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ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

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Academic year: 2021

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ENFERMAGEM EM

ONCOLOGIA

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Fisiopatologia do Processo Maligno

• As células são conhecidas desde o século XVII, quando foram

observadas com microscópios muito simples.

• A reunião de observações em plantas e animais fez com que os pesquisadores entendessem, finalmente, que a grande maioria dos organismos vivos têm

organização celular.

• Para entendermos o processo maligno, devemos primeiro entender o processo normal de divisão celular.

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Núcleo Celular

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Núcleo Celular

• O núcleo celular é, sem dúvida, o armazém de todas as informações sobre a função e a estrutura celular.

• É nele que está guardada a “receita”, o programa daquilo que a célula é, e de tudo o que ela pode fazer.

• Essa “receita” é constituída pela cromatina, material filamentoso existente em todas as células.

• O componente fundamental da cromatina é o DNA.

• Células novas, ao serem “fabricadas”, têm também que receber um núcleo que contenha todas as informações que lhe são

necessárias durante sua vida. Isso faz com que, durante a divisão celular (mitose), cada uma das células-filhas receba a “receita completa proveniente da célula mãe”.

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Mitose

• No processo de mitose , uma célula se divide, originando duas células-filhas

exatamente iguais à célula inicial, quanto à quantidade e à qualidade de material

genético existente. • A mitose permite aos

organismos pluricelulares crescerem por aumento do número de células e

substituírem as células mortas.

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Mitose

• Esse processo ocorre

em duas etapas:

• 1ª Etapa bioquímica – a

duplicação do DNA da

célula mãe.

• 2ª Etapa morfológica

(mitose) – a que conduz

a formação de duas

células-filhas distintas e

idênticas a célula mãe.

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Etapas da Mitose

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Cariótipo Humano

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Definição de Câncer

O câncer é um processo patológico que começa quando uma célula

anormal é transformada pela mutação genética do DNA celular. Essa célula anormal forma um clone e começa a proliferar-se de maneira anormal, ignorando as sinalizações de regulação do crescimento no ambiente circunvizinho à célula.

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Definição de Câncer

• As células neoplásicas adquirem características

invasivas, com conseqüentes alterações nos

tecidos circunvizinhos.

• As células infiltram-se nesses tecidos e

acessam os vasos sangüíneos e linfáticos, os

quais as transportam até outras regiões do

corpo.

• Esse fenômeno é denominado metástase

(disseminação do câncer para outras partes do

corpo).

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Definição de Câncer

• O câncer não consiste em uma doença única

com causa única; pelo contrário, é um grupo de

doenças distintas, com diferentes causas,

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Padrões Proliferativos

• Durante a vida, vários tecidos corpóreos

normalmente experimentam períodos de

crescimento rápido ou proliferativo, os

quais devem ser distinguidos da atividade

de crescimento maligno.

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Padrões de crescimento celular

• HIPERPLASIA – Aumento do número de células de um

tecido; mais freqüentemente associada aos períodos de

crescimento corporal rápido.

• METAPLASIA – Conversão de um tipo de célula

madura em outro tipo de célula.

• DISPLASIA – Crescimento celular anômalo resultando

em células que diferem de tamanho, formato ou arranjo

em relação às outras células do mesmo tipo de tecido.

• NEOPLASIA – Crescimento celular descontrolado que

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Características das Células Malignas

• Membranas celulares alteradas;

• As membranas celulares contém proteínas

chamadas antígenos tumorais específicos

(TSA);

• As membranas celulares contém menos cimento

celular, portanto são menos coesas.

• Os núcleos das células são grandes e com

formato irregular.

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Características das Células Malignas

• Os nucléolos (estruturas que alojam o RNA) são

maiores e mais numerosos.

• Anormalidades cromossomiais e fragilidade dos

cromossomos são comumente encontradas.

• A mitose ocorre com maior freqüência

• A medida que as células crescem e se dividem

necessitam de mais oxigênio e glicose.

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Características das Células Malignas

Linfoma de

Hodgkin

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Características das Células Malignas

Linfoma

de

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Fisiopatologia do Processo Maligno

Metástase

• É a disseminação ou semeadura de células

malignas, a partir do tumor primário, em

sítios a distância, através da disseminação

direta de células tumorais para as

cavidades corporais ou através da

circulação sangüínea e linfática.

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Etiologia

• Vírus e Bactéria – Papilomavirus, herpes tipo II, citomegalovírus, vírus da hepatite B, Helicobacter pylori.

• Agentes Físicos – exposição à luz solar ou radiação, irritação ou inflamação crônica e uso de tabaco.

• Agentes Químicos – fumaça do cigarro, corantes, fuligem, pesticidas, cromo, arsênico, etc.

• Fatores Genéticos e Familiares – retinoblastomas,

nefroblastomas, leucemias, tumores de mama, endométrio, colorretal, gástrico, próstata e pulmão.

• Fatores Dietéticos – 40% a 60% - Ingestão de gorduras,álcool, carnes defumadas ou curadas com sal, alimentos portadores de nitratos e nitritos.

• Agentes Hormonais – desequilíbrio hormonal.

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PREVENÇÃO

• Primária – preocupa-se com a redução dos

riscos de câncer em pessoas saudáveis.

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PREVENÇÃO

• Secundária – envolve a detecção e

avaliação para alcançar o diagnóstico

precoce e a intervenção imediata para

conter o processo canceroso.

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DIAGNÓSTICO

• Um diagnóstico de câncer baseia-se na análise

das alterações fisiológicas e funcionais e nos

resultados da investigação diagnóstica.

• A avaliação diagnóstica é orientada pelas

informações obtidas através de uma história

completa e do exame físico.

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DIAGNÓSTICO

• Os pacientes com suspeita de câncer sofrem extensos

exames para:

• Determinar a presença do tumor e sua extensão;

• Identificar a possível disseminação (metástase) da

doença ou invasão de outros tecidos corporais;

• Avaliar a função dos sistemas orgânicos e órgãos

afetados e não afetados;

• Obter tecidos e células para análise, incluindo a

avaliação dos estágios e grau do tumor.

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DIAGNÓSTICO

Teste

Descrição

Usos Potenciais

Identificação de marcador tumoral

Análise de substâncias encontradas no sangue que são produzidas pelo tumor ou pelo corpo em resposta ao tumor. Câncer de mama, cólon, pulmão, ovário, testículo e próstata. Imageamento por ressonância magnética

Uso de campos magnéticos e sinais de radiofreqüência para criar imagens

seccionadas de várias estruturas corporais. Câncer neurológico, pélvico, abdominal e torácico. Tomografia computadorizada

Uso de feixe estreito de raio X para varrer camadas sucessivas de tecido para uma incidência transversal.

Câncer neurológico, pélvico, abdominal, esquelético e

torácico.

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Teste

Descrição

Usos Potenciais

Ultra-sonografia

Ondas sonoras de alta freqüência que fazem eco nos tecidos corporais e que são eletronicamente

convertidas em imagens. Usada para avaliar tecidos profundos do corpo.

Cânceres abdominais e

pélvicos.

Endoscopia

Visualização direta de uma cavidade corporal ou trajeto através da inserção de um endoscópio dentro de uma cavidade ou abertura

corporal; permite a biópsia tecidual, aspiração de líquidos, e excisão de pequenos tumores. Cânceres brônquicos, gastrointestinais.

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Teste

Descrição

Usos Potenciais

Imageamento por medicina nuclear

Usa a injeção intravenosa ou ingestão de substâncias com radioisótopos seguida por imageamento dos

tecidos que concentraram os radioisótopos. Cânceres ósseos, hepáticos, renais, esplênicos, cerebrais e tireóideos. Tomografia com emissão de pósitron (PET scan) Imagens transversais computadorizadas da concentração aumentada de radioisótopos nas células malignas fornecem

informações sobre a atividade biológica das células malignas; ajuda a distinguir entre processos benignos e malignos e as

Cânceres de pulmão, cólon, fígado e

pancreático.

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TRATAMENTO DO CÂNCER

• As opções de tratamento oferecidas para os pacientes

com câncer devem basear-se em metas realistas e

alcançáveis para cada tipo de câncer específico.

• CURA – erradicação completa da doença.

• CONTROLE – sobrevida prolongada e contenção do

crescimento das células cancerosas.

• PALIATIVO – alívio dos sintomas associados a

doença.

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TRATAMENTO - Cirurgia

• A excisão cirúrgica da

totalidade do câncer é o

método mais

freqüentemente usado.

• A cirurgia pode ser o

método primário de

tratamento, ou

profilática, paliativa ou

reconstrutora.

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TRATAMENTO - Radioterapia

• A radiação ionizante –

radioterapia, é usada para interromper o crescimento celular.

• Mais da metade dos pacientes com câncer recebe uma forma de radioterapia em algum

momento durante o tratamento. • A terapia com radiação também

pode ser usada para controlar o tumor quando não se pode

removê-lo cirurgicamente ou quando a metástase para os linfonodos locais está presente.

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TRATAMENTO - Braquiterapia

• É o implante de radiação interna que libera alta dose de radiação para uma área localizada.

• Essa radiação interna pode ser implantada por meio de agulhas, sementes, pérolas ou cateteres dentro das cavidades corporais (vagina abdome, pleura) ou dos compartimentos intersticiais

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TRATAMENTO - Quimioterapia

• Na quimioterapia, os agentes antineoplásicos são

utilizados na tentativa de matar as células tumorais por interferir com as funções celulares e a reprodução. • A quimioterapia é usada

principalmente para tratar doenças sistêmicas em vez de lesões que sejam

localizadas e passíveis de cirurgia ou radiação.

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TRATAMENTO – Transplante de Medula

• Indicado para os tipos de câncer hematológicos que afetam a medula óssea.

• O receptor deve receber doses altas de quimioterapia, e

possivelmente irradiação corporal total, de modo a

destruir toda a medula óssea e a doença maligna existente. • A medula coletada do doador é

infundida, por via endovenosa, dentro do receptor, viajando até os locais do corpo onde produz a medula óssea e se

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TRATAMENTO

Modificadores da Resposta Biológica

• Os MRBs são reproduzidos através de engenharia

genética.

• O objetivo é destruir ou interromper o crescimento

maligno.

• A base do tratamento com MRBs reside na

restauração, modificação, estimulação ou aumento das

defesas imunes naturais do corpo contra o câncer.

• BCG, Anticorpos monoclonais, Citocinas, Interleucinas,

fatores de crescimento hematopoiético.

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