• Nenhum resultado encontrado

FACULDADE CENTRO MATO GROSSENSE CURSO DE AGRONOMIA PROJETO DE VIABILIDADE DE OLERICULTURA PARA PEQUENAS PROPRIEDADES NO MÉDIO NORTE MATO-GROSSENSE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "FACULDADE CENTRO MATO GROSSENSE CURSO DE AGRONOMIA PROJETO DE VIABILIDADE DE OLERICULTURA PARA PEQUENAS PROPRIEDADES NO MÉDIO NORTE MATO-GROSSENSE"

Copied!
37
0
0

Texto

(1)

FACULDADE CENTRO MATO GROSSENSE

CURSO DE AGRONOMIA

PROJETO DE VIABILIDADE DE OLERICULTURA PARA PEQUENAS

PROPRIEDADES NO MÉDIO NORTE MATO-GROSSENSE

LUCAS FERNANDO DE ALMEIDA

SORRISO-MT

2014

(2)

LUCAS FERNANDO DE ALMEIDA

PROJETO DE VIABILIDADE DE OLERICULTURA PARA PEQUENAS PROPRIEDADES NO MÉDIO NORTE MATO-GROSSENSE

Monografia apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso II ao Curso de Agronomia da Faculdade Centro Matogrossense – FACEM, para a obtenção do titulo de Bacharel em Agronomia sobe a orientação do Prof. Eng. Agr. Kater Jacomasso.

SORRISO-MT

2014

(3)
(4)

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a minha esposa Jaqueline e minhas filhas Mariana Almeida e Laura Almeida, que me entenderam e me apoiaram em todos os momentos.

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, que está sempre presente em nossas vidas;

Agradeço ao professor Kater Jacomasso que não mediu esforços para orientar neste trabalho;

(6)

Agradeço ao meu amigo Robson Diziobak, pela amizade e apoio;

As duas propriedades agrícolas pela

acolhida e presteza em contribuir para

levantamento dos dados, mesmo que no anonimato.

(7)

Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que

melhor se adapta as mudanças. Charles Darwin .

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi realizar um projeto de análise da viabilidade econômica de olericultura no cultivo convencional protegido de oito hortaliças folhosas. O levantamento de dados foi realizado na região do Médio Norte Matogrossense, na cidade de Lucas do Rio Verde, utilizando o auxílio de duas propriedades deste ramo no levantamento das necessidades inerentes ao tema. Os investimentos foram analisados como baixo para a atividade. A obtenção de linhas de crédito rural foi trabalhada com o Pronaf, onde se mostrou excelente para o pequeno produtor devido suas taxas baixas e prazos longos. Ficou confirmada a capacidade de pagamento do empréstimo e custeio da atividade com a receita gerada da venda dos produtos para os grandes consumidores como supermercados e restaurantes.

(8)

Palavras Chave: Agricultura Familiar, cultivo convencional protegido; análise da

viabilidade.

ABSTRACT

The aim of this study was to undertake a project to analyze the feasibility of conventional horticulture protected cultivation in eight leafy vegetables. The survey was conducted in the North Eastern region of Mato Grosso, in the city of Lucas do Rio Verde, using the aid of two properties of this branch in the statement of requirements inherent to the subject. Investments were analyzed as for the low activity. Obtaining rural credit lines was crafted with Pronaf, which proved excellent for small farmers because their rates and terms. It was confirmed the ability to pay the loan and fund the activity with the revenue generated from the sale of products for large consumers such as supermarkets and restaurants.

(9)

Keywords: Family Farming, conventional protected cultivation; feasibility analysis.

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Demonstrativo de Custos para cultura da Alface... 22

Tabela 2 – Demonstrativo de Custos para cultura do Agrião... 23

Tabela 3 – Demonstrativo de Custos para cultura da Rúcula... 24

Tabela 4 – Demonstrativo de Custos para cultura do Almeirão... 25

Tabela 5 – Demonstrativo de Custos para cultura da Couve... 26

Tabela 6 – Demonstrativo de Custos para cultura da Cebolinha... 27

Tabela 7 – Demonstrativo de Custos para cultura da Salsa ... 28

Tabela 8 – Demonstrativo de Custos para cultura do Coentro... 29

Tabela 9 – Custos de Produção e Renda detalhada Anual ... 30

Tabela 10 – Investimentos Necessários para Atividade... 31

Tabela 11 – Quitação de Dívida junto ao Pronaf... 32

(10)

SUMÁRIO INTRODUÇÃO ... 12 1 REVISÃO DE LITERATURA ... 13 1.1. AGRICULTURA FAMILIAR ... 13 1.2. OLERICULTURA ... 13 1.2.1 Alface ... 14 1.2.2 Almeirão ... 14 1.2.3 Rúcula ... 14 1.2.4 Couve ... 14 1.2.5 Salsa ... 15 1.2.6 Agrião ... 15 1.2.7 Coentro ... 15 1.2.8 Cebolinha ... 16

1.3. CULTIVO CONVENCIONAL PROTEGIDO DE HORTALIÇAS... 16

1.4. INVESTIMENTOS ... 17

1.4.1. Estufas de Plástico ... 17

1.4.2. Máquinas e Equipamentos ... 17

1.5. RECURSOS FINANCEIROS ... 18

(11)

1.5.2. Pronaf ... 18

2 MATERIAIS E METODOS ... 20

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 23

CONCLUSÕES ... 36

REFERÊNCIAS... 37 ANEXOS ... Erro! Indicador não definido.

(12)

12

INTRODUÇÃO

Para o pequeno produtor rural está se tornando cada vez mais difícil se manter no campo por não conseguir ser competitivo o bastante em um mercado que não para de crescer. A Agricultura Familiar tem contribuição significativa na produção de alimentos, principalmente a policultura. Geralmente é a própria família que gerencia e trabalha para obter renda e este fato ajuda a manter a família no campo, as áreas de terra das propriedades são pequenas. Porém o déficit de instrução da maioria dos pequenos produtores faz com que não consigam visualizar as oportunidades de renda que, muitas vezes eles possuem exemplos perto de sua propriedade e acabam deixando a atividade. Outro fator que o agricultor familiar se esbarra é a de não possuir o recurso financeiro para iniciar ou trocar de atividade. Com isso torna-se necessário uma análise de todos os montantes necessários como: os elementos de custos de produção de olerícolas, pelo cultivo convencional sobre estufa, identificar preço de comercialização e demanda na região de Lucas do Rio Verde, Composição dos investimentos necessários para implantação da atividade, como estufas, irrigação, maquinários, entre outros. Visualização da linha de crédito mais acessível ao pequeno produtor. Em posse de esses dados realizarem a análise de viabilidade da atividade, mostrando ao produtor as oportunidades.

(13)

13

1 REVISÃO DE LITERATURA

1.1. AGRICULTURA FAMILIAR

As pequenas propriedades rurais tem papel importante na produção de alimentos no Brasil, dados do IBGE 2009 demonstram que a agricultura familiar ocupa uma área de 24% da área cultivada, porém representa 34% da renda produzida no campo, com isso podemos dizer que o produtor familiar está produzindo cada vez mais com menos área. O processo produtivo encontrado vai desde agricultura familiar arcaica e baseada na subsistência de seus integrantes até

com o uso de alta tecnologia e ligada ao mercado consumidor. O conceito de

agricultor familiar obedece alguns critérios: gestão familiar, mão de obra e renda familiar e tamanho da propriedade. O produtor tem encontrado como alternativa a produção de hortaliças, pelo fato da atividade não exigir extensas áreas de terra.

1.2. OLERICULTURA

A olericultura é um ramo da horticultura que estuda o cultivo de hortaliças. Usualmente os produtores classificam legumes e verduras como hortaliças. Neste trabalho vamos classificar como hortaliças, pois é como os produtores entrevistados classificam.

Existem várias classificações de hortaliças, uma das principais é utilizada conforme a parte da mesma que é utilizada na alimentação humana. Podendo ser classificadas em Tuberosas, onde a parte comestível é subterrânea, ex. Batata; Folhosas a parte comestível são as folhas, ex. Alface; Frutos são os que a parte comestível é o fruto inflorescimento ou flores, ex. Tomate e as Leguminosas, onde incluem as variedades de feijão, ervilhas e lentilhas. O objeto do estudo são as folhosas, esse grupo devido serem perecíveis e poucos dias de conservação, geralmente é produzido perto dos centros de distribuição nos cinturões verdes. O solo deve ser preparado com pH corrido antes do transplante das mudas. Após a colheita é necessário manter em locais arejados para maior conservação por se tratar de produtos perecíveis e frágeis. Deste modo é recomendada a colheita nos

(14)

14

horários mais frescos do dia, no período da manhã ou no final da tarde. Para uma boa aceitação do consumidor devem obedecer alguns quesitos como: estágio adequado de maturação, evitar injúrias, sem insetos, equipamento e recipientes limpos entre outros.

As hortaliças objeto deste estudo foram definidas conforme a demanda dos consumidores (supermercados, restaurantes, feiras) da região, onde os de maior demanda foram: Alface (diversas variedades), Rúcula, Almeirão, Agrião, Couve, Cebolinha, Salsa e Coentro.

1.2.1 Alface

É a hortaliça mais popular na cozinha brasileira e mundial na forma de saladas, originária do Leste do Mediterrâneo. Preferem temperaturas amenas. A colheita depende muito do foco da comercialização, mas geralmente acontece entre 30 a 40 dias após o transplante. Possuem vários tipos: Alface repolhuda, bola de manteiga, lisa, crespa, americana, entre outros. O cultivo ocorre em todo território nacional, pois tem uma boa aceitação pelo consumidor.

1.2.2 Almeirão

Este também conhecido como radiche, possui sabor amargo. É da mesma família da Chicória, classificado como Asteraceae. A colheita acontece até 6 vezes com intervalo de 35 a 40 dias, cortando as folhas externas. As folhas são

comercializadas em forma de maços (FILGUEIRA,2000).

1.2.3 Rúcula

Originária das regiões próximas do mediterrâneo, da família das Crucíferas, como o Nabo e Repolho. Colhem-se as folhas quando estiverem com 15 a 20 cm de altura, em torno de 30 a 40 dias. Após vinte dias consegue-se um segundo corte.

(15)

15

Originária na costa ocidental europeia é bem diversificada na utilização alimentar e apresenta boa resistência a mudanças de temperatura. Permite várias colheitas, basta o produtor tratar corretamente ara expressar este potencial. Esta planta apresenta diversas variedades e ciclo de vida que pode ultrapassar dois anos.

1.2.5 Salsa

Conhecida também como Salsinha, Salsa de cheiro, originária da Europa. De fácil adaptação em qualquer ambiente, por este motivo se alastrou por todo o território nacional. A colheita acontece o ano todo iniciando aos 70 dias, cortando-se as hastes.

1.2.6 Agrião

Originária do sudeste da Ásia, rico em vitaminas e vários nutrientes. A colheita se inicia aos 40 dias após o transplante e os demais cortes a cada 25 dias, deve-se cortar as folhas bem desenvolvidas deixando 5 a 10 cm de rama para novas brotações. Possui inúmeros tipos: agrião bravo, agrião da terra, agrião do Brasil e possui um consumo elevado, pesquisas indicam que possui em sua composição nutrientes anticancerígenos.

1.2.7 Coentro

É uma hortaliça condimento, utilizada em pratos brasileiros, inclusive com peixes. O clima preferido é quente e a colheita 60 dias após a semeadura, pode-se fazer diversas colheitas. As cultivares mais utilizadas é Tipo Português e Verde Cheiroso. A comercialização é feita em maços solteiros e/ou junto com Cebolinha (FILGUEIRA,2000).

(16)

16

1.2.8 Cebolinha

Segundo Salvador (2003) é originária na Sibéria a cebolinha comum (Allium

fistulosum L), importante condimento no lar dos brasileiros, colheita inicia-se de 55 a

60 dias após o plantio, em torno de 20 a 40 cm de altura.

1.3. CULTIVO CONVENCIONAL PROTEGIDO DE HORTALIÇAS

Quantos aos modelos de cultivo neste trabalho será utilizado o cultivo convencional protegido, onde o cultivo é feito diretamente no solo preparado adequadamente conforme necessidade de cada cultura, com irrigação e protegido pela estrutura de plástico, com finalidade de proteger contra as intempéries climáticas e proporcionar o efeito estufa, acelerando o ciclo das culturas.

No cultivo convencional é utilizado o solo para plantio, e busca a maximização produtiva, com utilização de alta tecnologia e a produção condicionada a uso de fertilizantes e agrotóxicos, dependem de mecanização intensa, produtos sintéticos para repor nutrientes extraídos do solo e para controle de pragas, doenças e plantas daninhas. O cultivo convencional é o que proporciona maior produtividade através da utilização de insumos externos, trazendo rendimento rápido e contribuindo para diminuir a migração rural e distribuição de renda. Mesmo com inconvenientes discutidos por defensores do cultivo orgânico, a agricultura convencional mantém o fornecimento de alimento para grande parte da população mundial.

O cultivo protegido começou a ser empregado no Brasil na década de 70 e se expandiu rapidamente devido ao sucesso das primeiras estufas plásticas, pois permite controlar os efeitos do clima na reprodução, crescimento e produção das plantas. Possibilita precocidade na colheita, maior controle de pragas e doenças, redução de perdas de nutrientes, redução de estresses fisiológicos das plantas, aumento da produtividade e melhora qualidade da produção (VIDA, 2004).

(17)

17

1.4. INVESTIMENTOS

1.4.1. Estufas de Plástico

As estufas podem ser de plástico que é um material de preço mais baixo gerando menos investimento e possuem diversas características que devem estar de forma harmonizada para que se obtenham colheitas fora da época normal, de forma a atender o mercado e obter o máximo de rendimento do empreendimento. Dentre esses aspectos estão exigências climáticas das espécies cultivadas e clima do local de instalação.

Podem ser classificadas conforme parâmetros meteorológicos em, climatizadas, que controlam temperatura, umidade e luz automaticamente. Semiclimatizadas possuem um determinado grau de automação no controle dos parâmetros anteriores e as não climatizadas, ou seja, não possui nenhum tipo de equipamento que controle os parâmetros, sendo estes obtidos na aplicação de transformação de fatores físicos da própria natureza. São as que possuem maior viabilidade econômica. O modelo de estufa indicado para o Centro Oeste é o teto em arco, coberta por plástico (REIS, 2005). Deve possuir sistema de irrigação. O suprimento de lâmina d’ agua é realizado conforme características do solo e necessidade da cultura. Pode ser por aspersores, gotejamento e mangueiras furadas.

1.4.2. Máquinas e Equipamentos

Outro investimento necessário para a produção convencional de hortaliças são as máquinas, equipamentos e ferramentas necessárias para o manejo das culturas. Dentre as atividades que compõem os tratos culturais como aração, gradagem, preparo de canteiros, abertura de sulcos, incorporação de adubos e corretivos, desbastes, capinas entre outros são necessários enxada rotativa, caixas plásticas para transporte/armazenamento, enxadas, rastelos, bomba para pulverização manual, bandejas de isopor para as mudas, entre outros. Vale lembrar que a composição de máquinas, equipamentos, ferramentas e utensílios são

(18)

18

determinados pela atividade desenvolvida na estufa, ou seja, as culturas que serão produzidas sendo necessária a avaliação caso a caso. Não deve ser esquecido de mensurar a depreciação para compor o custo de produção da atividade.

1.5. RECURSOS FINANCEIROS

1.5.1. Crédito Rural

A Agricultura familiar alimenta o país, através de inovação e produção. São no total quatro milhões de pequenas propriedades. O crédito rural é destinado aos produtores rurais seja ele pequeno ou grande, e possui modalidades como recursos para custeio, investimentos, florestas entre outros. Os créditos de custeio são quando os recursos são destinados a despesas dos ciclos produtivos, desde o insumo até a fase de colheita. O crédito de investimento é para aquisição de bens ou serviços duráveis, cujo beneficio de prolonga por anos. Já o crédito de comercialização consiste em assegurar o produtor e cooperativas no armazenamento nas épocas de preços baixos. Dentre as modalidades, a que melhor se encaixa para o pequeno produtor é o PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) devido aos valores máximos dos recursos serem baixos, a carência, o prazo para pagar e as taxas são as mais acessíveis (MAPA).

1.5.2. Pronaf

De acordo com o Banco Central, o PRONAF é um programa do Governo Federal criado em 1995, destinado ao apoio financeiro nas atividades e serviços agropecuários e não agropecuário desenvolvido no meio rural, sendo exploradas da força de trabalho familiar. Objetiva-se integrar o agricultor familiar a cadeia produtiva, fortalecendo suas atividades e melhorando sua renda, mantendo sua família no campo.

O Pronaf Mais Alimentos destina-se para os investimentos que resultarão em aumento da produção, redução de custos, elevando a renda do produtor rural. São restritos a implantação, ampliação ou modernização da estrutura da atividade,

(19)

19

podendo inclusive financiar a aquisição de equipamentos e de programas de

informática para gestão do empreendimento. O Pronaf Custeio destina-se a

financiar as atividades agropecuárias mediante apresentação de projeto. Quanto ao prazo de pagamento pode ser 10 anos de financiamento, sendo 2 anos de carência para que o produtor consiga obter renda da produção, e 8 anos para quitar o financiamento. Este programa tem financiado inúmeras atividades agrícolas, apoiando o produtor rural no trabalho no campo.

(20)

20

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Este trabalho foi realizado através de pesquisa na região do Médio Norte Matogrossense, no município de Lucas do Rio Verde, foram seguidas fundamentações teóricas de composição dos custos de produção para se estudar a viabilidade da atividade. Para auxílio e servir de modelo no levantamento das necessidades do projeto, foi realizado parceria com duas propriedades de agricultura familiar no ramo de horticultura da região. As duas empresas EMA que possui 1,6 hectares de estufas e a GIRASSOL que possui 4 hectares de estufas e já atuam na região a mais de 10 anos, mantendo-se de forma consolidada no mercado regional, ambas possuem processo produtivo no cultivo convencional protegido com estufas de plástico. Com base nos indicadores obtidos na pesquisa será realizado a análise da viabilidade do projeto de olericultura, para área de um hectare como ferramenta de alternativas para a lucratividade da pequena propriedade. O período de execução foi dos meses Abril, Maio e Junho de 2014.

As culturas trabalhadas foram definidas através da análise da demanda diária que os produtores entrevistados possuíam, onde mostra a crescente demanda de mercado para as hortaliças folhosas sendo: Alface, Rúcula, Almeirão, Agrião, Cebolinha, Salsa, Coentro e Couve; estas possuem inúmeras vantagens onde uma delas é o ciclo rápido e é muito perecível com pouco tempo de armazenamento, como estas propriedades ficam próximas as cidades de distribuição as folhosas chegam sempre fresca ao consumidor, qualidade esta que outro produtor concorrente de outras localidades não consegue fornecer e outro fator que contribuiu para a escolha foi o tamanho do projeto, que por se tratar de um hectare, o cultivo de outras hortaliças como exemplo as tuberosas não atendem a demanda integral do mercado que é elevada, isso faz com que os grandes consumidores, a exemplo dos supermercados busquem alternativas que venham a suprir com tranquilidade a sua demanda diária, optando por não ficar a mercê de sazonalidades de colheita.

Os custos de produção foram levantados conforme os insumos e os serviços para cada cultura. Nos insumos consideramos sementes, adubo mineral entre eles NPK 4-14-8 (Nitrogênio 4%, Fosforo 14%, Potássio 8%), Borax, Sulfato de Amônio e Sulfato de Zinco, cama de frango como adubo orgânico melhorando as características físico-químicas do solo, no caso do volume foram seguidas as adubações padrão das propriedades, devendo sempre ser analisado conforme

(21)

21

análise química do solo dos canteiros e necessidades da cultura cultivada. No controle de pragas e doenças foram utilizados produtos químicos e número de aplicações conforme necessidade. No controle de plantas daninhas não houve utilização de produtos químicos, somente capina nos canteiros. Para o custo unitário dos insumos foram realizados três orçamentos para cada item nos fornecedores da região.

Os serviços manuais e mecanizados foram trabalhados conforme os tratos culturais das culturas. Os manuais incluem: pulverizações (pragas e doenças), desbastes, capinas, adubação de cobertura, irrigação (revisão mangueiras, avaliação necessidade lamina d’agua), colheita, lavagem e classificação; os custos desses serviços foram através de diária/homem, com valores praticados na região e dentro das propriedades estudadas. Os mecanizados foram aração, gradagem, incorporação de adubo, levantamento dos canteiros, entre outros. O indicador foi hora/máquina e obtenção de valores do mesmo modo que os serviços.

Para que a renda fosse calculada foi necessário saber quantos ciclos completos teríamos ano para cada cultura, assim dividiu-se o total de dias do ano pela soma dos dias necessários da produzir e intervalo entre colheita e semeadura, que é variável entre as culturas, então a produção por hectare por ciclo multiplicado pelo total de ciclos no ano dividido pelo total de dias anuais, obtendo assim a produção diária, visando atender a demanda.

O valor de venda utilizado foi o praticado por três produtores da região, onde o mesmo é tabelado, sendo R$1,00 por maço.

Os investimentos necessários foram obtidos utilizando as propriedades parceiras como modelo, diagnosticando as reais necessidades para produção das olerícolas. Dentre eles estão infraestrutura, estufas com estrutura de madeira e coberta com plástico na medida 8m de largura por 104,17m de comprimento totalizando uma área de 10.000m² de estufas. Para os canteiros foram trabalhados o tamanho de largura 0,74m x 104,17m de comprimento, totalizando uma área de 7.400m² para produção; além de máquinas, equipamentos, ferramentas e recipientes. Após o levantamento realizado as cotações três para cada item, visando obter melhor preço. Foi realizado o cálculo da depreciação, utilizando o valor integral, dividido pela vida útil (anos), obtendo assim a depreciação.

Os recursos financeiros foram buscados através de entrevista no Banco do Brasil e a melhor opção para o pequeno produtor foi o PRONAF (Programa Nacional

(22)

22

de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Que possui duas linhas de crédito que se encaixa no perfil do nosso projeto. A primeira é para investimento o Pronaf Mais Alimentos, onde os valores podem ser até R$10 mil pagando-se uma taxa de juros de 1,0% a.a., de R$10 a R$150 mil 2% a.a., O prazo para pagamento é de até 10 anos incluídos até 3 anos de carência.

(23)

23

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Obtivemos o custo de produção para cada cultura produzida em nosso projeto, conforme a previsão de produção esperada. A alface obteve um custo por hectare de R$12.545,12 para uma produção de 20 toneladas por hectare conforme pode ser visto na Tabela 1. Já a rúcula para uma produção estimada de 14 toneladas por hectare totalizou um custo de R$ 16.393,35 (Tabela 3). Conforme observado na Tabela 2 o agrião buscando uma produtividade de 33 toneladas por hectare obteve um custo de R$ 16.776,65. Para a produção de 13 toneladas de almeirão por hectare, concluiu um gasto de R$ 13.886,23 (Tabela 4). No caso da couve pode ser observado na Tabela 5 que o custo foi de R$ 20.594,00 estimando uma produtividade por hectare de 40 toneladas. A cebolinha para uma produção de 21,6 toneladas por hectare com valor final de R$ 24.657,80 (Tabela 6). Conforme

Tabela 8 o coentro com um valor de R$15.696,48 para uma produção de 15

toneladas e finalizando com a salsa que conseguiu uma produção de 42 toneladas por hectare um custo de R$ 23.226,86 (Tabela 7). As informações foram calculadas e expressadas na área de 1 hectare para facilitar as análises e o entendimento. As quantidades e valores de insumos e serviços podem ser encontrados nas tabelas citadas anteriormente.

A sumarização dos custos de produção de cada cultura com objetivo de facilitar as análises, produção anual, valor de venda e rendimento anual da atividade, onde se pode observar que os custos anuais totalizam um valor de R$78.190,62 e uma receita de R$ 236.942,72 na área total do projeto (Tabela 9). Conforme descrito na Tabela 10 os investimentos necessários para o presente projeto foi um total de R$ 137.693,00. Podemos analisar de acordo com a Tabela 11 o detalhamento das parcelas e pagamentos anuais do financiamento de acordo com os prazos e taxas levantadas anteriormente.

Os resultados finais consolidados, renda anual, financiamento e depreciação fazem a análise da lucratividade anual até a quitação final do financiamento de acordo com a Tabela12, podendo-se ir mais além simulando uma renda mensal para a família da propriedade, dividindo a renda liquida por total de meses do ano (12), com isso obtemos um valor mensal de renda líquida de R$17.569,62 no último

(24)

24

Tabela 1

Demonstrativo de custos para cultura do alface

ESPECIFICAÇÃO CUSTO DE PRODUÇÃO DE 1,0ha DE ALFACE (Maio/2014) Valor Total UNIDADE QUANT. VLR UNIT.

Calcário + frete t 3,00 R$ 96,80 R$ 290,40 Fertilizantes 4.14.8 t 0,50 R$ 1.633,50 R$ 816,75 Adubo orgânico t 15,00 R$ 205,70 R$ 3.085,50 Fertilizantes de cobertura t 0,60 R$ 1.185,80 R$ 711,48 Inseticidas litro 4,00 R$ 48,40 R$ 193,60 Fungicidas kg 5,00 R$ 84,70 R$ 423,50

Espalhantes adesivos litro 1,00 R$ 10,89 R$ 10,89

Aração, gradagem e aplainamento h/m 8,00 R$ 96,80 R$ 774,40

Aplicação calcário h/m 2,00 R$ 96,80 R$ 193,60

Prep. Canteiros, aplicação de adubos d/h 18,00 R$ 54,45 R$ 980,10

Abertura de sulcos e semeadura d/h 9,00 R$ 54,45 R$ 490,05

Pulverizações d/h 8,00 R$ 54,45 R$ 435,60

Desbastes, capinas, adubação cob. d/h 30,00 R$ 54,45 R$ 1.633,50

Colheita e embalagem d/h 35,00 R$ 54,45 R$ 1.905,75

Óleo diesel ou energia elétrica R$ 600,00

TOTAL R$ 12.545,12

Fonte: Dados levantados pelo autor

(25)

25

Tabela 2

Demonstrativo de Custos para cultura do agrião

ESPECIFICAÇÃO CUSTO DE PRODUÇÃO DE 1,0ha DE AGRIÃO (Maio/2014) Total UNIDADE QUANT. VLR UNIT.

Sementes kg 0,80 R$ 1.185,80 R$ 948,64

Fertilizantes 4.14.8 t 2,00 R$ 1.331,00 R$ 2.662,00

Adubo orgânico t 12,00 R$ 205,70 R$ 2.468,40

Adubo Sulfato de Amônia t 0,45 R$ 1.185,80 R$ 533,61

Inseticidas litro 5,00 R$ 48,40 R$ 242,00

Fungicidas kg 5,50 R$ 84,70 R$ 465,85

Aração, gradagem e aplainamento h/m 9,00 R$ 96,80 R$ 871,20

Prep. Canteiros, aplicação de adubos d/h 16,00 R$ 54,45 R$ 871,20

Abertura de sulcos e semeadura d/h 9,00 R$ 54,45 R$ 490,05

Pulverizações d/h 8,00 R$ 54,45 R$ 435,60

Desbastes, capinas, adubação cob. d/h 30,00 R$ 54,45 R$ 1.633,50

Irrigação d/h 5,00 R$ 54,45 R$ 272,25

Colheita/lavagem/Class/Acondicionamento d/h 84,00 R$ 54,45 R$ 4.573,80

Óleo diesel ou energia elétrica 850,00 R$ 0,36 R$ 308,55

TOTAL R$ 16.776,65

Fonte: Dados coletados pelo autor

(26)

26

Tabela 3

Demonstrativo de custos para cultura da rúcula

ESPECIFICAÇÃO CUSTO DE PRODUÇÃO DE 1,0ha DE RÚCULA (Maio/2014) Total UNIDADE QUANT. VLR UNIT.

Sementes kg 10,00 R$ 108,90 R$ 1.089,00 Calcário + frete t 2,00 R$ 96,80 R$ 193,60 Fertilizantes 4.14.8 t 2,00 R$ 1.633,50 R$ 3.267,00 Adubo orgânico t 10,00 R$ 205,70 R$ 2.057,00 Fertilizantes de cobertura t 0,45 R$ 1.185,80 R$ 533,61 Inseticidas litro 5,00 R$ 48,40 R$ 242,00 Fungicidas kg 5,50 R$ 84,70 R$ 465,85

Espalhantes adesivos litro 1,00 R$ 10,89 R$ 10,89

Aração, gradagem e Canteiros h/m 9,00 R$ 96,80 R$ 871,20

Aplicação calcário h/m 5,00 R$ 96,80 R$ 484,00

Aplicação de adubos, Incorporação d/h 16,00 R$ 48,40 R$ 774,40

Abertura de sulcos e semeadura d/h 9,00 R$ 48,40 R$ 435,60

Pulverizações d/h 7,00 R$ 48,40 R$ 338,80

Desbastes, capinas, adubação cob. d/h 30,00 R$ 48,40 R$ 1.452,00

Irrigação d/h 6,00 R$ 48,40 R$ 290,40

Colheita e embalagem d/h 70,00 R$ 48,40 R$ 3.388,00

Óleo diesel ou energia elétrica R$ 500,00

TOTAL R$ 16.393,35

Fonte: Dados coletados pelo autor

(27)

27

Tabela 4

Demonstrativo de custos para cultura do almeirão

ESPECIFICAÇÃO CUSTO DE PRODUÇÃO DE 1,0ha DE ALMEIRÃO (Maio/2014) Total UNIDADE QUANT. VLR UNIT. VLR UNIT.

Sementes Kg 10,00 R$ 90,00 R$ 108,90 R$ 1.089,00 Calcário + frete T 4,00 R$ 80,00 R$ 96,80 R$ 387,20 Fertilizantes 4.14.8 T 2,00 R$ 1.350,00 R$ 1.633,50 R$ 3.267,00 Adubo orgânico T 2,00 R$ 170,00 R$ 205,70 R$ 411,40 Fertilizantes de cobertura T 0,45 R$ 980,00 R$ 1.185,80 R$ 533,61 Inseticidas Litro 6,00 R$ 50,00 R$ 60,50 R$ 363,00 Fungicidas Kg 5,50 R$ 90,00 R$ 108,90 R$ 598,95

Espalhantes adesivos Litro 2,00 R$ 13,00 R$ 15,73 R$ 31,46

Aração, gradagem e aplainamento h/m 9,00 R$ 80,00 R$ 96,80 R$ 871,20

Aplicação calcário h/m 1,20 R$ 80,00 R$ 96,80 R$ 116,16

Prep. Canteiros, aplicação de adubos d/h 16,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 871,20

Abertura de sulcos e semeadura d/h 9,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 490,05

Pulverizações d/h 7,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 381,15

Desbastes, capinas, adubação cob. d/h 30,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 1.633,50

Irrigação d/h 8,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 435,60

Colheita e embalagem d/h 35,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 1.905,75

Óleo diesel ou energia elétrica R$ 500,00

TOTAL R$ 13.886,23

Fonte: Dados coletados pelo autor

(28)

28

Tabela 5

Demonstrativo de custos para cultura da couve

ESPECIFICAÇÃO CUSTO DE PRODUÇÃO DE 1,0ha DE COUVE (Maio/2014) Total UNIDADE QUANT. VLR UNIT. VLR UNIT.

Sementes Kg 0,20 R$ 90,00 R$ 145,00 R$ 29,00 Calcário + frete T 4,00 R$ 80,00 R$ 96,80 R$ 387,20 Fertilizantes 4.14.8 T 2,00 R$ 1.350,00 R$ 1.633,50 R$ 3.267,00 Adubo orgânico T 8,00 R$ 170,00 R$ 205,70 R$ 1.645,60 Fertilizantes de cobertura T 0,30 R$ 980,00 R$ 1.185,80 R$ 355,74 Inseticidas Litro 6,00 R$ 50,00 R$ 60,50 R$ 363,00 Fungicidas Kg 5,50 R$ 90,00 R$ 108,90 R$ 598,95

Espalhantes adesivos Litro 2,00 R$ 13,00 R$ 15,73 R$ 31,46

Aração, gradagem e aplainamento h/m 9,00 R$ 80,00 R$ 96,80 R$ 871,20

Aplicação calcário h/m 2,00 R$ 80,00 R$ 96,80 R$ 193,60

Prep. Canteiros, aplicação de adubos d/h 40,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 2.178,00

Abertura de sulcos e semeadura d/h 9,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 490,05

Pulverizações d/h 16,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 871,20

Desbastes, capinas, adubação cob. d/h 50,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 2.722,50

Irrigação d/h 10,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 544,50

Colheita e embalagem d/h 100,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 5.445,00

Óleo diesel ou energia elétrica R$ 600,00

TOTAL R$ 20.594,00

Fonte: Dados coletados pelo autor

(29)

29

Tabela 6

Demonstrativo de custos para cultura da cebolinha

ESPECIFICAÇÃO CUSTO DE PRODUÇÃO DE 1,0ha DE CEBOLINHA (Maio/2014) Total UNIDADE QUANT. VLR UNIT. VLR UNIT.

Sementes Kg 6,00 R$ 355,00 R$ 429,55 R$ 2.577,30

Adubo 4-14-8 T 2,00 R$ 1.350,00 R$ 1.633,50 R$ 3.267,00

Adubo mineral (Bórax) Kg 20,00 R$ 2,76 R$ 3,34 R$ 66,79

Adubo mineral (Sulfato de amônio) T 0,50 R$ 1.085,50 R$ 1.313,46 R$ 656,73

Adubo mineral (Sulfato de zinco) Kg 20,00 R$ 3,02 R$ 3,65 R$ 73,08

Adubo orgânico (Cama de Frango) T 10,00 R$ 140,00 R$ 169,40 R$ 1.694,00

Inseticidas Litro 5,00 R$ 50,00 R$ 60,50 R$ 302,50

Fungicidas Kg 5,50 R$ 90,00 R$ 108,90 R$ 598,95

Aração, gradagem e Levant. Cant. h/m 10,00 R$ 80,00 R$ 96,80 R$ 968,00

Incorporar adubo h/m 4,00 R$ 80,00 R$ 96,80 R$ 387,20

Pulverizações d/h 7,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 381,15

Desbastes, capinas, adubação cob. d/h 30,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 1.633,50

Irrigação d/h 10,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 544,50

Colheita/Lavagem/Classif./Acondiciome nto

d/h 200,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 10.890,00

Óleo diesel ou energia elétrica Kw 1700,00 R$ 0,30 R$ 0,36 R$ 617,10

TOTAL R$ 24.657,80

Fonte: Dados coletados pelo autor

(30)

30

Tabela 7

Demonstrativo de custos para cultura da salsa

ESPECIFICAÇÃO CUSTO DE PRODUÇÃO DE 1,0ha DE SALSA (Maio/2014) Total UNIDADE QUANT. VLR UNIT. VLR UNIT.

Sementes kg 15,00 R$ 90,00 R$ 108,90 R$ 1.633,50

Adubo 4-14-8 t 2,00 R$ 1.350,00 R$ 1.633,50 R$ 3.267,00

Adubo mineral (Bórax) kg 10,00 R$ 2,76 R$ 3,34 R$ 33,40

Adubo mineral (Sulfato de amônio) t 0,50 R$ 1.085,50 R$ 1.313,46 R$ 656,73

Adubo mineral (Sulfato de zinco) kg 20,00 R$ 3,02 R$ 3,65 R$ 73,08

Adubo orgânico (Cama de Frango) t 10,00 R$ 140,00 R$ 169,40 R$ 1.694,00

Inseticidas litro 4,50 R$ 50,00 R$ 60,50 R$ 272,25

Fungicidas kg 5,00 R$ 90,00 R$ 108,90 R$ 544,50

Aração, gradagem e Levant. Cant. h/m 9,00 R$ 80,00 R$ 96,80 R$ 871,20

Incorporar adubo h/m 4,00 R$ 80,00 R$ 96,80 R$ 387,20

Pulverizações d/h 7,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 381,15

Desbastes, capinas, adubação cob. d/h 60,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 3.267,00

Irrigação d/h 9,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 490,05

Colheita/Lavagem/Classif./Acondiciome nto

d/h 170,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 9.256,50

Óleo diesel ou energia elétrica kw 1100,00 R$ 0,30 R$ 0,36 R$ 399,30

TOTAL R$ 23.226,86

Fonte: Dados coletados pelo autor

(31)

31

Tabela 8

Demonstrativo de custos para cultura do coentro

ESPECIFICAÇÃO CUSTO DE PRODUÇÃO DE 1,0ha DE COENTRO (Maio/2014) Total UNIDADE QUANT. VLR UNIT. VLR UNIT.

Sementes kg 40,00 R$ 18,00 R$ 21,78 R$ 871,20

Adubo 4-14-8 t 1,80 R$ 1.350,00 R$ 1.633,50 R$ 2.940,30

Adubo mineral (Bórax) kg 10,00 R$ 2,76 R$ 3,34 R$ 33,40

Adubo mineral (Sulfato de amônio) t 0,20 R$ 1.085,50 R$ 1.313,46 R$ 262,69

Adubo orgânico (Cama de Frango) t 10,00 R$ 140,00 R$ 169,40 R$ 1.694,00

Inseticidas litro 3,00 R$ 50,00 R$ 60,50 R$ 181,50

Fungicidas kg 4,00 R$ 90,00 R$ 108,90 R$ 435,60

Aração, gradagem e Levant. Cant. h/m 9,00 R$ 80,00 R$ 96,80 R$ 871,20

Incorporar adubo h/m 4,00 R$ 80,00 R$ 96,80 R$ 387,20

Pulverizações d/h 4,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 217,80

Desbastes, capinas, adubação cob. d/h 60,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 3.267,00

Irrigação d/h 4,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 217,80

Colheita/Lavagem/Classif./Acondic. d/h 75,00 R$ 45,00 R$ 54,45 R$ 4.083,75

Óleo diesel ou energia elétrica kw 642,00 R$ 0,30 R$ 0,36 R$ 233,05

TOTAL R$ 15.696,48

Fonte: Dados coletados pelo autor

(32)

32

Tabela 9

Custos de produção e renda detalhado anual

Detalhamento Custos de Produção e Renda

Renda Anual (R$) Produto Área do Projeto (m²) Produção Anual (maço) Custo Unitário (R$) Custo Produção Anual (R$) Valor de Venda (R$) Venda Anual R$ Alface 3.922 141.353 0,24 33.784,08 1,00 141.353,36 107.569,28 Rúcula 527 22.428 0,23 5.252,48 1,00 22.428,23 17.175,75 Agrião 258 9.312 0,23 2.104,04 1,00 9.312,06 7.208,02 Almeirão 656 20.825 0,25 5.116,38 1,00 20.825,41 15.709,04 Couve 631 38.414 0,21 7.910,99 1,00 38.414,07 30.503,08 Cebolinha Salsinha Cebolinha Coentro 1.406 82.800 0,29 24.022,64 1,00 82.800,19 58.777,55 TOTAL 365 R$ 236.942,72

Fonte: Dados coletados pelo autor Nota: Dados anuais para 1 hectare

(33)

33

Tabela 10

Investimentos necessários para atividade

ESPECIFICAÇÃO Valor Total

R$ QUANT. VLR UNIT. R$

Moto cultivador Tratorito 4T -6.5 hp - 800 1,00 2.515,00 2.515,00

Caixas de Plástico 250,00 15,00 3.750,00 Enxadas 15,00 18,00 270,00 Carrinho de Mão 5,00 70,00 350,00 Irrigação 1,00 10.000,00 10.000,00 Estufas 8x104mts 12,00 9.984,00 119.808,00 Pulverizador Costal 5,00 200,00 1.000,00 TOTAL 137.693,00

(34)

34

Tabela 11

Quitação de dívida junto ao PRONAF

Parcela Divida Valor da Parcela

Anual Saldo do ano

Empréstimo Pronaf R$ 137.693,00 Ano 1 R$ 140.446,86 Carência Ano 2 R$ 143.255,80 Carência Ano 3 R$ 146.120,91 R$ 14.612,09 R$ 131.508,82 Ano 4 R$ 134.139,00 R$ 14.904,33 R$ 119.234,67 Ano 5 R$ 121.619,36 R$ 15.202,42 R$ 106.416,94 Ano 6 R$ 108.545,28 R$ 15.506,47 R$ 93.038,81 Ano 7 R$ 94.899,59 R$ 15.816,60 R$ 79.082,99 Ano 8 R$ 80.664,65 R$ 16.132,93 R$ 64.531,72 Ano 9 R$ 65.822,35 R$ 16.455,59 R$ 49.366,76 Ano 10 R$ 50.354,10 R$ 16.784,70 R$ 33.569,40 Ano 11 R$ 34.240,79 R$ 17.120,39 R$ 17.120,39 Ano 12 R$ 17.462,80 R$ 17.462,80 R$ -

Pagamento total Divida R$ 137.693,00 R$ 159.998,32

(35)

35

Tabela 12

Análise da Lucratividade

Ano Renda Anual

Pagamento Divida PRONAF Anual Depreciação Lucratividade Ano 1 R$ 236.942,72 Carência R$ 13.232,30 R$ 223.710,42 Ano 2 R$ 236.942,72 Carência R$ 11.909,07 R$ 225.033,65 Ano 3 R$ 236.942,72 R$ 18.265,11 R$ 10.718,16 R$ 207.959,44 Ano 4 R$ 236.942,72 R$ 18.630,42 R$ 9.646,35 R$ 208.665,96 Ano 5 R$ 236.942,72 R$ 19.003,02 R$ 8.681,71 R$ 209.257,98 Ano 6 R$ 236.942,72 R$ 19.383,09 R$ 7.813,54 R$ 209.746,10 Ano 7 R$ 236.942,72 R$ 19.770,75 R$ 7.032,19 R$ 210.139,79 Ano 8 R$ 236.942,72 R$ 20.166,16 R$ 6.328,97 R$ 210.447,59 Ano 9 R$ 236.942,72 R$ 20.569,49 R$ 5.696,07 R$ 210.677,16 Ano 10 R$ 236.942,72 R$ 20.980,87 R$ 5.126,46 R$ 210.835,38

(36)

36

CONCLUSÕES

O cultivo protegido de olerícolas confirmou grande viabilidade econômica, as culturas escolhidas mostraram a capacidade de rentabilidade no Médio Norte Matogrossense tornando-se importante ferramenta de obtenção de renda mantendo o produtor na atividade rural.

Os custos de produção não foram elevados, mostrando uma interessante alternativa quando se tem pouco recurso para custeio, o atendimento da demanda e boa aceitação no mercado dos produtos fazem com que os rendimentos sejam consideráveis.

A linha de crédito disponível no mercado que foi utilizada, devido às condições de juros e prazos, possibilitou o produtor realizar a quitação do financiamento sem que se apresente desequilíbrio financeiro.

Com um resultado final de renda líquida anual elevado o trabalho mostrou que existe viabilidade na olericultura para pequenas propriedades no Médio Norte Matogrossense que possibilita o agricultor familiar a permanência no meio rural.

(37)

37

REFERÊNCIAS

FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV, 2000. 402p.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, Crédito Rural. Disponível em:

<http://www.agricultura.gov.br/politica-agricola/credito-rural>

REIS, N.V.B. Construção de estufas para produção de hortaliças nas Regiões

Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Embrapa Hortaliças, Brasília, n. 1, p. 10 – 12,

2005.

VIDA, J.B., ZAMBOLIM, L., TESSMANN, D.J., BRANDÃO FILHO, J.U.T., VERZIGNASSI, J.R. & CAIXETA, M.P. Manejo de doenças de plantas em cultivo

Referências

Documentos relacionados

Local de realização da avaliação: Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação - EAPE , endereço : SGAS 907 - Brasília/DF. Estamos à disposição

Curvas de rarefação (Coleman) estimadas para amostragens de espécies de morcegos em três ambientes separadamente (A) e agrupados (B), no Parque Estadual da Ilha do Cardoso,

Senhor Lourival de Jesus por conta de seu falecimento, solicitando uma Moção de Pesar inclusive, solicitou também a restauração das estradas da zona rural, em especial

Se você tiver, no mínimo, três anos de vinculação ao Plano, terá direito ao Benefício Proporcional Diferido (BPD), que consiste em manter o saldo de Conta de

v) por conseguinte, desenvolveu-se uma aproximação semi-paramétrica decompondo o problema de estimação em três partes: (1) a transformação das vazões anuais em cada lo-

autoincriminação”, designadamente através da indicação de exemplos paradigmáticos. Sem prejuízo da relevância da matéria – traduzida, desde logo, no número e

Para Piaget, a forma de raciocinar e de aprender da criança passa por estágios. Por volta dos dois anos, ela evolui do estágio sensório motor, em que a ação envolve os

- Para obter os melhores resultados em roscagem rígida - Porta-ferramentas concebido para máquinas com roscagem rígida - Necessária inversão de sentido de movimento da máquina