6 de Junho de 2014
Associação de Empresas de Software Open Source Portuguesas
Workshop Nacional sobre o Koha
O open-source ao serviço das bibliotecas modernas
6 de Junho de 2014 Associação de Empresas de Software Open Source Portuguesas
Apresentação
A ESOP
A ESOP é uma associação empresarial que representa as empresas portuguesas que se dedicam ao desenvolvimento de software e à prestação de serviços baseados em tecnologias open source.
A ESOP defende e promove ativamente os conceitos de Software Aberto, Interoperabilidade, Normas Abertas e Independência de Plataformas Tecnológicas.
A nossa Missão
• Garantir a oferta de serviços de qualidade associados às tecnologias Open Source;
• Reforçar a imagem dos produtos e serviços Open Source e das suas vantagens para as empresas e organizações em Portugal;
• Criar sinergias entre empresas portuguesas, por forma a potenciar a inovação e a criação de produtos e serviços competitivos, no mercado nacional e internacional de tecnologias de
informação.
Associação de Empresas de Software Open Source Portuguesas
O Software Open Source
Open Source = 4 Liberdades
•
Executar o software para qualquer uso ou fim;
•
Estudar o seu funcionamento e adaptá-lo às suas necessidades;
•
Redistribuir cópias do software;
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Licenças Open Source
•
Apache License, 2.0
•
New BSD license
•
GNU General Public License (GPL version 2)
•
GNU Library or "Lesser" General Public License (LGPL version 2)
•
MIT license
•
Mozilla Public License 1.1 (MPL)
•
Common Development and Distribution License
•
Common Public License
•
Eclipse Public License
•
EUPL
Mais sobre tipos de licenças OSS:
http://opensource.org/licenses/category
Vantagens
●
É PARTILHÁVEL E ADAPTÁVEL
●
É SEGURO E AUDITÁVEL
●
É MULTI-PLATAFORMA E INTEROPERÁVEL
●
TEM TCO COMPETITIVO
●
FAVORECE O EMPREGO E DIMINUI AS IMPORTAÇÕES
Associação de Empresas de Software Open Source Portuguesas
A estratégia do Open Source
O plano estratégico do governo quanto à utilização
progressiva do software open-source
Enquadramento Legal
• Lei das Normas Abertas (Lei n.º 36/2011 de 21 de Junho): http://dre.pt/pdf1s/2011/06/11800/0359903600.pdf
• Regulamento Nacional de Interoperabilidade Digital (Resolução do Conselho de Ministros n.º91/2012): http://dre.pt/pdf1sdip/2012/11/21600/0646006465.pdf
• Plano Global Estratégico de Racionalização e Redução de Custos nas TIC: http://www.portugal.gov.pt/media/420578/pgerrtic.pdf
• Dever de informação e emissão de parecer prévio no domínio das TIC (Decreto Lei 107/2012):
http://dre.pt/pdf1sdip/2012/05/09700/0259502597.pdf
• Cálculo do Custo Total de Utilização (TCO) (Lei n.º 83-C/2013 de 31 de Dezembro):
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RNID = NORMAS ABERTAS (OPEN STANDARDS)
Estabelece as normas abertas nos seguintes domínios:
a) Formatos de dados: SQL; PNG/SVG; XML, XSLT 2.0; XSD, XSL 1.0, XMPP; UTF-8. b) Formatos de documentos: ODF 1.1; PDF 1.7; XML 1.0; HTML 4.01.
c) Tecnologias de interface web: CSS 2.1; HTML 4.01; Javascript 1.5; HTTP 1.1, HTTPS; CalDav; WebDav; WCAG 2.0, XML 1.0; XSL 1.1; ATOM 1.0.
d) Protocolos de streaming ou transmissão de som e Imagem: RTSP.
e) Protocolos de correio eletrónico: IMAP4, IMAPS; POP3, POP3S; SMTP, SMTPS; MIME. f) Sistemas de informação geográfica: WCS; WFS; WMS; WPS.
g) Especificações técnicas e protocolos de comunicação em redes informáticas: IPv6.
h) Especificações técnicas de segurança para redes, serviços, aplicações e documentos: TLS 1.0. i) Especificações técnicas e protocolos de integração, troca de dados e orquestração de processos de negócio na integração interorganismos: BPMN 2.0; HTTP 1.1, HTTPS; LDAP; SAML 2.0; SOAP 1.1; WS-Addressing 1.0; WS-RM 1.1; WS-Security 1.2; WS-Security Username Token Profile 1.0.
TCO = Custo Total de Aquisição
Para um período de 4 Anos (período de referência adotado na M6):a) Aquisição e licenciamento - todas as despesas de licenciamento, bem como todos os custos decorrentes de atualizações e correções ao software durante o período de vigência da licença; acrescem a estes custos as despesas de instalação e configuração, de licenciamento de todo o restante software necessário à
utilização do software objeto da aquisição e as despesas de investimento em novo hardware decorrente das necessidades exigidas à boa execução e funcionamento do software;
b) Manutenção - consideram-se nestes custos, todas as despesas com serviços de manutenção evolutiva, manutenção corretiva, serviços de atualização e suporte ao software.
c) Adaptação - consideram-se nestes custos, todas as despesas de adaptação e desenvolvimento à medida do software, para cumprimento dos requisitos técnicos e funcionais do caderno de encargos.
d) Migração - consideram-se nestes custos, todas as despesas decorrentes de trabalhos especializados, consultoria, formação decorrentes da passagem de um produto de software para outro, mesmo quando o objecto da aquisição sejam licenças de atualização de software para uma nova versão do mesmo.
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Critério de Seleção
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TCO – Custo Total de Aquisição: custos diretos e indiretos, iniciais, de manutenção e de
saída
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RNID – Regulamento Nacional de Interoperabilidade Digital
●
Modelos de Licenciamento: qual a licença?
●
Requisitos funcionais: identificar e prioritizar
●
Requisitos técnicos: interoperabilidade (SO, DB, email, integração)
●
Segurança: SSL, ...
●
Personalização: interface, templates de mensagens, ...
●
SaaS vs Infraestrutura própria
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Falsos Concursos Públicos
Desde 2011 que a ESOP tem vindo a monitorizar e analisar os procedimentos públicos para aquisição de licenças de software. Os resultados relativos a 2013 foram:
• 363 Concursos Públicos analisados para aquisição de software, dos quais 47 eram ilegais • 47 Falsos Concursos Públicos em 2013 representam => 8 Milhões de EUROS
- 12 foram lançados por organismos da Administração Direta (26%); - 22 da Administração Autónoma (47%);
- e 13 da Administração Indireta (28%).
Em 2012 a ESOP interpôs uma ação judicial a propósito do lançamento de um concurso público para aquisição de software, no valor de 550.000,00€.
Os argumentos da ESOP foram reconhecidos por se fazer uma referência explícita a marcas, modelos, versões ou part numbers de produtos de fabricantes de software, ao invés de uma descrição das
condições e necessidades às quais se procura responder.
Workshop Nacional sobre o Koha
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Open Source
= Lógica de
COMUNIDADE
e
COOPERAÇÃO
Uma Nova Cultura: COMUNIDADES
A adoção de tecnologias Open Source pela AP deve ser acompanhada da criação de
comunidades com partilha de conhecimento e capacidade para melhorar o software.
- É uma oportunidade para fomentar a partilha e a colaboração entre serviços na criação de melhores produtos e serviços.
Uma AP centrada nos Cidadãos
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