas para o exercício de 1997 colocam

o Sistema TELEBRÁS numa posição de

vanguarda nos cenários nacional e internacional.

GRAU DE ENDIVIDAMENTO

1991

1992

1993

1994

1995

1996

40

35

30

25

20

15

10

5

0

(%)

37,9

38,2

29,4

24,9

21,9

23,0

(30)

Conselho de Administração

Renato Navarro Guerreiro

Presidente do Conselho de Administração

Fernando Xavier Ferreira

Membro

Haroldo Wangler Cruzeiro

Membro

Joost Van Damme

Membro

José Expedicto Prata

Membro

Júlio César de Araújo Nogueira

Membro

Diretoria Executiva

Fernando Xavier Ferreira

Presidente da Empresa

Haroldo Wangler Cruzeiro

Vice-Presidente

Sérgio Luis Gonçalves Pereira

Diretor Econômico-Financeiro e de Relações

com o Mercado

Daltron José Ribeiro de Magalhães

Diretor de Serviços

Ephrain Guilherme Neitzke

Diretor de Administração

Eduardo Levy Cardoso Moreira

Diretor de Planejamento e Engenharia

Hélio Marcos Machado Graciosa

Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento

Conselho Fiscal

Fernando de Oliveira Ribeiro

Presidente do Conselho Fiscal

Regina Leide Sampaio Souza

Membro

Geraldo Mourão da Silva

Membro

Luiz Clemente Parentes Fortes Vieira

Membro

Devanir da Silva

Membro

30 30

(31)

INDICADORES UNIDADES 1972 1973 1974 1975 1976 1977

1 TERMINAIS CONVENCIONAIS INSTALADOS MILHÕES DE TERMINAIS 1,4 1,6 1,9 2,2 2,9 3,6

2 TERMINAIS CONVENCIONAIS EM SERVIÇO MILHÕES DE TERMINAIS 1,2 1,4 1,6 1,8 2,3 2,8

3 TERMINAIS CENVENCIONAIS CONTRATADOS MIL TERMINAIS - - 1.038,0 479,1 304,4 200,8

4 ACESSOS CELULARES EM SERVIÇO MIL ACESSOS - - -

-5 TELEFONE DE USO PÚBLICO MIL TELEFONES 10,3 13,5 13,7 18,3 24,0 28,9

6 LOCALIDADES ATENDIDAS MIL LOCALIDADES 2,2 2,2 2,6 2,7 2,9 3,0

7 TERMINAIS TELEF. CONV. INSTAL POR 100 HAB T / 100 HAB - - -

-8 CHAMADAS INTERURBANAS - MINUTOS BILHÕES DE MINUTOS - - -

-9 CHAMADAS INTERNACIONAIS - MINUTOS MILHÕES DE MINUTOS - - -

-10 CHAMADAS LOCAIS - PULSOS BILHÕES DE PULSOS 2,8 3,1 4,1 4,5 5,6 7,7

11 TAXA DE CHAM. COMPLET. DDD TERMINADO % - 28,0 28,0 31,0 31,0 35,0

12 TAXA DE CONGESTIONAMENTO % 33,0 46,0 40,9 36,2 33,1 26,4

13 PESSOAL TOTAL MIL EMPREGADOS - 57,0 65,9 74,5 79,7 81,5

14 EMPREGADOS POR 100 TERM CONV. INSTALADOS EMP/1000TI - 35,0 34,0 33,6 27,0 22,0

15 INVESTIMENTO TOTAL (1) US$ MILHÕES - - 796,1 1.219,5 1.648,1 1.565,9

16 RECEITA DE EXPLORAÇÃO (1) US$ MILHÕES - - 585,7 744,1 1.077,5 1.435,2

17 DESPESA COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS (1) US$ MILHÕES - - -

-18 OUTROS CUSTEIOS (1) US$ MILHÕES - - -

-19 TAXA DE RETORNO DO INVESTIMENTO GERENCIAL % - - 4,5 8,8 8,2 11,0

20 GRAU DE ENDIVIDAMENTO % - - 45,9 55,8 92,7 98,0

21 DIVIDENDOS PROVISIONADOS (2) US$ MILHÕES - - -

-22 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - CONTROLADORA (2) US$ MILHÕES - - -

-23 LUCRO LÍQ. DO EXERCÍCIO - CONSOLIDADO DO STB (2) US$ MILHÕES - - -

-24 LUCRO POR LOTE DE 1000 AÇÕES DA CONTROLADORA (2) DÓLARES - - -

-DADOS RETROSPECTIVOS

(32)

1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 4,2 4,7 5,1 5,4 5,8 6,2 6,7 7,0 7,3 7,7 8,2 8,8 9,3 9,8 10,6 11,3 12,0 13,3 14,9 3,4 3,9 4,5 4,9 5,3 5,7 6,2 6,6 6,8 7,2 7,6 8,0 8,5 9,2 9,8 10,5 11,2 12,1 13,5 283,7 280,1 367,0 331,3 439,9 295,1 403,8 635,2 983,7 658,7 210,1 348,5 247,9 626,7 347,7 1.125,1 1.258,7 1.641,2 4.619,1 - - - 6,7 30,7 180,2 574,0 1.285,5 2.498,2 36,4 42,7 49,8 56,0 63,9 71,2 87,3 98,5 141,3 172,3 200,4 220,7 227,0 219,3 243,2 261,7 325,1 347,3 406,0 3,1 3,3 3,8 4,7 6,1 7,1 8,0 8,5 8,8 11,4 11,9 12,8 13,9 14,5 15,4 16,1 17,5 18,9 20,6 - - 4,6 4,8 5,0 5,3 5,6 5,7 5,9 6,1 6,4 6,7 7,0 7,2 7,6 8,0 8,4 9,2 10,2 - - - 7,7 8,4 9,4 11,1 12,8 12,7 13,7 15,9 20,4 23,0 - - 39,4 43,2 49,0 52,2 55,8 64,6 81,5 99,9 113,7 144,5 165,2 163,6 154,2 150,6 181,4 286,4 358,9 10,4 13,3 15,3 17,9 20,6 22,6 24,9 28,0 30,7 32,8 35,1 39,1 42,0 46,6 50,0 53,3 55,6 58,7 59,6 36,0 43,0 47,0 51,3 52,3 54,0 54,5 53,8 49,0 43,1 41,8 38,6 40,6 43,5 47,8 50,3 51,2 52,1 53,1 23,6 14,0 9,5 6,4 6,5 6,1 6,8 8,2 16,6 24,9 26,7 31,1 25,9 21,6 13,7 10,8 9,7 9,6 8,9 86,8 88,7 90,6 91,9 93,6 94,7 96,5 97,7 97,1 98,8 98,0 98,3 93,1 89,1 89,6 93,6 95,6 92,5 89,5 21,0 18,9 18,0 17,0 16,2 15,3 14,0 14,0 13,2 12,8 11,9 11,1 10,0 9,1 8,4 8,3 7,9 6,9 6,0 1.454,1 1.358,0 932,3 1.330,0 1.523,3 991,9 863,7 918,3 1.245,0 1.447,7 1.977,1 2.559,0 2.121,4 2.311,0 3.053,6 3.026,7 3.362,0 4.217,6 6.792,5 2.019,9 1.978,1 1.870,7 2.081,1 2.790,9 2.069,9 2.053,3 2.443,0 2.449,0 2.584,9 3.518,7 4.871,5 5.944,1 4.747,1 5.304,6 6.565,8 7.062,5 8.691,4 12.432,9 - - 771,6 799,2 891,7 588,0 177,1 552,0 686,7 920,7 1.137,2 3.072,0 2.160,2 1.467,7 1.778,0 1.914,4 2.023,0 2.379,0 2.789,2 - - 473,6 432,4 476,2 312,0 110,3 318,5 371,2 582,6 756,1 1.012,0 1.101,9 1.601,5 1.239,0 1.450,5 1.585,0 1.870,0 2.916,9 7,1 6,5 8,9 8,9 7,7 6,7 6,7 6,1 3,4 3,6 5,6 (13,4) 3,8 (1,4) 2,3 5,7 2,6 3,7 9,6 56,3 60,7 58,0 44,0 37,6 46,4 38,6 33,6 27,0 24,6 27,7 35,9 37,1 37,9 38,2 29,4 24,9 21,9 23,0 - 58,5 17,2 21,2 17,0 15,9 15,7 21,9 42,0 30,4 36,7 22,0 29,5 32,8 323,8 56,8 90,2 344,5 579,2 - 161,7 295,4 642,3 713,1 619,8 440,9 398,0 435,9 509,1 717,1 585,8 676,3 150,8 652,9 2.135,4 1.188,5 1.216,2 3.130,6 - (106,9) 230,6 606,0 631,2 254,4 400,2 348,8 342,2 421,9 643,3 522,6 583,9 (139,9) 307,3 1.607,1 703,5 832,4 2.651,9 - - - 14,0 12,1 12,7 13,5 17,4 11,7 4,7 7,2 2,4 5,3 4,6 3,9 9,8

(33)
(34)

ATIVO Notas

1996 1995 1996 1995

ATIVO CIRCULANTE 3.524.889 2.495.403 6.476.344 3.576.200

Caixa e Equivalentes a Caixa 9 1.500.360 69.602 3.453.488 760.668

Contas a Receber de Serviços 10 2.505 3.319 1.961.794 1.410.140

Empréstimos e Aplicações Financeiras 11 1.097.900 1.920.181 143.357 669.225

Tributos Diferidos e a Recuperar 12 55.192 23.962 381.298 294.846

Outros Ativos Realizáveis 13 868.932 478.339 536.407 441.321

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.562.164 1.141.908 293.616 227.086

Empréstimos e Aplicações Financeiras 11 1.526.917 1.137.611 15.622 10.142

Tributos Diferidos e a Recuperar 12 23.964 419 134.926 129.437

Outros Ativos Realizáveis 13 11.283 3.878 143.068 87.507

APLICAÇÕES CAPITALIZÁVEIS 14 1.501.655 820.970 - -ATIVO PERMANENTE 24.549.247 22.095.318 35.376.020 31.879.575 Investimentos 15 24.403.378 21.957.861 181.596 307.352 Imobilizado 16 145.869 137.457 35.130.367 31.508.219 Diferido 17 - - 64.057 64.004 TOTAL DO ATIVO 31.137.955 26.553.599 42.145.980 35.682.861

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Controladora Consolidado

TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S/A - TELEBRÁS

BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 31 de dezembro de 1996 e 1995 - Legislação Societária (Em milhares de Reais)

(35)

PASSIVO Notas

1996 1995 1996 1995 PASSIVO CIRCULANTE 1.103.334 942.210 4.988.114 3.818.023

Pessoal, Encargos e Benefícios Sociais 18 24.965 20.323 680.226 560.109

Contas a Pagar e Despesas Provisionadas 19 16.394 9.281 1.419.127 931.075

Tributos Indiretos 20 319 163 532.695 381.931

Participação no Resultado 22 638.267 354.798 934.844 517.741

Tributos Sobre a Renda 21 24.776 - 263.016 273.381

Empréstimos e Financiamento 23 398.613 555.210 886.455 923.624

Provisões para Contingências 24 - 2.435 166.691 171.492

Outras Obrigações - - 105.060 58.670

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 487.774 340.133 2.881.126 2.582.343

Contas a Pagar e Despesas Provisionadas 19 803 - 19.623 1.518

Tributos Sobre a Renda 21 8.164 - 385.109 681.489

Tributos Indiretos 20 - - 15.534 24.904

Empréstimos e Financiamentos 23 478.807 340.133 2.160.426 1.565.674

Provisões para Contingências 24 - - 126.475 123.377

Provisões para Fundo de Pensão 25 - - 119.283 107.810

Outras Obrigações - - 54.676 77.571

RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS - - 66.974 841

PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS - - 4.362.289 3.849.788 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 27.661.732 24.248.312 27.661.732 24.248.312 Capital Social 26 10.034.456 7.926.597 10.034.456 9.673.246 Reservas de Capital 26 2.621.807 3.815.759 2.621.807 2.069.110 Reserva de Reavaliação 26 - 194.200 - 194.200 Reservas de Lucros 26 9.848.339 9.002.665 9.848.339 9.002.665 Lucros Acumulados 26 5.158.620 3.311.423 5.158.620 3.311.423 Ações em Tesouraria 26 (1.490) (2.332) (1.490) (2.332) RECURSOS CAPITALIZÁVEIS 27 1.885.115 1.022.944 2.185.745 1.183.554 TOTAL DO PASSIVO 31.137.955 26.553.599 42.145.980 35.682.861

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Controladora Consolidado

TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S/A - TELEBRÁS

BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 31 de dezembro de 1996 e 1995 - Legislação Societária (Em milhares de Reais)

(36)

Notas

1996 1995 1996 1995

Receita Operacional Bruta - - 16.478.062 10.448.240

Deduções da Receita Bruta - - (3.990.858) (2.533.027)

Receita Operacional Líquida 4 - - 12.487.204 7.915.213

Custo dos Serviços Prestados - - (5.809.168) (4.561.697)

Lucro Bruto - - 6.678.036 3.353.516

Despesas / Receitas Operacionais

Comercialização dos Serviços - - (977.912) (651.282)

Despesas Gerais e Administrativas (114.885) (83.478) (1.958.984) (1.555.102)

Ganho com Investimentos 2.780.134 1.021.046 -

-Outras Receitas / (Despesas) Financeiras 5 15.173 (298.400) 186.484 735.599

2.680.422 639.168 (2.750.412) (1.470.785)

Lucro Operacional Antes das Rec.

Financ. Líquidas 2.680.422 639.168 3.927.624 1.882.731

Receitas / (Despesas) Financeiras 6 571.315 550.356 138.068 (323.652)

Lucro Operacional 3.251.737 1.189.524 4.065.692 1.559.079

Ganho / (Perda) com Investimentos (12.237) 9.542 (12.237) (3.131)

Receitas / (Despesas) Não Operacionais 7 74.216 (12.058) 93.834 (167.605)

Resultado Antes dos Tributos e Participações 3.313.716 1.187.008 4.147.289 1.388.343

Imposto de Renda e Contribuição Social s/ Lucro 8 (55.387) - (877.260) (428.151)

Provisão para Participação de Empregados

nos Lucros 22 (4.386) (4.269) (101.232) (39.765)

Participação Minoritária - - (412.388) (110.888)

Resultado Líquido do Exercício 3.253.943 1.182.739 2.756.409 809.539

Ações em Circulação na data do Balanço (milhões) 320.656 309.102

Resultado por lote de mil ações (R$) 10,14 3,82

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Controladora Consolidado

TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S/A - TELEBRÁS

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS

Exercícios Findos em 31 de dezembro de 1996 e 1995 - Legislação Societária (Em milhares de Reais)

(37)

1996 1995 1996 1995 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 3.253.943 1.182.739 2.756.409 809.539

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 412.388 110.888

Despesas / (Receitas) que não Envolvem Capital de Giro:

Depreciação / Amortização do Imobilizado / Diferido 6.815 7.227 3.563.806 2.886.384 Provisão / Reversão p/ Perdas Prováveis c/ Investimentos - 12.641 10.006 51.914 Despesa Financeira Real - - 16.332 (22.216) Receita Financeira Real (103) (10) (843) (238) VM / VC e Outros Encargos s/ Passivo Exigível a Longo Prazo 7.217 179 180.012 403.149 VM / VC s/ Aplicações Capitalizáveis de Longo Prazo (75.710) (85) (7.330) (59.590) Juros Sobre Obras em Andamento - - (103.659) (220.111) Perdas (Ganhos) de Investimentos Avaliados p/ Patrimônio Líquido (2.030.403) (642.122) 12.237 3.131 Crédito de Imposto de Renda a Recuperar (29.619) - (28.657) 184.573 Imposto de Renda Diferido - - 3.564 5.132 Despesas / Receitas Líquidas Transferidas de Resultados

Exercícios Futuros - - (1.202) (85) Prejuízo / Lucro na Baixa de Imobilizado / Investimentos (72.832) 92 98.130 246.445 Perdas na Baixa do Diferido - - 753 1.961 Salvados - - (191.933) (102.009) Tributação Incentivada do Lucro Inflacionário - - (77.851) (992) Provisão para Contingências - - 24.422 59.455 Provisão para Fundo de Pensão - Complementar - - 7.948 11.506 Outras Despesas (Receitas) que não envolvem Capital de Giro 961 227.847 14.727 (720.102) TOTAL DOS RECURSOS GERADOS PELA ATIVIDADE

OPERACIONAL 1.060.269 788.508 6.689.259 3.648.734

ORIGENS DOS RECURSOS

TOTAL DOS RECURSOS GERADOS PELA ATIVIDADE

OPERACIONAL 1.060.269 788.508 6.689.259 3.648.734

Aumento do Passivo Exigível a Longo Prazo: 385.921 11.583 1.190.763 486.498

Empréstimos e Financiamentos 385.921 11.583 1.166.060 459.904 Consignações a Favor de Terceiros -Outras Obrigações - - 24.703 26.594

Aumento dos Recursos Capitalizáveis: 1.766.725 976.620 1.698.591 975.880

Recursos de Autofinanciamento 1.763.203 965.156 1.651.649 934.159 Recursos do Sistema TELEBRÁS / União 5 2.507 -Outros Recursos Capitalizáveis 3.517 11.464 44.435 41.721

Aumento do Capital Social: 361.210 663.246 580.226 701.965

Recursos de Autofinanciamento 361.210 663.246 541.641 675.079 Recursos do Sistema TELEBRÁS / União 2.502 -Outros Recursos Capitalizáveis - - 36.083 26.886

Acréscimo nas Reservas de Capital: 544.419 17.779 602.491 69.134

Ágio na Subscrição de Ações 544.400 17.779 561.464 17.779 Doações e Subvenções p/ Investimento 19 - 16.252 39.335

Controladora Consolidado

TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S/A - TELEBRÁS

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

Exercícios Findos em 31 de dezembro de 1996 e 1995 - Legislação Societária (Em milhares de Reais)

(38)

Outros Acréscimos do Patrimônio Líquido 1.964 5 7.329 33.394

Outras Origens: 1.228.320 1.433.841 728.467 494.526

Transferência do Realizável a Longo Prazo para o Ativo Circulante 435.545 65.279 203.496 58.463

Transferência do Permanente para o Ativo Circulante - 384.923 27.294 399.521

Transferência de Aplicações Capitalizáveis para Investimentos 669.248 974.603 66.497

-Venda de Imobilizado / Investimentos 113.845 106 152.708 26.724

Aumento no Resultado de Exercícios Futuros - - 84.348 888

Outras Origens 9.682 8.930 194.124 8.930

TOTAL DAS ORIGENS 5.348.828 3.891.582 11.497.126 6.410.131 APLICAÇÕES DE RECURSOS

Aumento do Realizável a Longo Prazo 897.053 20.068 135.658 124.489

Aumento do Ativo Permanente 717.992 996.946 6.933.470 4.058.165

Investimentos 692.739 980.783 99.065 15.176

Imobilizado 25.253 16.163 6.816.730 4.024.582

Diferido - 17.675 18.407

Redução dos Recursos Capitalizáveis: 905.610 681.025 1.141.690 719.745

Transferências pelo Aumento de Capital / Ágio Subscrição Capital 905.610 681.025 1.141.690 719.745

Redução de Contas do Patrimônio Líquido: 605.860 335.275 775.318 444.557

Dividendos Provisionados 602.067 335.005 763.907 444.287

Outras 3.793 270 11.411 270

Outras Aplicações: 1.353.951 855.835 780.937 696.047

Aumento de Aplicações Capitalizáveis 1.349.933 855.448 770.763 689.888

Outras 4.018 387 10.174 6.159

TOTAL DAS APLICAÇÕES 4.480.466 2.889.149 9.767.073 6.043.003 AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 868.362 1.002.433 1.730.053 367.128 Variação do Capital Circulante

Ativo Circulante NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 2.495.403 1.509.496 3.576.200 2.253.112 NO FIM DO EXERCÍCIO 3.524.889 2.495.403 6.476.344 3.576.200 1.029.486 985.907 2.900.144 1.323.088 Passivo Circulante NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 942.210 958.736 3.818.023 2.862.063 NO FIM DO EXERCÍCIO 1.103.334 942.210 4.988.114 3.818.023 161.124 (16.526) 1.170.091 955.960

AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 868.362 1.002.433 1.730.053 367.128

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S/A - TELEBRÁS

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

Exercícios Findos em 31 de dezembro de 1996 e 1995 - Legislação Societária (Em milhares de Reais)

(39)

DOAÇÕES E

CAPITAL CORREÇÃO ÁGIO NA SUBVENÇÕES RESERVA SOCIAL MONETÁRIA SUBSCRIÇÃO PARA INVES- ESPECIAL REALIZADO DO CAPITAL DE AÇÕES TIMENTOS LEI 8.200/91

Saldo em 31.12.1994 1.206.024 6.057.327 254.256 510 1.252.894

Aumento do Capital Social:

Recursos de Autofinanciamento 663.246 - - -

Outros Recursos Capitalizáveis - - 17.779 -

Incorporação de Reservas 6.057.327 (6.057.327) - -

Redução de Alíquota - Lei 9249/95 - - - - 176.587

Aumento de Ações em Tesouraria - - - -

-Realização da Reserva de Reavaliação - - - -

-Correção Monetária - 1.746.649 60.197 115 288.104

Reversão de Reservas - - - -

-Dividendos Prescritos - - - -

Lucro Líquido do Exercício - - - -

-Destinação de Lucros Proposta à AGO

Transferências para Reservas - - - -

Dividendos Propostos - - - -

-Saldo em 31.12.1995 7.926.597 1.746.649 332.232 625 1.717.585

Aumento do Capital Social:

Recursos de Autofinanciamento 361.210 - 544.400 -

Incorporação de Reservas 1.746.649 (1.746.649) - -

Doações e Subvenções - - - 19

Tributos Diferidos - - - - 8.278

Redução de Ações em Tesouraria - - - -

Estorno Reavaliação da EMBRATEL - - - -

Reversão de Reservas - - - -

Lucro Líquido do Exercício - - - -

Destinação de Lucros Proposta à AGO: - - - -

Transferências para Reservas - - - -

Dividendos Propostos - - - -

-Saldo em 31.12.1996 10.034.456 - 876.635 644 1.725.863

TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES

CAPITAL REALIZ. ATUALIZADO RESERVAS DE CAPITAL

Exercícios Findos em 31 de dezembro

(Em milhares

(40)

RESERVA DE

OUTRAS REAVALIAÇÃO RESERVA DE LUCROS AÇÕES TOTAL DO RESERVAS DE ATIVO DE RESERVA LUCROS A ACUMU- EM PATRIMÔNIO DE CAPITAL CONTROLADA LEGAL REALIZAR LADOS TESOURARIA LÍQUIDO

15.244 118.692 182.584 6.647.260 2.508.013 (1.646) 18.241.158 - - - 663.246 - - - 17.779 - - - -- 77.414 - - - - 254.001 - - - (270) (270) - (28.941) - - 28.941 - -3.424 27.035 41.011 1.493.105 565.435 (416) 4.224.659 - - - (212.534) 212.534 - -- - - - 5 - 5 - - - - 1.182.739 - 1.182.739 - - 59.137 792.102 (851.239) - -- - - - (335.005) - (335.005) 18.668 194.200 282.732 8.719.933 3.311.423 (2.332) 24.248.312 - - - 905.610 - - - -- - - 19 - (40.995) - - 40.995 - 8.278 - - - 842 842 - (153.205) - - - - (153.205) - - - (207.089) 207.089 - -- - - - 3.253.943 - 3.253.943 - - - -- - 162.697 890.066 (1.052.763) - -- - - - (602.067) - (602.067) 18.668 - 445.429 9.402.910 5.158.620 (1.490) 27.661.732 RESERVAS DE LUCROS

integrante das demonstrações contábeis

S/A - TELEBRÁS

DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

de 1996 e 1995 - Legislação Societária

de Reais)

(41)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 1996 e 1995 1 – CONTEXTO OPERACIONAL

A TELEBRÁS iniciou suas operações em 09 de novembro de 1972, através da autorização concedida pela Lei nº 5.792, de 11 de julho de 1972, sendo controladora de 28 empresas concessionárias de serviços públicos de telecomunicações. O Sistema TELEBRÁS, através de suas empresas operadoras, oferece serviços de telecomunicações nacionais e internacionais nas áreas de transmissão de voz, texto, som e imagem.

A TELEBRÁS é uma empresa de economia mista vinculada ao Ministério das Comunicações e recebeu a concessão nacional para telecomunicações do Governo Federal, de acordo com a Constituição Federal. Em 31 de dezembro de 1996 a União detinha 50,04% do capital social votante da companhia e 21,45% de seu capital total. Em 31 de dezembro de 1996 a Empresa tinha aproximadamente 4,3 milhões de acionistas.

Os principais serviços prestados pelo Sistema TELEBRÁS são sujeitos a regulamentação (inclusive tarifas) pelo Ministério das Comuni-cações e pelo Ministério da Fazenda.

2 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS a) Critérios de elaboração

Elaboradas de acordo com as práticas emanadas da legislação societária e normas aplicáveis de concessionárias de serviços públicos de telecomunicações.

b) Demonstrações contábeis consolidadas

Incluem as demonstrações contábeis da TELEBRÁS e empresas controladas, elaboradas de acordo com o disposto na nota explicativa nº 03. Entre os principais procedimentos de consolidação estão:

•eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas, assim como as receitas e despesas das transações

entre elas.

•eliminação das participações no capital, reservas e resultados acumulados da empresa investidora e controladas.

c) Apresentação das notas explicativas

As notas explicativas às demonstrações contábeis estão apresentadas em milhares de reais, exceto onde haja indicação de outra forma de evidenciação.

3 – RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a. Equivalentes a Caixa

Os equivalentes a Caixa são investimentos temporários de alta liquidez, que vencem em menos de três meses.

b. Contas a Receber de Serviços

As contas de créditos com usuários dos serviços de telecomunicações estão avaliadas aplicando-se o valor das tarifas/preços na data da prestação do serviço e descontadas a valor presente pela taxa de juros publicada pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos e Distribuidoras (ANBID). As contas a receber de serviços incluem créditos por serviços prestados e não faturados até a data do balanço.

c. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Constituída para reconhecimento de prováveis perdas no recebimento de créditos com clientes, independentemente da natureza do crédito e da qualidade do devedor.

d. Aplicações Financeiras

As aplicações financeiras, inclusive empréstimos e financiamentos concedidos pela TELEBRÁS às suas controladas, a serem mantidas até suas datas de vencimento, estão registradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.

e. Conversão das Transações em Moeda Estrangeira

Os ativos e passivos em moeda estrangeira estão convertidos pela taxa de câmbio da data do balanço e as variações cambiais são registradas no resultado quando incorridas.

f. Estoques de Materiais de Manutenção

Estão demonstrados pelo custo médio de aquisição, o qual não excede ao custo de reposição.

g. Despesas Pagas Antecipadamente

Estão demonstradas pelos valores efetivamente desembolsados.

h. Investimentos

Os investimentos de participações societárias em controladas estão avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Os outros inves-timentos são registrados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis, quando aplicável. A partir de 1996, os

(42)

i. Imobilizado

O imobilizado está demonstrado pelo custo de aquisição e/ou construção, deduzido da depreciação acumulada. A partir de 1996, deixou de ser corrigido monetariamente, em cumprimento ao artigo 4º da Lei 9.249/95.

Às obras em andamento são incorporados , mensalmente, juros de 12% ao ano sobre os capitais totais aplicados, até a sua entrada em operação. Esses juros são creditados à receita não operacional, até o limite das despesas financeiras não operacionais geradas pelos passivos financiadores dessas obras, e o saldo remanescente, quando existente, é creditado à Reserva de Capital.

Os estoques de materiais de expansão da planta estão registrados pelo custo médio de aquisição.

Os gastos incorridos com manutenção e reparo, quando representam melhorias (aumento da capacidade instalada ou da vida útil) são capitalizados, enquanto os demais são debitados ao resultado.

A depreciação é calculada pelo método linear. As taxas de depreciação utilizadas estão de acordo com a expectativa de vida útil dos bens e de conformidade com as normas do Serviço Público de Telecomunicações. As principais taxas aplicadas estão divulgadas na nota nº 15. A taxa média de depreciação, evidenciada na nota nº 15, está calculada em função do ativo imobilizado médio depreciável, desconsiderados os itens totalmente depreciados.

j. Diferido

O diferido comporta as despesas incorridas relativas à instalação e reorganização, sistemas de processamento de dados-apoio e outras que são amortizadas no prazo mínimo de cinco e máximo de dez anos. A partir de 1996, o diferido deixou de ser corrigido monetariamente, em cumprimento ao artigo 4º da Lei 9.249/95.

Estes ativos, quando considerados inviáveis e ou de difícil recuperação, são baixados a débito do resultado não operacional.

l. Provisão para Férias

Os valores relativos a férias devidas aos empregados estão provisionados proporcionalmente ao período aquisitivo.

m. Fornecedores

As obrigações com vencimentos futuros estão descontadas a seu valor presente pela taxa média nominal de juros divulgada pela ANBID.

n. Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro

O importo de renda pessoa jurídica e a contribuição social sobre o lucro são contabilizados pelo regime de competência.

Os tributos diferidos são contabilizados em contas ativa e passiva, em função de diferenças temporárias e outros itens. O efeito na mudança na base de cálculo da contribuição social, que vigora a partir de 1997, está reconhecido na data do encerramento do exercício social.

o. Empréstimos e Financiamentos

Estão atualizados pelas variações monetárias ou cambiais e juros incorridos até a data do balanço.

p. Provisões para Contingências

Estão atualizadas até a data do balanço pelo montante provável da perda, observada a natureza de cada contingência. Os fundamentos e as naturezas das provisões estão descritos na nota nº 23.

q. Reconhecimento das receitas

As receitas são reconhecidas no momento da prestação dos serviços, independentemente do faturamento ou recebimento.

As receitas relacionadas às prestações de serviços internacionais são registradas líquidas dos valores a serem pagos às entidades estran-geiras.

r. Receitas (despesas) financeiras líquidas

Representam juros e variações monetárias decorrentes de aplicações financeiras e de empréstimos e financiamentos obtidos e concedidos.

s. Pesquisa e Desenvolvimento

Os gastos com pesquisa e desenvolvimento são registrados em despesa quando incorridos.

t. Planos de Pensão

As contribuições são determinadas atuarialmente e contabilizadas pelo regime de competência. As demais considerações relativas a planos de pensão estão descritas na nota nº 24.

u. Participação de Empregados nos Lucros

A empresa provisionou participação de empregados nos lucros com base no artigo 5º da Medida Provisória nº 980, de 25 de abril de 1995 e reedições posteriores e de conformidade com a Resolução nº 10, de 30 de maio de 1995, do CCE–Conselho de Coordenação e Controle das Empresas Estatais. O valor provisionado está sujeito à aprovação do CCE e da Assembléia Geral.

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