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PROBLEMA DE FREQUÊNCIA DO PRÉ-ESCOLAR NA COMUNIDADE DOS RABELADOS ESTUDO DE CASO: RABELADOS EM ESPINHO BRANCO S. MIGUEL, ILHA DE SANTIAGO:RABELADOS EM ESPINHO BRANCO S. MIGUEL, ILHA DE SANTIAGO

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Teresa Lúcia Mendes Cardoso

PROBLEMA DE FREQUÊNCIA DO PRÉ-ESCOLAR NA COMUNIDADE DOS RABELADOS ESTUDO DE CASO: RABELADOS EM ESPINHO BRANCO S. MIGUEL, ILHA DE SANTIAGO.

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PROBLEMA DE FREQUÊNCIA DO PRÉ-ESCOLAR NA COMUNIDADE DOS RABELADOS EM ESPINHO BRANCO S. MIGUEL – ILHA DE SANTIAGO.

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devidamente citadas e referidas, o presente documento é fruto do meu trabalho pessoal, individual e original.

Cidade da Praia, aos 3 de Setembro, de 2009 Teresa Lúcia Mendes Cardoso

Memória Monográfica apresentada à Universidade de Cabo Verde como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Licenciatura em Educação de Infância

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monográfico que hora se apresenta espelha um estudo elaborado no quadro do curso de Educação de infância da Universidade de Cabo Verde, como uma das exigências para obtenção do grau de Licenciatura, sob a temática “Problema de Frequência do Pré-Escolar na Comunidade dos Rabelados em Espinho Branco S. Miguel – Ilha de Santiago”. Procura-se neste trabalho trazer para debate a problemática de frequência do pré-escolar na Comunidade, bem como o que pensem os pais que não matricularam os seus filhos nesse jardim,ou seja que perspectivas futura para essas crianças e comunidade em geral,visto que há crianças estão dentro do sistema do ensino pré- escolar e que moram em “funcos” tradicionais, assim como outras que se encontram fora do sistema. Convém referir ainda que cinquenta por centro das crianças inscritas no pré- escolar estão registadas e outras não, numa perspectiva de melhoria das prestações auferidas.

Centrada em duas abordagens, uma teórica e outra prática, este trabalho projecta de forma resumida alguns pensamentos cujo relevância está na sua estreita ligação com a temática que aqui se desenvolve, sempre em perfeita harmonia com a realidade, objecto do estudo. Conhecer o papel do pré-escolar no desenvolvimento das crianças; conhecer o pensamento dos pais sobre a problemática em estudo. Entre os diversos autores citados, registam-se os trabalhos desenvolvidos por FREDERICO FROEBOL (1783-1852), e Maria Montessori (1870-1952) que proponham peculiares para o desenvolvimento do trabalho pedagógico com crianças; por alguns clássicos psicólogos e sociólogos tais como Piaget (1946-1983), Erickson (1976). Esta rica explanação culmina com uma exploração dos dados resultante de observações, entrevistas cuja pretensão era de auscultar e analisar as opiniões dos diversos intervenientes quanto ao problema de frequência do pré-escolar na comunidade dos rabelados em Espinho Branco S. Miguel – Ilha de Santiago.

A frequência do pré-escolar revela como de essencial a contribuir para melhoria de uma comunidade, como tal a dos rabelados em espinho Branco, S. Miguel – Ilha de Santiago.

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sinergia de outros intervenientes. Visto que, sem essa colaboração poderia comprometer a sua realização. Nesta óptica, é com imenso prazer e satisfação que agradeço a todos que contribuíram para que esta monografia se tornasse uma realidade.

De uma forma especial, agradeço à minha família, designadamente as minhas queridas filhas, Dircelena Lúcia Martins e Márcia Eviline Martins que ao longo destes anos esteve sempre ao meu lado incentivando-me e dispensado toda a paciência, o apoio e carinho nesta longa caminhada, cheio de desânimos e tristezas, paixões e alegrias, para vencer mais este desafio. Aos meus pais pelo carinho e apoio que me tem dispensado ao longo da minha vida.

Ao orientador deste trabalho, Professor DR. Carlos Jorge Spínola, pela disponibilidade e paciência que teve comigo, disponibilizando-me bibliografias, bem como o acompanhamento deste trabalho.

De forma muito especial, merece destaque a pessoa do meu irmão José Maria Cardoso, pelo seu apoio na disponibilização de artigos e outros materiais relacionados com o tema.

Aos demais professores pela transmissão dos seus conhecimentos e pela ajuda que me tem dado quando solicitado.

Aos meus colegas de turma, destacadamente as minhas colegas (Gorrete e Marlene), que nas horas mais difíceis esteve sempre presente.

Enfim os meus agradecimentos são extensivos à todos aqueles que de uma maneira ou de outra tomaram e fizeram parte deste trabalho, contribuindo para a sua qualidade e utilidade.

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Índice

INTRODUÇÃO... 9 1. OBJECTIVOS... 10 OBJECTIVO GERAL...10 OBJECTIVOSESPECÍFICOS...10 2. METODOLOGIA... 10 3. ESTRUTURA... 11

CAPÍTULO I: IMPORTÂNCIA DO PRÉ-ESCOLAR...12

1.1 CONCEITODOPRÉ-ESCOLAR...12

1.2 CONTEXTOSOCIALDOAPARECIMENTODAEDUCAÇÃOPRÉ-ESCOLAR...14

1.2. 1 Breve historial a nível mundial...14

1.3 SURGIMENTODANOÇÃODE INFÂNCIA...15

1.4 BREVEHHISTORIALDEEDUCAÇÃODEINFÂNCIAEM CABO VERDE...16

1.5 ASPECTOS LEGAIS...18

1.6 CARACTERIZAÇÃODE EDUCAÇÃODE INFÂNCIA SEGUNDO MINISTERIODE EDUCAÇÃOE VALORIZAÇÃODE RECURSO HUMANOSNO ANO 2001...19

2 CONSTRANGIMENTOS... 19

3. IMPORTÂNCIA DO PRÉ-ESCOLAR... 20

4. O PAPEL DOS PAIS... 21

CAPÍTULO II: DESCRIÇÃO DA COMUNIDADE DOS RABELADOS...22

CAPITULO III: O PRÉ ESCOOLAR NA VISÃO DA COMINIDADE DOS RABELADOS...23

3.1 CARACTERÍSTICASDAS CRIANÇAS FILHOSDAS FAMÍLIAS “DESFAVORECIDAS”...23

CAPÍTULO IV: CARACTERIZAÇÃO DO PUBLICO ALVO...25

4.1 ANALISESDOSDADOS...25

CAPITULO V: RESULTADOS DA ANÁLISE DAS ENTREVISTAS...30

5.1 O CONTEXTOFAMILIARPESQUISADO...30

5.2 O CONTEXTOPRÉ-ESCOLAR...31

5.3 CONTEXTOE COMPORTAMENTO: DEFININDO ALGUMAS INTERACÇÕESNA FAMÍLIAENA PRÉ-ESCOLAR...31

CONCLUSÃO... 33

RECOMENDAÇÕES... 34

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 35

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INTRODUÇÃO

Os rabelados são uma comunidade religiosa que se encontra no interior da ilha de Santiago de cabo verde e que se formou a partir de grande grupos de indivíduos que se revoltaram contra as reformas da igreja católica, e se isolaram do resto da sociedade, e que actualmente corre risco de se acabar como tal

Segundo diz Júlio Monteiro no seu livro, “existem há algumas dezenas de ano, vivendo em várias localidades de ilha de Santiago no interior especialmente do Tarrafal, numerosas pessoas que se tornaram notadas pela sua estranha conduta religiosa aparecem com as suas próprias formas de viver, uma cultura diferente de todo o resto da comunidade Cabo-verdiana.

Esse mesmo autor diz que os rabelados são na sua quase totalidade analfabeta e ignorantes; o pouco que sabe da religião foi aprendido de ouvido, por transmissão oral sucessivamente deturpada de geração em geração o que dificulta as fontes doutrinais escritas…“Os “rabelados “costumam trazer ao pescoço, debaixo da roupa, uma pequena cruz de madeira feita por eles próprios e revestida com fio de linha feito de algodão, no qual estão por fezes, enfiadas várias cruzes.”1 .

Hoje com a evolução da sociedade cada vez mais modernizada os rabelados têm e enfrentam dificuldades para o seu sustento diário, sentem-se obrigados a mudar o seu estilo de vida e, têm vindo a adoptar formas diferentes de viver e de estar.

O problema deste trabalho diz respeito a uma situação inovadora que recentemente chegou nessa comunidade e que é a implementação do pré-escolar: Há crianças que frequentam esse nível de ensino e que moram em casas de palhas, tradicionais, e outras que se encontram fora do sistema. Convém referir ainda que só cinquenta por cento das crianças inscritas no pré-escolar estão registadas.

Como agente social e residente na vizinhança desta comunidade a minha preocupação traduz-se no seguinte: o que pensam os pais que não matricularam os seus filhos nesse jardim. Que perspectiva futura para essas crianças e para a comunidade em geral.

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1. Objectivos

Objectivo Geral

 Conhecer o papel do pré-escolar no desenvolvimento da criança;  Conhecer o pensamento dos pais sobre a problemática em estudo.

Objectivos específicos

 Explicar a importância do pré-escolar;  Analisar as actividades do pré-escolar;

 Avaliar o pensamento dos pais face ao problema;

 Analisar as perspectivas dos pais sobre o problema do jardim;

2. Metodologia

Para o desenvolvimento de estudo pretendemos seguir as seguintes orientações metodológicas:

 Consultas bibliográficas

 Entrevistas junto das monitoras, sobre o papel delas em relação aos pais que não enviaram os filhos para o jardim;

 Entrevistas a responsável dos rebelados para ouvir opinião enquanto responsável da comunidade;

 Entrevistas aos pais para ver as sensibilidades e conhecimento do problema em causa;

 Observações as crianças para analisar o comportamento das que frequentem dos que não frequentem o pré-escolar.

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3. Estrutura

Este trabalho além de introdução, e de conclusão encontra-se dividido em capítulos, nos quais vão ser desenvolvidos toda a essência do tema, quer os aspectos teóricos quer os aspectos deduzidos da recolha de dados no terreno. Assim sendo, em termos de nomenclatura, vai estruturado do seguinte modo:

Capítulo I – é aquele onde é feito o enquadramento do tema, a abordagem teórica da temática. Apresentamos diferentes teorias defendidas pelos pensadores clássicos Piaget, Erickson e outros sobre o desenvolvimento e integração das crianças desfavorecidas no meio social.

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CAPÍTULO I: IMPORTÂNCIA DO PRÉ-ESCOLAR

1.1 Conceito do pré-escolar

Ao falar do pré-escolar, automaticamente teve a preocupação definir o conceito, tentar recorrer às fontes documentais.

A lei de bases do sistema educativo n º103/_III /90 de 12 de Dezembro art. 13 ponto 1 define como pré-escolar um conjunto de acções articuladas com a famílias visando por um lado a preparação para o ingresso no sistema escolar…art14.

Define para este nível educativo os seguintes objectivos:

a)Apoiar no desenvolvimento equilibrado das potencialidades da criança; b)Facilitar o processo de socialização de criança;

c)Favorecer a organização especificada criança e garantir uma eficiente orientação das suas capacidades.

No âmbito do documento “Orientações curriculares para a educação pré-escolar” o conceito é definido como “a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo de toda a vida, sendo complementar a acção educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado, da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário”.

Este princípio fundamenta todo o articulado lei e dele decorrem os objectivos gerais pedagógicos definidos para a educação pré-escolar:

a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiência de vida democrática numa perspectiva de educação para a cidadania; b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversas, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da sociedade;

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c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso á escola e para o processo da aprendizagem;

d) Estimular o desejo da criança no respeito das suas características individuais incutindo comportamento que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciada;

e) Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;

f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

g) Proporcionar a criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito da saúde individual e colectiva,

h) Proceder a despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover a melhor orientação e encaminhamento da criança;

i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de afectiva colaboração com a comunidade.

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1.2 Contexto social do aparecimento da educação pré-escolar

1.2. 1 Breve historial a nível mundial

Artur Bento 52007:20) faz referência que , de acordo com a literatura especializada, o primeiro jardim foi criado por Frederico froebel (1782\1852°), em 1837, na cidade de BlanKeburgo, na Alemanha; ainda segundo Bento, Froebel como pedagogo de infância, dedicou os seus estudos as crianças procurando conhecer os seus interesses, desejos, aspirações e necessidades, para buscar adequar as suas actividades a cada fase de desenvolvimento infantil em que a criança se encontra.

A vida dos jardins não correu de forma tranquila, pois em 1851, na Alemanha todos os jardins-de-infância foram fechado por medo que se difundisse as ideias de livre expressão do pensamento; ideias essas que era contrarias as ideologias politicas do governo ;Porem o mesmo não aconteceu em EUA e Inglaterra, onde imperava as ideias de liberdade e a necessidade de fazerem valer os direitos humanos com a revolução industrial.

Também aparece em França a”guardeuses dês enfants” (criadores), que recolhiam crianças que andavam nas ruas enquanto suas mães trabalhavam nas fábricas.

Porém, essa actividade funcionou como uma forma de esconder do olhar social os filhos de união ilegítima.

Assim como outros autores Bento faz referência a, Joanne Range e Berth Mayer, que eram liberais na época, criaram em Inglaterra o principio de jardim-de-infância que imediatamente foi aceite pelos intelectuais e pela população inglesa rica e, inspiradas nas ideias de froebel, estruturaram as bases filosóficas da educação pré-escolar;

Também segundo Montessori, a grande pedagogia italiana (1870\1952), dedicou as suas pesquisas as crianças que na altura eram vista como “anormais”.Em 1907 inaugurou sua primeira escola para menores de seis anos:”A casa de crianças” e em 1909, publicou em uma obra o método que veio a chamar de “monteeorine” caracterizado por ser formal e directivo, em vistas de manter a concentração das crianças.

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Entre as suas obras encontramos também a criação de materiais apropriadas para a criação e redução do tamanho do mobilaria para torna-lo adequado à altura das crianças hábito conservado até hoje em todas as salas de aula do mundo.

A sua abordagem se fundamenta no ensino intuitivo, que parte da educação das sensações, das instituições para chegar ao pensamento abstracto.

1.3 Surgimento da noção de Infância

Segundo Artur Bento (2007:21), o conceito de infância variou de acordo com o tempo histórico em que se quer analisar. Até por volta do séculos XII e XIII, a infância era uma fase sem importância, ainda não tinha sido desenvolvido o sentimento de infância. A criança era Ida como um adulto “pequeno”;

A partir do século XVII a criança começou a ser estudada por filósofos e religiosos, médicos e educadores. Já no século seguinte, as crianças tornou-se objecto de investigação para Pestallozi que surgiu o pensamento de Jean-Jacques Rousseau.

Rousseau via na infância um período de ensaio do homem futuro; Foi ele quem primeiro insistiu na necessidade de se procurar conhecer mais profundamente as características desta fase para conseguir educar melhor as crianças.

Ainda na mesma obra, Bento refere que em meados do século XIX e inicio do século XX passou-se a descrever as características comportamentais de cada a faixa etária do ponto de vista hereditário e que também foi nesta época que Piaget concebeu a criança como um sujeito em processo de crescimento, com suas possibilidades orgânicas e mentais portador dos seus próprios meios de viver e de conhecer a realidade; Nesta visão a criança é um se construtor do seu próprio pensamento a partir de situações sociais .

Para Piaget o processo de ensino aprendizagem se torna uma tarefa de criação significação e re-significação.

Já o Vigotsky (1994) demonstrou, com a sua produção teórica que a criança desde o seu nascimento esta em constante interacção com meio sociocultural qual ela esta submetida e desta forma a criança participa activamente diante de vida de adulto que o rodeia, mas esta participação é ao seu nível e dentro do seu espaço e das suas possibilidades.

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1.4 Breve historial de educação de infância em Cabo Verde

Em cabo verde a educação de infância surgiu em forma de pré primário. Este surgimento tem a ver com a própria evolução política e sócio histórico do país.

Podemos dividir essa evolução em três períodos importantes:

i. O período anterior à independência década de 60-com a criança do pré-primário.

ii. O período que tem o início no ano de1975 e vai até década de 90-onde a educação pré primária não era tido como parte integrante do sistema educativo, apesar de ter um aval estatal;

iii. O período seguinte a publicação da lei de base do sistema educativo em 1990, quando a educação pré-escolar foi considerada como subsistema do ensino.

Um relatório apresentado ao ministério de educação em Junho de 1998, tendo como autoras as portuguesas Maria João Cardona e Maria Elisa Leandro fez a referência a portaria 20.380 data do Fevereiro 1964, na qual é determinada a criação de classes preparatórias denominadas pré_ primaria antes da escola primária nas colónias portuguesas, tendo com objectivo a aquisição da prática do uso corrente da língua nacional e actividades preparatórias da receptividade para o ensino escolarizado.

Porem essa medida só chegou a cabo verde alguns anos mais tarde, visto que na altura, Cabo-verde era uma colónia e muitas vezes as medidas tomadas em Portugal só chegava tardiamente às colónias. Portanto, em 1968 é decidido introduzir e generalizar o ensino pré primário, como parte integrante de escola primaria destinadas as crianças de seis anos com funcionamento nos mesmos prédios, devendo os responsáveis por essas classes serem habilitados com 4° classe, passando a ser denominados monitoras escolares.

Após 1975, ano de independência do país, o ensino primário é excluído do sistema oficial em consequência da ausência de recursos materiais humanos e difíceis condições de vidado pais no período pós independência que possibilitasse um adequado funcionamento educacional.

No incito dos anos 80, já só soube a nomeação de pré-escolar, são criadas algumas instituições a partir de iniciativa do instituto cabo-verdiano de solidariedade, de organizações não Governamentais para atender crianças pequenas e adolescentes.

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A partir desta data houve um crescimento significativo de estabelecimentos pré escolares, administrado na sua maioria por ONGS nomeadamente OMCV, SOS e particulares.

Em 1990, com a Publicação da Lei de Base do sistema educativo, a educação pré-escolar é considerado como sendo um dos subsistemas, destinadas as crianças com idade compreendida entre os três anos e o ingresso no ensino básico. Foram definidos os três objectivos e a tutela pedagógica passou a ser função do Ministério de educação. A lei considerada a frequência as instituições pré escolares como sendo facultativa, no entanto é definido que a frequência a educação pré escolar condiciona o acesso ao ensino básico, que é obrigatório as crianças que completa seis anos até 3 de Dezembro1 a todas as que frequentam o jardim por dois anos. As crianças que não haviam frequentando o jardim, ingressam no ensino aos sete anos.

Como consequência desta medida legislativa, um grande número de novas instituições foram criadas, muitas delas por parte de iniciativas dos responsáveis pelos municípios, isto é, de as câmaras municipais.

No ano de 1997, com a publicação da nova lei orgânica do Ministério da educação, ciência e cultura é criada a direcção geral do ensino básico e secundário, onde funciona a direcção do ensino pré-escolar, agora considerado como área específica do trabalho integrado no sistema educativo. No plano elaborado pela direcção do ensino pré-escolar e básico para 1997\98 são estabelecidas as seguintes metas a educação pré-escolar.

 Elaboração do perfil, actividades e coordenação pedagógica para os diferentes concelhos;

 Elaboração de normas de funcionamento;

 Realização do programa nacional publicado em 1996.

 Realização de diagnostico com vista elaboração de um plano de desenvolvimento.

O Ministério de Educação, neste ano lectivo de 2008\09, publicou uma nova medida onde diz que, as crianças que não frequentaram os jardins-de-infância já podem ingressar no ensino básico com seis anos igual idade com os que frequentarem o jardim.

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Esta medida veio contrariar a anterior lei dos anos noventa em que a frequência dos jardins condicionava o acesso do ensino básico. Esta medida trouxe algum descontentamento por parte dos responsáveis dos jardins de infâncias que alegam uma diminuição de frequência nesse ano lectivo, bem como por parte dos professores do ensino básico ao perceberem que as crianças não frequentaram os jardins apresentaram maiores dificuldades em relação as crianças que frequentaram os jardins por um tempo mínimo de dois anos;

Esta necessidade social foi agravando-se pelas difíceis condições que caracterizavam a vida de muitas famílias cabo-verdianas após a independência, em 1975. A emigração, por exemplo é uma constante que provoca desequilíbrios no seio familiar, pelo que muito cedo as crianças ocupam-se de várias tarefas, não tendo uma vida fácil; Estas questões reforçaram a importâncias crianças terem um espaço sócio educativo harmonioso e adequadas suas necessidades, promovendo a igualdade de oportunidade no acesso as primeiras letras.

1.5 Aspectos Legais

O Sistema educativo de cabo verde reconhece a necessidade de protecção a infância, relevando a importância da educação pré-escolar no desenvolvimento da personalidade da criança considerada em todos os seus aspectos, na aquisição de competência de desenvolvimento de atitudes, nos vários domínios de saber, na integração a social e escolar, tendo em vista o seu contributo impulsionador o sucesso da escolarização básica.

A rede de educação pré-escolar em cabo verde é essencialmente da iniciativa das autarquias locais e de instituições locais bem como de identidades de direito privado e ONGS, constituídas sobre a forma comercial ou cooperativo, cabendo ao Estado fomentar e apoiar tais iniciativas, de acordo com as possibilidades existentes.

O ministério de educação tem unicamente responsabilidade da coordenação pedagógica a nível nacional, em cada concelho a coordenação pedagógica é assegurada pelas delegações escolares; como os jardins pertencem as entidades diferenciadas, existem uma diversidade estrutural financeira e logística, levando a uma grande discrepância nesses parâmetros. No entanto no que concerne os objectivos gerais do

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jardim-de-infância, todos se afunilam; o jardim é considerado como estabelecimento de educação que presta serviços orientados para desenvolver a aprendizagem da criança.

1.6 Caracterização de Educação de Infância Segundo Ministerio de Educação e Valorização de Recurso Humanos no Ano 2001

A educação de infância em cabo verde, designado por pequena infância, abrange uma faixa etária dos zeros aos oito anos, correspondentes a três períodos importante:

1. Período dos zeros a três anos: é o período decisivo para o desenvolvimento da criança em que a dimensão sobrevivência e que tem que ser particularmente vigiada, sem descorar dimensão de despertar, negligenciada entre nos;

2. Período dos três aos seis anos: é o período correspondentes a entrada no pré-escolar em que as duas dimensões, sobrevivência e despertar, devem desenvolver-se harmoniosamente forma

articulada;

3. Período dos seis aos oito anos/ é o período correspondente a primeira forma do ensino básico; Período de adaptação, seja para as crianças que saíram do pré escolar para o reforço dos

conhecimentos, sejas para as que não tiveram esta oportunidade e que, beneficiando-se de acções integradas, poderão usufruir de maiores possibilidades de sucesso.”

Porem, com acontece em muitos países da nossa região, cabo verde focaliza somente o período da pré escolarização (4-6 anos) como o mais importante na primeira infância; esses facto reflecte, sem duvidas uma desarticulação profunda em termos de politicas e definições os níveis de responsabilidades, formação dos recursos humanos e aproveitamentos de serviços básicos existentes relativamente ao desenvolvimento desta três etapas.

2 Constrangimentos

A educação de infância, em cabo verde, apesar de de ter vivido vários momentos conturbados, a incluir de forma satisfatórios; No entanto, existem sempre

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constrangimento e obstáculos que levam a diversas estagnações e dificuldades no desenvolvimento. Apontamos aqui destes constrangimentos:

 Pobreza estrutural do país reflectida na ausência de uma política no sector da educação de infância e inexistência de uma estrutura coordenadora desta;

 As insuficiências, lacunas e mecanismos de aplicação de legislação concernentes aos menores;

 Falta de articulação entre instituições e fraco nível de participação das famílias e comunidade, bem como o não envolvimento das crianças nos processos;

 As condições gerais de acesso a determinados bens e serviços;  Baixo nível de qualificação das monitoras e orientadoras;  Falta de materiais didácticos;

 Deficiente enquadramento e acompanhamento da área, condicionando preparação para o ensino básico;

 Falta de reconhecimento profissional das monitoras \ orientadoras;

Estas e outras dificuldades vêm prejudicando o ensino de qualidade nos jardins-de-infância em cabo verde, certamente por razoes inerentes ao país, mais sobretudo pela pouca importância que os cabo-verdianos têm dado a essa área;

Apesar das dificuldades, muitos estão empenhados a trabalhar para que, em um futuro próximo, todos nós possamos ter um ensino pré-escolar de qualidade, o que é necessário para o sucesso de ensino básico mas também para que as nossas crianças venham a ter uma igual competência como ter outras crianças de dentro e fora de pás.

3. Importância do Pré-Escolar

O pré – escolar é tão importante para todas as crianças deste que as oportunidades sejam dadas para todas, respeitando a cultura e os valores de cada pessoas crianças. \grupo social.

“A importância do pré-escolar no desenvolvimento da personalidade considerada em todos os seus aspectos, na aquisição de competência e o seu desenvolvimento,

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desenvolvimento de atitudes, nos vários domínios de saber, na familiarização com o meio cultural, no desenvolvimento de comportamento reflectidos e responsáveis, na integração social e escolar, tendo em vista o seu contributo impulsionador no sucesso da escolaridade básica.” 2

” o pré escolar, tem a importância de libertar o desejo da criança e dotá-la de recursos de elaboração e auto controlo; enriquecer a vida individual da criança; procura do desenvolvimento da criança; dinamizar a vitalidade expansiva da criança, aumenta do seu fundo exponencial, enriquecer orientar a vida relacional social.”3

4. O Papel dos Pais

Os pais tem papel importantes para com as crianças desde que sejam responsável e assumam as responsabilidades, mas entretanto ainda nesse munda há muita coisa por fazer sobre este aspecto sobretudo nessa comunidade que ainda existam crianças sem registo e muito dos seus direito estão a ser violados.

“É no seio da família que a criança se desenvolve psicologicamente.”4 A necessidade

de comunicação com os pais ou encarregados de educação tem características muito próprias da educação pré-escolar, dada a idade das crianças e algumas dificuldades por parte da sociedade em compreender as finalidades, funções benefícios educativas da educação pré-escolar.”A família e a instituição de educação pré-escolar são dois contextos sociais que contribuem para a educação da mesma criança; importa por isso, que haja uma relação entre dois

sistemas.”-A família é o alicerce da criança, é a fortaleza de para a toda a vida da criança, sendo assim sem ela as crianças não registem a nenhuma tempestade, sobretudo aquelas que são desfavorecidas, que frequentem o pré escolar com muitas dificuldades meio social

2 Estas diferentes afirmações são contidas no livro EDUCAÇÃO UM TEUSOURO A DESCOBRIR, COODERNADOR Dolores, 8ªEdição ASA CAP. -6,IIIª Parte destacada no texto.

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não lhe ajudem ao enfrentar o desafio que chegou, o pré escolar muito tardio mais, melhor de que nunca.

“A família e a criança passam a ser alvo das intervenções, considerando a família com receptora de serviços apresentando ela própria necessidades específica;”5.

CAPÍTULO II: DESCRIÇÃO DA COMUNIDADE DOS RABELADOS

Os rabelados em estudos são comunidades residentes em Espinho Branco situadas no interior do Concelho de S. Miguel aproximadamente a uma distância de 7 km da vila da Calheta. Essa comunidade ê formada por pessoas maioria jovens, os números de membros de famílias são bastante elevados, normalmente são pessoas de raças negras cujo estilo de vida e muito rudimentar. As famílias na maioria são chefiadas por mulheres.

Em Espinho Branco para além de existência da comunidade dos rabelados também vivem outro grupo social que não são rabelados; Vivem em casas feitas de palha desde a raiz, cobertas de folhas de coqueiro e palha de cana-de-açúcar, normalmente são divididas em dois quartos, separadas com uma armação de cana”caril”. A casa tem uma porta principal, uma janela mas de pequena dimensão. No interior encontra vários crucifixos e diversa imagem que acharam importantes. Devido ao certos princípios e de não ter terreno próprio para construções de casas, essas encontram dispersos umas em relação as outras, sendo umas num plano e outras ainda nas encostas.

Esta comunidade tem hoje dificuldade de viver o seu dia-a-dia. As actividades agrícolas criação de animais, nomeadamente galinha, porcos mas para o consumo, porque as condições financeiras não lhes permitam criar os que lhes tragam rendimento, as actividades agrícolas em regime de sequeiro são feitas maioritariamente por mulheres, solteiras, pois essa comunidade o estado civil é praticamente solteiras ,união de facto, mais de cinquenta por centro delas não vivem com marido fixo ,filhos soa de pais deferentes ,muito pouco existem filhos com o mesmo pai, isso também é um problema social que me chamou muito atenção nesta minha investigação . O artesanato, também é uma das actividades praticadas na comunidade mas tanto homem como mulheres exercem, isso com carácter comercial, mas devido a crise que estamos a enfrentar

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enfrentam dificuldades de vária ordem; como por exemplo uma mulher que faz uma esteiras anda de localidade para localidade a procura de venda para o sustento da família. Actualmente estão praticar a extracção de apanha e venda de areia nas ribeiras de S. Miguel, Flamengos, em difíceis condições. Portanto considero que essas não são suficientes para as despesas quotidianas, pondo em risco muitas vezes a sobrevivência do grupo.

CAPITULO III: O PRÉ ESCOOLAR NA VISÃO DA COMINIDADE DOS RABELADOS Nas investigações feitas constatei que o pré-escolar na visão dessa comunidade ainda precisa de fazer muito trabalho sobre a sua importância, ainda a maioria das pessoas sobretudo as mais velhas estão com aquelas rebeldias, e princípios que não se devem colocar os filhos nas escolas. Mas também constatei que por factores económica deficitárias, isso tem influenciado negativamente a aderência ao jardim, bem como questões politicas porque a politica chegou a essa comunidade com a interferência de Miza, que tem uma ideologia diferentes delas, então isso também desmotivou bastante a não aderência, alguns dizem “jardim de Miza”,não vamos porque não acreditamos nela esse é do P.A.I.C.V. Na visão dos rabelados o jardim ainda não tem importância.

3.1 Características das Crianças Filhos das Famílias “Desfavorecidas”

A literatura sobre o conhecimento em Psicologia tem discutido as possibilidades de desenvolvimento de crianças em situações adversas.

No trabalho de investigação com a camada de população em estudo, verifiquei que encontra numa situação de pobreza , tristeza o que me levou a classifica-la desfavorecidas. Assim recoro às ideias de alguns pensadores, sobre esse aspecto para “crianças e suas famílias são identificadas como em situações de risco pessoal e social (Hutz & Koller, 1997; Masten & Garmezy, 1985; Rutter, 1985; 1987)”6 as crianças,

quando comparadas com outras da mesma idade, apresentam alguma diferenças no desenvolvimento, seja em termos físicos, cognitivos ou sócio-emocionais, reflectindo situações de pobreza associadas à presença da miséria económica e afectiva de alguns ambientes. Nesse sentido, é importante considerar as consequências do desemprego, da

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ausência de condições básicas de saúde e educação, de práticas educativas que promovem super socialização ou sub socialização. Além da ausência de seguro, medo, exploração e das mais variadas formas de comportamento. O desenvolvimento sócio-emocional se processa por etapas, cada qual com suas tarefas e desafios próprios. A criança, nesta fase, tem necessidade de aprender com os adultos e de se mostrar competente e com capacidade produtiva, buscando reconhecimento social). Erickson (1976),”7

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CAPÍTULO IV: CARACTERIZAÇÃO DO PUBLICO ALVO

4.1 Analises dos dados.

De uma maneira geral a caracterização da população entrevistada apresentada 1 a 10 seguintes:

1.1 O quadro apresentado representa público-alvo em estudo por categorias sociais e funções que representam na comunidade, com isso facilitando a nossa compreensão do caso em estudo.

Quadro 1: Publico Alvo / por Faixa Etária Pessoas na comunidade Nº Idade Coordenadora do jardim 01 46 Encarregado de Educação sem filhos no jardim 11 21 a 44 Encarregado de educação com filhos no jardim 09 21 a 49 Monitoras 2 26 a 44 anos Presidente de associação dos rabelados 1 23 Crianças 20 3 a 5 anos

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sabe ler nem escrever, três do ensino básico, um do ensino secundário um do curso superior. Essa situação permite-nos ter uma ideia mais clara de tipos de pessoas e níveis de escolaridade no seio da comunidade.

Quadro 2: Publico Alvo e por sexo/nível de instrução.

Entrevistados N º SEXO Masculino 05 Feminino 19 Total 24 NÍVEL DE INSTRUÇÃO Sem Instrução 19 Básico 3 Secundário 1 Curso Superior 1 Outro Total 24

1.3 Ao analisar os dados relativamente ao questões número dois constata-se que onze das entrevistadas tem filhos no jardim e nove disse que não, sendo as outras entrevistas não constava essa questão.

Quadro 3

2.Tens filhos no jardim?

Sim 11

Não 09

1.4. Sobre a importância de colocar os filhos no jardim dez respondem sim oito diz que não e um diz que não sabe.

(27)

Quadro 4

3. Achas importante colocar os filhos no jardim?

SIM NAO NÃO SABE

10 8 1

1.5 Relativamente às perguntas e as possíveis afirmações e negações o quadro esta descritivamente indicada o sim porque:

 Orienta a aprendizagem das crianças, um entrevistado; Orienta as crianças vão mais cedo; um entrevistado  Vão aprender a ler e escrever três;

 Vão preparar para o sucesso escolar dois;  E um entrevistado não sabe explicar.

Porque sim Porque orienta a aprendizagem da criança 1 Porque as crianças vão as escolas mais cedo

1 Porque vão aprender a ler e escrever 3

Porque é uma oportunidade 3

Porque vão prepara para o sucesso escolar 2

Não sabe explicar 1

1.6 Porque não colocar os filhos no jardim temos as seguintes respostas:  Permite que sejam desobedientes três respostas;

 Não sabe explicar três respostas;  Não responderam três pessoas;

 Quatros das entrevistas não tinham essas questões porque queria recolher informações diversificadas para a melhor análise do caso;

Porque não

Colocar os filhos no jardim permitem que elas sejam

desobedientes 3

Não sabe explicar 3

Não respondeu 3

(28)

1.7. Das pessoas que colocam filhos no jardim todas sentes que eles estão aprender 4 Sentes que o seu filho está aprender no jardim?

Sim Não Não foram aplicadas

11 9 4

Dos que colocam quatro acompanham de vez enquanto para o jardim, três disse que sim uma disse que não acompanham, quatro disseram que nunca acompanha os filhos para o jardim.

5; Você tem acompanhado o seu filho ao jardim? De vez em quanto 4 Sim 3 Não 1 Nunca 4

1.8 Sobre a. Confiança nas monitoras dois tem pouco; sete disseram que tem muito; duas pessoas respondem mais ou menos

6. Você acredita e confia nos trabalhos das monitoras?

Pouco 2

Muito 7

Mais ou menos 2

7. Achas que as monitoras têm formações suficientes para acompanhar correctamente os seus filhos?

1.8. Relativamente as formações das monitoras sete responderam que têm formação suficiente e quatro disseram que nem sempre.

Sim 7 Não 0 Nem sempre 4 1.9.Sobre as cotas quatro pagam mensalmente sete não pagam.

8.Você paga cota mensal?

(29)

Não 7

1.10. A questão sobre a importância de dar a comida no jardim, nove disseram que sim duas não responderam.

Si m Nã o Não sabe responder 9 2

1.11 Das que confirmaram da sua importância, três disseram que elas precisam de se alimentar bem;

Uma pessoa respondeu que é muito importante, quatro disseram que as crianças vão com fome para o jardim, uma respondeu que uma criança com fome é triste.

Sim porque As crianças precisam de se alimentar-se bem

3 Dar a comida e muito importante 1 As crianças vão com fome ao jardim 4 Uma criança com fome e triste 1

(30)

CAPITULO V: RESULTADOS DA ANÁLISE DAS ENTREVISTAS

O objectivo deste capítulo é de apresentar os resultados da análise das entrevistas aplicados bem como as observações feitas na comunidade.

Os aspectos fulcrais tratados neste capítulo prendem-se com os seguintes aspectos:  Grau de resposta das demandas das pessoas no que concerne à problemática de

frequência pré- escolar na comunidade dos rabelados em Espinho Branco;  A organização das informações face ao caso em estudo;

 O tipo de relação mantida entre o pré-escolar e a comunidade;

Estes e outros aspectos serão observados e analisados sobre perspectivas variadas, isto é vai ser feito um cruzamento das informações por forma a compreender melhor como actuam essa comunidade e o pré-escolar perante um mundo globalizado.

5.1 O contexto familiar pesquisado

O presente trabalho constatou que a condição de pobreza das famílias, em decorrência de múltiplos factores inter-relacionados como o desemprego, as revoltas, o aumento de famílias monoparentais e a pobreza, conduz à percepção de que a interação do conjunto de factores pessoais e ambientais descritos resultam na presença de factores de risco na família, uma vez que favorecem o desenvolvimento de experiências frustrantes e sentimento de culpa dos pais em relação ás crianças.

Pelos dados obtidos, observou-se que: a) a maioria das mães entrevistadas,não estavam esclarecidos sobre importãncia do ensino pré-escolar e dos benefícios que os seus filhos irao ter no futuro . b) com relação às conversas em família, algumas mães manisfestavam em dar continuidade aos estudos de crianças embora a situação económica é muito precária. c) um aspecto fundamental observado nas mães diz respeito ao medo de nao poder tomar certa decisão sem consultar o actual chefe da comunidade.

Um pai ou uma mãe que tamam decisão sem consultar o chefe já recebem castigo,não serão apoiados financeiramente, nem moralmente pela comunidade porque não estão a respeitar o principios deles.

(31)

Nas entrevistas feitas ás monitoras constata-se que as duas estão conscientes das deficultades encontradas no seio dessas crianças vindas de culturas totalmente diferentes,entretanto com o envolvimento dos pais e de toda equipa sociais esses constrangimentos(o problema de frequência) serão vencidos .

Na entrevista feita ao responsável dos rabelados verifiquei que manifestou o seu contentamento na implementaçao desse projecto,mas ao mesmo tempo declarou o seu desejo de as crianças preservassem a cultura e os principios desse grupo.

5.2 O contexto pré-escolar

As observações realizadas em uma classe pré-escolar permitiram constatar que: a) O objectivo da pré-escolar é prioritariamente voltado para o desenvolvimento cognitivo bem como para mudança de comportamento da criança. Monitoras e pais evidenciavam grande preocupação sobre este aspecto, do conhecimento, tendo como actividades principal (jogos e escrita). Quanto aos comportamentos anti-sociais como a rebeldia, desobediência, agressões verbal e física, eram considerados problemas disciplinares a serem resolvidos através de repreensões, castigos. As crianças que não foram para o pré-escolar ficaram as vezes brincando livremente sem nenhuma orientações ao cuidado dos avós ou irmãozito sentimento de medo, sem ter essa oportunidades assim com as outras. b) Um dos aspectos observados pelo contexto pré-escolar relaciona-se ao desenvolvimento de habilidades sociais, tão importantes para o ajustamento social e afectivo da criança.

5.3 Contexto e Comportamento: Definindo Algumas Interacções na Família e na Pré-Escolar

A presente pesquisa visa conhecer o contexto familiar e pré-escolar nos enfoques ecológico e comportamental. Assim, com base em um referencial sistêmico derivado das idéias de Bronfenbrenner, elaborou-se uma perspectiva teórico metodológica para investigar as interações de crianças pré-escolares nos contextos familiar e pré-escolar.

(32)

Os participantes deste estudo foram vinte crianças, sendo dez crianças de cinco anos de idade , as outras de quatro anos, de idade suas famílias ,a coodenadora , as monitoras desse pré-escolar e o responsável de comunidade.

O primeiro instrumento utilizado foi observação na comunidade, o comportamento das crianças no ambiente do jardim, entrevistas, durante os meses de ano lectivo 2008/2009.

Os dados obtidos foram analisados em categorias . O segundo instrumento, a entrevista, destinou-se às mães e/ou pais das crianças, cujos relatos verbais registados e analisados permitiram constatar as relações interpessoais dos filhos no ambiente familiar.Os dados obtidos por este instrumento possibilitaram análises de ordem quantitativa e qualitativa do microssistema familiar.

A análise de dados resultantes dos instrumentos utilizados, ofereceram pistas para conclusões a respeito de problemas de frequência do pré-escolar nessa comunidade. . A condição de pobreza das famílias, em decorrência de múltiplos factores inter-relacionados como o desemprego, os baixos níveis de escolaridade, o aumento de famílias monoparentais conduz à percepção de que a interação do conjunto de factores pessoais e ambientais descritos resultam na presença de factores de risco na família, uma vez que favorecem o desenvolvimento de experiências frustrantes nas relações pais e crianças.

Pelos dados obtidos, observou-se que:

a) a maioria das mães entrevistadas tinham aqueles sentimento de revolta desde o tempo colonial o sentimentio de escravatura e os motivos relacionados com revolta da religoão católica dos padres europeus, uma revolta política do P.A.I.C.V, etc.8

8 Dados adquiridos a partir de entrvistas dirigidos as diversas pessoas na comunidade dos Rabelados,no ano lectivo 2008_2009.

(33)

CONCLUSÃO

Este estudo tem como essência a compreensão dos fenómenos relacionados com o problema do pré-escolar decorrente das relações existentes tanto do ponto de vista endógeno como exógeno à comunidade tendo como foco o problema da frequência do pré-escolar na comunidade dos rabelados na comunidade dos rabelados comunidade dos rabelados.

De acordo com várias abordagens acerca do tema em estudo, percebe-se que o problema passa essencialmente por razões culturais.

Considero que a educação infantil desenvolve-se com essas personagens: a criança, a família /pais,(encarregadosde Educação) e a comunidade). As actividades pré-escolares não podem desenvolver-se à margem da família, que, por sua vez, está em contextos mais amplos, cujas influências devem ser consideradas (visão ecológica). Nesta abordagem, a tarefa de fornecer uma rede de apoio para repensar a efectividade do lar como um contexto onde haja a identificação precoce e tratamento de problemas sociais e emocionais de pais e crianças constitui-se em um imperativo da maior importância. É no interior do ambiente familiar que se realizam as aprendizagens básicas necessárias para o desenvolvimento autônomo dentro da sociedade, como a aprendizagem do sistema de valores, da linguagem, do controle da impulsividade.

A educação infantil, portanto, deverá prosseguir com essas aprendizagens e focalizar sua atenção na criança, cujos comportamentos precisam ser discutidos conjuntamente com a família.

.A frequência do pré-escolar, constitui, certamente um dos momentos marcantes na vida das crianças. Negar-lhes esse direito, implica a violaçao dos direitos humanos e reproduçao de un ciclo vicioso de pobreza, anafabetismo e exclusao social,realidades esssas, marcantes na comunidade dos rabelados.

(34)

RECOMENDAÇÕES

Face as dificuldades detectadas proponho:

 Criar condições para uma melhor orientação do pré-escolar;

 Procurar projecto de intervenção sobretudo as questões do registo das crianças;

 Maior envolvência dos pais na vida activa do pré-escolar;

 Fazer um estudo com todos as equipa que trabalham as questões sociais sobretudo a defesa pelos direitos humanos;

 Recomendar aos Estados membros, e outros parceiros sociais que ê urgente estudar o problema que estão a enfrentar, para analisar os casos com equidade procurar alternativa;

 Considerar, primordialmente, o maior interesse da criança;

 Incutir nos pais a necessidade de trabalhar os valores e princípios morais para a cidadania na educação das crianças;

(35)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 BRONFENBRENNER, U. A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

 BRONFENBRENNER, U. Contexts of child rearing: problems and prospects.  CABALLO, V. E. El papel de las habilidades sociales em el desarrollo de las

relaciones interpessoales. In: ZAMIGNONI, D. R. (org.) Sobre comportamento e cognição: a aplicação da análise do comportamento e da terapia cognitiva comportamental no hospital geral e nos transtornos psiquiátricos. São Paulo: ESETEC, v. 3, p. 233-237, 2001.

 CAMPBELL, S. B. Behavior problems in preschool children: a review of recent

 FINATO, M. S. S. O abandono infantil e a institucionalização. In: ZAMBERLAN,M.

 A. T. Psicologia e prevenção: modelos de intervenção na infância e na adolescência.

 MONTEIRO, JULIO (os rabelados da Ilha de Santiago, de Cabo verde), 1974.

 SERANO, Ana Maria. Intervenção precoce centrada na família: Uma perspectiva ecológica de Atendimento. (instituto de estudos da criança). Universidade de Minho.

 ZABAZA, Miguel, Didáctica da educação infantil, Edições ASA

 ALMEIDA j. Costa e MELO A; Sampaio Dicionário da língua Portuguesa. 5° Edição, Editora porto, LDA. Rua de Fabrica, 84, Porto – Portugal.

 RESEARCH. Child Psychology Psychiat. [s. l.] v. 36, n.1, p. 115-149, 1995.  OLIVEIRA Maria _processo de modernização 4ª parte n. 2, pag.355, Porto

Editora Sociologia.

(36)

ANEXOS ANEXO I

ENTREVISTA AO RESPONSÁVEL DA COMUNIDADE DOS RABELADOS. Dados pessoais

Idade___26, sexo masculino, Habilitação literária 2ª fase______ Anos de serviços________

1. Achas que o pré-escolar é importante para as crianças nessa comunidade? R- Acho que é importante para as crianças porque elas aprendem a ler e a escrever tem as mesmas oportunidade para entrar nas escolas assim como as outras, embora eu não teve essa” chancele”, mas com ajuda de senhor Deus que ilumina a minha inteligência consigo resolver os problemas dessa comunidade.

2.O que pensas das monitoras que estão a trabalhar com essas crianças? __

R- Acho que as monitoras estão a ensinar-lhes coisas boas sobretudo as formas de comportamento na sociedade que é fundamental para a vida.

3. Qual é a maior dificuldade que sentes como chefes dessa comunidade sobretudo na implementação desse jardim, sendo o antigo chefe não aceitaria?

R. Uma das dificuldades é sensibilizar as pessoas mais velhas para deixar as crianças (os netos) ir frequentar o jardim, mas teve uma forte colaboração com a D. Mizâ que me apoiou nesse aspectos isso com ajuda de deus já se deu fruto, e agora temos alunos na Universidade e liceus para poder adquirir mais conhecimento para ensinar as pessoas coisas que não sabem.

4. Existem crianças sem registo no jardim?

R. Existem crianças sem registo mas as monitoras, estão organizar os processo juntamente com os pais para o termo do processo.

(37)

5. Há quanto tempo funciona o jardim?

Esse jardim funciona há cinco anos, deste que a construção dessa edifício, que é conhecido por casa de associação dos rabelados.

6.Porque que o jardim foi transferido para outro sítio _?

R. Porque as crianças começaram a frequentar com muito dificuldades, então como a monitora que é filha de tabelado não tem muito formação nessa área, mas tem a boa vontade de trabalhar com crianças., Mizá decidiu falar com a senhora monitora para aceitar a monitora dessa comunidade, juntamente com crianças, a fim de ganhar experiência e apreender outras culturas e formações, para o bom desenvolvimento das crianças.

6.Com é a aderência dos pais a esse jardim?

R. No início foi muito difícil devido a algumas resistências deles, mas com a colaboração de Miará e das monitoras isso estão a melhorar constantemente.

7. Qual é o mecanismo que utilizou para implementação do jardim R. Essa ideia de criação do jardim partiu de D. Mizá e seus apoiantes.

(38)

ANEXO II

ENTREVISTA A MONITORA (RABELADA) Dados pessoais

Idade__26 anos _sexo_ Feminino__ Habilitação Literária___6ª classe 1.Estás a estudar?

R_ Não

2.Como é que te sentes no desempenho da tua função?

Sinto me feliz, porque gosto de trabalhar com crianças, além disso estou junto de uma monitora amiga e inteligente, com muita experiência na área.

Quais as tuas maiores dificuldades como monitora?

R. A minha maior dificuldade que eu enfrento como monitora é que tenho habilitação literária fraca fico com problema de acompanhar muitas matérias que é muito importante para o ensino das crianças, mas tenho uma colega que me ajude a resolver o problema.

3. Na tua opinião os pais /encarregado de educação participem no ensino de pré-escolar? R. Acho que sim, embora com muita dificuldade.

Qual é o principal motivo que te leves a ser monitora?

Em primeiro lugar a Dona Mizá me convidou a trabalhar como agente sanitária em que teve algumas semanas de formações, depois das dificuldades não tem verbas para o

(39)

pagamento a Dona Mizá me convidou a trabalhar como monitora nesse mesmo instalação.

6.Qual é o relacionamento que existe entre tu e os pais das crianças?

R. Existe um bom relacionamento, toda as vezes que realizamos actividades, reuniões eles participam e dão a colaboração necessários,

7. Qual deve ser o relacionamento da monitora com a comunidade?

R: Acho que deve ter um bom relacionamento, isto é respeito, amizade confiança de toda a comunidade para que possamos trabalhar bem para o bem das nossas crianças. 8. Os pais visitam o jardim?

R. Aqueles que já estão muito sensibilizados pelo problema do jardim visitam sempre.

ANEXO II – A

ENTREVISTA A 2ª MONITORA. Dados pessoais

Idade_44 anos, sexo feminino habilitação literária 9º ano de escolaridade, estado civil casada.

1. Como é que te sentes no desempenho da tua profissão?

R. Sinto me bem é o meu dever de dar um pouco ás crianças, gosto de trabalhar com elas.

2. Qual é a tua dificuldade como monitora?

R. Não tenho dificuldade, tenho formação para trabalhar com elas está minimamente capacitada embora cada vez que recebemos mais formação melhor será bem para o desempenho das nossas funções.

3. Achas que a tua formação académica é suficiente para o correcto desempenho da tua função?

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4. Na tua opinião os pais /encarregado de educação participem na vida activa do pré-escolar?

R. Em termo financeiro a participação é negativo, devido á fraca capacidade económica dos pais, mas no outro sentido colaboram nas actividades realizadas e programadas no pré-escolar.

5. Qual é o verdadeiro motivo que te leve a ser monitora?

R. Gosto de criança, sou mãe, madrinha amiga e gosto de estar no meio delas e com elas.

6. Qual é o relacionamento que existe entre a monitora e os pais de crianças. R. Existe uma boa relação de amizade, confiança e respeito de ambas as partes. 7. Qual deverá ser a relação entre a monitora e a comunidade?

R. A monitora deve ser um modelo de respeito, responsabilidade pois é, nessa fase que se deve dar muito atenção as crianças, se transmitimos algo negativo, ficará para sempre na memória delas.

8. Qual é a relação dos pais com o pré-escolar?

R. Existe uma boa relação alguns considera o jardim como verdadeiro casa das crianças, tem muito confiança nas monitoras.

ANEXO III

ENTREVISTA Á FUNDADORA DE JARDIM. Dados pessoais

Sexo feminino idade 47, habilitação literária 12º ano de escolaridade, licenciada em artes plásticas.

1. Na sua opinião qual é a finalidade da criação do pré-escolar nessa comunidade? R. Acho que é uma oportunidade para as crianças filhos e rabelados, são merecedoras é importante para poder, ter outra visão deferentes dos seus pais e são crianças assim como as outras, é um direito universal.

(41)

2. o que achas que deve ser feito para melhorar a educação pré-escolar?

R. Acho que deve disponibilizar mais recursos para esse fim, é uma das maiores dificuldades que estamos a enfrentar.

3. As monitoras que trabalham com o pré-escolar têm sido acompanhamento e dadas algumas orientações da equipa pedagógica da Delegação Escolar?

R. Temos duas monitora, mas uma é tabelada que enfrente muita desigualdades, mas a outra com formação é do quadro da Câmara Municipal, trimestralmente assiste orientações da coordenação da delegação entretanto ela que apoia a outra monitora nas actividades na sala com crianças. Portanto considero, com a coordenadora desse jardim.

4.Achas que as monitoras estão preparadas para identificar as fases do desenvolvimento das crianças?

R. Sim, aquela que tem formação tem capacidade para trabalhar, É espectacular e ajuda outra monitora.

5. Achas que esse jardim traga vantagens para essas crianças?

R. Tem grande vantagem; É um espaço de socialização das crianças, espaço de convivência e lazer para crianças, apreender a ler e escrever mais rápido assim como as outras crianças.

6. Existem crianças sem registo _?

R. Existem mais isso é devido a resistência de alguns pais mas as monitoras estão organizar processo para esse fins.

7. Quem é responsável máximo para suportar as desprezas do financiamento?

R. Responsável é associação dos rabelados do interior de Santiago, com apoio de O.M.S.(organização mundial de saúde), (C.E.E.), Comissão Económica Europeia). 8. Qual foi o mecanismo que você utilizou para implementar esse jardim?

R. a implementação desse jardim foi através de apoio d animador de alfabetização de concelho, dos voluntário estrangeiros que sempre visitam a comunidade.

9. Há quanto tempo funciona o pré-escolar? R. Há cinco anos que esse jardim está a funcionar. 10. Como é a aderência dos pais ao pré-escolar?

.R.Em princípio foi muito difícil mesmo houve divisão do grupo no seio da comunidade.

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11. Qual é o mecanismo que utilizou para levar os pais a envolver no funcionamento do pré-escolar?

R. Resolvei juntar as monitoras e todas as crianças numa nova instalações isso com o dinamismo da monitora, com muito ano de serviço ela já tem conquistadas o espírito da comunidade pois, isso influência na participação e o envolvimento. ANEXO IV

ENTREVISTA AOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO (que não tem filho no jardim).

1. Dados pessoais

Idade_40 anos___Sexo: M__ Fax_ Profissão: trabalhadeira___________ Habilitações literárias: __________

Situação civil: ____ solteiras__ união de factos_

2.Quantos filhos têm no jardim, ___ R. Nenhum

3.Achas que é importante colocar os filhos no jardim? Sim ____ Não____

Porquê? Eu não sei ler e escrever mais estou a viver junto com todas as pessoas. 4. Sentes que os teus filhos estão a aprender no jardim?

Sim! __ Não____

5. Você acompanha o seu filho ao jardim? .

Sim_____ Não__ Nunca _ vez enquanto

6. Acredita e confia nos trabalhos das Monitoras? Pouco_______ Muito________ Mais ou menos.

7. Achas que as Monitoras têm formações suficientes para acompanhar correctamente os seus filhos?

(43)

8.Você paga cota mensal? Sim____ não____

9. Achas importante dar a comida ás crianças no jardim? Sim, mas

Se é para dar alimento e depois para vir procurar algumas recompensas, preferimos morrer de fome.

ANEXO V

ENTREVISTA AOS ENCAREGADOS DE EDUCAÇÃO QUE NÃO TEM FILHO NO JARDIM.

1. Dados pessoais

Idade 32 anos sexo M F Profissão Habilitação literária Situação civil solteira união de facto.

2. Quanto filhos tens no jardim?

R:não tenho filho no jardim , para mim não deveria existir esse jardim. 3. Achas importante colocar os filhos no jardim?

Não; porque colocar filhos no jardim permitem que elas sejam desobediência não respeitam os seus pais.

4. sentes que os teus filhos estão a aprender no jardim? Sim não

5. voce acompanha o seu filho ao jardim? Sim nunca vez enquanto.

6. Acredita e confia nos trabalhos das Monitoras? Pouco Muito mais ou menos.

7. Achas que as monitoras tem formações suficientes para acompanhar correctamente os seus filhos?

Eu não preciso saber de nada disso. 8.Voce paga cota mensal?

Sim não

9.Achas importante dar a comida as crianças no jardim?

R; dar a comida é importante para todas pessoas nos não devemos estar com fome

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ANEXO VI

ENTREVISTA AOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO (que não tem filho no jardim).

2. Dados pessoais

Idade_ 30anos___ Sexo: M_X_ F_ Profissão: Trabalhador _______ Habilitações literárias: _6 classe_________

Situação civil: ____ solteiras_X_ união de factos_ 2.Quantos filhos têm no jardim, ___

Não tenho filho nesse Jardim mas tenho irmão. 3.Achas que é importante colocar os filhos no jardim? Sim ___X_ Não____

Porquê? Sim porque vão a escola mais cedo e vão com a capacidade mais desenvolvida.

4. Sentes que os teus filhos estão a aprender no jardim? Sim! __ Não____

Eu vi que o meu irmão ficou deferentes quando foi ao jardim, começa a falar de novas colegas

5. Você acompanha o seu filho ao jardim? .

Sim_____ Não__ Nunca _ vez enquanto

O meu irmão nunca acompanha porque o jardim é bem perto. 6. Acredita e confia nos trabalhos das Monitoras?

Pouco_______ Muito_ X_______ Mais ou menos.

Muito porque elas têm muito carinho e ensinas crianças muito bem.

7. Achas que as Monitoras têm formações suficientes para acompanhar correctamente os seus filhos?

Eu pelo menos em relação a mim que não teve essa oportunidade acho que está a ensinar bem pois considero que têm formação suficiente para isso.

8.Você paga cota mensal? Sim____ não____

Eu não tenho filho no jardim mas o meu pai não tem condições financeira para pagar.

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È muito importante dar a comida as crianças porque nem todo nessa comunidade temos vida fácil, em alguns casos existem crianças que passam fome, portanto dar a comida é uma grande ajuda, e assim aprendem melhor.

ANEXO VII

ENTRVISTA AOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO QUE NÃO TEM FILHO NO JARDIM

1. DADOS PESSOAIS

Idade anos sexo M F Profissão . Habilitação literàrias:

Situação civil solteiras união de factos. 2. quantos filhos tem no jardim?

Nenhum

3. Achas que é importante colocar os filhos no jardim? Não.

4.Sentes que o teu filho estão a prender no jardim? 5.Voce acompanha o seu filho ao jardim? 6; Acredita e confia nos trabalhos das monitoras?

7;Achas que as monitoras tem formação suficiente para acompanhar correctamente os seus filhos?

8.Voce paga cota mensal?

9;Achas importante dar a comida as crianças no jardim? R. sobre essas coisas eu não sei de nada nem preciso saber.

(46)

ANEXO VIII

ENTREVISTA AOS ENCAREGADOS DE EDUCAÇÃO QUE NÃO TEM FILHO NO JARDIM.

1.

2. Dados pessoais

Idade 26 anos sexo M F Profissão Habilitação literária Situação civil solteira união de facto.

8. Quantos filhos tens no jardim?

R:não tenho filho no jardim , para mim não deveria existir esse jardim. 3;Achas importante colocar os filhos no jardim?

R: Não

4. sentes que os teus filhos estão a aprender no jardim? Sim não

5. Você acompanha o seu filho ao jardim? Sim nunca vez enquanto.

6. Acredita e confia nos trabalhos das Monitoras? Pouco Muito mais ou menos.

7. Achas que as monitoras têm formações suficientes para acompanhar correctamente os seus filhos?

Eu não preciso saber de nada disso. 8.Voce paga cota mensal?

Sim não

9.Achas importante dar a comida as crianças no jardim?

R. Como disse Jesus Cristo devemos dar a comida a quem tem fome mas para receber a comida e depois pessoa vem pedir algumas recompensas isso já preferimos morrer de fome e salvamos a nossa alma.

(47)

ANEXO IX

ENTREVISTA AOS ENCAREGADOS DE EDUCAÇÃO QUE NÃO TEM FILHO NO JARDIM.

1. Dados pessoais

Idade 25 anos sexo M F Profissão Habilitação literária Situação civil solteira união de facto.

2. Quanto filhos tens no jardim?

R:não tenho filho no jardim , para mim não deveria existir esse jardim. 3. Achas importante colocar os filhos no jardim?

Não; porque colocar filhos no jardim permitem que elas sejam desobediência não respeitem os seus pais.

4. sentes que os teus filhos estão a aprender no jardim? Sim não

5. Você acompanha o seu filho ao jardim? Sim nunca vez enquanto.

6. Acredita e confia nos trabalhos das Monitoras? Pouco Muito mais ou menos.

7.Achas que as monitoras tem formações suficientes para acompanhar correctamente os seus filhos?

Eu não preciso saber de nada disso. 8.Voce paga cota mensal?

Sim não

9.Achas importante dar a comida as crianças no jardim? R. Eu sobre essas coisas não quero saber de nada.

(48)

ANEXO X

ENTREVISTA AO ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO COM FILHO NO JARDIM

1. Dados pessoais

Idade 22 sexo masculino Profissão Trabalhador habilitação literária Situação civil

2. Quantos filhos têm no jardim? R: tenho um filho no jardim.

3. Achas que é importante colocar os filhos no jardim? R: achos importante porque é uma oportunidade.

4. Sentes que o seu filho esta’ a aprender no jardim? R:Sim porque sabe contar os algorismo, cantar a musica desenhar.

5. Você acompanho o seu filho à jardim?

R:Embora o jardim é ali perto mais no inicio acompanhe a fim de poder ir com mais segurança.

6. Acredita e confia nos trabalhos das monitoras?

R: Acredito porque elas são boas pessoas e sempre conversam conosco sobre o problema das nossas crianças.

7. Achas que as monitoras têm formação suficiente para acompanhar correctamente os seus filhos?

R: Acho que elas trabalham com crianças há tempo, e muitas crianças já foram para o liceu com bons resultados, considero que é deste jardim que começaram com uma boa aprendizagem.

8. Você paga quota mensal?

R: Pago de dois em dois meses, porque as vezes não conseguem nenhum trabalho para receber dinheiro para pagar.

(49)

9. Achas importante dar a comidas crianças?

R:Dar a comida é importante porque, as vezes existem muitas crianças que vão ao jardim por amor alimentação, porque existem pais que a situação não estão bem.

ANEXO XI

ENTREVISTA AO ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO COM FILHO NO JARDIM

1. Dados pessoais

Idade: 18 sexo masculino Profissão Trabalhador habilitação literária Situação civil

2.quantos filhos tem no jardim? R: tenho um filho no jardim.

3.Achas que é importante colocar os filhos no jardim? R: achos importante porque é uma oportunidade. 4.sentes que o seu filho esta’ a aprender no jardim?

R: Sim porque sabe contar os algarismo, cantar a musica desenhar. 5.Você tem acompanho o seu filho ao jardim?

R: Embora o jardim é ali perto mais no início acompanhe a fim de poder ir com mais segurança.

6.Acredita e confia nos trabalhos das monitoras?

R: Acredito porque elas são boas pessoas e sempre conversam connosco sobre o problema das nossas crianças.

7.Achas que as monitoras têm formação suficiente para acompanhar correctamente os seus filhos?

R: Acho que elas trabalham com crianças há tempo, e muitas crianças já foram para o liceu com bons resultados, considero que é deste jardim que começaram com uma boa aprendizagem.

8.Voce paga quota mensal?

R: Pago de dois em dois meses, porque as vezes não conseguem nenhum trabalho para receber dinheiro para pagar.

9.Achas importante dar a comidas crianças?

R:Dar a comida é importante porque, as vezes existem muitas crianças que vão ao jardim por amor a alimentação, porque existem pais que a situação e muito deficil.

(50)

ANEXO XII

ENTREVISTA AOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO COM FILHOS NO JARDIM.

1; dados pessoais

Idade 28 anos sexo masculino Profissão trabalhador Habilitação literária 1 fase, situação civil solteiro

2; quantos filhos tem no jardim R: Eu tenho um filho

3.Achas que é importante colocar os filhos no jardim? R. Embora contra a vontade de chefe mas é importante. 4. Sentes que os teus estão a aprender?

R. Sim

5. voce acompanha o seu filho ao jardim? R. sim

6.Acredita e confia nos trabalhos das monitoras? Acredito muito

7;Achas que as monitoras tem formação suficientes para acompanhar correctamente os seus filhos?

8. Você paga cota mensal? R. sim

9.Achas importante dar a comida as crianças no jardim? R. é importante porque uma crianças com fome é triste;

Referências

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