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Academic year: 2021

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Ações da KGB no Brasil

Ações da KGB no Brasil referem-se a operações

re-alizadas pelo serviço de inteligência soviético naquele país durante aGuerra Fria. Tais ações foram executadas com auxílio, tanto de colaboradoresbrasileiros, quanto de serviços de inteligênciade outras nações.[1] Estas ações

pretendiam, através de contrainformação, subversão e ação militar direta, ganhar influênciageopolíticae, como objetivo final, estabelecer noBrasilum regime alinhado com obloco comunista.[1]

1 Antecedentes

Monumento naPraia Vermelha (Rio de Janeiro)em homenagem

aos soldados mortos durante a Intentona Comunista.

A primeira intervenção soviética noBrasil, ocorreu na década de 1930.

O Partido Comunista Brasileiro foi fundado em25 de Marçode1922, sendo reconhecido peloComintern (In-ternacional Comunista) em1930.[2]Passou então a seguir

de forma estrita as orientações deste e, posteriormente, as do PCUS (Partido Comunista da União Soviética). Em1934,Luís Carlos Prestes(então residindo naURSS)

foi enviado, pelo Comintern, de volta ao Brasil acompa-nhado por outros integrantes da organização. O grupo incluía, entre outros, suaguarda-costas e companheira Olga Benárioe o agente duploinfiltrado doMI6 (inte-ligência britânica) Johann Heinrich Amadeus de Graaf, conhecido comoJohnny de Graaf.[3] [4]

A tarefa dada a Prestes pelo Comintern era de implan-tar um regime comunista no Brasil, então governado porGetúlio Vargas. Tentando atingir este objetivo, em Novembrode1935o PCB promoveu, com o auxílio de um pequeno contingente militar, a fracassadaIntentona Comunista. Johnny de Graaf revelou os planos dos re-beldes aos serviços de inteligência britânico e brasileiro e Prestes convidou, equivocadamente, o oficiallegalista Newton Estillac Lealpara para participar da rebelião.[5]

Graças a estes fatos, o governo tomou conhecimento das ações com antecedência. O despreparo rebeldes, a falta de apoio efetivo do Comintern e erros de avaliação de Prestes levaram esta tentativa de golpe ao fracasso. Segundo ohistoriador Glauco Carneiro, esta ação fez cen-tenas de vítimas.[6] A Intentona Comunista gerou, nos

meios militares, um forteanticomunismoe foi um dos fa-tores que contribuíram para implantação doEstado Novo em1937.

2 KGB no Brasil

2.1 Cenário

AKGBfoi criada em1954e, em conjunto com aStB[7]

daTchecoslováquia, em atividade a partir de1945, pas-sou a agir ativamente noBrasildesde o início dadécada de 1960.[8]

A União Soviética estava entusiasmada com o sucesso daRevolução Cubanae, a fim de expandir sua influên-cia geopolítica, passou a dar maior importância para ações expansionistas na América Latina.[8] Uma

prá-tica soviéprá-tica comum da era “terceirizar” os serviços de espionagemusando as inteligências de seusestados saté-lites. Um exemplo disto, como afirma odissidente Ion Mihai Pacepa, a inteligência daRomênia(Securitate) re-alizava operações variadas nooriente médio, sempre sob a orientação da KGB.[9]

Naquele momento, existia no Brasil uma ativa comuni-dade deeslovacos e tchecos(ver: Imigração checa no Brasil). O empresário tchecoJan Antonín Baťapossuía ali importantes empreendimentos[10]e o país acabara de

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2 2 KGB NO BRASIL

Emblema da KGB

ter um presidente deascendênciatcheca: Juscelino Ku-bitschek.

A KGB viu na presença desta comunidade, uma oportu-nidade para infiltrar-se no país e, para isso, usou dos ser-viços da StB.[8]Ambos passaram a trabalhar em conjunto

na América Latina. Enquanto a StB explorava a ima-gem de seus inúmeros contatos latino-americanos para dar credibilidade às ações e, a KGB ficava responsável pela coordenação política.[1]

2.2 Agitação pré-Março de 1964

NoBrasil, agentes e colaboradores daKGB/StB[7]

son-davam e/ou estavam presentes em diversas áreas: insti-tuições políticas e governamentais, forças armadas, em-presas privadas e estatais,mídia, instituições científicas e até mesmo infiltrados noserviço de inteligência.[8]

A primeira metade dadécada de 1960, foi marcada pela forte radicalização da esquerda política.[11] Segundo o

historiador Jacob Gorender, durante este período, a es-querda estava mobilizada e pronta para dominar o poder político no país. O próprio afirma:

O período de 60 a 64 marca o auge da luta de classesno Brasil. Nos primeiros meses de 1964 esboçou-se uma situação pré revolu-cionária e o golpedireitistase definiu pelo ca-rátercontrarrevolucionáriopreventivo. Houve chance de vencer, mas foi perdida. O pior é que foi perdida de maneira desmoralizante.[12]

O historiadorDaniel Aarão Reis Filhosobre amitificação eromantizaçãoda luta armada de esquerda:

As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucioná-rio, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implan-tar umaditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistên-cia democrática.[13]

A Marcha da Família com Deus pela Liberdade, foi uma reação ao discurso do presidente João Goulartno Comício da Central (13 de Março de 1964). A mar-cha foi apoiada por importantesthink tanksconservadores como o IPES (Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais) e o IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática). Um dia após o golpe que depôs Goulart, foi realizada na cidade do Rio de Janeiro, aMarcha da Vitória, ocasião em que um milhão de pessoas reuniram-se para come-morar a ação dos militares.[14]

2.3 Ações

2.3.1 Operação Toro / Thomas Mann

Em Fevereiro de 1964, foi montada uma operação de desinformaçãocom o objetivo de convencer aopinião pú-blicade que, após a morte do presidenteJohn F. Ken-nedy, os EUApretendiam adotar uma política externa agressiva naAmérica Latina. E que, tal política resulta-ria inevitavelmente, num maiorintervencionismo econô-mico,políticoe militar do governo americano na região. Esta foi a “Operação Toro,” (A.O. TORO)[8]conhecida

comoOperação Thomas Mann, numa alusão ao assistente dosecretário de Estado dos Estados Unidos, Thomas A.

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2.3 Ações 3 Mann, escolhido pelos agentes de desinformação para ser

acusado de ser o autor desta política.[1]

A Operação Thomas Mann consistiu em plantar infor-mações falsas namídialatino-americana, dando a enten-der que tais informações partiam de órgãos oficiais dos Estados Unidos (ver: operação de bandeira falsa). As principais falsificações postas em circulação foram: Um comunicado de imprensacom o carimbo oficial da agên-cia de informação americana no Rio de Janeiro, revelando a “política imperialista” concebida por Thomas A. Mann. Panfletos de um fictício “Comitê para a Luta contra o Imperialismo Ianque”, que denunciavam a presença de agentes daCIAe doFBInoBrasil. E que estes “agen-tes” estariam disfarçados comoempresários, jornalistas ediplomatas. E, uma carta com a assinatura do diretor do FBI,John Edgar Hoover. Carta que parabenizava FBI e CIA pelo “bom planejamento e sucesso na execução do golpe de 1964.”[1]

Em27 de Fevereirodaquele ano, o jornalO Semanário publicou o falso comunicado de imprensa com o título: "Mann fixa linha dura para os EUA - não somos mascates para entrar em barganhas. Ianques só ajudarão o Bra-sil em troca de concessões."[1] Oartigocom o falso

co-municado de imprensa era acompanhado de um ataque antiamericano.

Ocônsulamericano no Rio de Janeiro negou a existência desta “política imperialista” e que o consulado teria emi-tido aqueles comunicados de imprensa. Apesar do des-mentido, as notícias falsas continuaram circulando. Ór-gãos de imprensa da América Latina passaram a publicar “notícias” sobre a “política linha-dura de Mann” de “favo-recimento de golpes de Estado” dirigida principalmente contraCuba, Brasil,Chile,UruguaieMéxico. Thomas A. Mann foi convertido num símbolo doimperialismoe intervencionismoamericano.[1]

A operação Toro / Thomas Mann convenceu a opinião pública, brasileira e internacional, que os Estados Uni-dos foram responsáveis por organizar e financiar (e, par-ticipar ativamente) do Golpe de Estado no Brasil em 1964.[1]Sobre esta acusação ahistoriadora Phyllis R. Par-kerdeclara:[15]

Não há provas de que os Estados Unidos instigaram, planejaram, dirigiram ou participa-ram da execução do golpe de 1964. Cada uma dessas funções parece ter competido aCastelo Branco e seus companheiros de farda. Ao mesmo tempo, há sugestivas evidências de que os Estados Unidos aprovaram e apoiaram a de-posição militar de Goulartquase que desde o princípio. Os Estados Unidos reforçaram o seu apoio ao elaborar planos militares preventivos que poderiam ter sido úteis para os conspirado-res, se houvesse surgido a necessidade.

2.3.2 Doutrinação ideológica no movimento estu-dantil e financiamento para políticos

Acosmonauta Valentina Tereshkova, 1ª mulher a ir ao espaço, (esq.) durante a celebração doDia Internacional da Mulher(8 de Marçode1972) na Universidade Patrice Lumumba.

Em 1953, o PCUS passou a oferecer cursos para comunistas brasileiros.[16] Estes cursos, que incluíam treinamento militaredoutrinaçãopolítico-ideológica, du-raram até1990durante o andamento das reformas econô-micas e políticas (perestroikaeglasnost) promovidas pelo dirigenteMikhail Gorbachev[16](ver:Era Gorbachev).

Aproximadamente 1300 estudantes brasileiros cursa-ram universidades soviéticas, onde a matéria marxismo-leninismoera obrigatória em todos os cursos.[16]A

mai-oria destes alunos frequentaram a Universidade Patrice Lumumba[16](atual Universidade Russa da Amizade dos

Povos) criada em 1960, por iniciativa de Nikita Krus-chev, que teve entre seus alunos Ilich Ramírez Sánchez (mais tarde conhecido como oterrorista Carlos, o Cha-cal).

Em geral, estes estudantes eram familiares de membros da cúpula doPCBe, de volta aoBrasil, alguns tornaram-se funcionários de empresas estatais e ao menos um, diplomadoemmedicina, ingressou nasForças Armadas do Brasil nos anos 1980.[16] Ao longo das décadas de

1960 e 1970, conseguir para umabolsa de estudopara um dos filhos na Universidade Patrice Lumumba, era o sonho de pais comunistas de todo oTerceiro Mundo.[17] Sonia Seganfreddo, estudante de filosofia nos anos 1950, denunciou em 1963, no livro UNE: Instrumento de Subversão[18] as estratégias da militância estudantil esquerdistapara tomar o controle a UNE (União Naci-onal dos Estudantes). Neste livro, ela relata a persegui-ção de que foi vítima, ao recusar-se a participar da “luta política” no interior doambiente acadêmicoe, descreve os métodos dedoutrinaçãousados para atrair os alunos

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4 3 ENVOLVIMENTO DE OUTRAS NAÇÕES DO BLOCO COMUNISTA NO BRASIL calouros. Estes métodos, denominados por ela como

“ca-tequese”, incluíam até a promessa de favores sexuais para atrair os novos alunos.[18]Alunos e alunas, assediados por

alunosveteranos militantesde esquerda, que rejeitavam tal aliciamento e doutrinação política eram, como ela, alvo de perseguição e difamação. Depois de reprovada numvestibularfraudulento, por não passar numa “sele-ção ideológica”, Sonia Seganfreddo foi obrigada a recor-rer à justiçapara garantir sua vaga naUniversidade do Brasil.[18]

(...) A catequese varia de acordo com as escolas e os grupos de alunos. Os que têm tendência à liderança são os preferidos. Aos elementos inexpressivos o importante é que vo-tem com os"progressistas.” Quando um aluno se revolta com a catequese que lhe é imposta, imediatamente o serviço de desmoralização en-tra em ação. Logo a Faculdade conhece o "burguêsdecadente,” o"fascista,” o “débil men-tal,” o "reacionário,” o "antinacionalista,” o "entreguista,” etc. E é por isso que muita gente não reage contra os elementos “progressistas da esquerda...”

(...) A UNE, esta é a verdade, tornou-se uma das maiores células do comunismo internaci-onal instalada em nosso território, servindo, os seus elementos, aos agentes bolchevistas, de quem, provavelmente, recebem dinheiro, pelos caminhos mais diversos... A entidade estudan-til, portanto, constitui-se num problema de se-gurança nacional.[18]

– Sonia Seganfreddo

Moscoufinanciava a UNE (União Nacional dos Estudan-tes) através da UIE (União Internacional dos Estudan-tes).[19] Esta entidade, sediada em Praga, era

responsá-vel por disseminar o marxismo-leninismo pelo o mundo através de organizações estudantis e fiscalizava as orga-nizações a ela associadas.[18]EmJunhode1956, um

ci-dadão tcheco foi detido em São Paulo portando material depropaganda comunistae, descobriu-se que este manti-nha contatos com UNE e UBES (União Brasileira dos Es-tudantes Secundaristas) com a missão da selecionar pes-soas consideradas “progressistas” para “representarem” o Brasil em congressos estudantis de países dacortina de ferro.[18]

A URSS financiava o movimento comunista mundial[19]

(pelo menos desde1935,Luís Carlos Prestesera remu-nerado pelo Comintern).[5] Segundo o general da KGB Oleg Kalugin:[20] "Por ordem do PCUS, a KGB enviava

dinheiro aospartidos comunistasde outros países, inclu-sive do Brasil. Desde o fim daSegunda Guerra Mundial, foram milhõesdólares.”[21]Vladimir Novikov, coronel da

KGB que serviu como adido cultural soviético emBrasília nosanos 1980, afirmou queRoberto Freirefoi o último comunista do país a receber contribuições da URSS.[19]

Contribuição recebida quando o entãosenadorera candi-dato naeleição presidencial no Brasil em 1989.[19]

3 Envolvimento de outras nações

do bloco comunista no Brasil

3.1 China

Inicialmente, aRepública Popular da Chinaprestou apoio ao movimento guerrilheiro.[22]Em29 de Marçode1964,

um grupo de dezmilitantesdoPCBpartiu paraPequim para recebertreinamento militar, e até1966, mais dois grupos foram enviados àChinacom o mesmo objetivo.[12]

Posteriormente, por questões ideológicas, retirou o apoio dado aGuerrilha do Araguaia(daALNeVAR-Palmares que reunia, entre seus membros José Genoíno), prefe-rindo aproximar-se daAção Popular Marxista-Leninista do Brasil. Entidade que reuniu nomes comoHerbert José de Souza(Betinho) eJosé Serra.[22]

3.2 Coreia do Norte

ACoreia do Norte deu treinamento militar, ideológico e apoio financeiro a militantes comunistas brasileiros da Vanguarda Popular Revolucionária. Entretanto, esta or-ganização foi desmantelada (ver:Cabo Anselmo). E, este grupo acabou não retornando aoBrasil, exilando-se em Cubae naEuropa.[23]

3.3 Albânia

A República Popular Socialista da Albânia, trei-nou guerrilheiros de várias nacionalidades, incluindo brasileiros.[16]A ajuda albanesa foi também

propagandís-tica: aRádio Tiranapromovia positivamente a guerrilha e atacava o regime militar brasileiro.[22]

3.4 Cuba

Em1957, odeputado federal Francisco Juliãoem visita àURSS, solicitou ajuda do PCUSpara armar asLigas Camponesas e iniciar uma revolução no país.[25]

Gru-pos guerrilheiros iniciaram suas atividades no país em 1961. O presidenteJoão Goularttinha conhecimento de tais grupos desde, pelo menos,1962.[26]Naquele mesmo

ano, documentos, apreendidos num campo de treina-mento de guerrilheiros, em Dianópolis (então Goiás, atualTocantins) comprovavam que o regime cubano for-necia apoio técnico/material para as guerrilhas.[26]

João Goulart procurou resolver esteincidente internacio-nalde forma diplomática. Num gesto controverso, entre-gou esta documentação a Raúl Cepero Bonilla, alto funci-onário do governo cubano então presente no Brasil, e

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so-3.5 Reação 5

What you need, man, is a revolution like mine. (“Homem, o que

você precisa é de uma revolução como a minha”): Fidel

Cas-troaconselhando oBrasil, enquanto ocultaCubaacorrentada.

ChargedeEdmund S. Valtman, publicada em31 de Agostode

1961e ganhadora doPrêmio Pulitzerno ano seguinte.[24]

licitou ao mesmo que este material fosse devolvido a seu país. Bonilla faleceu em umdesastre aéreonoPeru, en-quanto retornava paraCuba, e os documentos que trans-portava foram interceptados pela CIA, que utilizou-os para denunciar as ações armadas e desubversão promo-vidas pelo regime cubano naAmérica Latina.[26]Ao

to-mar conhecimento destes fatos, Carlos Lacerda denun-ciou, através damídia, as atividades cubanas no Brasil. Personagens comoCarlos Minc,Fernando Gabeira,José DirceueDilma Rousseffforam alguns dos brasileiros que tiveram formação em guerrilha em Cuba. Sobre a pés-sima qualidade do treinamento dado pelos instrutores cu-banos aos brasileiros, o próprio José Dirceu afirmou: "o treinamento era um teatrinho de guerrilha e o pior, um vestibular para o cemitério."[27]

A futura presidente da república Dilma Rousseff, era con-siderada uma terrorista de alta periculosidade, tendo par-ticipado de várias ações, como o roubo de armas (agindo com Carlos Lamarca em pelo menos uma ocasião) e o roubo de um cofre pertencente ao ex governador do estado de São Paulo, Adhemar de Barros.[28] Segundo Elio Gaspari, este foi até então, "o maior golpe da his-tória doterrorismomundial."[29]

Leonel Brizola, exilado noUruguai, planejou invadir o Brasil, pelo Rio Grande do Sul, com ajuda cubana e apoio de ex-militares de tendênciaesquerdistaexpulsos dasforças armadas brasileiras. Porém, este plano nunca foi posto em prática.[30]

3.5 Reação

A Operação Condor, iniciada em 1975, foi uma res-posta dos regimes militares latino-americanos às ações da OLAS (Organização Latino-Americana de Solidarie-dade).[31]A OLAS, criada em1962e sediada emHavana,

promovia a luta armada esquerdista naAmérica latina.[31]

Quando falam da violência militar, jorna-listas e historiadores universitários jamais se es-quecem de inseri-la no quadro internacional, descrevendo-a como manifestação local da ar-ticulação anticomunistamontada entre vários governos do continente, com apoio dos EUA. Nessa perspectiva, nossos militares aparecem como cúmplices de todos os crimes praticados contra os comunistas em escala continental. Já as guerrilhas são invariavelmente mostradas como fenômeno apenas local, sem conexão in-ternacional significativa nem, portanto, culpa nenhuma pelas misérias que o governo cubano andava aprontando em três continentes.[31]

Olavo de Carvalho

4 Evidências da ação da KGB no

Brasil

Antiga sede da StB na rua Bartolomějská emPraga.

Documentos e testemunhos provam a presença e atuação daKGB(associada com aStB)[7]noBrasil.[8][32]

OespiãotchecoLadislav Bittman, prestou serviços para a KGB e faz uma série de revelações sobre as opera-ções da inteligência soviética no país. Afirma que a KGB tinha seu serviço, dezenas dejornalistas brasileiros e latino-americanos e, era proprietária do jornalO Se-manário, que ajudou na execução daOperação Thomas Mann (operação na qual ele próprio teve participação ativa e decisiva).[32]ÉautordelivroscomoThe Deception Game[1] (1981) eThe KGB and Soviet Disinformation: An Insider’s View[32](1985) onde descreve como aUnião

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6 4 EVIDÊNCIAS DA AÇÃO DA KGB NO BRASIL Soviética controlava a inteligência tcheca, disseminava

desinformaçãoe propagandaantiamericanapelo mundo, executandooperações de bandeira falsapara difamar os EUAperante aopinião públicamundial. Em seus livros, Ladislav Bittman descreve suas passagens pelaAmérica Latina, revelando detalhes sobre a ação, métodos e obje-tivos da KGB/StB no Brasil.

Usando o México e Uruguai como bases operacionais para o resto do continente, a in-teligência tcheca enfocou sua atenção primá-ria no Brasil, na Argentina e no Chile, assim como no México e no Uruguai. Em fevereiro de 1965, o serviço enviou-me a vários paí-ses latino-americanos, incluindo Brasil e Argen-tina, para fazer uma avaliação pessoal do clima político local e buscar novas idéias operacio-nais. Na época, a inteligência tcheca tinha nu-merosos jornalistas à sua disposição na Amé-rica Latina. Ela influenciava ideologicamente e financeiramente vários jornais no México e no Uruguai e mesmo possuía um jornal político no Brasil até abril de 1964. Mas a desinforma-ção estava tradicionalmente associada em larga medida a técnicas de falsificação. A Operação Thomas Mann estava chegando ao fim quando cheguei ao Brasil.[32]

– Ladislav Bittman

A Revolução de Veludo pôs fim ao regime comunista daTchecoslováquiaem1989(ver: Revoluções de 1989) e, naquele mesmo ano, a StB passou a ser considerada uma organização criminosa sendo então extinta.[8] Em 1993, a República Tcheca e a Eslováquia separaram-se estabelecendo suas independências de forma pacífica, no que ficou conhecido como o “Divórcio de Veludo” (ver: Dissolução da Tchecoslováquia). Em2007, a Re-pública Tcheca criou oInstituto para o Estudo dos Re-gimes Totalitáriospara investigar e denunciar os crimes donazifascismoecomunismo. A antiga Tchecoslováquia foi ocupada pelaAlemanha Nazista, de1938a1945(ver:

Acordo de MuniqueeEuropa ocupada pela Alemanha Na-zista). Três anos após o término daII Guerra Mundial os comunistas tchecos, com auxílio da URSS, executa-ram oGolpe de Pragaque extinguiu a últimademocracia daEuropa oriental. E, de1948a 1989, o país foi go-vernado por um regime comunista. Os arquivos da StB foram transferidos para o Instituto, que ficou responsá-vel por sua guarda e análise e, obedecendo um adecreto do governo tcheco, de fazer a divulgação destes para o público em geral.[8] Em3 de Junhode2008, foi

ofici-alizada aDeclaração de Praga sobre Consciência Euro-peia e Comunismoque coloca no mesmo nível oscrimes contra a humanidadecometidos por regimesnazifascistas e marxistas-leninistas (ver: Comparação entre nazismo e stalinismo).

Otradutor,guia turísticoe pesquisador independente de história,Mauro Abranches, obteve acesso aos arquivos

Palácio de Wallenstein, sede dosenadoda República Tcheca onde foi oficializada aDeclaração de Praga sobre Consciência Europeia e Comunismo.

do Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários. As-sim, de forma voluntária e apolítica, pôde traduzir o con-teúdo dos documentos da StB e passou a divulga-los para o público brasileiro.[8]Estes documentos oficiais do

Ar-chiv bezpečnostních složek(Arquivo dos Serviços de Se-gurança), revelam a existência de um acordo entre KGB e StB para a execução das mais variadas ações no Bra-sil: espionagem, subversão, desinformação através da manipulação da mídia, infiltração em vários setores da sociedade (política, instituições científicas, grupos religi-osos, forças armadas), etc. Chama a atenção a existência de nomes decolaboradoresbrasileiros. Alguns, de pes-soas ainda influentes nos meios político,acadêmico, mi-diático eindústria culturaldo país. Na impossibilidade de confirmar quem era colaborador voluntário da KGB, e quem era obrigado a fazê-lo sob ameaças, e por uma questãoética, Mauro Abranches opta por não revela-los. Contudo, uma vez que o Instituto para o Estudo dos Re-gimes Totalitários mantém estes arquivos abertos para a consulta pública, qualquer pessoa pode acessar esta lista de nomes.[8]

Para o ex-comunista,[33] atualanticomunistae estudioso

do movimento revolucionário marxista,Olavo de Carva-lho, a ação da KGB, sua extensão e consequências para o Brasil, são ignoradas ou omitidas. Segundo Carvalho, a elite intelectual e osformadores de opiniãobrasileiros omitem a atuação comunista internacional no país, mui-tas vezes, por comprometimento ideológico.[34] Defende

que o trabalho de Mauro Abranches é tão importante para a compreensão da história recente do Brasil, que será ne-cessária uma revisão da história nacional. Olavo de Car-valho expressa da seguinte forma a importância desta do-cumentação:

(...) Isto aí vai virar de cabeça para baixo a narrativa da história dos últimos 50 anos da vida brasileira.(...) O dono da história é o dono da política. (...) A nossa verdadeira história está lá. Está nos arquivos da KGB. Enquanto não abrir isso nós não vamos saber o que se passou.[35] (...) A ameaça comunista” nunca

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7 foi um pesadelo de malucos ou uma"teoria da

conspiração", mas sim uma presença intrusiva e avassaladora, o mais profundo golpe já des-ferido nasoberania nacional.[36]

– Olavo de Carvalho

5 Ver também

• Atividades da CIA no Brasil • Espionagem na guerra fria • Império Soviético

• Lista de serviços de inteligência

• Lista de serviços de inteligência do Brasil • Livro Negro do Terrorismo no Brasil • Pacto de Varsóvia

• Pressão social sobre o Regime Militar de 1964 • Propaganda comunista

• Revisionismo histórico • Revolução mundial

• Serviço Nacional de Informações

6 Referências

[1] The Deception Game. Ladislav Bittman, Ballantine Bo-oks, págs. 97-104, 1981. ISBN 9780345298089 (em inglês) Adicionado em 01/06/2014.

[2] PCB- BREVE HISTÓRICO DO PARTIDO COMUNISTA

BRASILEIRO.Acessado em 01/06/2014.

[3] Johnny: a vida do espião que delatou a rebelião comu-nista de 1935, de R. S. Rose & Gordon D. Scott,Editora Record, 2012. ISBN 9788501082534Adicionado em 01/06/2014.

[4] Revista Bula- O espião alemão que detonou a revolução de Prestes.Acessado em 01/06/2014.

[5] Camaradas de William Waack, Companhia das

Le-tras, 1993. ISBN 9788571643420 Adicionado em

01/06/2014.

[6] Books Google- História das revoluções brasileiras, Vo-lume 2.Glauco Carneiro, Edições O Cruzeiro, pág. 424, 1965. Adicionado em 01/06/2014.

[7] StB, (em tcheco): Státní bezpečnost, (em eslovaco): Štátna bezpečnosť(“Segurança Estatal”). Adicionado em 01/06/2014.

[8] Vídeo, com a tradução de documentos da StB, feita por Mauro Abranches, indicado na seção “Ligações externas” do presente artigo. Adicionado em 01/06/2014.

[9] Da Rússia, com terror (From Russia, with terror). Entre-vista deIon Mihai Pacepaconcedida aJamie Glazovem 1 de Março de 2004. Link 1Front Page Magazine(em inglês) Link 2Fatos em Foco Brasil(emportuguês) Aces-sado em 01/06/2014.

[10] Embaixada da República Tcheca em Brasília.- Jan Anto-nín Baťa, colonizador do MS.Acessado em 01/06/2014. [11] Brasa- Leonel Brizola, as esquerdas e a radicalização

política no governo Goulart (1961-1964). Jorge

Fer-reira, Universidade Federal Fluminense. Acessado em 01/06/2014.

[12] Combate nas Trevas de Jacob Gorender, Editora Ática, 1999. ISBN 9788508069194 Adicionado em 01/06/2014.

[13] Entrevista de Daniel Aarão Reis Filho, concedida ao jornal O Globoem 23 de Setembro de 2001. Adicionado em 01/06/2014.

[14] Alerj- O golpe militar e a marcha da vitória. Acessado em 01/06/2014.

[15] BooksGoogle- 1964: o papel dos Estados Unidos no golpe de estado de 31 de março. Phyllis R. Parker, 2ª edição, Civilização Brasileira, pág. 128, 1977. Adicionado em 01/06/2014.

[16] A Verdade Sufocada- Histórias quase esquecidas. Artigo do historiadorCarlos Ilich Santos Azambuja. Acessado em 01/06/2014.

[17] Artigo "Escola do capital." RevistaVeja, de 22 de Janeiro de 1997, págs. 40-41. Adicionado em 01/06/2014. [18] EbooksBrasil - UNE: Instrumento de Subversão. Sonia

Seganfreddo, 1963, Série de quatorze reportagens, publi-cada sob o título “UNE: menina dos olhos do PC... em O

Jornaldurante o mês de Setembro de 1962. Adicionado

em 01/06/2014.

[19] Usina de Letras- Pequena história da subversão e da es-pionagem.Artigo de Félix Maier de 1 de Março de 2007. Acessado em 01/06/2014.

[20] World News- Nicky Campbell Show. BBC Radio One

Broadcast 18 February 1992. (eminglês) Acessado em

01/06/2014.

[21] Declaração deOleg Kaluginao programaFantástico, da Rede Globo, exibido em 27 de Novembro de 2005. Adi-cionado em 01/06/2014.

[22] Jornal Opção- China de Mao Tsé-tung e Chu En-Lai não deu apoio decisivo à Guerrilha do Araguaia.Acessado em 01/06/2014.

[23] Estadão - Coreia do Norte treinou guerrilha brasileira. Acessado em 01/06/2014.

[24] Pulitzer- 1962 Winners. Editorial Cartooning,Edmund S. Valtmanof The Hartford Times For “What You Need, Man, Is a Revolution Like Mine.”(eminglês) Acessado em 01/06/2014.

(8)

8 7 LIGAÇÕES EXTERNAS

[25] Oleg Ignatiev, ex secretário da embaixada da URSS em Buenos Aires. Artigo do jornalO Globo, publicado em 12 de Julho de 1999, no obituário de Francisco Julião. Adicionado em 01/06/2014.

[26] O apoio de Cuba à luta armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro.deDenise Rollemberg, Mauad Editora Ltda, 2001, págs. 25, 26. ISBN 9788574780320Adicionado em 01/06/2014.

[27] Exílio: entre raízes e radares de Denise Rollemberg, Editora Record, 1999. ISBN 9788501055774 Adicio-nado em 01/06/2014.

[28] Veja on-line- O cérebro do roubo ao cofre. Com passado pouco conhecido, a ministra envolveu-se em ações espeta-culares da guerrilha.Acessado em 01/06/2014.

[29] A Ditadura Escancarada de Elio Gaspari, Companhia das Letras, 2002.ISBN 9788535902990Adicionado em 01/06/2014.

[30] Veja on-line- ¿Qué pasa, compañero? Novos documen-tos revelam detalhes da ajuda de Cuba aos guerrilheiros brasileiros.Acessado em 01/06/2014.

[31] Olavo de Carvalho- Odioso preconceito, Olavo de Carva-lho,Diário do Comércio, 29 de Abril de 2013. Acessado em 01/06/2014.

[32] The KGB and Soviet Disinformation: An Insider’s View. Ladislav Bittman, Pergamon-Brassey’s International De-fense Pub., 1985.ISBN 9780080315720(eminglês) Adi-cionado em 01/06/2014.

[33] World News- Vídeo: Porque me frustrei com o

comu-nismo.Acessado em 01/06/2014.

[34] World News- Vídeo: Olavo de Carvalho 1964: 50 anos

do contra-golpe.Acessado em 01/06/2014.

[35] World News-Denise Abreurecebe mais uma vez o

profes-sor Olavo de Carvalho.Acessado em 01/06/2014.

[36] Diário do Comércio- A KGB no Brasil. Acessado em 01/06/2014.

7 Ligações externas

• World News- Vídeo: "O Brasil nos arquivos de espi-onagem do bloco soviético." Documentos oficiais do StB (inteligência tchecoslovaca) cedidos pelo Ins-titute for the Study of Totalitarian Regimesda Re-pública Tcheca, traduzidos para o português por Mauro Abranches. Com indicações sobre como na-vegar pelo site do Archiv bezpečnostních složek (“Ar-quivo das Forças de Segurança”) que reúne tais do-cumentos digitalizados. Acessado em 01/06/2014. • Arquivo dos serviços de segurança da República

Tcheca. Contém documentos oficiais digitaliza-dos, que provam a existência de convênio entre KGB e StB para ação conjunta no Brasil e Amé-rica Latina, abertos para a consulta pública. Link

1: Security Services Archive(em inglês) e Link 2:

Archiv bezpečnostních složek(em tcheco). Acessado em 01/06/2014.

• Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários da República Tcheca. Link 1: (eminglês) eLink 2: (em tcheco) Acessado em 01/06/2014.

(9)

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8 Fontes, contribuidores e licenças de texto e imagem

8.1 Texto

Ações da KGB no Brasil Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ações_da_KGB_no_Brasil?oldid=40043872Contribuidores:Luan e Esopo

8.2 Imagens

Ficheiro:Bartolomějská,_kachlíkárna_(01).jpg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4b/Bartolom%C4%

9Bjsk%C3%A1%2C_kachl%C3%ADk%C3%A1rna_%2801%29.jpgLicença: CC-BY-SA-3.0 Contribuidores: Obra do próprio Artista

original:ŠJů(cs:ŠJů)

Ficheiro:Coat_of_arms_of_Brazil.svg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bf/Coat_of_arms_of_Brazil.svg

Li-cença:Public domain Contribuidores:Portal of the Brazilian Government(accessed in November 11th, 2010) Artista original: Brazilian Government

Ficheiro:Coldwar.png Fonte:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/15/Coldwar.pngLicença:GFDL Contribuidores: Obra do próprio Artista original:Anynobody

Ficheiro:Edmund_S._Valtman,_What_you_need_is_a_revolution_like_mine_ppmsca.02969.jpg Fonte: http://upload.wikimedia.

org/wikipedia/commons/1/1a/Edmund_S._Valtman%2C_What_you_need_is_a_revolution_like_mine_ppmsca.02969.jpgLicença: Pu-blic domain Contribuidores: Esta image está disponível na Divisão de Impressos e Fotografias daBiblioteca do Congressodos Estados Unidos sob o número de identificação digitalppmsca.02969.

Esta marcação não indica o status de direito autoral da obra aqui mostrada. Uma marcação normal de direitos autorais ainda é necessária. VejaCommons: Licenciamentopara mais informações.Artista original:Edmund S. Valtman

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Ficheiro:Flag_of_Brazil.svg Fonte:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/05/Flag_of_Brazil.svgLicença:Public domain

Contribuidores: SVG implementation oflaw n. 5700/1971. Similar file available atPortal of the Brazilian Government(accessed in November 4th, 2011) Artista original: Brazilian Government

Ficheiro:Globe_centered_in_Cape_Verde_(globe_location_map_scheme).svg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/

commons/4/43/Globe_centered_in_Cape_Verde_%28globe_location_map_scheme%29.svg Licença: CC-BY-SA-3.0 Contribuidores:

Cape_Verde_on_the_globe_(Cape_Verde_centered).svg <a href='//commons.wikimedia.org/wiki/File:Cape_Verde_on_the_globe_ (Cape_Verde_centered).svg' class='image'><img alt='Cape Verde on the globe (Cape Verde centered).svg' src='//upload.wikimedia.org/ wikipedia/commons/thumb/5/5f/Cape_Verde_on_the_globe_%28Cape_Verde_centered%29.svg/50px-Cape_Verde_on_the_globe_ %28Cape_Verde_centered%29.svg.png' width='50' height='50' srcset='//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/5f/Cape_ Verde_on_the_globe_%28Cape_Verde_centered%29.svg/75px-Cape_Verde_on_the_globe_%28Cape_Verde_centered%29.svg.png 1.5x, //upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/5f/Cape_Verde_on_the_globe_%28Cape_Verde_centered%29.svg/ 100px-Cape_Verde_on_the_globe_%28Cape_Verde_centered%29.svg.png 2x' data-file-width='797' data-file-height='797' /></a>

Artista original:Cape_Verde_on_the_globe_(Cape_Verde_centered).svg:TUBS<a href='//commons.wikimedia.org/wiki/User_talk:TUBS' title='User talk:TUBS'><img alt='Email Silk.svg' src='//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/5f/Email_Silk.svg/15px-Email_Silk.svg.png' width='15' height='15' srcset='//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/5f/Email_Silk.svg/23px-Email_Silk.svg.png 1.5x, //upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/5f/Email_Silk.svg/30px-Email_Silk.svg.png 2x' data-file-width='16' data-file-height='16' /></a> <a href='http://toolserver.org/~{}daniel/WikiSense/Gallery.php?wikifam=commons.wikimedia.org,<span>,&,</span>,img_user_text=TUBS' title='Gallery' data-x-rel='nofollow'><img alt='Gallery' src='//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/59/Gnome-emblem-photos.svg/20px-Gnome-emblem-photos.svg.png' width='20' height='20' srcset='//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/59/Gnome-emblem-photos.svg/30px-Gnome-emblem-photos.svg.png 1.5x, //upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/59/Gnome-emblem-photos.svg/40px-Gnome-emblem-photos.svg.png 2x' data-file-width='48' data-file-height='48' /></a>

Ficheiro:Magnifying_glass_01.svg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3a/Magnifying_glass_01.svg Licença: CC0 Contribuidores: Originally fromen.wikipedia; description page is/washere. Artista original: Original uploader wasMangojuiceat

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intentona_comunista_1935.jpgLicença:Public domain Contribuidores: Obra do próprio Artista original:Carlos Luis M C da Cruz

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Contribuidores:Obra do próprio Artista original: Resizia

8.3 Licença

Referências

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