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Estudo comparativo do rendimento escolar obtido por alunos praticantes de desporto federado e alunos não praticantes (desportos individuais e coletivos)

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Academic year: 2021

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Ricardo João Ribeiro Monteiro

Relatório de Estágio

Estudo Comparativo do Rendimento Escolar obtido por Alunos

Praticantes de Desporto Federado e Alunos não Praticantes

(Desportos Individuais e Coletivos)

Mestrado em Ensino de Educação Física Nos Ensinos Básico e Secundário

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO VILA REAL, 2014

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Ricardo João Ribeiro Monteiro

Relatório de Estágio

Estudo Comparativo do Rendimento Escolar obtido por Alunos

Praticantes de Desporto Federado e Alunos não Praticantes

(Desportos Individuais e Coletivos)

Mestrado em Ensino de Educação Física Nos Ensinos Básico e Secundário

Orientador: Prof. Dr. Nuno Garrido Coorientador: Prof. Rosa Peixoto

UTAD Vila Real, 2014

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Dissertação apresentada à UTAD, no DEP – ECHS, como requisito para a obtenção do grau de Mestre em Ensino de Educação Física dos Ensinos Básico e Secundário, cumprindo o estipulado na alínea b) do artigo 6º do regulamento dos Cursos de 2ºs Ciclos de Estudo em Ensino da UTAD, sob a orientação do Professor Doutor Nuno Garrido e Professora Rosa Peixoto.

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V

AGRADECIMENTOS

Durante todo o percurso académico, houve a interação com várias pessoas que acabaram por ter um papel fundamental na conclusão do objetivo previamente determinado. A todas elas o meu especial agradecimento.

Aos meus pais e irmãos por todo o apoio demonstrado ao longo deste percurso, incentivando a seguir em frente, e dando toda a ajuda necessária para que o pudesse concluir.

Ao meu supervisor/orientador Prof. Nuno Garrido e à minha Orientadora de estágio Prof. Rosa Peixoto por toda a ajuda e tempo disponibilizado na orientação do estágio e dissertação.

Aos meus colegas, pelo companheirismo, pela entre ajuda ao longo destes últimos anos, pela força dada para ir mais além e pelas experiências partilhadas.

Aos meus amigos e à namorada, por toda a cumplicidade, por toda a ajuda prestada, para que nos momentos mais difíceis, fosse possível seguir em frente apesar das limitações que por vezes apareciam.

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VI

RESUMO

O presente documento, denominado Relatório de estágio, elaborado no âmbito do segundo ano de Mestrado do curso de Educação Física dos Ensinos Básico e Secundário, tem por base demonstrar todo o trabalho desenvolvido ao longo do estágio pedagógico, na escola Secundária/3 S. Pedro.

Este documento surge com o objetivo de projetar o ano letivo 2013/2014 enquanto professor estagiário, onde são referidos os pontos essenciais de um ano cheio de novas experiências. São retratadas portanto, as dificuldades sentidas e a forma encontrada para as superar, a descrição de todo o processo pelo qual fui passando ao longo do ano letivo, desde as escolhas as turmas, planificação das aulas, organização de eventos, e ao contacto direto enquanto docente, com a restante comunidade escolar, desde os alunos, orientadora e colegas de estágio e restantes colegas de profissão.

Consolidando o desenvolvimento académico, este contempla ainda um estudo sobre o rendimento escolar obtido por alunos praticantes de Desportos Federados Individuais e Desportos Coletivos).

O presente estudo consiste na realização de um documento de apoio para a ação de informação que sirva de suporte, no qual irão constar resultados escolares de diferentes alunos e que estão inseridos em desportos federados individuais comparando com alunos que estão inseridos em desportos federados coletivos. Para além disso, iremos procurar demonstrar os benefícios de uma prática desportiva continuada quando inseridos num contexto de competitividade.

O presente estudo tem como população alvo alunos da escola Secundária/3 S. Pedro e atletas dos clubes: Diogo Cão, Basket Clube de Vila Real, Ginásio Clube de Vila Real e Sport Club Vila Real. A amostra foi constituída por 100 alunos/atletas do 5º ao 12º ano de escolaridade de ambos os géneros, subdividindo-se posteriormente em 50 participantes do Ensino Básico e 50 participantes do Ensino Secundário, a distribuição será realizada aleatoriamente em algumas turmas das escolas acima citadas e pelos atletas dos respetivos clubes.

No ensino básico, relativamente às médias obtidas, os praticantes de DI alcançaram uma média um pouco superior 4.3 em relação aos praticantes de DC 4.2. A principal diferença encontrada trava-se com a obtenção nível 5, em que, 61% dos praticantes de DI obtiveram este nível contra 34% dos praticantes de DC.

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VII No ensino secundário, podemos observar que os praticantes federados de desportos coletivos apresentam médias elevadas ou médias baixas. Já os praticantes federados de desportos individuais apresentam, maioritariamente, médias de valores intermédios.

Este documento está dividido em duas partes. Na primeira será descrita todas as tarefas realizadas durante o estágio pedagógico. A segunda parte expõe um documento de apoio, onde foi realizado uma revisão bibliográfica e um estudo de forma a poder realizar uma ação de informação apresentada a toda a comunidade escolar.

Palavras-Chave: ESTÁGIO PEDAGÓGICO; RESULTADOS ESCOLARES; ALUNOS

FEDERADOS; DESPORTOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS; EDUCAÇÃO FÍSICA; PRÁTICA DESPORTIVA.

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VIII

ABSTRACT

The present document, named Traineeship Report, prepared within the second year of the Physical Education in elementary and high school Master’s degree, intends to demonstrate all the work developed over the Pedagogical Traineeship on the S. Pedro High School.

This document is done within the purpose of designing the 2013/2014 school year as a trainee teacher, where are referred the essential points of a year full of new experiences. Therefore, the difficulties felt are described, with the respective path to overcome them. The description of the process which I experienced over the school year, like the choice of classes, planning lessons, organizing events, and direct contact as a teacher with the remaining school community, from students, thesis advisor, trainee colleagues and other colleagues.

Consolidating the academic development, this document also includes a study on school efficiency obtained by students who also play sports (Federate Individual and Collective Sports).

This study consists on the making of a support document to the information presentation, in which will be included school results of several students that are involved in federated collective sports.

Furthermore, the study aims to demonstrate the benefits of performing sports regularly when inserted in a competitive context.

This study has as target population students of the High school / 3 S. Pedro and athletes of the following clubs: Diogo Cão, Basket Clube de Vila Real, Ginásio Clube de Vila Real e Sport Club Vila Real. The sample consisted of 100 students / athletes from the 5th to the 12th grade of both genders, being subdivided later on 50 participants of Basic Education and 50 participants of High School. The distribution will be carried out randomly in some classes of the schools and by the athletes of their respective clubs.

In Basic education, regarding final marks, the individual sportive active persons had an final mark slightly above 4.3 in relation to sportive active persons of collective sports, 4.2. The main difference is found on the achievement of level 5, where 61% of individual sportive active persons achieved this level against 34% of sportive active persons from collective sports.

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IX In high education, we can observe that those who play federated collective sports obtain high or low final marks. The federated individual sportive active persons have, mostly, intermediate final mark values.

This document is divided in two parts. In the first part will be described all tasks during the pedagogical traineeship. The second part presents a supporting document, in which was carried out a literature review and a study to allow the realization of an information presentation to the entire school community.

Keywords: PEDAGOGICAL TRAINEESHIP; SCHOOL RESULTS; FEDERATED

STUDENTS; INDIVIDUAL AND COLLECTIVE SPORTS; PHYSICAL EDUCATION; SPORTS PRACTICE

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X

ÍNDICE GERAL

ÍNDICE GERAL ... X Índice de Gráficos ... XI PARTE 1 ... 1 Introdução ... 2

1. Espectativas iniciais em relação ao estágio ... 3

3. Participação na Escola ... 5

4. Relações com a Comunidade Escolar ... 6

5. Desenvolvimento Profissional ... 9 Conclusão ... 10 Bibliografia ... 12 PARTE 2. ... 13 Introdução ... 14 1 - Revisão da bibliografia ... 16

1.1 - Definições de Sucesso e Insucesso Escolar ... 16

1.2 - Conceito de Prática Desportiva ... 16

1.3 - Efeitos da Prática Desportiva na Adolescência ... 17

1.4 - Desporto Federado ... 18

1.5 - Desportos individuais e coletivos ... 18

2 – Metodologia ... 20

2.1 – Amostra ... 20

2.2 - Instrumentos e procedimento de análise de dados ... 20

3 – Resultados ... 21

3.1 - Alunos Federados no Ensino Básico Desportos Individuais vs Desportos Coletivos ... 21

3.2 - Alunos Federados no Ensino Secundário Desportos Individuais vs Desportos Coletivos ... 23

4 - Discussão ... 25

4.1 - Alunos Federados do Ensino Básico Individuais vs Coletivos ... 25

4.2 - Alunos Federados no Ensino Secundário Desportos Individuais vs Desportos Coletivos ... 25

Limitações e Pressupostos ... 27

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XI Bibliografia ... 30 Anexos ... 33

Índice de Gráficos

Gráfico 1 - Historial de Retenções no Ensino Básico ... 21 Gráfico 2 - Média do Ano Letivo 2013/2014 no Ensino Básico ... 21 Gráfico 3 - Tempo Semanal Despendido pelos Alunos Federados para a Prática Desportiva no Ensino Básico ... 22 Gráfico 4 - Historial de Retenções no Ensino Secundário ... 23 Gráfico 5 - Média do Ano Letivo 2013/2014 no Ensino Secundário ... 23 Gráfico 6 - Tempo Semanal Despendido pelos Alunos Federados para a Prática Desportiva no Ensino Secundário ... 24

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1

PARTE 1

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2

Introdução

O estágio, integrado no currículo do nosso curso – Educação Física e Desporto da UTAD – é um período da nossa formação bastante importante, pois permite um contacto e confronto direto com a realidade escolar. Só através do estágio pedagógico podemos vivenciar a 100% a realidade do processo de ensino-aprendizagem. Volvido todo este tempo após o início desta nova etapa que tem na dinâmica do processo de ensino-aprendizagem a chave do sucesso para este ano letivo enquanto docente, e na capacidade de levar a que os meus alunos atinjam patamares superiores em termos de motricidade, e também induzi-los a desenvolver comportamentos e atitudes de forma a coresponsabilizá-los para uma sociedade, em que devem assumir um papel de cidadãos responsáveis.

Sendo assim, no decorrer deste período podemos adquirir novas competências, fazer uso daquelas que adquirimos ao longo da nossa formação académica, aprender com os nossos colegas de profissão que possuem muito mais experiência nesta área, principalmente com a Orientadora, e também com os nossos próprios erros e dos colegas de estágio, que depois de identificados e analisados indicam pistas orientadoras para a competência.

Neste Relatório pretendo sintetizar de forma crítica o que tive oportunidade de experimentar ao longo deste ano de transição de “Estudante” para “Professor”, sobretudo transmitir o que de bom e de menos bom teve este trajeto único. Procurarei partilhar as experiências e sucessos/insucessos vivenciados, fazendo referência às quatro áreas que compõem este processo: Organização e Gestão do Processo Ensino-Aprendizagem; Participação na Escola; Relação com a Comunidade Escolar; Desenvolvimento Profissional.

Para que o possa desenvolver, com autenticidade e de forma fidedigna, basear-me-ei num conjunto de reflexões elaboradas ao longo do ano letivo que auxiliar-me-ão numa retrospetiva organizada de todas as atividades desenvolvidas e do maior ou menor sucesso com que os seus objetivos foram alcançados e os princípios orientadores que as sustentaram, de forma fazer uma reflexão sobre a minha relação com todos aqueles que estiveram presentes nesta formação e no meu envolvimento no meio escolar.

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3

1. Espectativas iniciais em relação ao estágio

Irei agora expor as minhas expectativas iniciais em relação ao Estágio Pedagógico. Estas serão apresentadas tal e qual inicialmente as formulei, em Setembro de 2013 e, por isso mesmo, os verbos aparecerão conjugados no futuro.

Começo por referir que a escola Secundária/3 S. Pedro, foi a escolhida por mim para realizar o estágio, e devido a isso, foi logo desde o inicio uma grande fonte de motivação pertencer a esta escola e ao grupo de estágio que fiquei inserido sendo mais fácil encarar este ano curricular, para nós tão importante.

As expectativas para este ano letivo, são as melhores, pois penso que estão reunidas as condições necessárias para que o trabalho possa ser desenvolvido da melhor forma, quer a nível de condições físicas (escola, campos desportivos, pavilhão), material desportivo e a nível de estrutura (orientadora e grupo de trabalho).

Existem vários fatores a considerar ao longo do ano, sendo uma delas a nota de estágio, importante para o meu futuro profissional, mas também em termos de aprendizagem e de experiência em lidar com crianças, tendo que desenvolver responsabilidades e formas de conseguir transmitir da melhor forma todos os conteúdos a abordar ao longo do ano letivo. Estou consciente, que durante este processo é necessário muito trabalho e são esperadas dificuldades com as quais nos vamos deparar, no entanto espero que estas sejam ultrapassadas com sentido de responsabilidade, rigor e disponibilidade.

Em relação á orientadora, espero que nos auxilie e que esteja disponível para que consiga ultrapassar os obstáculos que possam surgir, e devido á sua maior experiência, que possa transmitir os seus conhecimentos. É um elo importante para atingir os objetivos delineados para este ano de estágio.

Como em tudo, para se obter resultados positivos, é necessário alguma dedicação e tempo despendido, e será dessa forma que chegarei aos resultados pretendidos, ultrapassando as dificuldades e aproveitando os bons momentos de aprendizagem que vão surgindo.

2. Organização e Gestão do Processo Ensino-Aprendizagem

Tendo em consideração os diferentes momentos aos quais é submetido o processo ensino-aprendizagem: conceção, planeamento, realização e avaliação, procurarei tecer algumas considerações (as que considero mais importantes) em relação a cada um dos momentos.

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4 A distribuição das turmas foi feita no início do ano letivo, tendo sido feito por sorteio entre os elementos do núcleo. Na minha opinião, foi interessante realizar o sorteio, pois no nosso futuro profissional, nem sempre poderemos escolher as pessoas ou grupos com quem trabalhamos, temos que nos adaptar a todas as circunstâncias e assim sendo foi uma fonte de motivação ter que me adaptar á turma que me foi atribuída. Ao mesmo tempo, verificamos que a reação de todos os elementos do núcleo foi igual, contribuindo assim para que sempre que possível, nos pudéssemos ajudar falando das experiências a que estávamos sujeitos com a nossa turma.

Quantos aos espaços e materiais disponibilizados pela Escola Secundária/3 S. Pedro, estiveram de acordo com as nossas necessidades, bem como as dos alunos, o que permitiu tirar o máximo proveito das suas capacidades. A escola possuía um material, quase todo ele, de boa qualidade e em grande escala, tendo também vários campos disponíveis na escola para a prática das diferentes modalidades, o que permitiu que tivesse em quase todas as aulas, um campo inteiro disponível, e por vezes mais que um. O único aspeto negativo, eram as bolas de basquetebol que tinham que ser enchidas de ar em quase todas as aulas. No entanto, tenho a noção, que isto não é uma realidade presente em todas as escolas, pois a maioria não apresenta esta diversidade de campos e de material. Neste caso, durante este ano foi importante ter essas regalias, no entanto, poderá não ser benéfico para nós, estagiários, em termos de enriquecimento de práticas em situações adversas, tal como iremos encontrar no futuro.

Relativamente ao modelo do processo ensino-aprendizagem, resultado dos ensinamentos que fui adquirindo ao longo do meu percurso académico, aprendi a ser apologista do ensino desportivo centrado no jogo, na recreação, na cooperação, no aspeto lúdico, o que procurei pôr em prática ao longo deste processo. Sendo que nem sempre é fácil, pois a realidade escolar ainda se encontra muito centrada no ensino dos gestos técnicos. No entanto, e após apresentar as minhas ideias junto da orientadora, e com o seu apoio, consegui pôr em prática o ensino mais centrado num contexto de jogo. Os resultados foram visíveis ao longo do ano, notando-se melhorias acentuadas em todas as modalidades e também estando os alunos mais motivados para as aulas de educação física.

Relativamente ao planeamento das aulas, este teve como base os conteúdos a ser abordados previamente definidos para o ano em questão. No entanto, estes têm que ser adaptados à turma, dependendo dos recursos existentes na escola, aos alunos e às dificuldades que estes possam apresentar. Inicialmente foi preparado um planeamento geral de tudo o que iria ser abordado, no entanto e após uma primeira

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5 avaliação diagnóstica, estes conteúdos eram adaptados á turma em questão, pois na maioria das modalidades, estes encontravam-se num nível inferior ao pretendido para o ano em questão. No início, e devido à minha inexperiência, ainda fui sentido algumas dificuldades, mas após alguma reflexão e pesquisa, consegui contornar essas dificuldades. A minha atenção focava-se acima de tudo em aspetos de estruturação das aulas e no comportamento dos alunos, mas com o avançar das aulas, e criando modelos de estrutura parecidos em todas as aulas e devido à imposição de regras, as aulas foram melhorando, estando os alunos mais empenhados na realização das tarefas, e com o que se vai aprendendo ao longo das aulas, permitiu-me um desenvolvimento nas tarefas, procurando sempre uma adequação na prática, de estratégias, metodologias e conteúdos abordados em cada aula, estando mais atento aos erros e transmitindo da melhor forma os feedbacks de forma a melhorar a qualidade da turma em todas as modalidades.

Desde o início do ano letivo, que procurei estabelecer regras e normas de funcionamento, e certificar-me que estas eram aplicadas regularmente, de forma a que a aulas decorressem de forma ordeira. A aplicação correta das mesmas, é um aspeto determinante na liderança dos alunos.

Nas primeiras aulas e devido a uma menor experiência a minha atenção focava-se acima de tudo na estruturação das aulas e na distribuição da turma. Após o decorrer das aulas e devido a existir uma maior organização das mesmas, foi possível uma maior concentração nas instruções e feedbacks.

3. Participação na Escola

Devido à sociedade atual em que estamos inseridos e devido aos benefícios que a prática de exercício físico traz para a saúde, foi necessário ao longo do ano, criar estratégias que pudesse proporcionar a toda a comunidade escolar, momentos de prazer, de enriquecimento pessoal e social, de satisfação e divertimento, bem como promover a atividade física como um bem essencial. Para isso, juntamente com os meus colegas do Núcleo de Estágio, planeámos e concretizamos algumas atividades de extensão curricular, bem como outras atividades.

No 1º período, em cooperação com o outro núcleo de estágio presente na mesma escola, organizamos os jogos tradicionais e as atividades de natal (gira-vólei e master class).

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6 Ainda durante este período acompanhamos as nossas turmas nas fazes iniciais dos megas, tentando apurar os melhores da escola. Também foram acompanhados por nós os alunos no corta-mato que se realizou na cidade de Vila Real.

No 2º período, também em colaboração com o outro núcleo de estágio organizamos um torneio de andebol no fim de período. Ao longo da semana das broas, o nosso núcleo de estágio organizou ainda um percurso de Parkour utilizando o material de ginástica existente na escola, uma corrida de carrinhos de rolamentos e um concurso de triplos de Basquetebol.

No 3º período foi organizado pelo nosso núcleo de estágio um torneiro de futsal, sendo este divido em dois dias, separando este por idades. Também foi levada a cabo a nossa ação de informação na escola acerca do tema: “Prática Desportiva e Sucesso Escolar”.

Em todas elas procuramos sempre dedicarmo-nos com afinco dando sempre o melhor de nós, de modo a proporcionar a toda a comunidade escolar momentos de alegria e consolação.

Estas experiências foram bastante enriquecedoras, pois para além do conhecimento que adquirimos, deu-nos a possibilidade de vivenciar as dificuldades inerentes à organização e realização de eventos, nomeadamente no meio escolar.

4. Relações com a Comunidade Escolar

Uma das experiências mais positivas que levo do estágio, foram as relações que se estabeleceram com as várias pessoas pertencentes á escola, sejam estas, alunos, outros colegas professores, funcionários, etc.

Sempre fomos tratados com bastante amizade, carinho, profissionalismo, com espirito de cooperação e ajuda entre todos os intervenientes no processo de ensino-aprendizagem.

4.1 - Conselho Executivo

Em relação ao Conselho Executivo, acabou por ser o espaço menos utilizado na escola, no entanto, os seus representantes fizeram sempre questão de tratar de todos os assuntos necessários, desde a realização das atividades como dos espaços das aulas, com toda a disponibilidade para nos receber e ajudar.

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4.2 - Funcionários

Estes foram dos elementos mais importantes durante o nosso ano letivo, pois devido á sua boa disposição e disponibilidade para connosco, fizeram com que me sentisse sempre bem dentro do meio escolar, ajudando quando necessário na intervenção com algum aluno, seja por mau comportamento, ou em caso de alguma lesão, eram estes que auxiliavam no que fosse necessário. Também faço referência a todos os elementos do bar e da papelaria que sempre nos trataram bem e se mostraram á nossa disposição

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4.3 - Sala dos Professores

Inicialmente, parecia um pouco estranho entrar na sala dos professores, pois ainda estava numa fase de transição de estudante para professor. No entanto, com o passar do tempo, fui-me habituando e acabou por se tornar normal. Neste espaço tivemos experiências positivas, como o contacto com outros professores de outras disciplinas, o partilhar informações acerca dos alunos que nos permitiam conhece-los um pouco melhor, e o partilhar do lanche de sexta-feira, que era realizado todas as semanas. Embora não o frequentássemos muitas vezes, pois tínhamos o gabinete de educação física, que nos permitia estar mais perto do nosso espaço de lecionação de aulas, e também devido a ser exclusivo para os professores de educação física, era um espaço mais sossegado, permitindo assim realizar planeamentos de aulas e outros trabalhos de forma a que não houvesse ruído exterior.

4.4 - Grupo de Educação Física

Foi interessante a experiência de conviver com outros professores de educação física, pois permitiu-nos aprender mais com quem já tem mais experiências. Foram pessoas importantes, pois estabeleceram-se relações de amizade e de ajuda entre todos. Sempre que possível, foram-nos cedidos os melhores espaços para as aulas, bem como o material era dividido de forma a que não nos falta-se material.

4.5 - Núcleo de Estágio

As pessoas pertencentes ao núcleo de estágio, acabaram por ser as mais importantes ao longo deste ano de estágio, pois estavam num momento de avaliação como nós e percebiam pelo que estávamos a passar. Através da observação das aulas, foi

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8 possível detetar os erros de cada um, o que fez com que nos pudesse-mos ajudar mutuamente, dando alguns conselhos de como lidar melhor com a turma, ou estratégias de ensino de alguns conteúdos que eram abordados ao longo das aulas. Foi através destas experiências que se criaram e fortaleceram grandes laços de amizade, que tiveram na coesão, na união, nas relações interpessoais, e na capacidade de trabalho os seus pontos fortes.

Foi com base na amizade e entreajuda que superamos e ultrapassamos todos os momentos difíceis que surgiram, e com frequência ao longo deste percurso, tendo sido preponderantes para o excelente trabalho que desempenhamos.

No fim do ano e fazendo um balanço, viveram-se momentos únicos dentro do núcleo, momentos esses que nos ajudarão no futuro na construção de novas pontes de relações interpessoais com outras pessoas pertencentes ao mesmo núcleo de trabalho que o nosso.

4.6 - Orientadora

A orientadora, foi sempre a pessoa que nos ajudou em tudo. Foi através dela que fizemos a ponte de estudante para professor, começando por nos transmitir as nossas responsabilidades e dever para com os alunos e toda a restante comunidade escolar. Para além da relação interpessoal que se foi criando, o que foi fundamental para o trabalho desenvolvido, foi também capaz de nos transmitir toda a sua experiência, sendo capaz de nos orientar e ajudar nas decisões que tínhamos que tomar.

Foi uma pessoa que esteve sempre disponível para nós, mantendo um contacto constante, de forma a poder acompanhar o nosso desenvolvimento. Quis sempre o melhor para nós, e como tal, esteve sempre disponível, a qualquer hora, e onde fosse preciso para ajudar nas tarefas.

Muito mais que uma orientadora, revelou-se uma amiga. O meu muito obrigado pela disponibilidade e amizade.

4.7 - Alunos

Foi na compreensão da especificidade de cada aluno e não descurando o todo que é a turma da qual fazem parte, que consegui chegar mais perto dos seus anseios, as suas dificuldades, as suas vontades, e desta forma motiva-los para a atividade física, a prática da superação.

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9 Ao longo do ano foi necessário lidar com duas realidades completamente diferentes. Na turma de 7º ano, era necessário um maior foco nos comportamentos da turma, pois esta, por vezes apresentava alguns comportamentos desviantes ao pretendido, por parte de alguns alunos. Foi uma turma onde se verificou pouca união, havendo muitos grupos e muitas intrigas entre muitos dos alunos. Também a nível de aptidões físicas, o nível da turma encontrava-se um pouco limitado em relação ao que era pretendido para o ano em questão. No entanto, foi nestas condições adversas, que me permitiu um maior crescimento, pois tive que me adaptar á turma, desenvolvendo novas estratégias de ensino e novos métodos capazes de motivar os alunos, podendo assim retirar o máximo proveito das aulas, transmitindo da melhor forma os conhecimentos e conteúdos a ser abordados. No fim de cada modalidade, era notória a evolução de todos os alunos nas modalidades.

Na turma de 12º ano, a situação já era completamente diferente, pois estes já se encontram numa idade mais avançada e consequentemente já eram mais maduros, não tendo assim problemas com o comportamento. Já me permitiu um maior foco na transmissão dos conteúdos podendo observar melhor os erros e arranjar melhores estratégias para os corrigir.

A nível de aptidões físicas a turma era bastante boa, sendo também uma turma bastante unida e consequente a isso, foi mais fácil trabalhar com eles.

O conhecimento que fui adquirindo de cada um permitiu-me em alguns momentos antecipar os seus comportamentos, de os tratar a todos pelo próprio nome, de me relacionar com a grande maioria num clima saudável e de afetividade.

Foram os meus primeiros alunos e serão sempre recordados.

5. Desenvolvimento Profissional

Todo este processo é sem dúvida, enriquecedor de vários pontos de vista, profissional e pessoal, pois permitiu o contacto direto com o trabalho de docente. Importa referir a proximidade com os alunos e a planificação e lecionação das aulas aos mesmos, o que fez ter uma maior noção do verdadeiro sentido de responsabilidade, no que refere ao planeamento das aulas, e à sua lecionação tendo que nos adaptar aos diferentes alunos que temos. Foi esta prática durante todo o ano letivo, que permitiu uma maior bagagem de conhecimentos, que virá a ser muito útil no futuro.

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10 Segundo Jean Piaget (s/d) “O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas”.

Durante o ano letivo foram ainda organizados vários torneios e eventos que servirão de ajuda e exemplo para no futuro, possibilitar um maior leque de opções à organização destes eventos.

Ainda do decorrer deste ano, e devido á ação de informação aos alunos da Escola Secundária/3 S. Pedro, para além do aumento dos conhecimentos adquiridos, deu-nos ainda mais uma experiência como oradores que será sem dúvida uma positiva experiência para a vida profissional.

Conclusão

Este ano de estágio, será para sempre recordado, devido a todas as experiências passadas como professor estagiário na Escola Secundária/3 S. Pedro.

Como um ser apaixonado pelo desporto, pela educação física, pelo desenvolvimento das crianças, este foi sem dúvida um ano que ficará marcado pois permitiu a aproximação às escolas e à docência, a vivência com as crianças, a partilha de conhecimentos, do querer atrair as crianças para uma vida mais saudável, sempre acompanhadas pelo gosto no desporto. Para isso durante todo este percurso essa foi sempre uma das bases na forma como as aulas foram lecionadas. Foram sempre direcionadas para as crianças de forma a incutir-lhe sempre o gosto pelas modalidades que foram abordadas ao longo do ano letivo.

Umas das formas de facilitar todo este processo, foi o constante contacto entre os diferentes intervenientes no processo, desde a nossa orientadora, tal como os nossos colegas de estágio, e restantes professores do nosso departamento. Todas as experiências partilhadas, todas as reflexões feitas ao longo do ano, permitiram uma constante evolução, e melhoria nas aulas dadas. Tentei sempre transmitir da melhor forma os conhecimentos necessários a uma melhor formação por parte dos alunos, tendo sido visível a melhoria dos mesmos ao longo das aulas.

Segundo Janoí Mamedes (s/d) “O professor só pode ensinar quando está disposto a aprender”.

Um professor não deve ter medo de cometer erros, pois um bom professor não é aquele que faz sempre tudo bem, mas aquele que reconhece quando algo vai mal e

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11 dispensa tempo a pensar como melhorar da próxima vez. Só assim, o professor poderá desempenhar corretamente a sua intervenção junto dos seus alunos.

Para terminar só tenho a acrescentar que aprendi muito, mas muito mais há para aprender.

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Bibliografia

Almeida, J. (2008). Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na Formação de

Professores. Faculdade de Ciência e Letras – UNESP (Araraquara).

Aranha, A. & COELHO, M. (2008). Modelo de um estudo de turma – Estágio

pedagógico em educação física e desporto. Série Didática – Ciências Aplicadas, (333).

Vila Real: UTAD;

Aranha, Á. (2004). Organização, Planeamento e Avaliação em Educação Física. Didática, Ciências Sociais e Humanas; 47. Vila Real, UTAD: Sector Editorial dos SDE. Aranha, Á. (2007). Observação de aulas de Educação Física. Sistematização da

observação: sistemas de observação e fichas de registo. Didática. Ciências Aplicadas;

334. Vila Real, UTAD: Sector Editorial dos SDE.

Piaget, J. (s/d). Frases dia do Professor. http://pensador.uol.com.br/frases_dia_do_professor/. (Consulta a 10/10/2014)

Mamedes, Janoí (s/d). Frases dia do Professor. http://pensador.uol.com.br/frases_dia_do_professor/. (Consulta a 10/10/2014)

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PARTE 2.

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Introdução

No âmbito do Estágio Pedagógico realizado na Escola Secundária/3 S. Pedro, inserido no último ano (2º ano) do Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário foi-nos transmitido, pelo supervisor de estágio, que seria necessário a elaboração de um artigo científico, uma Ação de Informação ou uma junção de ambos, tendo sido adotado pelo núcleo de estágio a realização de um estudo num formato de artigo científico e consequente apresentação do mesmo aos alunos da Escola onde está inserido o estágio pedagógico. Para isso, foi realizado um estudo com a seguinte temática: Estudo comparativo dos Resultados Escolares

obtidos por alunos Praticantes de Desportos Federados e alunos Não Praticantes, separando os resultados em três subtemas: no ensino básico, no ensino secundário e também a divergência entre os desportos individuais e coletivos. Sendo que neste

estudo será retratada apenas a parte elaborada acerca dos desportos individuais e coletivos.

A escolha deste tema prendeu-se com a importância de as crianças e jovens começarem cada vez mais cedo a praticar desportos federados, despendendo mais tempo para os treinos e menos tempo para a escola, sendo que é necessário perceber se é possível conciliar o desporto com a escola, e se este pode trazer ou não benefícios aos resultados escolares.

Apesar de este ser já um tema bastante debatido, a maioria da comunidade ainda não está consciente dos benefícios do desporto como parte da educação das crianças e de que este pode ajudar a obter melhores resultados escolares, sendo isso, para nós, uma fonte de interesse e motivação dar a conhecer na ação de informação esses benefícios da prática desportiva continuada e em ambientes de competitividade a toda a comunidade escolar.

O presente trabalho consiste na realização de um documento de apoio para a ação de informação que sirva de suporte, no qual irão constar resultados escolares de diferentes alunos e que estão inseridos em desportos federados comparando com alunos que não estão inseridos em nenhuma entidade federada.

Para além disso, iremos procurar demonstrar os benefícios de uma prática desportiva continuada quando inseridos num contexto de competitividade.

Os resultados escolares obtidos têm uma grande importância na sociedade quotidiana, assumindo por isso a escola um papel preponderante na educação e formação dos jovens. Apesar disso, a escola não é o único responsável pela formação, sendo que o

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15 meio onde a criança está envolvida, interfere, positiva ou negativamente no seu desemprenho escolar (Pires, Fernandes, & Formosinho, 1991).

São várias as estratégias desenvolvidas que fomentam uma melhoria no sucesso escolar dos alunos, salientando-se a importância que o desporto desempenha na promoção do sucesso. É importante referir que os efeitos positivos mediante o tipo de atividades extracurriculares estão relacionados com a estruturação das mesmas. A participação em atividades estruturadas está positiva e significativamente ligada a um melhor rendimento escolar (Cooper, Valentine, Nye, & Lindsay, 1999). Entre as atividades extracurriculares, encontra-se a prática desportiva que, está ligada a melhores resultados escolares (Limscomb, 2007).

Estes resultados justificam-se através dos valores que vão sendo incutidos com as competições em que estão presentes, valores tais como o trabalho de equipa, a liderança, a entreajuda, a concentração e o constante enfrentar de desafios.

Em suma, o presente documento de apoio encontra-se dividido em duas partes: na 1ª parte proceder-se-á ao enquadramento concetual dos efeitos da prática desportiva nos resultados escolares. Na 2ª parte iremos proceder à apresentação de um estudo, realizado ao longo do presente ano letivo, na Escola Secundária/3 S. Pedro, concretizado com o intuito de demonstrar, a toda a comunidade escolar, a importância que o Desporto Federado tem no processo de educação dos alunos.

(26)

16

1 - Revisão da bibliografia

1.1 - Definições de Sucesso e Insucesso Escolar

Segundo João Formosinho (1991), o sucesso escolar é entendido como o sucesso do aluno certificado pela escola, proposição que sugere que o insucesso é veiculado pela não certificação escolar.

Nos dias de hoje, é uma realidade na nossa sociedade e uma preocupação para toda a comunidade escolar, o insucesso escolar.

A palavra insucesso vem do latim insucessu(m), o que significa acordo com o novo dicionário etimológico de Língua Portuguesa: “Malogro; mau êxito; falta de sucesso que se desejava” (R. Fontinha) ou ainda “mau resultado, mau êxito, falta de êxito, desastre, fracasso” (Costa e Melo).

Segundo Benavente (1980), o insucesso escolar deixou de ser encarado como um problema isolado, e apenas da responsabilidade do aluno, mas sim, um fenómeno social que atinge cada vez mais proporções significativas.

De acordo com Martins (1993:10) diz-se que qualquer entidade apresenta insucesso quando não consegue atingir os objetivos propostos ou isso não acontece no tempo previsto.

Para Fernandes (1991), a definição oficial do insucesso escolar, advém do regime anual de passagem/reprovação dos alunos, inerente à estrutura de avaliação característica do sistema de ensino. (referido por Ana Benavente, Revista “Ágora” nº 2, p.1, sem data).

1.2 - Conceito de Prática Desportiva

No desporto, para além da maior procura nos últimos anos da prática de lazer, e do ganho de uma maior expressão na nossa sociedade, assistiu-se a uma intensificação da competição desportiva (Marivoet, 2005).

Devido á grande diversificação das atividades físicas e dos seus envolvimentos, torna-se difícil definir a prática desportiva. No entanto, para colmatar os obstáculos da sua definição, tem-se vindo a tomar como referência a definição de desporto, aprovada em 1992, pela Carta Europeia de Desporto que entende por este “todas as formas de

(27)

17 atividade física que, através de uma participação organizada ou não, têm por objetivo a expressão ou o melhoramento da condição física e psíquica, o desenvolvimento das relações sociais ou a obtenção de resultados na competição a todos os níveis”, p.40, embora o seu carácter demasiado abrangente continue a levantar algumas dificuldades (Marivoet, 2005).

1.3 - Efeitos da Prática Desportiva na Adolescência

A atividade física é um objeto fundamental em todo o percurso de desenvolvimento do adolescente principalmente a níveis morfofisiopsicológicos. Isto irá permitir que o adolescente consiga aproximar-se mais do seu verdadeiro potencial físico determinado pela genética. A prática desportiva aliada à boa nutrição, induz um crescimento e desenvolvimento aperfeiçoado durante a adolescência, mas também uma diminuição acentuada na probabilidade de surgirem futuras doenças.

Segundo Barbosa (1991), este refere que as principais vantagens da prática desportiva prendem-se com a estimulação e com a socialização, visto que afasta vícios, com o maior empenho na conquista de objetivos e, portanto, associado também a uma maior ambição e ainda com o reforço da autoestima.

Brownell (1995), acrescenta que para além dos inúmeros benefícios fisiológicos, existem também vantagens a nível psicológico como, por exemplo, a melhoria do humor, a redução do stress e aumento da autoestima. Esta última surge em resultado duma melhoria da auto eficiência e esquemas cognitivos que, por sua vez, vão favorecer o raciocínio otimista.

De acordo com Carazzato (1999), persiste uma dúvida na grande maioria dos pais que se define pela indecisão entre a prática desportiva dos seus filhos com uma via competitiva ou com uma via recreativa. E, segundo o autor, este apoia ambas as escolhas. Primeiro, o desporto de competição ajuda a desenvolver as aptidões e segundo, o desporto recreativo consegue eliminar as inaptidões. Nesta temática, o importante é que o desporto seja escolhido de forma correta, iniciado na idade certa e que haja um equilíbrio entre os efeitos positivos e a performance, isto é, que o organismo dos adolescentes não seja afetado por uma incessante procura por melhores resultados.

(28)

18

1.4 - Desporto Federado

Todos reconhecem, hoje em dia, o interesse que representa a prática de atividades físicas no desenvolvimento integral da criança. Este desenvolvimento integral da criança é o principal foco de aplicação do desporto nas crianças e jovens, pois “No desporto dos jovens, os verdadeiros vencedores não são necessariamente os atletas medalhados” (Kemp, 1991).

De acordo com Coelho (1988), a prática dos desportos deve constituir, para as crianças e jovens, um complemento dos estudos e do trabalho e não sua atividade, ocupação ou centro de interesse exclusivo.

Segundo Moreira e Pestana (s/d), numa sociedade em que os valores estão em constantes alterações no comportamento de cada indivíduo, a identificação desses mesmos valores nos jovens atletas é de vital importância para melhor se entender o processo pelo qual eles tomam determinadas decisões, em situações desportivas. De acordo com Clayes (1987), a Escola e o Desporto acabam por ser tão complementares ao ponto de os jovens que deixam a escola, adquirindo o estatuto de trabalhador, geralmente deixam a prática desportiva.

Tokila (2002) citado por Zenha, Resende e Gomes, afirma que “para combinar com sucesso estudos, treinos, escola e horários de treino, os atletas, têm de ser flexíveis e organizados”.

Segundo Marques (2011), é importante criar objetivos quando se estuda para tornar o estudo num processo ativo. Uma das maneiras de o fazer, consiste em criar pequenas metas a alcançar, as quais permitem uma autoavaliação e, consequentemente, um auto melhoramento da nossa performance.

1.5 - Desportos individuais e coletivos

Em qualquer desporto, o sucesso ou insucesso de um atleta resulta da combinação entre habilidades físicas (força, velocidade, equilíbrio, coordenação) e habilidades mentais (concentração, confiança, controle da ansiedade). Assim, o desporto na sua prática é considerado pelo menos 50% mental podendo mesmo ser superior em algumas modalidades (Weinberg & Gould, 1999).

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19 No desporto, existe um leque muito variado de atividades, desde os desportos coletivos aos individuais. A escolha e o interesse por uma modalidade podem contribuir para o desenvolvimento do sucesso de um jovem, pois para atingir o sucesso é necessário uma maior responsabilidade e de algumas restrições, prevenindo assim o surgimento de comportamentos desviantes. A prática de qualquer desporto acarreta por parte do jovem um maior sentido de dever e obrigação, existindo uma maior responsabilidade pelo cumprimento dos compromissos assumidos, nomeadamente a assiduidade e a pontualidade aos treinos.

Para que um jovem consiga entrar na equipa principal ou superar-se em determinado desporto, implica por parte deste uma maior persistência e trabalho continuado. Ao fazer um transfer dessas competências para o domínio académico, é possível uma maior eficácia no estudo, fazendo prever um maior sucesso académico.

Nos desportos coletivos e devido á grande convivência com outros colegas e também ao resultado obtido que não depende de um só atleta, implica o desenvolvimento de competências de relacionamento social e de trabalho em grupo.

E nos desportos individuais, para além das vantagens que são comuns a qualquer desporto, certas modalidades ajudam no desenvolvimento de competências tais como o autocontrolo, a autoestima, a coordenação de movimentos, etc.

Becker Jr. (2000), analisando os estudos de Martens (1977), identificou níveis diferenciados de ansiedade quanto à estrutura do desporto: individual ou coletivo. Nos estudos citados pode-se observar que atletas de desportos individuais apresentam maior nível de ansiedade do que os coletivos, especificamente na natação e no atletismo (talvez em decorrência de cada atleta saber que não há como se recuperar de uma má saída). Além disso, em desportos individuais os atletas não compartilham a responsabilidade, expondo-se sozinhos a uma avaliação direta dos expectadores, gerando uma pressão desproporcional à demonstração de excelência na performance. Em qualquer um dos desportos, uma das chaves para o sucesso é a concentração. Nos desportos federados, os atletas estão sempre sujeitos a pressões, quer sejam provenientes de terceiros (pais, treinadores, adeptos, etc.) ou quer sejam pressões internas, isto é, o querer superar-se sempre a si mesmo, o ter medo de errar, e para isso é necessário que este saiba ter a capacidade de se abstrair de tudo o que o rodeia e manter-se focado nos seus objetivos, acabando por ter a capacidade para compreender os erros e arranjar formas de os corrigir. Esse foco em determinados aspetos é o que permite a um atleta atingir o topo.

(30)

20 Num contexto mais escolar, estes após traçarem os objetivos que pretendem, são capazes de se manterem mais focados naquilo que estão a fazer. Conseguindo assim abstrair mais informação daquilo em que estão focados, tirando o máximo proveito do tempo de estudo a que são sujeitos.

2 – Metodologia

2.1 – Amostra

O presente estudo tem como população alvo alunos da escola Secundária/3 S. Pedro e atletas dos clubes: Diogo Cão, Basket Clube de Vila Real, Ginásio Clube de Vila Real e Sport Club Vila Real. A amostra foi constituída por 100 alunos/atletas do 5º ao 12º ano de escolaridade de ambos os géneros, subdividindo-se posteriormente em 50 participantes do Ensino Básico e 50 participantes do Ensino Secundário, a distribuição será realizada aleatoriamente em algumas turmas das escolas acima citadas e pelos atletas dos respetivos clubes.

2.2 - Instrumentos e procedimento de análise de dados

Trata-se de um estudo pontual em que serão recolhidas as informações através do preenchimento de um inquérito. Posteriormente os inquéritos serão analisados e tratados.

(31)

21

3 – Resultados

3.1 - Alunos Federados no Ensino Básico Desportos

Individuais vs Desportos Coletivos

Gráfico 1 - Historial de Retenções no Ensino Básico

O gráfico 1 mostra-nos uma comparação entre os indivíduos praticantes Federados de desportos Coletivos e Individuais no Ensino Básico. Os praticantes de Desportos Coletivos apresentam uma taxa de retenções de 9% em que 6% reprovou 1 vez e 3% reprovou 2 vezes, os praticantes de Desportos Individuais apresentam uma taxa de retenção de 11% tendo reprovado apenas uma vez.

Gráfico 2 - Média do Ano Letivo 2013/2014 no Ensino Básico

4.2

(32)

22 No que diz respeito às médias obtidas, os praticantes Federados e os praticantes de desportos Individuais, apresentaram médias um pouco superiores aos praticantes de desportos Coletivos, cerca de 0,1. Dos praticantes de Desportos Coletivos, 16% apresentaram nível 3, 50% nível 4 e 34% nível 5. Por outro lado, dos praticantes de Desportos Individuais, 6% obtiveram nível 3, 33% nível 4 e 61% nível 5.

Gráfico 3 - Tempo Semanal Despendido pelos Alunos Federados para a Prática Desportiva no Ensino Básico

O gráfico 3 mostra-nos as diferenças de Tempo Despendido pelos Alunos Federados para a Prática Desportiva entre os praticantes Individuais e Coletivos. O presente gráfico demonstra que 6% dos praticantes de Desportos individuais despendem para a prática desportiva mais de 9 horas, 12% entre 8 e 9 horas, 22% entre 6 a 7, 35% entre 4 a 5 horas, 22% entre 2 a 3 horas e 3% menos de 2 horas. No que toca aos praticantes de Desportos Coletivos, apenas 3% despende mais de 9 horas, 9% entre 8 a 9 horas, 26% entre 6 a 7 horas, 47% entre 4 a 5 horas, 15% entre 2 a 3 horas e 3% menos de 2 horas. Menos de 2 horas Entre 2 a 3 horas Entre 4 a 5 horas Entre 6 a 7 horas Entre 8 a 9 horas Mais de 9 horas 3% 22% 35% 22% 12% 6% 15% 47% 26% 9% 3%

Tempo Semanal Dispendido pelos Alunos

Federados para a Prática Desportiva

Individuais Coletivos

(33)

23

3.2 - Alunos Federados no Ensino Secundário Desportos Individuais vs

Desportos Coletivos

Gráfico 4 - Historial de Retenções no Ensino Secundário

Como podemos observar no presente gráfico, todos os alunos que são federados e praticam desportos individuais nunca obtiveram uma reprovação. Já os alunos ligados aos deportos coletivos reprovaram algumas vezes. Mais especificamente, 11% dos alunos reprovaram uma vez e 3% reprovaram duas vezes.

Gráfico 5 - Média do Ano Letivo 2013/2014 no Ensino Secundário Individuais Coletivos 100% 86% 11% 3%

Historial de Retenções

Não Sim, 1 vez Sim, 2 vezes 10… 11… 12… 13… 14… 15… 16… 17… 18… 19… 20… 1 2 2 5 2 3 1 5 5 4 1 6 1 5 6 1

Média do Ano Letivo 2013/2014

Individuais Coletivos Média Coletivos: 15,51 valores Média Individuais: 15,93 valores

(34)

24 No presente gráfico podemos observar as médias obtidas pelos praticantes federados, subdivididas em praticantes de Desportos Coletivos (15,519) e praticantes de Desportos Individuais (15,93). No que diz respeito às médias individuais dos praticantes de DC, um apresentou média de 20 valores; seis média de 19; cinco média de 18; um média de 17; seis média de 16; um média de 15; quatro média de 14; cinco média de13; cinco média de 12 e um média de 10. Nos praticantes de DI, três apresentaram média de 18 valores; dois média de 17; cinco média de 16; dois média de 15; dois média de 14 e um média de 13.

Gráfico 6 - Tempo Semanal Despendido pelos Alunos Federados para a Prática Desportiva no Ensino Secundário

O gráfico 6 representa o tempo semanal que os alunos federados despendem na prática desportiva; este gráfico relaciona o número de horas despendidas para a prática desportiva com os praticantes de desportos individuais e coletivos. No presente gráfico verificamos que 11% dos praticantes de desportos individuais despende mais de 9 horas por semana para a sua atividade desportiva, enquanto apenas 3% dos praticantes de desportos coletivos despendem o mesmo número de horas. Por outro lado, 28% dos praticantes de desportos individuais usam entre 4 a 5 horas semanais,

Menos de 2 horas Entre 2 a 3 horas Entre 4 a 5 horas Entre 6 a 7 horas Entre 8 a 9 horas Mais de 9 horas 5% 17% 28% 22% 17% 11% 3% 12% 47% 23% 12% 3%

Tempo Semanal Dispendido pelos Alunos

Federados para a Prática Desportiva

Individuais Coletivos

(35)

25 diferenciando-se assim dos praticantes de desportos coletivos que contam com 47% dos inquiridos.

4 - Discussão

4.1 - Alunos Federados do Ensino Básico Individuais vs Coletivos

Comparando os alunos praticantes de Desportos Individuais (DI) com os praticantes de Desportos Coletivos (DC), verificamos que os últimos apresentam uma taxa de retenções um pouco menor, 11% contra 9% dos praticantes de DI. (gráfico 1)

Relativamente às médias obtidas, os praticantes de DI alcançaram uma média um pouco superior 4.3 em relação aos praticantes de DC 4.2. A principal diferença encontrada trava-se com a obtenção nível 5, em que, 61% dos praticantes de DI obtiveram este nível contra 34% dos praticantes de DC. (gráfico 2)

Quanto ao tempo dedicado à prática desportiva semanal verificamos que a maioria dos praticantes de DC reserva “entre 4 a 5 horas” semanais cerca de 47%, por outro lado são mais os praticantes de DI a dedicarem “mais de 9 horas” à prática semanal comparativamente com os minoritários 3% de atletas DC.

4.2 - Alunos Federados no Ensino Secundário Desportos Individuais vs

Desportos Coletivos

Ao nível dos alunos Federados de Secundário comparando a taxa de retenções obtidas, por ambos os grupos, verificou-se notoriamente, que os praticantes de DI estão intocáveis neste aspeto, pois nenhum dos participantes deste grupo ficou retido em nenhum ano anterior. Já os praticantes de DC apresentam uma taxa de retenção de 14%. (gráfico 4)

Podemos observar que os praticantes federados de desportos coletivos apresentam médias elevadas ou médias baixas. Já os praticantes federados de desportos individuais apresentam, maioritariamente, médias de valores intermédios. Calculando a média escolar total de uns e de outros, podemos constatar que não existe uma diferença significativa entre ambos os valores. (gráfico 5)

(36)

26 Relativamente ao tempo dedicado à prática desportiva semanal verificamos que cerca de 47% dos praticantes de DC reserva “entre 4 a 5 horas” semanais para a prática da sua modalidade, assim como 28% dos praticantes de DI. Por outro lado, 50% dos praticantes de DI dedicam “mais de 6 horas” á prática semanal, enquanto, apenas 38% de atletas de DC dedica este período de tempo semanal à sua modalidade. (gráfico 6)

(37)

27

Limitações e Pressupostos

Uma das limitações presentes neste trabalho é o facto da amostra apenas contemplar um único ano letivo. Isto pode influenciar os resultados finais, uma vez que a média escolar é referente ao ano anterior, no qual eles poderiam ou não praticar desporto federado. Ainda referente à amostra do estudo, esta podia ter sido questionada não só a média escolar do ano anterior mas sim de dois ou mais anos anteriores. Dessa forma, poderíamos observar a evolução ou regressão dos resultados escolares obtidos pelos alunos que praticam desporto federado. Outra limitação prende-se com a duração do tempo de prática desportiva por parte dos inquiridos, porque um praticante que seja federado há um ano pode ainda não ter usufruído dos benefícios adjacentes à prática desportiva federada. Assim, não é completamente eficaz comparar médias de praticantes há mais de 5 anos ou mais e praticantes que contam apenas com um ano de prática.

Devido aos instrumentos utilizados e à nossa pouca experiência no que toca ao nível da estatística, optamos por não fazer uso do programa informático SPSS, o que talvez nos pudesse ter permitido uma recolha mais precisa das informações necessárias para a realização do estudo em questão. Outro problema adjacente à não utilização de um questionário validado para o efeito é uma possível menor credibilidade para o nosso estudo.

Também devido a uma escassez de literatura relativamente a este tema em língua portuguesa não dependeríamos tanto dos estudos realizados em países estrangeiros, que, para além de terem um sistema desportivo diferente do nosso, diferem também nas suas estruturas escolares. É necessário perceber qual é a importância atribuída pelas escolas ao desporto e, das instituições desportivas à escola.

Concluindo, torna-se importante realizar mais estudos tentando perceber as influências exercidas, não só pelo desporto no sucesso escolar, como também do insucesso escolar na prática desportiva. Assim, é importante entender as ofertas que as instituições disponibilizam aos jovens e de que forma os objetivos formulados por estas influenciam o sucesso escolar. Há muitas questões que se podem colocar acerca desta temática. As instituições desportivas preocupam-se com o desempenho escolar dos alunos? Criam condições para que o sucesso seja alcançado? O sucesso desportivo prevalece sobre o sucesso escolar? Existe um trabalho de cooperação entre as instituições e a escola? Como é que as instituições atuam perante uma situação de insucesso escolar de um atleta? Estas são algumas

(38)

28 perguntas que certamente estão na base do sucesso e do insucesso dos jovens praticantes de atividades desportivas.

(39)

29

Conclusão

Com este estudo pretendeu-se verificar a relação entre a prática desportiva federada e o sucesso escolar. Como tal procurou-se saber quais as diferenças entre os praticantes federados e os que não o são. Este tema subdividiu-se e procurou-se saber mais detalhadamente sobre as diferenças existentes entre os ensinos básico e secundário e entre os praticantes de desportos individuais e coletivos. Deste modo, primeiro concluímos que os resultados dos efeitos da prática desportiva federada no sucesso escolar são consistentes e positivos. E segundo, os praticantes federados de desportos individuais têm uma menor taxa de reprovação em relação aos desportos coletivos e, embora se trate de uma diferença muito ligeira, os desportos individuais têm uma média escolar superior aos desportos coletivos. Assim, conciliar a competição e os estudos pode estar associado ao sucesso escolar. De salientar que embora alguns praticantes de desportos federados utilizem um elevado número de horas por semana para a prática desportiva, estes continuam a ter tempo para os estudos e obter médias escolares bastante boas, isto é, não comprometem o sucesso escolar. A importância do desporto é reconhecida por tudo e por todos e é sem dúvida nenhuma um meio privilegiado para a transmissão de valores e de atitudes, que poderão ser utilizados no contexto social, mais concretamente na escola. Contudo, pensar que é bom e faz bem não chega, é importante trabalhar em prol de um objetivo comum, não atribuindo eventuais consequências ao acaso.

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Questão. Area de Analise Social e Organizaciona (pp. 23-27). Braga: Universidade do

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Zenha, V., Resende, R., & Gomes, A. R. Desporto de Alto Rendimento e Sucesso

Escolar - Análise e estudo de factores influentes no seu êxito. Maia: Editorial y Centro

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(43)

33

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34

Questionário de hábitos desportivos/ média escolar:

No âmbito da componente científica do Relatório de Estágio do Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, solicitamos que preenchas este questionário para nos ajudar a realizar um estudo cujo tema geral é “Rendimento Escolar obtido por Alunos Praticantes de Desporto Federado e Alunos não Praticantes (Desportos Individuais e Coletivos)”.

Preenche os quadrados utilizando um X e as linhas (se for necessário) com a resposta adequada.

1.

Qual o Ciclo de Ensino que frequentas?

2º Ciclo 3º Ciclo Ensino Secundário

2.

Já ficaste algum ano retido? Quantos?

Não Sim Se sim, quantos? _______________________________

3.

Qual a tua média (de todas as disciplinas) do ano letivo anterior?__________________

4.

Quanto tempo dedicas (em média) por semana a estudar?

Menos de 2 horas Entre 2 a 4 horas Entre 5 a 7 horas Mais de 7 horas

5.

Qual o teu horário escolar? (de segunda a sexta-feira)

Nº de tardes livres ________ Nº de manhas livres __________

6.

Praticas Desporto?

Sim Não (se respondeste não, passa para a pergunta 11)

6.1

Se sim

Federado Desporto Escolar Lazer (se praticas Desporto por lazer passa para a pergunta 11)

(45)

35

8.

Já ganhaste alguma competição?

No desporto Escolar

Sim Não

No desporto Federado

8.1

Se sim, quantas vezes?

De 1 a 5 de 6 a 10 mais de 10

8.2

A nível:

Distrital Regional Nacional Internacional

9.

Quantas horas em média por semana dispensas para a prática da modalidade/s (treinos e jogos)?

Menos de 2 horas Entre 2 a 3 horas Entre 4 a 5 horas Entre 6 a 7 horas Entre 9 a 10 horas Mais de 10 horas

10.

Na tua opinião, em tempo de aulas, tens tempo suficiente para treinar para a tua modalidade?

Sim Não Se não porque? ________________________________ _______________________________________________________________________

(se praticas Desporto o teu questionário acaba por aqui)

11.

Como ocupas os teus tempos livres?

Estudar Sair com os amigos Jogar videojogos

Ver TV Ouvir Musica Outro? ________________________________

Imagem

Gráfico 1 - Historial de Retenções no Ensino Básico
Gráfico 3 - Tempo Semanal Despendido pelos Alunos Federados para a Prática Desportiva no Ensino Básico
Gráfico 5 - Média do Ano Letivo 2013/2014 no Ensino Secundário IndividuaisColetivos100%86%11% 3%Historial de Retenções Não Sim, 1 vez Sim, 2 vezes10…11…12…13…14…15…16…17…18…19…20…1225231554161561
Gráfico 6 - Tempo Semanal Despendido pelos Alunos Federados para a Prática Desportiva no Ensino Secundário

Referências

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