PL A N O D E AC T I V I D A D E S 2 0 1 1 I S E L DE Z E M B R O 2 0 1 0
Ficha Técnica:
Título: Plano de Actividades 2011 Autoria: Presidente do ISEL
Gabinete de Planeamento e Gestão Estratégica Edição: ISEL.
Data de Edição: 29 de Dezembro de 2010
Local de Edição: ISEL -‐ Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Rua Conselheiro Emídio Navarro, 1
1959-‐007 Lisboa.
Aprovação:
ÍNDICE
ÍNDICE ... 4
1. Nota Introdutória ... 5
1.1. Caracterização do contexto actual ... 6
1.2. Missão e Objectivos ... 8
1.3. Princípios ... 8
1.4. Estrutura Orgânica dos Serviços ... 9
2. Estratégia e Objectivos ... 9
2.1. Visão Estratégica ... 9
2.2. Eixos e Áreas de Actuação EstratégicoS ... 10
Importa referir, que destes macro objectivos ainda não foram implementados o 7 e o 8. ... 11
2.3. Objectivos Estratégicos ... 12
2.4. Desenvolvimento dos Objectivos OPERACIONAIS ... 15
2.5. Resultados Esperados ... 16
Pessoal Docente ... 17
Pessoal não Docente ... 17
3.2. Recursos Financeiros ... 20
Receitas ... 20
Despesa ... 21
3.4. Avaliação e Controlo do Plano de Actividades ... 25
Anexos ... 27 Anexo I – QUAR 2010
Anexo II – Projecto de Orçamento para 2010
1. N
OTA
I
NTRODUTÓRIA
O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa vem, ao longo dos últimos anos, elaborando o seu Plano de Actividades de acordo com o Dec. Lei nº 183/96, de 27 de Setembro, o n.º 1 do artigo 40º do Decreto-‐lei n.º 135/99, de 22 de Abril, e em consonância com alínea c) do n.º1 do artigo 8º da Lei n.º 66-‐B/2007, de 28 de Dezembro, ao qual introduziu os necessários e progressivos ajustamentos, com vista a uma melhor adequação às dinâmicas de gestão decorrentes do processo de Reforma da Administração Pública (SIADAP), nomeadamente no que concerne à consecução da gestão por objectivos, ao aperfeiçoamento e qualidade dos serviços prestados, ao sentido de responsabilização, à orientação para o interesse público e à formação dos seus recursos humanos.
Independentemente do difícil ano que mais uma vez se perspectiva em termos económicos no plano nacional e internacional, o ISEL prossiguirá o seu processo de consolidação como Instituição de referência no ensino da Engenharia. A solidez que o ISEL vier a demonstrar ao longo do ano 2011, bem como a sua capacidade de consolidar a nova estrutura estatutária e o novo paradigma instituído, condicionarão certamente o futuro da Instituição a curto, médio e longo prazo.
1.1. C
ARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO ACTUAL
O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa é uma unidade orgânica do Instituto Politécnico de Lisboa responsável pelo ensino e investigação na área das Engenharias, tendo a sua génese no extinto Instituto Industrial de Lisboa, ministrando presentemente sete cursos de Licenciatura e sete cursos de Mestrado.
O ISEL conta com cerca de 6000 alunos distribuídos pelos cursos de Licenciatura em Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Informática e de Computadores, Engenharia Química e Biológica, Engenharia Redes de Comunicação e Multimédia, Engenharia Electrotécnica, Engenharia Electrónica e Telecomunicações e de Computadores e nos cursos de Mestrado em Engenharia Civil, Engenharia Electrónica e Telecomunicações, Engenharia Electrotécnica, Engenharia Informática e de Computadores, Engenharia Mecânica e Engenharia Química. De notar que no corrente ano lectivo conseguiu-‐se inverter a tendência de decrescimento no número de alunos matriculados. Este aspecto importa reforçar e enquadrar nas actividades a desenvolver de modo a tornar numa tendência sustentável.
FIGURA 1 – MATRICULADOS E DIPLOMADOS DO ISEL
A Instituição aposta na manutenção de um ensino de qualidade alicerçado numa estratégia de investimento na Investigação e Desenvolvimento como garantia da inovação e avanço em tecnologias de ponta, destacando-‐se na prestação de serviços à comunidade e ainda numa maior aproximação, estabelecimento de parcerias e cooperação activa com o tecido empresarial.
Como escola de engenharia, o ISEL mantém vivo o desiderato de desenvolver um ensino baseado no rigor na qualidade e na excelência, objectivo que persegue com empenho, na certeza de que se manterá como referência obrigatória no ensino superior em Portugal.
O presente Plano de Actividades foi elaborado em conjugação com as exigências legais introduzidas pelo Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP) e pelo Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR).
Relativamente aos objectivos estratégicos, o plano centra-‐se nas linhas orientadoras definidas no plano estratégico do ISEL para os anos de 2007 a 2011. Regista-‐se a manutenção de medidas específicas para cada objectivo bem como o resultado esperado. Desta forma poderá ser feita uma monitorização mais adequada e a introdução de medidas correctivas das acções, o que resultará numa mais consistente avaliação.
Num ano de agravamento das condições contextuais económico-‐financeiras torna-‐se mais premente criar condições que conduzam ao aumento da capacidade de autofinanciamento. Considera-‐se também fundamental a aposta na formação do pessoal não docente pretendendo-‐se manter o alcançado no ano anterior contribuindo para a qualificação dos recursos humanos e a melhoria da qualidade dos serviços de atendimento. Igualmente o reforço das condições de formação para o pessoal docente, nomeadamente na aquisição do grau de doutor, e da obtenção do titulo de especialista, é indispensável para a melhoria do ensino e investigação desenvolvidos no ISEL. Assim como para a necessária estabilização do corpo docente em consequência das recentes alterações no estatuto de carreira.
Neste contexto, o Plano de Actividades define os projectos, actividades e acções que visam captar novos investimentos e recursos financeiros, para fazer face à redução, cada vez mais acentuada, das verbas oriundas do Orçamento de Estado e à sobrecarga das contribuições para a Caixa Geral de Aposentações, Segurança Social e ADSE, apostando ainda na redução das despesas de funcionamento como garante da estabilidade funcional da Instituição. Este dificil equilibrio entre a obrigatoriedade da redução da despesa e a obrigatoriedade de proporcionar um ensino e uma investigação de qualidade é o grande desafio para 2011 e anos que se avizinham.
Na sequência da publicação do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior, o ISEL definiu e publicou no ano transacto os novos estatutos da Instituição onde a sua estrutura organizacional foi reformulada estando agora de acordo com um modelo matricial entre os recursos disponíveis e os serviços prestados. Este modelo visa potenciar a utilização eficiente dos recursos e o aumento da capacidade de oferta de novos cursos conferentes de grau. De notar que a gestão central se encontra agora focada no órgão presidente do ISEL com competências e responsabilidades reforçadas no âmbito técnico-‐científico, pedagógico e administrativo.
No âmbito da contínua melhoria do sistema de gestão torna-‐se premente promover o aperfeiçoamento dos instrumentos na área do planeamento, da auditoria e da avaliação através da criação de uma matriz de indicadores de execução e controlo do Plano de Actividades. Constata-‐se, também, a necessidade de ser melhorado o circuito interno de informação, tornando-‐o mais célere e eficaz, sendo desejável que, sempre que uma determinada matéria sofra alteração ou actualização, tal informação seja imediatamente comunicada. No que se refere às instalações, manter-‐se-‐á o esforço que tem vindo a ser desenvolvido no sentido de proporcionar a adequabilidade das mesmas às respectivas utilizações. No entanto, tendo em conta as restrições orçamentais existentes, as intervenções a realizar serão apenas de natureza pontual ou de carácter urgente.
1.2. M
ISSÃO E
O
BJECTIVOS
O ISEL enquanto centro de criação, transmissão e difusão da ciência, tecnologia e cultura, tem como missão o estudo, a docência, a investigação e a prestação de serviços no âmbito da Engenharia, contribuindo para a sua qualidade e inovação. O ISEL, na qualidade de estabelecimento de ensino superior, realiza fundamentalmente actividades nos domínios do ensino, da formação profissional, da investigação e da prestação de serviços à comunidade, e outras, desde que enquadradas na Lei e na sua Missão. O ISEL prossegue os seus objectivos nos domínios genéricos da ciência, particularmente no âmbito da Engenharia, visando:
a) A formação inicial e pós-‐graduada de profissionais com elevado nível de preparação nos aspectos humano, sociocultural, científico e tecnológico;
b) O desenvolvimento de projectos de permanente requalificação dos profissionais de Engenharia; c) O desenvolvimento de actividades de investigação;
d) A prestação de serviços à comunidade nos domínios específicos da sua intervenção, nos termos da lei;
e) A promoção de uma estreita ligação com a comunidade na organização das suas actividades, visando, designadamente, a inserção dos seus diplomas na vida profissional;
f) O intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres, nacionais e internacionais, que visem objectivos semelhantes ou complementares;
g) A contribuição, no seu âmbito de actividades, para o desenvolvimento do País e da região em que se insere, assim como da cooperação internacional, da compreensão e da ajuda entre os povos;
h) Outros que se enquadrem na Lei e na sua Missão.
1.3. P
RINCÍPIOS
O ISEL orienta-‐se por princípios de transparência, de democraticidade, de participação e de ética, procurando:
§ Assegurar a todos os membros do ISEL a sua real e efectiva participação em todos os actos; § Favorecer a livre expressão da pluralidade de ideias e opiniões;
§ Assegurar as condições necessárias para uma atitude de permanente inovação científica e pedagógica; § Garantir a liberdade e a autonomia científica e pedagógica;
§ Outorgar o primado ao saber, à investigação e à cultura, numa perspectiva de respeito e promoção da pessoa humana e da comunidade.
1.4. E
STRUTURA
O
RGÂNICA DOS
S
ERVIÇOS
No ano de 2010 com a aprovação e publicação dos Estatutos do ISEL definiu-‐se uma nova macro estrutura dos Serviços, sendo que a produção da respectiva regulamentação é fundamental para que o seu alcance seja total. Em 2011 será um ano dedicado à consolidação dos normativos dos serviços e à sua aplicação de modo a que esta estrutura responda às necessidades da gestão do ISEL.
Conselho de Gestão
Técnicos Administrativos e Financeiros Documentação e Publicações
Recursos Humanos Financeiros Académicos Serviços Relações Externas
Figura 3 – ESTRUTURA ORGÂNICA DOS SERVIÇOS DO ISEL.
2. E
STRATÉGIA E
O
BJECTIVOS
2.1.
V
ISÃO
E
STRATÉGICA
De acordo com o plano estratégico 2007-‐2011, o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa tem como metas o cumprimento dos seguintes objectivos: Incremento e consolidação da receita no âmbito do orçamento privativo, com recurso à prestação de serviços, propinas e emolumentos e de parcerias público-‐privadas; Redução ao máximo das despesas de funcionamento por via da contenção da despesa, do combate ao desperdício, simplificação dos procedimentos e da agilização na actuação.
O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa orienta a sua estratégia para o aumento dos níveis de eficiência e de eficácia dos serviços, melhor oferta formativa, reforço na qualificação dos recursos humanos do corpo docente, nomeadamente a nível de doutoramentos, modernização dos serviços e melhoria do sistema de gestão, racionalização de recursos e processos e de uma maior e melhor utilização das tecnologias da informação e da comunicação, reforço da imagem institucional a nível nacional e internacional e aposta nas novas tecnologias como instrumento de eficácia, eficiência e qualidade dos serviços, em que a Internet e Intranet continuará a ser encarada como o canal privilegiado de interacção com os “stakeholders”, aprimorar e consolidar a gestão por objectivos com incidência em resultados. Manter a implementação do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), através da adopção de
medidas de racionalização na gestão dos recursos humanos baseadas nos novos regimes de carreiras e vínculos e de avaliação integrada do desempenho.
Porém, estabelece três vectores estratégicos a saber:
1. Dar prioridade a I&D e elevar a qualificação académica dos docentes; 2. Fortalecer a imagem do ISEL junto dos seus stakeholders;
3. Prosseguir a estratégia de diferenciação do ISEL desenvolvendo as suas áreas nucleares de afirmação.
O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa mantém e pretende intensificar a colaboração institucional com outras entidades, bem como estabelecerá e manterá contactos a nível internacional projectando a imagem da Instituição e celebrará acordos e parcerias com as mais diversas entidades académicas e a nível empresarial. O plano de actividades para 2011 é o último que se enquadra neste plano estratégcio. Deve proseguir as linhas definidas procurando alcançar os resultados apresentados e preparar a introdução de um novo plano estratégico 2011-‐2015.
2.2.
E
IXOS E
Á
REAS DE
A
CTUAÇÃO
E
STRATÉGICO
S
Para dar cumprimento à sua missão, que consiste em “produzir, ensinar e divulgar conhecimento científico/tecnológico na área das engenharias”, o ISEL definiu no seu Plano Estratégico de 2007/2011 três grandes eixos estratégicos, traduzidos em macro objectivos a atingir durante quatro anos e que se apresentam no quadro seguinte:
Quadro 1 – Eixos Estratégicos do ISEL de 2007/2011.
Eixos Estratégicos do ISEL de 2007/2011
EIXO I
Fortalecer a imagem do ISEL junto dos stakeholders
EIXO II
Definir a estratégia de diferenciação desenvolvendo as
áreas nucleares do ISEL
EIXO III
Dar prioridade a I&D e elevar a qualificação académica dos
docentes
Macro Objectivos do ISEL de 2007/2011
1. Inserir graduados no mercado de
trabalho 2. Garantir estágios aos graduados 3. Garantir o interface com stakeholders externos
4. Adaptar os cursos ao mercado de
trabalho 5. Dinamizar unidades de investigação internas
6. Incentivar a pesquisa pelos estudantes
7. Incentivar a formação contínua (LLL) e pós-‐graduada
8. Atrair doutoramentos e pós-‐ doc’s
9. Criar novos cursos
10. Promover cursos internos de reciclagem para professores
11. Perspectivar novas abordagens ao ensino
12. Angariar recursos financeiros
13. Aproveitar melhor as linhas de financiamento existentes
2.3.
O
BJECTIVOS
E
STRATÉGICOS
Os objectivos estratégicos que a seguir se apresentam decorrem do Quadro de Avaliação e Responsabilização do ISEL (QUAR) e nas linhas directrizes estratégicas para 2011-‐2015.
.
Quadro 2 – Linhas Directrizes Estratégicas para 2011-‐2015
Objectivos Estratégicos Objectivos Operacionais Eficácia (novos resultados a alcançar)
Eficiência (novas metodologias)
Qualidade
1. Incrementar o sucesso escolar
Assegurar uma taxa de sucesso escolar convergente para as médias da OCDE de acordo com o contrato programa assinado com o MCTES
Reduzir o abandono escolar
Manter o preenchimento da totalidade das vagas nos concursos nacionais
Incrementar o número de alunos inscritos através dos concursos e regimes especiais de acesso
Elevar a oferta de formação diversificada no campus nos vários domínios do conhecimento
Implementar novas estratégias de captação de alunos
Avaliar o sucesso escolar
2. Melhorar a qualidade dos Serviços do ISEL
Criar e rever periodicamente o Manuais de Procedimentos dos Serviços, Unidades Complementares e Gabinetes Criar um Sistema Integrado de Informação e Gestão
Agilizar e qualificar a gestão de projectos/actividades de prestação de serviços à comunidade com vista a aumentar a competitividade
Assegurar um elevado grau de satisfação da população servida em relação aos serviços de atendimento Implementar um Sistema da Qualidade
3. Melhorar a qualificação dos Recursos Humanos
Apoiar e incentivar a formação avançada dos docentes, de modo a garantir um corpo qualificado em termos científicos
Incorporar um número significativo de especialistas e convidados, para manter a proximidade do ISEL ao mercado de trabalho
Promover acções de formação pedagógica de acordo com práticas internacionais
Assegurar o cumprimento do plano de formação do pessoal não docente para incrementar as competências e
capacidades instaladas dos serviços
Promover a criação de novos centros de investigação e desenvolvimento com avaliação externa e reconhecidos pela FCT
Implementar uma avaliação de docentes, transparente e
Objectivos Estratégicos Objectivos Operacionais
4. Promover a Internacionalização do ISEL
Aumentar o número de protocolos com instituições estrangeiras de engenharia e de ensino, para possibilitar aos discentes um período de permanência curricular no estrangeiro
Manter e incrementar uma maior integração do ISEL em redes nacionais e internacionais no âmbito da engenharia e do ensino Aumentar a mobilidade dos docentes e alunos através de programas de intercâmbio internacional
Fomentar a realização de estágios/empregabilidade dos discentes junto das organizações internacionais do sector
Certificar o ISEL internacionalmente
5. Implementar estratégias de diferenciação desenvolvendo as áreas
nucleares de afirmação do ISEL
Fortalecer as ligações ao meio empresarial, com vista a manter os cursos adaptado ao mercado de trabalho, estabelecer parcerias vantajosas e projectar a imagem do ISEL
Incentivar a formação contínua (LLL -‐ aprendizagem ao longo da vida)
Dinamizar a incubadora de empresas
Aumentar e aproveitar as oportunidades de criação de receita, com vista a alcançar uma maior autonomia financeira
Melhorar os espaços laboratoriais permitindo que continuem a ser a sustentação dos cursos oferecidos
Criar novos laboratórios de referência para a indústria
6. Implementar a orgânica interna definida nos novos Estatutos do ISEL
Projectar na orgânica interna as características diferenciadoras do ISEL no âmbito do Ensino Superior
Alcançar uma maior coerência nos processos internos de funcionamento do ISEL
Implementar a Fundação do ISEL
Colocar em funcionamento e optimizar a estrutura matricial do ISEL no âmbito da oferta formativa e da prestação de serviços à
comunidade
Promover a contínua monitorização e adequação dos Estatutos do
ISEL
7. Implementar medidas de desenvolvimento sustentável
Realizar um conjunto de intervenções e obras para tornar os edifícios do campus mais sustentáveis
Racionalizar consumos de energia, optimizando consumos de água, melhorando a articulação da gestão de resíduos e aumentando a reciclagem
Convergir para suportes informáticos do fluxo e armazenamento da informação, com desmaterialização dos processos
Neste contexto, o QUAR/ISEL estabelece um conjunto de cinco objectivos estratégicos que se encontram desdobrados em catorze objectivos operacionais
QUADRO 3 -‐ OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS E OBJECTIVOS OPERACIONAIS DO QUAR DO ISEL PARA 2010/2011. Objectivos Estratégicos/Meta Objectivos Operacionais
1. Incrementar o sucesso escolar
Atingir 51% de sucesso escolar nos próximos 3 anos
1. Assegurar uma taxa de sucesso escolar de 51% 4. Reduzir em 10% o abandono escolar
5. Aumentar em 5% o nº de alunos inscritos através dos Concursos e Regimes Especiais de Acesso
6. Preencher a totalidade das vagas nos concursos nacionais
12. Elevar a oferta de formação em 10 % (formação contínua, pequenos cursos, desenvolvimento de competências, seminários, conferências, etc)
13. Assegurar o grau de satisfação da população servida em relação aos serviços de atendimento
2. Melhorar a qualidade dos serviços de atendimento
Melhorar em 20% a percepção da qualidade do ISEL e do apoio prestado aos alunos
9. Assegurar o cumprimento do plano de formação do pessoal não docente
10. Aumentar o nº de docentes doutorados 11. Aumentar a mobilidade dos docentes e alunos face ao ano anterior
12. Elevar a oferta de formação em 10 % (formação contínua, pequenos cursos, desenvolvimento de competências, seminários, conferências, etc)
14. Iniciar a implementação do Sistema de Qualidade
3. Melhorar a qualificação dos Recursos Humanos
Atingir os 33% de doutorados no ISEL e garantir em 90% o cumprimento do plano de formação do pessoal docente e não
docente
9. Assegurar o cumprimento do plano de formação do pessoal não docente
10. Aumentar o nº de docentes doutorados
4. Promover a internacionalização do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
Incrementar em 10% as parcerias/protocolos com instituições de ensino internacionais, sobretudo com países da CPLP,
europeus e ibero-‐americanos
8. Aumentar o nº de protocolos com instituições de engenharia
11. Aumentar a mobilidade dos docentes e alunos face ao ano anterior
5. Implementar estratégias de diferenciação desenvolvendo as áreas nucleares de afirmação do ISEL
Incrementar em 30% as receitas de contratos celebrados com o meio empresarial, os organismos de investigação e a comunidade civil através de acções de demonstração de I&D e
ATT
2. Aumentar em 10% o número de fóruns de ligação ao meio empresarial com vista a adaptar os cursos ao mercado de trabalho
3. Incentivar a formação contínua (LLL) e pós-‐ graduada
7. Aumentar a percentagem de financiamento através do orçamento privativo
8. Aumentar o nº de protocolos com instituições de engenharia
2.4.
D
ESENVOLVIMENTO DOS
O
BJECTIVOS
OPERACIONAIS
A operacionalização dos objectivos estratégicos e, consequentemente, dos objectivos operacionais para o ano de 2011, enquadra-‐se nas orientações dos instrumentos de gestão emanados do QUAR/SIADAP que, em função das disponibilidades dos recursos financeiros, humanos e materiais, poderá, em certa medida, ser reajustada nos momentos considerados oportunos.
O quadro seguinte demonstra como serão operacionalizados os objectivos e respectivas metas: Quadro 4 -‐ Objectivos para o ano de 2010, definidos no QUAR
Objectivos Operacionais Indicadores Meta para 2011
OO1 -‐ Assegurar uma taxa de sucesso escolar de 51%
IND 1 -‐ (nº de alunos diplomados no ano n / nº de alunos inscritos no 1ºano, 1ª vez n-‐x) * 100, em que x é igual à
duração do curso
51% IND 2 -‐ (nº de alunos diplomados em situação de
desemprego no ano n-‐1 / nº total de alunos diplomados nos últimos 10 anos) * 100
4%
OO2 -‐ Aumentar em 10% o número de fóruns de ligação ao meio empresarial
com vista a adaptar os cursos ao mercado de trabalho
IND. 3 -‐ nº de encontros com empregadores 10
OO3 -‐ Incentivar a formação contínua (LLL) e pós graduada
IND. 4 -‐ Rácio entre nº de estudantes em LLL e pós
graduação / nº de estudantes total 5%
OO4 -‐ Reduzir em 10% o abandono escolar
IND 5 -‐ nº de alunos inscritos no ano n-‐1 -‐ nº alunos diplomados do ano n-‐1 + nº alunos inscritos no 1º ano pela
1ª vez no ano n -‐ nº de alunos inscritos no ano n
350
OO5 -‐ Aumentar em 5% o nº de alunos inscritos através dos Concursos e
Regimes Especiais de Acesso
IND 6 -‐ ((nº alunos inscritos através dos regimes especiais no ano n -‐ nº alunos inscritos através dos regimes especiais no ano n-‐1) / nº alunos inscritos através dos
regimes especiais no ano n-‐1) * 100
30% IND 7 – ((nº alunos inscritos através dos concursos
especiais no ano n -‐ nº alunos inscritos através dos concursos especiais no ano n-‐1) / nº alunos inscritos
através dos concursos especiais no ano n-‐1) * 100
20%
OO6 -‐ Preencher a totalidade das vagas nos concursos nacionais
IND 8 -‐ (nº alunos colocados /nº de vagas atribuídas) * 100 95% IND 9 -‐ (nº de alunos inscritos 1º ano 1ª vez / nº de vagas
atribuídas) * 100 85% IND 10 -‐ (nº de alunos inscritos 1º ano 1ª vez 1º ciclo / Nº
vagas atribuídas) *100 98% IND 11 -‐ (nº de alunos inscritos 1º ano 1ª vez 2º ciclo / Nº
vagas atribuídas) * 100 75%
OO7 -‐ Aumentar a percentagem de financiamento através do orçamento
privativo IND. 12 -‐ Proveitos Totais (excepto OE) / Custos Totais 30%
OO8 -‐ Aumentar o nº de protocolos com instituições de engenharia
IND 13 -‐ ((nº de protocolos com instituições do ensino superior internacionais ano n -‐ nº protocolos com instituições do ensino superior internacionais ano n-‐1) / nº
protocolos com instituições do ensino superior internacionais ano n-‐1)*100
10%
IND 14 -‐ ((nº de protocolos ano n -‐ nº protocolos ano n-‐1) /
nº protocolos ano n-‐1)*100 10%
plano de formação do pessoal não docente
de formação planeadas) * 100
IND 16 -‐ (colaboradores não docentes que frequentaram formação / Total de colaboradores não docentes do
ISEL)*100 50%
OO 10 -‐ Aumentar o nº de docentes doutorados
IND 17 -‐ (nº de docentes doutorados eti no ano n / nº de
docentes eti no ano n) * 100 33% IND 18 -‐ nº de bolsas de doutoramento concedidas 20
OO 11 -‐ Aumentar a mobilidade dos docentes e alunos face ao ano anterior
IND 19 -‐ nº de protocolos, consórcios e contratos com entidades externas (ensino superior, meio empresarial,
comunidade civil)
50 IND 20 -‐ ((nº de alunos outgoing no ano n -‐ nº de alunos
outgoing no ano n-‐1) / nº de alunos outgoing no ano n-‐1) * 100
7% IND 21 -‐ ((nº de docentes em programas de mobilidade no
ano n -‐ nº de docentes em programas de mobilidade no ano n-‐1) / nº de docentes em programas de mobilidade no
ano n-‐1) * 100
9%
OO 12 -‐ Elevar a oferta de formação em 10 % (formação contínua, pequenos
cursos, desenvolvimento de competências, seminários, conferências,
etc)
IND 22 -‐ (nº de novas formações criadas no ano n / nº de
formações no ano n-‐1) * 100 4%
OO 13 -‐ Assegurar o grau de satisfação da população servida em relação aos
serviços de atendimento
IND 23 -‐ grau de satisfação médio da população servida aferido via inquérito (notas atribuídas de 1 a 4, sendo 1 -‐
mau, 2 -‐ razoável, 3 -‐ bom, 4 -‐ excelente)
3 IND 24 -‐ (nº de reclamações reincidentes, mesmo
problema, mesmo cliente no horizonte de 3 meses/ nº reclamações registadas no semestre) * 100
10%
OO 14 -‐ Iniciar a implementação do Sistema de Qualidade
IND 25 -‐ (nº de serviços a iniciarem o processo de implementação de sistemas de gestão da qualidade / nº
total de serviços) * 100 40% IND 26 -‐ (nº de serviços com a sistemas de gestão de
qualidade certificados / nº total de serviços) * 100 20%
2.5.
R
ESULTADOS
E
SPERADOS
Num horizonte temporal de três anos são os seguintes os Resultados Esperados da Estratégia adoptada: QUADRO 5 – RESULTADOS ESPERADOS
Processos
Resultados para a Instituição Resultados para a Tutela
• Ser claramente apreendido a nível Nacional e
Internacional o carácter único e de excelência do Ensino da Engenharia no ISEL
• Contar com uma Instituição de Ensino de Engenharia de
excelência
Pessoas
Resultados para os Funcionários Resultados para os Alunos • Melhoria da qualificação dos funcionários
• Melhor interiorização do espírito institucional • Melhor percepção do esforço dos funcionários
• Maior aceitação pelo mercado Nacional e Internacional • Aumento do sucesso escolar
3. Actividades e Recursos
3.1. Recursos Humanos
Na área da gestão dos recursos humanos será necessário conjugar o pretendido crescimento da Instituição com as cada vez maiores limitações financeiras existentes. A ameaça de limitações à contratação por imposição legislativa apresenta-‐se também como uma potencial limitação para o crescimento dos quadros do ISEL ou mesmo o restabelecimento dos níveis provocados por eventuais saídas.
P
ESSOALD
OCENTE
Para a prossecução da sua missão, o ISEL disporá em 2011 de um total de 484,60 ETI (da carreira, convidados e equiparados) de acordo com seguinte quadro:
QUADRO 6 -‐ DISTRIBUIÇÃO DOS DOCENTES POR CATEGORIAS
Ano de 2011
Presidente 1
Vice-‐Presidente 2
Presidente CTC 1
Presidente CP 1
Prof. Coordenador Principal 9
Prof. Coordenador 62,8
Prof. Adjunto 272,3
Assistente 2º Triénio 105,9
Assistente 1º Triénio 6
Prof. Adjunto Convidado 4,6
Assistente Convidado 7 Monitores 15 Total 484,6
P
ESSOAL NÃOD
OCENTE
O número de funcionários não docentes previsto para para 2011 encontra-‐se no quadro seguinte o que representa uma redução do número de funcionários não docentes.
QUADRO 7 – DISTRIBUIÇÃO DE FUNCIONÁRIOS POR CARREIRAS Carreiras Efectivos Dirigente 7 Informática 13 Técnico Superior 70 Assistente Técnico 83 Assistente Operacional 36 Total 209
O Mapa de Pessoal apenso ao Orçamento para 2011 contemplará o recrutamento de dirigentes intermédios de grau 2, 3 ou inferior.
Quadro 8 – Distribuição do pessoal pelos diferentes serviços
Serviços Di rig en te Téc ni co Su pe rio r As si st en te Téc ni co As si st er nt e Op er ac io na l In fo rm át ic a Tot al Presidência 1 5 6 Conselho Técnico-‐Científico 1 1 Conselho Pedagógico 1 1
SAF Recursos Humanos 1 6 10 17
Financeiros 1 7 17 25
Serviços Académicos 1 2 11 14
Serviço de Rel. Externas 1 2 3 3 9
Serviço Doc. Publicações 1 1 2 1 5
Serviços Técnicos 1 5 1 17 24
U. Complementar de Informática 11 11
Centro de Congressos 1 2 1 4
Biblioteca 1 6 7
Gab. de Apoio ao Aluno 1 1 2
Gabinete de Auditoria 1 1
Gab. Avaliação e Qualidade 2 2
Gabinete de Comunicação 2 1 1 4
Gabinete de Planeamento 2 1 3
A.D. Engenharia Civil 6 5 1 12
A.D. Engenharia Mecânica 6 3 1 10
A.D. Eng. Elect. Telecom. Comp. 3 3 5 11
A.D. Eng. Electrot. e Automação 12 4 1 17
A.D. Matemática 1 1
Secção Autónoma de Física 3 3
Apoio à investigação 4 4
Total 7 70 83 36 13 209
3.2.
R
ECURSOS
F
INANCEIROS
Relativamente aos recursos financeiros afectos ao ISEL, com a inclusão da projecção do orçamento global das receitas e das despesas para o ano de 2011 mantem uma tendência restritiva que se tem vindo a acentuar nos anos mais recentes.
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ECEITAS
O orçamento prevê que para o ano de 2011 a receita global atinja o montante de 25.588.270 euros.
Na estrutura da receita, as Transferências do Orçamento de Estado continuam a ser a nossa principal fonte de receita, representando 74 % do total, seguindo-‐se o orçamento privativo com 26%. O orçamento privativo é constituido essencialmente com base na arrecadação de Propinas e Emolumentos . A receita obtida com as vendas e prestação de serviços representam apenas 2,88% da receita total do ISEL
A origem da receita apresenta-‐se de acordo com o quadro seguinte:
Quadro 9 – Recursos Financeiros na óptica da receita
Receita Orçamento Estado Privativo Total
Receita do Orçamento do Estado 18.848.235,00 € 18.848.235,00 €
Receita do Orçamento Privativo
Receitas Escolares 5.825.000,00 € 5.825.000,00 €
Vendas e Prestação de
Serviços 805.035,00 € 805.035,00 €
Outras Receitas
110.000,00 € 110.000,00 € Total das Receitas 18.848.235,00 € 6.740.035,00 € 25.588.270 €
GRÁFICO 4 – RECURSOS FINANCEIROS NA ÓPTICA DA RECEITA
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ESPESAQuanto à estrutura da despesa, a sua distribuição por agrupamentos económicos pode ser visualizada na tabela e gráfico seguintes. As Despesas com Pessoal representam a maior fatia (25.076.578 euros) ou seja, 89,74% da despesa total, seguindo-‐se as despesas com a Aquisição de Serviços e Bens representando 8,01% da despesa (2.238.695 euros), não estando previsto despesa com a Aquisição de bens de capital.
Resumo do total das despesas:
QUADRO 10 – RECURSOS FINANCEIROS NA ÓPTICA DA DESPESA
Despesas
Orçamento
Estado Privativo Total
Despesas com R. Humanos 18.834.997€ 3.354.866,00 € 22.189.863,00 €
Outras Despesas 13.238€ 2.854.631,00 € 2.867.869,00 €
Total 18.848.235,00 € 6.209.497,00 € 25.057.732,00 €
Obs: A acrescer ao orçamento de despesa, teremos a eventual integração de saldos de 2010, que à semelhança de anos anteriores, irá ser utilizada no pagamento da CGA, assim que forem apurados os valores e autorizada a integração de saldos.
GRÁFICO 5 – RECURSOS FINANCEIROS NA ÓPTICA DA DESPESA
3.3. Actividades a desenvolver
3.3.1. Objectivos das unidades académicas
Solicitadas a apresentar os seus objectivos para o de 2011 as várias unidades académicas apresentaram um conjunto de propostas de actividades que se enquadram no plano estratégico do ISEL. No quadro seguinte encontramos as propostas enviadas por unidade académica.
QUADRO 11 – ACTIVIDADES A DESENVOLVER PELAS UNIDADES ACADÉMICAS
Unidades
Académicas Actividades
Engenharia Electrónica e Telecomunicações e
de Computadores
Continuação da aposta na formação avançada do corpo docente, proporcionando condições para dispensa dos docentes que se encontram inseridos em programas de doutoramento;
Promoção da melhoria das condições proporcionadas às unidades de investigação e desenvolvimento e de prestação de serviços para concretização dos seus objectivos.
Implementação de um sistema de informação de publicações científicas dos docentes da ADEETC para consulta externa e interna ao ISEL;
Reformulação e modernização da imagem interna e externa da ADEETC, envolvendo igualmente a reestruturação do sítio de internet da ADEETC com vista à disponibilização de um Sistema de Gestão de Conteúdos aos docentes e aos cursos ancorados na ADEETC;
Reorganização dos laboratórios afectos à ADEETC, em consequência da finalização das obras actualmente em curso, bem como dos serviços de apoio aos laboratórios e de apoio aos alunos;
Engenharia Mecânica
Aumentar o número de alunos a frequentar cursos ancorados na ADEM Aumentar a receita própria da ADEM em estreita articulação com as suas secções e o CEEM
Melhorar as condições de ensaio laboratorial dos laboratórios afectos à ADEM
Reformular a estrutura interna da ADEM em conformidade com os novos Estatutos
Promover a realização de eventos técnico/científicos nacionais e internacionais
Engenharia Química
Desenvolver os cursos ancorados na ADEQ Promover acções de formação de curta duração Incentivar a investigação
Promover a divulgação e colaboração com o exterior
Preparar os processos de Acreditação e Avaliação da Qualidade
Matemática
Responder às solicitações das áreas âncora.
Melhorar na formação pedagógica dos docentes. Aumento do nível de formação científica dos docentes, nomeadamente no que diz respeito à obtenção do grau de doutor. Diversificação das áreas de especialização. Constituir grupos de investigação, internos ao ISEL, em Matemática e suas Aplicações, em colaboração com centros de investigação acreditados pela FCT, ligados a Departamentos de Matemática ou afins, ou com os centros de investigação existentes no ISEL.
Quadro 12 – Actividades a desenvolver pelas Unidades Académicas (cont.)
Unidades Académicas Actividades
Física
Realizar a actualização científica e revisão anual das metodologias de ensino, por parte dos docentes da SAF, procurando manter, ou mesmo melhorar, a já boa classificação pedagógica demonstrada nas avaliações anteriormente promovidas órgãos de gestão do ISEL;
Efectuar a manutenção e a actualização das páginas Web das unidades curriculares leccionadas pela SAF, quer no site da SAF quer na plataforma Moodle;
Incentivar a publicação de artigos e livros de índole pedagógica ou de divulgação em Física, por parte dos docentes da SAF como complemento à sua actividade lectiva;
Promover regularmente seminários sobre áreas e aplicações da Física, de interesse generalizado para os alunos e docentes do Instituto e que permitam trazer ao ISEL especialistas de renome nacional e internacional; Incentivar a orientação de estudantes de projectos finais de licenciatura e de mestrado por parte dos docentes da SAF.
Desenvolver actividades de investigação científica como membros de Centros de Investigação acreditados pela FCT. O principal objectivo é que os docentes da SAF continuem a publicar regularmente em revistas internacionais referenciadas no ISI Web of Knowledge e que o façam com uma qualidade e um impacto crescentes;
Incentivar os docentes da SAF a submeter projectos de investigação científica a entidades nacionais e internacionais que permitam envolver o ISEL, quer como entidade participante quer como entidade proponente; Promover regularmente seminários científicos sobre áreas e aplicações da Física, de interesse generalizado para os alunos e docentes do Instituto e que permitam trazer ao ISEL especialistas de renome nacional e internacional;
Incentivar a formação avançada, estimulando os docentes convidados e os técnicos superiores que se encontrem a preparar teses de mestrado ou de doutoramento. Os docentes já doutorados serão por sua vez incentivados a realizar as actividades de investigação que lhes permitam no futuro adquirir o título académico de Agregado.
3.3.2. Objectivos dos cursos
Os cursos do ISEL desenvolverão genericamente as actividades que em seguida se propõem:
Actividades
As recentes alterações legislativas, incluindo a recente revisão do Estatuto do ISEL, modificaram consideravelmente o enquadramento legal do curso. Neste contexto está prevista a revisão do regulamento da licenciatura, do regulamento de avaliação, das normas de transição de ano e de precedências.
A informação e divulgação ao exterior são fundamentais para a visibilidade do curso na sociedade e atracção de potenciais candidatos. As acções previstas nesta área incluem:
Actualizar e reorganizar o site dos cursos;
Divulgar o curso através de visitas de alunos das escolas do ensino secundário; Promover fóruns e encontros com potenciais empresas empregadoras.
A auto-‐avaliação é um instrumento importante para a melhoria do curso. O IPL está a realizar a sua avaliação de qualidade, que inclui inquéritos aos docentes e alunos. Para além da análise aos resultados desta avaliação, estão previstas nestas áreas as seguintes acções:
Observar a qualidade do funcionamento das unidades curriculares; Analisar a interacção entre unidades curriculares;
Verificar a empregabilidade e a conformidade dos perfis formativos com as saídas profissionais.
Num contexto de cultura da qualidade, estão previstas as seguintes acções de avaliação e acreditação:
A Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) está actualmente a acreditar os ciclos de estudo em funcionamento. Neste sentido foi já submetido o processo de acreditação e ir-‐se-‐á acompanhar o processo de modo a garantir o sucesso desta acreditação.
A Ordem dos Engenheiros concede a Marca de Qualidade Europeia EUR-‐ACE aos cursos de engenharia com o perfil de 5 anos de estudos, correspondente à sequência dos dois primeiros ciclos. Reconhecendo a importância desta marca de qualidade quer para os cursos que a detenham quer para os seus diplomados, ir-‐se-‐á colaborar, conjuntamente numa licenciatura e um Mestrado na preparação do dossier de candidatura e na preparação da visita da Ordem dos Engenheiros.
No âmbito das medidas a implementar para o incremento da qualidade do curso, após a análise da auto-‐avaliação, serão dinamizadas acções para melhorar o sucesso escolar e diminuir a taxa de abandono escolar.
Com base na análise dos resultados da auto-‐avaliação e dos requisitos do 2º ciclo de estudos, propõem-‐se iniciar uma discussão para actualização da estrutura curricular.
Continuar a incentivar a internacionalização dos docentes e alunos através do intercâmbio suportado nomeadamente pelo programa ERASMUS.