UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
SANTA CATARINA
CENTRO
sÓc1o-ECONÓMICO
DEPARTAMENTO
DE
c1ENc1As
coNTÁEE1s
UMA
ANÁLISE
DAS
FORMAS
DE
ACORDOS
REFERENTES
AO
SISTEMA
DE
PARTICIPAÇÃO
NOS
LUCROS
OU
RESULTADOS
NAS
EMPRESAS
ii
PAULO HENRIQUE DE
ESPINDOLA
UMA
ANÁLISE
DAS
FORMAS
DE
ACORDOS
REFERENTES
AO
SISTEMA-DE
PARTICIPAÇÃO
NOS LUCROS
OU
RESULTADOS
NAS
EMPRESAS
Monografia
apresentada a Universidade Fede-ral de Santa Catarina
como
um
dos pré-requisitos para obtenção
do
grau de bacharelem
Ciências Contábeis ~ ` ` . rFLORIANÓPOLIS
_
sc
2002
“iii
TERMO
DE
APROVAÇÃO
'PAULO HENRIQUE
DE ESPINDOLA
UMA
ANÁLISE
DAS
FORMAS
DE
ACORDOS
REFERENTES
AO
SISTEMA
DE
PARTICIPAÇÃO
NOS
LUCROS
OU
RESULTADOS
NAS
EMPRESAS
Esta
monografia
foi apresentadacomo
trabalho de conclusãodo
curso de Ciências Contábeisda Universidade Federal de Santa Catarina,
Obtendo
a nota de ... .., atribuída pelabanca
constituída pelo orientador e
membros
abaixo mencionados.Compuseram
a banca:I
1
z
K›¬\--<Q.‹,.c
Prof. Erves Ducati, .Sc.
Departamento de ências Contábeis,
UFSC
Nota>ri~b. 'da f I .
z\
Q
...iot'*
_la,
. . - QP. E115 erfiter,
M.s‹z.De
- z -- - ¬-ao. de iênc'sCo
tábeis,UFSC
Nota
atribuída .... ..»
Prof. Lorec
ão
es, Dr.Sc. -ODepartamento Ciências Contábeis,
UFSC
Nota
atribuídaFlorianópo Ís,
ov
de2002
Prof. Lui eira, M.Sc. ,
Coordenadoš
e \afia do
CCN
iv
“A
autêntica riqueza da experiênciahumana
perderia parte de sua alegria se
não
existissemlimitações a superar.
O
cume
da colinanão
terianem
metade
de sua maravilha senao
houvesse vales obscuros para atravessar”.V
AGRADECIMENTOS
Agradeço
inicialmente, aDeus
por terme
concedido a oportunidade de estar aqui epoder
alcançarmeus
objetivos.A
meus
pais, BelarminoManoel
de Espindola e Acelina Isaltina de Espíndola, por te-rem
me
educado damelhor
maneira possível e procurandosempre
me
mostrar ocaminho
cor-reto.
l
Aos meus
irmãos eminha
cunhada
queme
colaboraramna
elaboração deste trabalhoe de todo o curso.
Aos
demaisamigos
que diretae indiretamente contribuirão para estamonografia.
Ao
professor Erves Ducati, por Terme
aceitado e ajudadocomo
orientador..
A
todos os professores que passaram seu aprendizado durante esse curso e contribuí-ram
paraminha
formação acadêmica..vi
SUMÁRIO
Lista
de Tabelas
e Gráficos ... ..viiiLista
de
Anexos
... .. ixResumo
... ..X 1Introdução
... .. 1 1.1 Considerações Iniciais ... .. 1 1.2Tema
... ... ..2 1.3 Problemática ... ..2 1.4 Objetivo Geral ... ..2 1.5 Objetivos Especificos ... ..3 1.6 Justificativa ... ..3 1.7 Metodologia ... ... ..4 1.7.1 Limitaçõesdo
Trabalho ... _.5 2Embasamento
Teórico ... ..6 2.1 Consideraçoes Iniciais ... .. 62.2
Evolução
Histórica da Participação nos lucrosou
resultados ... .. 62.3
A
Evolução
da Legislação Brasileira ... ... .. 92.4 Participação nos Lucros
ou
Resultados ... .. 102.5 Conceito de Lucro e Resultado ... ._ 10 2.6 Distinção entre Participação nos Lucros e nos Resultados ... .. 11
2.7
Lucro
como
Meta
... .. 112.8 Resultado
como
Meta
... .. ll 2.9 Vantagens e Desvantagensdo
Lucro e Resultado ... _. 12 2.10Tipos de participação ... .. 142.11Conceito de
Acordo
eConvenção
Coletiva de Trabalho ... ._ 152.12Formas
deNegociação
... .. 15vii
2.12.2
Acordo
Coletivo ... .. 162.12.3
Comissão
deNegociação
... .. 162.12.4
Abordagem
Geral dasFormas
deNegociação
... .. 172.13Aspectos Tributários ... .. 18
3
Modelos
de
Participação nosLucros ou
Resultados ... ..20
3.1
Programa
de Participação nos Lucrosou
Resultados Aplicados para a Categoria dosBan-
zâúos
... .i ... ..20
3.2
Programa
de Participação nos Lucrosou
Resultados Aplicadosna
Empresa
Dígitro Tec- nologia Ltda. ... ..20
3.3
Programa
de Participação nos Lucrosou
Resultados Aplicadosna Empresa
Gerasul-
Centrais Geradorasdo
Suldo
BrasilS/A
... .Ç ... ..22
3.4
Programa
de Participação nos Lucrosou
Resultados Aplicadosna
Empresa
TeclanEnge-
nharia de Software Ltda. ... ._ 23 3.5 Análise dosModelos
de Participação nos Lucrosou
Resultados Apresentados ... ..24
4
Conclusão
... ..26
5 Referências Bibliográficas ... ..
27
6 `
Anexos
... ..28
viii
LISTAS
DE FIGURAS E GRÁFICOS
Figura 1
-
Vantagens e Desvantagens da Participação nos Lucros ... ..12Figura 2
-
Vantagens e Desvantagens da Participação nos Resultados ... ..13Figura 3
-
Tipos de Participação ... ..14Anexo
1Anexo
2Anexo
3Anexo
4Anexo
5 IXLISTA
DE
ANEXOS
-
Lei 10.101, de 19 dedezembro
de 2000.-
Convenção
Coletiva de Trabalho sobre Participação dosEmpregados
nos Lu-cros
ou
Resultados.i
-
Acordo
para oprograma
de Participação nos Resultadosda
Dígitro.-
Termo
Aditivo à Cláusula 7°do
Acordo
Coletivo de Trabalho~
ACT-
2000/2002-
Gerasul .X
RESUMO
A
participação nos lucrosou
resultados das empresas é bastante antigaem
vários pa-íses desde a década de 80, já
começa
um
movimento
nas empresas.No
Brasil somente a partirde 1994,
com
a~ edição damedida
provisória eem
2000
com
a Lei 10.101,onde
obriga asem-
presas a efetuar a distribuição de seus lucros a seus empregados.
Esta
monografia
estuda as fonnas de acordos referentes a implantaçãodo
sistema deParticipação nos Lucros
ou
Resultados nas empresas: Trata-se deuma
pesquisa de naturezabibliográfica utilizando-se de livros, artigos, revistas, sites da lntemet, que tratavam sobre o assunto.
Vale ressaltar ainda que o objetivo principal é demonstrar as formas de acordos utili-
zados para implantação
do
sistema de participaçao nos lucrosou
resultados nas empresas, edentre as formas de acordos existentes, verificar a que
melhor
beneficia aempresa
e osem-
pregados.
V
Inicialmente foram feitas
algumas
considerações referentes aotema
da pesquisa.Em
seguida foram evidenciados o
problema
e os objetivos. Por último apresenta-seametodologi-
a, as limitaçoes e a estrutura da pesquisa.
Ainda
mostra-seum
resumo
de alguns acordos utilizadosem
empresas euma
análise para verificar qual acordo atendemelhor
os objetivos dosempregados
e dos empregadores,podendo
assim identificar quais as possíveis formas de acordo e de que maneira as empresas1
INTRODUÇÃO
Neste capitulo apresenta-se as considerações iniciais sobre o
tema
escolhido, a pro-blemática, o objetivo geral e específicos, a justificativa, a metodologia a qual será desenvolvi-
do
o trabalho e suas limitações1.1 '
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
O
mundo
passa porum
grande processo de mudanças, tantohumanas
quanto tecno-lógicas.
A
abertura comercial e a globalização da economia, fezcom
que os clientes setomem
assimmais
exigentes e omercado mais
competitivo, porem, trouxe,também,
inovaçõesna
forma
de pensar e de conduzir as organizações.Com
a entradano
país de produtos deboa
qualidade e baixo valor de mercado, o desa-fio
fica
maior, provocando a busca de fonnas de melhoria contínua na qualidade dos produtoseserviços e
uma
redução de custos,o
que leva as organizações a implantar sistemas de qualidade. Sistemas estes querequerem acima
de tudo a participação de seus empregados, que são,na
maioria das vezes, grande partedo
capital deuma
empresa,ou
seja o capital intelectual. Pode-se dizer
que
éum
valor imensurável! Assim, muitas empresas estão criandotambém
sistemasde Participação nos Lucros
ou
Resultados, até por ser consideradaum
pontomuito
forte demotivação e de grande ajuda na busca
da
qualidade, euma
forma demelhor
remunerar seusfuncionários.
Hoje, a participação nos lucros
ou
resultados é consideradauma
importante ferra-menta
de gestão que sendo aplicada deforma
inteligente e criativa proporciona oaumento
no
vínculo entre seus empregados. Isto traz
ganho na
produtividade, redução de custos,aumento
no
lucro, incentivando cada vezmais
a parceria entre capital e trabalho,além
de motivar otrabalho
em
equipe nas organizações. Isto, fazcom
que osempregados deixem
de ser apenasum
fator produtivo,promovendo
assim,maior comprometimento
dosmesmos
com
os objeti- vos da organizaçao.A
aplicaçãodo
sistema de participação nos lucrosou
resultadosno
aspecto contábil éconsiderada
uma
despesa a mais e por outro lado, toma-seuma
receita imensurável.Os
em-
conse-2
qüentemente ocorre
um
aumento na
produtividadecom
produtos de qualidade e demelhor
aceitação
no
mercado.1.2
TEMA
O
tema
a ser desenvolvido nesta monografia éum
estudo referente às formas de ne-gociação para implantação
do
sistema de participação nos lucrosou
resultados nas empresas.1.3
PRQBLEMÁTICA
Está ocorrendo
um
novo
momento
nas negociações trabalhistas, buscando a flexibili-zação das leis,
onde
a participação nos lucrosou
resultados representauma
conquista de direi-tos dos trabalhadores.
Os
empresáriosnão
devem
pensar que é maisum
encargo trabalhista, esim
uma
importante ferramenta de gestão empresarial.Liderar pessoas
não
éuma
tarefa fácil, mas,com
o fortalecimento da motivação ecom
a congruência de objetivos é possívelpromover
melhoriasno desempenho
dosemprega-
dos. Para isto 7 é reciso ue os estores consi
am
transformar esta motiva ãoem uma
fonna
que melhore os resultados. `Tendo
em
vista o exposto, este trabalho pretende demonstrar diferentes tipos de a- cordos para implantaçãodo
sistema de participação nos lucrosou
resultadosem
algumas
em-
presas trazendo beneficios tanto para as empresas
como
para os empregados.1.4
OBJETIVO
GERAL
Demonstrar
e analisar as formas de acordos utilizados nos sistemas de participaçãonos lucros
ou
resultados nas empresas, e dentre as_fonnas de acordos existentes, verificar qual3
1.5
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Para que se atenda, o objetivo geral, é necessário ter-se os seguintes objetivos especi-
ficos:
=>
Apresentarum
histórico da participação nos lucrosou
resultados; :> Verificar a legislação pertinente ao tema;:>
Fazeruma
análise nas fonnas de negociação;:>
Verificar dentre as fonnas de acordos apresentados, qual a que beneñcia tanto9.S €II1pI`€SaS ql1ã1'lÍO OS €1'I1pI`CgaCIOS.
1.6
JUSTIFICATIVA
O
perfil dos trabalhadores hojetem
se modificadonuma
forma
progressiva.Os
em-
pregados,
em
muitas negociações,não
lutam mais poraumentos
salariaisoumelhores beneñ-
cios sociais. Ultimamente, os acordos
exigem
a participação dosempregados
nos resultadosda empresa, e alguns
chegam
até a sentar-se àmesa
de negociação discutindo propostas departicipação nos lucros
ou
resultados.Este fato foi transformado
em
lei, e as empresas que aindanão
adotam
este sistema,estão se adaptando até porque é
uma
mudança
de cultura organizacional e não pode, ser im-plantado de
um
dia para o outro, requerendo estudo e análise, principalmente, de comporta-mentos
dentro das empresas.Os
empregados, nonnalmente, aceitam o que a empresa propõe.O
sistema implantado deve ser apresentado de forma que seus participantesentendam
o objetivodo
acordo eadotem
aidéia.
Não
é de todo suficiente, a empresa construirum
sistema que seja muitobem
estruturado, elasdevem
criar culturas que propiciem aosempregados
captar e adotar as propostas ,ou
seja,um
sistema de participação nos lucrosou
resultados que traga beneficios paraambas
as partes,tanto para funcionários quanto empresários;
Nesse
sentido, osempregados passam
a se sentir mais valorizados, reconhecidos e, naturalmente,podem
dar mais de si buscando assim, a valori- zação e a competênciado
empregado; â4
1.7
METODOLOGIA
O
homem,
sendo sujeito que produzconhecimento
atravésdo
estudoou
da experiên-cia, visa melhorar sua vida social. Ele busca por intermédio de diversas formas,
um
meio
para atingir tal finalidade.Uma
delas é a pesquisa.Segundo
CERVO
eBERVIAN
(1983: p.6):Pelo conhecimento o
homem
penetra as diversas áreas da realidade para dela tomar posse. Ora a pró-pria realidade apresenta níveis e estruturas diferentes
em
sua própria constituição. Assim a partir deum
ente, fato ou fenômeno isolado, pode-se subir até situá-lo dentro deum
contexto mais complexo.Ver seu significado e função, sua natureza aparente e profimda origem, sua finalidade, sua subordina-
ção a outros entes, enfim, sua estrutura fundamental com todas as implicações daí resultantes.
Através
do
conhecimentopode
se obter explicação sobre diversas áreas da realidade.O
homem
por ser racional produz conhecimento através da vida de estudos ou experiências,sempre
com
a procura deuma
melhor
vida social.A
pesquisapode
ser consideradauma
das fomras de se aprofundarem
um
detenninado conhecimento.Para
CERVO
eBERVIAN
(1983: p.50) pesquisa é:“uma
atividade voltada para so-lução de problemas através
do emprego
de processos científicos.A
pesquisa parte, pois deuma
dúvidaou problema
e,com
o usodo método
científico, buscauma
respostaou
solução”.A
pesquisapode
ser consideradauma
ferramenta eficazno
esclarecimento de dúvi-das
ou
problemas. Aqui, se apresenta o fato de se analisar as fonnas de negociação para a im-plantação
do
sistema de participação nos lucros e resultadosem uma
empresa. Então será usa-da a pesquisa bibliográfica
como
método
de conhecimento.Conforme
CERVO
eBERVIAN
(1983: p.55)“A
pesquisa bibliográfica procura ex-plicar
um
problema
a partir de referências teóricas publicadasem
documentos”.Existem diversas formas de monografia, que segundo
ASTI
VERA
(1976: p.63) é definidacomo:
“o tratamento por escrito deum
tema
especifico” econforme
MARCONI
eLAKATOS
(2001: p.15l) ”trata-se, portanto deum
estudo sobreum
tema
especificoou
parti- cular,com
suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia”.Assim
amonografia é
um
trabalho quetem
por objetivo areflexão
sobreum
tema ou problema
especi-fico e
que
resulta deum
processo de pesquisa.,
O
desenvolvimento deste trabalhocompreende
analisar as fomras de acordos referen-tes ao sistema de participaçao nos lucros
ou
resultados, e será desenvolvido através dameto-
5
1.7.1
LIMITAÇÕES
DO
TRABALHO
O
presente trabalho éuma
pesquisa de natureza bibliográfica, tratando os diferentestipos de acordos propostos
na
Lei n° 10101 de 19 dedezembro
de2000 onde
dispõe da parti-cipação dos trabalhadores nos lucros
ou
resultados das empresas. Pesquisa esta, que limitaráao
tempo
destinado e as bibliografias disponiveis.A
mesma
se realizacom
basenuma
funda-mentação
teórica de livros, artigos, leis e a publicações legais que abranjam o assunto.Vale ressaltar então; 'que
não
se quer esgotar o assunto e sim fornecerembasamento
para futuros trabalhos.
2
EMBASAMENTO
TEÓRICO
O
embasamento
teórico, passa a ser conduzido através de tópicos quefundamentam
todo trabalho de pesquisa a ser realizada, quais sejam: considerações iniciais, evolução histó- rica da participação nos lucros e resultados, evolução da legislação brasileira, conceito de a- cordo econvenção
coletiva de trabalho, conceito de lucro e resultado, distinção entre partici-pação nos lucros e nos resultados e formas de negociação,
2.1
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
A
participação nos lucrosou
resultados, está prevista desde a Constituição Federal(art. 157, inciso
V)
de 1946,mas
somente
em
29
dedezembro
de 1994 foi colocadaem
vigor,com
a edição daMedida
Provisória n° 794, sendo que somenteem
19 dedezembro
de2000
oPresidente
do
Congresso Nacionalpromulgou
a Lei n° 10.101onde
“Dispõe sobre a participa-ção dos trabalhadores nos lucros
ou
resultados daempresa
e dá outras providências”.Desde
então, este assunto
vem
sendo muito discutido entre as empresas e sindicatos.~ r - ~
.
'
2.2
EvoLUçAo
H1sToR1cA
DAPARTICIPAÇAO Nos LUcRos
ou
RESUL-
TADos
'A
primeira notícia que se teve da participação nos lucros segundoSARASATE
(1968: p.63) foi
em
1794,quando
Albert Gallatin, secretáriodo
Tesouro de Jefferson, distri-bui aos seus
empregados
parte dos lucros das indústrias de vidro.Em
1812, segundoSARASATE
(1968: p.64)Napoleão
Bonaparte, pormeio
deum
decreto, concede a participação nos lucros aos artistas da
Comédia
Française, que,além do
ordenado fixo, teriam
uma
participação nas receitas.Em
1842Mosieur
Léclari, proprietário deum
pequeno
atelier de pinturaem
Paris, ao encerrar seu balanço e apurar o lucro, resolveentregar a seus empregados,
sem
nenhuma
explicação, considerável parcelado
resultado obti-do;
Na
época foi até apontado pelas autoridadescomo
elemento nocivo à coletividade, por ser,ultra-7
passara os limites e costumes da sociedade, pois seu sistema lesava o
empregado no
sentidode impedi-lo de acertar seu salário
com
o empregador. A' '
No
México
em
1917, de acordocom
SARASATE
(1968: p.l09), a participação nos lucros foi previstaem
Constituição, sendo compulsória nas empresas agrícolas, industriais,comerciais e de mineração, só sendo regulamentada anos depois.
Na
Alemanha
segundoGONZALEZ
(2002: p.l20):...participação nos lucros ou resultados ocorreu, de início, na Ótica Zeiss, que era de proprie-
dade de Ernst Abbe. Nesse sistema, o lucro distribuído não excedia a
8%
do total da folha depagamento.
Também
o conglomerado Krupp adotouum
sistema de participação baseado narealização de tarefas
em
prazo inferior ao determinado, ocasiãoem
que os empregados ti-nham
direito à participação nos lucros ou resultados. `Inexiste na
Alemanha
dispositivo legal que regulamente a participação nos lucros, a qual de-corre, quase sempre, de nonnas convencionais.
Não
há, portanto, obrigatoriedade geral nadistribuição de lucros aos empregados.
A
Lei de Incentivo à Formação do Patrimônio do Trabalhador, de 1.975,com
as alterações de 01.9.77, estabelece, nos arts. 7° a 11, apenasuma
fonna de participação nos resultados, desde que haja economia de material, redução dodesperdício, melhor aproveitamento do tempo, melhoria dos métodos de trabalho.
A
participação nos resultados, nesse país, pode ser estipulada no contrato individual de traba- lho,em
acordo de empresa ouem
convenção coletiva de trabalho, sendocomum
a utilizaçãode
uma
forma de remuneração a título de gratificação de balanço, que é paga a altos empre-gados, tendo por base de cálculo o balanço anual. Tem-se mostrado a doutrina francamente
favorável a esse regime participativo, vendo nele vantagens tanto para os empregados quanto
para a empresa.
Na
Argentina segundoGONZALEZ
(2002: p.l2l) a participação nos lucros dasempresas foi garantida
na
Constituição de 1957 .Em
13/05/1976, a Lei n°2129 do
Contratode Trabalho
contém
um
dispositivo sobre a matéria.O
art. 110 dispõe que ela é calculada so-bre os lucros líquidos e a época
do
pagamento
deve ser fixadacom
antecedência.Nos
EstadosUnidos
até 1942, a participação nos lucrosnão
era objeto de negociação coletiva, mas, a partir de 1950, torna-se usual a inclusão dos planos de participação nos lucros na negociação coletiva, podendo' ser livremente pactuada entre empresários e empregados, inexistindo dispositivo legal que a obrigue.GONZALEZ
(2002: p.l28) expõe que:A
divisão dos resultados deve se estender a todos, segundo tem-se entendido,mesmo
porquebeneficios individuais, além de criar
um
ambiente extremamente competitivo que pode ser contraproducente,tomam
as pessoas motivadas a ganhar incentivos, não a trabalhar pelo su-cesso da empresa.
A
motivação deum
grupo de pessoas,com
o compromisso de produzir ganhos, trará resultados muito melhores do que se ela for individual. .Sempre é possível a qualquer empresa fazer a produtividade crescer, desde que se mantenha
os seus empregados motivados e integrados. Eles são capazes de jogar o lucro para
um
nívelbastante acima das necessidades de investimento. Principalmente se puderem ganhar
com
is- so, não necessariamenteem
dinheiro, pois o importante é sentir-se valorizado dentro deuma
8
Todos os programas de participação nos lucros ou resultados nos Estados Unidos são volun-
tários, pois o que determina o sucesso ou o fracasso de
um
processo de participação nos lu-cros é o envolvimento dos empregados e dos executivos das empresas, integrando-os no pro- cesso produtivo.
Na
Inglaterra segundoGONZALEZ
(2002: p.l37):...acreditava-se que a participação nos lucros seria apenas
uma
forma de se evitar greves.A
South Metropolitan Gas Company,
em
1.889, foi a primeira a conceder a participação noslucros, sendo que metade foi distribuída
em
dinheiro e a outra metadeem
ações.Em
1923 e 1925, a British Trade Unions Congress condenava a participação nos lucros, poisseria destinada a desencaminhar os empregados e evitar a solidariedade dos sindicatos.
A-
firmava-se que o resultado psicológico e econômico que se esperava
com
a participação noslucros poderia não ser atingido.
Tanto o Partido Liberal quanto o Conservador apoiaram a adoção de planos de participação
como
meio de promover melhores relações entre empregados e empregadores.Há
grande va- riedade de planos de participação nos lucros, os quais variam de empresa para empresa.Há
três tipos principais de participação: a) participação nos lucros, pura e simples; b) partici-pação nos lucros combinada
com
participação acionária,_ou seja, propriedade pelos empre-gados de ações da companhia; c) acionariado
sem
participação nos lucros.Os
sindicatos já se mostraram hostis à participação nos lucros e ao acionariado obreiro, devi- do ao fato de que os empregadores utilizavam o institutocomo
anna contra eles: argumenta-vam
os empresários que os empregados teriam maiores vantagenscom
os planos de partici-pação do que
com
a ação reivindicatória dos sindicatos para aumentar os salários.A
atividade dos sindicatos transformou-seem
indiferença ouem
consentimento tácito quantoaos planos de participação nos lucros, logo após a Segunda Guerra Mundial, porque os em-
pregadores
também
mudaram
seu procedimento, abandonaram o emprego do institutocomo
arma contra os sindicatos e passaram a debater os planos de participação
com
os empregadose
com
os próprios sindicatos, antes de adotá-los. ~O
que se verifica nessemomento
da história é que já estava acontecendouma
forma
de transiçao entre o sistema capitalista e o regime socialista de maneira a se ter
uma
participa- ção socialdo
trabalhadorna
empresa, de cooperação entre oempregado
e o empregador, de seassociar o capital ao trabalho.
Verifica-se que,
em
muitos países a implantaçãodo
sistema de participações nos lu-cros
ou
resultados dosempregados
já existehá
muitos anos,modelos
e formas diferenciadasmas
não
fugindo da essência, que é fazercom
que oempregado
tenhauma
participação nos9
2.3
A
EVOLUÇÃO
DA
LEGISLAÇÃO
BRASILEIRA
Conforme
SARASATE
(1968: p.l 15)no
Brasil a primeira tentativa de participaçãonos lucros
ou
resultados ocorreem
1919, por intermédiodo Deputado Deodato
Maia,.queapresentou à
Câmara
um
Projeto de Lei que tratavado
assunto,mas
não
teve sucesso.E
em
1920
O deputadoAugusto
deLima
apresentouum
Projeto de Lei referente ao “trabalho co-mercial”,
no
qual os “comerciários, e osempregados
de sociedadesanônimas
ecompanhias
limitadas” receberiam
um
percentual sobre O lucro bruto e proporcional aos seus vencimentos.A
União
dosEmpregados no Comércio chegou
a apresentar àCâmara
dosDeputados
um
memorial
com
diversos assuntosonde
um
deles era a participação nos lucros,memorial
este que chega a ser publicadono
“Jornaldo
Brasil”,porém sem
teve êxito.Em
1936,O
deputadoOsvaldo
Lima
entracom
novo
Projeto de Lei e por vários motivosnão
chega a ser votado,um
deles, foi à dissoluçãodo
Congresso.E
em
1945 a “Pastoraldo
Episcopado Brasileiro”indaga:
“As
empresas industriaisnão
deveriam esquecer quenão
é apenas O capitalemprega-
do
que lhes permite prosperarmas também
O trabalho de seus operários.Não
seria,_ pois razo-ável que estes tivessem,
além
dos justos salários, qualquer distribuição equivalenteOu
parcial nos lucros dasmesmas?”
Segundo
SARASATE
(1968: p.l19)em
1946
a Constituição Federal previa: “parti- cipação obrigatória e direitodo
trabalhador nos lucrosda
empresa, nos termos e pelaforma
que
a lei determina Porém, foi submetida a interprete pa lei ordinária;Nas
constituições de 1967 e1969
foi assegurada mas, a leinunca chegou
a ser ordinária. Jána
constituição de1988,
em
seu Capítulo II sobre os Direitos Sociais, artigo 7°, inciso XI, esboça a legislaçãosobre O assunto: “....São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além
de outrosque
vi-sem
a melhoria de sua condição social:XI
-participação nos lucros,ou
resultados, des-vinculada
da
remuneração, e , excepcionalmente, participaçãona
gestão da empresa, con-forme
definidoem
lei”.E,
em
dezembro
de 1994, através. deMedida
Provisória O Presidente da Republica I-tamar Franco fez a publicação da
mesma,
de desde então, várias empresas implantaramO
pla-no
de participação nos Resultados.Ocorreram 76
reedições daMedida
Provisória; Finalmen-te,
em
19 dedezembro
de2000
foipromulgada
a Lei 10.101 que regulamenta as participaçõesdos trabalhadores nos lucros
ou
resultados das empresas.Conforme
a lei, todaempresa
seráobrigada a negociar a distribuição dos lucros
ou
resultadoscomseus
empregados,mas
muitasI
10
2.4
PARTICIPAÇÃO
NOS
LUCROS
OU
RESULTADOS
, _
Segundo
GEORGES
apud
SARASATE
(1968, p.70),“E
a modalidadedo
contratode trabalho segundo o qual o trabalhador recebe
do
patrão,além
de seu salário,uma
parte dosbeneficios da empresa,
não
como
associado desta, senãocomo
trabalhador que cooperana
produção.” _
G.
BAYON CHACON
ePEREZ
BOTIJA
apud
SARASATE
(1968, p.70),afinna
que
“É
o direito de os trabalhadores receberemuma
compensação
proporcional aos lucrosobtidos pela empresa,
sem
contribuir, se for o caso, paracompensar
as perdas.”.Conforme
ROSA
(2000: p.l7):A
Participação nos Lucrosou
Resultados está aí paraser questionada, discutida e aplicada, pois este é,
enfim,
um
caminho
sem
voltano
sentido daevolução cultural. Implica
em
mudar
a postura para proporcionaruma
verdadeira parceriaganhar-ganhar, pois,
quando
a força de trabalho ageno
sentido esperado ela potencializa ou-tros pontos estrategicamente planejados.
Este, é o
caminho
para o crescimentoonde
todosganham
epromovem
o espírito de parceria entre o capital e o trabalho, vinculando odesempenho
erecompensa
na busca dame-
lhoria continua, é auto-sustentável, provocaum
aumento na
produtividade,melhor
distribui-ção de renda e
acima
de tudouma
sociedade mais justa.2.5
CONCEITO
DE
LUCRO
E
RESULTADO
Para
SÁ
(l995: p.297) o Lucro “equivale auma
somatória de muitos resultadosem
que a receita superou os totais de custos e despesas
em
um
período qualquer”.A
fórmulamais
simples de lucro é:
LUCRO
=
RECEITA
-DESPESAS.
Segundo
SÁ
(1995: p.298) resultadoé o
mesmo
que lucroou
perda:“O
mesmo
que crédito; lucroou
perda”.V
V
Sendo
resultado igual a lucroou
perda, entende-se quepode
ser consideradocomo
um
ganho ou
uma
perda,não
podendo
sersomente
em
fonna
monetária,mas
também
de for-ma
não
monetária, através da produtividade,na
melhoriado
atendimento ao cliente, nas per-das,
no
absenteísmo e outros. Então, a participação nos lucrosou
resultados mostra que aem-
ll
2.6
DISTINÇÃO
ENTRE
PARTICIPAÇÃO
NOS
LUCROS
E
NOS
RESULTADOS
A
participação nos lucros é a divisão deuma
parcelado
lucro daempresa
entre seusempregados,
com
o objetivo claro de recompensar.A
participação nos resultados corresponde aoaumento
dos ganhos dosempregados
pelo atendimento de metas propostas pela direçãoda
empresa. Entre essas metas, pode-se citar a busca de determinados níveis de qualidade, produ- tividade e outros objetos a serem alcançados.
Ambos
os casospressupõem
uma
condição:na
participação dos lucros, só haverá remuneração se aempresa
auferir lucros, e,na
da participação dos resultados, oganho
só se fará mediante o alcance das metas, independente de haver lucro.2.7
LUCRO
COMO
META
Neste caso a participação nos lucros
ou
resultados utilizacomo
metas definidas parao
programa
o lucro das empresas.Segundo
ROSA
(2000: p.53)“A
expressão Participaçãonos Resultados, porém, poderá ser usada generalizando inclusive o lucro
como
um
dos resul-tados da empresa, entre outros.”, sendo que os
empregados
só terão direito a receber a partici-pação se a
empresa
obtiver lucro, caso haja prejuízo,não
haverá distribuição.2.8
RESULTADO
COMO
META
Neste caso,
não
é somente o lucrocomo
meta. Outros fatores são utilizados para queos
empregados recebam
a participação,mas
as metaspodem
ser de âmbito geral paraempre-
sa, por área e individual,
com
isto, o percentual recebido por cadaempregado
é diferenciado.Para
ROSA
(2000: p.54):O
programa passa a serum
sinalizador de problemas, pois possibilita conhecer melhor o de- sempenho das unidades ou dos departamentos.Os
empregados sentem-se muito mais parti-'
cipativos, pois a meta está mais clara e associada diretamente a sua atividade.
A
apuração deresultados é mais simples, pois não implica analisar relatórios tão complexos,
promovendo
aS
12
2.9
VANTAGENS
E
DESVANTAGENS
DO LUCRO
E
RESULTADO
O
que é melhor?Um
programa
de Participação nos Lucrosou
nos Resultados?Ve-
jamos
as vantagens' e desvantagens:Figura l
-
Vantagens e Desvantagens da Participação nos LucrosVANTAGENS
-
LCom
prejuízo,não
haverápagamento
daPLR
-
Participação nos Lucros e resulta-dos. '
.
-
Motiva
a união de esforços.-
Alivia as pressões sobre departamentoou
unidades. -
-
Solicitação de melhorias de sistemas daempresa
por parte dos funcionários.-
Melhora
a qualidade.-
Reduz
custos.DESVANTAGENS
Pouca
transparência.Análise de demonstrativos
complexos
exige conhecimentos específicos.
Maior
aberturas de dados.Pode
proporcionarmenor
credibilidadeno programa
por parte dos funcionários.Maior
necessidade de treinamento para orientarcomo
osempregados
poderão contribuir para aquele patamarde
lucros.Desmotivação
devido apagamento
insu- frcientes ou, por achar que o resultado foiincorreto. '
Necessidade de caixa: lucro
não
significa,necessariamente, dinheiro
em
caixa.Fonte:
ROSA
(2000: p.55)Adaptado do
autor.A
Figura] demonstra o sistema de participação somente atravésdo
lucro. Apresentaalgumas
vantagens, sendo que -a mais importante, é se ocorrer prejuízonão
ocorrerá o paga-mento. Por outro lado as desvantagens são maiores, tanto para a
empresa
quanto para osem-
pregados, e a
mais
crucial é que, a primeira terá que disponibilizar suas informações enem
todos os
empregados
estão qualificados a ponto de compreendê-las;Com
isso, pose-se preju-dicar a credibilidade
do programa
de participação nos lucroshavendo
necessidade de caixa; Contabilmente lucro,não
significa, necessariamente, dinheiroem
caixa.13
Figura 2
-
Vantagens e Desvantagens da Participação nos ResultadosVANTAGENS
-
Permite alcançar objetivos específicos.-
Maior
credibilidade por parte dos funcio- nários.-
Utilização de formas de aferição sobreindicadores já conhecidos.
-'
Maior
facilidade de apuração e entendi-mento
dos resultados. '-
Pressupõem
espirito de equipe.-
Minimiza
resistência à implantaçãodo
modelo.
-
Maior
solicitação de melhorias de siste-mas
daempresa
por parte dos funcioná-rios.
-
Redução
de custos. A-
Possibilita conhecermelhor
odesempe-
nho
de unidadesou
filiais.-
Melhora
a qualidade,promovendo
inova-ções de processos e produtos.
- Menor
abertura de informações. i .DESVANTAGENS
Pagamento
mesmo
em
situações de preju-1zo.
Conhecimento
especiñco para avaliaçãode resultados.
Unidades menores
paramelhor
controle.Possibilidade de concorrência entre uni-
dades gerando conflitos intemos.
Dificuldade de atingir objetivos
mal
defi-nidos
ou
inatingiveis. -Fonte:
ROSA
(2000: p.56)Adaptado do
al-tor.A
Figura2 demonstra o sistema de participação nos resultados,onde
as vantagens sãomaiores.
Há
maior
credibilidade por parte dos funcionários,mais
facilidade de_entendimentodos resultados,
não
necessitando deum
conhecimento específiico, melhora a qualidade, e aempresa
nao precisa disponibilizar suas informações por completo;A
desvantagem
é que,mesmo
aempresa
apresentando prejuízo,tem
que efetuar opagamento
da participação nosresultados . -
2.10
TIPOS
DE
PARTICIPAÇÃO
A
Figura 3 demostra o percentual de incidência dos tipos de participações: 0l)
Com
base nos lucros;2) Através de resultados;
3) Ou,
em
ambos
os casos. AFinalmente, pelo
bônus onde o
valorpago não
está condicionado anenhum
dos fato-TCS aCl1'1'l2l. p ' . ' i
'14
'
Figura 3
-
Tipos de Participação-. › V Ê"{.za=§f, age . - ~
M
-M
__ _ ; .. _ ' ri* zg¿>` ~° **5›- ›- - ça; - ,fz z›'‹_-,.¿§¿¿×‹f- `z;;<._-~__ ,.'..,,._‹ _¿. se ,› ~a ,«z. Y . 5 gw ~¿ _, ° 2 › 1:, rz; fr s A i ge? 2, š z;z¬z› ,¿,› mà `~, \ » K Q _ o o 4 , _ 224-‹ Í, . ~ pš, , ff; ÊÍ ,má *íefiäp Jzâfâ C9 tëf* 3.. Ítiw -'°7l*i› W.W><z'~ ~§§`R_ ,W I* _ V xx ,~ K * W L š ,q Í., szm _.. ¡- V `¿ ÕÔ má , ~e› ä‹ H“Í`Í.,*:"‹ [W fi z ~ -- f 50 _ v."" ` . '‹ É Ê it* .› ti ° ¬ .~ *- fr :if H ti-~' «â zv zâz :ff ~ ¿§« vã* ‹ ¿ V ; «if -` V, ts zsfif» . '* '= Y; â-z 3 z ‹« .› » 5 fšzf gšëâzjw _-z..
%
z '”` Í ” * ea ¬ if â-' .<*f*:'l**; 2» âifâšrif 1' _' wi `*›`° r 1 . ›f‹- 11? "'.
fr* ~ ,¡Ê
'Í ka' 1 1 Íš " U * ga, « ff , * . “Ç Má 1 â, vc ”~' 4* ~ ~«‹ rw, â, . , », . B _.~:,z '‹â='z-«az-,.‹:¡¬_ ~¿ â , ,ø '> sá 2 ã W - Í<..Ê_§ _ .f ..‹ K , *“ * " ‹ ;_"*Í' ×~ Y' FÊM1 ` `" ` #13-›.% 5? Ê ‹, ti Í :G1 » äfl Ê? ëšsšv gl' N 1 Í ›2 '#1 -:› . tu - . ._ f‹ .=s¢- _› ‹<“ ';=;..-. ' ' 20 - É* ~ f› ” "wie .zf äfi :i "›f;.f;›%7§!~, S* " 10 - _ ‹ .. ›> x* r 1 ,I A _, . _ , .=z.~z. zâm ., :z_ê;=â:**~* v fa 'ef 1*-*‹f_‹› z zz 1 ~ ~ 1995 -e antes - 1996 - 1997 - 1998 . 1999 2000 V _|nos
lucrosanos
resultados nos lucros erresulltados bônus -não condicionado N/C‹ Fonte: http://www.plr.com.br/main.htm;. O ` p
Conforme
MEDIAR
-'Programa
de Infonnações para a_mediação
estratégica entreTrabalho e Capital ~, as infonnações inerentes a este gráfico são-de empresas cadastradas
no
programa
eencaminham
cópia de seusAcordo
eiConvenções Coletiv`a_s.~” ._ _
Pode-se verificar que o tipo
de
participação mais-utilizada a forma de participaçãonos resultados, por ser a que
mais
favorece os empregados; Nota-se,também,
queno
decorrerdos anos, aparticipação nos lucros e resultados
vem
crescendo lentamente, pois'beneficia
tanto o
empregado
quanto làempresa
e esta,pode
ser a' tendência, até porque o objetivomaior
da implantação
do
sistema é trazer proveito paraambas
as partes.O
2.11
A
CONCEITO
DE
ACORDO
E
CONVENÇÃO
COLETIVA'
DE
TRABALHO
Segundo
NUNES
(1979: 4p.58_) acordo é:“Convênio
entre duasou
mais potências”.1_
NUNES
(l979: p.274)Vdiz queConvenção
Coletiva de Trabalho té:V
Acordo escrito, de forma legal, concluído entre delegados de grupos sindicais de trabalhado-
res, cujo
fim
té estabelecer entre si, obrigatoriamente, sob a tutela do Estado, normas e condi-ções de trabalho, assim preliminarmente regulado para salvaguardar os direitos e' interesses recíprocos, e que deverão reger os futuros contratos de trabalho, individuais ou coletivos.
15
2.12
FORMAS
DE
NEGOCIAÇAO
Serão enfocadas as formas de negociação,
conforme
Art. 2° da Lei n° 10.101 de 19 dedezembro
de 2000,onde
a Participação nos Lucrosou
Resultados será objeto de negocia- ção entre as partes que poderá: Sindicato Patronal e o Sindicato Trabalhadores,Empresa
eSindicato dos Trabalhadores
ou
Empresa, Representantes dos Trabalhadores e Representantesdo
Sindicato dos Trabalhadores.E
2.12.1
CONVENÇÃO
COLETIVA
A
Convenção
Coletiva é a negociação entre o Sindicato Patronal e o Sindicato dos Trabalhadores da Categoria.Segundo
ROSA
(2000: p.38)pode
ser consideradocomo
ponto negativo:Tendo
em
vista as desvantagens de se firmarum
acordo único para várias empresasem
fun-ção de suas diversidade,
podemos
afirmar que a negociação daPLR
por meio de convençãoñca prejudicada, pois "engessa" a proposta.
Assim, se para determinada empresa o ideal seria estabelecer suas' metas sobre produção, por
exemplo, e seu sindicato, por meio de convenção coletiva, finnar a participação dos empre-
gados do setor sobre o lucro a ser alcançado para o próximo periodo, a citada empresa perde
uma
ferramenta importante que poderia utilizar na negociaçãocom
seus empregados. Por is-so, muitas empresas que negociaram de forma coletiva acabaram apenas pagando o que lhe
foi imposto,
sem
estabelecerum
programa e, assim, arcam apenascom
o desembolso.Esta fonna de negociação
pode
ser prejudicial tanto para aempresa
quanto para os empregados;A
empresa
porque perde a oportunidade de melhorar sua produtividade, sua qua- lidade e atémesmo
seus lucros e os funcionários de terum
percentualmelhor
de participaçãopor
não
haveruma
negociação direta entreempresa
e empregados.2.12.2
ACORDO
COLETIVO
O
Acordo
Coletivo envolve aempresa
e o Sindicato dos Trabalhadores da categoria.16
empregados,
mas
em
pequeno numero;
neste caso osempregados
são representados pelo sin-dicato da respectiva categoria. -
Para
ROSA
(2000: p.39),pode
ser consideradocomo
ponto negativo o fato de que aempresa
não
fala diretamentecom
os empregados, pois osmesmos
são representados pelo sindicato da respectiva categoria.2.123
coM1ssÃo
DE
NEGOCIAÇÃO
Neste caso, o acordo será feito através de
uma
comissão de negociaçãoformada
porrepresentantes dos empregados, representantes da
empresa
e representantesdo
Sindicatoda
Categoria; sendo que o representante dos
empregados
deve ser escolhido deforma
democráti-ca pelos demais empregados.
No
caso de empresasonde
tiver vários Sindicatos de Trabalha-dores o representante poderá ser escolhido pela categoria predominante.
Confonne
ROSA
(2000: p.40) a Participação nos Lucrosou
Resultados: “devesem-
pre representar para o trabalhador,
uma
relação deconfiança
e transparênciaem
que ele, otrabalhador, passa a ser
mais
valorizado, ficandomuito mais
comprometido
com
suas respon-sabilidades e
com
o objetivomaior
da empresa, que é gerar lucro.” .O
acordo sendo feito dentroda empresa há maior
confiabilidade por parte dos fun-cionários e o empresário tende a ter
um
melhor
retorno, a redução de problemas futuros é mai-or, sendo que os
empregados
que integram a comissaotêm
a oportunidade de ponderar,apresentando suas opiniões, propostas, e até
mesmo,
se opor diante dealgumas
sugestõesinviáveis aos empregados.
2.12.4
ABORDAGEM
GERAL
DAS
FORMAS
DE
NEGOCIAÇÃO
O
gráfico abaixo mostra o percentual de ocorrência das fonnas de negociação utili-zadas: Decisão da empresa, comissão de empregados, comissão e sindicato, empresas e sindi- catos,
convenção
coletiva.'
\ ao ' _ _ -\ 17
Figura 4
-
Contraparte daEmpresa na
negociação› gi, .‹z z _. _. › zâ , zâ ~ z
W
...aa * W * “ li ¿¿ M., ._ _. ,› -- ›.'- ~ ~ ~ « » '› ~'-' W '› -ê=z_ .z ;__;vzs__ ,zzê ; _ _<._.›_‹a., »_._._^ _; .. à«_,,¿.___ _ _ ._ ,,__;_ ¡. À 3 Q. š N » 2%, ¿§g;;> ,, _ tú, . ,___ ., _ ._ _ __ ,íçê “A v tt *Z U › _ «”**"« r .zâíâ ' '“ * ._ \ j__ š«m_,_š$1ší'šf _ =';.='_ ' ^ 1 ‹' ,õ ›« ,,-;=_=¡›-__'=-; , 70 - .-Q _ i 1;. z = 1 t fi pá _ ¿.j_:z__ z , Í , _ _ z ;‹‹ _ _,_ iv , _ _ A ‹ ._ ¿_¿° ¡ › _¿_;zz=,,,- __ ,_,-. rg- - . *; *fi ri A cn o O o ¡z_~<';×_ W; _ ;°“.“ “'; Y I ___ _ '..", E ::;.<é_2. i_;ia».»~z«»*f“e=«z~zz~z.-"»z~zz.z‹z«,z›_ -_ _-_.,.‹.z».»_,,.,.._._ ^ sz .=-›.~.fz›~ _zz_-5 ~ 4; __ '_ :z ;= -z - - V ,c °“” er W» 5 › àzâ. Í; ' _ 2:? ,__z :'âf:_- rf w ~« _Íš2$ë.-1 *°*¿*”`*1*f*?":_«~`*““““_~:_.,_"é;.-*~w'** sw ”* ~.”;.-ii:-«l ”“* 3”-“"““'&'°i`°fT”“ ázaúrfl * 4' :W 'f = ~*f'::umf:fiéí;:í*`?' fizâêa 4%.. Wa W __ _, “ ~'_ "'“í“"?~ W =f';¿~ =.‹;, “w~â.*‹® J _, , ?Ê‹'~*”` x-eâëzä; 2- 5;- _ , -\”~zw”f;”&W 5%' '~_§;1;~;;°:`Êš">› “ fêfww šN «.zz._z.,-zz,z,z¿_i§z›zzšzz¡zm;_:~ A3, '~«:_§,z hr, .¿¿;:¿»_z5 :-¡¿E-.___.¡, šëãw' _;,_;_._ - _' ~‹..~ _,_,,_.__, “í"í'1 11'; _«:z.~ as -¿_f-___; z, _ ...._,..2, W-> W ?<¢*“*r“"*§""f i _- ,_ A À, (Q I _z.z,-_'.-;;g.- *I __,._ ._ W sr WÉ
* “ *_ 11 « =+ =_«?~i`-‹›-_ 1.1.-J-'› v y ›<:.‹`$.~¬«~ _,§A§ ‹¿:=_~¡_-i 'H `“”""".~׋ 7 «s `.;*zf_‹a=a-_.z=sv Í ¿~šr_m;Í*':É:_›>:?:›1Íw ^zÍ_._ ,ç ›~¢â:“.z_c-'__;"'< s «M2 r -4 ~¬›°:“.:¬.**-*‹*2"-'“-*fi"f'=?."` ” ~ Wa _. z ~ ff ' °."' izf.-§'‹'›¡í°-=5= ,.__.____ __ _ z».z..,.._ .M W VÊ 1* 7% *WW s __, z»z\_~‹ __z_»‹z\‹.\- «_.‹z._-« «z-¬.›¬.,W.¿z_ z¢¡.¿¿_=,,,,,=.,. 3.4, - ~‹›° .':wzz»~› -\, »_»â_.f›:z M; "sê" w- ~. A *~;< _ -<à~€›»'»_fi?_Í__.&%×*›' ¬<¢`-'Í'Í.`_"¿l›w`Laš.1-1» -«W _ '<-›«;~‹ Wi" * ›F-= -›~›~› àw _. `z› z ^~. -zw, mz; __- z- ;,~ “L ;:¡s§- =~.~,-àz-~*_¢~>-›r=.w›~, '_: . ff» __... «_ _ s_”~‹¬.‹.-›€ . ~»¿ , g zz -› _-_.›w.zt._.-_.._._._..._._.._\‹..¡»t ¿,¿ H ,, Q -¬_›_`¡,à.,.,,.,¿_- šy, rf? 5 ir _; .gq ,â _ sz 5", âlëifš _.__._.--zzí=<>?:2=2.- r às 1 Ízzãtj- ¡ »;¿ '~ _ë., '- . ° ° -- zššfz-z *=à,»z= 5-z 4' 60 ='f_âz*»š“ 1* _. zäíyáàššf fz-1;. , 1-ff - -~ » *` 5 ›2$*Íy '_ . ' '* x "Í'Í** iקl« ¡ › 1 z É ,_ ZÉ* » 1 _ - -z ,-...z,_. * >- ,~ -;‹¿ ,_ , _. 5 *iii-*_ É if r*\ tt « › S * tz; is; 1 ~ _:~ . , év . Z.” Êzz. . 3 -Eesti» /ê ~ “ ”' *.-“'r~L. M *:-~. ° :`-Y- Í. . là* .-`-= . -V... V =-__= ,Í *,z, .z.‹=-'.:-_' _.. , _ ,_ Y, , _ , _, _ __; ç _ ,_,,_ ,.j_,I'^_; ____,_, _›_, __ J __ ,._ _t z,,z__,__ _ .___ .,_.__H 4. ‹ 1,, «__ _ . _ _.:>tëz.z~› .,._~ ‹› ..;_ __ ._ \s',š_ 1 z _ .z.zzz_ `,»›_.. _ › ._,Êí§.\¿,, W tw; \ ¿ ,¿§§¿¿,$_¿>ä%¡§ ê ~ v -_ _ e *` 1» ' *.-_z'‹ä- * s . :_ _ _ _ _ '_ 'v"': z ___.z_¿aã;'=i1=1=af¿ * ill '§z.›`: "'¬ *e `=Â'› ' ,_ " ° ~ _ ” ,~ .gt _> , 1% 2:- 1 zz- zf :._~ _ 1 .'21 - ” r' V ~ _ , _ _ 20 _ tb i _ _ _. . t» ¿ __* ¡¿_ (r ` H ¿,«, E t _ 10 Ê 61 X* z z _ “ z ig, _z_¡`_«_t zé; » lê; az. t ~›0*_*~*1~
1;: afëfitgfif ~ zztzââl, té z wã ¿:f;‹ z â mz- _ › v _ 24;; ¿›f<-ist 1 1* ' __N
Êä z ›* 4% zëšl 1995 e antes 1996 1997 1998 ' 1999 ` 2000 r 'IJDecisão da Empresa I3CÓmissão de Empregados Dtlomissão e Sindicato EIEmpresa e Sindicato DConvenção Coletiva EN/C
|
Obs.:
As
barras expressam valoresem
porcentagem.Fonte: http://www.plr.com.br/main.htm q
~
A
Conforme
MEDIAR
-
Programa
-de Informações para amediação
'estratégica entreTrabalho e Capital , asinfonnações inerentes a este gráfico são de empresas cadastradas
no
programa
eencaminham
cópia de seusAcordo
eConvenções
Coletivas.'ROSA
(2000: p.40) diz que:_ _ ,. _ _
A
negociação deverá.ser por empresa, por meio de comissão, pois cada empresa amadurece-sua proposta a seu tempo. Normalmente, na convençao coletiva os valores a serem pagos sao fixados para todas as-empresas do setor e esse procedimento prejudica o sentido real da
PLR,
pois, talvez,um
ótimo modelo acordadonuma
convenção não se aplica a outra que precisava alcançar metas diferentes do que- aquelas determinadasem
convenção.A
negociação porempresa resolve essa questão. _
Conforme
demonstra o' gráfico, dentre as. formas de acordo mais utilizada é a comis-são
formada
por empresa, representantes dosempregados
e representante do sindicato dos trabalhadores, é a mais utilizada, por seruma
forma de negociação mais justa .e democrática,para
ROSA'
(2000: p.40) “abreuma
canal direto entre oempregado
e o empregador”, Eviden-temente, cada
empresa tem
suas peculiaridades, ecom
isso pode, se adaptaro
acordo a suarealidade, atingindo assim,
melhor
suas metas. ~ -`18
2.13
iAsPEcTos TR1BUTÁR1os
A
participação nos lucrosou
resultados étambém
instrumento de grande importânciaestratégica, tanto para o governo quanto para as empresas que hoje estão diante de encargos trabalhistas e sociais elevados.
O
govemo
com
intuito de incentivar a implantação dos siste-mas
de participação nos lucrosou
resultados nas empresas, preocupa-secom
os beneficiostributários que as
mesmas
possam
terna
implantaçãodo
programa.Segundo
a Lei n° 10.101 dedezembro
de 2000, art. 3°“Não
substituiou
complemen-
ta a remuneração devida a qualquer empregado,nem
constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista” eno
§ 1° “para efeito de apuraçãodo
lucro real, a pessoa jurídica poderádeduzir
como
despesas operacionais as participações atribuídas aosempregados
nos lucrosou
resultados”
Segundo
HIGUCHI
(1999: p.l91),”O
art.430 do RIR/94
dispõe quepodem
ser de-duzidas
na
apuraçãodo
lucro liquidodo
exercicio as participações nos lucros da pessoa jurí-dica atribuidas a seus
empregados
segundononnas
gerais aplicáveis,sem
discriminação atodos que encontrarem
na
mesma
situação”.. Já nos casos dos
empregados
pessoa flsica,Segundo
ROSA
(2000: p.77)”O
paga-mento
da participação nos lucrosou
resultados será tributadona
fonte separadamente dos de-mais rendimentos recebido
no
mês. Essa éuma
antecipaçãodo
imposto de renda devido pelapessoa fisica
na
declaração de rendimentos.”No
caso da pessoa fisica o valorda
participação nos lucrosou
resultadosnão
é so-mada
com
asdemais
remunerações decorrenteno
mês
do
pagamento, o seu calculo é feito3
MODELOS
DE PARTICIPAÇÃO NOS
LUCROS
OU
RESULTADOS
Neste capitulo é demonstrado a
forma
de negociação quealgumas
empresas e classesde trabalhadores implantaram
no
sistema de participação nos lucrosou
resultados. Juntamen-te, apresenta-se
uma
análisedo
que atendemelhor
aos anseios tanto dos empregados, quantodas empresas -
3.1
PROGRAMA
DE
PARTICIPACAO
NOS
LUCROS
OU
RESULTADOS
APLI-
CADOS PARA A CATEGORIA DOS
BANCÁRIOS
O
programa
de participação nos lucrosou
resultados que abrange a categoria profis- sional dos bancários é através daforma
deConvenção
Coletiva definida entre o sindicato pa-tronal (Federação Nacional dos
Bancos
-
FENABAN)
e o sindicato dos trabalhadores dascategorias (Confederação Nacional dos
Bancos
-
CNB).
Esta negociação é realizada a nível nacional.Vale ressaltar ainda que é baseada
no
lucro.Têm
direito os funcionários admitidos até o dia 31 dedezembro do
ano anterior aum
valor fixo de80%
sobre o salário base de se-tembro
do
ano anteriormais
uma
verba fixa, sendo que o valor das verbas nãopode
excederaum
teto limitemáximo;
dentro dos valores expostos não poderá ser superior a15%
(quinzepor cento) e
nem
inferior a5%
(cinco por cento)do
lucro líquidotomando
como
baseo
exer-cício anterior.
Quando
o totalda
participação nos Lucrosou
resultados for inferior a5%
(cin-.co por cento)
do
lucro líquidodo banco
deve sermajorado
a 2 (dois) salários basedo
funcio-nário e limitando-se
do
máximo
fixadoem
convenção.A
entidade que apresentar prejuízono
exercicio anterior, esta isenta
do pagamento
da participação nos lucrosou
resultados. .3.2
PROGRAMA
DE
PARTICIPAÇÃO
NOS
LUCROS
OU
RESULTADOS
APLI-
CADOS NA EMPRESA
DÍGITRO
TECNOLOGIA
LTDA.
-A
empresa Dígitro Tecnologia Ltda. aplica oprograma
de participação nos lucrosou
resultados, através
da
fonna
de comissão de negociação; comissão, esta, que é representada'20
formulado
o
acordo, devidamente registrado ehomologado
peranteo
sindicato dos trabalha-dores
da
categoria (Sindicato dos Trabalhadores nas Industria Metalúrgicas,Mecânicas
edo
Material Elétrico
do
Estado de Santa Catarina) eno
sindicato patronal (Sindicato da Industriade Informática
do
Estado de Santa Catarina). »Segundo
o acordo,têm
direito os diretores e todos os funcionários que tiverem sidoadmitidos' até o dia 31 de dezembro,
do
ano correnteano
considerado para apuração de valo-res destinados a distribuição, lotados
na
matriz e nas filiais, excluindo-se todos os estagiários,(por
não
possuírem vinculo empregatício) e os funcionários que estiverem afastadosda
em-
presa por
um
peiiodo superior a 180 (cento e oitenta) dias, duranteo ano
a que se referem osvalores distribuídos.
O
valor a ser distribuido será calculado da seguinte forma: .1) Lucro liquido
do
exerciciomais
faturamento cancelado por contingênciado
cli-ente;
2)
Mais
provisão para opagamento do programa
de participação nos resultadosme-
nos faturamento
com
mais
de90
(noventa) dias de atrasono
seu pagamento;3)
Mais ou
menos
equivalência patrimonial,menos
receitas provenientes de vendas de exercícios anteriores4)
Menos
receitas de ressarcimento ¡de tributosmenos
receitas não operacionaismais economia
de tributos gerada pelopagamento
de juros sobre o capital pró-prio mais ajustes de custos; e
5)
do
resultante será aplicado7%
(sete por cento) que passa a ser distribuídoda
se-guinte fonna:
a)
90%
(noventa por cento) proporcional ao salário nominal ajustado relativo aomês
de encerramentodo
periodo fiscal, distribuídoda
seguintefomia
67%
(sessenta e sete por cento) para as metas setoriais e
33%
(trinta e três por cen-to) para as metas individuais;
i
'
b)
10%
(dez por cento) deforma
linear entre todos os beneficiários.Para
que
ocorra opagamento
da participação nos resultados, torna-se necessárioque
haja
um
valorem
caixa equivalente ao valor a ser distribuído emais
R$
2.000.000,00 (doismilhões de reais), caso contrario, o
pagamento fica
adiado até a existênciado
montanteem
caixa..
Ao
verificar o tipo de negociação adotada pela empresa, observa-se que atingeuma
das fonnas de negociação (comissão de negociação) que a Lei detennina, e o acordo está be-
21
proporcional ao
cumprimento
de suas metas e aempresa
somente se obriga a pagar se ocorrerlucro e
também
só poderá efetuar opagamento
tendoum
valor determinadoem
caixa.3.3
PROGRAMA
DE PARTICIPAÇÃO
NOS
LUCROS
OU
RESULTADOS
APLI-
CADO
NA EMPRESA GERASUL
-CENTRAIS
GERADORAS
DO
SUL
DO
BRASIL
S/A.A
GERASUL.
~
Centrais Geradorasdo
Suldo
Brasil S/A. aplica oprograma
de par-ticipação nos lucros
ou
resultados através daforma
deAcordo
Coletivo de Trabalhoonde
participou
o
Diretor Presidente, Diretor Administrativo e Diretor de Produção de Energia re-presentando a
empresa
e por outro lado o Sindicato dos Trabalhadoresna
Indústria de Energia Elétricade
Florianópolis, Sindicato dos Trabalhadoresna
Indústria de Energia Elétricado
Sulde Santa Catarina, Sindicato dos Trabalhadores nas
Empresas
Geraidorasou
Distribuidorasou
Transmissoras
ou
Afins
de Energia Elétricano
Estadodo Rio Grande do
Sul, Sindicato dosEmpregados
em
Concessionárias dos Serviços de Geração, Transmissão, Distribuição eCo-
mercialização de Energia Elétrica de Fontes Hídricas, Térmicas
ou
Alternativas de Curitiba,Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de Lages e Sindicato dos Tra-
balhadores de Energia
do
Estado deMato
Grossodo
Sul, todos representados por seus repre-sentantes legais.
'
Conforme
o acordo, aempresa
da a seusempregados
participação nos lucrosou
re-sultados após aprovação, pela Assembléia Geral Ordinária dos Acionistas, das
Demonstrações
Contábeis
do
exercício. Esta distribuição é efetuadacom
metodologiaonde
se considerao
grau de
cumprimento
de metas e/ou resultados de avaliaçãodo desempenho
individual queserá estabelecido pela empresa, e os funcionários admitidos e demitidos
no
ano referente ao acordotêm
direito a receber a participação nos lucrosou
resultadosmas
de forma proporcio-nal aos
meses
trabalhados.O
valor da participação nos lucrosou
resultados passa a se de até10%
(dez por cen-to) da
remuneração
anual de cadaempregado
que écomposta
da seguinte fonna: salário base,ADL
1971, anuênio, adicional de periculosidadeou
insalubridade, adicional de penosidade egratificação de função
quando
houver, sendo que deste percentual5%
(cinco por cento) con-dicionado a existência de lucro liquido