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de euros; a outra acaba de adquirir um conjunto de activos da Udifar, por cerca de oito

mi-lhões de euros, e muda de identidade corporativa. Ambas, a Bluepharma e a ‘Plural+Udifar’,

são do sector farmacêutico e um exemplo para a cidade, para a região e a nível nacional de

empresas dinâmicas, modernas, inovadoras e de futuro.

Página 20

Investimentos sucedem-se para estratégia a longo prazo

Bluepharma e Plural são

exemplo de dinamismo e futuro

Incluindo investimento em saúde na antiga Ideal

Coimbra está a renovar

a beira-rio e o Choupal

Coimbra está em obras em toda a frente ribeirinha, desde o Parque Verde até ao Açude-Ponte, renovando toda esta zona junto ao Mondego, conforme damos conta nas páginas 10 e 118PSRXFRjIUHQWHYDLVHUUHTXDOLÀFDGDD Mata Nacional do Choupal, cujo plano, no valor de 100 000 euros foi ontem apresentado (ver página 02$UHTXDOLÀFDomRGDEHLUDULRHVWiWDPEpP a atrair investimentos privados, como é o caso de um grupo belga que se encontra a concretizar uma estrutura residencial para pessoas idosas, reabili-tando o antigo edifício onde laborou a outrora Fábrica Ideal (ver página 08).

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ACTUALIDADE

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QUINTA-FEIRA CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS DE FEVEREIRO DE 2021

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$6RFLHGDGHGH7UDQVSRUWHV&ROHFWLYRVGR3RUWR67&3UHJLVWRXXPDTXHEUDGHGHSDVVDJHLURVHP-DQHLURHPFRPSDUDomRFRPRSHUtRGRKRPyORJR DOJR³PDLVDFHQWXDGR´DSyVRFRQ¿QDPHQWRHHQFHUUDPHQWRGDVHVFRODV PUBLICIDADE DIANA BAPTISTA Gabriela Figueiredo Dias, conimbricense e com toda a sua formação aca-démica feita em Coimbra, foi eleita, na segunda-feira (08), como presidente do Conselho Geral da Univer-sidade de Coimbra (UC).

A eleição decorreu em formato digital, altura em que a nova presidente do &RQVHOKR*HUDODÀUPRXVHU “uma honra, mas também XPJUDQGHGHVDÀRSUHVLGLU a um órgão tão relevante de uma Universidade tão pres-tigiada como a Universidade de Coimbra, sobretudo num momento que é, inevitavel-mente, de transformação consequente”. “Assumo, pois, um compromisso para com a evolução na continuidade, procurando oferecer resul-tados em benefício da inova-ção, da sustentabilidade e da relação da Universidade com a comunidade”, sublinhou.

A nova líder do Conselho Geral é, também, a actual

presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobi-liários (CMVM), contudo, a sua ligação à cidade-natal nunca se perdeu, tendo sido uma das impulsionadoras da criação do Instituto de Direito Bancário, da Bolsa e dos Segu-ros, fundado por João Calvão da Silva, em 1998, mantendo essa ligação, hoje em dia, não só como docente do Institu-to, como também enquanto membro da Mesa da Assem-bleia Geral. Na Faculdade de Direito, onde se licenciou e mestrou em Direito, chegou a ser professora assistente e, ain-da hoje, é conviain-daain-da frequente para conferências e sessões em cursos de pós-graduação.

Com um vasto currículo na área da regulação das bolsas e mercados de valores mobi-liários, Gabriela Figueiredo representa também a CMVM em diversos organismos inter-nacionais, como a Autoridade Europeia dos Valores Mobiliá-rios e dos Mercados (ESMA), onde preside ao Comité de Gestão de Investimento, a

Organização Internacional de Comissões de Valores (IOS-CO) e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvi-mento Económico (OCDE), onde é vice-presidente do Corporate Governance Com-mittee.

João Nuno Calvão da Silva, vice-reitor da UC e colega de Gabriela Figuei-UHGR'LDVFODVVLÀFDDFRPR “uma escolha inequívoca e reveladora do prestígio que tem a nível nacional, europeu e internacional”, sublinhando que esta sua nova função “é um orgulho para a Univer-sidade de Coimbra e poderá abrir portas, a vários níveis, por estar associada a uma personalidade como Gabriela Figueiredo Dias”.

Recorda o vice-reitor que é “uma mulher de Coim-bra, que gosta da cidade, volta sempre que pode e está muito envolvida na Universi-dade. E, embora tenha parti-do para outra carreira, onde chegou ao patamar mais alto - ao presidir a um organismo

independente, dando-lhe grande prestígio internacio-nal - manteve-se sempre a ligação à ‘casa-mãe’”. Esta eleição é, por isso, segundo Calvão da Silva, uma forma de “aprofundar esta ligação”

intrínseca à cidade e à Uni-versidade.

Gabriela Figueiredo Dias foi escolhida entre a lista de 10 personalidades externas cooptadas a 29 de Janeiro para do Conselho Geral da

Univer-sidade de Coimbra, sendo as restantes nove: Alberto Órfão, Alcino Lavrador, Irene Fonse-ca, Joaquim Menezes, Maria Antónia Athayde Amaral, Maria Vlachou, Nuno Moita, Pedro Couceiro e Rui Ivo. Gabriela Figueiredo Dias, actual responsável pela CMVM, é licenciada em Direito pela FDUC

“Filha” de Coimbra eleita presidente

do Conselho Geral da Universidade

Representantes dos Docentes e Investigadores

(OHLWRVSHOD/LVWD(OLGHUDGDSRU3HGUR Costa Gonçalves, professor da Faculdade de Direito): Pedro António Pimenta Costa Gonçalves (FDUC); Maria Teresa dos Reis Pedroso de Lima Oliveira (FEUC); João Filipe Cortez Rodrigues Queiró (FCTUC); João Ma-nuel Filipe Gouveia Monteiro (FLUC); Isabel Maria Marques Carreira (FMUC); Francisco José Batista Veiga (FFUC); Maria Isabel Ferraz Festas (FPCEUC); Carlos Alberto Henggeler de Carvalho Antunes (FCTUC).

(OHLWRV SHOD /LVWD $ OLGHUDGD SRU Adérito Araújo, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia): Adérito Luís Martins Araújo (FCTUC); Ana Paula dos Santos Duarte Arnaut (FLUC); Duarte Nuno Pessoa Vieira (FMUC); Lina Paula David Coelho (FEUC).

(OHLWRVSHOD/LVWD,OLGHUDGDSRU-RmR Ramalho Santos, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia): João Ramalho de Sousa Santos (FCTUC); Anabela Mota Pinto (FMUC); Alexandrina Maria Ferreira Santos Pinto Mendes (FFUC).

(OHLWRVSHOD/LVWD;OLGHUDGDSRU1RU-berto Pires, professor da Faculdade de Ciên-cias e Tecnologia): Joaquim Norberto Cardoso Pires da Silva (FCTUC); Maria Constança Mendes Pinheiro da Providência Santarém e Costa (FCTUC).

(OHLWRSHOD/LVWD0OLGHUDGDSRU$QGUp Dias Pereira, professor da Faculdade de Di-reito): André Gonçalo Dias Pereira (FDUC).

Representantes dos Estudantes do 1.º e 2.º Ciclos

(OHLWRVSHOD/LVWD*HQFDEHoDGDSRU Renato Dias Simões, estudante da Faculdade de Economia): Renato Daniel Dias Simões (FEUC); Ana Madalena Vicente Morais Tra-cana Santos (FLUC); Ricardo Augusto Vieira Ferreira (FMUC).

(OHLWRSHOD/LVWD'HQFDEHoDGDSRU Cesário Silva, pelo Estudante da Faculdade de Ciências e Tecnologia): Cesário Ribeiro da Fonseca Andrade Silva (FCTUC).

Representante dos Estudantes do 3.º Ciclo

(OHLWRSHOD/LVWD'HQFDEHoDGDSRU/XtV Coimbra, estudante da Faculdade de Ciências e Tecnologia): Luís Miguel Coimbra Simões (FCTUC).

Representantes dos Trabalhadores Não Docentes e Não Investigadores

(OHLWRVSHOD/LVWD&OLGHUDGDSRU$OH-xandre Leal, trabalhador da Administração da Universidade de Coimbra): Alexandre Miguel Marques Pimentel Leal (Administração UC); Maria Conceição Marques Fernandes Fonseca (SASUC).

Eleitos pelos docentes e investigadores, estudantes e trabalhadores não docentes e não investigadores

O Conselho Geral da Universidade de Coimbra é composto por 18 representantes dos professores e investigadores, cinco representantes dos estudantes, dois representantes dos trabalhadores não docentes e não investigadores e 10 personalidades de reconhecido mérito externas à Universidade de Coimbra.

Foram, então, eleitos, para o Conselho Geral para o mandato 2020-2024, para além dos 10 cooptados:

O Instituto da Conser-vação da Natureza e Flores-tas (ICNF) vai dar início, já amanhã (12), ao projecto de recuperação da Mata Nacional do Choupal, que se prolongará DWpDRÀQDOGH0DUoRFRPXP investimento que ascende aos 100 000 euros.

A iniciativa de avançar com as intervenções na Mata surgiu depois dos avultados estragos deixados pela tem-pestade “Leslie”, em Outubro de 2018, tendo de imediato o ICNF elaborado uma can-didatura ao PDR2020 para recuperação da Mata.

Agora, e depois de ana-lisadas as necessidades, e em colaboração com a Câmara Municipal de Coimbra, o ICNF vai intervir em três grandes eixos: no arvore-do (processo em que serão intervencionadas cerca de 700 árvores - retirando ou recuperando as que estão em risco de queda; realizando trabalhos nas que precisam de ser podadas e proceden-do à limpeza e gestão de combustível); na rearboriza-ção de clareiras (onde serão plantadas perto de 5 000 árvores folhosas autóctones,

entre castanheiros, freixos e salgueiros); e também na EHQHÀFLDomRUHTXDOLÀFDomR de 4,5 hectares de caminhos. O objectivo deste projec-to visa “projec-tornar o espaço mais seguro e aprazível para os cidadãos”, segundo revelou Fátima Reis, directora regional da Conservação da Natureza e Florestas do Centro.

Manuel Machado, presi-dente da autarquia conimbri-cense, congratulou-se com o projecto que muito “con-tribui para a preservação da natureza e de um espaço ímpar na cidade”.

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Choupal mais seguro e aprazível com

novas árvores e caminhos reabilitados

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ACTUALIDADE

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LUÍS SANTOS

No distrito de Coimbra é certo que são seis as Câmaras Municipais que vão mudar de presidente, nas próximas eleições autárquicas, dado que os actuais titulares atingiram a limitação de mandatos, ou não se querem recandidatar.

Por parte do PS, chegam DRÀPGHDQRVGHH[HUFtFLR de funções os presidentes das Câmaras de Penacova (Hum-berto Oliveira), Góis (Lurdes Castanheira) e Oliveira do Hospital (Carlos Alexandi-no), com o presidente do 0XQLFtSLRGH7iEXD0iULR Loureiro), com oito anos de mandato, a não desejar recandidatar-se.

Quanto ao PSD, apenas um, o presidente de Câma-ra de Pampilhosa da SerCâma-ra (José Brito) atinge o limite de mandatos, mas acontece que o homólogo de Penela /XtV0DWLDVTXHFRPSOHWD oito anos, tem dito que não se recandidata para o último mandato.

No campo socialista, a escolha dos candidatos a 2OLYHLUDGR+RVSLWDOH7iEXD p SDFtILFD FRP R DYDQoR dos actuais vice-presidentes,

Francisco Rolo e Ricardo Cruz, respectivamente. Para Penacova é apontado o actual presidente da Assembleia Municipal e deputado, Pedro Coimbra.

Carta a Garcia em Góis

A situação em Góis é mais FRPSOLFDGDFRPDVDtGDGH Lurdes Castanheira da presi-dência da Câmara, que deixa o Executivo em minoria para o PS, que tem dois eleitos, a que se juntam dois dos ‘Inde-pendentes por Góis’ e um do ‘Góis Mais’ (PSD/CDS-PP).

Mais curioso é que da parte do PS estão três per-sonalidades em concorrência para um deles ser o candidato socialista à Câmara, todos com o apelido de Garcia. 7UDWDVHGH0iULR*DUFLDR vice-presidente da edilidade, de Jaime Garcia, o presidente da Concelhia do PS, e de Dia-mantino Garcia, dissidente do partido.

A situação é complicada para os socialistas, dado que se um for o escolhido, os outros irão opor-se na campanha, com o PSD a espreitar a oportunidade.

Assédio em Penela

(P3HQHODRQGH/XtV Matias (PSD) diz que não se recandidata, pode avan-çar o vice-presidente Rui Seoane Pereira, enquanto da parte do PS o candidato poderá ser o mesmo de há oito anos, Eduardo

San-tos. Sabe-se, também, que Fernando Antunes (PSD) deixará a presidência da As-sembleia Municipal, sendo apontados Paulo Júlio, ou Mário Simões, para encabe-çar a lista social-democrata para aquele órgão.

Curioso é constatar que, por parte dos dois partidos, socialistas e

so-ciais-democratas disputam para número dois a mesma pessoa. Ambos pretendem conseguir a adesão de Ma-ria Marné, presidente da Junta da União de Fregue-sias de São Miguel, Santa Eufémia e Rabaçal.

7DPEpP TXDQWR DRV outros concelhos onde o PS não tem actualmente

a presidência da Câmara, perspectiva-se a candidatu-ra de Fernando Vale (neto do médico que faleceu aos DQRV HP $UJDQLO GH António Sérgio (provedor da Misericórdia) em Pam-pilhosa da Serra, de Cris-tina Jesus (deputada) em Cantanhede e de Francisco Reigota em Mira.

São quatro do PS e duas do PSD no distrito de Coimbra

Seis Câmaras vão mudar de presidente

0,5$ &$17$1+('( ),*8(,5$ '$)2= 0217(025 29(/+2 6285( &21'(,;$ $129$ &2,0%5$ 3(1(/$ 3(1$&29$ 9,/$129$ '(32,$5(6 0,5$1'$ '2&2592 /286 7È%8$ 2/,9(,5$ '2 +263,7$/ $5*$1,/ 3$03,/+26$ '$ 6(55$ *Ï,6 &Æ0$5$636' &Æ0$5$636 O movimento ‘Cidadãos por Coimbra’ (CpC) realiza, no sábado, um plenário online que marca o arranque para as próximas eleições autárquicas, dado que a reunião presencial anteriormente marcada não se podia realizar em virtude GDVPHGLGDVGHFRQÀQDPHQWR GHYLGRjFRYLG

Jorge Gouveia Monteiro, coordenador do CpC e que há quatro anos liderou a lista do movimento para a Câma-ra, regista com agrado que o Bloco de Esquerda (BE) tenha

aprovado continuar a integrar o ‘Cidadãos por Coimbra’ (CpC) na candidatura aos órgãos au-tárquicos do concelho.

Recordando que isso já DFRQWHFHXQDVHOHLo}HVGH e nas de há oito anos, Jorge Gouveia Monteiro sublinha que o BE desiste de uma can-didatura própria a favor de “uma candidatura cidadã de base alargada”, considerando ser “sempre positiva a integra-ção de pessoas individuais e colectivas”.

O movimento não é uma

“coligação partidária”, susten-ta o coordenador do CpC, UHDOoDQGRDSDUWLFLSDomRFtYLFD de “pessoas com valor e que contribuem com o seu trabalho e esforço para soluções em prol do concelho de Coimbra”.

Segundo a Comissão Coordenadora Concelhia de Coimbra do BE, “em face dos FHQiULRVSRVVtYHLVHWHQGRHP conta o balanço da participação no CpC”, é defendida, “como mais adequada às circunstân-cias locais, a continuidade de XPDSROtWLFDQmRVHFWiULDGH

diálogo construtivo com o mo-vimento de cidadãos e cidadãs, tendo em vista a convergência em torno de um programa e de uma candidatura que pros-sigam e ampliem o trabalho desenvolvido”.

“O aprofundamento da igualdade social e da demo-cracia participativa, a todos os QtYHLVDUHFXVDGHGLVFXUVRV e de práticas populistas anti--partidos visando promover personalidades apresentadas como providenciais e a promo-ção da acessibilidade universal a

serviços públicos de qualidade na habitação, no ordenamento do espaço público, na mobili-dade, na educação, na cultura e no ambiente, com vista à construção duma cidade aber-WDHLQFOXVLYDVmRSULQFtSLRV essenciais orientadores desse caminho, que os e as aderentes do BE querem construir em conjunto com outros com-panheiros e companheiras” - refere o Bloco de Esquerda.

(PR&S&DOFDQoRX dois lugares na Assembleia Municipal de Coimbra e elegeu

elementos nas freguesias de Santo António dos Olivais, S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades, Eiras e S. Paulo de Frades, Santa Clara e Castelo Viegas, Almalaguês, Cernache H7URX[HPLOH7RUUHGH9LOHOD

Nessas eleições, o ‘Cida-dãos por Coimbra’ conquistou YRWRVWHQGR sido a quinta força mais votada, numas autárquicas em que con-correu um novo movimento independente, o ‘Somos Coim-bra’, que elegeu dois vereadores

Renovada a integração do Bloco de Esquerda

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ACTUALIDADE

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QUINTA-FEIRA CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

DE FEVEREIRO DE 2021

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CÁTIA BARBOSA - PORTO

Há quem lhe chame “Dia dos Namorados”. Outros preferem designá--lo de “Dia de São Valen-tim”. O dia 14 de Fevereiro é comemorado de formas diferentes, mas o objectivo é comum: celebrar o amor.

Em alguns países, o Dia dos Namorados tem como propósito comemorar a união entre casais, noutros, é dia de demonstrar afecto aos amigos, sendo comum a troca de pequenos pre-sentes, tais como as simbó-licas caixinhas de bombons ou os chamativos corações vermelhos feitos em cartão.

A verdade é que o con-ceito de “amor romântico” surge no final da Idade Média, aquando da luta do bispo Valentim contra o imperador Cláudio II, que havia proibído o casa-mento durante as guerras, acreditanto que os solteiros seriam melhores

comba-tentes. Descontente com esta tomada de posição, Va-lentim continuou a realizar as cerimónias até ser desco-berto e, consequentemente, preso e condenado à morte.

A história deste bispo conta ainda que, enquanto esteve na prisão, eram mui-tos os jovens que lhe envia-YDPÁRUHVHELOKHWHVRQGH DÀUPDYDP DLQGD DFUHGLWDU no amor. Valentim também não havia desistido desse sentimento e, mesmo es-tando encarcerado, acabou SRUVHDSDL[RQDUSHODÀOKD de um guarda prisional. São vários os livros que referem que a enamorada do bispo era cega e que este lhe conseguira devol-ver a visão. Certo é que o sentimento de Valentim era tão forte que, momen-tos antes da sua execução, escreveu uma carta para a sua amada despedindo-se dela e assinando como “Seu Namorado”.

Valentim faleceu a 14

de Fevereiro, o mesmo dia em que se celebrava o fes-tival romano “Lupercália”. Compreender a história deste dia é entender a sua importância. O “Lupercá-lia” celebrava a fertilidade, homenageando, assim, a Deusa da mulher e do ca-samento (Juno) e o Deus da Natureza (Pan). Portanto, estes dois acontecimentos simbolizavam, embora de diferentes formas, o senti-mento amoroso.

Contudo, o dia 14 de Fevereiro serve de lembre-te. Recorda-nos, através da sua lenda, a importância de amar. No passado, al-guém morreu pelo amor e, mesmo na sua morte, não negou esse sentimento. Valentim deixou-nos a res-ponsabilidade de continuar a acreditar que nada é mais forte do que o amor que somos capazes de nutrir uns pelos outros. E se, por vezes, nos esquecemos disso, o 14 de Fevereiro

existe para nos devolver a memória.

Todos os anos, o nosso país prepara-se para rece-ber o Dia de São Valentim da forma mais românti-ca possível. As cidades vestem-se de vermelho, há simbolismos espalha-dos por toda a parte, seja em forma de corações ou de rosas encarnadas. Há música, luzes e decorações apaixonantes. Há, sobretu-do, a certeza de que não se celebra mais nenhum sen-timento. Até nas datas ex-postas no calendário como o “Dia da Mãe” ou o “Dia dos Avós” está presente o amor. Não será esta prova PDLVGRTXHVXÀFLHQWHSDUD mostrar o intenso poder do amor?

Não obstante, existem inúmeros materiais físicos que nos remetem para a força deste sentimento. 9HPRV LQFRQWiYHLV ÀOPHV onde o principal ingredien-te é o amor, sejam eles ro-mances, dramas, comédias ou documentários. Ouvi-mos diversas histórias onde o principal protagonista é precisamente o amor. No nosso dia-a-dia, inclusive, somos mais felizes quando fazemos tudo com amor.

Além disso, há ainda monumentos que não nos permitem deixar de acre-ditar neste sentimento. É o caso, por exemplo, da “Fonte das Sete Bicas”, em Matosinhos, à qual uma rá-pida pesquisa acerca da sua história nos revela que ain-da há quem procure amar, PHVPRTXHLVVRVLJQLÀTXH ter de beber água de uma fonte mágica. Não o

farí-amos se não soubessemos que não somos nada sem amor. Estamos dispostos a tudo para encontrá-lo e mantê-lo junto a nós.

Há dias li um livro cujo lema era “nós somos amor”. Não duvido que essa seja, de facto, a nossa génese. O que, maioritaria-mente, nos constitui e nos permite viver a vida saben-do que, um dia, partiremos deixando para trás tudo aquilo que construímos. Se não fossemos feitos de amor, o que nos levaria a viver uma vida com

pra-zo de validade? O amor dá-nos sentido e dá-nos, sobretudo, a certeza de que continuaremos a ser amor mesmo depois de termos ido embora. E isso, sim, faz tudo o resto valer a pena.

14 de Fevereiro é a per-VRQLÀFDomRGHWRGRVHVWHV pensamentos, histórias e crenças. O Dia dos Namo-rados celebra não só uma data mas, acima de tudo, celebra-nos a nós. Somos todos amor e é importante que algo nos lembre que não podemos nunca deixar de amar.

Dia dos Namorados: a importância de amar

O bispo Valentim, que na Idade Média, celebrou casamentos apesar de estes serem proibidos, tornou-se na personagem principal

do Dia dos Namorados

A tradição de comemo-rar o Dia de São Valentim inicia-se, assim, em meados do século XVIII. Nos Esta-GRV8QLGRVÀFRXFRQKHFLGR como “Saint Valentine’s Day” acabando por, no século XX, espalhar-se por todo o mundo. Actualmente, o Dia dos Namorados é ce-lebrado de diversas formas. Os mais pequenos têm a oportunidade de conhecer a história desta data na escola e presentear os seus colegas e amigos com bilhetinhos e

doces. Os mais graúdos op-tam por jantares a dois, idas ao cinema e ao teatro ou, simplesmente, um programa em casa onde haja espaço para a partilha.

Há quem diga que “o Dia dos Namorados são to-dos os dias”, manifestando a necessidade de demonstrar-mos o afecto que sentidemonstrar-mos pelo outro ao longo do ano.

Tradições do Dia dos Namorados

À excepção do Brasil,

cujo evento se assinala a 12 de Junho, o Dia dos Namorados realiza-se a 14 de Fevereiro, data que nos remete para um antigo festival romano – o “Lu-percália”. Em Espanha, o Dia de São Valentim é celebrado à semelhança do resto do mundo.

Contudo, em Verona, Itália, são muitos os que enviam cartas para a Casa de Romeu e Julieta a pe-dir conselhos amorosos a Julieta.

Dia de São Valentim: a tradição

Os amantes da lam-preia de Penacova vão poder, enquanto os estabe-lecimentos de restauração estiverem encerrados ao público, levar a comida para casa.

A iniciativa é do Mu-nicípio de Penacova, que inicia amanhã (12) a cam-panha promocional desta iguaria da sua identidade gastronómica, tendo-se associado a Confraria da Lampreia e oito restauran-tes locais.

Para quem pensa que a lampreia e o ‘take-away’ não combinam, desenga-ne-se, garante o presidente da autarquia, Humberto

Oliveira, explicando que “as pessoas podem telefo-nar aos restaurantes a re-servar as doses pretendidas e, no momento de as irem buscar, receberão um kit que inclui as doses de lam-preia pré-confeccionadas, um saco com arroz cru na medida das respectivas doses, a tradicional doçaria e ainda um folheto que conta a história ligada à lampreia”. Cada restauran-te explicará como restauran-terminar a confecção do Arroz de Lampreia em casa e em segurança.

Mas deseng ane-se também quem pretender assim descobrir o segredo

da confecção. “O segre-do está na forma como a lampreia é amanhada, temperada e cozinhada e, esse, continuará nas mãos das cozinheiras e dos cozinheiros dos nos-sos restaurantes”, refere João Azadinho, vereador da Cultura e do Turismo, sublinhando a importância de manter viva a tradição.

“O nosso objectivo, face à sazonalidade deste prato, é continuar a levar o nosso arroz de lampreia à mesa e, se não o podemos fazer na mesa dos nossos restaurantes, podemos, contudo, fazê-lo respei-tando o nosso dever de

recolhimento domiciliá-rio, degustando em nossa casa, com o nosso núcleo familiar, este arroz que é único.”

O Município de Pena-cova pretendendo apoiar os restaurantes locais do seu concelho e mantendo Fevereiro como o mês forte

da lampreia, providenciou a oferta das embalagens, de dois doces conventuais, e do saco onde que levará o arroz.

Apesar desta campanha, o Município mantém a es-perança de que seja possível ainda realizar o habitual Festival da Lampreia, que costuma decorrer durante XPÀPGHVHPDQDDGLDQGR--o para uma data que a pan-demia possibilite.

Os oito restaurantes de Penacova que servem lam-preia em ‘take-away” são os seguintes: Boa Viagem; Côta D’Azenha; Mondego; O Cantinho; O Casimiro; O Cortiço; Panorâmico e Portas da Serra.

Iniciativa decorre enquanto os restaurantes estiverem encerrados

Penacova lança inédita campanha de lampreia em ‘take-away’

Kit de ‘take-away’ inclui a lampreia, o arroz cru, doçaria e um folheto informativo

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PUBLICAÇÃO OFICIAL

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DELIBERAÇÕES DA DO EXECUTIVO MUNICIPAL DE 25 DE JANEIRO DE 2021 FINANCEIRO Deliberação 2209/2021 (Processo 2610) &QYJWF«§TFT4W«FRJSYTS~ 2TINǩHF«§TFTX )THZRJSYTX5WJ[NXNTSFNXS~

Tomado conhecimento do despacho do presidente, de 15/01/2021, que aprovou a Alteração Orçamental S~ 2TINǩHF«§TFTXITHZRJSYTXUWJ[NXNTSFNXS~ 1/2021) no valor total de 5.195.886€ de reforços e de anulações no Orçamento da Despesa, com o devido enquadramento legal nos termos da Norma de Con-tabilidade Pública 26 do Sistema de Normalização Contabilística para Administrações Públicas – SNC--AP, do POCAL e nos termos do Capítulo IV da Nor-RF IJ (TSYWTQT .SYJWST UFWF OZXYNǩHFSITXJ pelas propostas dos serviços municipais, no cum-UWNRJSYTITS~ITFWYNLT~2TINǩHF«¹JX4W«F -mentais, da Norma de Controlo Interno para 2021.

PATRIMÓNIO, CULTURA E CIÊNCIA

Deliberação 2210/2021 (Processo 52189) 5FWJHJW XTQNHNYFIT FT UWTHJXXT IJ WJHTSMJHN -RJSYT IF 9FGJWSF (T[F +ZSIF J 7JXYFZWFSYJ *XUFSMTQ HTRT *XYFGJQJHNRJSYT IJ .SYJWJXXJ -NXY·WNHTJ(ZQYZWFQTZ8THNFQ1THFQ

Aprovado o interesse do eventual reconhecimento da Taberna Cova Funda e Restaurante Espanhol, XNYFSF7ZFIF8TǩFS~HTRT*XYFGJQJHNRJSYT de Interesse Histórico e Cultural ou Social Local, HZOF IJHNX§T ǩSFQ IJ WJHTSMJHNRJSYT YJW¥ IJ XJW precedida de consulta pública pelo período de 20 INFX S~ITFWYNLT~IF1JNS~UZGQNHN -tando o teor da informação da Divisão de Gestão Urbanística Centro, assim como a decisão do Exe-cutivo por Edital, no site do Município de Coimbra e da Associação RUAS; Findo o período da consulta U¾GQNHFIJ[JW¥XJWJQFGTWFITWJQFY·WNTWJKJWJSYJ¤ FS¥QNXJITXHTSYWNGZYTXJTZWJHQFRF«¹JXVZJKFW¥ parte da proposta para a tomada de decisão rela-tiva ao reconhecimento da Taberna Cova Funda e Restaurante Espanhol, como Estabelecimento de Interesse Histórico e Cultural ou Social Local.

Deliberação 2211/2021 (Processo 2966) 7JLNRJIJWJHTSMJHNRJSYTJUWTYJ«§TIJJXYF -GJQJHNRJSYTXJJSYNIFIJXIJNSYJWJXXJMNXY·WN -HTJHZQYZWFQTZXTHNFQQTHFQǄ5WTUTXYFIJWJHT -SMJHNRJSYTITJXYFGJQJHNRJSYTǉ9FGJWSF9THF IT,FYTǊXNYTSF7ZFITX,FYTXS~(TNRGWF FWYNLT RFYWNHNFQ S~ Ǆ +WF«§T ǉ&Ǌ Ǆ :SN§T IFX+WJLZJXNFXIJ(TNRGWF

Aprovado o interesse do eventual reconhecimento da Taberna Toca do Gato, sita na Rua dos Gatos n.º 8, como Estabelecimento de Interesse Histórico e (ZQYZWFQTZ8THNFQ1THFQHZOFIJHNX§TǩSFQIJWJ -HTSMJHNRJSYT YJW¥ IJ XJW UWJHJINIF IJ HTSXZQYF pública pelo período de 20 dias (n.º 3, do artigo ~ IF 1JN S~ UZGQNHNYFSIT T YJTW IF NS -formação da Divisão de Gestão Urbanística Centro FHNRFNIJSYNǩHFIFFXXNRHTRTFIJHNX§TIT*]J -cutivo por Edital, no site do Município de Coimbra e da Associação RUAS; Findo o período da consulta U¾GQNHFIJ[JW¥XJWJQFGTWFITWJQFY·WNTWJKJWJSYJ¤ FS¥QNXJITXHTSYWNGZYTXJTZWJHQFRF«¹JXVZJKFW¥ parte da proposta para a tomada de decisão rela-tiva ao reconhecimento da Taberna Toca do Gato, como Estabelecimento de Interesse Histórico e Cultural ou Social Local.

HABITAÇÃO

Deliberação 2212/2021 (Processo 2296) 5WTUTXYFIJWJFQTOFRJSYTITFLWJLFITKFRNQNFW SFMFGNYF«§TUFWYNQMFIFXNYFSTQTYJ~)Y~ 'FNWWTIF7TXF

Realojado provisoriamente o agregado familiar de MMCL, mediante a celebração de contrato de co-RTIFYTSFMFGNYF«§TUFWYNQMFIFXNYFSTQTYJ~ Dto., Bairro da Rosa, considerando-a uma situação J]HJHNTSFQJYJRUTW¥WNFFTFGWNLTITWJLNRJJ]HJ -cional previsto no artigo 14.º da Lei n.º 81/2014, de 19 de dezembro, alterada e republicada pela Lei n.º 32/2016, de 24 de agosto, em conjugação com a alínea b) do n.º 4 e alíneas a) e c) do n.º 5.º do artigo 6.º do Regulamento Municipal de Acesso e Atribuição de Habitação em Regime de Arrendamento Apoiado.

Deliberação 2213/2021 (Processo 1871) 7JYNǩHF«§T IF 1NXYF IJ HQFXXNǩHF«§T IFX HFS -INIFYZWFX ¤ FYWNGZN«§T IJ MFGNYF«§T JR WJLN -RJ IJ FWWJSIFRJSYT FUTNFIT MTRTQTLFIF F JUWJXJSYJFWJZSN§TIF(¦RFWF2Z

-SNHNUFQIJ(TNRGWFWJFQN_FIFF

7JYNǩHFIFFQNXYFIJHQFXXNǩHF«§TIFXHFSINIFYZWFX¤ atribuição de habitação em regime de arrendamen-YTFUTNFITWJQFYN[FRJSYJ¤HFSINIFYZWFWJKJWJSYJFT UWTHJXXTFVZFQIJ[JW¥ǩLZWFWSF UTXN«§TIFYNUTQTLNF9HTRUTSYTXIJ[JSITXJW [JWNǩHFITJHTWWNLNITXTXNYJSXWJKJWJSYJX¤UTXN«§T 49 dos T1, a qual tem 104 de pontuação enquanto que a 48 tem 103, assim como a posição 154 dos T2, que tem a pontuação 85 enquanto a 153 tem 66.

PROTEÇÃO CIVIL

Deliberação 2214/2021 (Processo 951) )TF«§T IJ J]NXY®SHNFX J JVZNUFRJSYTX UFWF F (TRUFSMNF2ZSNHNUFQIJ'TRGJNWTX8FUFITWJX Ǆ(T[NI

Aceite a doação, nos termos e ao abrigo do disposto na alínea j) do n.º 1 do artigo 33.º do Regime Jurídico IFX&ZYFWVZNFX1THFNXFUWT[FITJRFSJ]T¤1JNS~ IJIJXJYJRGWTSFWJIF«§TJR[NLTWITX seguintes produtos/matérias-primas, com o valor YTYFQ IJ Ǖ GFYFX HNW¾WLNHFX IJXHFWY¥[JNX F[JSYFNXIJUWTYJ«§TUWTǩQ¥YNHFR¥XHFWFXIJUWT -YJ«§TNSIN[NIZFQ++5YTZHFXWJITSIFXUWMTX -UNYFQFWR¥XHFWFXHNW¾WLNHFXXTGWJGTYFX[NXJNWFXIJ UWTYJ«§T UWTǩQ¥YNHF LJQ FSYNXXYNHT R§TX LWFSJQ luvas de exame, óculos proteção biológica, desin-fetante, virucida, bactericida e fungicida, calças de fato treino usadas, camisolas usadas, bermudas usadas, etanol – desinfetante, antissético, bacterici-da, fato de proteção total tipo 1b (usado), fato de pro-teção total tipo 4 (usado), almofada para selagem de recipientes, saco de contenção para sarjetas, saco para recolha de hidrocarbonetos, kit de enchimen-to almofadas (garrafa de ar comprimido e reduenchimen-tor), equipamento diverso para adaptação a condutas e cisternas, mala “drager” com material de pesquisa e deteção de substâncias perigosas, caixas de PVC (ar-mazenamento de equipamento), equipamento me-Y¥QNHTUFWFXZXYJSYF«§TIJYJQFXFQRTKFIFXG^UFXX para condutas, bacia de retenção em PVC, com as recomendações expressas pelo Senhor Presidente.

AMBIENTE E SANEAMENTO BÁSICO

Deliberação 2215/2021 (Processo 54360) 5WTUTXYF IJ FGJWYZWF IT (TSHZWXT 5¾GQNHT .S -YJWSFHNTSFQUFWFFVZNXN«§TIJXJW[N«TXIJRF -SZYJS«§T J HTSXJW[F«§T ITX JXUF«TX [JWIJX J FWWZFRJSYTX U¾GQNHTX IT 2ZSNH±UNT IJ (TNR -GWFǄ5TWRJXJX

Aprovada a abertura de concurso público interna-cional para Aquisição de Serviços de Manutenção e Conservação dos Espaços Verdes e Arruamentos Públicos do Município, com o valor base de 531 240€ sem IVA, e de 653 425,20€ com IVA a 23%, pelo pe-ríodo de 24 meses, nos termos indicados em ata.

Deliberação 2216/2021 (Processo 31233) 5WTUTXYF IJ &UWT[F«§T IJ 2NSZYF IJ &HTWIT IJ (TTUJWF«§T JSYWJ F (¦RFWF 2ZSNHNUFQ IJ (TNRGWFJF&XXTHNF«§TIJ2TWFITWJXIF:WGF -SN_F«§T;FQ[JWIJ

Aprovada a minuta de acordo de cooperação entre a Câmara Municipal de Coimbra e a Associação de Moradores da Urbanização Valverde, com o obje-YN[T IJ FXXJLZWFW F LJXY§T IFX ¥WJFX IT ITR±SNT público municipal da Urbanização Valverde, com ZR[FQTWUWJ[NXYTIJǕIJ[JSITXJWWJ[NXNYFIT o processo depois de conhecidos os dados do con-curso público internacional.

Deliberação 2217/2021 (Processo 40110) (TSYWFYT )5& Ǆ ǉ&VZNXN«§T IJ XJW[N«TX IJ RFSZYJS«§T J HTSXJW[F«§T IJ JXUF«TX [JW -IJXU¾GQNHTXǊǄ2TINǩHF«§THTSYWFYZFQ

Aprovada a adenda ao contrato DPA n.º 59/2019, nos termos da qual, e ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 311.º e alínea b) do artigo 312.º do Códi-go dos Contratos Públicos, acordam mutuamente os outorgantes que a partir da data da assinatura em apreço, o segundo contraente deixa de ter a seu cargo a obrigação de prestar os serviços de ma-nutenção e conservação do espaço verde público na Urbanização Valverde, cessando concomitan-temente a obrigação do primeiro outorgante em proceder ao pagamento que, por aquela manuten-ção e conservamanuten-ção seria devido, sendo mantidas as restantes condições constantes do contrato ini-cialmente celebrado. PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO Deliberação 2218/2021 (Processo 2683) 7JRTIJQF«§TITJINK±HNTRZSNHNUFQXNYTSF7ZF 4Q±RUNT3NHTQFZ7ZN+JWSFSIJX

Aprovado o “Projeto de reabilitação parcial da 2.ª esquadra da PSP”, apresentado pela PSP em agosto de 2019, para a parte do edifício municipal sito na Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes.

Deliberação 2219/2021 (Processo 2605) (NHQT[NFIT2TSIJLTǄ5WTOJYTIJ*]JHZ«§T

&UWT[FIFFWJ[NX§TIJUWJ«TXIJǩSNYN[FIFJRUWJN -tada “Ciclovia de Coimbra-Coimbra B/Vale das Flo-res/Portela – Lote 2 – Av. Urbano Duarte”, no valor de -1.683,53€, acrescido de IVA, conforme disposto no n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei 6/2004, de 06 IJOFSJNWTJFUWT[FIFFHTSYFǩSFQIFJRUWJNYFIF ST [FQTW IJ Ǖ FHWJXHNIT IJ .;& STX YJW -mos dos artigos 399.º a 401.º do CCP.

Deliberação 2220/2021 (Processo 2605) *RUWJNYFIF ǉ(NHQT[NF IJ (TNRGWF(TNRGWF ' ;FQJ IFX +QTWJX5TWYJQF Ǆ 1TYJ Ǆ &[ :WGFST )ZFWYJǊǄ7J[NX§TIJ5WJ«TX)JǩSNYN[FJ(TSYF +NSFQIF*RUWJNYFIF

&UWT[FIFFWJ[NX§TIJUWJ«TXIJǩSNYN[FIFJRUWJN -tada “Ciclovia de Coimbra-Coimbra B/Vale das Flo-res/Portela – Lote 2 – Av. Urbano Duarte”, no valor de -1.683,53€, acrescido de IVA, conforme disposto no n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei 6/2004, de 06 IJOFSJNWTJFUWT[FIFFHTSYFǩSFQIFJRUWJNYFIF ST [FQTW IJ Ǖ FHWJXHNIT IJ .;& STX YJW -mos dos artigos 399.º a 401.º do CCP.

Deliberação 2221/2021 (Processo 2320) (FSINIFYZWF IF 5WFNF +QZ[NFQ IJ 5FQMJNWTX J ?TWWTFT,FQFWI§T'FSIJNWF&_ZQǄ

Aprovada a candidatura da Praia Fluvial de Palhei-ros e Zorro a Galardão Bandeira Azul 2021, sendo promotores o Município de Coimbra e a Freguesia de Torres do Mondego, com a época balnear a ter início em 15/06/2021 e a terminar em 15/09/2021, período coincidente com a época da Bandeira Azul Hasteada, devendo para tanto serem assinados pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Coimbra a Declaração do Programa Bandeira Azul para as Praias 2021 e o Protocolo de Segurança 2021; Aprovado submeter a candidatura da Praia Fluvial de Palheiros e Zorro a Galardão Bandeira Azul 2021 na plataforma da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), para posterior apreciação do Júri Nacional da Bandeira Azul e do júri inter-nacional; Decorrente da assinatura da Declaração de Compromisso – Programa Bandeira Azul para as Praias 2021 e do Protocolo de Segurança, pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Coim-GWF JS[NFW ¤ &IRNSNXYWF«§T IF 7JLN§T -NIWTLW¥ -ǩHFIT(JSYWT&5&FYFTINFIJKJ[JWJNWTUFWF JXYF JSYNIFIJ UWTHJIJW ¤ WJHTQMF IFX FXXNSFYZWFX IFXWJXYFSYJXJSYNIFIJXXNLSFY¥WNFX&7-(&IRN -nistração Regional de Saúde do Centro, Turismo Centro Portugal; Aprovado realizar em conjunto com a Associação Bandeira Azul da Europa, Agên-cia Portuguesa do Ambiente/Administração da 7JLN§T-NIWTLW¥ǩHFIT(JSYWTJ/ZSYFIJ+WJLZJXNF das Torres do Mondego, a Cerimónia do Hastear da Bandeira Azul 2021, para a abertura da época bal-near da Praia Fluvial de Palheiros e Zorro - 2021; A Divisão de Saúde e Ambiente em articulação com a Junta de Freguesia de Torres do Mondego serão WJXUTSX¥[JNX UJQF HTTWIJSF«§T IT UWTLWFRF IJ Educação Ambiental a realizar na Praia Fluvial de Palheiros e Zorro, durante o presente ano.

Deliberação 2222/2021 (Processo 2536) (FSINIFYZWFIF5WFNF+QZ[NFQIT7JGTQNRFT,F -QFWI§T'FSIJNWF&_ZQǄ

Aprovada a candidatura da Praia Fluvial do Re-bolim a Galardão Bandeira Azul 2021, sendo pro-motor o Município de Coimbra, com a época bal-near a ter início em 1/06/2021 e a terminar em 30/09/2021, período coincidente com a época da Bandeira Azul Hasteada, devendo para tanto se-rem assinados pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Coimbra a Declaração do Programa Bandeira Azul para as Praias 2021 e o Protocolo de Segurança 2021; Aprovado o pagamento de 400€ ¤&XXTHNF«§T'FSIJNWF&_ZQIF*ZWTUFWJKJWJSYJ ao valor de serviço da candidatura da Praia Flu-vial do Rebolim a Galardão Bandeira Azul 2021, de acordo com os elementos constantes da informa-ção técnica; Aprovado submeter a candidatura da Praia Fluvial do Rebolim a Galardão Bandeira Azul 2021 na plataforma da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), para posterior apreciação do Júri Nacional da Bandeira Azul e do júri inter-nacional; Decorrente da assinatura da Declara-ção de Compromisso – Programa Bandeira Azul para as Praias 2021 e do Protocolo de Segurança, pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de (TNRGWF JS[NFW ¤ &IRNSNXYWF«§T IF 7JLN§T -N -IWTLW¥ǩHF IT (JSYWT&5& FY FT INF IJ KJ[J -WJNWT UFWF JXYF JSYNIFIJ UWTHJIJW ¤ WJHTQMF IFX FXXNSFYZWFX IFX WJXYFSYJX JSYNIFIJX XNLSFY¥WNFX ARHC, Administração Regional de Saúde do Cen-tro, Turismo Centro Portugal; Aprovado realizar

em conjunto com a Associação Bandeira Azul da Europa, Agência Portuguesa do Ambiente/Admi-SNXYWF«§TIF7JLN§T-NIWTLW¥ǩHFIT(JSYWTF(J -rimónia do Hastear da Bandeira Azul 2021, para a abertura da época balnear da Praia Fluvial do Rebolim – 2021; Aprovadas as ações de educação ambiental a desenvolver de acordo com o Plano de Educação Ambiental para a Praia Fluvial do Rebolim – 2021, que serão coordenadas e realiza-das pela DSA.

Deliberação 2223/2021 (Processo 2279) *RUWJNYFIF IF TGWF U¾GQNHF IJ ǉ)JXFXXTWJF -RJSYT IF &QGZKJNWF IT &«ZIJUTSYJ IJ (TNR -GWFǊǄ;NFFWGNYWFQUFWFWJXTQ[JWTXINKJWJSITX WJQFYN[TX¤J]JHZ«§TIFJRUWJNYFIF

Aprovado manter o indeferimento da reclamação FUWJXJSYFIFUJQTFIOZINHFY¥WNTWJQFYN[F¤WJIWFLF -gem, diferença de granulometria dos sedimentos, critério de medição dos sedimentos e reposição de UF[NRJSYTX[N¥WNTXSTNYNSJW¥WNTIJYWFSXUTWYJITX XJINRJSYTXHTR[FQTWLQTGFQIJǕUTW se considerar improcedente, rejeitando de igual modo a proposta de resolução do diferendo por via arbitral, conforme proposta do Diretor do De-partamento Jurídico na informação n.º 56822, de 14/12/2020. ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E URBANISMO Deliberação 2224/2021 (Processo 2859) -FGNQJSFǄ(TSXYWZ«¹JXJ;JSIFX.RTGNQN¥WNFX 1IFǄ5JINITIJQNHJSHNFRJSYTIJFQYJWF«§TIT FQ[FW¥IJQTYJFRJSYTS~Ǆ1TRGFIF&WWJ -LF«FǄ8FSYT&SY·SNTITX4QN[FNX

Aprovado o pedido de licenciamento das altera-«¹JXFTFQ[FW¥IJQTYJFRJSYTS~IJSTX termos e condições expressas na informação da ),:3 J FT FGWNLT IT FWYNLT ~ IT 7/:* SF XZF redação atual, consultados que foram os titulares dos lotes ao abrigo do n.º 3 do mencionado artigo, não havendo oposição.

Deliberação 2225/2021 (Processo 104) (TSITR±SNT789JTY·SNT1TYJǄ5JINITIJ QNHJSHNFRJSYTIJFQYJWF«§TITFQ[FW¥IJQTYJF -RJSYT S~ Ǆ 6ZNSYF IJ ;TNRFW§JX Ǆ 8FSYT &SY·SNTITX4QN[FNX

Aprovado o pedido de licenciamento das altera-«¹JXFTFQ[FW¥IJQTYJFRJSYTS~STXYJWRTXJ condições expressas na informação da DGUN e ao FGWNLTITFWYNLT~IT7/:*SFXZFWJIF«§TFYZFQ

Deliberação 2227/2021 (Processo 1534) .XJS«§T IT 5FLFRJSYT IJ 9F]FX J (TRUJSXF -«¹JX 72:* Ǆ &WYNLT ~ S~ 72:* Ǆ ~ YWNRJXYWJIJ

Tomado conhecimento dos casos de isenção de pa-gamento de taxas de operações urbanísticas rela-tivos ao 4.º trimestre de 2020.

Deliberação 2228/2021 (Processo 1648) & 5WJ[NI®SHNF 5TWYZLZJXF Ǆ &XXTHNF«§T 2Z -YZFQNXYFǄ5JINITIJUFWJHJWUFWFNSXYWZ«§TIJ UJINIT IJ ǩSFSHNFRJSYT ST ¦RGNYT IT .+77: 

Aprovado o parecer sobre o enquadramento da operação proposta em ARU (Área de Reabilitação Urbana) / PARU (Plano de Ação de Reabilitação Ur-bana), nos termos e com as condições da informa-«§TIF)59&JRNXX§TITUFWJHJWJXY¥STXYJWRTX do disposto no Regulamento Geral de Taxas e Pre- «TX2ZSNHNUFNX 7JLZQFRJSYTS~UZGQNHN-YFITST)N¥WNTIF7JU¾GQNHFn8WNJǄ3~Ǆ IJFLTXYTIJXZOJNYFFTUFLFRJSYTIFYF]FST valor de 50,00€ (cf n.º 9 do Artigo 1.º do Anexo I do WJKJWNIT7JLZQFRJSYTFHWJXHNIFIJǕWJQFYN[T¤ taxa inicial (cf n.º 11 do Artigo 1.º do mesmo Anexo).

OUTROS

Deliberação 2229/2021 (Processo 2313) (FSINIFYZWF F &UTNTX FT )JXJS[TQ[NRJSYT IJ &YN[NIFIJX*HTS·RNHFXǄ(TNRGWF.S[JXYJa;FQ -YJW+JWWJNWF&WHFSOT1IF

Aprovada, ao abrigo do n.º 1 do artigo 5.º do Re-gulamento de Apoio a Iniciativas Económicas de Interesse Municipal – Coimbra Investe (edital n.º IJ

ǎ & WJIZ«§T JR NXYT Ǖ XTGWJ FX taxas municipais e compensações urbanísticas devidas pela emissão de título administrativo WJQFYN[T¤FUWT[F«§TIFXTUJWF«¹JXZWGFS±XYNHFX a realizar e respetiva utilização, nos termos do Regulamento Geral de Taxas e Preços Municipais e do Regulamento Municipal de Urbanização e *INǩHF«§TIJ(TNRGWF

ǎ A minuta do respetivo contrato, de acordo com o artigo 11.º do Coimbra Investe.

PUBLICAÇÃO DOS EXTRATOS DAS DELIBERAÇÕES AUTÁRQUICAS E DECISÕES DOS RESPETIVOS TITULARES COM EFICÁCIA EXTERNA (N.º 1 E 2 DO ARTIGO 56.º,DA LEI 75/2013, DE 12 DE SETEMBRO). A LEITURA DESTES EXTRATOS NÃO DISPENSA A CONSULTA DOS PROCESSOS RESPETIVOS.

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Ascensor

A D E S C E R A S U B I R

FIGURAS DA SEMANA

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QUINTA-FEIRA CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

DE FEVEREIRO DE 2021

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Vera Cunha – A docente

to-mou posse, na passada quinta-feira (04), como presidente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Coimbra (ESTGOH-IPC), em Oliveira do Hospital, para os próximos quatro anos. Vera Cunha, de 45 anos, é natural de Oliveira do Hospital, foi

eleita com maioria absoluta na votação à primeira volta, a 13 de Janeiro. Licenciada em Gestão e doutorada em Contabilidade, foi vice-presidente da ESTGOH de 2012 a 2018, onde tem desenvolvido a sua actividade como docente desde 2002 na área de Contabilidade e Finanças, sendo actualmente directora do curso de Gestão de Bioindústrias. Na cerimónia de tomada de posse, a nova presidente disse querer “continuar a melhorar e a crescer no Interior, num território que agregue as pessoas que fazem parte da instituição e todas as entidades externas à escola”. Vera Cunha recordou o percurso daquele estabeleci-mento de ensino superior, marcado “por grande oscilação”, PDUFDGRSHODUHGXomRGHÀQDQFLDPHQWRHGLÀFXOWDGRSHODV DVVLPHWULDVUHJLRQDLVHDJUDYDGDSHODVTXHVW}HVGHPRJUiÀFDV A responsável garantiu que a estratégia da Escola passa por várias questões relevantes, entre elas, o reforço do seu papel no contexto regional, a estabilização da oferta formativa, a aposta na investigação como um factor de competitividade, a formação de jovens e dinâmicas de internacionalização”.

André Saramago, António Portugal e Hermes Cos-ta – Professores da Faculdade de Economia da Universidade

de Coimbra (FEUC) vão participar hoje (11), pelas 17h00, de forma online, na iniciativa “À ConVersa sobre…”, numa sessão dedicada ao tema da automação. Este é um projecto do Conselho da Biblioteca da FEUC, que tem como objectivo discutir temas actuais com ligação a todas as áreas de conhe-cimento da instituição. No evento estará, também, presente Ana Paula Marques, professora da Universidade do Minho. As duas próximas sessões desta iniciativa vão ocorrer a 18 de Março e a 13 de Maio, com os temas “as emoções” e “a inclusão”, respectivamente.

Rosa Oliveira – A poeta que vive actualmente em

Coimbra, vai lançar este mês o seu quarto livro de poesia, intitulado “Desvio-me da bala que chega todos os dias”. A obra é apresentada numa edição de 40, com capa e desenhos de João Concha e aborda os habituais temas como o tempo, a memória, as relações com outras artes, as pessoas e os lugares que por ela passam e passaram, a História e os seus fazedores, tudo aquilo que a inquieta e a move. “Cinza”, o seu primeiro livro de poesia (Tinta-da-china, 2013), foi galardoado com o Prémio PEN Clube Primeira Obra, e “Tardio”, o segundo (Tinta-da-china, 2017), recebeu o Prémio Literário Fundação Inês de Castro. Rosa Oliveira publicou os ensaios Paris 1937 e Tragédias Sobrepostas: Sobre «O Indesejado» de Jorge de Sena. Foi leitora na Universidade de Barcelona e é professora no Instituto Politécnico de Coimbra.

Filipe Albuquerque – O piloto conimbricense foi, na

passada quinta-feira (04), condecorado pelo Presidente da República, no Palácio de Belém, tendo recebido o grau de Comendador da Ordem do Mérito, que destaca actos ou serviços meritórios praticados no exercício de quaisquer fun-ções, públicas ou privadas, que revelem abnegação em favor da colectividade. Esta condecoração foi atribuída na sequência

da vitória, a 31 de Janeiro, nas 24 Horas de Daytona, a primeira prova do campeonato norte-americano de resistência, o IMSA, na estreia pela equipa Wayne Taylor Racing. Recorde-se que esta foi a segunda vitória nesta competição, já que, em 2018, o piloto alcançou, também, este triunfo. Também, em 2020, Filipe Albuquerque fez história ao vencer as European Le Mans Series, o mais importante campeonato europeu de resistência, na categoria LMP2, as ‘4 Horas de Monza’, em Itália, e as 24 Horas de Le Mans na classe LMP2. Depois da condecoração, Filipe Albuquerque mostrou-se “muito feliz” e orgulhoso por “levar a bandeira de Portugal pelo mundo”. O piloto assegurou que vai continuar a trabalhar para “continuar a dar ao automobilismo nacional as vitórias que merece”.

Óscar Gonçalves – O professor, considerado pioneiro no

estudo da neurociência psicológica, integrou, este mês, o corpo docente da Faculdade de Psicologia e Ciências da Universidade de Coimbra (UC). “Sinto na UC uma condição de acolhimento SDUDPLPHSDUDRVPHXVSURMHFWRVµDÀUPRX2FDWHGUiWLFR pretende desenvolver o “Proaction Lab”, laboratório que UHFHEHXHPRÀQDQFLDPHQWRGHPLOK}HVGHHXURV “Vou desenvolver investigação em três domínios principais da neurociência: o envelhecimento, a ansiedade e a consciên-cia”, avançou o professor. Óscar Gonçalves junta-se, assim, a Jorge Almeida – o primeiro investigador na área da Psicologia HP3RUWXJDODFRQVHJXLUXPÀQDQFLDPHQWRPLOLRQiULRGR &RQVHOKR(XURSHXGH,QYHVWLJDomR²TXHFODVVLÀFRXÐVFDU Gonçalves como “a pessoa mais importante na nossa área”.

Aluno do St. Paul`s School em destaque - Um aluno

do terceiro ciclo do St. Paul’s School foi seleccionado, entre 120 alunos em todo o mundo, para o projecto internacional de mentorias Global Talent Mentoring da Universidade de Regensburg, na Alemanha. O estudante fez a candidatura na área da tecnologia/programação e mereceu o reconhecimento por parte da entidade internacional. Ao ser aceite no projecto, o aluno vai ter um mentor atribuído que o vai acompanhar online na área escolhida. Até aqui o estudante traçava uma aprendizagem autónoma. Todo o projecto será leccionado em inglês. O Global Talent Mentoring é um programa mundial que fornece suporte e orientação de longo prazo aos melhores alunos de todos os países que se destacam em algum campo de STEMM (ciência, tecnologia, engenharia, matemática e ciências médicas).

Filipa Pato – A enóloga bairradina e licenciada em

En-genharia Química pela Universidade de Coimbra celebra, em 2021, o seu 20.º ano de carreira e acaba de ser distinguida como ‘Enóloga do Ano de 2020’ pela “Revista de Vinhos” e entregue pela Vieirinox, empresa também ela bairradina. Filipa Pato é, assim, a primeira mulher da Bairrada a receber este galardão. Filha de Luís Pato, também ele enólogo, esteve desde sempre ligada ao ramo e fez colheitas um pouco por todo o mundo – de Bordéus (França) a Mendoza (na Argentina), passando pela Austrália. Em 2001 produziu os seus primeiros vinhos com nome próprio e, até hoje, trabalha apenas com uvas autóctones da região. Tem como imagem de marca e slogan “vinhos autênticos, sem maquilhagem” que está em todas as JDUUDIDVHWUDQVS}HXPDPDQLIHVWDomRÀGHGLJQDGHXPDPXOKHU com garra, presa às suas raízes bairradinas. A seu lado tem o marido, o sommelier belga William Wouters, tendo como o seu principal mercado o belga e o brasileiro. Detentora do cer-WLÀFDGR'HPHWHUGHVGH)LOLSD3DWRSHUWHQFHj'LUHFomR da Associação de Biodinâmica em Portugal.

Rui Rio – Pode-se não gostar do estilho, pode achar-se

que de vez em quando deixa transparecer tiques de autorita-rismo, mas será dos líderes partidários aquele que revela maior sentido de Estado em muitas das questões que se colocam ao nosso viver em sociedade. Há quem tenha da política uma vi-são meramente partidária, tipo os nossos vi-são bons e os outros são todos maus. Há quem faça política partidária apenas com emoção, sem qualquer apelo a laivos de razão. Há quem tenha na política a postura de fanático do futebol, vendo apenas o lado que lhe convém e agrada, descortinando em cada jogada um penalty na grande área adversária, sem lucidez e liberdade de espirito para ver um que seja na área da sua equipa preferida. Analisar e viver a política apenas com emoção e paixão retira-lhe elegância, classe, respeito e até nobreza. Sendo a política a arte do bom senso, muitos, por causa da sua ausência, têm vindo a afastar desse mundo que, se assim não fosse, teria consigo uma fatia bem maior do povo eleitor e civicamente empenhado. Rui Rio tem vindo a revelar não ser um escravo do pensamento partidário e não raras vezes se nota que coloca o país acima dos interesses do seu próprio partido e dos interesses pessoais de muitos que nele militam, assim como nos demais. Reconhecer LVVRHDÀUPiORVHPSDL[mRpUHVSHLWDUDQRVVDFRQVFLrQFLDHWHU para com a verdade uma relação de respeito e culto.

Luis Teixeira – Especialista em soluções clínicas para

doenças da coluna, tem vindo a revelar-se um médico ávido de encontrar soluções boas e soluções novas para as diversas patologias da coluna, órgão importante e complicado do corpo humano, responsável por boa parte do sofrimento de que muitos padecem. O Spine Center, que lidera, acaba de se instalar no edifício Diaton que reunirá boas condições na lógica do cres-cimento pretendido (ver página 13)&RPXPSHUÀOGLDORJDQWH acessível e motivador, é crescente a expectativa em redor da sua prática clínica continuada, já que se trata de uma especialidade com apreciável quota de complexidade. Coimbra, em particular, HD6D~GHHPJHUDOVHQWLUVHmRJUDWDVVH/XLV7HL[HLUDVHDÀUPDU cada vez mais como um dos grandes cirurgiões da nova geração de médicos, na linha de muitos outros que têm trazido para os cuidados médicos grandes contributos de Saber.

Margarida Ornelas – A presidente do Conselho

de Administração do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra foi reconduzida no cargo, esta sema-na. A gestora, que assumiu a função em Junho de 2018, mantém-se à frente dos destinos do IPO por mais três anos, numa altura em que a unidade de saúde tem em curso XPSURMHFWRGHUHTXDOLÀFDomRHDPSOLDomRTXHDVFHQGH aos 30 milhões de euros (ver página 13). A acompanhar Margarida Ornelas – que tinha vindo do Centro Hos-pitalar Entre o Douro e Vouga – mantém-se Ana Filipa Horta de Oliveira Cardoso Pais, como vogal executiva com funções de Directora Clínica; António João Mendes Moreira, como vogal executivo com funções de Enfer-meiro Director; e Luís Miguel Santos Filipe, como vogal executivo. Do anterior Conselho de Administração saiu Maria do Rosário Reis, por limitação de mandatos, sendo substituída como vogal executiva por Catarina Raquel Jorge Lopes Monteiro.

Francisco Ramos – Manteve-se pouco tempo como

Coordenador do grupo responsável pelo plano de vaci-nação contra a covid. Reconhecido como um médico de excelência e um gestor do sector credenciado, deixou-se cair menos de 1% depois das vacinas aplicadas. Apesar da iniciativa ser sua, as muitas irregularidades detectadas, mal a campanha de vacinação tinha começado, mostraram FRPRHUDIUiJLODHVWUDWpJLDVHJXLGDHH[FHVVLYDDFRQÀDQoD no sector para se autodeterminar, dada a típica tendência dos portugueses para a batota. Mas demitir-se em conse-quência de irregularidades cometidas num Hospital onde tinha as maiores responsabilidades é um gesto digno e exemplo para muita gente que devia fazer o mesmo em VLWXDo}HVDQiORJDVHQmRRID]4XHÀTXHRREULJDGRGR país pela disponibilidade demonstrada e pelo exemplo de saber tirar as consequências devidas.

0DLVGHPHWDGHGDVHVFRODVS~EOLFDVGRSDtVUHJLVWRXSHORPHQRVXPFDVRGHLQIHFomRSRUFRYLGVHJXQGRRVGDGRVGR0LQLVWpULRGD(GXFDomR

Paulo Barradas Rebelo

É o primeiro responsável pela que será a empresa privada de Coimbra mais dinâmica e decidida nos últimos anos e seguramente uma das mais sólidas. Numa altura em que a generalidade do tecido empresarial europeu se questiona quanto ao futuro próximo, a Bluepharma tem a decorrer obras de vulto (por exemplo na Rua Adriano Lucas, nas instalações anteriores da Plural) e assume o propósito de investir 200 milhões de euros nos próximos 10 anos. Duzentos milhões é muita coisa e no mundo da iniciativa privada investimentos desta robustez são muito raros em Coimbra e, quando acontecem, são investimentos públicos na área universitária e/ou hospitalar. Jovem ainda, trabalhador LQFDQViYHO KRPHP GH FUpGLWRV ÀUPDGRV H GH XPD VHULHGDGH LUUHSUHHHQVtYHO 3DXOR Barradas tem uma capacidade de visão que se alarga a anos de distância (a compra dos terrenos da antiga Poceram é disso um claro exemplo) o que, aliado a uma também notória capacidade de arrojo e risco, fazem dele um empresário de que qualquer terra

se orgulharia de ter entre os seus. A isso junta Paulo Barradas uma recatada disponibilidade para as questões sociais, sem necessidade de ostentações que muitas vezes pintam de dúvidas os bons propósitos. A celebrar este ano o seu 20.º aniversário, o Grupo Bluepharma teve um crescimento superior a 20%, tendo atingido no ano passado um volume de negócios não consolidado da ordem dos 75 milhões de euros (ver notícia na página 20).

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ENTREVISTA

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7 Praça da República

aos sábados entre as 11 e as 12 horas na Rádio Regional do Centro.

PATROCÍNIO:

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LINO VINHAL / NÁDIA MOURA

Campeão das Pro-víncias [CP]: A certa altura, com uma ten-dência para a integra-ção dos bombeiros na Protecção Civil existiu, talvez, a perda de au-tonomia por parte dos bombeiros, não foi?

Jaime Soares [JS]:

Há uma profunda alte-ração, sim, que se pen-sava que podia ser uma reforma que pudesse vir dar aos bombeiros o lu-gar que deveriam ter na sociedade por tuguesa e foi criado o Serviço Nacional de Bombeiros. Mas esse serviço pecou. Aquilo que deveria ser uma direcção geral ao serviço dos bombeiros passou a estar ao serviço do Estado, ao sabor de interesses, daqueles que protagonizaram a admi-nistração dessa direcção geral. Recordo-me de um episódio, num conselho superior de bombeiros, em que um vice-presi-dente proposto pela Liga Nacional de Bombeiros disse que só vinculava a ele no serviço as propostas que muito bem entendesse.

Isso foi uma falta de honestidade e respeito e levou a que eu próprio sensibilizasse muita gente para extinguir o Serviço Nacional de Bombeiros. Entretanto, foi criado

o Serviço Nacional de Protecção Civil e o que acontecia era que exis-tiam duas estruturas a fazer a mesma coisa e

eu entendia que se po-diam unir aumentando a eficácia e diminuindo os custos de funcionamen-to. Os bombeiros eram melhores antes destas estruturas existirem. Ain-da há três ou quatro anos estivemos em discussão sobre a Lei Orgânica da Autoridade Nacional de

Emergência e Protecção Civil e propusemos pro-fundas alterações. Con-seguimos algumas coisas mas não o que mais im-porta, como por exemplo a autonomia do comando. Não quer dizer que não estejamos inseridos, cla-ro, numa estrutura que tenha uma coordenação nacional. Nem pode ser doutra maneira. Mas esta autoridade que existe hoje mantém-se estran-guladora da liberdade dos bombeiros portugueses. Esta autoridade, se não existissem os bombeiros, nem podia existir porque não coordena nem GNR, nem PSP, nem Força Aé-rea, nem Exército, nem Marinha... não coordena ninguém. Só os bombei-ros não fazem parte da estr utura orgânica do Estado. É incrível que

uma estrutura que emana da sociedade civil seja o principal agente de Pro-tecção Civil em Portugal. Nós queremos manter a

nossa organização nacio-nal, regional e distrital. Esse foi um dos grandes problemas que tive com o actual Primeiro Ministro quando era deputado na Assembleia da República e depois quando estive 31 anos na Associação Nacional de Municípios, onde criaram os coman-dantes operacionais mu-nicipais mas eu queria que fossem coordenadores operacionais municipais no âmbito da Protecção Civil e nesta reforma foi um ganho que conse-guimos obter. E por fim puseram a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil que é a comissão liquidatária dos bombeiros portu-gueses, é uma questão de pouco tempo. Hoje está a criar-se um conjunto de super estruturas em que existem os que são

voluntários e outros que recebem para isso. E vai--se diluindo a verdadeira essência daquilo que eram os bombeiros. Eles são o anjo da guarda dos por-tugueses.

[CP]: Acredita, por-tanto, que estão a «fun-cionalizar» os bombei-ros?

[JS]: Há uma

pers-pectiva da «funcionaliza-ção» onde os bombeiros vão perdendo a parte «sonhadora» que tinham. A nível florestal não se faz nada do que se devia fazer e aquilo que aconte-ceu em Pedrogão Grande pode voltar a acontecer a qualquer altura e a sorte é que os bombeiros não fogem ao risco. Não têm horários. Há estruturas pertencentes ao Estado que gozam horas até ao ano seguinte. Mas o bom-beiro não. Dor me em cima das pedras, espera horas para que lhe chegue a alimentação. E em 24 horas de trabalho ganha 54 euros. O que mais me custa é que exigem-lhes tudo mas não são pagos pelo que fazem. Isto cria

corr upção intelectual. Eu não vejo que venha aí um bom futuro para os bombeiros de Portugal e o país perde uma das suas maiores riquezas.

[CP]: Esteve 40 anos como presidente da Câ-mara de Vila Nova de Poiares. Era conhecido por se identificar com os poiarenses, com a vontade dos que lá vi-viam...

[JS]: Eu tinha na alma

e no coração a força de Poiares. Os votos não eram assentes em favores com base em ilegalida-des. Quando cheguei à presidência da Câmara, não havia água nem ele-tricidade. Não havia liga-ções entre as povoaliga-ções. Não existia indústria. As estradas eram mato. E era uma alegria enorme cada vez que fixava uma família na vila. Tinha de se criar emprego para a juventude se fixar e, é por isso que, hoje Poiares tem um dos melhores parques industriais da região. E não tínhamos dinheiro, era a vontade do povo e o inventar todos os dias. Eu era um mero gestor do que os poiarenses fa-ziam. Enquanto lá estive sempre respeitei o Plano Director Municipal tanto no que concerne aos ter-renos agrícolas, o meio ambiente, a qualidade de vida dos cidadãos, das linhas de água, os terre-nos florestais... mas hoje vale tudo. Desbarata-se dinheiro. Na altura fala-vam que a Câmara estava endividada e eu apontei a sua liquidação para 2023. Hoje a dívida é fácil de pagar porque os novos gestores apontam a liqui-dação para 2036.

[CP]: Recorda-se das obras de maior luta durante os seus man-datos?

[JS]: A estrada da

Beira, por exemplo. Se Poiares tivesse boas aces-sibilidades era um dos concelhos mais potentes da região. A Estrada da Beira conseguimos que ti-vesse cinco intervenções e beneficiámos até outros além de Poiares.

[CP]: Também foi

prometida uma auto--estrada entre Coimbra e Viseu e depois...

[JS]: … é o único

lan-ço que não está em auto estrada. Como é que se deixa que o desenvolvi-mento desta região passe para Aveiro? Em relação a Poiares, esta questão das acessibilidades tem sido uma peça que não tem po-dido potenciar o desenvol-vimento da vila. Eu gostaria que a juventude do meu concelho não se deixasse enganar e procurasse saber a história do sítio onde vive para construir um melhor futuro. Ouvindo os poiarenses, ralhando e conversando foi a minha forma de estar enquanto autarca. É preciso sentir as convicções daquela gente e a lealdade foi a palavra do dia. Fui em simultâneo co-mandante dos bombeiros e eu, antes de tomar uma decisão, falava com ele. Quando eu tinha o cuidado de falar com o comandante

dos bombeiros as coisas corriam de forma diferente. Éramos a mesma pessoa, é certo, mas o Jaime Soares tinha uma postura de polí-tico e outra de comandante dos bombeiros. E esta últi-ma era muito melhor.

[CP]: Depois foi também presidente da Assembleia Geral do Sporting. Como foi esta experiência?

[JS]: Foi um período

difícil a partir do segundo mandato do Bruno Car-valho. Ele era um homem trabalhador, mas no início deste segundo mandato, tornou-se um homem di-ferente até mesmo por questões pessoais. Tentei VHPSUHDMXGDUHÀ]GHWXGR para que ele alterasse a pos-tura, cheguei a dizer-lhe que acreditava que ele ganhava as eleições mas tinha de seguir o que a Assembleia Geral e os sócios enten-diam que devia ser. Isso não aconteceu.

Jaime Marta Soares diz que bombeiros são “o anjo da guarda dos portugueses”

Uma vida irreverente em prol da luta dos bombeiros

É, assumidamente, um homem irreveren-te. Esteve à frente da Câmara de Vila Nova de Poiares durante 40 anos e está sempre no centro da polémica entre o Governo e os Bombeiros Voluntários. Durante a sua experiência enquanto autarca foi, igual-mente, comandante dos bombeiros locais e assumiu a presidência da Liga em 2011. Algures pelo meio foi presidente da Assem-bleia Geral do Sporting, esteve 31 anos na Associação Nacional de Municípios e che-gou mesmo a ser deputado na Assembleia da República. Jaime Marta Soares esteve à conversa com a ‘Rádio Regional do Centro’ e o ‘Campeão das Províncias’ e falou da sua vasta e variada experiência de vida.

Esta autoridade que existe hoje mantém-se estranguladora da liberdade dos bombeiros

portu-gueses. (…) É incrível que uma estrutura que emana da sociedade civil seja o principal

agente de Protecção Civil em Portugal.

Gostava e gosto muito da Académica. Fui vice-presidente, presidente adjun-to, com o Campos Coroa, um homem fantástico. Ele não tinha era o background para lidar com os jogadores de futebol.

De todas estas passagens da vida o único sitio onde ganhei dinheiro foi como presidente da Câmara e, depois, na Assembleia da República. Nos bombeiros foi tudo sempre pro bono. Que fique bem claro.

Cheguei a treinar, em novo, no Sporting. Joguei no Lousanense. Tinha 32 anos quando deixei esta equipa e uns quatro ou cinco anos depois a equipa de Poiares veio pedir para eu jogar como guarda-redes. Aceitei. Já não

jo-gava a mesma coisa mas fui jogar para o Esperança.

O Jaime Soares tinha uma postura

de político e outra de comandante dos bombeiros. E esta última era muito melhor.

Jaime Marta Soares é presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses desde 2011