GLÁUCIO
RICARDO
WERNER
DE
CASTRO
'INCIDÊN
CIA
DE TROMBOCITOPENIA
MATERNA NO
PERÍODO
PERI-PARTO
EM
PACIENTES
DO
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
SANTA
CATARINA.
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a conclusão no
Curso
de Graduaçãoem
Medicina. `
FLORIANÓPQLIS
Á
INCIDENCIA
DE TRQMBOCITOPENIA
MATERNA
No
PERÍODO
PER1-PART0
EM
PACIENTES»
D0
HOSPITAL;
›f
UNIVERSITARIO
DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
SANTA
CATARINA.
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a
conclusao no Curso de Graduação
em
Medicina.
Presidente
do
Colegiado:
Dr.
Edson
José
Cardoso
Orientador:
Dr.,Gilmar'
Pacheco
FLQRIANÓPOLIS
Incidência de- tmmboc1?t0penia~ materna na per¡'ødoz›per¡-part0~em.- pacientes da Hospital Universitário da Universidade Federal' de Santa Catarina. Florianópolis, 1999.
3901):
Trabalho apresentado à~ Universidade Federal de Santa Éatarina para- a conclusão do Curso de Graduação em Medicina - Universidade- Federal. de Santa
Catarina..
A
meu
pai, José Carlos,minha
mãe,
Helena, emeu
irmão, Gustavo, pelosuporte incondicional,
em
todos os aspectos, durante todos esses anos. de vida acadêmica.A
A
minha
noiva, Silvania, pelacompreensão
de ausências e pelo- apoio.A
meu
orientador, Dr. “Gilmar Pacheco, pelo indispensável auxíliona
elaboração deste trabalho. A
“
Aos
professores, obstetras, enfermeiras e funcionáriosdo
quede
alguma
forma
colaboraramcom
o
trabalho,em
particular,Dra
Joanita, Dr. Sérgio Murilo,Dr. Luiz Paulo, Dr. Jorge, Enf. Eli, Enf. Vania, Soninha.
Aos
companheiros da
'turma 99.2 por todos os anos de agradável convívio epelo auxílio
na
realizaçãodo
trabalho; e,em
particular, aos colegas. RafaelLopes
e
Maximiliano
pelo auxíliona
revisãodo
trabalho. '1.
INTRODUÇÃO
... .. 2.OBJETIVO
... .. 3.MÉTODO
... _. 4.RESULTADOS
... .. ~ÍNDICE
QQQQQQQQQQQQQQQQQ oo oooooooooooooooo no 5.DISCUSSAOI
... .. ó.CONCLUSÕES
... .. 7.REFERÊNCIAS
... ..NORMAS
ADOTADAS
RESUMO
... _.SUMARY
... ..APÊNDICE
... .. ooooooooooooooooooooo ao ooooooooooooooooo na ooooooooooooooooooooooooooooooooo ao oooooooooooooooooooooooooooooouAs
plaquetas são os elementosfigurados
do sangue que
participamda
hemostasia - são essenciais
na
formação do tampão
primário, liberam váriassubstâncias
que
tomam
parteno
processoda
coagulação efazem
a retraçãodo
coágulo.
São
produzidas pelamedula
óssea, a partir dos megacariócitos, originados,por sua vez, das células tronco.
No
sangue periférico,o
número
de plaquetas varianormalmente
entre 150.000/ /ctl e 400.000//cól 1. Para amanutenção
destenúmero
é necessário equilibrio entre a
produção
e a destruição.Quando
o
número
deplaquetas cai abaixo de 150.000/ ¡u,l., condição conhecida
como
trombocitopenia,podem
surgir petéquias, púrpura,sangramento
em
mucosas, e qualquer ferimentosangra por
tempo
maior.Na
verdade, entre 150.000/ ,ul e 50.000/ ,ulhá
geralmentepoucas
manifestações de sangramento; entre 50.000/ ,ul e 20.000/ //clpode
ocorrersangramento
espontâneo depequena
monta
esangramento
pós-cirúrgico; abaixode 20.000/ /ati
pode
ocorrer importantesangramento
espontâneol.Alguns
estudosnão
mostram
diferenças significativas entre os valoresmédios
de plaquetas
na
gravidez e fora desta 2” 3, outrosmostram
diminuição os valoresde
plaquetas durante a gestação, seja progressivamente 4° 5° 6, seja apenas
no
terceirotrimestre
da
gestação.2°7” 8” 9° 1°A
diminuiçãodo
número
de plaquetas circulantespode
ser causada poruma
produção
diminuída, porum
aumento
de destruição, pelomaior
seqüestrono
baço
ou por
diluiçãodo compartimento
vascularl.Sempre
deve
serlembrada
possibilidade de erro .laboratorial (trombocitopenia espúria).
As
causasmais
importantes de trombocitopeniana
gravidez são:trombocitopenia espúria, trombocitopenia gestacional
(também chamada
eventual),auto-imune (idiopática, por drogas,
ou
relacionada aoHIV),
pré-eclâmpsia e5
urêmica
e púrpura trombocitopênica trombótica, e deficiência de folatog. Outraspossíveis causas são: uso de drogas (heparinau°12, cocaí1ra12°¡3”l'4, heroínan), causas
congênitas, doenças
da
medula
óssea (aplasia, infiltração por células neoplásicas,entre outras), hiperesplenismo, infecção por parvovírus b-19,
doença de
von
Willebrand tipo Il.1”6”7” Is” 16 , fígado gorduroso
agudo da
gestaçãou” 17” 18. Dentretodas estas etiologias, as causas
mais
comuns
de trombocitopeniana
gestação sãotrombocitopenia gestacional e
doença
hipertensiva especificada
gestação,sendo
aquela responsável por até
75%
dos casos e esta pelamaior
parte dos25%
2 restantes..19” O
A
pseudotrombocitopeniaou
trombocitopenia espúria constitui-seem
uma
alteração dos resultados laboratoriais, resultando
em
contagem
de plaquetas inferiorà real.
A
maior
parte dos casos deve-sea
um
anticorpo que causa a aglutinação das plaquetasna
presençade
EDTA,
um
anticoagulantecomumente
utilizadona
coletado
sangue.Os
únicosmodo
de se descartar a possibilidade de trombocitopeniaespúria são a análise
do
esfregaço sanguíneo deuma
amostra colhidacom EDTA,
ou
a coleta denova
amostra de sangue, utilizando-se citratocomo
anticoagulante.21'22
A
trombocitopenia gestacionalou
eventual geralmente ocorreno
terceirotrimestre
da
gestação, sendo freqüentementemoderada.
As
mulherescom
estacondição
têm
trombocitopenia diagnosticada pela primeira vez durantea
gestação,mais
comumente
próximo
ao parto enão
têm
nenhuma
outro fator passível decausar trombocitopenia.
Os
valores de plaquetas são normais antes da gestação e,após
o
parto, os valores voltama
normalizar-se,mas
pode
haver recorrênciaem
gestações futuras.
A
causa desta entidade aindanão
está clara. Geralmentenão há
maiores conseqüências para a
mãe
ou
para o feto.A
incidência,segundo
ostrabalhos disponiveis.
na
literatura, está entre 5 e8%
das gestantes.l2°23°24”25”26O
diagnóstico é feito por exclusão de outras possíveis etiologias, sendo confirmado pela remissão espontâneada
trombocitopenia logo após o parto. 1” 2” 7° 19° 27' 28”29A
púrpura trombocitopênicaimune
(PTI)(também denominada
púrpuratrombocitopênica auto-imune e púrpura trombocitopênica idiopática) é
uma
diminuição
do
número
de plaquetasem
conseqüênciada
ação de auto-anticorpos,o
que
leva à retirada das plaquetasda
circulação pelo baço.Tem
incidência de 1:1.000 a
11100000
1430 e éuma
doença maiscomum em
mulheres. Geralmente estasmulheres
já são sintomáticas antesda
gestação(com
petéquias, púrpura,sangramentos) e assim
permanecem
apóso
parto.Devido
àpassagem
de anticorpospela placenta, muitas vezes
há
também
trombocitopenia fetal, o que acarreta riscospara
o
feto durante o trabalho de parto, principalmente dehemorragia
intracranianal” 7” 19” 28” 31” 32
O
diagnóstico é
fnmado
pela exclusão de outras possiveis etiologias,sendo
a diferenciaçãocom
trombocitopenia gestacional possível apenas pelo seguimento- das pacientesm* IS” 20'”Nos
últimos anos têm-se notado trombocitoperriaem
mulheres portadoras deHIV.
A
incidência de trombocitopeniaem
gestantes portadoras deHIV,
mas
aindasem
AIDS,
é de3%
a15%
e independedo
estado clinico.12° 13A
síndrome
antifosfolíde(SAF)
éuma
condiçãoonde
auto-anticorpos contrafosfolipídeos
causam
trombose
arterial e venosa, abortos de repetição eplaquetopenia.
Pode
ser primária,ou
secundáriaa
colagenoses,como
o
lúpuseritematoso sistêmico (LES).1”u
O
diagnóstico diferencial entrePTI
eSAF
pode
ser dificil,uma
vezque
estapode
apresentar-se apenas com. trombocitopenia. Note-seque
há
reagudizaçãodo
lúpus eritematoso sistêmicoem
até60%
das gestantesportadoras desta enfermidade.”
A
doença
hipertensiva específicada
gestação(DHEG)
é caracterizada pelaocorrência de hipertensão, proteinúria e
edema,
durantea
gravidez.Tem
incidênciade 5 a
13%”,
ocorrendo principalrnenteno
'terceiro trimestre de gestação.Compreende
as entidadesdenominadas
pré-eclâmpsia e eclâmpsia.É uma
das 3maiores causas de mortalidade
matema
euma
causa importante demobi-
7
ocorrendo entre 2 a 17
%
das pacientescom
pré-eclâmpsia.18=35”36É
definidacomo
a
ocorrência de hemólise,aumento
das enzimas .hepáticas e trombocitopenia, tendocomo
base fisiopatológicauma
microangiopatia.Pode
ocorrer durantea
gestaçãoou
jáno
periodo puerperal (algumas horas até6
dias). 125 236Há
relatosde
casos desíndrome Hellp antecedendo
à
apresentaçãoda
hipertensão eda
proteinúria, oque
pode
levar a erros de diagnóstico.18° 37Também
há
relatos de trombocitopeniaisolada antecedendo a instalação de hipertensão e proteinúria
em
pacientescom
pré-eclâmpsia.A
ocorrência de trombocitopeniana
DHEG
foidemonstrada
como
fatorde
risco independente para a ocorrência de disfunção de múltiplos órgãos epara retardo de crescimento intra-uterino.8” 35
Romero
et al 35mostraram
que
o
nívelmais
baixo de plaquetaspode
ocorrer até48
horas apóso
parto.Na
pré-eclâmpsiatambém
pode
ocorrer coagulação intravascular disseminada, diferenciadada
pré-~
eclâmpsia por provas laboratoriais,
embora
essa associaçao seja controversagA
síndrome hemolitica urêmica(SHU)
e a púrpura trombocitopênica trombótica(PTT)
são microangiopatias caracterizadas por oclusão de arteríolas e capilares pormicrotrombos,
formando
um
continuo líristopatológico.A
SHU
afetaprincipalmente
o
rim.,podendo
causarcomprometimento
renal severo.A
PTT
écaracterizada pela pêntade de trombocitopenia,
anemia
hemolitica, al.teraçõesdo
sistema nervosos central,doença
.renal e febre.A
SHU
émais
comum
.na infância,ocorrendo a
forma
adulta tipicamente entre gestantes e puérperas;tem
sidoreconhecida
uma
associação entrePTT
e gravidez.Ambas
são potencialmenteletais para a
mãe
e para o feto.7” 14” 27: 38A
coagulação intravascular disseminada(CID) pode
ser causada, dentre osfatores próprios
da
gestação, por descolamento prematuro de placenta,embolia
por liquido amniótico, retenção de fetomorto
etoxemia
pré-eclâmptica, entre outros.Pode
ser crônicaou
aguda, sendo reconhecida por testes laboratori.ais.7° 18A
deficiênciade
ácido fólico é outra causacomum
de trombocitopenia .naocorre grande
consumo
desta vitamina pelo concepto.Caso a
alimentaçãomatema
não
seja ricao
suiiciente,pode
surgir anemia. megaloblástica, oancitopenia, alteraçõesmuco-cutâneas
e dispepticas,A
presença de trombocitopenqiano
miomento
(10 parto levanta várias questõesquanto ao
manejo
materno,no que
concerne ao risco de sangramento. Suresh 36em
um
artigo de revisão, sugere que, antesda
realização de anestesia periduralem
gestantescom
sindrome Hellp, seja realizadauma
contagem
de plaquetas,lembrando que
a literaturanão
recomenda
anestesia periduralem
casosem
que a
contagem de
plaquetas for inferior a l_ 00.000/ ,ulO
mesmo
autorlembra que o
aumento
dos níveis pressóricos arteriais durante a entubação traqueal deuma
paciente trombocitopênica
pode
levar a hemorragia inuacraniana podendo, por estemotivo, ser necessário realizar previamente
uma
trdnsftisão de pl_aqueta.S.Há
aindao
risco de sangramentoda
cicatriz cirúrgica nas pacientes submetidasa
cesarianaO
caso das pacientescom
PTI
é particular devido ao risco de trombocitopenia fetale
a
possibilidade deum
aumento
de incidência de hemorragia intracraniana. .Atéha
pouco
tempo, era indicado parto cesareoem
todos os casos de PTI,Hoje
em
dia,de acordo
com
estudosmais
recentesmostrando
baixo risco dehemorragia
intracraniana
em
recém-natosde
mães
portadoras dePTI
nascidos por via vaginal,preconiza-se
que
a indicaçãoda
via de parto seja feita de acordocom
as condiçõesobstétricas.27” 3°* 32
Alguns
autoresconsideram
controverso o aleitamentopor
partede
mães
com
PTI.”
Embora
haj a,na
literatiira intemacional, Vários trabalhosenfocando
trombocitopenia
na
gestação,poucos
apresentam estatísticas sobre incidência detrombocit0Deni.a nesta fase e sobre quais as causas mais freqüentes. Pesquisando-se as bases
de
dadosMedlinek
e Li1acsR, encontrou-se apenas 3 trabalhosna
literaturabrasileira sobre
o
assunto.4O”“°42Pouco
se sabe, portanto, sobre a incidência eo
significado da trombocitopenia9
tamo
representarum
sinal deuma
doença
devastadora, quanto ser apenasuma
alteração benigna, urge levantar' dados
a
seu respeito, demodo
21 evitar abordagens errôneasda
paciente-
tantoa
subestimaçaode
um
quadro grave quantoa
realização de
exames
desnecessáriosem
uma
pacientecom
trombocitopeniagestacional,
Determinar a incidência de trombocitopenia
no
período peri-parto nas gestantescujo parto é realizado
na
maternidadedo
Hospital Universitárioda
UniversidadeFederal de Santa Catarina.
Investigar a existência de associação entre dados
de
história obstétrica e3.
MÉToDo
Foi realizado estudo longitudinal
na
m.atemidadedo
Hospital Universitárioda
Universidade Federal de Santa Catarina,
no
período de 5/ l/1999 à
5/5/1999.À
todas gestantes admitidascom
vistas a realizaçãode
trabalho de parto, foisolicitado
hemograma
com
contagem
de plaquetas.O
sangue foi colhido, deacordo
com
as possibilidades técnicas,no
centro obstétrico - antesdo
parto,ou no
alojamento conjunto,
no
periodo puerperal.A
coleta de dados foi realizada através de formulário próprio, preenchido porocasião
da
altada
paciente,englobando dados
de identificação, procedência,história obstétrica, idade gestacional (pela data.
da
últimamenstruação
e pela ultrassonografia), resultados dehemograma
econtagem
de plaquetas,além
dedados clínicos e diagnóstico das pacientes
em
que
foi detectada trombocitopenia.Foram
excluídasda
amostra as pacientes cujos prontuáriosnão continham
contagem de
plaquetas realizadano
período peri-parto, definidocomo
o
intervalocompreendido
entre24
horas antes e24
horas após o parto.O
critério de períodoperi-parto é o
mesmo
adotado porFreedman
et al.”Trombocitopenia
foi definidacomo
contagem
de plaquetas inferiora
150.000 //otl , valor utilizado pela maioria dos autores.
8” 13° 19° 2°” 23° 252652
A
idade gestacional foi definida, preferencialmente, pela datada
últimamenstruação.
Quandoesta
não
estava disponivelou
era dúbia, deu-se preferênciaà idade gestacional determinada pela ultrassonografia,
mormente
a mais
precocedentre as disponiveis.
A
gestação foi considerada atermo
quando a
idade gestacional estava entre37
semanas
e 41semanas
e 6 dias.Os
dados obtidosforam
analisados visando a determinaçãoda
incidência detrombocitopenia
na
população e possiveis fatores relacionados.As
pacientesforam
gestacional,
número
de gestações,número
de partos prévio enúmeros de
abortos.Os
subgrupos definidoscomo
“com
trombocitopenia” e“sem
trombocitopenia”foram
analisados quanto àsmédias
de idade, idade gestacional,número
de
gestações
,número
de partos prévios e história de abortos.Os
demais subgrupos
foram
analisados quanto à incidência de trombocitopenia.Para
análise estatísticados dados, foi utilizado
o
testemais
adequado a
situação; t de Student bi-caudal,Qui
quadrado
ou
teste exato de Fisher,com
o
auxíliodo
software Epi-infoR.Em
todos os testes estatísticos foi utilizado nivel de significância
ot= 5%.
Diferençasnas
médias
e proporções entre os subgruposforam
consideradas significantes4.
RESULTADOS
No
período de 5/1/1999 à 5/5/1999,469
pacientesderam
a luzna
matemidade
do
Hospital Universitário Dr.Polydoro
Ernani deSão
Thiago, da'UniversidadeFederal de Santa Catarina. Destas, 174
tinham
em
seu prontuário,quando da
altahospitalar, resultados de contagens de plaquetas realizadas
no
períodode
24
horasantecedentes
ou
posteriores ao parto eforam
incluídasno
estudo.30
das174
pacientes tiveram contagens de plaquetas inferiores a 150.000/ /,Llresultando
em
uma
incidência de trombocitopenia de17,24%
(intervalo deconfiança
95%
:11,95%
- 23,69%).Quanto à
procedência,74%
das pacientesprovieram
de Florianópolis,7%
deSão
José,7%
de Palhoça e5%
de outros municípios de Santa Catarina.Tabela
1.Médias
dos dadosde
história das pacientes.-››=››.¶¬-Y-.-‹-.-.¬‹:zw.‹m=w‹-:m¬vz›-‹z=‹¬¬¬-¬¬-›¬¬-«vz-«z=¬=¬-‹=¬›«‹-z~¬w-.w«wmv»¬¬¬¬¬1-zzzw»-z¢›.<‹‹:=1-¬¬-z¬¬-«=.-z-»‹~.¬fz¢f›‹-1 -»«zzz›.«›‹.«‹.f«›.~››.‹1~1«s‹zw«zz~e~.fz¬z¬¬,zr¬~z‹~.z».v.z,<ze:z›¬-›»‹w‹1¬~mw~ffz-zz~z›-4zzzzwz:mwwwmwwzv»zznv.<w«m:z-awmvvwzzmmmwwwwmwwzw . ,` . _, . A .
.. Tr9mbQÇ_1t_°p9nt¢.4§ ._ ._
Desvio Desvio Desvio Média Padrão Média Padrão Média Padrão p*
1 zz»zw.zz4~‹wz~.~‹‹zz16zz-m>¬:- ue Mm:Wuz›=w1»m«u›»w:›zz==zwzzz.z‹z›11t¬=‹zt=‹.¬t-rzzvzmzwúwmwwfmzzwm,.wizzww›1zm‹2z.›.za-.‹››«,~zz~:m.-z-.z¬z¢=»,z:t›z,~zz1›-f-fr-»fzzwzzm-.›m¬¬-w.w«w¬w«z~m‹\-wm-«fm-1-~¬--,:~‹1››--~-¬w~;~z~›«mzzz~.zffz›::¢~«‹›z¬fz-;zmz.z:.fz;:é'.‹zf›zzz¬~zfz a C 24,45 6,60 25,53 6,74 24,23 6,54 0,71 (anos) Núm°Í° de 2,11 1,62 2,27 2,10 2,10 1,62 0,60 gestaçoes Pa“°.S 0,38 ZDÍÊYIOYÊS Abortos 0,25 anteriores
Idade. sssemtó ssemzó ssâemzó
ssemià
3ss¢m4âssemsâ
0,63 1,35 0,90 1,16 0,ss 1,40. 0,290,59 0,33 0,74 0,24 0,56 0,51
* Correlação das médias das gestantesltcom trombocitopeniagéliserntrdniibdcitopeniadimi-“Ai 9 4 i W
Os
dados
demédias
e desvios padrão de idade das pacientes,número
de
~
gestaçoes anteriores,
número
anterior de partos,número
de abortos e idadegestacional,
da
população geral e dos subgrupos“com
trornbocitopenia” e“sem
trombocitopenia”, encontram-sena
tabela I.Não
havia dados disponiveis sobreA
incidência de trombocitopenia por idadeda
gestante encontra-sena
tabela II.A
correlação entre os dados dos diferentes subgruposnão mostrou
diferença significativa (p: 0,76).Tabela
II. Incidência de trombocitopenia por faixa etária.W i5"£5f55ÊÊšó%""mÉÉi2iëÊi'¿ÊÃiiäe"iÍ‹§}šÉÊÊÊͧf§ÊiÍiá`I I -115 15-120 20-|25 25-¡3o 12,10% """""""""""""M 28,90% 26,50% 21,70% 10,20% 30-|35 361- 7,80% 0,00
A
16,67% 15,90% 16,67% 23,50% 23,00% , ,,,_,,.,,._,_._,ilQ9.,zS.),(?,%:,,,.,,,,.,,.,..,,,,,,,,,,_,,,.,M..,,,,nn.,,,.l,,'Z,z?,fl£>,,,¬,.,,,,,,,,,,,....,,,,,,,,,,,,,.,,w,.,Os
dados de incidênciade
trombocitopenia entre os subgrupos determinadospor
número
de gestações anteriores,número
anterior de partos, história de abortose idade gestacional, encontram-se
na
tabela III.Tabela III. Incidência
de
trombocitopenia entre subgrupos.3 P¢rcéfiwfl1i,Í ~ Primigestas 86 49,9%
Não
primigestas 87 50,10% Nulíparas 99 57,00% Não-nulíparas 75 43,00% Abortos prévios 143 82,00%Sem
abortos prévios 31 18,00%abortos” e “sem história de abortos”.
16,27% 18,39% 15,15% 9,33% 19,35% 0,71 0,43 9›67°/° ,W ,,,,,,,,,,,,,,,,, ,.9,z.íÊ.Í¡.,.,,-..., *Correlação entre subgrupos “primigesta” e “não primigesta” ; “nulíparas” e “não nulíparas” e “com história de
Os
dados de incidência de trombocitopeniade
acordocom
a idade gestacional"
f tt' ti t
`
ificantes
encontram-se
na
tabelaAs
diferenças .nao ;oram
es a iscamen
e sign15 .Iê.12.@l;.fl..lY...1n¢i9êfi¬9.t§..§.ê ff°mä9.‹âim1z¢ni.â.i1‹›i..i.dade.z‹z>é,.§.ât.=:.1.s.=.i..9.t›§.!...,...- ... 1?§›:§§.0@9.êi1...-...--...-...;!ii9.i¿1;ê1s.szi§ê...W._..-.,Í: Pzéâzfmo si 18,50% 15,14% Termo 127 76,00% 19,35% Pós termo 7 0
04V
___.. 14 289”O
nívelmais
baixo de plaquetas foi de 22.000/,u,l eo mais
alto de 389.000/,u,l.3 pacientes tiveram
contagem
de plaquetas abaixode
100.000/ /ctl, totalizando3%
do
total das pacientes (intervalo de confiança95%: 0,35%
-4,95%)
el0%
(intervalo
de
confiança95%: 2,11%
-26,52%)
das pacientescom
trombocitopenia.A
contagem
de plaquetasmédia
foi de 204.310//Llcom
desvio padrão de 55.493(intervalo de
confiança
95%:
196.077-
212.500).A
contagem
média
de
plaquetasentre as pacientes
com
trombocitopenia foi de 125.366/ /,LIcom
desviopadrão de
27.890 e entre as pacientes
com
contagem
de plaquetas normal, 220.7 56/,ulcom
desvio padrão de 44.612. (Figura l).
450000 400000 -› -- 4-4» - .
~
-~z«~ , ~-- ~ -- 350000 - , ° . Ó 300000 v fz. . . -¢. 2500001°)-9
°J~'-« 01':fo
; °° ° - 0 O 0 0, 0 0 00000-~
. ° ° . oz 0.4'f
0.. ` 'Q' o Q"'o
Ú
° og° 0000 1» .ø , :-o~¢ , .`
. nz. . É 1) S U' G ontagemdeE
G
"” o`.¶:.°. 0 .O ..¢.`. .= -' 0 0 -i Q. 0000~ 50000 ~ 0-O OC
PacientesFigura 1.
Gráfico
de dispersão dos valores de plaquetas.Em
quatro pacientescom
trombocitopeniaforam
realizados outras contagens de plaquetas.Em
nenhum
dos casoso segundo
hemograma
apresentou níveisTabela V. Resultados das segundas contagens de plaquetas,
quando
estasforam
realizadas.Contagem de_plaquetas Dias de intervalo Diagnóstico
Primeiro hemograma Segundo hemograma
ííjõöióm/;Ç¿1i iiW"i"""""""i"ii"ÚÇõõõÍ}ÇZi
""""""""""""""" Í Í" """"""" "
"iii """""""""""""""""""""""" `šÉ5š""2iiá§i{išš'{iE5*? '''''''''''''''' `"
50.. 000/ /ati 44.000/ ¡J,l 1 Anemia megaloblástica
85.000/,LL1 24.900/ /oól 2 Síndrome Hellp
129.000/pt] 200.000/Ml 5
Sem
diagnostico**zzzzzizwmz-‹--¬---zm-z-‹--»zw-nmzwzimtzzzzzz-zzzzzzfzm-.=.-:_-zz»\¬›.¬wz==.=z-.1.›zzm‹-zmzzzwawwezw-ewez. az',›z«.zmzzz-¬z-ã.-=_=\.z.z=»zzz;-=m¬¬zzz¬zzzz~¬«-¶z..“.zw»-«z z.._._...~.,~.1.¬ .¬¬zf¬.z¬-››' ›...»...z v...;...".f~::;:;¬z.~_z1=_-.-=.~
* provavelmente erro laboratorial.
** sangramento na linha de sutura por 4 dias.
Em
3 casos, os prontuários das pacientescom
trombocitopeniacontinham
diagnósticos de condições ligadas
à
diminuição das plaquetas.Uma
paciente foidiagnosticada
como
portadora de sindrome Hellp,uma
pacientecomo
portadora depré-eclâmpsia e outra paciente
como
ponadora
deanemia
hemolítica eanemia
megaloblástica por deficiência de ácido fólico.
Quanto
aos dados clínicos,uma
paciente,que
permaneceu
sem
diagnóstico,apresentou sangramento
na
cicatriz cirúrgica por4
dias, 3 pacientesapresentavam
hipertensão 'arterial
(uma
pacientecom
hipertensão arterial crônica e as2
pacientescom
diagnóstico dedoença
hipertensiva especificada
gestação), euma
pacienteapresentou icterícia e petéquias ( a paciente
com
diagnóstico deanemia
s.
nrs:cUssÃo
Trabalhos recentes
têm
mostrado que trombocitopenia e relativamentefieqüente
fla- E: Êã e-'P eo SD (F3 cn 23 ea 'âšz Ç? 11 0"? CD ›-1 piu . S0 y.-A "C3 CD CL cn E3 ' Ci.. pu z c-'› E3 Cã-
.csta alteração labora esde condiçoes benignas,
como
a trombocitopenia gestacional, a condições de péssimo prognóstico,como
a púrpura trombocitopênica trombotica.Não
há,no
entanto,nenhum
trabalhona
literatura brasileira sobre incidênciade trombocitopenia materna
na
gestaçãoou
s^ C7' principais. causasem
nosso
*Ê CD U9 c: ÊÊ
U
meio.
O
presente estudoenfocou
a incidência de trombocitopeniamaterna no
periodo perifipaito. Noteflse
que
este e <:> ,Ú55
do
deimento
ou
de maior
E
ca E5 *(3 SDI °'2 Ei um 'Eu ›-1 <> cz. CDincidência de varias das condições ligadas à di ` ' o
do
nur" plaquetas,cb ea 2.'?~ P: C?
rn "3" En E3 CZ.
como
a trombocitopenia gestacional ica urêmica.Alguns
fatores passíveis de determinar viéses foram. identificados. .Deve=se5;. no S3. O C3 D CD» CD ';$ F1; fã 2+ N
*Õ CD CD ou
observar
que foram
utilizadosna
definiçãodo
diagn cclínicas,
dados
dos prontuários das pacientes, muitas vezes incompletos.Além
d
ya-\mento
posterior das pacientes. Portanto,não
se. QO U2 vc: ãšz CD E3” ›-i . P1 (D 93- 53` C0 Cl- CD EL' :š G0 (D ma C- ;-.: .
pôde
estabelecer precisamente a incidência de cadauma
das diversas doenças.Ha
E: SE P1
que
se considerar aindaque
não
foram examinados
roti 'amente
os esfregaçossanguíneos para se descartar trombocitopenia espúria.
Muitas
das gestantes internadasna
enfermaria de alto risco obstétriconão
tiveram contagens de plaquetas realizadas
no
intervalo detempo
necessário àinclusão neste estudo,
uma
vezque
oexame
foi realizadoquando da admissão da
paciente. Existe, portanto,a
possibilidade deuma
incidência aindamaior
detrombocitopenia. Pelo
mesmo
motivo, muitas das gestantes admitidas» àmaternidade para indução
do
partoem
gestações pos=temio,não foram
incluidasDas
174 pacientes cujas contagens de plaquetasforam
incluídasno
presenteestudo,
30
tiveram valores abaixo de l50.000/,r/sl., resultandoem
uma
incidência detrombocitopenia de 17,24%. Este valor é superior às incidências encontradas pelos
outros estudos
em
que
foi determinada a incidência de trombocitopeniamatema
no
período pen'-parto.,
Freedman
et al 24 pes.quis_ando 1621. gestantes, encontraramuma
incidência de 6,4%.
Buirows
e Kelton 25 encontraram incidência de9,1%
ao estudar2263
gestantes.Burrows
e Kelton 23 ao pesquisar67l5
gestantes, encontraram7,6%
de incidência de trombocitopenia.
A
correlação dos resultados de nosso trabalhocom
os dos precedentes, mostra haver significância estatistica. (p<0,00lem
todosos casos). (tabela VI)
Tabela Vl. Correlação dos resultados
do
presente estudocom
estudos anterioressemelhantes.
... .
,,§;ëšä&.¿,.gšäd¿..-..--_,
Freeâman er ai” 162.1. 6,40% <0,00i
Burmws
6 K61r6n” 2263 9,10% <0,00rBumws
6Kanon”
6715 7,60% <0,001=.-.~=.-f1¬~z-‹z-f-wwzzúrâzzzmzzzmmzâz«-m-zzf;z:vz=~.z-:zé-z¬¬:::zz--f--ff-em--¬=~:-~¬+-¬»‹-ff-f-z-z-z-~--›f-zf:».1~¢‹r¢-f-z-afff.fi-zzi-zwfzz-:zz ~:.â.-.-.z-:_ -« ~«- - ;¬z-:Y-mz;:;;;_=z;:».w.-i%..;.:.z....›w.w.w;i.-‹
* correlaçao de cada um dos estudos anteriores com o presente estudo.
A
incidência decontagem
de plaquetas inferiores a 100.000/,ul ,de
3%,
foisuperior ao
do
único relatona
literatura, deBurrows
e Kelton23 , que encontraram0,9%.
A
correlação entre os dadosmostra
significância estatistica (pi 0,02).A
diferença de incidência entre os estudos poderia ser explicada por erroslaboratoriais,
uma
vezque
em
todos os trabalhos anteriores sobre trombocitopeniamatema
peri-parto, foi realizada avaliação dos esfregaços sanguíneos para descartartrombocitopenia espúria. Contudo, devido à grande diferença entre os valores, é
dificil creditar toda a diferença a resultados falso-positivos. Outras possiveis explicações para as diferenças entre as incidências de trombocitopenia encontradas
19
neste trabalho e
nos
anteriores, sãoo
tamanho
relativamentepequeno da
amostrae a possibilidade de
um
viésna
seleção das pacientes.A
última hipótese foidescartada devido a
contagem
de plaquetas ter sido solicitada a todas as pacientes.Apesar da
significância estatísticana
correlação entre os estudos (p<0,00l),o
pequeno
tamanho
da
amostra segue sendoum
possível fator de erro.Não
foi encontrada relação de trombocitopeniacom:
idadeda
paciente, idadegestacional,
número
de gestações,número
prévio de partos e históriade
abortos,ao realizar-se as correlações estatísticas
(em
todos os casos p>(),05).Não
há na
literatura,nenhuma
referência à associação dealgum
destes fatorescom
trombocitopenia. Teoricamente,
uma
vez quealgumas
das entidades determinantesde trombocitopenia estão ligadas
a
maior
número
de abortos (como
a síndrome
anti-fosfolípide)
ou
amaior
incidência de partos pré-tenno(como
aDHEG),
poder-se-ia esperar
que
alguns destes fatores estivessem relacionados auma
maior
freqüência de diminuição
do
número
de plaquetas. Talvez este fatonão
tenha sido constatado devidoo
número
relativamentepequeno
de sujeitos incluídos nesteestudo.
A
análise das causasmais
comuns
de trombocitopeniana
população estudadafoi prejudicada pela falta de dados nos prontuários, pela falta de dados de contagens
de plaquetas anteriores
à
gestação e ao parto e pela ausência de seguimento destaspacientes, essencial para
o
diagnóstico diferencial entre púrpura trombocitopênica idiopática e trombocitopenia gestacional, as duas das principais causas detrombocitopenia
na
gestação.Além
disso, resultados falso-positivosnão
puderam
ser excluídos,
no
presente estudo, pela ausência de avaliação rotineira dosesfregaços sanguíneos.
Dl-IEG
foio
diagnósticomais
comum
entre os constantes nos prontuários daspacientes. Este
dado
ê condizentecom
o
fato de ser esta asegunda maior
causa detrombocitopenia entre gestantes.
ácido fólico, outra causa igualmente
comum
de
trombocitopenia neste período.Uma
paciente apresentou contagem. de plaquetas inicial de 22.000/ ,u,l enova
contagem,
no
dia seguinte, de 148.000//ctl. Provavelmente constitui-seo
primeirovalor
em
erro laboratorial,embora
asegunda
contagem. ainda revelenúmero
de plaquetas tangenciandoo
limite inferiorda
normalidade.No
tocante aosdados
clínicos sugestivos de diminuiçãodo
número
deplaquetas,
uma
paciente apresentou petéquias e outra,sangramento na
cicatrizcirúrgica -
embora
neste caso sejapouco
provavel quea
causado
sangramento sejaa plaquetopenia,
dado a contagem
de plaquetas sermaior
de 100.000/ ,ul A. faltade dados clínicos caracten'sticos de trombocitopenia
no
grupo estudado é explicadapelos níveis de plaquetas encontrados.
O
presente estudomostrou
uma
incidência de trombocitopeniamatema
no
periodo peri-parto nas pacientesdo Hospital. Universitário
da
Universidade Federalde Santa Catarina,
maior
do
que
a relatadaem
estudos semelhantescom
outraspopulações-.
Não
foi possível ceitificar se estedado
correspondeà
realidadeou
deve-se ao
tamanho
relativamentepequeno da
amostra.Os
dados aqui levantados sugerem, portanto, a necessidade de estudosposteriores de
maior
monta,que
possibilitem confirmar,ou
não, amaior
incidênciade trombocitopenia
na
população pesquisadaem
comparação
com
osdados
existentes
na
literatura; eque
possam
especificar as etiologias determinantes desta alteração entre as gestantes atendidasno
Hospital Universitárioda
Universidade Federal de Santa Catarina. A6.
‹:oNcLUsÕns
~A
incidência de trombocitopeniano
período spezri-.parto entre as gestantes cujoparto é realizado
na
maternidadedo
Hospital Universitarioda
UniversidadeFederal de .Santa Catarina é 17,24%.
A
confrmação
destedado depende de
estudosposteriores.
Não
há
associação entre trombocitopeniàmaterna
no
período peri-'parto e: idadematerna,
número
de gestações,número
de partos prévio, história de abortos e idadeBell
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1993; 103(9): 337-9.Foram
adotadas asnormas
editadas pelo colegiadodo Curso
deGraduação
em
Medicina da
Universidade Federal de Santa Catarina,segundo a
resolução n.°RESUMO
Objetivos:
Determinar
a incidência de trombocitopeniano
período peri-parto nasgestantes cujo parto é realizado
no
Hospital Universitárioda
Universidade Federalde Santa Catarina. Investigar a existência de associação entre dados
de
históriaobstétrica e trombocitopenia.
Método:
Foi realizadacontagem
de plaquetasem
toda gestante admitida à.maternidade
do
Hospital Universitárioda
Universidade Federal de Santa Catarinapara realização de parto.
Os
dadosforam
colhidos dos prontuáriosquando da
altahospitalar.
Foram
incluídas apenas as gestantes cujos prontuárioscontinham
contagem
de plaquetas realizadaem
um
periodo entre24
horas antes e24
horasapós
o
parto.Os
dadosforam
analisados visando determinar a incidênciade
trombocitopenia e possiveis , relações entre trombocitopenia e: idade materna,
número
de gestações,número
de partos prévio, abortos e idade gestacional.Resultados:
A
incidência de tronrbocitopeniana
amostra foi del7,24%
(intervalode
confiança 95%:
l1,95%
- 23,69%).A
correlação dasmédias
de idade materna,número
de gestações,número
de
partosprévio, história. de aborto e idade gestacional, entre os subgrupos
“com
~
trombocitopenia” e
“sem
trombocitopenia”nao
foi significante, assimcomo
asincidências de trornbocitopenia entre os subgrupos determinados por idade materna,
número
de gestações,número
de partos prévio, abortos e idade gestacional.Conclusões:
A
incidência de tronrhocitopenia peri-parto entre as gestantes cujoparto é realizado
no
Hospital Universitárioda
Universidade Federalde
SantaCatarina é l7,24%. Este
dado
deve ser confirmado por estudos posteriores.Não
há
associação entre trombocitopenia e: idade materna,número
de gestações,número
Purposes:
To
determinate the incidenceof
maternal peri-deliverythrombocytopenia
on
pregnantswhose
delivery is carried outon
the FederalUniversity of Santa Catarina°s Universitary Hospital.
To
investigate the occurrence of associationbetween
obstetric history dataand
thrombocytopenia.Method:
A
platelet countwas
performed
on
every pregnantadmited
to thematemity of
the Federal University of Santa Catarina”s Universitaiy Hospital inorder to deliver.
Data were
colectedfrom
thepromptuary
on
discharge..Only
those pregnants
whose
promptuaries contained platelet countsperformed
between
24
hours beforeand 24
hours after the deliveryWere
included.Data were
analizedseeking to determinate the incidence
of
thrombocytopeniaand
possible relationsbetween thrombocytopenia
and: maternal age,number
of
pregnancies, previousnumber
of deliveriesand
gestational age.Results: Incidence
of
thrombocytopeniaon
thesample
was 17.24%
(95%
confidence interval:
11.95%-23.96%).
Correlationbetween
the averages of:maternal age,
number
of
pregnancies, previousnumber
of
deliveries, abortionhistory
and
gestational age with the subgroups “with thrombocytopenia”and
“without thrombocytopenia”
were
not significant, as well as the incidencesof
thrombocytopenia
between
the subgroups dividedby matemal
agenumber
of
pregnancies, previous
number
of
deliveries, abortion historyand
gestational age.Conclusions: Incidence of maternal peri-delivery thrombocytopenia
on
pregnantswhose
delivery is carried outon
the Federal University of Santa Catarina”sUniversitary Hospital is 17.24%. It
must
be
confirmedby
further studies.There
isno
associationbetween thrombocytopenia
and:matemal
age,number
ofNÚMERO PRONTUÁRIO: NOME:
DATA NASCIMENTO: IDADE:
PRocEDÊNcsAz eEsTAz O PARA: ABORTOS: DUM: IG - DATA: DUM: USG: use _ ae DA REAuzAçÃoz O HEMOGRAMA (DATA): _ HEMOGLOBÍNA: HEMATÓcR‹Toz LEUCÓCITOS: NEUTRÓFILOS - SEG: NEUTROFILOS - BAST: LINFÓCHTOSZ E0sxNÓFu.osz BAsÓF||_osz MONÓCETOSZ CONTAGEM PLAQUETAS: 2° HEMOGRAMA - DATA: HEMOGLOBTNAI HEMATÓCRITOI Lzucócrrosz O CONTAGEM PLAQUETAS:
DADOS CLÍNTCOSI EVOLUÇÃO:
DIAGNÓSTICO:
TCC
UFSC
To
0093 Ex.l N.c_hâm. Tcc «UFSCTo
0093» Autor: Castro~,GláÍ1cio RiTítulo: Incidência de trobocitopÉmja_màt
972301304 Ac. 254228