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Academic year: 2021

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(1)

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha

alexandre.personal@hotmail.com

www.professoralexandrerocha.com.br

Docência Personal Trainer

(2)

Quem é o Idoso?

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS)

Em países desenvolvidos: a partir dos 65 anos

Em países em desenvolvimento: a partir dos 60 anos.

Entretanto, essa idade é instituída para nível de pesquisa. Já que os processos de envelhecimento dependem de 3 classes de fatores principais

1. Biológico; 2. Psicológico; 3. Social.

(3)

Prof. Alexandre C. Rocha Não é sensato definir o idoso por qualquer idade cronológica (ACSM, 2003)

O processo de envelhecimento varia bastante entre as pessoas e é influenciado tanto pelo estilo de vida quanto por fatores genéticos

(NIEMAN, 1999).

Psicológico

Cognitivo

Biológico

Social

IDADES

1. IDADE CRONOLÓGICA: corresponde aos anos de

vida.

2. IDADE BIOLÓGICA: fornece as indicações anatômicas

e fisiológicas do envelhecimento.

3. IDADE PSICOLÓGICA: representada pela capacidade

de adaptação da pessoa.

4. IDADE SOCIAL: características sócio-econômicas.

5. IDADE FUNCIONAL: reúne as três idades precedentes.

(4)

Prof. Alexandre C. Rocha

ENVELHECIMENTO

A senescência pode ser entendida como uma perda progressiva da

capacidade de homeostase

(Bellamy, 1991)

O idoso responde mais lentamente e menos eficazmente as alterações ambientais, devido a deterioração

dos mecanismos fisiológicos

(Farinatti, 2002)

Teoria do envelhecimento celular;

Teoria dos Telómeros;

Teoria Neuro-endócrina;

Teorias Estocásticas;

Teoria das Mutações Somáticas;

(5)

Teoria do Stress Oxidativo

• O envelhecimento é resultado de acumulo de

lesões moleculares provocadas pelas reações

dos Radicais Livres (RL), ao longo da vida.

• RL: Átomos ou moléculas que contem

elétrons solitários na camada de valência.

Essas espécies químicas são geralmente

mais reativas.

Teoria do Stress Oxidativo

(6)

Teoria do Stress Oxidativo

Processo oxidativo: Transferência de elétrons dos substratos

energéticos para o O² (cadeia respiratória)

Os elétrons são aceitos pelo O² (O² + H² = H²O) no final da cadeia transportadora de elétrons.

Stress oxidativo consiste num desequilíbrio entre

oxidante e antioxidantes

Teoria do Stress Oxidativo

Antioxidantes:

•Vitamina E •Vitamina C

Consequências: Perda de funcionalidade, doença

com o aumento da idade, conduzindo a morte.

(7)

Prof. Alexandre C. Rocha

Características do avanço

da idade

↓ Força;

↓ VO²máx

↓ Flexibilidade;

↓ Agilidade;

↓ Equilíbrio;

↑ Pré-disposição a doenças

cardíacas;

↑ Inatividade física;

↑ Gordura corporal

Força Muscular

 Atinge o pico por volta dos

25 anos.

 Estabelece um platô entre 35 - 40 anos.

 Decresce a partir da metade da 3ª década e a partir da 4ª década acelera o declínio.

 Aos 65 anos ocorre uma perda de 25% na força

muscular.

(8)

Prof. Alexandre C. Rocha

FORÇA MUSCULAR

O fator que pode estar relacionado com a diminuição

da força é a redução da capacidade de contração

muscular

.

Fatores que influenciam a contração muscular

1. Sarcopenia

2. SNC

3. Osteopenia

4. Inatividade Física

Hor m ôn io do c res c im en to s éric o (m m o l/L ) pré Treinamento pós de força Homens jovens Homens velhos Homens jovens Homens velhos

Diferença significativa do valor pré treinamento 5

10 15 20

(9)

T es tos terona s éric o (m m ol /L) pré Treinamento pós de força Homens velhos 5 10 25 30 Homens jovens 15 20 Homens jovens Homens velhos

TREINAMENTO DE FORÇA E RESPOSTAS HORMONIAS

Diferença significativa do valor pré treinamento

Idade (anos) 40 60 80 100 20 Fo rç a Treinamento de força Não - Treinados

Curva teórica do envelhecimento para a força muscular. A magnitude da mudança irá variar de acordo com o grupo muscular e o gênero.

Adaptado de Fleck e Kraemer,2006

(10)

SARCOPENIA

Sarcopenia significa

perda de força e massa

muscular decorrentes do

avanço da idade

(11)

V a lo r re la ti v o (% )

50 nº total de Fibras (Poptose)

Idade (anos) Tipo II (desenervação) 40 60 80 100 60 70 80 90 40 100 110 Tipo I

Declínio da área de secção transversa do vasto lateral com o avanço da idade

AST (Hipotrofia)

(12)

Amostra:

36 sujeitos com mais de 60 anos.

Todos operados (osteoartrite de quadril)

FORÇA e HIPERTROFIA MUSCULAR

12 semanas: 3 X por semana 1 semana de treinamento no hospital;

0 a 6 semana: 3 a 5 X 10RM Posteriormente: 3 a 5 X 8RM

FORÇA e HIPERTROFIA MUSCULAR

Hipertrofia ??? Reabilitação Padrão + TF unilateral (ST) Reabilitação Padrão + Eletroestimulação (ES) Reabilitação padrão Metodologia:

(13)

TREINAMENTO DE FORÇA EM IDOSOS

Resultados:

↑ 32% na área de secção transversa do

(14)

TREINAMENTO DE FORÇA EM IDOSOS

• TF: Baixa intensidade

• 12 semanas

• Pelo menos 1 X/sem

• 1 X 10 rep

• 4 exercícios

(15)

TREINAMENTO DE FORÇA EM IDOSOS

Massa muscular avaliada por ressonância magnética

TREINAMENTO DE FORÇA EM IDOSOS

Treinamento de força (8 a 12RM) Agachamento, leg press e cadeira extensora

3X por semana durante 16 semanas

(16)

TREINAMENTO DE FORÇA EM IDOSOS

FORÇA X HEMODINÂMICA

Atividades de baixa

intensidade se

tornam

atividades de alta

intensidade.

(17)

OSTEOPENIA X OSTEOPOROSE

Osteopenia é caracterizada

por uma modesta perda óssea com o avanço da idade.

Osteoporose, é o estado mais

avançado da perda de massa óssea, o osso torna-se mais poroso, perdendo força, o que predispõe à fraturas, às vezes espontâneas e consequentes quedas.

(18)

Avaliação - Densitometria Óssea

Pontos de referência: Vértebras Lombares e Colo do Fêmur.

Critérios Diagnósticos (OMS)

Normal ≥ 1.0 DP Osteopenia – 1.0 DP a – 2.5 DP Osteoporose > 2.5 DP

(19)

Causas:

FATORES GENÉTICOS: Mulheres caucasianas e Asiáticas com pele clara e

pequena estrutura física

(20)

Causas:

FATORES NÃO-GENÉTICOS:

 * Deficiência de estrógeno - menopausa

 * ↑ Hormônio da paratireóide (HPT): ↑ Osteoclastos  * ↓ Calcitonina: ↓ Osteoblastos

 * Sedentarismo

 * Deficiência de cálcio

 * Deficiência de Vitamina D

 * Fumo, álcool excesso de cafeína

 * Falta de sol

 * Baixo peso corporal

(21)
(22)

Exercício físico e osteoclastos e

osteoblastos

(23)

Bone changes in the balance (top) and vibration (bottom) groups. (Values are mean(SD) percentage change compared to baseline. *: p<.05; †:p<.01 and indicate significance of difference to baseline. Ipw: density weighted polar moment of inertia, Rp: section modulus, circ.: circumference).

EXERCÍCIO X OSTEOPOROSE

 O exercício físico tem muito mais ação preventiva no combate da osteoporose;

 O exercício no idoso oferece uma modesta contribuição na terapia de construção de massa óssea;

 Começar a exercitar-se durante a fase de crescimento e

desenvolvimento ósseo promove efeito osteôgenico superior ao exercício praticado na fase adulta.

(24)

Os exercícios que promovem impacto significativo e

tensões musculares intensas são os mais indicados

para a profilaxia e tratamento da osteoporose.

“MUSCULAÇÃO”

(NSCA,Position Statement, 2004); (SBME, SBGG, 1999); (Drinkwater e Bouchard, 1994) (Warburton, 2001); (ACSM,2006)

EXERCÍCIO X OSTEOPOROSE

EXERCÍCIO X OSTEOPOROSE

Prescrição 1. Atividade aeróbia (40 a 70% FCR) 4 X por semana; 2. Treinamento de Força (8 a 10 rep. – 13 a 15 TEP) 2 X por semana;

3. Exercícios de Equilíbrio

(25)

EXERCÍCIO X OSTEOPOROSE

Contra indicações

1.

Exercícios explosivos e alto

impacto (Saltos e corridas);

2.

Flexão excessiva do tronco e

rotações (↑ forças de compressão

e cisalhamento), aumentam a

probabilidade de lesões

ACSM, 2007

Prof. Alexandre C. Rocha

Capacidade aeróbia

↓ VO²pico com o avanço da idade;

Segundo Schiller (2001) ocorre um declineo de

9% no VO²pico em mulheres hispânicas e

caucasianas, entre 20 e 75 anos;

Segundo Jackson (1996) e Wiebe (1999) a

redução no VO2²pico pode chegar a 1% ao

ano: 0,4 ml/kg para os homens e 0,5 ml/kg para

as mulheres;

Segundo ACSM, VO²máx ↓ 5% a 15% por

(26)

CAPACIDADE AERÓBIA

↑ de 10 a 30% no VO²máx, como no

adulto jovem;

↑ no enchimento diastólico em repouso

e exercício

RECOMENDAÇÕES & GUIAS

☺ACSM, 2003 e 2006 ☺NSCA,2004 ☺NEID e FRANKLIN, 2002 ☺HUNTER et al., 2004 ☺EVANS, 1999 ☺MAZZEO e TANAKA, 2001

(27)

AQUECIMENTO

Recomenda-se que todos os exercícios deveriam iniciar com

uma rotina de aquecimento e alongamento muscular.

Os idosos estão propensos a sofrem lesões e eventos cardíacos!

Prof. Alexandre C. Rocha

TREINAMENTO AERÓBIO

Intensidade: Moderada

Motivos:

1º. Está associados a melhoria nos fatores de risco para

doenças cardíacas;

2º. Comparado com a alta intensidade, estão

associados significativamente com uma menor taxa de

lesão em adultos;

3º. Adultos velhos aparentemente preferem exercícios

de intensidade moderada.

(28)

TREINAMENTO AERÓBIO

idade

FCM

220

55 – 70% FCM ou 40 a 60% FC Reserva

*FC correspondentes a exercício de intensidade moderada

) Re

( Re

Reserva FC pouso Intensidade FCM FC pouso

FC    ) * 7 , 0 ( 208 Idade FCM  

Grande margem de erro

Leva em consideração o nível de aptidão física atual

Específica para idosos

Quando possível utilize a FCM avaliada!

TREINAMENTO

AERÓBIO

12 para 13, corresponde

intensidade moderada de

(29)

Duração:

- 30’ (contínuo) durante todo o dia

- 3 X 10’ (ou acumulado)

Frequência:

- Maioria dos dias da semana (Int. moderada) ou

- 3X (int. for vigorosa)

Observações:

Aumentar primeiro o volume e depois a intensidade

TREINAMENTO AERÓBIO

(30)

TREINAMENTO DE FORÇA

TREINAMENTO DE FORÇA

Número de exercícios: 8 a 10

(Principais para as AVDs)

Séries: 1 a 4

Repetições: 8 - 12 RM ou 8 – 15

rep. 60 a 80% CMD

Intervalo: 1 a 2 minutos

(31)

TREINAMENTO DE FORÇA

Frequência: 2 – 3 X/sem;

podendo chegar à 4 a 5 X/sem.

Duração: 20 a 30’

(↑adesão; outras capacidades a

serem treinadas)

Começar em máquinas e passar

para pesos livres

Evitar manobra de Valsalva

Sugere-se que pelo menos 1 treino por semana seja realizado com baixa intensidade (40% CMD) e com alta

velocidade de contração, com intuito

de desenvolver

Potência Muscular.

Vov_Zelosa.mpg

(32)

FLEXIBILIDADE

Frequência: 2 a 3X/sem: Parte inicial e/ou final dos

treinamentos;

Intensidade: Alongamentos estáticos 10 à 30”

Recomendações: realizar pelo menos quatro

repetições para cada grupo muscular;

Duração: suficiente para alongar os principais

grupos musculares

ACSM, 2003; ACSM, 2006

Prof. Alexandre C. Rocha

MONTAGEM DA SESSÃO

Aquecimento: geral e local- 5 a 15 min.

Parte principal: treinamento de força e

aeróbio- 40 a 50 min.

Resfriamento: alongamentos e

(33)

O atividade física é o melhor remédio

do MUNDO! Você acredita?

O envelhecimento é um processo inevitável! Portanto, pense bem na

maneira que irá envelhecer!!!

Referências

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