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PROJETO INTEGRADO Estudo Socioambiental no Bairro da Liberdade

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São Paulo, 01 de dezembro de 2011

PROJETO INTEGRADO

Estudo Socioambiental no Bairro

da Liberdade

Orientadores:

Elisangela Ronconi

Marco Aurelio Gattamorta

(2)

Ana Paula Silvestre Gonzalez Antonio Luiz Brun Ferreira Santos

Juliana de Sales Silva Juliana de Souza Xavier Mayara Sammarco Rosa

Odair Soares Botelho Ricardo Fontes Vieira

Rodrigo Fernando dos Santos Ozório Romulo Alves da Silva

Ruth Fisch

Sabrina Dutra dos Santos Simonne Chinem

Sthefany Silva de Almeida Valéria Cristina de Souza

Projeto Integrado - 1º semestre 2011.2 - Matutino

Discentes

(3)

Trabalho apresentado às disciplinas Meio Ambiente e Sociedade, Gerenciamento de Resíduos Sólidos e

Arborização Urbana das Faculdades Metropolitanas Unidas. Com a finalidade de um estudo socioambiental do bairro da

Liberdade/SP.

(4)

Índice

 Histórico... 5

 Localização das áreas de amostragem... 11

 Metodologia... 12

 Meio Ambiente e Sociedade... 25

 Gerenciamento de Resíduos Sólidos... 49

 Arborização Urbana... 73

 Considerações Finais... 94

 Referências Bibliográficas... 95

(5)

1600 – A região era a despovoada sendo passagem do

fornecimento de produtos de São Paulo para Santo Amaro e Santos. A principal atividade econômica era o fornecimento de gado que percorriam algumas estradas onde ergueram-se chácaras e algumas casas.

1754 – A Casa da Pólvora foi construída.

1770 – A área era conhecida como Campo da Forca onde

os escravos eram enforcados, já existia um dos primeiros cemitérios da cidade de SP.

1774 – Construção da Capela dos Aflitos onde era o

antigo Campo da Forca.

1810 – No então Bairro da Pólvora acentuou-se a

concessão, vendas e partilhas de sítios instalados no local. O bairro foi habitado por portugueses e italianos que permaneceram no local até 1910.

Igreja da Santa Cruz

http://www.sampa.art.br/bairros/liberdade/

Cemitério dos Aflitos

http://www.lendasemisterios.blogspot.com

(6)

1833 – A área que corresponde ao bairro da Liberdade deixa

de pertencer ao distrito sul da Sé e cria-se o distrito da Liberdade, impulsionando a urbanização do bairro.

1858 – O nome Campo da Forca foi alterado para Largo da

Liberdade.

1864 – É aberta a Estrada Vergueiro também conhecida

como estrada nova para Santos, que seguia para Santo Amaro.

1874 – Ano em que terminou a pena de morte.

1908 – Chegada do Kasatu-Maru em Santos trazendo 782

imigrantes japoneses que vieram trabalhar nas lavouras de café do interior de SP. Muitos não se acostumaram com a rotina de trabalho escravo e voltaram para a capital paulista. Com a chegada de outras dezenas de navios repletos de

imigrantes o bairro abrigou quase sua totalidade. Largo da Forca - Praça da Liberdade

http://www.g1.globo.com

Família de Imigrantes Japoneses http://www.pt.wikipedia.org

(7)

1912 – Os imigrantes se concentraram na Rua Conde de

Sarzedas aumentando o contingente na região e surgindo vários estabelecimentos comerciais como hospedarias, empório e uma casa de fabricação de tofu (queijo de soja, típico da culinária oriental).

1914 – Foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses

em São Paulo.

1915 – Foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho),

que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas.

1932 – Eram cerca de 2 mil os japoneses em São Paulo.

1934 – Começou a retaliação por parte do então presidente

Getúlio Vargas aos imigrantes japoneses, pois o Japão fazia parte dos países do eixo contrário ao seu. Muitos imigrantes foram expulsos do bairro.

Escola de Corte e Costura http://www.madeinjapan.uol.com.br

(8)

1941 – O governo ordenou a suspensão da publicação dos

jornais em língua japonesa.

1942 – O governo de Getúlio Vargas rompeu relações

diplomáticas com o Japão, fechando o Consulado Geral do Japão.

1945 – Inaugurou-se o primeiro restaurante japonês no bairro

na Rua Galvão Bueno.

1946 – Foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os

nikkeis.

1947 – Foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano foi inaugurada a Livraria Sol

(Taiyodo).

1950 – Os imigrantes residentes no interior do município voltaram ao bairro para

retomar o desenvolvimento comercial que havia sido interrompido.

1953 – Yoshikazu Tanaka inaugurou na Rua Galvão Bueno um prédio de 5 andares, com

salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1.500 espectadores, batizado de Cine Niterói.

Rua da Liberdade no ano de 1942 http://www.madeinjapan.uol.com.br

(9)

1964 – Foi inaugurado o prédio da Associação Cultural

Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno.

1965 – Foi fundada a Associação de Confraternização

dos Lojistas do Bairro da Liberdade, precursora da Associação Cultural e Assistencial da Liberdade – ACAL.

1967 – O bairro recebeu a visita do então Príncipe

Herdeiro Akihito e da Princesa Michiko, hoje o Casal Imperial do Japão.

Fachada do Cine Niterói http://www1.folha.uol.com.br

1968 – Início das mudanças no bairro.

1972 – A construção da Avenida 23 de maio marcou a mudança do bairro de residencial

para comercial.

1973 – A Avenida Liberdade foi interditada durante 2 anos para a construção das

(10)

1974 – A Associação de Confraternização dos Lojistas

passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. 09 de novembro, concluiu-se a primeira transformação do bairro da liberdade em bairro oriental, trazendo para si outros povos, entre eles,

chineses e coreanos. 40 mil pessoas compareceram ao evento.

Turismo e comércio típicos no bairro http://www.poemaefesta.blogspot.com

1978 – Por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil,

iniciou-se a prática do Radio Taissô, na praça da Liberdade.

2001 – Criado o projeto Viva a Liberdade com a

intenção de revitalizar o bairro e manter viva a cultura japonesa.

Radio Taissô – Ginástica Rítmica Japonesa http://www.cinderela.com.br/taisso

(11)

Localização e amostragem das áreas

Google Mapas

(12)

O presente trabalho foi realizado pelos alunos do curso de Gestão Ambiental da FMU - Faculdades Metropolitanas Unidas – 1º semestre, matutino, com o intuito de efetuar um levantamento socioambiental do bairro da Liberdade/SP.

Para obtenção dos dados foram entrevistadas 152 pessoas entre moradores, trabalhadores e estudantes, além das três cooperativas atuantes no bairro, escolas e associações de moradores, com base no questionário socioambiental. Foram feitos trabalhos de campo, coletas para análise de espécies arbóreas e pesquisas bibliográficas.

O trabalho foi dividido em três grupos com temas e áreas de pesquisas distintas, portanto a metodologia aplicada adequou-se a cada tema estudado.

Projeto Integrado - 1º semestre 2011.2 - Matutino

Metodologia

(13)
(14)

Grau de escolaridade

(15)
(16)

Conhece alguma associação do bairro?

(17)
(18)

Qual a principal função das áreas verdes na sua opinião?

Outros: Não sabe, não tem opinião formada, não existe área verde no bairro .

(19)
(20)

Você separa o seu lixo doméstico?

(21)
(22)

O bairro possui coleta seletiva?

(23)
(24)

Quais são os problemas mais críticos da região?

Outros: falta de lazer, trânsito, falta de transporte público e poluição sonora .

(25)
(26)

Maiores Problemas

A partir do questionário socioambiental e de pesquisas de

campo, foi constatado que os maiores problemas da região

são:

o Falta de espaço para o lazer;

o Segurança;

o Sujeira.

(27)

Câmera flagra assalto a prédio do centro (http://oglobo.globo.com/sp/mat/2006/10/30/28

6460785)

Lixo na calçada – Foto por Ana Paula Silvestre

Sujeira na calçada - Foto por Mayara Sammarco Rosa

(28)

Plano de Gerenciamento do Bairro Liberdade

o Com a colaboração e participação das associações do bairro,

comércio local e subprefeitura, poderiam ser realizadas

mudanças significativas na área.

(29)

Subprefeitura

A) Implantação em praças

o Mesas com tabuleiros e bancos;

o Lixeiras;

o Bancos;

o Brinquedos confeccionados de madeira e pneu;

o Melhor arborização;

o Serviço de limpeza;

o Iluminação.

(30)

Balanço de pneu (http://www.ciclovivo.com.br)

Balanço de pneu (http://www.ciclo

vivo.com.br)

Praça com mesas e tabuleiros de jogos (http://www.tresllagoas.ns.gov.br)

Iluminação na praça ( http://edelsonfreitas.com)

Lixeira (http://www.maxicaixa.com.br) Projeto Integrado - 1º semestre 2011.2 - Matutino 30

(31)

B) Implantação de ecopontos

o Devido a grande quantidade de lixo nas ruas , poderiam ser implantados ecopontos.

(32)

Local do ecoponto de entulho - Google Earth

Ecoponto Glicério

o Ecopontos são locais de entrega voluntária de pequenos volumes de entulhos e resíduos recicláveis.

(33)

Ecoponto Liberdade

Implantação de caçambas para a coleta de material reciclável .

Local onde poderia ser implantado o ecoponto Liberdade - Foto por Ana

Paula Silvestre Caçamba de material reciclável (A vermelha é para pilhas) – (http://prefeitura.sp.gov.br)

(34)

C) Rua de lazer

Fechamento de rua com pouco movimento aos domingos para o lazer familiar.

Crianças brincando na rua de lazer (http://www.jornalvicentino.com.br)

Placa informativa (Foto por Ana Paula Silvestre ) Projeto Integrado - 1º semestre 2011.2 - Matutino 34

(35)

Associações

A) Formação de grupos para atividades

o Atividades de sensibilização e conscientização da população

local;

o Coral na praça;

o Caminhada pela manhã;

o Ginástica;

o Atividades de educação ambiental (artesanato com

material reciclável );

(36)

Coral (http://www.meloteca.com)

Horta comunitária em condomínio (http:// www.saudeambiental.org.br)

Atividades oferecidas pela associação - Foto por Ana Paula Silvestre Ginástica na praça (http://vejasp.abril.com.br) Projeto Integrado - 1º semestre 2011.2 - Matutino 36

(37)

Comércio

Com a colaboração do comércio local e de empresas,

poderia ser realizada no bairro:

o Implantação de cestas de lixo com o logo da loja;

o Conservação de calçadas, praças e paisagismo;

o Pintura e revitalização das fachadas do bairro.

(38)

Paisagismo - Foto por Mayara Sammarco Rosa Calçada conservada – Foto por Mayara Sammarco Rosa

Lixeira com o logo da loja - Foto montada por Mayara Sammarco Rosa

(39)

o Conservação de canteiros, existindo em cada local uma placa dizendo por qual comércio aquele canteiro esta sendo cuidado.

Praça da Rua da Glória - Foto por Mayara Sammarco Rosa

Placa - Foto montada por Mayara Sammarco

(40)

Empresas como a CORAL, fazem trabalhos de pintura e revitalização das fachadas.

Prédio Liberdade - Foto por Ana Paula Silvestre

Trabalho de revitalização feito pela CORAL (http://www.coral.com.br)

(41)

Segurança

o Com a ajuda da subprefeitura, das associações e da Polícia Militar, poderiam haver bases móveis e mais policiamento nas ruas do bairro.

Batalhão da Policia (Rua da Glória) - Foto por Mayara Sammarco Rosa

(42)

Educação Ambiental nas escolas

(43)

Promoção da educação ambiental

A) Implantação de Hortas

A implantação das hortas promove o contato da criança com a natureza e permite que a criança entenda como funciona o processo de crescimento da planta. Desperta a

curiosidade em relação a processos naturais de ordem vegetal e outros interligados, como ação da energia solar sobre a vida terrestre.

Cultivo de horta na escola

(http://lubarrach.blogspot.com/2010/12/projeto-horta-na-escola.html)

(44)

B) Criação de murais educativos

Os murais tem como função principal expor ideias e informar a respeito de curiosidades e notícias que possam auxiliar a criança ou o adolescente na preservação do meio ambiente

Mural sobre o meio ambiente (http://dd-arteecriacao.blogspot.com)

(45)

C) Oficina de arte com materiais recicláveis

As oficinas de arte exibem a ideia de que os materiais realmente podem ser reutilizados, permite que as pessoas enxerguem outros usos a que podem ser destinados os materiais, tornando evidente que a reutilização é possível de diversas formas.

Arte com material reciclável (luminária) – (http://ateliedasoliveiras.blogspot.com)

(46)

D) Palestras mensais

De acordo com a Lei número 9.795 de 27 de abril de 1999 (Lei da Educação Ambiental), podem ser abordados na escola temas relacionadas ao meio ambiente como: ecologia, preservação da natureza, reciclagem, desenvolvimento sustentável, consumo racional da água, poluição ambiental, efeito estufa, aquecimento global, ecossistemas.

Palestra mensal na escola

(http://www.institutohistoriar.blogspot.com)

(47)

E) Coleta seletiva

Estimula o hábito de selecionar os resíduos antes de descartá-los, além de facilitar a possibilidade de reciclá-los.

(48)
(49)

Gerenciamento de Resíduos

Sólidos

(50)

População Urbana - São Paulo (2010) População Urbana - Bairro da Liberdade (2010) RSU Coletado (kg/dia)

RSU Gerado por Habitante (kg/hab/dia)

39.552.234 69.092 85.605 1,239

Geração de Resíduos Sólidos Urbanos no bairro

da Liberdade (2010)

Material Gerado (%) Quantidade (Kg)

Papel 12 0,149

Plástico 22 0,273

Metal 10 0,124

Vidro 19 0,235

Composto Orgânico 37 0,458

Dados das tabelas baseados no Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil (2010) – ABRELPE e no livro Lixo Municipal – Manual de Gerenciamento Integrado.

(51)

Resíduos Sólidos no Setor de

Serviços

(52)

Setores de Serviços – Bairro da Liberdade

Pesquisa feita em 40 setores de serviços, com base no questionário socioeconômico do bairro. Projeto Integrado - 1º semestre 2011.2 - Matutino 52

(53)

Você separa o lixo no estabelecimento?

(54)

Você sabe para onde vai o lixo coletado no

estabelecimento?

Pesquisa feita em 40 setores de serviços, com base no questionário socioeconômico do bairro. Projeto Integrado - 1º semestre 2011.2 - Matutino

Obs.: Dos que sabem: Lixão

Aparas (Cooperativa) Incineração

(55)

Como você classifica a coleta seletiva do bairro?

(56)

A rua ou o bairro possui coleta seletiva?

Pesquisa feita em 40 setores de serviços, com base no questionário socioeconômico do bairro.

(57)

Como você classifica a limpeza pública na rua?

(58)

Como você classifica a manutenção das ruas?

Pesquisa feita em 40 setores de serviços, com base no questionário socioeconômico do bairro. Projeto Integrado - 1º semestre 2011.2 - Matutino 58

(59)
(60)

Existe a separação de lixo na residência?

Pesquisa feita em 30 residências, com base no questionário socioeconômico do bairro.

(61)

Tem lixeiras diferentes para os resíduos recicláveis?

(62)

Passa caminhão específico da reciclagem?

Pesquisa feita em 30 residências, com base no questionário socioeconômico do bairro.

Obs.: Se sim, quando? 2ª feira – 2

5ª feira – 4 1 pessoa disse que passava, mas não passa

mais.

(63)

Existem catadores que passam para recolher algum

material reciclável?

Pesquisa feita em 30 residências, com base no questionário socioeconômico do bairro.

Obs.: 1 pessoa disse que liga para a cooperativa para buscarem os materiais.

(64)

Coleta Seletiva

(Cooperativas)

(65)

Localização e Área de Abrangência das Cooperativas

LEGENDA A – APARAS LIBERDADE B – RECIFRAN

(66)

Informações sobre as Cooperativas

RECIFRAN COOPERGLICÉRIO APARAS LIBERDADE

Características Núcleo de inserção

produtiva

Cooperativa de catadores de materiais recicláveis e

orgânicos

Empresa de aparas (apenas papel)

Trabalham com catadores?

Não Sim Não

Há requisitos legais? Sim Sim Sim

Recebem subsídios? Sim, Secr. Da Assist. Social e Consulado do

Japão

Não Não

Firmam contratos? Não Sim Sim

Possuem transporte para coleta?

Sim, um caminhão pequeno

Sim, uma perua. Sim, 3 carros elétricos e 2 caminhões com capacidade

para uma tonelada Qual a capacidade de

armazenamento do local?

Pequena Grande Grande

(67)

Dia e horários da coleta seletiva em algumas

ruas do bairro

Coleta Seletiva – Rua Américo de Campos http://www3.prefeitura.sp.gov.br/limpeza_urbana/

Coleta Seletiva – Rua do Glicério

(68)

Dia e horários da coleta seletiva em algumas

ruas do bairro

Coleta Seletiva – Rua Tamandaré

http://www3.prefeitura.sp.gov.br/limpeza_urbana/

Coleta Seletiva – Rua Galvão Bueno

http://www3.prefeitura.sp.gov.br/limpeza_urbana/

(69)

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)

Setores de Serviços e Residencial

Metal

– APARAS – CooperGlicério

Educação Ambiental com foco em coleta seletiva adequada. – CooperGlicério Vidro Plástico Papel Orgânico – CooperGlicério – Aterro Sanitário – Compostagem

(70)

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é a

caracterização dos resíduos, em termos conceituais, que consiste simplesmente na identificação de seus diversos componentes. A metodologia e os critérios de

caracterização variam em função da origem dos resíduos e têm por objetivo possibilitar a definição da melhor forma de seu gerenciamento.

Aterro Sanitário de acordo com a norma

NBR 8419/92 da ABNT, é uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza

princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível. Aterro Sanitário - http://www.rc.unesp.br

Plano de Gerenciamento de Resíduos - http://qualimaster.com.br

(71)

Compostagem é um método de tratamento da

matéria orgânica presente nos resíduos em condições adequadas de temperatura, umidade e aeração, onde é transformado num produto estável, denominado composto orgânico, que tem propriedades condicionadoras de solo.

Para melhor rendimento do processo, os diversos materiais presentes no lixo são separados. Assim, os materiais recicláveis são devolvidos aos processos produtivos como matéria-prima, e os rejeitos destinados aos aterros sanitários, restando apenas à matéria orgânica que será bioestabilizada.

Ciclo da Matéria Orgânica – http://chacaradeorganicos.com.br

(72)

Reciclagem é uma das etapas fundamentais que integram os mais modernos modelos de

gestão de resíduos, estando em perfeita concordância com o que estabelece a Lei Estadual no 12.300, de 16 de março de 2006, e institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos.

Por meio da reciclagem é viabilizado o reuso e o reaproveitamento de muitos materiais presentes nos resíduos. Parte significativa dos materiais presentes nos resíduos sólidos urbanos (RSU) apresenta valor comercial agregado, como papel, plástico, vidro e metal. Assim, seu aproveitamento permite uma sensível redução nas quantidades de resíduos a serem dispostos nos aterros.

Entretanto, merece ser destacado que a reciclagem de materiais só obterá sucesso quando se realiza a coleta seletiva dos materiais potencialmente úteis.

Ciclo da Reciclagem -

http://reciclagemtableau.blogspot.com

Projeto Integrado - 1º semestre 2011.2 - Matutino

Depósitos de resíduos - http://portalxp.net

(73)
(74)

Área 1

Projeto Integrado - 1º semestre 2011.2 - Matutino 74 Google Earth

(75)

Área 2

(76)

Área 3

Projeto Integrado - 1º semestre 2011.2 - Matutino 76 Google Earth

(77)

Durante o trabalho de campo, foram diagnosticados 86 indivíduos para análise da adequação conforme Manual de Arborização Urbana de São Paulo. Dentre estes,

(78)

Existência de pragas ou doenças

(79)
(80)

Estado das calçadas

(81)
(82)

Fiação elétrica

(83)

Adequadas e Inadequadas

(84)

TOTAL DE ESPÉCIES

COLETADAS NATIVAS EXÓTICAS NÃO IDENTIFICADAS

21 10 08 03

-- 47,6% 38,1 % 14,3 %

Identificação das espécies

(85)

Espécies coletadas durante o trabalho de campo

Caesalpina ferrea

Erythrina speciosa

Caesalpina peltophoroides

(86)

Ocotea puberula

Bauhinia purpurea

Viburnum odoratum

Projeto Integrado - 1º semestre 2011.2 - Matutino 86

(87)

Morus nigra Ficus benjamina

Lagerstroemia indica Callistemon

(88)

Ligustrum sp

Tabeuia vellosoi Bauhinia forficata

Projeto Integrado - 1º semestre 2011.2 - Matutino 88

(89)

NATIVAS EXÓTICAS INDICADAS NO MANUAL CONSTAM NAS AMOSTRADAS 124 44 23 11 73,80% 26,20% 13,7% 6,5%

Nº total de espécies fornecidas pelo viveiro: 168

(90)

Após a coleta das amostras, verificamos que 10 espécies não foram fornecidas à Prefeitura pelo Viveiro de Cotia.

A justificativa mais viável para esta ocorrência, é a de que estas espécies foram plantadas por iniciativa dos moradores do bairro e não constam no plano de arborização da Prefeitura.

Apesar do viveiro de Cotia produzir um baixo número de espécies exóticas, podemos perceber que no bairro em estudo ainda há grande quantidade dessas espécies. Isto se deve ao fato de terem sido plantadas há muito tempo, anteriormente à preocupação e a comprovação de que as espécies exóticas podem se tornar invasoras, acarretando diversos prejuízos à biodiversidade nativa.

(91)

SUPRESSÃO SUBSTITUIÇÃO PERMANÊNCIA* NÃO

DIAGNOSTICADAS

05 12 46 23

5,8% 14% 53,5% 26,7%

* Necessidade de tratos culturais

(92)

Como sugestão de plantio para substituição, temos 76 espécies nativas recomendadas pelo livro “Árvores Brasileiras”

do Lorenzi, Harri (2002); onde 63 destas espécies atendem ao manual de Arborização Urbana de São Paulo.

Portanto, se vê que há uma grande opção para que a prefeitura possa melhorar seu plano de arborização no Bairro da Liberdade.

Acosmium subelegans (sucupira branca) Aegiphyla sellowiana (pau-de-tamanco) Allophylus edulis (fruta de pombo)

Aloysia virgata (lixa, lixeira)

Andira fraxinifolia (Angelim rosa, pinhão do mato) Bauhinia forficata (unha de vaca)

Campomanesia guazumifolia (araçá do mato) Casearia sylvestris (cafezinho do mato)

Cecropia pachystachya (embaúba) Chloroleucon tortum (angico branco) Connarus regnellii (camboatá da serra)

Couepia grandiflora (argelim bravo, fruta de ema) Curatella americana (lexeira, lixa)

Cyclolobium vecchii (Louveira) Dictyoloma vandellianum (tingui) Drimys winteri (pau para tudo) Erythrina crista-galli (mulungu)

Erythrina speciosa (mulungu do litoral) Esenbeckia grandiflora (pau de cutia) Hybiscus pernambucensis (jacatirão) Ilex paraguariensis (erva mate)

Inga vera (ingá)

(93)

Jacaranda cuspidifolia (jacarandá) Jacaranda puberula (jacarandá branco) Kielmeyera variabilis (pau de santo) Lithraea molleoides (aroeira branca) Metrodorea nigra (carrapateira) Myrcia selloi (Cambuí)

Pera glabrata (tamanqueira) Peschiera fuchsiaefolia (leiteiro) Qualea parviflora (pau terra mirim)

Sebastiana commersoniana (branquinho) Senna macranthera (pau fava)

Senna multijuga (pau cigarra) Stifftia chrysantha (diadema)

Stryphnodendron adstringens (barbatimão) Styrax camporum (fruta de pombo, canela

poça)

Tabebuia áurea (ipê amarelo do cerrado) Tabebuia chrysoktricha (ipê amarelo cascudo) Tabebuia insignis (ipê branco do brejo)

Tibouchina granulosa (quaresmeira) Trichilia hirta (carrepeta)

Vitex polygama (tarumã)

Xylopia aromática (pimenta de macaco)

Xylopia sericea (pindaiba)

Zanthoxylum rhoifolium (juvevê)

Aspidosperma riedelii (peroba branca) Campomanesia eugenioides (gabiroba) Casearia lasiophylla (cambroé)

Coussarea hydrangeaefolia (falsa quina) Coutarea hexandra (quineira)

Daphnopsis brasiliensis (embira branca) Esenbeckia febrífuga (mamoninha do mato) Galipea jasminiflora (jasmin do mato)

Guetarda viburnoides (veludo branco)

Kielmyera rubriflora (rosa do campo, rosa do

cerrado)

Myrcia crassifólia (guamirim cascudo) Myrcia rostrata (guamirim da folha fina) Nectandra nitidula (canela amarela) Ouratea spectabilis (folha da serra)

Sebastiania brasiliensis (leiteiro da folha fina) Sebastiania membranifolia (sarandi)

Stifftia parviflora (estífia branca) Strychnos pseudo quina (quineira)

Trichilia pallida (baga de morcego, catiguá)

(94)

A educação ambiental é um processo permanente, onde os indivíduos e a comunidade tomam consciência do meio em que vivem, adquirem habilidades e buscam ações individuais ou coletivas para minimizar ou conter os problemas ocorrentes, precavendo-se inclusive

quanto a problemas futuros.

A maior parte de problemas ambientais prende-se à fatores culturais e socioeconômicos. É indispensável que se tenham políticas públicas adequadas e ágeis, além da vontade em executar as ações necessárias, pois caso contrário nada é viável.

É fundamental que a Prefeitura desenvolva um plano de arborização para o bairro da Liberdade, visando principalmente o manejo das árvores já existentes, como poda e

tratamentos fitossanitários, para que se alcance de fato os benefícios proporcionados pelas áreas verdes. Além disto, podemos indicar o plantio de novas árvores, preferencialmente nativas.

Também foi constatado que falta informação da população quanto à geração de resíduos sólidos urbanos e na maioria das vezes, interesse em saber sobre o que é feito ou para onde são destinados estes resíduos. Na área pesquisada apenas o hospital Bandeirantes tem um programa de coleta seletiva e a destinação adequada do resíduo gerado.

Portanto, seria necessário que o orgão competente faça uma divulgação quanto à

importância da separação bem como da destinação dos resíduos gerados, pois este é um grave problema ambiental.

Considerações Finais

(95)

Livros:

 Árvores Brasileiras – Autor: Lorenzi, Harri; Ano: 2002.

 Imigrantes Japoneses no Brasil – Trajetória, Imaginário e Memória; Organização: Carneiro, Maria Luiza Tucci; Takeuchi, Yumi; Editora: EDUSP; Ano: 2010.

 Lixo Municipal – Manual de Gerenciamento Integrado; Editora: CEMPRE; Ano: 2010.  Manual de educação ambiental; Autor: Stimaniglio, Adriano; Editora: Letradágua;

Ano: 2002.

 Manual de Arborização Urbana – Prefeitura de São Paulo.

 O que é educação ambiental? - Coleção primeiros passos; Autor: Reigota, Marcos  Panorama dos Resíduos Sólidos – ABRELPE (2010)

Revista:

 Revista Limpeza Pública – ABLP (Associação Brasileira de Limpeza Pública); Edição 2011; nº 78.

(96)

Projeto Integrado - 1º semestre 2011.2 - Matutino

Endereços eletrônicos:

 Acal – <http://www.acaliberdade.com.br> acessado em 18/11/2011 às 21h00 Made In Japan – <http://www.madeinjapan.uol.com.br> acessado em 26/08/2011 às

19h04

 Oxil – <http://www.oxil.com.br> acessado em 27/11/2011 às 19h28

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Referências

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