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Martim Codax Ai Deus, se sab'ora meu amigo Ai Deus, se sab'ora meu amigo com'eu senheira estou em Vigo! E vou namorada...

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Academic year: 2021

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(1)

Martim Codax

Ai Deus, se sab'ora meu amigo Ai Deus, se sab'ora meu amigo com'eu senheira estou em Vigo! E vou namorada...

Ai Deus, se sab'ora meu amado com'eu em Vigo senheira manho! E vou namorada...

com'eu senheira estou em Vigo e nulhas gardas nom hei comigo! E vou namorada...

Com'eu senheira em Vigo manho e nulhas gardas migo nom trago! E vou namorada...

E nulhas gardas nom hei comigo, ergas meus olhos que choram migo! E vou namorada...

E nulhas gardas migo nom trago, ergas meus olhos que choram ambos! E vou namorada...

D. Dinis

Non sei como me salv'a mha senhor (Cantiga d’amor) Nom sei como me salv'a mia senhor

se me Deus ant'os seus olhos levar, ca, par Deus, nom hei como m'assalvar que me nom julgue por seu traedor, pois tamanho temp'há que guareci sem seu mandad'oir e a nom vi. E sei eu mui bem no meu coraçom o que mia senhor fremosa fará depois que ant'ela for: julgar-m'-á por seu traedor com mui gram razom, pois tamanho temp'há que guareci sem seu mandad'oir e a nom vi. E pois tamanho foi o erro meu, que lhe fiz torto tam descomunal, se mi a sa gram mesura nom val, julgar-m'-á por en por traedor seu, pois tamanho temp'há que guareci sem seu mandad'oir e a nom vi. [E] se o juizo passar assi, ai eu cativ'! e que será de mim?

(2)

Martim Codax

Quantas sabedes amar amigo Quantas sabedes amar amigo, treides comig'a lo mar de Vigo e banhar-nos-emos nas ondas. Quantas sabedes amar amado, treides comig' a lo mar levado e banhar-nos-emos nas ondas. Treides comig' a lo mar de Vigo e veeremo' lo meu amigo e banhar-nos-emos nas ondas. Treides comig' a lo mar levado e veeremo' lo meu amado e banhar-nos-emos nas ondas. Mandad'hei comigo

Mandad'hei comigo ca vem meu amigo, e irei, madr', a Vigo. Comig'hei mandado ca vem meu amado, e irei, madr', a Vigo. Ca vem meu amigo e vem san'e vivo, e irei, madr', a Vigo. Ca vem meu amado e vem viv'e sano, e irei, madr', a Vigo. Ca vem san'e vivo e d'el-rei amigo, e irei, madr', a Vigo. Ca vem vivo e sano e d'el-rei privado, e irei, madr', a Vigo.

Juan Ruiz

Mis ojos non verán luz (Troba Caçurra – trova burlesca) Mis ojos non verán luz,

pues perdido é a Cruz. Cruz cruzada panadera,

(3)

tomé por entendedora, tomé senda por carrera como andalúz.

Coidando que la avría, díxelo a Ferrand Garçía, que troxies' la pletesía et fuese pleytés e duz. Díxom' quel plaziá de grado e tizos' de la Cruz privado, a mi dio rumiar salvado, él comió el pan más duz. Prometiol por mi consejo trigo que tenía añejo. et presentol un conejo el traidor falso, marfúz. ¡Dios confonda mensajero tan presto e tan ligero! ¡Non medre Dios tal conejero, que la caça ansí adúz!

Villancico Anónimo

Ay luna que reluces Ay luna que reluzes, toda la noche m'alumbres! Ay luna tan bella,

alúmbresme a la sierra, por do vaya y venga! toda la noche m'alumbres!

Filipe Faria e Sérgio Peixoto

Ay que biviendo no byvo, sobre texto do villancico anónimo Ay que biviendo no byvo

Ay que no muero muriendo Ay de mim que no mem tiendo No soy libre ni cativo

Dichoso ny desdichado Ny constamte ni mudado Menos soy muerto ni bivo. Com las penas que recybo Bivo io triste muriendo Ay de mim que no mem tiend [Llorando, pois me perdi]

(4)

Villancico Anónimo

Minina dos olhos verdes

Minina dos olhos verdes, porque me nam vedes? Vede me senhora olhai que vos vejo,

e que meu desejo creçe de ora em ora.

Serdes crua agora não he d'olhos verdes pois que me não vedes.

Olhai que padeço por vossos amores., olhai minhas dores vede o que vos peço. Olhos que eu conheço, graciosos e verdes, porque me não vedes?

Eles verdes são, e tem por usança na cor esperança, e nas obras não. Vossa condição não e d'olhos verdes, pois que me não vedes.

Filipe Faria e Sérgio Peixoto

Mis arreos son la armas, sobre texto do Villancico Anónimo Mis arreios son las armas

Mi descanso es pelear Mi cama las duras penhas Mi dormir sempre velar; Las manidas son oscuras Los caminos por usar Así ando de sierra en sierra Por orillas de la mar A probar si en mi ventura Hay lugar donde avadar Pero por vos, mi Señora todo se ha de comportar.

Villancico Anónimo

Díme robadora Díme, robadora, ¿qué te mereçi? ¿qué ganas agora, que muera por tí? Yo siempre sirviendo, tu siempre olvidando; Yo siempre muriendo, tu siempre matando. Yo soy quien t'adora y tu contra mí: ¿qué ganas agora, que muera por tí?

Lundun

(5)

Menina, você que tem, que comigo se emfadou. Será por que seu cativo, a seus pés não se curvou. Façamos, meu bem as pazes, de joelhos aqui estou. Menina, você que tem, de que chora, que lhe deu, se choro tenho razão, nhonho se enfadou com eu. Façamos, meu bem as pazes, de joelhos aqui estou. Não me dirá por que causa, quando entrei não me falou, será porque seu amor para mim já se acabou. Façamos, meu bem as pazes, de joelhos aqui estou

José Afonso

Dorme meu menino

Dorme meu menino a estrela d'alva Já a procurei e não a vi

Se ela não vier de madrugada Outra que eu souber será p'ra ti Outra que eu souber na noite escura Sobre o teu sorriso de encantar Ouvirás cantando nas alturas Trovas e cantigas de embalar Trovas e cantigas muito belas Afina a garganta meu cantor Quando a luz se apaga nas janelas Perde a estrela d'alva o seu fulgor Perde a estrela d'alva pequenina Se outra não vier para a render Dorme qu'inda a noite é uma menina Deixa-a vir também adormecer

Márcia

A pele que há em mim Quando o dia entardeceu E o teu corpo tocou Num recanto do meu Uma dança acordou E o sol apareceu De gigante ficou

(6)

Num instante apagou O sereno do céu

E a calma a aguardar lugar em mim O desejo a contar segundo o fim. Foi num ar que te deu

E o teu canto mudou E o teu corpo no meu Uma trança arrancou E o sangue arrefeceu E o meu pé aterrou Minha voz sussurrou O meu sonho morreu

Dá-me o mar, o meu rio, minha calçada. Dá-me o quarto vazio da minha casa Vou deixar-te no fio da tua fala. Sobre a pele que há em mim Tu não sabes nada.

Quando o amor se acabou E o meu corpo esqueceu O caminho onde andou Nos recantos do teu E o luar se apagou E a noite emudeceu O frio fundo do céu Foi descendo e ficou.

Mas a mágoa não mora mais em mim Já passou, desgastei

Para lá do fim É preciso partir É o preço do amor Para voltar a viver Já nem sinto o sabor A suor e pavor Do teu colo a ferver Do teu sangue de flor Já não quero saber.

Dá-me o mar, o meu rio, a minha estrada. O meu barco vazio na madrugada

Vou deixar-te no frio da tua fala. Na vertigem da voz

Referências

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