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CASOS COM TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE E PROCESSO COM HOMÍCIDIOS DOLOSOS

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Academic year: 2021

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ANDRESSA FRANCIELLI ROCHA

CASOS COM TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE E

PROCESSO COM HOMÍCIDIOS DOLOSOS

IVAIPORÃ – PR 2012

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INTRODUÇÃO

Como se há de verificar, por meio desse trabalho será apresentado modelos de transtornos de personalidade onde são destacados homicídios dolosos.

Em um dos casos revela-se um jovem que tira a vida de uma

adolescente, esquartejando seu corpo no dia seguinte, para que a mesma não declare que o acusado era usuário de substâncias ilícitas.

Por outro enfoque relata-se o caso de uma mãe que usa como ferramenta para tirar a vida de seus filhos uma serra elétrica, que

coincidentemente seu marido guardava no fundo da casa, como elemento de trabalho.

O desenlace desses processos será composto por acusações e defesas, para a melhor compreensão dos casos.

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CASO 01 (Acusação) – HOMEM MATA ADOLESCENTE E ESQUARTEJA SEU CORPO NO DIA SEGUINTE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ.

Processo n°: 0358/2008

A Justiça Pública do Paraná nos termos do art. 93 da Constituição Federal oferece denúncia em face de Mohhammed D’Ali Carvalho dos Santos, 21 anos, Assistente financeiro, Brasileiro, solteiro, titular da carteira de

identidade RG nº 10.356.867-1 SSP/SP, inscrito no Cadastro de pessoas Físicas – CPF sob o nº 085.346.749-02, residente em Londrina, domiciliado na Rua Duque de Caxias.

Denuncia pelos seguintes fatos onde o acusado matou a adolescente inglesa Cara Burg, em seu apartamento desferindo golpes de faca contra a vítima, no ato contínuo esquartejou o corpo no dia seguinte. Ocorrido no dia 14 de julho de 2008, aproximadamente às 21:30 horas em seu respectivo

apartamento.

O homem estava sobre o efeito de drogas, como a jovem era

testemunha de tal acontecido, pois havia visto o mesmo usando substâncias ilícitas e para que ela não viesse a delegar as informações aos familiares, o jovem acabou por tomar uma medida drástica tirando brutalmente a vida da vítima.

O tronco da jovem morta foi encontrado dentro de uma mala às margens do Rio Meio Ponte. A cabeça e os membros foram jogados em um córrego da cidade.

Diante dos fatos restou o denunciado incurso nas sanções do art. 121, § 2º do código penal, em que impossibilita ou torna difícil defesa da vítima, pois a mesma era pequena, ingênua e frágil.

Portanto vossas excelências, a vítima não havia condições de defesa, pois o acusado estava alterado e possuía assim maiores forças perante a adolescente. E com isso, espero que a justiça seja feita para que casos como este sobre portadores de drogas não venham mais a tirar a vida de jovens inocentes.

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CASO 01 (Defesa) – HOMEM MATA ADOLESCENTE E ESQUARTEJA SEU CORPO NO DIA SEGUINTE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ.

Mohhammed D’Ali Carvalho dos Santos, 21 anos, Assistente financeiro, Brasileiro, solteiro, titular da carteira de identidade RG nº 10.356.867-1

SSP/SP, inscrito no Cadastro de pessoas Físicas – CPF sob o nº 085.346.749-02, residente em Londrina, domiciliado na Rua Duque de Caxias. Já qualificado nos autos em epígrafe, que lhe move a Justiça Pública, por seu advogado que a esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, dentro do prazo legal, oferecer a defesa do réu em relação ao processo em que o mesmo vem sendo acusado.

Mohhamedd foi denunciado em julho de 2008, pois por um momento de transtorno de personalidade acabou agredindo a vítima sem estar consciente, pois o mesmo vinha sofrendo alucinações e ataques de fúrias devido a um problema mental que sofreu quando era criança, pois sofreu abuso de sua madrasta quando seu pai havia falecido. Com isso sentiu as duras penas da vida, por crescer sem um pai e com uma educação de baixa qualidade.

O mesmo precisa-se encaminhado para uma ala psiquiátrica, onde é devidamente preparada para solucionar seus problemas mentais. Pois ser preso não irá resultar em nada, porque o caso se fundamentou devido o jovem Mohhamedd sofrer de um mundo obsoleto e cruel.

Logo, diante dessa situação espero que a pena para o meu cliente seja correta e coerente, para que não seja levada por impulsos de momentos, pois se o mesmo tivesse em condições psicológicas perfeitas, não haveria tal

penalidade. Peço humildemente a vossas excelências que haja com cautela no comprimento da lei e justiça.

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CASO 02- (Acusação) – MÃE MATA FILHOS COM SERRA ELÉTRICA EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE JUNDIAÍ, ESTADO DE SÃO PAULO.

Processo n°: 0548/2010

O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, através de seu Representante que a esta subscreve, no uso de suas atribuições legais, nos termos do art. 121, do Código de Processo Penal, vem perante VOSSA EXCELÊNCIA para propor a presente DENÚNCIA contra:

Elisângela Almeida Lachowski, 32 anos, Dona de casa, Brasileira, casada, portadora da carteira de identidade RG nº 8.519.623-2 SSP/SP, inscrito no Cadastro de pessoas Físicas – CPF sob o nº 021.587.217-09, residente em Jundiaí, domiciliado na Rua 09 de julho.

Denuncia feita pelos seguintes fatos, onde a ré Elisângela mãe das vítimas, foi buscar seus filhos na escola por volta das 14:00 horas no dia 26 de outubro de 2010. Ao chegar em casa colocou música em sua residência, com um alto volume para que os demais vizinhos não tivessem como escutar o gritos das crianças e o barulho da serra, onde a mesma usou desta ferramenta para deferir cortes contra a parte do pescoço tirando de forma brutal a vida de seus filho de 6 anos de idade. Sua filha Thaís ao ver a cena, assustada, foge para tentar se salvar mas a mãe ao perceber tal ação, se volta contra a menina e a segura em sua cozinha, levando a menina junto ao quarto onde ela já havia tirado a vida de seu filho, para finalizar mais um crime.

Infelizmente o crime só foi descoberto, quando o pai Cezar Luís

Lachowski, chegou em casa após mais um dia de trabalho. Ele se deparou com rastos de sangue pela casa até o quarto, onde encontrou seus dois filhos

mortos em cima da cama e logo chamou a polícia.

A autora do crime para escapar das penalidades da justiça, fugiu para a cidade vizinha onde pegou um ônibus para a cidade de Bauru, de tal local ligou para seus familiares onde foi encontrada pela polícia e portanto recebeu prisão temporária por 30 dias.

Vossa excelência, estamos diante de um caso bárbaro de homicídio duplo qualificado, cometido por uma pessoa maligna e que não se importou em tirar a vida de seus próprios filhos de maneira mais dolorosa e cruel.

Uma pessoa como esta circulando em nossa sociedade, acaba-se por tornar um risco eminente para as demais pessoas, como se ela teve

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capacidade para fazer tal brutalidade com seus próprios filhos, será capaz de fazer coisas bem piores contra pessoas da sociedade.

Com isso, as vítimas não possuíam maneiras de se defender pois a serra elétrica ao deferir contra seus pescoços, começaram a agonizar até entrar em óbito no local.

Peço a compreensão de vossas excelências para punir a mesma barbárie, para que possa ter oportunidades de se arrepender sobre tal caso proferido e que o mesmo não venha a ocorrer novamente.

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CASO 02- (Defesa) – MÃE MATA FILHOS COM SERRA ELÉTRICA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE JUNDIAÍ, ESTADO DE SÃO PAULO.

Elisângela Almeida Lachowski, 32 anos, Dona de casa, Brasileira, casada, portadora da carteira de identidade RG nº 8.519.623-2 SSP/SP, inscrito no Cadastro de pessoas Físicas – CPF sob o nº 021.587.217-09, residente em Jundiaí, domiciliado na Rua 09 de julho.

A mesma foi processada por crime duplamente qualificado em sua própria residência, no dia 26 de outubro de 2010. Com a frequência das brigas ocorridas com seu marido Cezar Luís Lachowski, Elisângela desenvolveu uma personalidade agressiva e cruel. Com índices de instintos assassinos sem ter consciência plena dos atos em que fosse cometer.

Era aproximadamente 15:00 horas em que o caso ocorreu, pois na noite anterior havia tido dura discussão com seu marido em relação ao término de seu casamento. Revoltada e entristecida Elisângela entra em um estágio de mudanças rápidas de personalidade, onde decide buscar seus filhos na escola e por razões ocultas, acaba tirando a vida das crianças sem ter a percepção total de seus atos.

Após o ato se concretizar, Elisângela ao fugir de casa compreende o que fez voltando ao seu estado normal, assim ligando para seus familiares para relatar o acontecido.

Com isso senhoras, a acusada não é uma pessoa maligna, e sim um ser que sofre problemas mentais devido a falta de compreensão de seu marido, onde a mesma deveria buscar ajuda médica para que não venha a piorar seu estado novamente, por isso peço que Elisângela seja encaminhada para um teste psiquiátrico para dar sequência ao processo e não ser punida

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CONCLUSÃO

Em virtude dessas considerações, podemos analisar que os casos relatados possuem argumentações sobre problemas mentais gerados por situações traumáticas onde possa ter se situado na infância ou até mesmo nos dias casuais.

Onde a acusação e a defesa usam relatos para que a jurisprudência tenha uma decisão coerente no ordenamento jurídico.

Como remate é importante frisar que, independentemente dos casos a justiça deve se eternizar coerentemente sobre os fatos.

Referências

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