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Crack e indicadores da dinâmica progressiva entre usuários em ambulatório no sul do Brasil

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(1)Encontro. Revista de Psicologia Vol. 14, Nº. 20, Ano 2011. Rodrigo Sinnott Silva Faculdade Anhanguera do Rio Grande rodrigo.ss.79@hotmail.com. CRACK E INDICADORES DA DINÂMICA PROGRESSIVA ENTRE USUÁRIOS EM AMBULATÓRIO NO SUL DO BRASIL. RESUMO A frequência de uso de drogas leves está associada significativamente com o uso/abuso e dependência de outras drogas. Com o interesse em avaliar essa relação, objetivou-se estudar características dos usuários de crack e associações com a droga de início em um ambulatório especializado no Sul do país. Na amostra total composta de 253 usuários, a média de idade de início de uso de drogas foi aos 11 anos, onde a mediana foi 9 anos (64%) e o início no uso de crack teve concentração total entre 11 e 17 anos. Desses, a droga de primeiro uso foi maconha (46%), seguida do tabaco (27%), cocaína (18%), álcool (8%) e crack (0,6%). Através do estudo da progressão para outras drogas quantifica-se o saber sobre os riscos de se passar a ser usuário de drogas que levam a exposição a riscos severos, tornando, portanto, relevante para melhorias nas abordagens preventivas entre os jovens. Palavras-Chave: Psicologia; usuários; gateway; drogas; crack.. ABSTRACT The frequency of use of light drugs is significantly associated with the use/abuse and dependence of other drugs. With the interest in evaluating this relation, this study it had as focus to evaluate characteristics of the users of crack and associations with the drug of beginning in a clinic specialized in the South of the country. In the composed total sample of 253 users, the average of age of beginning of use of drugs was to the 11 years, where the medium one was 9 years (64%) and the beginning in the use of crack had total concentration between 11 and 17 years. Of these, the drug of first use was marijuana (46%), followed of the tobacco (27%), cocaine (18%), alcohol (8%) and crack (0.6%). Through the study of the progression for other drugs one quantifies knowing on the risks of if starting to be using of drugs that take the exposition the severe risks, becoming, therefore, excellent in the improvements in preventive approaches among youth. Keywords: Psychology; drug user; gateway; drugs; crack. Anhanguera Educacional Ltda. Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 4266 Valinhos, São Paulo CEP 13.278-181 rc.ipade@aesapar.com Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Artigo Original Recebido em: 06/04/2011 Avaliado em: 28/04/2011 Publicação: 04 de maio de 2012. 9.

(2) 10. Crack e indicadores da dinâmica progressiva entre usuários em ambulatório no sul do Brasil. 1.. INTRODUÇÃO O consumo de drogas é uma constante fonte de interesse tanto no meio científico como na população em geral e um longo caminho ja se percorreu com a finalidade de entender a relação do homem com substâncias entorpecentes. Mantendo o interesse em avaliar essa relação, objetivou-se estudar as características dos usuários de crack e associações com a droga de início em um ambulatório especializado no Sul do país (Centro Regional de Estudos, Prevenção e Recuperação de Dependentes Químicos – CENPRE). A frequência de uso de drogas leves está associada significativamente com o uso/abuso e dependência de outras drogas. Essa associação é mais forte na adolescência, onde há maior prevalência de início de uso, e declina com o aumento da idade(Wagner, 2002/ Ferusson, 2006/ Herrera, 2007/ Reid, 2007/ Golub, 2001/ Lessem, 2006/ Johnson, 2000/ Lai 2000). Um sistema de progressão do uso de drogas é mencionado em alguns estudos, nos quais o não usuário começaria seu uso com álcool ou tabaco, após passaria a utilizar maconha e desta substância passaria ao uso de drogas mais pesadas, também conhecido como sistema gateway (Golub, 2001/ Johnson, 2000/ Lindsay, 1997/ Ginzler, 2003). No sistema gateway entende-se que o indivíduo aprende normas sociais e comportamentos de três fontes primárias: família, escola e grupos pequenos de amigos próximos. Dessa forma, a sequência de uso das substância reflete as normas de comportamento das subculturas em que estão inseridos os jovens. A decisão de enfrentar os riscos do uso de nicotina faz com que os riscos envolvidos no uso de drogas ilícitas pareçam menos severos. Quebrando regras sociais relacionadas ao tabaco, o sujeito desenvolve uma percepção de auto-eficácia nas habilidades de enfrentar as leis referentes ao uso de substâncias (Ginzler, 2003/ Golub, 2001). Um levantamento domiciliar realizado nos EUA em idades a partir dos 12 anos, que exemplifica essa forma de progressão, indicou que 21,7% dos usuários de álcool e tabaco progrediram para maconha e 7,7% progrediram para drogas pesadas (Golub, 2001). No entanto essa teoria gateway ainda não explica bem a progressão entre drogas pesadas e, com o constante surgimento de novas drogas, manifesta-se a necessidade de um novo estudo devido a forma de incidência na população (Silva, 2008). Desde 1986 uma variedade de estudos têm sido realizados para chamar a atenção do uso do Crack em diferentes populações, sendo que, em muitos destes casos, os usuários nunca fizeram uso de outro tipo de droga, o que ressalta a idéia de que outros fatores também podem. Encontro: Revista de Psicologia š Vol. 14, Nº. 20, Ano 2011 š p. 9-16.

(3) Rodrigo Sinnott Silva. 11. representar risco para o início do uso de drogas e podem representar uma alteração na forma de progressão (Ginzler, 2003/ Johnson, 2000). Em alguns estudos são apontados casos fora desse padrão de progressão mais conhecido, entendido como reverse gateway, onde o uso de maconha precede o cigarro de tabaco e nesses casos o tabaco é utilizado para aliviar os efeitos sedativos da maconha e prolongar os efeitos recompensadores(Viveros, 2006). Esses casos se evidenciam em estudos como os de Ginzler et. al. (2003), onde 44,3% não obedeceram o sistema gateway, 33,3% se enquadram no sistema e 22,4% não faziam uso. O estudo se justifica quando lembramos a rapidez das alterções de hábitos de comportamento, as particularidades de cada população e que o uso de drogas pode simplesmente agir como uma marca da propensão pessoal à escolha das substâncias (casualidade (Wagner, 2002)) e esse fator pode, por si só, sustentar o chamado fenômeno “gateway”.. 2.. METODOLOGIA Esta investigação consiste em um estudo transversal, realizado de janeiro de 2008 a dezembro de 2008 em um ambulatório especializado em dependência química – CENPRE. Este Centro é um programa de extensão da Universidade Federal do Rio Grande – FURG e fica localizado no Hospital Universitário da mesma instituição. A amostra final foi de 253 usuários de crack, estabelecida utilizando-se a totalidade de indivíduos usuários desse tipo de substância que compareceram ao CENPRE neste período. Para a identificação dos usuários, a aplicação dos instrumentos foi realizada durante o primeiro contato com o paciente, onde é iniciada uma avaliação e indicado o modelo de tratamento mais apropriado. Os aplicadores eram acadêmicos provenientes da FURG. Toda equipe recebeu treinamento para homogeneizar os procedimentos de abordagem das resistências, formato de abordagem para assinatura do termo de consentimento após esclarecimentos sobre o estudo para os usuários identificados, bem como autorização de um responsável em caso de menores de idade e aplicação dos instrumentos. Foram excluídos aqueles que não eram usuários de crack, apresentavam dificuldade em responder o instrumento ou que manifestaram incapacidade de compreender e responder o questionário.. Encontro: Revista de Psicologia š Vol. 14, Nº. 20, Ano 2011 š p. 9-16.

(4) 12. Crack e indicadores da dinâmica progressiva entre usuários em ambulatório no sul do Brasil. Foram entrevistados todos os usuários de crack após obtido o consentimento por escrito (em caso de menores de idade, foi solicitado o consentimento aos pais) e os mesmos responderam a um questionário auto-aplicável, padronizado e pré-codificado, que continha questões sobre: sexo, idade, escolaridade, trabalho, convívio familiar e hábitos relativos ao uso de drogas lícitas (álcool e tabaco) e ilícitas (maconha, solventes, cocaína, loló, cola, crack, inalantes, tranqüilizantes, estimulantes, anfetamina, sedativos, alucinógenos e opiáceos). Para as questões referentes ao uso de psicotrópicos foi utilizado o ASSIST 2.0/0MS (Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screenig Test), adaptado e validado para o Brasil por Henrique et al. (2004), com o qual fizemos avaliação do uso na vida de todas as substâncias e, incluídas questões referentes à substância de consumo inicial (incluindo álcool e tabaco), bem como idade da primeira experimentação. Foi realizada dupla entrada dos dados dos questionários no programa Epi-Info 6.04d. (Dean, 1994). Além disso, foi aplicada uma checagem automática dos dados no momento da digitação, com o uso do recurso CHECK do programa Epi-Info 6.04d, o que permitiu a identificação de inconsistência na digitação. A análise foi realizada no software SPSS versão 10.0 (1999) para Windows e teve como objetivos, obter freqüências de todas as variáveis de interesse, examinar suas distribuições e escolher pontos de corte para as variáveis quantitativas e recodificá-las. O teste Qui-quadrado foi usado na análise bivariada, que teve como objetivo descrever a amostra segundo a prevalência e os padrões de uso das substâncias de acordo com as variáveis independentes. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FURG, e os usuários identificados com dependência de qualquer tipo de droga, receberam tratamento no próprio Centro ou foram encaminhados a outras instituições especializadas, não sendo, a participação na pesquisa, um pré-requisito para o mesmo e podendo estes, negarem-se a participar sem prejuízo.. 3.. RESULTADOS Foram identificados 253 usuários de 09 a 48 anos, destes, 2 não marcaram este item, 203 eram do sexo masculino e 48 eram do sexo feminino, 68% não estudavam ou trabalhavam, 65% viviam com os pais, 13% com amigos ou parentes, 11% viviam com cônjuge, 10% sozinhos e 1% não informou. Do total, 65% não conseguiam manter abstinência de pelo menos um dia até o momento da entrevista, 96% consumiam outra droga além do crack e 40% tinham envolvimento com a justiça.. Encontro: Revista de Psicologia š Vol. 14, Nº. 20, Ano 2011 š p. 9-16.

(5) Rodrigo Sinnott Silva. 13. A média de idade de início de uso de drogas foi de 11 anos e a mediana foi 9 anos (64%). Desses, a droga de primeiro uso foi a maconha (46%), seguida do tabaco (27%), cocaína (18%), álcool (8%) e crack (0,6%). Quadro 1. Associação entre droga inicial e idade de início. Idade de início: 4 a 10 anos. Idade de início: 11 a 17 anos. Idade de início: 18 a mais. Tabaco. 51,2%. 37,2%. 11,6%. Álcool. 41,7%. 50,0%. 8,3%. Maconha. 49,3%. 42,5%. 8,2%. Cocaína. 62,1%. 31,0%. 6,9%. Crack. 0,0%. 100,0%. 0,0%. 51,3%. 39,9%. 8,9%. Droga inicial. Total. Em análise bivariada, não houve diferença estatística entre o sexo e droga de primeiro uso (droga inicial, P= 0,639). Também não houve diferença significativa entre a droga inicial e o fato de estar trabalhando ou estudando (P= 0,462) e a pessoa com quem vive (P= 0,657), o mesmo ocorrendo com o fato de estar abstinente no momento da entrevista (P= 0,707). Analisando a associação entre as drogas de primeiro consumo (droga inicial) e as idades de início, observou-se, com relação ao tabaco, prevalência de início entre 4 e 10 anos (51%), o mesmo ocorrendo com a maconha (49%) e a cocaína (62%), já, com o álcool, a prevalência de início ficou entre 11 e 17 anos (50%), repetindo-se no crack com 100% de início entre 11 e 17 anos. 46,20%. Tabaco. 27,20%. álcool Maconha Cocaína. 18,40%. Crack 7,60% 0,60%. Figura 1. Distribuição da amostra em prevalências de droga de primeiro uso (droga inicial) entre usuários de crack.. Encontro: Revista de Psicologia š Vol. 14, Nº. 20, Ano 2011 š p. 9-16.

(6) 14. Crack e indicadores da dinâmica progressiva entre usuários em ambulatório no sul do Brasil. 4.. DISCUSSÃO O uso de drogas está associado aos maiores índices de doenças evitáveis na população mundial, sendo as drogas lícitas as mais frequentes e estas, causadoras de aumento nas discrepâncias sociais (Viveros, 2006). Não nos cabe deduzir se esse fato se deve a uma saída precoce de instituições educacionais ou ao aumento de ciclos sociais onde a subcultura da droga tem um papel significativo, mas cabe lembrar da importância dos anos iniciais para a formação da personalidade futura e o desenvolvimento de dependências por drogas mais severas na idade adulta e, como lembra Wagner et. al.(2002), é bem incomum sujeitos que comecem o uso de substâncias após os 25 anos de idade, dessa forma, grande concentração ocorre na infância, com idades de início ocorrendo aos 4 anos e freqüências altas até os 9 anos (67%), sendo a média de idade de início de uso em 11 anos. É interessante também, observar o papel da execução de um trabalho ou estudo e suas relações com o uso, pois é significativo o número de usuários que não desempenha nenhuma função (68%) e, apesar da não significância estatística entre a relação (P= 0,462), observa-se um grande aumento no início por drogas mais pesadas, por exemplo o crack, entre os que não estudam ou trabalham (2%) e os que o fazem (0%), o mesmo ocorrendo com a cocaína e diminuição entre o início com drogas mais leves. Nesse aspecto, o comportamento dos entrevistados se assemelha ao que diz a teoria da gateway, pois estes, de fato se tornaram infratores (40%) ou membros contraproducentes na sociedade e mantém essa regra social como parte do seu conceito de normalidade. No entanto, não esqueçamos das limitações de extrapolação por se tratar de uma amostra de cidade de pequeno porte, bem como a aferição ter sido realizada através de um instrumento de auto-relato, no qual as prevalências podem estar subestimadas em função do anonimato (Lindsay, 1997). Entendendo que esse sistema de progressão tem, em sua fundamentação psicosocial, uma compreensão de que essas etapas de uso se dão de acordo com padrões aprendidos no meio social no qual o indivíduo está inserido, se pensa importante não deixar de avaliar, em novos estudos, assuntos atípicos como, a pessoa que veio acompanhando o usuário (acompanhados pela mãe 32% e baixa prevalência para o acompanhamento dos pais 12%) ou com quem essa pessoa vive (65% vive com os pais apesar de significativo número de entrevistados acima dos 18 anos – 83%). Com esses resultados justifica-se um foco maior em investimentos no aspecto familiar da dependência química, como determinante para manutenção do uso.. Encontro: Revista de Psicologia š Vol. 14, Nº. 20, Ano 2011 š p. 9-16.

(7) Rodrigo Sinnott Silva. 15. Outro dado preocupante para a saúde pública em geral e que justifica maiores investimentos e estudos na área são as frequências muito altas de uso de drogas lícitas encontradas no estudo (78% tabaco, 93% álcool) e também de drogas ilícitas como maconha (86%) e drogas mais pesadas como a cocaína (70%) além do crack e, na maioria das vezes (96%) em conjunto com o crack, resultados que podem ser ainda maiores em outras regiões. O uso de drogas lícitas ou ilícitas, por si só, aumenta os riscos de problemas de saúde e, através do estudo da progressão para outras drogas quantifica-se o saber sobre os riscos de se passar a ser usuário de drogas que levam a riscos ainda maiores. Portanto, consideramos importante chamar a atenção para a necessidade da elaboração de instrumentos que tenham por finalidade medir com mais especificidade essa progressão, para que se possibilite um entendimento cada vez melhor desse fenômeno, uma maior flexibilidade de trabalho com os resultados e, dessa forma, melhorias nas abordagens preventivas ao consumo entre os jovens (Laranjeira, 2008).. REFERÊNCIAS Associação Brasileira de Empresas em Pesquisa (ABEP). Critério de Classificação Econômica Brasil. Recuperado em 30 de junho de 2007 em:<http://www.abep.org/codigosguias/ABEP_CCEB.pdf>. CARLINI, E. A., GALDURÓZ, J. C. F., NOTO, A. R., NAPPO, S.A. I levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil. CEBRID – Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas. São Paulo. 2002. DEAN, A. G., DEAN, J. Á., COULOMBIER, D., BRENDEL, K. A., SMITH, D. C, BURTON, A. H., DICKER, R. C., SULLIVAN, K., FAGAN, R.F., ARNER, T. G. Epi Info, Version 6; a word processing database, and statistics program for epidemiology on microcomputers. Center of Disease Control and Prevention, Atlanta, Georgia, U.S.A. 1994. FERGUSSON, D. M., BODEN, J. M., HORWOOD, L. J. Cannabis use and other illicit drug use: testing the cannabis gateway hypothesis. Addiction, V.101, nº 4, 2006. GINZLER, J.A., COCHRAN, B. N., DOMENECH-RODRÃGUEZ, M., CAUCE, A. M., WHITBECK, L. B. Sequential progression of substance use among homeless youth: an empirical investigation of the gateway theory. Subst Use Misuse, V.38, nº 3-6, 2003. GOLUB, A., JOHNSON, B. D. Variation in youthful risks of progression from alcohol and tobacco to marijuana and to hard drugs across generations. Am J Public Health, V.91, nº 2, 2001. HERRERA-VÁZQUEZ, Magdalena, WAGNER, Fernando A., VELASCO-MONDRAGÓN, Eduardo, BORGES, Guilherme, LAZCANO-PONCE, Eduardo. (2004). Onset of alcohol and tobacco use and transition to other drug use among students from Morelos. Mexico: Salud pública Méx., V.46, nº 2. Recuperado em 24 de agosto de 2007 Em:http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003636342004000200007&lng=pt&nrm=iso. HORTA, Rogério Lessa, HORTA, Bernardo Lessa, PINHEIRO, Ricardo Tavares, MORALES, Blanca, STREY, Marlene Neves. Tabaco, álcool e outras drogas entre adolescentes em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil: uma perspectiva de gênero. Cad. Saúde Pública, V.23, nº 4, 2007.. Encontro: Revista de Psicologia š Vol. 14, Nº. 20, Ano 2011 š p. 9-16.

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