• Nenhum resultado encontrado

Caracterização química e efeito do óleo essencial de Lippia gracilis e seus constituintes majoritários sobre Aceria guerreronis (Acari: Eriophyidae)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Caracterização química e efeito do óleo essencial de Lippia gracilis e seus constituintes majoritários sobre Aceria guerreronis (Acari: Eriophyidae)"

Copied!
39
0
0

Texto

(1)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRICULTURA E BIODIVERSIDADE

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E EFEITO DO ÓLEO

ESSENCIAL DE Lippia gracilis E SEUS CONSTITUINTES

MAJORITÁRIOS SOBRE Aceria guerreronis (Acari:

Eriophyidae)

MARIANA SANTOS MENEZES

(2)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRICULTURA E BIODIVERSIDADE

MARIANA SANTOS MENEZES

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E EFEITO DO ÓLEO ESSENCIAL DE Lippia

gracilis E SEUS CONSTITUINTES MAJORITÁRIOS SOBRE Aceria guerreronis

(Acari: Eriophyidae)

Dissertação apresentada à Universidade Federal de Sergipe, como parte das exigências do Curso de Mestrado em Agricultura e Biodiversidade, área de concentração em Agricultura e Biodiversidade, para obtenção do título de “Mestre em Ciências”.

Orientador

Prof. Dr. Arie Fitzgerald Blank

SÃO CRISTÓVÃO SERGIPE – BRASIL

(3)

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

M543c

Menezes, Mariana Santos.

Caracterização química e efeito do óleo essencial de Lippia gracilis e seus constituintes majoritários sobre Aceria guerreronis (Acari: Eriophyidae) / Mariana Santos Menezes; orientador Arie Fitzgerald Blank. – São Cristóvão, 2016.

26 f.: il.

Dissertação (mestrado em Agricultura e Biodiversidade)– Universidade Federal de Sergipe, 2016.

1. Essências e óleos essenciais. 2. Pragas – Controle biológico. 3. Toxicidade - Testes. I. Blank, Arie Fitzgerald, orient. II. Título.

(4)

MARIANA SANTOS MENEZES

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E EFEITO DO ÓLEO ESSENCIAL DE Lippia

gracilis E SEUS CONSTITUINTES MAJORITÁRIOS SOBRE Aceria guerreronis

(Acari: Eriophyidae)

Dissertação apresentada à Universidade Federal de Sergipe, como parte das exigências do Curso de Mestrado em Agricultura e Biodiversidade, área de concentração em Agricultura e Biodiversidade, para obtenção do título de “Mestre em Ciências”.

APROVADA em 22 de julho de 2016.

Prof. Dr. Adenir Vieira Teodoro Embrapa Tabuleiros Costeiros

Prof. Dr. Marcelo da Costa Mendonça Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial (PBI)/UNIT

Prof. Dr. Arie Fitzgerald Blank PPGAGRI/UFS

(Orientador)

SÃO CRISTÓVÃO SERGIPE – BRASIL

(5)

A meus pais, Antonio Carlos e Maria Angélica

(6)

AGRADECIMENTOS

A Deus pelo dom da vida.

Aos meus pais que não mediram esforços para me proporcionar o melhor em tudo.

À minha irmã Ique pelo amor, carinho, paciência e pelos amores da minha vida Arthur e Davi. Aos amigos do GPMACO, em especial a Elizangela, Larissa, Thaís, Faby, Vanderson e Carlos.

Aos amigos do laboratório de entomologia da UFS, em especial a Abraão, Alexandre, Angela, Morg, Anne, Bruna e Carlisson.

Aos amigos do Laboratório de Entomologia da Embrapa, Jessica, Samuel, Shenia, Clesia, Adriano, Priscila, Luan, Mari, Rafaela, Carol, Danúbia Eliana e Flaviana pelo apoio nos experimentos e momentos compartilhados.

Aos funcionários da Embrapa, em especial a Chico, Lourdes, Ricardo e Guedes pela ajuda na realização e condução dos experimentos.

À Universidade Federal de Sergipe. À Embrapa Tabuleiros Costeiros. À Capes, pela concessão da bolsa.

Ao meu orientador, Arie Fitzgerald Blank pelos ensinamentos, dedicação e paciência; sem sua orientação esse trabalho não seria possível.

À Adenir Viera Teodoro, pela corientação e dedicação.

À Marcelo Mendonça, que sempre está presente na minha caminhada acadêmica e profissional.

A todos os professores do PPGAGRI, em especial a Leandro Bacci e Genésio Tamara. A todos que direta ou indiretamente me ajudaram na conquista desse título.

(7)

BIOGRAFIA

Mariana Santos Menezes, filha de Antonio Carlos de Almeida Menezes e Maria Angelica Santos Menezes, nasceu na cidade de Aracaju, no estado de Sergipe, em 15 de agosto de 1986.

Em Janeiro de 2011, graduou-se em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Sergipe, em São Cristovão, Sergipe. Durante o período de graduação foi estagiaria da Empresa Brasileira de Pesquisa e Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA.

Em 2014, iniciou o Mestrado em Agricultura e Biodiversidade na Universidade Federal de Sergipe defendendo a dissertação em Julho de 2016.

(8)

SUMÁRIO

Página

LISTA DE FIGURAS ... i

LISTA DE TABELAS ... ii

LISTA DE ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E SIGLAS ... iii

RESUMO ... iv

ABSTRACT ... v

1. INTRODUÇÃO ... 1

2. REFERENCIAL TEÓRICO ... 2

2.1 Origem e botânica de Lippia gracilis ... 2

2.2 Atividades inseticida, acaricida e repelente de óleos essenciais ... 2

2.3 Atividades inseticida, acaricida e repelente de timol e carvacrol ... 2.4 Sinergismo ... 2.5 Ácaro-da-necrose Aceria guerreronis ... 4 5 5 3. MATERIAL E MÉTODOS ... 8

3.1 Obtenção do material vegetal, dos ácaros e dos monoterpenos timol e carvacrol 8

3.2 Extração dos óleos essenciais de L. gracilis ... 8

3.3 Análise química do óleo essencial de L. gracilis ... 8

3.4 Toxicidade ... 8 3.5 Repelência ... 9 3.6 Análise estatística ... 9 4. RESULTADO ... 10 4.1 Composição química ... 10 4.2 Toxicidade ... 11 4.3 Repelência ... 11 5. DISCUSSÃO ... 14 6. CONCLUSÕES ... 16 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 17

(9)

LISTA DE FIGURAS

Figura Página

1 Lippia gracilis no Banco Ativo de Germoplasma de plantas medicinais e

aromáticas da UFS, São Cristovão - 2016. ... 17 2 Estrutura molecular do timol (a) e carvacrol (b)... 20 3 Imagem apresentando o ácaro-da-necrose (Aceria guerreronis) ... 23

(10)

LISTA DE TABELAS

Tabela Página

1 Composição química dos óleos essenciais dos genótipos LGRA-106 e LGRA-109 de Lippia gracilis. ... 27 2 Estimativas das concentrações letais (CL50 e CL 90) de óleos essenciais de

dois genótipos de Lippia gracilis (LGRA-106 e LGRA-109) e seus compostos majoritários timol e carvacrol sobre Aceria guerreronis após 24h de exposição. ... 29 3 Repelência dos óleos essenciais dos genótipos de Lippia gracilis e seus

(11)

LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS

CL Concentração letal LGRA Lippia gracilis

AChE Acetilcolinesterase

MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

CG/EM/DIC Cromatografia gasosa aplicada no espectômetro de massa e detector de iniozação por chama

BOD Biochemical oxygen demand (Demanda Bioquimica de oxigênio) IR Índice de retenção

IC Intervalo de confiança GL Grau de liberdade

X2 Qui-quadrado

(12)

RESUMO

MENEZES, Mariana Santos. Caracterização química e efeito do óleo essencial de Lippia

gracilis e seus constituintes majoritários sobre Aceria guerreronis (Acari: Eriophyidae).

São Cristóvão: UFS, 2016. 26p. (Dissertação – Mestrado em Agricultura e Biodiversidade).*

Lippia gracilis Schauer é uma planta pertencente à família Verbenaceae popularmente

conhecida como “alecrim-da-chapada” ou “alecrim-de-tabuleiro” e própria do bioma caatinga. Devido ao potencial bioativo, o óleo essencial de L. gracilis vem sendo testado para o controle de diferentes pragas e doenças na agricultura e pecuária. Uma destas pragas é o ácaro-da-necrose Aceria guerreronis (Acari: Eriophyidae), importante praga da cultura do coqueiro no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade e repelência do óleo essencial de dois genótipos de L. gracilis e seus compostos majoritários timol e carvacrol ao ácaro-da-necrose (A. guerreronis). Adultos do ácaro-da-necrose foram submetidos a concentrações crescentes dos óleos essenciais dos genótipos LGRA-106 e LGRA-109 de L.

gracilis, de timol e carvacrol, possibilitando a estimativa das concentrações letais (CL).

Adicionalmente à toxicidade, foi avaliada a repelência dos óleos essenciais de L. gracilis, timol e carvacrol por meio da liberação de ácaros no centro de uma arena com metade pulverizada e metade não pulverizada. A análise da composição química dos óleos essenciais de L. gracilis identificou o timol (52,41%) e o carvacrol (49,36%) como compostos majoritários dos genótipos LGRA-106 e LGRA-109, respectivamente. O genótipo LGRA-106 apresentou maior toxicidade (CL50 = 4,73 µL/mL) ao ácaro-da-necrose em comparação com

LGRA-109 (CL50 = 30,99 µL/mL). A toxicidade do LGRA-106 não diferiu do seu composto

majoritário timol (CL50 = 5,34 µL/mL). O óleo essencial do LGRA-106 foi 2,3 vezes mais

tóxico que do seu composto majoritário timol para CL90. A CL50 e a CL99 dos genótipos

LGRA-106 (4,73 e 13,18 µL/mL-1), LGRA-109 (30,99 e 54,33 µL/mL-1) e de carvacrol (6,84 e 45,97 µL/mL-1), repeliram o ácaro-da-necrose após 24 h de exposição. A CL50 e CL99 de

timol (5,34 e 56,35 µL/mL) apresentaram efeito neutro sobre o ácaro-da-necrose após 24 h de exposição. Conclui-se que o óleo essencial do genótipo LGRA-106 apresenta potencial para desenvolvimento de um produto para o controle do ácaro-da-necrose.

Palavra-chave: Lippia gracilis; óleo volátil; timol; carvacrol; atividade acaricida; Aceria

guerreronis

___________________

(13)

ABSTRACT

MENEZES, Mariana Santos. Chemical characterization and effect of the essential oil of

Lippia gracilis and its major constituents on Aceria guerreronis (Acari: Eriophyidae).

São Cristóvão: UFS, 2016. 26p. (Thesis - Master of Science in Agriculture and Biodiversity).*

Lippia gracilis Schauer is a plant that belongs to the Verbenaceae family, is known as

“alecrim-da-chapada” or “alecrim-de-tabuleiro”, and occure in the caatinga biome. Because of its bioactive potential, the essential oil of L. gracilis is been tested for control of different agriculture and livestock pests and diseases. One of these pests is the coconut mite, Aceria

guerreronis (Acari: Eriophyidae), an important pest of the coconut crop in Brazil. The

objective of this study was to evaluate the toxicity and repellency of the essential oil of two genotypes of L. gracilis and their major compounds thymol and carvacrol against the coconut mite (A. guerreronis). Adults of the coconut mite were subjected to increasing concentrations of the essential oils of the genotypes LGRA-106 and LGRA-109, of thymol and carvacrol, allowing the estimation of the lethal concentrations (LC). In addition to toxicity, the repellency of essential oils of L. gracilis, thymol and carvacrol was evaluated by releasing mites in the center of an arena with half area sprayed and the other half unsprayed. The analysis of the chemical composition of the essential oils of L. gracilis identified thymol (52.41%) and carvacrol (49.36%) as the major compounds for genotypes LGRA-106 and LGRA-109, respectively. The genotype LGRA-106 showed higher toxicity (LC50 = 4.73

µL/mL) to the coconut mite compared to the genotype LGRA-109 (LC50 = 30.99 µL/mL).

The toxicity of LGRA-106 did not differ from its major compound thymol (LC50 = 5.34

µL/mL). The essential oil of LGRA-106 was 2.3 times more toxic than its major compound thymol at LC90. The LC50 and LC99 of genotypes LGRA-106 (4.73 and 13.18 µL/mL),

LGRA-109 (30.99 and 54.33 µL/mL) and carvacrol (6.84 and 45.97 µL/mL) repelled the coconut mite after 24 h of exposure. The LC50 and LC99 of thymol (5.34 and 56.35 µL/mL)

presented a neutral effect on the coconut mite after 24 h of exposure. We can conclude that the essential oil of genotype LGRA-106 has potential for development of a product to control the coconut mite.

Key-words: Lippia gracilis; volatile oil; thymol; carvacrol; acaricide activity; Aceria

guerreronis.

___________________

(14)

1. INTRODUÇÃO

O uso de agrotóxicos consome mundialmente bilhões de dólares na tentativa de controlar pragas. Até a década de 40, os agrotóxicos naturais foram muito utilizados, no entanto a partir da segunda guerra mundial, os produtos sintéticos passaram a ganhar espaço, revelando-se mais potentes e menos específicos que os naturais no controle de pragas agrícolas (VIEGAS JUNIOR, 2003). Porém, o uso intensivo e indiscriminado desses produtos, favoreceu o surgimento de pragas mais resistentes devido ao processo de seleção de indivíduos, surgimento de pragas secundárias e efeitos negativos em insetos não alvos. Além disso, observou-se também prejuízos causados ao ambiente, como a contaminação do solo, de lençóis freáticos, de rios e lagos, empobrecimento do solo e à saúde humana. (RIBAS & MATSUMURA, 2009; CHANDLER et al., 2011)

Um grande número de fatores ecológicos, sociais, políticos e econômicos, tem aumentado a motivação para o desenvolvimento de outros métodos de controle de pragas, como o uso de novas substâncias praguicidas. Em função disto, estudos recentes demostraram que dentre as substâncias biologicamente ativas utilizadas no controle de pragas destaca-se o uso de óleos essenciais extraídos de diversas espécies vegetais.

Lippia gracilis Schauer é uma espécie aromática pertencente à família Verbenaceae,

endêmica do nordeste brasileiro e popularmente conhecida como alecrim-de-chapada ou alecrim-de-tabuleiro. O óleo essencial desta espécie possui forte atividade bactericida, fungicida, leishmanicida, carrapaticida e inseticida devido à presença majoritária dos monoterpenos carvacrol ou timol (ALBUQUERQUE et al., 2006; SILVA et al., 2008; CRUZ et al., 2013; MELO et al., 2013). No entanto, não se conhece a biotividade do óleo essencial de L. gracilis sobre ácaros-praga de cultivos agrícolas.

O ácaro-da-necrose Aceria guerreronis (Acari: Eriophyidae) é considerado uma das pragas mais notórias e importantes de frutos de coqueiros em muitos países (NAVIA et al., 2013). Dentre as medidas de controle mais utilizadas para o ácaro-da-necrose está o uso de acaricidas (ALENCAR, 2001). No entanto, como é necessária uma frequência contínua de aplicação, o controle químico pode resultar em desenvolvimento de resistência pela praga além de aumentar o custo da produção e causar problemas, como acúmulo de resíduos nos produtos do coco (MOORE & HOWARD, 1996).

Diante do potencial de utilização desta planta, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade e a repelência do óleo essencial de dois genótipos de L. gracilis e seus compostos majoritários, timol e carvacrol ao ácaro-da-necrose Aceria guerreronis.

(15)

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Origem e botânica de Lippia gracilis

O gênero Lippia, o segundo maior da família Verbenaceae, inclui aproximadamente 200 espécies de ervas, arbustos e árvores de pequeno porte, distribuídas principalmente na América Central, regiões tropicais da África, América do Norte, América do Sul e Austrália (MUNIR, 1993; PASCUAL et al., 2001; SILVA et al., 2006; GOMES et al., 2011).

No Brasil, as plantas do gênero Lippia são espécies próprias do bioma caatinga, que é o principal bioma da região Nordeste, estendendo-se pelo domínio do clima semiárido, sendo comum sua presença nos estados do Piauí, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco (CAVALCANTI, 2006) e Sergipe (LORENZI & MATOS, 2002).

Dentro do gênero, L. gracilis (Figura 1) é um arbusto de folha caduca ramificada que pode atingir cerca de 2 m, conhecida como “alecrim-da-chapada” ou “alecrim-de-tabuleiro” no Agreste, e no sertão nordestino conhecida como “cidreira-da-serra” (PRADO et al., 2012). A planta possui caule quebradiço, com folhas pequenas e aromáticas de pouco mais de um centímetro de comprimento. As flores são miúdas e amarelo-esbranquiçadas, reunidas em espigas de eixo curto. Os frutos são do tipo aquênio extremamente pequeno, cujas sementes raramente germinam (LORENZI & MATOS, 2002).

L. gracilis é principalmente propagada por estaquia, devido à dificuldade de

germinação das sementes. A planta possui grande resistência à seca e a altas temperaturas, perdendo suas folhas somente após um longo período de estiagem (OLIVEIRA et al., 2008).

Figura 1. Lippia gracilis no Banco Ativo de Germoplasma de Plantas Medicinais e Aromáticas da Universidade Federal de Sergipe (UFS). São Cristovão, UFS, 2016.

2.2 Atividades inseticida, acaricida e repelente de óleos essenciais

Dentre as substâncias que as plantas produzem por meio do metabolismo secundário destacamos os óleos essenciais (OLIVEIRA, 2012) ou substâncias bioativas (SILVA et al., 2011). O óleo essencial é uma mistura complexa de substâncias voláteis lipofilícas, geralmente odoríferas e líquidas e de baixo peso molecular (LUBBE & VERPOORTE, 2011).

(16)

Podem ser chamados de óleos voláteis, óleos estéreos ou essenciais devido a algumas de suas características físico-químicas como volatilidade, solubilidade em solventes orgânicos (como o éter) e aroma intenso, muitas vezes agradável (MATTOS et al., 2007).

A ação dos óleos essenciais está relacionada com a sua volatilidade, pois, por meio dessa característica, age como sinais de comunicação química com o reino vegetal e como arma de defesa contra o reino animal. Eles são considerados como repelentes de insetos que se alimentam de suas folhas, inibidores da germinação e de crescimento de outras plantas, controladores da atividade microbiológica de alguns fungos e bactérias e atrativos de polinizadores (BOLAND et al., 1991; CHAIBI et al., 1997; OYEDEJI et al., 1999; SAITO & SCRAMIN, 2000).

O modo de ação da atividade dos óleos essenciais está diretamente ligado aos compostos terpenoides, que ocorre por meio da interação com o tegumento do inseto e/ou com enzimas digestivas e neurológicas inibindo a acetilcolinesterase e/ou serem antagonista dos receptores de octopamina (ENAN, 2001; ISMAN, 2006). Nasinterações neurológicas, a toxicidade dos óleos essenciais é devida à sua ação sobre o sítio octopaminérgico, inibindo ou estimulando a octopamina, um neurotransmissor presente apenas em invertebrados, quando seu funcionamento é interrompido resulta na ruptura do funcionamento do sistema nervoso do inseto (ENAN, 2001; TRIPATHI et al., 2009).

Quanto ao mecanismo de ação do óleo sobre os ácaros, acredita-se que, embora seja pouco conhecido (KIM et al., 2004), o seu efeito rápido seria indicativo de uma ação neurotóxica (ISMAN, 2006). Por outro lado, Moraes & Flechtmann (2008) asseguraram que os óleos essenciais apresentam efeito tóxico aos ácaros, pois penetram no corpo destes artrópodos por meio da cutícula, que corresponde à sua única superfície respiratória.

A atividade inseticida de óleos essenciais vem sendo pesquisada há algum tempo (CORRÊA & SALGADO, 2011). Kim et al., (2003) relatam atividade inseticida de cinco óleos essenciais de plantas aromáticas sobre os carunchos de feijão Callosobruchus chinensis (Coleoptera: Bruchidae) e de arroz Sitophilus oryzae (Coleoptera: Curculionidae). O óleo essencial de Litsea pungens e Litses cubeba causam toxicidade a larvas de terceiro instar da falsa medideira Trichoplusia ni (Lepidoptera: Noctuidae) através de aplicação tópica. Óleos essenciais extraídos das folhas de Aloysia polystachya e A. citriodora apresentaram atividades repelentes e tóxicas contra adultos do besourinho dos cereais Rhyzopertha dominica (Coleoptera: Bostrichidae) por apliacação tópica e fumigante. Óleos essenciais de Baccharis

spartioides, Rosmarinus officinalis e Aloysia citriodora mostraram repelência a Aedes aegypti

(Diptera: Culicidae) por longo período (JIANG et al., 2009; BENZI et al., 2009).

Entre os gêneros de plantas com óleos essenciais promissores, destaca-se o gênero

Lippia que apresenta atividade tóxica ou repelente a diversos insetos e carrapatos (COSTA et

al., 2005; NERIO et al., 2009; PEIXOTO et al., 2015).

Os óleos essenciais são misturas complexas que podem conter 100 ou mais compostos orgânicos. Seus constituintes podem pertencer às mais diversas classes de compostos, sendo classificados em terpenos, compostos terpenóides oxigenados, compostos benzenóides e compostos contendo nitrogênio e/ou enxofre (CASTRO et. al., 2004; DONELIAN, 2004; SONWA, 2000).

O óleo essencial de L. gracilis apresenta como componentes que aparecem com maior frequência o limoneno, β-cariofileno, p-cimeno, cânfora, linalool, α-pineno, 1-8 cineol, humuleno, γ-terpineno, timol e carvacrol (PASCUAL et al., 2001; CAVALCANTI et al., 2010). Alguns deles foram isolados e avaliados quanto à toxicidade a diferentes insetos, ácaros e carrapatos como, por exemplo, o limoneno (NAKATANI, 1999), p-cimeno (OLIVEIRA, 2015), linalool (NICULAU et al, 2013), α-pineno (HARBORNE, 1993), 1-8 cineol (PRATES et al., 1998a,b), timol (ARAUJO, 2015) e carvacrol (MELO, 2014).

(17)

2.3 Atividades inseticida, acaricida e repelente de timol e carvacrol

O timol e o carvacrol (Fig. 2) são fenóis monoterpenoides biosintetizados em plantas a partir do γ-terpineno e ρ-cimeno, por isso é verificada a presença desses compostos em óleos essenciais que contém timol e carvacrol (BASER & DEMIRCI, 2007).

Figura 2. Estrutura molecular do timol (a) e carvacrol (b)

O timol e o carvacrol são encontrados no óleo essencial de L. gracilis. O óleo essencial de algumas espécies nativas do Nordeste brasileiro possui timol e carvacrol em sua composição como componente majoritário (COSTA et al., 2005; CRUZ et al., 2013).

O timol, cuja nomenclatura química é 5-metil-2-(1-metiletil)-fenol possui fórmula molecular C10H14O e peso molecular de 150,22 g/mol, apresenta-se em forma de cristais grandes translúcidos incolores ou brancos. Esse composto é uma substância pouco solúvel em água, com coeficiente de partição n-octonol/água 3,30 com ponto de fusão de 52° C, permanecendo líquido em temperaturas consideravelmente mais baixas, enquanto que seu ponto de ebulição é 233° C (RODRIGUES, 2002)

O carvacrol é um fenol monoterpenóide quimicamente denominado 2-metil-5-(1- metiletil)-fenol ou isopropyl-0-cresol, possui fórmula molecular C6H12O6, C6H3(OH)(C3H7) e peso de 150,22 g/mol. Em temperatura ambiente, apresenta-se na forma líquida de coloração amarelo claro com densidade igual a 0,975 g/ml. Esse composto é uma substância lipofílica com pouca solubilidade em água (coeficiente de solubilidade igual a 0,04%) e seu ponto de fusão é de 2° C e seu ponto de ebulição é de 234° C (CARVALHO et al., 2003).

A atividade do timol e carvacrol é conhecida por apresentar efeitos tóxicos a diversos organismos. Hummelbrunner & Isman (2001), apontaram efeito tóxico do timol e do carvacrol contra lagartas de quarto ínstar da lagarta militar do tabaco Spodoptera litura e do timol ao gorgulho do arroz Sitophilus oryzae, sendo altamente eficaz quando aplicado após 24 horas na dose mais baixa (0,1 µL /720 mL de volume). Resultados semelhantes foram obtidos por Szczepanik et al. (2012) a larvas de cascudinho Alphitobius diaperinus (Coleoptera: Tenebrionidae) sendo os compostos puros timol e carvacrol mais ativos que o óleo essencial de Thymus vulgaris.

É necessário saber o modo de ação destes compostos, que estão sendo estudados quanto a inibição da enzima acetilcolinesterase (AchE), que é uma das enzimas mais importantes e necessárias ao pleno funcionamento do sistema nervoso dos insetos. Dessa forma, a inibição da AChE foi avaliada como possível mecanismo de ação do timol e carvacrol (JUKIC et al., 2007), sendo o carvacrol mais eficaz do que timol sugerindo que a posição do grupo hidroxila na estrutura molecular do composto desempenha papel importamte para o efeito inibidor da AChE (AAZZA et al., 2011). Resultados semelhantes foram encontrados por Dandlen et al. (2011) mostrando que o carvacrol apresenta potencial inibidor de acetilcolinesterase.

(18)

2.4 Sinergismo

As defesas químicas das plantas apresentam-se não como substâncias individualizadas e sim como misturas complexas de compostos. Os óleos essenciais apresentam na sua composição compostos em diferentes concentrações (majoritárias e minoritárias). Assim, os efeitos biológicos dos óleos essenciais podem ser devido as interação entre tais compostos, como resultado de efeitos sinérgicos, aditismos, antagonimos e potenciações. Estes efeitos podem ocorrer via interação entre todas as moléculas presentes nos óleos essenciais ou através da interação entre determinados componentes, principalmente os majoritários (BAKKALI et al., 2008). Contudo, componentes minoritários também podem atuar como agentes sinérgicos, aumentando o efeito dos principais (NERIO et al., 2010; HUMMELBRUNNER e ISMAN, 2001) ou como agentes antagônicos, provocando a redução do efeito (IZZO & ERNST, 2001). Estes componentes desempenham importantes papéis em diversas características do óleo, tais como: atração hipo ou hidrofílica, fixação (BAKKALI et al., 2008) e penetração em células (CAL, 2006).

A importância do efeito sinérgico consiste no aumento dos efeitos biológicos dos óleos essenciais (KOSTIC et al., 2013). Assim, tal efeito permite a utilização de dosagens menores da mistura, possibilitando a redução de custos com o manejo de pragas e os riscos ao meio ambiente (RIBEIRO et al., 2003). Além disso, as misturas complexas também são menos susceptíveis à resistência e adaptação comportamental pelos insetos (FENG & ISMAN, 1995; BOMFORD & ISMAN, 1996).

O sinergismo que ocorre entre os compostos presentes nos óleos essenciais de plantas pode resultar numa maior bioatividade do que a observada para os compostos isolados. Tais efeitos são comuns em terpenos, compostos hidrofóbicos que apresentam efeitos sinérgicos sobre outros compostos solubilizando-os e facilitando sua passagem através das membranas (RATTAN, 2010).

2.5 Ácaro-da-necrose Aceria guerreronis

O ácaro-da-necrose A. guerreronis (Acari: Eriophyidae) (Figura 3) foi descrito por Keifer em 1965 a partir de amostras coletadas no estado de Guerrero, no México, sendo depois encontrado em vários outros países do continente americano, africano e asiático (KEIFER, 1965; MARIAU, 1977; FERNANDO et al., 2002; MORAES & FLECHTMANN, 2008). No Brasil, o primeiro relato desse ácaro foi feito no estado do Rio de Janeiro em 1964

(ROBBS & PERACCHI, 1965). Posteriormente o ácaro foi relatado em Pernambuco, causando necrose no meristema e morte das mudas (AQUINO & ARRUDA, 1967). Atualmente, o ácaro-da-necrose é considerado praga-chave em todas as regiões brasileiras (FERREIRA et al., 2002)

Esse ácaro, quando adulto, mede aproximadamente 255 μm de comprimento, possui corpo vermiforme, coloração branco-leitosa ou levemente amarelada e brilhante, possuindo apenas dois pares de pernas (MOORE & HOWARD, 1996). As fêmeas ovipositam por até 15 dias, colocando em média, 66 ovos, os quais são pequenos, hialinos e de formato oval. Antes de atingir a fase adulta, os indivíduos passam pelos estádios de ovo, larva e ninfa com durações de 2,5 a 3,5 dias, 1,5 a 2,5 dias, e 2,0 dias, respectivamente (a 28 ± 2˚C de temperatura e 80% de umidade relativa). Os ácaros apresentam um período de imobilidade de 1,0 a 1,5 dias entre as fases de ninfa a adulto. No total, o período de ovo a adulto dura em torno de 10 dias (SOBHA & HAQ, 2011).

A população do ácaro-da-necrose diminui em períodos chuvosos e é mais abundante nos períodos quentes e secos (SOUZA et al., 2012). A temperatura ideal para o desenvolvimento do ácaro é de 33,6ºC a 40ºC (ANSALONI & PERRING, 2004). O vento é o principal meio de dispersão entre plantas, enquanto que o caminhamento é a preponderante forma de migração na mesma planta (GALVÃO et al., 2012).

(19)

Figura 3. Imagem apresentando o ácaro-da-necrose (Aceria guerreronis).

As colônias do ácaro-da-necrose estão localizadas na região meristemática do fruto coberta pelas brácteas (ALENCAR et al., 1999) e podem estar presentes em frutos de diferentes idades (MOORE & ALEXANDER, 1987; FERNANDO et al, 2003; LAWSON-BALAGBO et al., 2008; GALVÃO et al., 2011). As maiores densidades populacionais ocorrem aos 4 meses de idade do cacho (FERNANDO et al., 2003; GALVÃO et al., 2011) com 16% da superfície da fruta danificada e aproxidamente 3000 ácaros por fruto (GALVÃO et al., 2008). Inicialmente, os danos provocados pelo ácaro são manchas branco-amareladas de formato triangular na epiderme dos frutos, que posteriormente se expandem e tornam-se necrosadas (HAQ et al., 2002). Com o crescimento do fruto, a área necrosada apresenta rachaduras longitudinais, exsudações de resinas e pode ocorrer sua deformação (CARDONA & POTES, 1971). A queda precoce e intensa dos frutos também é observada (NAIR, 2002). Eventualmente, esse eriofídeo pode atacar mudas, provocando lesões que se expandem por toda a folha e, consequentemente, causam a morte da planta (AQUINO & ARRUDA, 1967).

O ataque do ácaro ocasiona perdas significativas em todas as regiões que produzem coco no mundo, causando diminuição no tamanho, redução de peso, volume de água, albúmen e no valor comercial dos frutos (MOORE et al., 1989; HAQ et al., 2002; NEGLOH et al, 2011). As perdas ocasionadas pelo ataque do ácaro-da-necrose são variáveis de acordo com o nível de infestação apresentado no coqueiral. Em Benin, constatou-se 68 a 85% de frutos danificados com 30-40% da superfície do fruto danificado e na Tanzania 43-81% de frutos danificados com 30-40% da superfície do fruto danificado (NEGLOH et al., 2011). Segundo Mariau et al. (1981), altas infestações podem diminuir em 50% o tamanho do fruto. Enquanto Olivera (1986) constatou redução da copra em 30 a 80%. No Caribe, por ocasião do ataque da praga a queda prematura dos frutos foi constatada uma variação de perdas entre 10 e 100% no litoral da Tanzânia e nas ilhas Máfia, em Zanzibar e Pempa foi relatada uma média de 21% de perdas (SEGUNI, 2002).

O controle químico do ácaro-da-necrose é frequentemente utilizado pelos cocoicultores, no entanto apenas sete produtos sintéticos são registrados no MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) à base dos seguintes principios ativos: abamectina, espirodiclofeno, fenpiroximato, hexitiazoxi e azadiractina (AGROFIT, 2016). O controle químico é geralmente uma prática dispendiosa, especialmente por serem necessárias aplicações sucessivas. O alto custo transforma essa prática economicamente proibitiva para os pequenos agricultores (PERSLEY, 1992; MOORE & HOWARD, 1996; RAMARAJU et al., 2002), que na maioria dos países são os principais produtores de coco. Além disso, o uso frequente de produtos químicos pode causar sérios problemas para o ambiente e para a

(20)

utilização de frutos in natura ou de outros produtos do coco para a alimentação (MOORE & HOWARD, 1996). Sob estas circunstâncias, medidas de controle alternativo são altamente desejáveis.

(21)

3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Obtenção do material vegetal, dos ácaros e dos monoterpenos timol e carvacrol Folhas de L. gracilis dos genótipos LGRA-106 e LGRA-109 foram colhidas de plantas cultivadas na Fazenda Experimental “Campus Rural da UFS”, localizado no município de São Cristóvão – SE, latitude 11° 00‟ S e longitude 37° 12‟ O.

Os adultos do ácaro-da-necrose A. guerreronis utilizados no trabalho foram coletados em frutos de coqueiro localizado na Embrapa Tabuleiros Costeiros, latitude 10°57‟ S e longitude 37°03‟ O. Em laboratório, os ácaros foram mantidos a uma condição de 25 ± 2°C, 60 ± 10% UR e imediatamente utilizados para os bioensaios.

Os compostos timol e carvacrol foram adquiridos da Merck (99% de pureza) e Sigma-Aldrich (98% de pureza), respectivamente.

3.2 Extração dos óleos essenciais de L. gracilis

A extração dos óleos essenciais de L. gracilis foi realizada por hidrodestilação em aparelho Clevenger. Cada amostra foi constituída por 75g de folhas secas em estufa de circulação de ar a 40°C por cinco dias para dois litros de água destilada por 140 min. após o início da ebulição (EHLERT et al., 2006).

3.3 Análise química do óleo essencial de L. gracilis

As análises dos óleos essenciais dos genótipos LGRA-106 e LGRA-109 de L. gracilis foram realizadas utilizando um CG/EM/DIC (GCMSQP2010 Ultra, Shimadzu Corporation, Kyoto, Japão) equipado com um amostrador com injeção automática AOC-20i (Shimadzu). As separações foram realizadas em uma coluna capilar de sílica fundida Rtx®-5MS Restek (5%- difenil-95%-dimetilpolisiloxano) 30 m x 0,25 mm de diâmetro interno, 0,25 mm de espessura de filme, em um fluxo constante de Hélio 5.0 com taxa de 1,0 mL min-1. A temperatura de injeção foi de 280 °C, 1,0 μL (10 mg mL-1) de amostra foi injetado, com uma razão de split de 1:30. A programação de temperatura do forno iniciou-se a partir de 50 °C (isoterma durante 1,5 min), com um aumento de 4 °C min-1, até 200 °C, em seguida, a 10 °C min-1 até 300 °C, permanecendo por 5 min. Para o CG/EM as moléculas foram ionizadas por ionização por elétrons com energia de 70 eV. Os fragmentos analisados por um sistema quadrupolar programado para filtrar fragmentos/íons com m/z na ordem de 40 a 500 Da e detectados por um multiplicador de elétrons. O processamento de dados foi realizado com software CGMS Postrun Analysis (Labsolutions- Shimadzu). O processo de ionização para o CG/DIC foi realizado pela chama proveniente dos gases hidrogênio 5.0 (30 mL min-1) e ar sintético (300 mL min-1). O processamento de dados foi realizado utilizando o software CG Postrun Analysis (Labsolutions- Shimadzu).

A identificação dos constituintes foi realizada com base na comparação dos índices de retenção da literatura (ADAMS, 2007). Para o índice de retenção foi utilizando a equação de Van den Dool e Kratz 1963 em relação a uma série homóloga de n-alcanos (nC9- nC18). Também foram utilizadas três bibliotecas do equipamento WILEY8, NIST107 e NIST21 que permitiu a comparação dos dados dos espectros com aqueles constantes das bibliotecas utilizando um índice de similaridade de 80%.

3.4 Toxicidade

O experimento foi realizado no laboratório de entomologia da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju - SE. Para estimar as concentrações letais dos óleos, foram preparadas arenas com pedaços do perianto de frutos de coqueiro jovem imersos em ágar (5%) e 0,3% de

(22)

metil parabeno como fungicida (Nipagim®) e água destilada depositados em placa de Petri (10 cm de diâmetro). Após a solidificação do meio, oito discos de 1 cm de diâmetro foram perfurados até o contato com a epiderme do fruto. Posteriormente, as placas foram pulverizadas com concentrações crescentes dos óleos essenciais de L. gracilis genótipo LGRA-106 (0,1%, 0,3%, 0,5%, 0,6%, 0,7%, 1% e 1,2%) e genótipo LGRA-109 (0,1%, 0,5%, 1%, 2%, 2,5%, 3%, 3,5%, 4,5% e 5%) dissolvidos em Tween 20 (0,5% v/v). Foram pulverizados também os compostos majoritários timol, adquirido da Merck, (0,05%, 0,2%, 0,6%, 1%, 1,5% e 1,7%) e carvacrol, adquirido da Sigma-Aldrich, (0,1%, 0,3%, 0,5%, 0,7%, 1%, 1,5% e 2%) diluídos em acetona (Vetec Quimica Fina).

Para as pulverizações utilizou-se uma torre de Potter (Burkard, Rickmansworth, Reino Unido) a uma pressão de 5 psi/pol2 e um volume de calda de 1,7 mL para os óleos essenciais de L. gracilis e 9,3 mL para os compostos majoritários, timol e carvacrol, o que corresponde a um depósito de 1,8 ± 0,1 mL/cm2. Na sequencia, as placas foram mantidas em local escuro por 1 hora e em seguida foram colocados 30 adultos do ácaro-da-necrose por arena, totalizando 240 ácaros por tratamento. As placas foram mantidas em uma BOD a 28°C ±2°C, umidade relativa do ar de 80% ± 2°C e fotofase de 12 h.

O número de ácaros vivos e mortos foi registrado após 24 h da pulverização. Os ácaros foram considerados mortos quando em contato com o pincel não responderam ao estímulo. Para o controle, arenas foram pulverizadas com Tween 20 (0,5% v/v) para os experimentos com os óleos essenciais e com acetona para os experimentos com os compostos majoritários.

3.5 Repelência

O experimento foi realizado no laboratório de entomologia da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju - SE. Arenas foram preparadas conforme descrição anterior com a diferença de que cada uma foi constituída de uma área tratada e uma área não tratada, a qual foi coberta com duas camadas de fita adesiva durante a pulverização (adaptada de TEODORO et al., 2009). As arenas foram pulverizadas com as soluções da CL50 e CL99 dos óleos

essenciais dos dois genótipos de L. gracilis e dos compostos majoritários timol e carvacrol, definidas nos bioensaios anteriores. Após a secagem da solução, um ponto de cola branca foi disposto no centro do disco (1,0 x 1,0 x 0,5cm3). Adultos do ácaro-da-necrose foram individualmente posicionados sob o ponto da cola branca e avaliações de seu posicionamento foram realizadas após 1 e 24h. Foram realizadas três repetições para cada tratamento, sendo que cada repetição foi constituída por um conjunto de 20 ácaros, totalizando 60 ácaros por tratamento.

3.6 Análise estatística

A Fórmula de Abbott (1925) foi utilizada para correção da mortalidade dos ácaros nos bioensaios de concentração letal em relação ao controle. Análises de Probit (Finney, 1971) foram realizadas para determinar as concentrações letais dos genótipos ao ácaro. As concentrações letais dos bioensaios de toxicidade (CL50 e CL90) e os seus respectivos intervalos de confiança a 95% de probabilidade, foram obtidos utilizando o software SAEG, versão 9.1 (2007).

O Índice de Repelência (IR) foi calculado pela fórmula: IR =2G/G+P, adaptado do Índice de Preferência (PI) de Kogan and Goeden (1970), onde G é o número de ácaros no tratamento e P é o número de ácaros no controle. O intervalo de segurança utilizado para considerar se o óleo ou o composto foi ou não repelente foi obtido a partir da média dos IR calculado e seu respectivo desvio padrão (DP), de acordo com os seguintes critérios: média do IR<1 – DP, o óleo essencial ou o composto é repelente; média>1 + DP, o óleo ou o composto é atraente e se a 1 – DP<média<1 + DP, o óleo ou o composto é considerado neutro.

(23)

4. RESULTADO

4.1. Composição química

Trinta compostos foram identificados para o genótipo LGRA-106 e 31 compostos para o acesso 109, representando 100% do total dos componentes. Para o genótipo LGRA-106 verificou-se a presença do timol como composto majoritário (52,43%) seguido do metil-timol (10,82%) e do E-cariofileno (8,35%). O genótipo LGRA-109 apresentou o composto carvacrol como majoritário (49,36%) seguido do ρ-cimeno (11,29%) e do γ-terpineno (10,11%) (Tabela 1).

Tabela 1. Composição química dos óleos essenciais dos genótipos LGRA-106 e LGRA-109 de Lippia gracilis.

Genótipos

Compostos IRRl IRRo LGRA-106 (%DIC) LGRA-109 (%DIC) α-Tujeno 924 915 1,18 1,20 α-Pineno 932 923 0,49 0,29 Cânfeno 946 938 - 0,14 Sabineno 969 962 0,21 0,10 β-Pineno 974 974 0,21 0,10 Mirceno 988 977 3,20 1,58 α-Felandreno 1002 993 0,11 0,14 3-δ-Careno 1008 999 0,13 0,10 α-Terpineno 1014 1005 1,26 1,79 ρ-Cimeno 1020 1013 7,16 11,29 Limoneno 1024 1017 0,53 0,48 1,8-Cineol 1026 1021 2,91 0,36 (Z)-β-Ocimeno 1032 1034 0,14 - γ-Terpineno 1054 1047 5,56 10,09 Hidrato de(Z)-Sabineno 1065 1055 - 0,47 (E)-4-Tujanol 1065 1056 0,33 - Linalol 1095 1086 0,52 0,65 Cânfora 1141 1136 - 0,45 Terpinen-4-ol 1174 1167 0,67 0,48 α-Terpineol 1186 1181 0,22 - Metil timol 1232 1221 10,81 4,40 Metil carvacrol 1241 1230 - 0,19 Timol 1289 1281 52,41 3,05 Carvacrol 1298 1288 0,87 49,35 δ-Elemeno 1335 1327 0,11 0,46 Acetato de timol 1349 1339 0,10 - Acetato de carvacrol 1349 1358 - 0,54 (E)-Cariofileno 1417 1415 8,36 6,79 α-E-Bergamoteno 1432 1424 0,12 0,46 Aromadendreno 1439 1434 0,17 0,24 α-Humuleno 1452 1449 0,43 0,40 Biciclogermacreno 1500 1491 0,61 2,46 Espatulenol 1577 1575 0,15 0,58 Óxido de cariofileno 1582 1582 0,52 0,75 Viridiflorol 1592 1591 0,52 0,64

(24)

4.2. Toxicidade

O óleo essencial do genótipo LGRA-106 apresentou toxicidade maior (4,736 – 8,31 µL/mL) que o óleo essencial do genótipo LGRA-109 em ambas estimativas de concentrações (30,99 – 42,18 µL/mL). O monoterpeno carvacrol (6,84 – 19,49 µL/mL) foi mais tóxico que o óleo essencial do genótipo LGRA-109 (30,99 – 42,18 µL/mL) nas duas concentrações estimadas, que o tem como composto majoritário. No entanto o óleo essencial do genótipo LGRA-106 e o monoterpeno timol apresentaram o mesmo padrão de toxicidadena estimativada CL50 e na estimativa da CL90 o óleo essencial do genótipo LGRA-106 foi duas

vezes mais tóxico que o timol. Entre os monoterpenos o timol (5,34 µL/mL) foi mais tóxico que o carvacrol (6,84 µL/mL) na estimativa da CL50, mas nas estimativas da CL90 os

monoterpenos apresentaram o mesmo padrão de toxicidade (Tabela 2). 4.3. Repelência

Adultos do ácaro-da-necrose foram repelidos nas CL50 e CL90 após 1 e 24 horas de

exposição nos tratamentos com o óleo essencial do genótipo LGRA-106 e com o monoterpeno carvacrol. O óleo essencial do genótipo LGRA-109 apesentou efeito neutro apenas na avaliação após 1h da CL50 (30,99 µL/mL), sendo repelente na outras concentrações

e avaliações e no tratamento com o monoterpeno timol o efeito de repelência foi considerado repelente após 1 hora de avaliação e neutro após 24 horas de avaliação nas concentrações testadas, tendo a média do índice de repelência se situado entre 1-DP e 1+DP (Tabela 3).

(25)

Tabela 2. Estimativas das concentrações letais (CL50 e CL 90) de óleos essenciais de dois genótipos de Lippia gracilis (LGRA-106 e LGRA-109) e seus

compostos majoritários timol e carvacrol sobre Aceria guerreronis após 24h de exposição.

Tratamento β CL50 (95% IC) (µL/mL) CL90(95% IC) (µL/mL) CL99(95% IC) (µL/mL) X 2 GL P LGRA 106 5,24 4,73 (4,37-5,07) 8,31 (7,63-9,25) 13,18 (11,48-15,90) 1.58 2 0,544 LGRA 109 9,55 30,99 (29,91-32,03) 42,18 (40,27-44,76) 54,33 (50,39-60,08) 1,09 3 0,781 Timol 2,27 5,34 (4,51-6,28) 19,50 (15,59-25,99) 56,35 (39,82-90,09) 1,84 2 0,600 Carvacrol 2,81 6,84 (5,99-7,79) 19,49 (16,17-24,89) 45,97 (34,33-68,57) 0,42 2 0,810

Valores médios obtidos (n=8 repetições com 30 ácaros adultos por repetição). As concentrações letais estimadas (LC50 e CL90) e os valores (µL/mL) para cada óleo essencial foram

(26)

Tabela 3.Repelência dos óleos essenciais dos genótipos de Lippia gracilis e seus compostos majoritários ao ácaro-da-necrose após 1 e 24 h de exposição.

Tratamento Tempo Concentração

Letal (µL/mL) IR SE 1+DP 1-DP Classificação LGRA-106 1h CL50=4,73 0,367 0,111 1,153 0,847 Repelente CL99=13,81 0,300 0,000 1,000 1,000 Repelente 24h CL50=4,73 0,533 0,044 1,058 0,942 Repelente CL99=13,81 0,367 0,178 1,252 0,748 Repelente LGRA-109 1h CL50=30,99 0,667 0,289 1,379 0,621 Neutro CL99=54,33 0,800 0,067 1,100 0,900 Repelente 24h CL50=30,99 0,867 0,089 1,115 0,885 Repelente CL99=54,33 0,900 0,067 1,100 0,900 Repelente Timol 1h CL50=5,34 0,633 0,111 1,153 0,847 Repelente CL99=56,35 0,500 0,133 1,173 0,827 Repelente 24h CL50=5,34 0,733 0,289 1,404 0,596 Neutro CL99=56,35 0,933 0,156 1,208 0,792 Neutro Carvacrol 1h CL50=6,84 0,400 0,067 1,100 0,900 Repelente CL99=45,97 0,367 0,044 1,058 0,942 Repelente 24h CL50=6,84 0,467 0,044 1,058 0,942 Repelente CL99=45,97 0,600 0,067 1,100 0,900 Repelente

(27)

5. DISCUSSÃO

Estudos demonstram variações quantitativas na composição química do óleo de L.

gracilis. É provável que esta variação esteja associada à diferença genética entre populações

de Lippia, ao estádio de desenvolvimento, e a idade da planta, a parte da planta a qual o óleo foi extraído e também a fatores ambientais, como características de solo e localização geográfica (BLANK, 2013). Estudos realizados com Lippia sob diferentes condições edafoclimáticas relatam alterações na composição dos compostos majoritários. Lemos et al. (1992) verificaram que o óleo essencial de folhas de L. gracilis coletadas no estado do Ceará apresentou o timol (30,6%), carvacrol (11,8%) e ρ-cimeno (10,7%) como compostos majoritários. No estado do Piauí, Matos et al. (1999) relataram que o óleo obtido de folhas de

L. gracilis apresentou o carvacrol (47,7%), ρ-cimeno (19,2%) e metil-timol (6,2%) como

componentes majoritários. Em Sergipe, na cidade de Tomar do Geru, o óleo analisado de folhas de L. gracilis por Teles et al. (2010) apresentou como composto majoritário o timol (24%), seguido do ρ-cimeno (15,9%) e do metil timol (11,7%).

Os óleos essenciais dos genótipos LGRA-106 e LGRA-109 foram tóxicos ao ácaro-da-necrose, assim como os monoterpenos isolados timol e carvacrol. Plantas do gênero Lippia apresentam atividade tóxica a diversos insetos (GLEISER & ZYGADLO, 2007; NGAMO et al., 2007), atividade acaricida (CAVALCANTI et al., 2010; MOREIRA et al., 2016) e atividade carrapaticida (LAGE et al., 2013; GOMES et al., 2014). A atividade isolada do timol e carvacrol também é conhecida por apresentar efeitos tóxicos a diversos insetos, ácaros e carrapatos (LINDBERG et al., 2000; HUMMELBRUNNER & ISMAN, 2001; SCORALIK et al., 2012; SZCZEPANIK et al., 2012).

O monoterpeno timol (Merck® 99% de pureza - CL50= 5,34 µL/mL-1), composto

majoritário do genótipo LGRA-106, foi mais tóxico ao ácaro-da-necrose que o monoterpeno carvacrol (Sigma-Aldrich® 98% de pureza - CL50=30,99 µL/mL), presente no genótipo

LGRA-109, porém na avaliação da estimativa da CL90 apresentaram o mesmo padrão de

toxicidade. Quando avaliado isoladamente, o timol (CL50= 5,34 µL/mL) (Merck® 99% de

pureza) não apresentou diferença significativa em relação ao genótipo LGRA-106 (CL50=

4,73 µL/mL), porém quando avaliado as estimativas da CL90 do óleo essencial do genótipo

LGRA-106 (CL90= 8,31 µL/mL) e do timol (CL90= 19,50 µL/mL) observamos que o óleo

essencial foi duas vezes mais tóxico que o monoterpeno timol, portanto podemos atribuir à toxicidade do genótipo LGRA-106 à interação entre o composto majoritário timol associado aos outros componentes químicos presentes no óleo essencial, caracterizando o efeito de sinergismo. Efeitos sinérgicos de misturas complexas são considerados importantes na defesa das plantas contra herbivoria (HUMMELBRUNNER & ISMAN, 2001). Embora a bioatividade de óleos essenciais seja geralmente atribuída a alguns compostos particulares, um fenômeno sinérgico entre estes metabolitos podem resultar em uma maior bioatividade em comparação com os componentes isolados (HUMMELBRUNNER & ISMAN, 2001; GILLIJ et al., 2008). Estudos demonstram que misturas binárias de compostos de óleos essenciais apresentam maior potencial inseticida quando comparado com os compostos puros (LAURIN & MURRAY 2001; LIU et al., 2006; SINGH et al., 2009). Ao contrário do timol, o composto carvacrol (Sigma-Aldrich® 98% de pureza - CL50=6,84 µL/mL-1), quando aplicado

isoladamente, apresentou toxicidade superior ao óleo essencial LGRA-109 (CL50=30,99

µL/mL-1), demonstrando ação antagonista entre o carvacrol e os demais componentes químicos presentes no óleo essencial. Antagonismo ocorre quando duas ou mais substancias interagem em solução reduzindo o efeito de uma delas. Exemplo de antagonismo foi observado em folhas de D. angustifolia que possuem algum constituinte, ou mistura de constituintes, em seu óleo essencial que provoca antagonismo a formigas do gênero

Acromyrmex spp. (MENEGHETTI et al., 2015).

Para um controle eficaz de pragas deve-se avaliar além dos efeitos letais os efeitos sub-letais sobre as pragas. Efeitos subletais são definidos como efeitos (tanto fisiológicas ou

(28)

comportamentais) sobre os indivíduos que sobrevivem à exposição a um pesticida (a dose/concentração de um pesticida pode ser subletal ou letal) (DESNEUX et al., 2007).

Um efeito subletal é a repelência causada por inseticidas/acaricidas botânicos (Isman, 2011). Os óleos essenciais dos genótipos de L. gracilis e o monoterpeno carvacrol foram considerados repelentes, apresentando índices de repelência menores que o limite 1-DP, sugerindo que ácaros detectaram a presença das substâncias tóxicas afastando-se da área tratada com o óleo ou o efeito destes produtos pode causar irritabilidade aos ácaros quando entram em contato com a área tratada, levando-os a se afastarem (LOCKWOOD et al., 1984; CORDEIRO et al., 2010), porém o óleo essencial do genótipo LGRA-109 apresentou efeito neutro quando aplicado a concentração menor na avaliação com 1 hora. Outros estudos com plantas do gênero Lippia demostraram o efeito repelente do óleo essencial sobre Anopheles

gambiae (Diptera: Culicidae) (OMOLO et al., 2004) e Tribolium castaneum (Coleoptera:

Tenebrionidae) (CABALLERO-GALLARDO et al., 2011) e efeito repelente do monoterpeno carvacrol sobre o carrapato Ixodes scapularis (DIETRICH et al., 2006). O monoterpeno timol apresentou efeito neutro ao ácaro-da-necrose na avaliação com 24 h, porém na avaliação com 1 hora e quando está associado aos outros compostos presentes no óleo essencial do genótipo LGRA-106 o efeito foi classificado como repelente, reforçando a hipótese de que houve sinergismo entre os componentes do óleo essencial de L. gracilis, genótipo LGRA-106. Uma possível justificativa para a diminuição da atividade repelente com o aumento do tempo de exposição do ácaro ao timol é a alta volatilização desse monoterpeno que causa uma ação repelente relativamente rápida, agindo por curto período de tempo (TRONGTOKIT et al., 2005; SEO et al., 2008). O efeito repelente é de importância fundamental para o ácaro-da-necrose, considerando que suas colônias apresentam localizadas sob o perianto, uma vez que resíduos de acaricidas podem agir sobre adultos do ácaro-da-necrose, quando estes deixam a proteção do perianto para dispersão (MONTEIRO et al., 2012; MELO et al., 2012). A repelência combinada com a mortalidade é uma propriedade importante a ser considerada na escolha de um produto para o controle de pragas. De modo geral, quanto maior a repelência menor será a infestação, diminuindo, assim, as perdas causadas pelo ácaro-da-necrose.

(29)

6. CONCLUSÕES

O óleo essencial do genótipo LGRA-106 foi mais tóxico que o óleo essencial do genótipo LGRA-109.

Efeito de sinergismo entre os compostos químicos do óleo essencial de LGRA-106 foi detectado por ser 2,3 vezes mais tóxico ao ácaro-da-necrose do que seu composto majoritário timol na CL90.

Os óleos essenciais dos genótipos LGRA-106 e LGRA-109 apresentam atividade repelente ao ácaro-da-necrose.

Efeito de sinergismo foi identificado entre os compostos químicos do óleo essencial do genótipo LGRA-106, potencializando a ação acaricida sobre o ácaro-da-necrose.

(30)

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AAZZA, S.; LYOUSSI, B.; MIGUEL, M.G. Antioxidant and antiacetyCLholinesterase activities of some commercial essential oils and their major compounds. Molecules, v.16, p.7672–7690, 2011.

ABBOTT, W.S. A method of computing the effectiveness of an insecticide. Journal Economic Entomology, v.18, p.265–267, 1925.

ADAMS, R. P. Identification of essential oils by Gas Chromatography/Mass Spectrometry. Fourth ed. Illinois: Allured Publishing Corporation, 2007. 803p.

AGROFIT - Sistemas de Agrotóxicos Fitossanitários. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins/DFIA/SDA. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons. Acesso em: 12 junho 2016

ALBUQUERQUE, C.C.; CAMARA, T.R.; MARIANO, R.L.R.; WILLADINO, L.; JÚNIOR, C.M.; ULISSES, C. Antimicrobial action of the essential oil of Lippia gracilis Schauer. Archives of Biology and Technology, v.49, p.527-535, 2006.

ALENCAR, J.A., ALENCAR, P.C.G., HAJI, F.N.P., BARBOSA, F.L. Efeito do controle cultural e químico sobre o ácaro da necrose do coqueiro, em coco-anão irrigado. Revista Brasileira Fruticultura, v.23, p.577–579, 2001.

ALENCAR, J.A.; HAJI, F.N.P.; MOREIRA, F.R.B. Ácaro-da-necrose-do-coqueiro Aceria

guerreronis: Aspectos bioecológicos, sintomas, danos e medidas de controle. Petrolina,

Embrapa Semi-árido, 18p. (Embrapa Semi-arido, Documento). 1999.

ANSALONI, T.; PERRING, T.M. Biology of Aceria guerreronis (Acari: Eriophyidae) on queen palm, Syagrus romanzoffiana (Arecaceae). International Journal of Acarology, v. 30, p. 63-70, 2004.

AQUINO, M.L.N.; ARRUDA, G.P. Agente causal da “necrose-do-olho-coqueiro” em Pernambuco. Recife, IPA, 33p. (Boletim técnico, 27), 1967.

ARAUJO, L.X. Atividade do timol, carvacrol e eugenol sobre larvas de Rhipicephalus

microplus (Acari: Ixodidae) e Rhipicephalus sanguineus (Acari: Ixodidae) em condições

laboratoriais e semi-naturais. 2015. 83f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora-MG, 2015.

BASER, K.H.C.; DEMIRCI, F. Chemistry of Essential Oils. In: Berger RG Ed, Flavours and Fragrances: Chemistry, Bioprospecting and Sustainability. Heidelberg, Springer. p.43-86, 2007.

BENZI, V.S.; MURRAYB, A.P.; FERRERO, A.A. Insecticidal and insect-repellent activities of essential oils from Verbenaceae and Anacardiaceae against Rhizopertha dominica. Natural Product Communications, v.4, p.1287-1290, 2009.

BERENBAUM, M. Brementown revisited: allelochemical interactions in plants. Recents Advance Phytochemistry, v.19, p.139-169, 1985.

(31)

BLANK, A.F. Transformação de recursos genéticos de plantas aromáticas nativas em riqueza: o potencial do alecrim-de-tabuleiro (Lippia gracilis). Horticultura Brasileira, v.31, p.512-512, 2013.

BOLAND, D.J.; BROPHY, J.J.; HOUSE, A.P.N. Eucalyptus leaf oils: use, chemistry, distilation and marketing. Melbourne: INKATA/ACIAR/CSIRO, p. 247, 1991. BOMFORD, M.K.; ISMAN, M.B. Desensitization of fifth instar Spodoptera litura to azadirachtin and neem. Entomologia Experimentalis et Applicata, v.81, p.307-313, 1996. CABALLERO-GALLARDO, K.; OLIVERO-VERBEL, J.; STASHENKO, E.E. Repellent activity of essential oils and some of their individual constituents against Tribolium

castaneum herbst. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v.59, p.1690-1696, 2011.

CAL, K. Skin penetration of terpenes from essential oils and topical vehicles. Planta medica, v.72, p.311 – 316, 2006.

CARDONA, I.Z.; POTES, A.S. La ronã o escorión de los frutos del cocotero (Cocos

nucifera L.) en Colômbia. Acta Agronomica, v. 21, p.133-139, 1971.

CARVALHO, A.F.; MELO, V.M.; CRAVEIRO, A.A.; MACHADO, M.I.; BANTIM, M.B.; RABELO, E.F. Larvicidal activity of the essential oil from Lippia sidoides Cham. against

Aedes aegypti Linn. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. v. 94, p. 569–571, 2003.

CASTRO, H.G.; OLIVEIRA, L.O.; BARBOSA, L.C.A.; FERREIRA, F.A.; DA SILVA, D.J.H.; MOSQUIM, P.R.; NASCIMENTO, E.A. Teor e composição do óleo essencial de cinco acessos de mentrasto. Química Nova, v.27, p.55-57, 2004.

CAVALCANTI, S.C.H.; NICULAU, E.S.; BLANK, A.F.; CÂMARA, C.A.G.; ARAÚJO, I.N.; ALVES, P.B. Composition and acaricidal activity of Lippia sidoides essential oil against two-spotted spider mite (Tetranychus urticae Koch). Bioresource Technology, v.101, p.829– 832, 2010.

CAVALCANTI, V.O. Atividade antimicrobiana do óleo essencial de Lippia gracillis Shauer, 2006. 90f. (Dissertação de Mestrado em Ciências Farmacêuticas) Universidade Federal de Pernambuco, Recife- PE, 2006.

CHAIBI, A.; ABABOUCH, L.H.; BELASRI, K.; BOUCETTA, S.; BUSTA, F.F. Inhibition of germination and vegetative growh of Bacillus cereus T and Clostridium botulinum a spores by essential oils. Food Microbiology, v.14, p.161-174, 1997.

CHANDLER, D.; BAILEY, A.S.; TATCHELL, G.M.; DAVIDSON, G.; GREAVES, J.; GRANT, W.P. The development, regulation and use of biopesticides for integrated pest management. Philosophical Transactions of the Royal Society of London. Series B: Biological Sciences, v.366, p.1987-1998, 2011.

CORDEIRO, E.M.G.; CORRÊA, A.S.; VENZON, M.; GUEDES, R.N.C. Insecticide survival and behavioural avoidance in the lacewings Chrysoperla externa and Ceraeochrysa cubana. Chemosphere, v.81, p.1352-1357, 2010.

CORRÊA, J.C.R.; SALGADO, H.R.N. Atividade inseticida das plantas e aplicações: revisão. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v.13, p.500-506, 2011.

(32)

COSTA, J.G.M.; RODRIGUES, F.F.G.; ANGELICO, E.C.; SILVA, M.R.; MOTA, M.L.; SANTOS, N.K.A.; CARDOSO, A.L.H.; LEMOS, T.L.G. Estudo químico-biologico dos óleos essenciais de Hyptis martiusii, Lippia sidoides e Syzigium aromaticum frente às larvas do

Aedes aegypti. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.15, p.304-309, 2005.

CRUZ, E.M.O.; COSTA-JUNIOR, L.M.; PINTO, J.A.O.; SANTOS, D.A.; ARAUJO, S.A.; ARRIGONI-BLANK, M.F.; BACCI, L.; ALVES, P.B.; CAVALCANTI, S.C.H.; BLANK, A.F. Acaricidal activity of Lippia gracilis essential oil and its major constituents on the tick

Rhipicephalus microplus (Boophilus). Veterinary Parasitology, v.195, p.198-202, 2013.

DANDLEN, S.A.; MIGUEL, M.G.; DUARTE, J.; FALEIRO, M.L.; SOUSA, M.J.; LIMA, A.S.; FIGUEIREDO, A.C.; BARROSO, J.G.; PEDRO, L.G. AcetyCLholinesterase inhibition activity of Portuguese Thymus species essential oils. Journal of Essential Oil Bearing Plants, v.14, p.140-150, 2011.

DESNEUX, N.; DECOURTYE, A.; DELPUCH. J.M. The sublethal effects of pesticides on beneficial arthropods. Annual Review of Entomology, v.52, p.81-106, 2007.

DIETRICH, G.; DOLAN, M.C.; PERALTA-CRUZ, J.; SCHIMDT, J.; PIESMAN, J.; EISEN, R.J.; KARCHESY, J.J. Repellent activity of fractionated compounds from Chamaecyparis

nootkatensis essential oil against nymphal Ixodes scapularis (Acari: Ixodidae). Journal of

Medical Entomology, v.43, p.957-961, 2006.

DONELIAN, A. Extração de óleo essencial de patchouli Pogostemon cablin (blanco) Benth utilizando dióxido de carbono supercrítico. 2004 Tese de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.

EHLERT, P.A.D.; BLANK, A.F.; ARRIGONIBLANK, M.F.; PAULA, J.W.A.; CAMPOS, D.A.; ALVIANO, C.S. Tempo de hidrodestilação na extração de óleo essencial de sete espécies de plantas medicinais. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v.8, p.79-80, 2006.

ENAN, E. Insecticidal activity of essential oils: Octopaminergic sites of action. Comparative Biochemistry and Physiology, v.130, p.325-337, 2001.

FENG, R.; ISMAN, M. B. Selection for resistance to azadirachtin in the green peach aphid,

Myzus persicae. Experientia, v.51, p.831-833, 1995.

FERNANDO, L.C.P.; ARATCHIGE, N.S.; PEIRIS, T.S.G. Distribution patterns of coconut mite, Aceria guerreronis, and its predator Neoseiulus aff. paspalivorus in coconut palms. Experimental Applied Acarology, v.31, p.71–78, 2003.

FERNANDO, L.C.P.; WICKRAMANANDA, I.R.; ARATCHIGE, N.S. Status of coconut mite, Aceria guerreronis in Sri Lanka. In: INTERNATIONAL WORKSHOP ON

COCONUT MITE (Aceria guerreronis),Lunuwila: Coconut Research Institute, p.1-8, 2002. FERREIRA, J.M.S.; MICHEREFF FILHO, M.; LINS, P.M.P. Pragas do coqueiro:

características, amostragem, nível de ação e principais métodos de controle. In: FERREIRA, J.M.S.; MICHEREFF FILHO, M. (Ed.). Produção integrada de coco: práticas

(33)

GALVÃO, A.S.; MELO, J.W.S.; MONTEIRO, V.B.; LIMA, D.B.; MORAES, G.J.;

GONDIM JUNIOR, M.G.C. Dispersal strategies of Aceria guerreronis (Acari: Eriophyidae), a coconut pest. Experimental and Applied Acarology, v.57, p.1-13, 2012.

GALVÃO, A.S.; GONDIM, M.G.C.JR.; MICHEREFF, S.J. Escala diagramática de dano de

Aceria guerreronis Keifer (Acari: Eriophyidae) em coqueiro. Neotropical Entomology, v.37,

p.723–728, 2008.

GALVÃO, A.S.; GONDIM, M.G.C.JR.; MORAES, G.J.; MELO, J.W.S. Distribution of

Aceria guerreronis and Neoseiulus baraki among and within coconut bunches in northeast

Brazil. Experimental Applied Acarology, v.54, p.373–384, 2011.

GILLIJ, Y.G.; GLEISER, R.M.; ZYGADLO, J.A. Mosquito repelente activity of essential oils of aromatic plants growing in Argentina. Bioresource Technology, v.99, p.2507-2515, 2008.

GLEISER, R.M.; ZYGADLO, J.A. Insecticidal properties of essential oils from Lippia

turbinata and Lippia polystachya (Verbenaceae) against Culex quinquefasciatus (Diptera:

Culicidae). Parasitology Research, v.101, p.1349–1354, 2007.

GOMES, G.A.; MONTEIRO, C.M. O.; JULIÃO, L.S.; MATURANO, R.; SENRA, T.O.S.; ZERINGÓTA, V.; CALMON, F.; MATOS, R.S.; DAEMON, E.; CARVALHO, M.G. Acaricidal activity of essential oil from Lippia sidoides on unengorged larvae and nymphs of

Rhipicephalus sanguineus (Acari: Ixodidae) and Amblyomma cajennense (Acari: Ixodidae).

Experimental Parasitology, v.137, p.41-45, 2014.

GOMES, S.V.F.; NOGUEIRA, P.C.L.; MORAES, V.R.S. Aspectos químicos e biológicos do gênero Lippia enfatizando Lippia gracilis Schauer. Eclética Química, v.36, p.64-77, 2011. HAQ, M.A.; SUMANGALA, K.; RAMANI, N. Coconut mite invasion, injury and

distribution. In.: FERNANDO, LC.P.; MORAES, G.J.; WICKRAMANANDA, I.R (eds.). Proceedings of the International Workshop on Coconut Mite (Aceria guerreronis). Coconut Research Institute, p. 41-49, 2002.

HARBORNE, J.B. Advances in chemical ecology. Natural Products Reports, v.10, p.327-348, 1993.

HUMMELBRUNNER, L.A., ISMAN, M.B. Acute, sublethal, antifeedant, and synergistic effects of monoterpenoid essential oil compounds on the tobacco cutworm, Spodoptera litura (Lepidoptera: Noctuidae). Journal Agricultural and Food Chemistry, v.49, p.715-720, 2001.

ISMAN, M.B. Botanical insecticides, deterrents, and repellents in modern agriculture and increasingly regulated world. Annual Review of Entomology, v.51, p.45-66, 2006. IZZO, A.A.; ERNST, E. Interactions between herbal medicines and prescribed drugs: a systematic review. Drugs, v.61, p.2163-2175, 2001.

JIANG, Z.; AKHTAR, Y.; BRADBURY, R.; ZHANG, X.; ISMAN, M.B. Comparative toxicity of essential oils of Listsea pungens and Litsea cubeba and blends of their major constituents against th cabbage looper, Trichoplusia ni. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v.57, p.4833-4837, 2009.

(34)

JUKIC, M.; POLITEO, O.; MAKSIMOVIC, M.; MILOS, M. In vitro acetyCLholinesterase inhibitory properties of thymol, carvacrol and their derivatives thymoquinone and

thymohydroquinone. Phytotherapy Research, v.21, p.259–61, 2007.

KEIFER, H.H. Eriophyid studies B-14. Sacramento: California Department of Agriculture, Bureau of Entomology, 20 p. 1965.

KIM, H.K.; KIM, J.R.; AHN, Y.J. Acaricidal activity of cinnamaldehyde and its congeners against Tyrophagus putrescentiae (Acari: Acaridae). Journal of Stored Products Research, v.40, n.1, p.55-63, 2004.

KIM, S.I.; ROH, J.Y.; KIM, D.H.; LEE, H.S.; AHN, Y.J. Insecticidal activities of aromatic plant extracts and essential oils against Sitophilus oryzae and Callosobruchus chinensis. Journal of Stored Products Research, v.39, p.293-303, 2003.

KOGAN, M.; GOEDEN, R.D. The host-plant range of Lema trilineata daturaphila (Coleoptera: Chrysomelidae). Annals of the Entomological Society of America, v.63, p.1175-1180, 1970.

KOSTIC, I.; PETROVIC, O.; MILANOVIC, S.; POPOVIC, Z.; STANKOVIC, S.;

TODOROVIC, G.; KOSTIC, M. Biological activity of essential oils of Athamanta haynaldii and Myristica fragrans to gypsy moth larvae. Industrial Crops Products, v.41, p.17-20, 2013.

LAGE, T.C.D., MONTANARI, R.M., FERNANDES, S.A.; MONTEIRO, C.M.O.; SENRA, T.O.S.; ZERINGOTA, V.; CALMON, F.; MATOS, R.S.; DAEMON, E. Activity of essential oil of Lippia triplinervis Gardner (Verbenaceae) on Rhipicephalus microplus (Acari:

Ixodidae). Parasitology Research, v.112, p.863–869, 2013.

LAURIN, A.H., MURRAY, B.I. Acute, sublethal, antifeedant, and synergistic effects of monoterpenoid essential oil compounds on the tobacco cutworm, Spodoptera litura (Lep., Noctuidae). Journal of Agricultural Food Chemistry, v.49, p.715-720, 2001.

LAWSON-BALAGBO, L.M.; GONDIM JR, M.G.C.; MORAES, G.J.; HANNA, R.; SCHAUSBERGER, P. Exploration of the acarine fauna on coconut palm in Brazil with emphasis on Aceria guerreronis (Acari: Eriophyidae) and its natural enemies. Bulletin of Entomological Research, v. 97, p. 83-96, 2008.

LEMOS, E.L.G.; MONTE, F.J.Q.; MATOS, F.J.A.; ALENCAR, J.W.; CRAVEIRO, A.A.; BARBOSA, R.C.S.B.; LIMA, E.O. Chemical composition and antimicrobial activity of essential oils from Brazilian plants. Fitoterapia, v. 63, p. 266-268, 1992.

LINDBERG, C.M.; MELATHOPOULOS, A.P.; WINSTON, M.L. Laboratory evaluation of miticides to control Varroa jacobsoni (Acari: Varroidae), a honey bee (Hymenoptera: Apidae) parasite. Journal of Economic Entomology, v. 93, n. 2, p.189-198, 2000.

LIU, C.H.; MISHRA, A.K.; TAN, R.X.; TANG, C.; YANG, H.; SHEN, Y.F. Repellent and insecticidal activities of essential oils from Artemisia princeps and Cinnamomum camphora and their effect on seed germination of wheat and broad bean. Bioresource Technology, v.97, p.1969-1973, 2006.

Referências

Documentos relacionados

Abdou e El-Sayed Ahmed, em 2011, avaliaram o efeito do tamanho e da concentração de partículas de bentonita ativada em fluidos de perfuração base água, para tanto foi necessário

Da análise de todo o material supramencionado, foi possível concluir que (i) não há estatísticas fidedignas sobre o tráfico de pessoas e, especialmente, sobre o tráfico

A desigualdade educacional não se limita às questões de Gênero, ao contrário, se reproduz nas questões de classe, onde aos trabalhadores é destinada uma

Os resultados demonstraram as seguintes evidências: (i) observou-se uma relação positiva e significativa entre a habilidade gerencial dos gestores e a remuneração

• realizar uma análise de lições aprendidas sobre a prevenção de queimadas na Amazônia no âmbito do Proteger, contemplando os principais eixos de sua estratégia de

- (nteA^eAencia do padAoo lalada.. VencJLda a que/daa da JiepxeAent a~ao da CL&amp;CJUJJI. 0 m&amp;paco esia entne. paLav*a£ estao bem ixaba - lhada. 7 eve maL&amp; cordate cam

c analisar a aplicabilidade do método Monte Carlo no estudo de correlação entre as distâncias genéticas e a produtividade; d avaliar a eficiência do melhor preditor linear

Considerando essas situações de deficiência de publicações sobre estudos e pesquisas nessa área, bem como a necessidade sentida de melhor preparação profissional para o