• Nenhum resultado encontrado

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida : situação em Portugal em 31 de Dezembro de 1990

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Síndrome da Imunodeficiência Adquirida : situação em Portugal em 31 de Dezembro de 1990"

Copied!
19
0
0

Texto

(1)

C E N T R O D E V I G I L Â N C I A E P I D E M I O L Ó G I C A DA S D O E N Ç A S T R A N S M I S S Í V E I S

LISBOA JANEIRO DE 1991

INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE

S

Í N D R O M E D A I

M U N O D E F I C I Ê N C I A

A

D Q U I R I D A

SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1990

Documento da responsabilidade do Gruopo de Trabalho da SIDA

L. AYRES

J. BANDElR A COSTA J. CHAMPALIMAUD J. MACHADO CAETANO

(2)

Agradec emos a colabo raç ão:

ELISA MACHADO.

no Tratamento dos dado s da informação

LrC IA FRAN CO E JOSE MANUEL COMES.

(3)

E D I TO RI A L

o

PRESERVATI VO NA LOTA CONTRA A SIDA

AS doenç as in f e c c i o s a s do home m têm, em comum, o ser em cau sa d a s por mi cr or g a n i s mo s , re g ra geral exteriores ao or ga nis mo humano e que são veic ula do s de s de o foco de infecçã o até ao hospedeir o quer di r ectamente, quer atr a v é s do ar ou dos alimento s contamin ado s, ou ainda at r a vés de lesõ es da pele ou da s mucosa s , ca us adas por in s ectos ou por

in s t r ume nt os perfurantes ou cortante s.

A luta con tr a as do enças infec c i o sa s baseia-se no co n hec i me n to da man eir a corno agem e intera ct uam os elementos da sua tr íade eco ló g ica - os mi cro r gan is mos com as sua s pa r tic u l a res ca r acterística s de pato g e nicidade, o hosp ed eiro com os me c ani s mos de defesa que põe em jog o sempre que

é

inv adid o por aque le s e o meio ambie nte qu e , pelas suas ca ract er ís t i c a s , favorece ou di f icult a o encontro mic ror g a n i smo/hospede iro.

Ca da doe n ç a infec ci osa te m uma epi d e miolog i a própria; o melh or conheciment o da s cad e i as ep i d e mi o l óg i c a s têm per mi t i d o elimi nar , ou pelo me n o s re d uz i r, muita s das doen ças que até há pouco foram responsáve i s po r um gr ande número de casos e mortes, mesmo na aus ê n ci a de an t i b i ó t i c o s ou de vacinas capazes de aumentar as resis t ê n c i a s do organi smo hospedeiro .

Assim , podem de s a p ar e c e r ou reduzir -se o numero dos se u s casos :

- a febre tifo ide, pela adição de clo ro

à

água de consum o (ou de a fe rver), pela eliminaç ão das moscas e educ a çã o do s portadores cr ó n i c o s da salmonela responsá ve l, para ev i t a r a propa gaç ão da doença at ravéz dos ali men tos que pr e p a r e m;

a brucelos e, pelo abate do gado infect a do e pasteurização do leite ;

pela

- a sífilis, a gono r r e ia , a infecção pe lo víru s herpes (de uma maneira geral as doen ça s de tran smissã o sexu a l) pelo uso dos preserva ti vos nos ca s o s de rel ações se x u ai s com pessoas infectadas ou do ent e s ;

(4)

- a gripe, pelo ev itar

fechados (t ra nspo rt es épocas de epid emia;

do s gran d es aglom erado s em púb li c o s, cine mas , etc.)

- 2 •

recinto s

durante

- o té t an o do rec ém- na s c i do, pelo emprego de ma te ri al li mpo na l aq u e aç ã o do cordã o umbil i c a l;

- a tu ber cu lose, pela separ aç ã o de loiças e object os de us o pessoal usa do pelos doe ntes e o is olame nto des te s , em quartos sep arados , mesmo ~e conv ive ndo na mes ma casa com

in divídu os sãos .

Podi amo s mult i p li c a r os exemplos; não o cr emos necessário. O pr eser vat i v o está, portanto , na mesma l in h a de combate que o clo r o, a pasteur iz a ç ão do le i t e, o i s olam e n to de obj e c tos

de uso pessoal, o ev ita r os gr an d e s aglome rados .

Dizer que a campanh a em prol do uso do preservat ivo é fomentar o que alguns chamam a "liber tinagem " , é

completamente er ra do e se m qualque r fundamen to lóg ico ou

ci ent if ico. ~ ape na s fa zer como a avestruz e enterra r a

cabeça na areia par a nã o ver o per ig o.

AO est abel ecer as l inhas de actuação na luta con t r a a SIDA não podemos nem devemos esqu e c er al guns fa ctos da

soci e dad e actu a l

e

,

e

m

espe cial , que

a

li b e rdade se xu al

é

uma reali dade dos nosso s di a s , como o consumo de dr o ga s

in je ct áve is é uma re al idad e par a um grande número de Jovens

de todos o mundo. No ent ant o , nem a lib er d a d e sexual fo i fomentada pe lo pres erv a tiv o , nem o con su mo de drog a fo i

fomentad o pe l a libera l izaçã o da ve nda de se ringas.

A li berdade se xu a l e o cons umo de drogas exi stiam ant es da SIDA e cont inua rão a ex is ti r pa r a lá de hav e r ou não

preservat iv os ou de hav e r ou nã o seringas es te rili z a da s ,

facilment e acessívei s. Só que compl icada por uma doen ç a gra ve, ain da sem cura qu e cont inu ar á a prog red~r .

Assim , qual qu e r Té c n i c o de Saúd e te m a obrigação, quer de ac o n s e l har pres ervat ivos, que r de to r na r as se r ingas

acess íve is a quem se dr og a e in depen d e nt e me n t e das suas conv icç õe s éticas, morais , soc ia is. Nã o o faz er

ê

con t r ib u i r par a uma doe n ç a que mata.

(5)

de

DezemoX""c> d.e ' 9 9 0

No s meses de Out ubro a Dezembro (inclusi vé ) fo ram

re ce b id a s no Cent ro de Vigilância Epidemiológic a das Doenças Transm iss í v e i s, not ificações de 167 casos de infe c ç ã o peLo

vír u s da imunodeficiência humana, assim dis tribuidos:

*

92 cas os de SI DA obed e c en d o aos critérios da

OMS/ Coe

*

5 casos de de SI DA (?) que ag uard am in f orma ç õ e s

co mp l e me n ta re s para a sua cl a ssi fi ca ç ã o

*

24 cas os de ARC (CRS)

*

24 ca so s de Portadores Assintomáticos (PA)

*

22 rep e t i ç õ e s

O tot a l acumulado de casos de SIDA em 31 de Dezembro de

19 9 0 , er a de 573 , do s qua i s 58 casos causados pelo ví r us VIH2

e, 2 casos qu e refere m infecção as sociad a aos vírus VIHl e

VIH2.

Os Quadros se gui n t es car act e r i z a m det a l h ad amen t e a situação em Por~uqal.

(6)

- 4

-EVO L U Ç A O DA EPIDEMIA DE SIDA EM

P O RTU G A L

o Quadro 1 apre senta a evolução da epidemia de SIDA

em Portugal segundo a data de notifi c ação e a dat a de

diagnósti co dos casos obs er va dos .

Debruc emo-nos sobr e o número de casos por dat a de

notificação . No início da epi d emia , o tempo de dupli ca ç ão

de novos casos era de 1 ano , o que oco r r e u em Port ugal

até Dezembro de 1988. Em 1989, o ri tmo de no t ific aç ão

diminuiu , sendo o tempo calculado de duplicaçã o de no vo s

casos de 16 meses. No início de 1990 , o total de cas o s de

SI DA notificados era de 351. Os 222 casos notificados no

corre r do ano de 1990, representam um te mpo médio de

dupl ic ação de 19 meses.

Se atentarmo s no numero de ca s os por data de

diagn óstico verificam os existir anua lmente um menor

numero de casas diagnosti cados que de ca s o s not i f ic a dos ,

o que decorre natural mente do atraso da notifi caç ão. Esta

di f ere n ç a e, no en t a nto, particularmente notória em 199 0

an o em que dos 222 casos not ificados, apenas 162 t in h am

(7)

QUADRO 1 SID A Di stribuicão dos casos por data de

diagnó s ti co e'por data de no t i f i c a c ã o

No. de ca s o s .po r data No de casos por_da t a

ANO de DIAGNOSTICO de NOTIFICAÇAO

1983 1 O 19 8 4 2 O 1985 27 18 1986 30 28 1987 61 45 19 8 8 99 109 19 89 16 0 151 1990 162 222 Ig no rado 31 O TOTAL 573 573

(8)

- 6

-EVOLUCAODOS CASOS DE SIDA

.

-POR ANO DE DIAGNOSTICO E SEXO

ANO 200 150 100 61 160 162 50 I 2 27 30 31 1983 1984 1985 196e 1987 SEXO 1988 1989 1990 üescenbec QUADRO2

o

Mascu lin o _ Feminino

Na evolução dos casos de SIDA por ano de diagnóstico e

sexo, observa-se uma diminuição proporcional do número de

casos do sexo masculino desde 19 8 5, ano em que se registaram

26 casos (96,2%) até 19 8 9 , em que os 134 casos mascul inos

representam 83,8% .

No se xo feminino o aumento de número de casos

é

irreg ular,

(9)

SI DA Di$tr ibuiy~o dos cas os por idades e sex o

0' /0 '/83 - 3' /'2 /90

,

Grupo Etár io Masculino Femini no Des conhecido TOTAL

,

O

-"

meses

,

,

O 2 I

,

-

4 anos

,

2 O 3

I

5 - 9 anos 2 O O 2 10 - '2 anos 3 O O 3 13 - 14 anos 3 O O 3 15 - ' 9 ano s 2 3 O 5 20 - 24 anos 31 6 O 37 I 25 - 29 ano s 7' 16 O 87 30 - 34 anos 86 '0 O 96 35 - 39 anos 99 10 O ' 0 9 40 - 44 ano s 73 6 O 79 45 - 49 ano s 50 3 O 53

I

50 - 54 ano s 30 7 O 37 55 - 59 ano s 18 O O ' 8 60 - 64 anos ' 6 2 O 18 65 + 8 4 O ' 2 Descon heci do 8

,

O 9

I

TOTAL QUADRO3 50 2

7'

O 573

No quadro observa -se que a maio r i a dos doentes é do sexo

masculin o, 87,6%. Ao analisa rmos a dis tr i bu i ç ã o dos casos

po r grupos etários, veri ficamos que 71)2% co r re spond em aos

gr upo s etários entre os 20 e os 44 ano s , o que

é

particularmen te preoc upa n te , dado corr espon d er a indivídu os

em plena act i vidade pro du t i v a; nas mulheres, .d ado o risc o de

transmissão vertica l, as cons e quênci as decorren tes dos

(10)

8

-CASOSDE SIDA PORANOE GRUPOETÁRIO

ANO

---

-

--

--

-

---

-

--

-

-GI'UPO

,

,

,

I I I I I

,

"

,

,

,

·

"

ETÁRIO

,

, 1983: 1984: 1985: 1986: 1981: 1988: 1989: 19~O: OES(;ONH. ; : TOTAL • •

,

• • • • •

.

,

,

--_._-_

.

_-_._-_._-

_

.

_-_

.

_--

.

_

-

_

.

"

I I I I I I I I I ,

,

• • •

,

,

• •

.

,

O 11 MESES

,

O

,

O •

,

O •

,

O

,

O O

,

O

,

• 2 O '

,

2

"

1 4 ANOS

,

,

O

,

,

O • O

,

,

O

,

2 O • 1 O O

"

3

"

5 9 ANOS

,

,

O • O

,

,

O • O •

,

2 O

,

,

O O O

"

2

"

10 12 ANOS

,

,

O

,

O

,

,

O • 1

,

,

O 1 • 1 O O

"

3

"

13 14 ANOS , O

,

,

O

,

O

,

,

O • O 1

,

2 O O

"

3

"

15 19 ANOS

,

,

O

,

,

O • O ,

,

1 , 1 1 2 O O

"

5

"

20 24 ANOS

,

,

O •

,

O

,

,

1

,

1 •

,

2 8 7 16 2 '

,

37

"

25 29 ANOS

,

,

O

,

,

O

,

,

4

,

,

8 •

,

6 9 29 29 2 '

,

,

,

87 30 34 ANOS

,

O

,

O

,

,

2

,

3

,

15 16 22 32 6

"

96 •

"

35 39 ANOS

,

,

1

,

,

O

,

,

6

,

10

,

,

11 23 26 26 6

"

109

"

40 44 ANOS

,

,

O

,

,

O

,

4

,

,

4

,

,

10 13 24 23 2

"

79

"

45 49 ANOS , O

,

,

1

,

,

4 , O

,

,

1 8 14 H 5

"

,

, 53 50 54 ANOS

,

O

,

,

O

,

,

2

,

,

1

,

,

5 10 9 6 4

"

37

"

55 59 ANOS

,

,

O

,

,

O • 2

,

,

u

,

2 5 7 2 O

"

18

"

60 64 ANOS

,

"

,

O

,

1

,

1

,

1 3 8 2 2

"

18 ,

,

"

> 65 ANOS

,

,

O

,

O

,

,

1

,

,

O • 1 O 5 4 1

"

12

"

DESCONHEC.

,

,

O

,

,

1

,

O

,

,

O

,

2 1 3 1 1

"

9

"

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

I

-

- -

I

,

- - -

,

I

- -_

.

I

_ -_

.

I

_ -

-

I

,

- -

_.

I

_

-

- ,

I

-

-

-

,

I

"

,.

,

,

,

,

,

,

,

"

TOTAL

,

,

1

,

,

2 • 27

,

30

,

61

,

99 • 160

,

162 , 31

"

573 •

,

,

,

,

,

"

,

,

,

,

,

,

,

,

"

.

_ - _

.

_

- -, - -

-

,

-

- - ,--

_._ - -

,

- - - ,

-

-

-

,

"

QU1\DRO 4

Na evol uç ão do s caso s de SIDA por ano e grup o et ár i o ,

obs e rv ar- se que o gr up o et ár i o dos 35 aos 39 ano s consti t ui

o grup o com maio r númer o de casos re gistados (19% ) ; os

gru pos etá r i os dos 30 aos 34 anos e o gr upo dos 25 aos 29

(11)

(sexo ees cu11110 )

..

"

.

, , , "

-I.iIIUI'V

.

, , , , , " ,

I:.I AIH u , 1!lIU ; 1!1M : l!:Jtl~: l!:JUb: I!:ll1I: I!:tIS": I

""\I

:

1!:t!lU: lJt-swrm.;: IUI 1'.1 ,,

I , , , , " .. , ,___ , _ __ ,_ _ _ , _ _ _ '__ _ 1.____ '_ _ ._ ,_ _ _ , _ _ _ ___ • '" __

_.

, ,

:

, , , " , , , , , " I ,

"

"

HIM-s u , u

"

, u

"

n

"

,

,

"

, , , I

AtlUS O O O ,, O I O O O ,, O " I "

N.u. O O O ,, O z O O O , u "

,

" 10

"

N'OS O O O ,, I O I I O O ""

,

ta " ANU:; O O O , O O I

,

O O

,

, "

"

I. J\N~ O O O ,, I O O I U O "

,

" 'O

,.

ANu. O O I , I O N

"

,

" at , "

"

,

.

ANUS O O

, I ;

,,~ i';j I "

"

, , 'O

,.

AN~; O O

,

, s

"

"

" 'O

" I" , , " as

'"

..

""

I O

,

,

zt

"

'"

"

.

"

, " <O

..

ANu; O O a ,

,

"

n zt z , (, , "

..

••

NIOS O I

, O I

"

1.1

,

.

, !>li " • 0

••

...", O

"

,

,

I <

,

' .

"J

"

'"

••

ANU~ O , O

,

U z

(

,

O " I. " 00

••

MOS u , U I I I

"

,

I "

"

, >

••

AtfU::j O ,, U

,

O I O

, z O ""

UI::St:UNI II:.t.:. O ,, 1 u O

,

1

,

,, I "

" , , , , "

'

---

'

--

-

'-

-

-

---

:

-

- -

-

--

_.

_--,

" ,

.

, , , , " ,

.

, , , " tUIAL ,,

,

,, ~b ,,

,

.

,, 'O ,, .0 I,I~ :1-14 ,, I I " ')UI' " , , • I • , , I , '- - - '-- -'

-

- -'

-

- -'

--

- '

-- - '

-

- - '-

-- '

"

QUADRO 4,2 (;A~'-~Jls..JUlJ~..eJJLÀt!U_1::_1J'\.UL1,!1::.llilllU

(se~ºj~tr'I.i!I..Ül0) ANu I

,

u O O J O lO lU tu

,

I O

,

I II lu l At O O O O O O O I I O U O 1 O U I O IUJAl U 11 HI::~I:: ~ 1 4 ANUS ~ 9 ANu$: lU II ANOS 13 14 A.NUS 1~ I~ /\NUS t!U t!4 "NUS as as ANu~ 3u :$4 ANU~ :$5 :$YA.HUS 40 44 ANOS 4S 49 AHuS eu M A~ ~b b9 ANOS eu 64 ~ > bb AHuS UI:::~WNHH:. ül(UI'U I::IARlU ,--- - -- ,

---

,

-

- -

,

-

- -

-

- -

--- - "

-

- --

-, ' " "

19a:s: 1!l84: 1985 : l!:ltu>: HUO : 19U5: 1Ytl\l: 1990: UU :ÕWN ll. ::

, , , , , • I . , .. -- ---,--- ,---: -- - :--- :--- :---' --- '- - - : --- -- -: : o. , , , , , " u : u : ~ : u : u : u U 1 : u : u : u : U ' 1 : U I U U : u • u : u O: u u u O : O O : u u : u O u u : O O' U u : u u u o 'u U U 1 : 1 lu U U U U ~ : u ~ 2 u O U 1 1 : :S 4 ti U LI U U 2 I 2 J 2 O U U 1 2 2 5 u U LI : 1 U 1 LI 2 : 2 U U :O U O O 2 : 1 u u : u u 1 I l : l OU : u u u u U : U I U u : u u U U

l

:

U : u u: u u u O 1 : 2 : u u : u u u U 1 : U :: , • I " I "

---

---

-

,

--- :

-

- -

:

---

:

-

--

:- - - :

-

- -

-- - ;-- - ,- - - - -- :

:

--- --, • I I " • I " : u

U

:

:

l : 11 : ~ lb : ltl : : : , • , , I I , • I "

----

---

,--

-

,

---

,

- - -

,---,-

- -,

-

--,

-

- -

'- - -'

(12)

--- 10

-QUADRO 5 SID A Dis tr i bu i ç ão Pato l o g i a / Gr u po s de Ris co

01/01 /8 3 - 31/ 1 2/ 9 0

4

15

4SO

1

_

5

_61

40

1

__

1

'

_1

S73

I

TOTAL

Grupos com patologi a T(Yl'1,L

i

Comportame ntos

I

de Ri sco Ia SK IO+S K LINF ENCEF S.EMAC] PIL

I

.

_-

_

.

Homo .

,

I

ou 177 41 33 9 2 1

,

O 263 Bissex u ais Toxic o- 64 1 O O 1 O O 66 nep e n de n c e e He mo fi li co s 23 1 O O O O O 24 Homo/ Tox i co 4 1 O 1 1 O O 7 Depe n de n t e s Hete r o s s e x uai s 135 9 5 5

,

1 O lS6 Tr a n s fu si ona do s 23 1 O O 2 1 O 27 Mae/Filho 3 O O O O 1 1 6

----Desco nheci do s 21 2 2 O O O O I 25

I

-Ia SK 10 .. SK LINF ENCEF S.EMAC PIL Infec ção Opo r t uni s t a Sarco ma de Kap osi

In fec ç ã o Opo rtun i sta & Sa rco ma de Kaposi

Linfoma

Encefalo pat ia

Si ndr ome de Emaci a ção

Pneum. In te rst i cial Lin f o i de

Os homos se xua is e bissex uais mascu l in os consti t ut e m 45.9%

do total do s casos no t ificados. Os hete rossex uais re pr es entam o segundo gru po de ri s c o not if icado com maior

fr e quênc i a , 27 ~2% a que se se gue o grupo dos

tox ico de pe ndente s com 11,5 %de not i f i c a ç õ e s.

Ao consid er armo s o quad ro da patolog ia obse rv a da segu ndo os grupo de compor tamen to de ris co, ressalta a assoc i açã o

ent r e o dia gnóstico de sar coma de Kaposi e o grupo dos

homo-bi s sexu a i s masc ulinos . Nes te grupo ocorrer am 73 ,2% dos

(13)

SIDA . Distribui ç ão dos ca s os e mort es por categ o ri a da do e n ça opo rt unista.

01/01/03 - 31/12/90

Cat ego r ia da Do ença Cas os Mort e s

In fecç ã o Op ortun ista 450 211

Sar c oma de Kap o s i 56 29

lnf. Opor t uni s t a + S. Kaposi 40 20

Li n f o ma 15 10

Encefal op ati a 7 5

Sí n d r o me de Ema cia ç ã o 4 2 Pneum. Inte rs t ic ial Linf oid e 1 O

OUTRAS O O

TOTAL

I

573

I

28 5

QUADRO6

Obse r v am- s e infecções oportuni stas em 85,5% do s ca s o s (em

450 is olada mente e em 40 associadas a um sar c oma de Kaposi) .

Em 10% dos caso s , foi di agn o s t i c ado apenas sarc oma de

xapos í •

A letalid a de ge r a l é de 49~7%. No enta nt o nos in d i víduos que sofrem de sar c oma de Kapasi associa do a uma infec çã o

opor t uni st a, a le t alidade apresenta -se cla r amen t e

el ev a da , 70%.

(14)

- 12

-DISTRIBUIÇAO

D

OS CAS

OS

DE

SIDA

POR DOE

NÇA

O

P ORTUNIST

A

'" E S

EXO

SI . "3

t,q.+S,& '"

FEMIN

INO

N=71

• OOENÇAS WAlSFREQUENTES

QUADRO 1

MASCULI

NO

N=50

2

No sexo feminino, as infec ções oportunis tas constitu e m 87%

das doenças notifi cadas; com menor frequênc ia re g ist am- s e o

sar coma de Ka po si (4%) e o linfoma não- Hodgkin (3%).

No sexo masculino , as infecç ões opo rtunist as por si ou asso ciadas ao sarcama de Kaposi , represen t am 85% das

(15)

DISTRI BUI ÇÃO DOS CASOS DE SI DA POR CATEGORIA

DA DOENÇA OPORTUNISTA E SEXO

01 /01 /83 - 31 /12 /90

Cat egor i a da Do e n ç a FEMIN I NO MASCULIN O

% % Infe cção Opor tu n i sta 62 (87.3 ) 388 (77. 3) Sarco ma de Kaposi 3 (4 . 2) 53 (1 0. 5) Inf . Oport u n i st a + S. Kapos i O 40 (8 .O) Linfo ma 2 (2 .8) 1 3 ( 2•6) En cef al o p a t i a 1 (1.4) 6 (1. 2) Si nd rome de Emaci a çã o 3 (4.2) 1 (0 . 2)

Pne um. Inte r sti c i al Linf oi de O 1 (0 .2)

OUTRAS O O

TOTAL

QUADRO S

71 (10 0)

I

502 (10 0 )

As infecç ões opo rt un i st a s con s titue m o maior gr up o da s

pato logi a s que ca r a t eriz a m a SI DA . Nos sexos masc ul i n o e

fe mi ni no re pre s e nt am, resp ecti vamente , 87,3% e 77,3 % das

(16)

- 14

-DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE SIDA POR CATEGORIA

DA DOENÇA OPORTUNISTA E TIPO DE VIR US

01/01 /83 - 31 /12/90

Categoria da Doença VIH 1 VIH 2

% %

.

Infecção Oportunista 399 (77 .8 ) 49 (84. 5) Sarcoma de Kaposi 55 (10 .7 ) 1 (1. 7) In f . Oportunista + S. Kaposi 39 ( 7. 6 ) 1 ( 1. 7 ) Linfoma 12 (2 .3) 3 (5.2 ) Encefalop atia 4 (0.8) 3 ( 5.2 ) Síndr o me de Emac iaçã o 3 (0 .6) 1 (1. 7) Pne u m. Inter s ti c i al Linf oid e 1 (0 . 2) O OUTRAS O O 58 (100) 51 3 (100 ) 1 _ TOTAL OUADRO 9

Do to tal dos caso s de SI DA notif icados de s d e 19 83, 89,5%

es t ão associados

à

infecção pel o VIH-l e , 10 , 1% ass oc i ad o s ao

VI H-2 . Doi s casos refer em in f e cç ão pel o VI H- 1 e VIH- 2 (0 ,3 %) .

Das patologi as notificadas , as in f e c ç ões opo r tu nistas são

as registadas com mai o r frequên cia . Nos cas o s de SIDA por VIH-l cons t i t ue m 77,8% das do en ç a s e, 84 ,5 %no s casos de SI DA por

VI H-2 . O sacoma de Kaposi está associa d o a 10, 7% dos ca s o s de

(17)

OUADRO lO SIDA Distribuicão , dos casos e mo rt es por Res idênc ia 01/01/83 - 31/ 12/90 CASOS Morte s PORTUGAL: 497 244 AVEIRO 8 2 BEJA 2 1 BRAGA 13 5 BRAGANCA 1 1 CASTELO BRANCO 2 1 COIMBRA 11 lO EVORA 3 O FARO 20 9 GUARDA 3 2 LEI RI A 1 1 6 LIS BOA 29 6 13 9 PORTALEGRE O O PORTO 44 22 SANTAREM 3 2 SETUBAL 51 27 VIANA DO CASTELO 14 7 VI LA REAL 3 2 VISEU 5 3 ACORES 2 2 MADEIRA 5 3 ESTRANGEI RO 41 26 AFRICA 21 11 EUROPA lO 7 N. AMERICA 4 2 S. AMERICA 6 6 ASIA O O OCEANIA O O Desco nh e c i do s 35 15

r

TOTAL 573 285

r

(18)

- 16

-QUADRO 10

Na distribuição dos - casas e mort es por di s t ri to de

residência, observa -se que 51, 6% dos ca s os são

notificados pelo dis trit o de Li sb o a . Quar enta e oi t o por

cento das mortes ocorram igual men t e ne s s e distr i to . Os

restantes caso s e mortes dis tri buem-se por tod os os

distritos do cont i nente e re giõ e s autóno mas , com exce pção

do di s trit o de Por ta leg r e que não notifica nen hum caso ou

morte .

Um total de 41 casas no ti f i c a dos co r r e s pon d e a

indivíduos re s i d en t e s no es tr a ngeiro quand o do

diagnósti co de SID A. Em ger al , t r a t a-se de ind ivídu os que

regressara m a Po r t uga l em si tu ações de avança da

deterioração da su a cond ição de saúd e , o que jus tifica a

elevada letalidade obs er v ad a ne s t e grupo , 63, 4%,

(19)

Referências

Documentos relacionados

- As equipes deverão apresentar ao quarto árbitro e ao delegado da partida além de afixar na parte externa do vestiário até uma hora antes do horário marcado para o início

O resultado da operação de cálculo do índice de geodi- versidade para a região do Anticlinal de Mariana (Figura 8) indica que existe uma tendência a se encontrarem altos valores

Por exemplo, considerando o caminho percorrido por Márcio, nas primeiras tarefas de construção – ampliação e redução diretas – a estratégia de contar o número

Com o intuito de auxiliar os alunos de pós-graduação para um uso mais consistente da ideia de Lave e Wenger, desenvolvemos uma base teórica com a finalidade

No quadro das múltiplas e complexas vulnerabilidades que vivem atualmente os trabalhadores no mercado de trabalho, refletir sobre o papel no Serviço Social na defesa dos direitos

Este artigo inicia-se apresentando uma perspectiva teórica para conhecimento, interação e aprendizagem; e as noções de mapeamento conceitual, em particular as de montagem

A opção por um centro virtual também se pautou no pressuposto de que os documentos e objetos não devem ser retirados das escolas, pois, deste modo, o GRUPEHME não

Em relação a um processo de software para projetos open source para cliente reais, pôde-se perceber que este deve ser o mais simples possível e adaptável (ajustável) de acordo com