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Influência de diferentes porta-enxertos para meloeiro rendilhado enxertado no Outono-Inverno

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Influência de diferentes porta-enxertos para meloeiro rendilhado enxertado no

Outono-Inverno

Letícia Akemi Ito1; Francine de Souza Galatti1; Lucas Aparecido Gaion1; Renata Castoldi1; Danilo Costa Melo1; Leila Trevisan Braz1

1 UNESP-FCAV – Rodovia Prof. Paulo Donato Castellane s/n, 14884-900, Jaboticabal-SP, leleakemi@yahoo.com.br; francinegalatti@hotmail.com; lucas.gaion@yahoo.com.br; rcastoldi@gmail.com; melo.agro@hotmail.com; leilatb@fcav.unesp.br

RESUMO

O presente trabalho teve por objetivo avaliar as características quantitativas e qualitativas do meloeiro rendilhado enxertado em diferentes tipos de porta-enxertos em casa de vegetação pertencente ao departamento de Produção Vegetal da UNESP-FCAV, Jaboticabal-SP. O experimento constou da enxertia do tipo fenda-cheia de melão rendilhado ‘Bônus no 2’, em 11 porta-enxertos (CNPH 01-930; CNPH 01-962; CNPH 01-963; Melão ‘Gaúcho Redondo’; Melão ‘Redondo Amarelo’; Melão ‘Gulfcoast’; Melão ‘Chilton’; Abóbora ‘Brasileirinha’; Bucha Vegetal de Metro; Benincasa hispida; Híbrido Keij F1) e o pé-franco, sem enxertia, no período de Outono-Inverno de 2011. As enxertias foram mantidas em câmara úmida por aproximadamente 14 dias e depois transplantadas para a casa de vegetação. O delineamento estatístico foi em blocos ao acaso com 12 tratamentos e quatro repetições. A enxertia de melão rendilhado ‘Bônus no 2’ com os porta-enxertos Híbrido Keij F1 e CNPH 01-963, foram as combinações que obtiveram os maiores valores

de produção. A enxertia de melão rendilhado ‘Bônus no 2’ com os porta-enxerto Abóbora ‘Brasileirinha’ foi a combinação que proporcionou maior teor de ácido ascórbico.

PALAVRAS-CHAVE: Cucumis melo var. reticulatus Naud., produtividade, cultivo protegido. ABSTRACT

Influence of different rootstocks for net melon grafted in Autumn-Winter

This study aimed to evaluated the quantitative and qualitative characteristics of net melon grafted on different rootstocks in a greenhouse belonging to the Department of Crop Production, UNESP-FCAV, Jaboticabal-SP. The experiment consisted of grafting (cleft method) of net melon 'Bonus no 2' on 11 rootstocks (CNPH 01-930, 01-962 CNPH; CNPH 01-963; Melon ‘Gaucho Redondo’, Melon ‘Redondo Yellow’, Melon ‘Gulfcoast’ ; Melon ‘Chilton’, Pumpkin ‘Brasileirinha’; Luffa,

Benincasa hispida; ‘Keij Hybrid F1’) and ungrafted, in autumn-winter 2011. The grafts were kept in

a moist chamber for approximately 14 days and then transplanted to the greenhouse. The statistical design was randomized blocks with 12 treatments and four replications. Grafting of net melon 'Bonus 2' with the hybrid rootstocks Keij F1 and CNPH 01-963, were the combinations that had the

highest production values. Grafting of net melon 'Bonus 2' with Pumpkin 'Brasileirinha' rootstock was the combination increased the content of ascorbic acid.

Keywords: Cucumis melo var. reticulatus Naud., productivity, greenhouse.

O melão rendilhado, excelente fonte de nutrientes, caracteriza-se pelo rendilhamento da casca, e seu consumo está relacionado ao teor de sólidos solúveis e aroma característico. Recomenda-se o cultivo de meloeiro rendilhado em casa de vegetação para maior controle das condições ambientais, porém, o aumento do cultivo desses frutos neste tipo de ambiente acelerou a ocorrência de doenças (Tsutsumi, 1995). Com a inexistência de cultivares resistentes e ausência de fungicidas de controle efetivo, surge a necessidade de buscar alternativas para o controle de doenças de solo e

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fitonematóides. A utilização de porta-enxertos para melão rendilhado é uma solução de curto prazo que pode trazer vantagens como o aumento da produtividade em locais que são completamente impróprios para o cultivo. No Brasil, a enxertia é uma técnica recente na produção comercial de mudas de hortaliças, entretanto em outros países como Japão, Holanda e Espanha, onde a produção de hortaliças é mais intensa, esta técnica vem sendo adotada por parte significativa de olericultores e produtores de mudas (Peil, 2003). Na Itália, a utilização de porta-enxertos híbridos resistentes a doencas, representa o principal instrumento de prevenção (Martignoni, 2011).

Goto et al. (2003) citam a necessidade de estudos sobre comportamento, compatibilidade, produtividade, bem como avaliações de espécies de porta-enxertos, pois a escolha errada de um determinado porta-enxerto pode resultar em prejuízos. Portanto, este experimento tem como objetivo avaliar as características quantitativas e qualitativas do meloeiro rendilhado enxertado em diferentes porta-enxertos.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no outono-inverno de 2011, no setor de Olericultura e Plantas Aromático-Medicinais do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP – Câmpus de Jaboticabal.

Foram utilizadas como tratamento os porta-enxertos: CNPH 01-930, CNPH 01-962, CNPH 01-963 e Melão Gaúcho Redondo (resistentes a Meloidogyne incognita, segundo Ito et al., (2011); Melão ‘Redondo Amarelo’, Melão ‘Gulfcoast’, Melão ‘Chilton’ e Bucha Vegetal de Metro (resistentes a

M. javanica segundo Ito et al., (2011); Benincasa hispida (resistentes a M. incognita e M. javanica

segundo Ito et al., 2011); Abóbora ‘Brasileirinha’ e Híbrido Keij F1 (resistentes a Didymella

bryoniae, segundo Braz et al., 2011). A cultivar ‘Bônus no 2’ foi utilizada como enxerto e como

testemunha, sem enxertia. As semeaduras dos porta-enxertos e enxertos foram realizadas em bandejas de poliestireno expandido com 128 células preenchidos com substrato comercial. Quando as mudas apresentaram uma folha totalmente expandida e a outra em desenvolvimento, foram passadas para copos plásticos de 200 mL, e realizadas as enxertias do tipo fenda-cheia, que ocorreram nos dias 28 e 29 de abril e nos dias 2, 3 e 4 de maio de 2011, logo após o processo das enxertias, os copos com as mudas (enxertadas e não enxertadas) foram acondicionadas em câmara úmida até a cicatrização do calo de enxertia e gradativamente adaptadas para a retirada e transplante na casa de vegetação.

As mudas enxertadas e não enxertadas (testemunhas) foram transplantadas, na mesma época, para dentro da casa de vegetação em canteiros cobertos com polietileno preto (mulching) para evitar plantas daninhas, no espaçamento de 50 cm entre plantas e 90 cm entrelinhas e 120 cm entre as

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linhas duplas. Cada parcela foi composta por oito plantas, tomando como área útil, as quatro plantas centrais, totalizando 576 plantas no experimento. As plantas foram tutoradas em fitilhos plásticos amarrados a um arame na altura do solo e outro arame na altura de dois metros. Foram realizadas podas semanais dos brotos até o 8º nó, a partir do qual os ramos que produziram frutos sofreram podas uma folha após o fruto e os demais, após a terceira folha. As plantas ao atingirem o último arame (2 m de altura) tiveram o meristema apical cortado. Foram fixados dois frutos por planta. A adubação e calagem foram realizadas de acordo com a análise do solo e da recomendação para a cultura do melão, descritas por Raij et al. (1997). Descrição da análise de solo: pH (CaCl2) = 5,4; H

+ Al = 25 mmolc dm-3; Ca = 38 mmolc dm-3; Mg = 10 mmolc dm-3; P (resina) = 147 mg dm-3; K =

2,6 mmolc dm-3; Matéria Orgânica = 16 g dm-3; CTC = 75,6 mmolc dm-3; e V% = 67%. Para a

calagem foram incorporados 0,79 t ha-1 de calcário com PRNT 124%, ou seja, 55,3 kg do calcário na área total do experimento. Para a adubação de plantio foram utilizados 30 kg ha-1 de N, 120 kg ha-1 de P2O5 e 60 kg ha-1 de K2O. A irrigação foi realizada por meio de fita gotejadora.

A colheita foi realizada no dia 19 de setembro de 2011, sendo avaliados seis frutos tomados ao acaso de cada parcela. Foram avaliadas as seguintes características:

a) Produção total: determinado mediante pesagem e contagem dos frutos produzidos na parcela (kg m-2); b) Massa do fruto: obtida pela média aritmética da determinação da massa de cada parcela (kg); c) Diâmetro médio transversal do fruto: obtido pela aferição do maior diâmetro transversal do fruto, utilizando paquímetro digital (mm); d) Diâmetro médio longitudinal do fruto: obtido pela aferição do maior diâmetro longitudinal do fruto, utilizando um paquímetro (mm); e) Índice de formato de fruto: obtido pela razão entre as médias dos diâmetros longitudinais e transversais do fruto; f) Diâmetro médio transversal da cavidade: obtido pela aferição do maior diâmetro transversal da cavidade, utilizando paquímetro digital (mm); g) Diâmetro médio longitudinal da cavidade: obtido pela aferição do maior diâmetro longitudinal da cavidade, utilizando paquímetro digital (mm); h) Índice de formato da cavidade: obtido pela razão entre as médias dos diâmetros longitudinais e transversais da cavidade; i) Espessura da polpa: determinada utilizando paquímetro digital (mm); j) Rendilhamento da casca: determinada por avaliação visual de acordo com a escala de notas adotada por RIZZO (2004), sendo 1-fraco, 2- médio e 3-intenso; k) Sólidos solúveis (SS), obtido por meio de refratômetro digital corrigidos à 20ºC e expressos em graus ºBrix; l) Acidez titulável (AT): obtido por meio de uma alíquota de 10 mL de suco, ao qual é adicionado 40 mL de água destilada e três gotas do indicador fenolftaleina alcoólica a 1%. Em seguida se fez a titulação com solução de NaOH 0,1 N, até o ponto de viragem. Os dados foram expressos em % de ácido cítrico (Instituto Adolfo Lutz, 1985); m) Firmeza da polpa: avaliada por meio de um penetrômetro digital, mediante um corte transversal do fruto, realizando a tomada de duas leituras em regiões

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diferentes equidistantes, sendo uma para cada parte do fruto. Os resultados foram convertidos em Newton (N); n) Vitamina C: obtida através da titulação com 2,6 diclorofenol indofenol de sódio (2,6 DINa) e expressos em mg de ácido ascórbico por 100 mL de suco.

O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com 12 tratamentos e 4 repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F. Para avaliar o efeito dos porta-enxertos no meloeiro rendilhado ‘Bônus no 2’, foi aplicado o teste de Tukey a 5 %, utilizando-se o Software AgroEstat – Sistema para Análises Estatísticas de Ensaios Agronômicos, Versão 1.1.0.626 (Barbosa & Maldonado Júnior, 2011).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para as características sólidos solúveis totais, acidez titulável e firmeza dos frutos, não houve diferenças significativas. Já para o ácido ascórbico, o melão rendilhado ‘Bônus no 2’ enxertado em Abóbora ‘Brasileirinha’ foi a combinação que apresentou o maior teor, as combinações utilizando os porta-enxertos CNPH 01-930, CNPH 01-962 e Bucha vegetal de metro apresentaram os menores valores para teor de ácido ascórbico (Tabela 1). Os frutos deste experimento (outono-inverno), com exceção das enxertias com os porta-enxertos CNPH 01-930, CNPH 01-962 e Bucha vegetal de metro, obtiveram teores de ácido ascórbico maiores que no experimento de Vargas et al., (2008) que, avaliando a qualidade de cultivares de melão rendilhado, verificou que a cultivar ‘Bônus no 2’, no cultivo em solo e na época de primavera-verão, apresentou um teor médio de 22,33 mg de ácido ascórbico. Os porta-enxertos podem ter influenciado positivamente na qualidade dos frutos de melão no período de baixa temperatura. Goto et al., (2003) citam que desde 1921, produtores europeus e japoneses já utilizavam a técnica da enxertia, para resolver problemas de adaptação de variedades à época de plantio.

Para as características de massa, produtividade, comprimento e diâmetro do fruto, os maiores valores foram obtidos com o porta-enxerto Híbrido Keij F1, que não se diferenciaram dos valores

com os porta-enxertos CNPH 01-963 e Abóbora ‘Brasileirinha’. O Híbrido Keij F1 foi o único

porta-enxerto com característica comercial testado neste experimento, e segundo a FELTRIN® Sementes (2012), que comercializa o híbrido, este porta-enxerto de abóbora foi desenvolvido para pepino do tipo japonês visando melhor qualidade dos frutos, ideal para condições de altas e baixas temperaturas e também por possui resistência a algumas doenças como Meloidogyne sp, Fusarium

oxisporum e Murcha de fusário, contradizendo o experimento de Ito et al., (2011), no qual

verificaram a resistência do porta-enxerto apenas para o fitopatógeno Didymella bryoniae e suscetibilidade tanto para M. incognita como para M. javanica.

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Os menores valores para massa e produtividade foram obtidos com os porta-enxertos Melão ‘Gulfcoast’ e Bucha vegetal de metro. Os menores valores para comprimento e diâmetro do fruto foram obtidos com o porta-enxerto Melão ‘Gulfcoast’. Para diâmetro do lóculo o maior valor foi obtido com o porta-enxerto Híbrido Keij F1 e o menor valor com a testemunha (melão rendilhado

‘Bônus no 2’ sem enxertia) e ambos não se diferiram dos demais porta-enxertos. Para as características de índice de formato do fruto, diâmetro do lóculo, índice de formato do lóculo, espessura do mesocarpo e rendilhamento da casca não houve diferenças significativas (Tabela 2). A enxertia de melão rendilhado ‘Bônus no 2’ com os porta-enxertos Híbrido Keij F1 e CNPH

01-963, foram as combinações que obtiveram os maiores valores de produção. A enxertia de melão rendilhado ‘Bônus no 2’ com os porta-enxerto Abóbora ‘Brasileirinha’ foi a combinação que proporcionou maior teor de ácido ascórbico.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos à FAPESP pela concessão de bolsa de doutorado à primeira autora do trabalho (Processo n° 09/52681-6) e de Auxílio à terceira autora (Processo n° 09/52682-2) e ao CNPq pela bolsa de produtividade à terceira autora (301667/2010-1).

REFERÊNCIAS

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Anais...Viçosa. Horticultura Brasileira, v. 29, n.2, p.1327-1334.

FELTRIN®. Feltrin Sementes. 2012. Disponível em: <http://www.sementesfeltrin.com.br/produtos-detalhe-porta-enxerto-para-pepino-keiji-hibrido-f1>. Acesso em: 22 maio 2012.

GOTO R; SANTOS HS; CAÑIZARES KAL. 2003. Enxertia em hortaliças. São Paulo: Editora UNESP. p.19.

INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 1985. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. 3 ed. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, v1.: Métodos físicos e químicos para análise de alimentos.

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MARTIGNONI D; REDA R; ALEANDRI MP; CHILOSI G. 2011. Evaluation of response of a melon rotstock to mycorrhization with the AM Glomus intraradices in nursery. In: Symposium on vegetable Grafting. Viterbo. Abstracts…Viterbo, p.77.

PEIL RM. 2006. Grafting of vegetable crops. Ciência Rural, Santa Maria, v. 33, n. 6 p. 1169-1177, 2003 Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782003000600028&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 19 set. 2006.

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RAIJ B; CANTARELLA H; QUAGGIO JA; FURLANI AMC. 1997. Recomendações de

adubações e calagem para o Estado de São Paulo. 2ed. Câmpinas: Instituto Agronômico. p.181

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RIZZO AAN; BRAZ LT. 2004. Desempenho de linhagens de melão rendilhado em casa de vegetação. Horticultura Brasileira, Brasília, v.22, n.4, p.784-788.

TSUTSUMI CY. 1995. Triagem de populações de melão (Cucumis melo L.) para resistência à

Didymella bryoniae (Auersw.) Rehm. Botucatu:UNESP-FCA.79f. (Dissertação de Mestrado).

VARGAS PF; CASTOLDI R; CHARLO HCO; BRAZ LT. 2008. Qualidade de melão rendilhado (Cucumis melo L.) em função do sistema de cultivo. Ciênc. Agrotec., Lavras, v.32, n.1, p.137-142.

Tabela 1. Valores médios de quatro características de frutos de melão rendilhado ‘Bônus no2’

enxertado em diferentes porta-enxertos (Means values of four characteristics of net melons ‘Bonus no. 2’ grafted on different rootstocks). UNESP-FCAV, Jaboticabal-SP, 2011.

SST1 AT AA F

Porta-enxertos (oBrix) (%) (mg) (N)

CNPH 01-930 12,21 a2 0,06 a 18,61 b 11,57 a

CNPH 01-962 12,56 a 0,05 a 22,27 b 12,15 a

CNPH 01-963 12,54 a 0,05 a 33,70 ab 11,82 a

Melão ‘Gaúcho Redondo’ 11,19 a 0,04 a 32,58 ab 11,51 a

Melão ‘Redondo Amarelo’ 12,03 a 0,04 a 31,46 ab 12,54 a

Melão ‘Gulfcoast’ 10,75 a 0,05 a 29,29 ab 10,34 a

Melão ‘Chilton’ 11,67 a 0,05 a 28,32 ab 10,75 a

Abóbora ‘Brasileirinha’ 11,25 a 0,05 a 45,96 a 8,15 a

Bucha Vegetal de Metro 10,59 a 0,05 a 20,70 b 9,00 a

Benincasa hispida 12,29 a 0,05 a 24,36 ab 12,49 a

Híbrido Keij F1 11,11 a 0,05 a 28,25 ab 7,69 a

Sem enxertia 11,36 a 0,04 a 27,90 ab 10,59 a

Teste F 2,29NS 1,03NS 2,53* 1,96NS

CV (%) 7,76 25,04 31,7 22,03

1SST = Sólidos Solúveis Totais; AT = Acidez Titulável (% de ácido cítrico); AA = Ácido ascórbico (mg de ácido ascórbico por 100mL de suco); F = Firmeza [SST = Total soluble solids; AT = titratable acidity (% of citric acid); AA = Ascorbic acid (mg ascorbic acid per 100mL of juice); F = Firmness];

2 Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 5 % de probabilidade (means followed by same letters in the columns do not differ significantly, according to Tukey’s test, p<0.05); *Significativo ao nível de 5% de probabilidade (significant at 5% level of probability);

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Tabela 2. Valores médios de dez características de frutos de melão rendilhado ‘Bônus no 2’ enxertado em diferentes porta-enxertos (Means values of ten characteristics of net melons ‘Bonus no. 2’ grafted on different rootstocks). UNESP-FCAV, Jaboticabal-SP, 2011.

M1 P CF DF IFF CL DL IFL EM RC

Porta-enxertos (kg) (kg m-2) (mm) (mm) (mm)

CNPH 01-930 0,54 cd2 4,34 cd 95,86 cd 99,39 def 0,96 a 56,58 a 44,62 ab 1,27 a 26,65 a 2,92 a

CNPH 01-962 0,62 bcd 4,95 bcd 99,50 abcd 102,54 bcde 0,97 a 60,18 a 44,98 ab 1,34 a 27,12 a 2,92 a

CNPH 01-963 0,74 ab 5,98 ab 107,51 ab 109,10 abc 0,99 a 64,33 a 48,04 ab 1,35 a 29,79 a 2,96 a

Melão ‘Gaúcho Redondo’ 0,59 bcd 4,69 bcd 100,38 abcd 101,47 cde 0,99 a 59,95 a 45,18 ab 1,33 a 27,55 a 3,00 a

Melão ‘Redondo Amarelo’ 0,56 cd 4,49 cd 98,85 bcd 99,99 def 0,99 a 59,20 a 44,47 ab 1,33 a 24,35 a 3,00 a

Melão ‘Gulfcoast’ 0,47 d 3,74 d 92,29 d 92,37 f 1,00 a 56,24 a 44,83 ab 1,26 a 25,41 a 2,88 a

Melão ‘Chilton’ 0,53 cd 4,24 cd 95,33 cd 97,11 def 0,98 a 59,70 a 45,02 ab 1,33 a 24,84 a 2,88 a

Abóbora ‘Brasileirinha’ 0,69 abc 5,53 abc 103,80 abc 111,25 ab 0,94 a 64,18 a 48,23 ab 1,33 a 27,51 a 2,79 a

Bucha Vegetal de Metro 0,51 d 4,12 d 93,01 cd 95,06 ef 0,98 a 59,93 a 45,80 ab 1,31 a 27,28 a 2,94 a

Benincasa hispida 0,62 bcd 4,96 bcd 101 04 abcd 103,68 bcde 0,98 a 57,76 a 44,65 ab 1,29 a 27,60 a 3,00 a

Híbrido Keij F1 0,83 a 6,65 a 110,64 a 114,83 a 0,96 a 66,10 a 49,46 a 1,34 a 29,69 a 2,79 a

Sem enxertia 0,63 bcd 5,06 bcd 101,66 abcd 104,54 bcd 0,97 a 62,72 a 43,48 b 1,45 a 26,69 a 3,00 a

Teste F 9,60** 9,62 ** 6,03** 13,56** 0,89NS 2,35NS 3,19** 1,06NS 1,66NS 0,8NS

CV (%) 10,93 10,95 4,51 3,50 3,44 6,76 4,47 7,02 9,56 5,84

1M = Massa; P = Produtividade; CF = Comprimento do fruto; DF = Diâmetro do fruto; IFF = Índice de formato fruto; CL = Comprimento do Lóculo; Diâmetro do lóculo; Índice de formato do lóculo; EM = Espessura do mesocarpo; RC = Rendilhamento da casca (1: fraco; 2: médio; 3: intenso). [1M = Mass; P = Produtivity; CF = Fruit Length; DF = Fruit Diameter; CL = Locule Length; DL = Locule Diameter; EM = Pulp thickness; RC = husk roundness (1: low; 2: medium; 3: high].

2 Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 5 % de probabilidade (means followed by same letters in the columns do not differ significantly, according to Tukey’s test, p<0.05);

**Significativo a 1% de probabilidade (significant at 1% level of probability); NSNão significativo (not significant).

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Figura 1: Ilustração da enxertia tipo fenda-cheia do meloeiro rendilhado ‘Bônus no 2’(Illustration of cleft grafting of net melon ‘Bonus no. 2’). UNESP-FCAV, Jaboticabal-SP, 2011.

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