Controle do Registro Empresarial –
Obrigações eletrônicas dos
contribuintes
Eugênio Vicenzi
Secretário da Fazenda Rio do Sul Presidente do CONFAZ-M-SC
Novas Diretrizes no Registro
Empresarial
• Lei nº 11.598/07 – Lei da REDESIM (Rede
Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios)
– Integração no processo de registro e de
legalização de empresários e pessoas jurídicas;
– Evitar duplicidade de cadastros;
– Processo linear, da perspectiva do cidadão;
– Utilização de recursos da tecnologia da
Novas Diretrizes no Registro
Empresarial
• Art. 3o Na elaboração de normas de sua
competência, os órgãos e entidades que componham a Redesim deverão considerar a integração do
processo de registro e de legalização de empresários
e de pessoas jurídicas e articular as competências
próprias com aquelas dos demais membros,
buscando, em conjunto, compatibilizar e integrar
procedimentos, de modo a evitar a duplicidade de exigências e garantir a linearidade do processo, da perspectiva do usuário.
Novas Diretrizes no Registro
Empresarial
• Art. 4o Os órgãos e entidades que componham a
Redesim, no âmbito de suas competências, deverão
manter à disposição dos usuários, de forma
presencial e pela rede mundial de computadores, informações, orientações e instrumentos que
permitam pesquisas prévias às etapas de registro ou inscrição, alteração e baixa de empresários e pessoas jurídicas, de modo a prover ao usuário certeza
quanto à documentação exigível e quanto à viabilidade do registro ou inscrição.
Consulta prévia
• Art. 4º da Lei nº 11.598/07• § 1o As pesquisas prévias à elaboração de ato constitutivo ou de sua alteração deverão bastar a que o usuário seja informado pelos órgãos e entidades competentes:
• I - da descrição oficial do endereço de seu interesse e da
possibilidade de exercício da atividade desejada no local
escolhido;
• II - de todos os requisitos a serem cumpridos para obtenção de
licenças de autorização de funcionamento, segundo a natureza da atividade pretendida, o porte, o grau de risco e a localização;
• III - da possibilidade de uso do nome empresarial ou de
denominação de sociedade simples, associação ou fundação, de seu interesse.
Licenças Sanitárias, Ambientais e de
Segurança Pública
• Art. 5o Para os fins de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas, os requisitos de segurança sanitária, controle ambiental e prevenção contra incêndios deverão ser
simplificados, racionalizados e uniformizados
pelos órgãos e entidades que componham a Redesim, no âmbito das respectivas
Sistemas de Registro Empresarial
• Art. 9o Será assegurada ao usuário da Redesim entrada únicade dados cadastrais e de documentos, resguardada a
independência das bases de dados e observada a necessidade de informações por parte dos órgãos e entidades que a
integrem.
• § 1o Os órgãos executores do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e do Registro Civil das Pessoas Jurídicas colocarão à disposição dos demais integrantes da Redesim, por meio eletrônico:
• I - os dados de registro de empresários ou pessoas jurídicas, imediatamente após o arquivamento dos atos;
• II - as imagens digitalizadas dos atos arquivados, no prazo de 5 (cinco) dias úteis após o arquivamento.
Implementação da REDESIM em Santa
Catarina
• Registro Mercantil Integrado (REGIN) • Diretrizes:
– Viabilizar, via internet, informações e o processo de abertura, alteração ou extinção de uma empresa;
– Incorporar os procedimentos dos órgãos e entidades envolvidos no processo de registro e legalização;
– Integrar todos os órgãos em um processo único; – Ser alimentado/mantido pelos órgãos e entidades
Benefícios do REGIN para o Cidadão
• Uma única pesquisa viabiliza a empresa na Junta Comercial, SEF/SC, Prefeitura e RFB; • Agilidade na resposta;
• Menor custo do processo;
• Não é necessário se deslocar de seus municípios;
Benefícios do REGIN para o Município
• Transparência e rapidez na legalização deempresas;
• Maior possibilidade de geração de novos empregos;
• Incremento na arrecadação;
• Eliminação de empresas fantasmas;
• Possibilidade de controle efetivo do quantitativo das empresas por segmentos;
Dados de utilização do REGIN em SC
Ano de 2010 • Protocolos de Constituição: 21.682 • Protocolos de Alteração: 7.881 • Protocolos de Viabilidade: 90.620 Ano de 2011 (até 13/04) • Protocolos de Constituição: 7.772 • Protocolos de Alteração: 7.796 • Protocolos de Viabilidade: 44.264Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)
• Protocolo ENAT 03/2005, atribui ao Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (ENCAT) a coordenação e a do Projeto NF-e;
• Objetivo: implantação de um modelo nacional de documento fiscal eletrônico, substituto do
documento fiscal em papel, com validade jurídica garantida pela assinatura digital, simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes e
permitindo o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fisco.
NF-e nas Compras Públicas
• Protocolo ICMS 42/09;– Cláusula segunda: Ficam obrigados a emitir Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, modelo 55, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, a partir de 1º de dezembro de 2010, os contribuintes que, independentemente da atividade econômica exercida, realizem operações:
– I - destinadas à Administração Pública direta ou indireta, inclusive empresa pública e sociedade de economia mista, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
• Prazo alterado pelo Prot. ICMS 196/10, que prorrogou para 1º de abril de 2011.
Nota Fiscal Eletrônica Conjugada (NF-e
conjugada)
• A NF-e conjugada é o documento fiscal
emitido por contribuintes sujeitos à tributação do ICMS e do ISS, desde que devidamente
autorizados pela Administração tributária estadual e municipal.
• Convênio de Cooperação Técnica e Delegação de Encargos ESTADO / FECAM N° 001/2010, permite a transmissão das NF-e conjugadas aos Municípios.
Nota Fiscal de Serviços Eletrônica
(NFS-e)
• Protocolo de Cooperação ENAT nº 02/07: Projeto NFS-e coordenado pela Receita Federal do Brasil (RFB) e Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf).
• Modelo Conceitual (leiaute) e Manual de Integração aprovados pelos Municípios.
• Em SC, o CONFAZ-M/SC e a FECAM têm buscado a padronização da NFS-e.
SPED
• Sistema Público de Escrituração Digital
• Substituição da escrituração em papel pela Escrituração Contábil Digital (SPED-Contábil). • Obrigação de transmitir em versão digital os
seguintes livros:
– livro Diário e seus auxiliares, se houver; – livro Razão e seus auxiliares, se houver;
– livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de
lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.
Resumo - Tendências
• Assinatura Digital (e-CPF e e-CNPJ) • Registro Mercantil Integrado (REGIN) • Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)
• Nota Fiscal Eletrônica Conjugada (NF-e conjugada)
• Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e)
Consórcio de Informática na Gestão
Pública Municipal (CIGA)
• Consórcio Público, órgão pertencente a todos os Municípios consorciados;
• Economia de escala, não tem fins lucrativos, apenas rateio dos custos;
• Padronização e suporte aos sistemas, armazenados em Cyber Data Center;
Programa de Gestão Tributária
• Gestão da abertura, alteração e baixa de empresas
no território do município, mediante o Registro
Mercantil Integrado (REGIN), inclusive a Gestão da nota fiscal eletrônica conjugada (NF-e conjugada);
• Gestão dos Microempreendedores Individuais,
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional;
• Gestão do imposto sobre transmissão "inter vivos", a
qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis (ITBI);
Sistema de Gestão Tributária
FAIXAS OPÇÕES DE MENSALIDADES (R$)IPM até Faixa REGIN REGIN +
SIMPLES NACIONAL REGIN + ITBI
REGIN + ITBI + SIMPLES NACIONAL 0,075 1 160,00 175,00 185,00 200,00 0,100 2 200,00 218,75 231,25 250,00 0,125 3 240,00 262,50 277,50 300,00 0,150 4 280,00 306,25 323,75 350,00 0,175 5 320,00 350,00 370,00 400,00 0,200 6 400,00 437,50 462,50 500,00 0,250 7 480,00 525,00 555,00 600,00 0,300 8 560,00 612,50 647,50 700,00 0,350 9 640,00 700,00 740,00 800,00 0,400 10 720,00 787,50 832,50 900,00 0,500 11 800,00 875,00 925,00 1.000,00 0,750 12 880,00 962,50 1.017,50 1.100,00 1,000 13 960,00 1.050,00 1.110,00 1.200,00 1,500 14 1.040,00 1.137,50 1.202,50 1.300,00 2,000 15 1.200,00 1.312,50 1.387,50 1.500,00 3,000 16 1.360,00 1.487,50 1.572,50 1.700,00 5,000 17 1.520,00 1.662,50 1.757,50 1.900,00 10,000 18 1.680,00 1.837,50 1.942,50 2.100,00
1. Ingresso no CIGA por meio de Lei; 2. Previsão orçamentária;
3. Contrato de Prestação de Serviços, dispensada a licitação, nos termos do art. 2º, § 1º, III, da Lei n. 11.107/05 e do art. 18 do Decreto n.
6.017/07.
Orientações e modelos de documentos:
www.ciga.sc.gov.br
Adesão ao Programa de Gestão
Tributária
Demais Projetos do CIGA
• Diário Oficial Eletrônico dos Municípios (DOM/SC)
• Órgão de publicidade oficial;
• Substitui a publicação impressa (exceto aviso de licitação nas modalidades concorrência, tomada de preços, concurso e leilão)
• Agilidade, controle e economia nas publicações oficiais
Economia DOM/SC
• A média de custo de publicação de cada ato em 2010 foi de apenas R$ 3,25.
• Comparado ao custo médio de publicação em jornais, no valor de R$ 100,00 por ato, então a
economia média é de 97%!
• Em 2010 foram publicados mais de 66 mil atos no DOM/SC, e a economia alcançada pelos
Mensalidades DOM/SC
Faixa FPM Valor Mensal Faixa FPM Valor Mensal
1 0,6 224,00 10 2,4 896,00 2 0,8 280,00 11 2,6 1.008,00 3 1,0 336,00 12 2,8 1.120,00 4 1,2 392,00 13 3,0 1.344,00 5 1,4 448,00 14 3,2 1.568,00 6 1,6 504,00 15 3,4 1.792,00 7 1,8 560,00 16 3,6 2.016,00 8 2,0 672,00 17 3,8 2.240,00 9 2,2 784,00 18 4,0 2.464,00
Obrigado!
Eugênio Vicenzi
Secretário da Fazenda Rio do Sul Presidente do CONFAZ-M-SC