Marina Nielsen
Marina Nielsen
Instituto de Física – USP
Introdução à QCD:
• Elementos
• Invariância de gauge
Introdução às Regras de Soma da QCD
Partículas Elementares (metade do sec. XX )
léptons
spin 1/2
mésons
spin inteiro
bárions
spin semi-inteiro
e (0.5 MeV)
π (138 MeV) p (938 MeV)
ν
e
(~ 0)
K (490 MeV)
n (938 MeV)
µ (105 MeV) ρ (770 MeV)
Δ (1230 MeV)
ν
µ
(~ 0)
ω (770 MeV) Λ (1115 MeV)
τ (1780 MeV) φ (1020 MeV) Ω (1670 MeV)
ν
τ
(~ 0)
J/Ψ (3100 MeV) Λ
c
(2280 MeV)
Partículas Elementares (metade do sec. XX )
léptons
spin 1/2
mésons
spin inteiro
bárions
spin semi-inteiro
e (0.5 MeV)
π (138 MeV) p (938 MeV)
ν
e
(~ 0)
K (490 MeV)
n (938 MeV)
µ (105 MeV) ρ (770 MeV)
Δ (1230 MeV)
ν
µ
(~ 0)
ω (770 MeV) Λ (1115 MeV)
τ (1780 MeV) φ (1020 MeV) Ω (1670 MeV)
ν
τ
(~ 0)
J/Ψ (3100 MeV) Λ
c
(2280 MeV)
...
...
Hádrons
EUROPEAN ORGANIZATION FOR NUCLEAR RESEARCH (CERN)
CERN-PH-EP-2015-153
LHCb-PAPER-2015-029
July 13, 2015
Observation of J/ p resonances
consistent with pentaquark states in
⇤
0
b
! J/ K p decays
The LHCb collaboration
1Abstract
Observations of exotic structures in the J/ p channel, that we refer to as
pentaquark-charmonium states, in ⇤
0b! J/ K p decays are presented. The data sample
corresponds to an integrated luminosity of 3 fb
1acquired with the LHCb detector
from 7 and 8 TeV pp collisions. An amplitude analysis is performed on the three-body
final-state that reproduces the two-body mass and angular distributions. To obtain
a satisfactory fit of the structures seen in the J/ p mass spectrum, it is necessary
to include two Breit-Wigner amplitudes that each describe a resonant state. The
significance of each of these resonances is more than 9 standard deviations. One has
a mass of 4380
± 8 ± 29 MeV and a width of 205 ± 18 ± 86 MeV, while the second is
narrower, with a mass of 4449.8
± 1.7 ± 2.5 MeV and a width of 39 ± 5 ± 19 MeV.
The preferred J
Passignments are of opposite parity, with one state having spin 3/2
and the other 5/2.
Submitted to Phys. Rev. Lett.
arXiv:1507.03414v1 [hep-ex] 13 Jul 2015
EUROPEAN ORGANIZATION FOR NUCLEAR RESEARCH (CERN)
CERN-PH-EP-2015-153
LHCb-PAPER-2015-029
July 13, 2015
Observation of J/ p resonances
consistent with pentaquark states in
⇤
0
b
! J/ K p decays
The LHCb collaboration
1Abstract
Observations of exotic structures in the J/ p channel, that we refer to as
pentaquark-charmonium states, in ⇤
0b! J/ K p decays are presented. The data sample
corresponds to an integrated luminosity of 3 fb
1acquired with the LHCb detector
from 7 and 8 TeV pp collisions. An amplitude analysis is performed on the three-body
final-state that reproduces the two-body mass and angular distributions. To obtain
a satisfactory fit of the structures seen in the J/ p mass spectrum, it is necessary
to include two Breit-Wigner amplitudes that each describe a resonant state. The
significance of each of these resonances is more than 9 standard deviations. One has
a mass of 4380
± 8 ± 29 MeV and a width of 205 ± 18 ± 86 MeV, while the second is
narrower, with a mass of 4449.8
± 1.7 ± 2.5 MeV and a width of 39 ± 5 ± 19 MeV.
The preferred J
Passignments are of opposite parity, with one state having spin 3/2
and the other 5/2.
Submitted to Phys. Rev. Lett.
c CERN on behalf of the LHCb collaboration, license CC-BY-4.0.
1Authors are listed at the end of this Letter.
arXiv:1507.03414v1 [hep-ex] 13 Jul 2015
Hádrons não são fundamentais
Maioria dos hádrons é instável ⇒ possível indicação
de que possuem estrutura:
onde está o
quarto quark?
onde está o
quarto quark?
onde está o
quarto quark?
domingo, 19 de julho de 15Hádrons não são fundamentais
Maioria dos hádrons é instável ⇒ possível indicação
de que possuem estrutura:
quarks: propostos em 1964 por Gell-Mann
e Zweig como constituintes dos hádrons
(prótons e neutrons)
onde está o
onde está o
onde está o
Hádrons não são fundamentais
Maioria dos hádrons é instável ⇒ possível indicação
de que possuem estrutura:
férmions elementares:
léptons
(elétron, neutrino)
quarks
quarks: propostos em 1964 por Gell-Mann
e Zweig como constituintes dos hádrons
(prótons e neutrons)
onde está o
quarto quark?
onde está o
quarto quark?
onde está o
quarto quark?
domingo, 19 de julho de 15para explicar todos os hádrons observados até 1964
Gell-Mann e Zweig precisavam de três quarks:
nome carga massa/M
e
up +2/3 ~10
down -1/3 ~15
strange -1/3 ~250
sabor carga massa/M
e
up +2/3 ~15
down -1/3 ~15
strange -1/3 ~250
Tipos de quarks
sabor carga massa/M
e
up +2/3 ~15
down -1/3 ~15
strange -1/3 ~250
Tipos de quarks
para explicar todos os hádrons observados até 1964
Gell-Mann e Zweig precisavam de três quarks:
nome carga massa/M
e
up +2/3 ~10
down -1/3 ~15
strange -1/3 ~250
sabor carga massa/M
e
up +2/3 ~15
down -1/3 ~15
strange -1/3 ~250
Tipos de quarks
Wednesday, July 18, 2012sabor carga massa/M
e
up +2/3 ~15
down -1/3 ~15
strange -1/3 ~250
Tipos de quarks
Wednesday, July 18, 2012onde está o
quarto quark?
domingo, 19 de julho de 151974: charm!
charm(1974) +2/3 ~2500
charm(1974) +2/3 ~2500
charm(1974) +2/3 ~2500
(1975) descoberta do τ mais dois quarks!
botton (1977) -1/3 ~9000
charm(1974) +2/3 ~2500
(1975) descoberta do τ mais dois quarks!
botton (1977) -1/3 ~9000
próton u(2/3)u(2/3)d(-1/3) ⇒ Q=+1
neutron u(2/3)d(-1/3)d(-1/3) ⇒ Q=0
Δ
++
u(2/3)u(2/3)u(2/3)
⇒ Q=+2
Problema: Princípio de Pauli ⇒ novo número quântico
próton u(2/3)u(2/3)d(-1/3) ⇒ Q=+1
neutron u(2/3)d(-1/3)d(-1/3) ⇒ Q=0
Δ
++
u(2/3)u(2/3)u(2/3)
⇒ Q=+2
Problema: Princípio de Pauli ⇒ novo número quântico
cor
Interação
Forte
R=2 para N
c
=3
- - - -- -
R=2 para N
c
=3
- - - -- -
-R=10/3 para N
c
=3
up
down
charm
top
bottom
strange
Partículas Elementares
Três
famílias
de quarks
e leptons
Três famílias de neutrinos
e
+
e
Z
Partículas Elementares
QCD
Teoria das interações fortes
vermelho
Quarks ⇒ cor :
azul
verde
Partículas Elementares
QCD
Teoria das interações fortes
vermelho
Quarks ⇒ cor :
azul
verde
Gluons: objetos
bi
-
colores
⇒ gluons interagem entre si!
como formular a teoria?
Equação de Dirac
M. C.:
E =
P
2
2m
M. Q.:
E = i
t
⇤
P =
i ⇤
⇥
{
i
t
=
2
2m⇥
2
Eq. Schrödinger
M. C. Rel.:
E
2
= P
2
c
2
+ m
2
c
4
c
1
2
2
t
2
⇥
2
+
m
2
c
2
2
⇥
=0
Eq. Klein-Gordon
Equação de Dirac
M. C.:
E =
P
2
2m
M. Q.:
E = i
t
⇤
P =
i ⇤
⇥
{
i
t
=
2
2m⇥
2
Eq. Schrödinger
M. C. Rel.:
E
2
= P
2
c
2
+ m
2
c
4
c
1
2
2
t
2
⇥
2
+
m
2
c
2
2
⇥
=0
Eq. Klein-Gordon
= c = 1, p
µ
= ⇥
µ
, ⇥
µ
=
⇤
⇥
⇥t
,
⇤
⌥
⌅
⇥ p
µ
p
µ
m
2
⇥
= 0
i
domingo, 19 de julho de 15Equação de Dirac
M. C.:
E =
P
2
2m
M. Q.:
E = i
t
⇤
P =
i ⇤
⇥
{
i
t
=
2
2m⇥
2
Eq. Schrödinger
M. C. Rel.:
E
2
= P
2
c
2
+ m
2
c
4
c
1
2
2
t
2
⇥
2
+
m
2
c
2
2
⇥
=0
Eq. Klein-Gordon
(
µ
p
µ
m) (
⇥
p
⇥
+ m)
= 0,
µ
| (
µ ⇥
+
⇥ µ
) = 2g
µ⇥
(
µ
= (i
µ
= 0
= c = 1, p
µ
= ⇥
µ
, ⇥
µ
=
⇤
⇥
⇥t
,
⇤
⌥
⌅
⇥ p
µ
p
µ
m
2
⇥
= 0
i
Invariância de Gauge
Lagrangeana de
um férmion livre:
Transformação de fase
global U(1) (Q ε = cte.) :
Transformação de fase local: ε → ε(x), termo cinético não é invariante
Saída: substituir a derivada partial pela derivada covariante que
contenha um campo vetorial:
Introduzindo um termo cinético para o campo de gauge temos:
Usando Q=-e → QED
Ponto importante: invariância de gauge implica interação
entre campo fermiônico e campo de gauge!
F
µ⌫
= @
µ
A
⌫
@
⌫
A
µ
onde: é invariante de Gauge
Lagrangeana da QCD
Tr[λ
a
]=0
Matrizes de Gell-Mann
L
QCD
= ¯
q(iD
/
m
q
)q
1
4
G
a
µ⌫
G
µ⌫
a
L
QCD
Finalmente a fica (soma sobre sabores e cores
está subentendida):
devido à definição do campo tensorial temos agora
três tipos de vértices de interação:
Criação de par
Criação de par
T
|
|
|
|
| ||
|
|
|Criação de par
Criação de par
T
|
|
|
|
| ||
|
|
|Hadrons são neutros na cor: brancos
quarks são confinados
Criação de par
Criação de par
T
|
|
|
|
| ||
|
|
|QCD
(dois regimes)
liberdade assintótica
(pequenas distâncias ou grandes momentos
tranferidos)
confinamento
(grandes distâncias ou pequenos momentos
tranferidos)
dois regimes
pequenas distâncias: teor. pert. é válida
grandes distâncias: teor. pert. não é válida
Espectros confinamento: como trabalhar?
dois regimes
pequenas distâncias: teor. pert. é válida
grandes distâncias: teor. pert. não é válida
Espectros confinamento: como trabalhar?
dois regimes
pequenas distâncias: teor. pert. é válida
grandes distâncias: teor. pert. não é válida
Espectros confinamento: como trabalhar?
reg. não perturbativo
teorias efetivas (χPT)
RSQCD
QCD na rede
Regras de Soma da QCD
Regras de Soma da QCD
aRegras de Soma da QCD
Regras de Soma da QCD
aa
⇧
µ⌫
(q) = i
Z
d
4
x e
iq.x
h0|T [j
µ
(x)j
⌫
†
(0)]
|0i
aRegras de Soma da QCD
para o méson ρ
a
j
µ
= ( ¯
d
a µ
u
b
)
ab
Lado Teórico (Lado OPE):
mésonρ→ méson vetorial com J
PC
=1
--
corrente
interpolante para o ρ
+
:
⇧
µ⌫
(q) = i
Z
d
4
x e
iq.x
h0|T [j
µ
(x)j
⌫
†
(0)]
|0i
aRegras de Soma da QCD
para o méson ρ
a
j
µ
= ( ¯
d
a µ
u
b
)
ab
Lado Teórico (Lado OPE):
mésonρ→ méson vetorial com J
PC
=1
--
corrente
interpolante para o ρ
+
:
como a corrente vetorial é conservada
pera aí, a corrente vetorial é conservada?
⇧
µ⌫
(q) = i
Z
d
4
x e
iq.x
h0|T [j
µ
(x)j
⌫
†
(0)]
|0i
⇧
µ⌫
(x) =
h0|T [j
µ
(x)j
⌫
(0)]
|0i ) @
µ
⇧
µ⌫
! @
µ
j
µ
(x)
@
µ
j
(x) = @
µ
( ¯
d)
u + ¯
d
@
µ
(u)
aRegras de Soma da QCD
para o méson ρ
a
j
µ
= ( ¯
d
a µ
u
b
)
ab
Lado Teórico (Lado OPE):
mésonρ→ méson vetorial com J
PC
=1
--
corrente
interpolante para o ρ
+
:
como a corrente vetorial é conservada
pera aí, a corrente vetorial é conservada?
(i
µ
@
µ
m)q = 0
¯
q(i
µ
@
µ
+ m) = 0
@
µ
j
µ
(x) = @
µ
( ¯
d)
µ
u + ¯
d
µ
@
µ
(u) = ¯
d(im)u + ¯
d( im)u = 0
@
µ
⇧
µ⌫
(x) = q
µ
⇧
µ⌫
(q) = 0
eq. Dirac para quarks livres:
assim:
(i
µ
@
µ
m)q = 0
¯
q(i
µ
@
µ
+ m) = 0
@
µ
j
µ
(x) = @
µ
( ¯
d)
µ
u + ¯
d
µ
@
µ
(u) = ¯
d(im)u + ¯
d( im)u = 0
@
µ
⇧
µ⌫
(x) = q
µ
⇧
µ⌫
(q) = 0
⇧
µ⌫
(q) = (q
µ
q
⌫
q
2
g
µ⌫
)⇧(q
2
)
) q
µ
⇧
µ⌫
= 0
como a corrente vetorial é conservada, a estrutura de
Lorentz da função de correlação é:
eq. Dirac para quarks livres:
(i
µ
@
µ
m)q = 0
¯
q(i
µ
@
µ
+ m) = 0
@
µ
j
µ
(x) = @
µ
( ¯
d)
µ
u + ¯
d
µ
@
µ
(u) = ¯
d(im)u + ¯
d( im)u = 0
@
µ
⇧
µ⌫
(x) = q
µ
⇧
µ⌫
(q) = 0
⇧
µ⌫
(q) = (q
µ
q
⌫
q
2
g
µ⌫
)⇧(q
2
)
) q
µ
⇧
µ⌫
= 0
⇧(q
2
) =
g
µ⌫
⇧
µ⌫
(q)
3q
2
=
i
3q
2
Z
d
4
x e
iq.x
h0|T [j
µ
(x)j
†µ
(0)
|0i
como a corrente vetorial é conservada, a estrutura de
Lorentz da função de correlação é:
eq. Dirac para quarks livres:
assim:
⇧(x) =
h0|T [j
µ
(x)j
†µ
(0)
|0i = h0|T [( ¯
d
a
(x)
µ
u
a
(x))(¯
u
b
(0)
µ
d
b
(0))]0
i
= (
µ
)
ij
(
µ
)
km
h0|T [ ¯
d
a
i
(x)u
a
j
(x)¯
u
b
k
(0)d
b
m
(0)]0
i
S
ij,ab
q
(x
y) =
h0|T [q
i
a
(x)¯
q
j
b
(y)]
|0i
CAP´ITULO 2. REGRAS DE SOMA DA QCD (QCDSR) 9
2.2
Lado da QCD
Ao considerarmos valores de x suficientemente pequenos (regime perturbativo), a Eq. (2.1) pode ser calculada pela soma dos diagramas de Feynman contidas na QCD perturbativa.
+
+
Figura 2.1: Diagramas de Feynman da QCD
A Fig.(2.1) ilustra as linhas cheia e ondulada que representam, respectivamente, os propa-gadores do quark e do gl´uon. Do princ´ıpio de incerteza de Heisenberg, pequenos valores de x implicam que n´os temos que considerar grandes momentos. Assim, se trabalharmos na regi˜ao assint´otica (Q2 → ∞) podemos usar express˜oes nuas para os propagadores de quarks e gl´uons. Entretanto, este limite assint´otico n˜ao ´e numericamente razo´avel e temos que trabalhar com mo-mentos da ordem de Q2 ≈ 1 GeV2. Note que, essa ordem de momentos ainda ´e completamente razo´avel para o regime perturbativo:
αs(1 GeV2)
π ≈ 0.1 − 0.7
Para sistemas cujo momento, k, ´e inferior ao ponto de renormaliza¸c˜ao, µ, da QCD (onde µ ≈ 0.5 GeV), estaremos cometendo erros grandes se usarmos os propagadores nus no c´alculo dos diagramas de Feynman. Portanto, para |k| > µ n´os podemos usar os propagadores nus, mas para |k| < µ n´os n˜ao sabemos o que usar. Para tentar resolver este problema, podemos considerar que o momento que flui atrav´es de uma das linhas ´e grande se aproximarmos |k| < µ por k = 0 na linha soft. Este procedimento ´e uma maneira de lidarmos com as contribui¸c˜oes de origem n˜ao-perturbativa, que graficamente podemos represent´a-las por:
Figura 2.2: Contibui¸c˜oes n˜ao-perturbativas da QCD
Dessa forma os condensados de quarks, gl´uons e quarks-gl´uons aparecem. Em geral, qualquer diagrama de Feynman pode ser preparado de forma a incorporar os condensados. Para este fim, ´e realizada a expans˜ao da fun¸c˜ao de correla¸c˜ao em uma s´erie de operadores locais, ou operadores de Wilson (OPE):
u
d
x
0
o propagador do quark, q, é definido como:
⇧(x) =
h0|T [j
µ
(x)j
†µ
(0)
|0i = h0|T [( ¯
d
a
(x)
µ
u
a
(x))(¯
u
b
(0)
µ
d
b
(0))]0
i
= (
µ
)
ij
(
µ
)
km
h0|T [ ¯
d
a
i
(x)u
a
j
(x)¯
u
b
k
(0)d
b
m
(0)]0
i
S
ij,ab
q
(x
y) =
h0|T [q
i
a
(x)¯
q
j
b
(y)]
|0i
⇧(x) = (
µ
)
ij
kl
µ
S
jk,ab
u
(x)
S
mi,ba
d
( x)
=
T r
⇥
µ
S
ab
u
(x)
µ
S
ba
d
( x)
⇤
assim:
CAP´ITULO 2. REGRAS DE SOMA DA QCD (QCDSR) 9
2.2
Lado da QCD
Ao considerarmos valores de x suficientemente pequenos (regime perturbativo), a Eq. (2.1) pode ser calculada pela soma dos diagramas de Feynman contidas na QCD perturbativa.
+
+
Figura 2.1: Diagramas de Feynman da QCD
A Fig.(2.1) ilustra as linhas cheia e ondulada que representam, respectivamente, os propa-gadores do quark e do gl´uon. Do princ´ıpio de incerteza de Heisenberg, pequenos valores de x implicam que n´os temos que considerar grandes momentos. Assim, se trabalharmos na regi˜ao assint´otica (Q2 → ∞) podemos usar express˜oes nuas para os propagadores de quarks e gl´uons. Entretanto, este limite assint´otico n˜ao ´e numericamente razo´avel e temos que trabalhar com mo-mentos da ordem de Q2 ≈ 1 GeV2. Note que, essa ordem de momentos ainda ´e completamente razo´avel para o regime perturbativo:
αs(1 GeV2)
π ≈ 0.1 − 0.7
Para sistemas cujo momento, k, ´e inferior ao ponto de renormaliza¸c˜ao, µ, da QCD (onde µ ≈ 0.5 GeV), estaremos cometendo erros grandes se usarmos os propagadores nus no c´alculo dos diagramas de Feynman. Portanto, para |k| > µ n´os podemos usar os propagadores nus, mas para |k| < µ n´os n˜ao sabemos o que usar. Para tentar resolver este problema, podemos considerar que o momento que flui atrav´es de uma das linhas ´e grande se aproximarmos |k| < µ por k = 0 na linha soft. Este procedimento ´e uma maneira de lidarmos com as contribui¸c˜oes de origem n˜ao-perturbativa, que graficamente podemos represent´a-las por:
Figura 2.2: Contibui¸c˜oes n˜ao-perturbativas da QCD
Dessa forma os condensados de quarks, gl´uons e quarks-gl´uons aparecem. Em geral, qualquer diagrama de Feynman pode ser preparado de forma a incorporar os condensados. Para este fim, ´e realizada a expans˜ao da fun¸c˜ao de correla¸c˜ao em uma s´erie de operadores locais, ou operadores de Wilson (OPE): ! d4x eiq·x %0| T [ jµ(x) j† µ(0)] |0& = " d Cd(q2) ˆOd(0) (2.4)
u
d
x
0
o propagador do quark, q, é definido como:
⇧(x) =
h0|T [j
µ
(x)j
†µ
(0)
|0i = h0|T [( ¯
d
a
(x)
µ
u
a
(x))(¯
u
b
(0)
µ
d
b
(0))]0
i
= (
µ
)
ij
(
µ
)
km
h0|T [ ¯
d
a
i
(x)u
a
j
(x)¯
u
b
k
(0)d
b
m
(0)]0
i
S
ij,ab
q
(x
y) =
h0|T [q
i
a
(x)¯
q
j
b
(y)]
|0i
⇧(q
2
) =
i
3q
2
Z
d
4
x e
iq.x
T r
⇥
µ
S
ab
u
(x)
µ
S
ba
d
( x)
⇤
⇧(x) = (
µ
)
ij
kl
µ
S
jk,ab
u
(x)
S
mi,ba
d
( x)
=
T r
⇥
µ
S
ab
u
(x)
µ
S
ba
d
( x)
⇤
assim:
CAP´ITULO 2. REGRAS DE SOMA DA QCD (QCDSR) 9
2.2
Lado da QCD
Ao considerarmos valores de x suficientemente pequenos (regime perturbativo), a Eq. (2.1) pode ser calculada pela soma dos diagramas de Feynman contidas na QCD perturbativa.
+
+
Figura 2.1: Diagramas de Feynman da QCD
A Fig.(2.1) ilustra as linhas cheia e ondulada que representam, respectivamente, os propa-gadores do quark e do gl´uon. Do princ´ıpio de incerteza de Heisenberg, pequenos valores de x implicam que n´os temos que considerar grandes momentos. Assim, se trabalharmos na regi˜ao assint´otica (Q2 → ∞) podemos usar express˜oes nuas para os propagadores de quarks e gl´uons. Entretanto, este limite assint´otico n˜ao ´e numericamente razo´avel e temos que trabalhar com mo-mentos da ordem de Q2 ≈ 1 GeV2. Note que, essa ordem de momentos ainda ´e completamente razo´avel para o regime perturbativo:
αs(1 GeV2)
π ≈ 0.1 − 0.7
Para sistemas cujo momento, k, ´e inferior ao ponto de renormaliza¸c˜ao, µ, da QCD (onde µ ≈ 0.5 GeV), estaremos cometendo erros grandes se usarmos os propagadores nus no c´alculo dos diagramas de Feynman. Portanto, para |k| > µ n´os podemos usar os propagadores nus, mas para |k| < µ n´os n˜ao sabemos o que usar. Para tentar resolver este problema, podemos considerar que o momento que flui atrav´es de uma das linhas ´e grande se aproximarmos |k| < µ por k = 0 na linha soft. Este procedimento ´e uma maneira de lidarmos com as contribui¸c˜oes de origem n˜ao-perturbativa, que graficamente podemos represent´a-las por:
Figura 2.2: Contibui¸c˜oes n˜ao-perturbativas da QCD
Dessa forma os condensados de quarks, gl´uons e quarks-gl´uons aparecem. Em geral, qualquer diagrama de Feynman pode ser preparado de forma a incorporar os condensados. Para este fim, ´e realizada a expans˜ao da fun¸c˜ao de correla¸c˜ao em uma s´erie de operadores locais, ou operadores de Wilson (OPE): ! d4x eiq·x %0| T [ jµ(x) j† µ(0)] |0& = " d Cd(q2) ˆOd(0) (2.4)
u
d
x
0
o propagador do quark, q, é definido como:
finalmente temos:
CAP´ITULO 2. REGRAS DE SOMA DA QCD (QCDSR) 9
2.2
Lado da QCD
Ao considerarmos valores de x suficientemente pequenos (regime perturbativo), a Eq. (2.1) pode ser calculada pela soma dos diagramas de Feynman contidas na QCD perturbativa.
+
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Figura 2.1: Diagramas de Feynman da QCD
A Fig.(2.1) ilustra as linhas cheia e ondulada que representam, respectivamente, os propa-gadores do quark e do gl´uon. Do princ´ıpio de incerteza de Heisenberg, pequenos valores de x implicam que n´os temos que considerar grandes momentos. Assim, se trabalharmos na regi˜ao assint´otica (Q2 → ∞) podemos usar express˜oes nuas para os propagadores de quarks e gl´uons. Entretanto, este limite assint´otico n˜ao ´e numericamente razo´avel e temos que trabalhar com mo-mentos da ordem de Q2 ≈ 1 GeV2. Note que, essa ordem de momentos ainda ´e completamente razo´avel para o regime perturbativo:
αs(1 GeV2)
π ≈ 0.1 − 0.7
Para sistemas cujo momento, k, ´e inferior ao ponto de renormaliza¸c˜ao, µ, da QCD (onde µ ≈ 0.5 GeV), estaremos cometendo erros grandes se usarmos os propagadores nus no c´alculo dos diagramas de Feynman. Portanto, para |k| > µ n´os podemos usar os propagadores nus, mas para |k| < µ n´os n˜ao sabemos o que usar. Para tentar resolver este problema, podemos considerar que o momento que flui atrav´es de uma das linhas ´e grande se aproximarmos |k| < µ por k = 0 na linha soft. Este procedimento ´e uma maneira de lidarmos com as contribui¸c˜oes de origem n˜ao-perturbativa, que graficamente podemos represent´a-las por:
Figura 2.2: Contibui¸c˜oes n˜ao-perturbativas da QCD
Dessa forma os condensados de quarks, gl´uons e quarks-gl´uons aparecem. Em geral, qualquer diagrama de Feynman pode ser preparado de forma a incorporar os condensados. Para este fim, ´e realizada a expans˜ao da fun¸c˜ao de correla¸c˜ao em uma s´erie de operadores locais, ou operadores de Wilson (OPE):