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Que lama é essa? CADERNO DO PROFESSOR MATERIAL DE CONSULTA

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Academic year: 2021

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CADERNO DO PROFESSOR

MATERIAL DE CONSULTA

“Que lama é essa?”

“Este material de apoio compõe a ficha referente a comemoração do Dia da Conservação do Solo quando propomos desenvolver o tema ‘Que lama é essa?’. Trata-se de uma primeira intervenção a ocorrer ao longo do ano para contextualizar o tema manguezais nas escolas localizadas próximos à esses ambientes que são protegidos por unidades de conservação administradas pela Fundação Florestal.”

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MANGUEZAL

AUTORES E ORGANIZADORES:

Maria de Carvalho Tereza Lanza

Gestora da APAMLC

Isadora Leite

Monitora Ambiental APAMLC Nicole Russo Guerrato

Monitora Ambiental da APAMLC

Carolina das Neves Santos

Monitora Ambiental PERB

Eduardo Ferreira de Souza

Gestor PERB

Juliana Ferreira de Castro

Especialista Ambiental Centro de Educação Ambiental

AUTORES COLABORADORES: Ingrid Cabral Machado

Luis Felipe Natalio Márcio João Nicholas Kriegler

Pedro Henrique da Silva Fernandes Verena Motta

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Sumário

Introdução , sobre o data comemorativa

1.

Do que é feito a lama?

1.1 - Do que é feita a Lama?

1.1.1. Tem muita física e química sim senhor (a)! -

cor, textura, cheiro, tamanho das partículas, minerais

da lama, salinidade - Isadora Leite

1.1.2. Ciclo da matéria e fluxo de energia e

contribuições para minimização das mudanças

climáticas- Luis Felipe Natálio

1.2- Lama como ambiente para os seres vivos - Laboratório

Crusta, por Marcio João e Nicholas Kriegler

1.3. - O perigo da poluição (lixo e esgoto) - Verena Motta e

Pedro Henrique da Silva Fernandes.

1.4 - A lama e sua importância sociocultural - Ingrid Cabral

,Instituto de Pesca.

2. Conhecendo as Unidades de Conservação envolvidas no

projeto

2.1. O que são unidades de conservação e suas categorias

de proteção

2.2. Quais unidades as demais envolvidas neste projeto

2.2.1. Conhecendo o Parque Estadual da Restinga de

Bertioga - Eduardo Souza e Carol Neves

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Sobre o dia da Conservação do Solo

Segundo a Embrapa, “existem três datas para comemorar o dia do solo: 15

de abril (Dia Nacional da Conservação do Solo); 22 de abril (Dia Internacional da Mãe Terra) e 5 de dezembro (Dia Mundial do Solo). As três nos levam a pensar sobre como tratamos a terra.

O Dia Internacional do Solo foi estabelecido durante o XXVII Congresso Mundial de Ciência do Solo, em Bangkog, Tailândia, em 2002, pela Sociedade Internacional de Ciência do Solo (IUSS). Foi escolhido o dia de 5 de dezembro como homenagem ao Rei da Tailândia, Bhumibol Adulyadej, em função de sua dedicação em promover a ciência do solo, enfatizando a conservação do solo como uma questão ambiental.

A outra data, o Dia Internacional da Mãe Terra, foi criada nos Estados Unidos pelo Senador Gaylord Nelson, falecido em 2005, e depois estendida para quase todos os países. O objetivo principal deste dia é conscientizar sobre a necessidade da preservação e conservação dos recursos naturais.

E no dia 15 de abril comemoramos o Dia Nacional da Conservação do

Solo, conforme a promulgação da Lei Federal n. 7.876, de 13/11/1989. A escolha

dessa data foi em homenagem a Hugh Hammond Bennett, o pai da conservação do solo nos Estados Unidos. Esse dia propõe uma reflexão sobre a conservação dos solos e a necessidade da utilização adequada desse recurso natural.”

Fonte>

https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/11582581/dia-nacional-da-conse rvacao-do-solo-sua-historia-e-um-alerta-da-fao Acessado em 21/02/2020’

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1. Que lama é essa?

1.1 - Do que é feita a Lama?

Por Isadora Leite

1.1.1. Tem muita física e química sim senhor (a)!

Cor, textura, cheiro, tamanho das partículas, minerais da lama, salinidade Um lugar fedido e muito nojento, geralmente é assim que se referem a lama do manguezal. Porém a falta de conhecimento acaba afastando as pessoas de um dos ecossistemas mais importantes da costa. Apesar da aparência duvidosa, a lama do manguezal é um ambiente cheio de vida e é sobre ela que falaremos neste capítulo:

Argila

+ Matéria orgânica +

Água salobra

Essa é a receitinha mágica que cria a Lama do manguezal! Uma mistura viscosa e pegajosa, rica em Sulfeto de Hidrogênio (H2S), o que causa um odor característico de enxofre (ovo podre).

Um aspecto muito importante dessa mistura é que a água salobra tem maior salinidade do que a água doce e menor do que a água salgada, criando um ambiente diferenciado onde só algumas espécies muito especiais conseguem sobreviver.

Os caranguejos (Figura 1) e as aves são de grande importância para o solo do manguezal pois, desempenham papéis essenciais na dinâmica deste sistema.

O ato da procura de alimento, a escavação das tocas e a movimentação destes animais revirando o sedimento permite a oxigenação do substrato e liberação de nutrientes que vai enriquecer, mais ainda, o solo.

Na lama predominam raízes e materiais decompostos (restos de galhos, folhas e animais) sendo sua superfície rica em matérias orgânicas, que servem de alimento para diversas espécies, que vivem, se alimentam ou apenas se refugiam neste local para a reprodução.

A escassez de oxigênio nas camadas mais baixas faz com que as raízes das árvores do manguezal se projetam do solo, ficando expostas, reduzindo o impacto das ondas das marés no solo.

Figura 1 - Caranguejos no solo do manguezal

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Alguns fatores fazem com que os solos sejam diferentes uns dos outros, tais como: clima e o relevo da região; o tipo de rocha que o formou; e a quantidade de material orgânico. Se olharmos mais de perto, é possível observar que ele é formado por uma combinação de vários componentes.

O solo do manguezal por exemplo é rico em argila, e tem bastante nutrientes o tornando quase impermeável por causa de seus grãos pequenos e compactos. Além disso, outro fator que diferencia o solo do manguezal é a variação do nível médio do mar, que chamamos de maré.

A maré, por ser um processo gradual e lento, durante suas variações diárias, provoca uma reorganização constante no espaço destes ambientes. Deste modo, a cada redução ou elevação do nível médio do mar há uma adaptação dos manguezais evitando, portanto, a extinção do ecossistema.

A superfície do solo do mangue, fica inundada pelas marés, apresenta uma camada rica em matéria orgânica que dá suporte a organismos vivos. Sua composição é oriunda dos sedimentos dos rios e oceanos.

Habilidades da Base Nacional Comum Curricular

(EF03CI10) Identificar os diferentes usos do solo (plantação e extração de materiais, dentre outras possibilidades), reconhecendo a importância do solo para a agricultura e para a vida.

● (EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura etc., correlacionando essas características à flora e fauna específica

Figura 2 -Diferentes tamanhos de partículas do solo.

referência: www.centralflorestal.com.br

Figura 3. A imagem representa a chegada da maré na superfície do solo, inundando-o e trazendo substratos

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1.1.2. Ciclo da matéria, fluxo de energia e contribuições para

minimização das mudanças do

clima-por Doutorando Luis Felipe Natálio

O solo do manguezal é essa mistura de muitos componentes que se complementam. Como já dito, a presença de água é fundamental: nunca haverá um manguezal com o chão ‘seco’. Ele sempre estará úmido! A presença de grãos minerais – o sedimento – é outro fator determinante! O manguezal cresce em planícies costeiras, no encontro do rio com o mar, em um lugar que a água já está correndo lenta devido ao relevo muito plano, e, assim, carrega apenas os grãos mais pequenos de sedimento – a areia fina, a argila e o silte - e os deposita ali formando a lama. Junto com a água e com a lama, esse solo possui muita matéria orgânica: restos, pedaços, dejetos, detritos e fragmentos de seres vivos, como folhas, organismos mortos (especialmente aqueles bem pequeninos, o plâncton) e algas. Ou seja, no solo do manguezal haverá acúmulo da matéria orgânica vinda dos oceanos com a maré, produzida na sua própria vegetação e vinda dos rios que escorrem dentre as florestas e desaguam ali. Isso faz com que o solo do manguezal seja rico em matéria orgânica!

Então, o solo do manguezal funciona como uma grande composteira: recebe a matéria orgânica e, devido suas condições tão especiais como temperatura amena e umidade constante, facilita a ação de organismos que vão consumir esse material, transformando-o em nutrientes que estarão disponíveis para serem novamente consumidos e incorporados por outros seres vivos. Esse processo é chamado de “ciclagem de nutrientes”.

Os nutrientes, vindos da decomposição de compostos orgânicos, funcionam como adubo para o oceano e alimento para os produtores primários (aqueles seres vivos que produzem seu próprio alimento), como microalgas (fitoplâncton), algas e plantas. Por sua vez, os produtores primários servem de alimento para outros seres, como caranguejos e caramujos que vivem no manguezal. E, assim, há um impulso na teia alimentar! Fazendo com que o manguezal, e em especial seu solo, promovam fluxos de energia e consigam sustentar muita vida!

Habilidade do Currículo Paulista

Vida e evolução 4º ano

(EF04CI05A) Descrever semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia entre os componentes vivos de um ecossistema.

(EF04CI05B) Destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia entre os componentes não vivos de um ecossistema.

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Por essa razão, muitos animais, como aves e peixes, frequentam os manguezais para se reproduzir e se alimentar: estão certos que ali haverá abundância de comida!

Para realizar a decomposição da matéria orgânica e transformá-la em nutrientes, as bactérias mais comuns – as aeróbias – utilizam de oxigênio. Porém, tem tanta matéria orgânica e a lama úmida é tão coesa, que as camadas do solo abaixo da superfície, ou seja, as camadas mais fundas que não tem contato com o ar, acabam ficando pobres em oxigênio. As bactérias consomem quase tudo. A situação de falta de oxigênio é chamada de anoxia. Com isso, dentro da lama do manguezal, as taxas de decomposição são mais baixas. A decomposição é feita principalmente pelas bactérias que não precisam de oxigênio – as anaeróbias – e que liberam gases com cheiro mais forte durante o consumo da matéria orgânica.

Mesmo com esse outro tipo de decomposição acontecendo, muita matéria orgânica não é processada e fica estocada no solo do manguezal. E matéria orgânica é rica em carbono! Além dessa matéria orgânica estocada, no solo do manguezal também tem carbono nas raízes das plantas. E as plantas de manguezal produzem muitas raízes para conseguirem ficar em pé em um solo tão mole.

Então, o solo do manguezal – e o ecossistema como um todo – é considerado um “sumidouro de carbono”. Ou seja, uma área com capacidade de absorver e armazenar bastante carbono, evitando que todo esse carbono vá para a atmosfera na forma de gases estufa, como metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2). Gases estufa são aqueles que colaboram na retenção de calor no planeta. O carbono que fica armazenado em ambientes costeiros de solo mole – chamados de ambientes de substrato inconsolidado – é chamado de carbono azul (blue carbono). Os ambientes que estocam o carbono azul vêm sendo cada vez mais estudados pela sua importância no controle da mudança do clima e pelos riscos que ocorrem devido sua fragilidade e vulnerabilidade. A perda desses ambientes representa a liberação de todo esse carbono retido, o que geraria um efeito contrário: a aceleração das mudanças do clima!

Habilidades da Base Nacional Comum Curricular

(EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia entre os componentes vivos e não vivos de um ecossistema

Vida e evolução

(EF04CI05A) Descrever semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia entre os componentes vivos de um ecossistema.

(EF04CI05B) Destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia entre os componentes não vivos de um ecossistema.

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1.2- Lama como ambiente para os seres vivos -

por Laboratório Crusta, Mestrando Márcio João e Msc. Nicholas Kriegler.

O solo do manguezal, a tal da “lama”, com todas as suas peculiaridades, se apresenta como um local ideal para a sobrevivência de diversos organismos. Apesar disso, oferece muitos desafios aos seres que ali habitam. Nos itens anteriores, vimos que esse solo é muito rico em nutrientes e matéria orgânica, características ótimas para diversas espécies. Contudo, os animais e plantas encontram pequenos problemas, como a falta de oxigênio e o sedimento não consolidado. Vamos ver agora como alguns seres vivos atuam ou “aturam” estas características da lama do mangue.

Habilidade do Currículo Paulista

(EF03CI06A) Identificar alguns animais da Mata Atlântica subsidiando a organização de grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.).

(EF03CI06B) Reconhecer a participação dos animais no meio ambiente, suas atividades e hábitos e na vida humana.

Figura 4 - Raízes escora (rizóforos) do mangue-vermelho (Rhizophora mangle), exibindo a distribuição vertical

de macroalgas que formam o Bostrychietum (linha pontilhada = altura máxima de distribuição), que pode ser empregado para conhecer o nível de inundação pelas marés. Fonte: CRUSTA (Grupo de Pesquisa em Biologia de Crustáceos) – UNESP IB/CLP.

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Os organismos mais conhecidos e que atraem muita curiosidade são as árvores do manguezal, o popular mangue. Em todo o litoral de São Paulo, observamos apenas três espécies vegetais: o mangue-vermelho (Rhizophora

mangle), mangue-preto (Avicennia schaueriana) e mangue-branco (Laguncularia racemosa). Estas espécies apresentam algumas modificações para sobreviver

interagindo com a lama do manguezal.

O mangue-vermelho, por exemplo, apresenta algumas projeções de seu caule, conhecidos como raízes escoras, que facilitam a sustentação no sedimento inconsolidado. Outro grande desafio é a anoxia do sedimento (citada no item 1.1.2), questão facilitada por outras modificações estruturais que as árvores apresentam. Estas adaptações atuam captando oxigênio diretamente do ar, seja através das raízes aéreas (mangue-preto e mangue-branco) ou diretamente pelo caule, pelas lenticelas (mangue-vermelho).

Dentro do ecossistema manguezal os seres interagem direta ou indiretamente, podendo também diminuir estas dificuldades. Neste contexto, destacam-se os animais bentônicos, ou seja, aqueles que vivem associados ao sedimento. Alguns desses animais constroem galerias – tocas – no sedimento do manguezal, remexendo a lama e fazendo com que a oxigenação aumente, além de devolver partículas de matéria orgânica enterradas e inalcançáveis para outros organismos. Uns dos animais mais conhecidos nos manguezais, e que atuam muito bem nestes processos, são os caranguejos. Muito populares e com algumas espécies imensamente apreciadas como alimento, poucas pessoas sabem sua importância nos manguezais. O caranguejo-uçá (Ucides cordatus) e os caranguejos chama-maré (subfamília Gelasiminae), por exemplo, são chamados de espécies chave, por atuarem muito nestes processos. Fazendo isso, ajudam a enriquecer mais a lama, deixando-a ainda mais nutritiva, auxiliando em diversos níveis das teias alimentares, desde os decompositores, até atraindo diversos predadores que ocasionalmente visitam os manguezais.

Habilidades da Base Nacional Comum Curricular

• (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.

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1.3. - O perigo da poluição: lixo e esgoto

Por Mestrando Pedro Henrique da Silva Fernandes e Mestre Verena Motta

Habilidades do Currículo Paulista

(EF03CI09) Classificar diferentes amostras de solo do entorno da escola e reconhecer suas características como cor, textura, cheiro, tamanho das partículas, permeabilidade, etc.

O mangue é um ambiente extremamente importante na natureza, como já visto nos itens anteriores, sabemos que é uma região de encontro entre o continente e o mar, com todo esse conhecimento temos que nos questionar sobre o real valor do mangue e quais são os verdadeiros perigos da poluição no manguezal. Já sabemos que a poluição é perigosa em todos os aspectos, mas por que no mangue ela é tão prejudicial?

Pensando neste questionamento é necessário que o conhecimento seja disseminado para a proteção do mangue, com isso devemos saber que no manguezal existem uma das únicas espécies de vegetação que são tolerantes a água salgada, não sendo só importante para a vida marinha, mas também para vida terrestre. Os mangues sequestram CO2 (Gás Carbônico) da atmosfera através de sua vegetação, auxilia na redução do efeito estufa, além da melhora da qualidade do ar, ele participa da manutenção da água do mar, diversos organismos são dependentes do mangue para seu ciclo de vida e organismos estes que são consumidos pelos seres humanos podendo afetar não só a saúde do meio ambiente, mas também a saúde da população que consome recursos deste ecossistema.

O pensamento neste tópico deve ser voltado ao desenvolvimento do olhar crítico para a preservação e ampliar a visibilidade em relação ao descarte de macro e micro lixos, além de esgoto e outros fluídos potenciais poluentes. Vamos falar sobre os impactos que podem ser causados?

Existem inúmeros tipos de poluentes que atingem o manguezal, sendo assim vamos falar de três problemáticas em relação aos impactos no mangue relacionados a aterramento do ecossistema, despejo incorreto de esgoto doméstico e industrial não tratado e o descarte de micro e macro lixo neste ambiente.

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Habilidades da Base Nacional Comum Curricular

(EF03CI09) Comparar diferentes amostras de solo do entorno da escola com base em características como cor, textura, cheiro, tamanho das partículas, permeabilidade etc.

ATERRAMENTO

O aterramento do manguezal traz problemas relacionados à morte da fauna e flora em geral, alteração do curso natural de águas, aceleração da sedimentação formando depósitos de sedimento que irão causar o assoreamento e a alteração da profundidade de rios e do ambiente do ecossistema gerando um efeito em cadeia que irá alterar o ciclo de vida da maioria dos organismos presentes nele.

DESPEJO DE ESGOTO

O despejo incorreto de esgoto doméstico e industrial não tratado interfere inicialmente na alteração do meio ambiente em geral, porém dentro do manguezal está presente um grande número de peixes, crustáceos, moluscos, anelídeos e outros seres vivos que podem ser consumidos pelo ser humano, causando-lhe assim diversos problemas de saúde por consumir indiretamente resíduos que ficam acumulados nestes organismos utilizados como recurso alimentício.

DESCARTE INCORRETO DE LIXO

O descarte incorreto de lixo pode gerar uma acumulação do macro lixo e acabar com o habitat de diversos animais e plantas do manguezal, já o impacto do micro lixo está relacionado com os organismos consumidos pelo ser humano, assim como no caso do esgoto não tratado, os animais filtradores e peixes acabam se alimentando do micro lixo que passa a se acumular em seu interior e o consumidor dos recursos do mangue acabam por ingerir de forma indireta o micro lixo contido no recurso que o mesmo consumirá.

A todo caso deve-se demonstrar aos alunos que é necessário proteger para indiretamente também estar protegido de seu próprio impacto, demonstrando os perigos de poluir o mangue e qualquer outro ambiente, conscientizando sobre o verdadeiro perigo do impacto ambiental dos poluentes e a importância de preservar, delimitando um trabalho didático eficaz que aponte quais sãos as dinâmicas que fazem a poluição nos afetar também.

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1.4 .- A lama e sua importância sociocultural

por Instituto de Pesca - Doutora Ingrid Cabral.

Tem gente que vive da lama? Tem sim, senhor!

A riqueza da lama do manguezal faz com que muita vida se viabilize nessa estreita, “cheirosa” e grudenta parcela do território. São espécies adaptadas às condições peculiares do manguezal, como a variação da salinidade e as inundações diárias recorrentes, a baixa oxigenação e a consistência lodosa do solo. Isso acontece porque, além dessas características, a lama do mangue é muito rica em matéria orgânica e nutrientes, para a alegria das espécies animais que podem aproveitá-los e também dos humanos dos arredores, que conseguem utilizar parte dessa riqueza para o seu sustento. É neste momento que essas espécies viram recursos naturais de uso comum, ou seja, recursos que pertencem a todos, como a água, o clima e o ar fresco.

Dentre os recursos naturais oriundos da lama do mangue há muitas espécies de caranguejo e moluscos que, quando retirados por pescadores artesanais, transformam-se em deliciosas iguarias, de paladar único. Têm gosto de bicho crescido, ao mesmo tempo, na água do estuário e da terra firme. Os moluscos são animais filtradores, ou seja, quando a maré enche, filtram a rica água do manguezal e retêm as partículas de que se alimentam. Ocorrem tanto nas raízes das árvores de mangue vermelho Rizophora mangle, como as ostras Crassostrea spp, bem como enterradas superficialmente no solo – sururus Mytella falcata e Mytella

guyanensis. Os caranguejos uçá Ucides cordatus cavam verdadeiras galerias no

solo do mangue, onde se criam em abundância. Se alimentam dos restos de folhas e de fungos que crescem sobre elas, sendo verdadeiros recicladores naturais de material orgânico. Os pescadores utilizam diversas técnicas para capturá-los e conhecem bem o seu ciclo de vida e hábitos.

Habilidades do Currículo Paulista

(EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, hidrografia entre outros) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas, discutindo propostas para preservação e conservação de áreas naturais.

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Habilidades do Curriculum Paulista Mundo do trabalho 3º

(EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, compa - rando as atividades de trabalho (formais e informais e produção artística) em diferentes lugares

O sujeito e seu lugar no mundo 3º

(EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos luga - res, a partir de diferentes aspectos culturais (exemplo: moradia, alimentação, vestuário, tradições, costumes entre outros).

Além das espécies que vivem diretamente sobre a lama, há as que se beneficiam da riqueza que vem dela e que também estão disponíveis para o uso econômico e para a subsistência dos pescadores. São inúmeras espécies de peixes, camarões e siris que vivem toda ou parte de sua vida na água dos canais que formam os manguezais. Algumas dessas espécies alimentam-se da riqueza que vem do mangue apenas quando jovens; outras, migram pra lá, em busca de abrigo, quando vão se reproduzir. A importância da riqueza do mangue para as espécies marinhas é tamanha, que os pesquisadores afirmam que dele depende a produção pesqueira de toda a área costeira.

Os moradores do litoral, sobretudo as comunidades de pescadores artesanais, dependem grandemente da disponibilidade dessas espécies para sobreviverem. Essas espécies são extraídas do manguezal e comercializadas nas proximidades do território, chegando também em restaurantes da capital e cidades do interior. Experimentar essas comidas do mangue, tão diferentes do gosto da carne e do frango criados em terra, é um privilégio que tem a ver com a cultura do litoral e com a inteligência e a sabedoria das pessoas que vivem perto do mundo da lama e conseguem entender os seus ciclos e os seus modos de produzir pra nunca faltar. Assim estes recursos devem ser explorados economicamente apenas por quem depende deles e que sabe manejá-los, sem esgotá-los: os pescadores artesanais.

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2. Conhecendo as Unidades de Conservação envolvidas no projeto

2.1. O que são unidades de conservação e suas categorias de proteção

Este projeto está sendo articulado pela APA Marinha Litoral Centro, que é uma Unidade de Conservação Estadual administrada pela Fundação Florestal. Mas, o que são Unidades de Conservação?

Unidades de Conservação, também conhecidas como UCs, instituídas pelo Sistema de Unidades de Conservação (SNUC), Lei Federal de nº 9.985/2000. São áreas naturais passíveis de proteção por salva guardarem porções significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente.

Abaixo segue a sistematização de como as unidades são criadas e gerenciadas:

Habilidade do Currículo Paulista Vida e evolução

(EF07CI18*) Identificar as unidades de conservação existentes no território paulista e argumentar sobre suas características e importância em relação à preservação, à conservação e ao uso sustentável. Diversidade de ecossistemas Fenômenos naturais e impactos ambientais

UNIDADES DE CONSER

V

AÇÃO

Poder executivo Federal

Poder executivo Estadual - São Paulo

Poder executivo Municipal

Em linhas gerais, são as secretarias municipais de meio ambiente

Quem institui legalmente

Quem administra

102 UCs* 334 UCs

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São vários os tipos de Unidade de Conservação (UC), que são categorizadas em 2 grupos: Proteção Integral e Uso Sustentável. A escolha de uma determinado tipo de Unidade de Conservação leva em conta o perfil do atributo natural a ser protegido e os contextos socioambientais presentes no local. Obviamente as regras e perfil de gestão atuará de maneira coerente com os objetivos de cada UC.

PROTEÇÃO INTEGRAL

Esse tipo de UC tem como objetivo principal preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos em lei, tais como em projetos educacionais e de pesquisa, com a autorização prévia dos gestores das unidades.

As Unidades de Proteção Integral podem ser de cinco tipos, são eles:

Estações Ecológicas, Reservas Biológicas, Parques Estaduais, Monumentos

Naturais e Refúgios da Vida Silvestre.

USO SUSTENTÁVEL

As Unidades de Proteção de Uso Sustentável procuram compatibilizar o uso sustentável dos recursos naturais com a conservação da natureza, por isso admitem a presença de moradores no seu território. Nessas Unidades, são permitidas atividades que envolvam coleta e uso dos recursos naturais, desde que ocorram de forma responsável, não exaurindo os recursos ambientais e prejudicando os processos ecológicos.

As Unidades de Conservação de Uso Sustentável podem ser de sete tipos, são eles:

Área de Proteção Ambiental, Área de Relevante Interesse Ecológico,

Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva de Fauna, Reserva de

Desenvolvimento Sustentável e Reserva Particular do Patrimônio Natural.

Habilidade do Currículo Paulista

Vida e evolução

(EF07CI18*) Identificar as unidades de conservação existentes no território paulista e argumentar sobre suas características e importância em relação à preservação, à conservação e ao uso sustentável. Diversidade de ecossistemas Fenômenos naturais e impactos ambientais

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O projeto tem por objetivo propor intervenções de educação ambiental de maneira lúdica, processual sobre o tema manguezal protegidos pela APA Marinha do Litoral Centro, são eles:

BERTIOGA: associados ao Canal de Bertioga, Guaratuba, Itaguaré e Itapanhaú ITANHAÉM: associado ao rio Itanhaém em Itanhaém

PERUÍBE: associado ao rio Preto e rio Branco

A partir do pressuposto que a proteção se dá com medidas integradas entre as diversas Unidades de Conservação presentes na região e sobrepostas de alguma forma (seja pelo limite ou zona de amortecimento) aos manguezais supracitados, foram integradas a este processo e identificadas as seguintes unidades:Parque Estadual Serra do Mar - Núcleo Bertioga (PESM-NB), Parque Estadual Serra do Mar - Núcleo Curucutu (PESM -Curucutu), Parque Estadual do Itinguçu . A cada edição, uma unidade será destaque do caderno, para que você possa conhecer e entender melhor como interagir e participar proativamente para a proteção dessas áreas.

A cada ficha uma Unidade terá seu devido destaques nos slides que seguem abaixo. Para a ficha: “a Lama do manguezal”, o destaque foi dado ao Parque Estadual Restinga de Bertioga.

Figura 5. Mapa das unidades de conservação gerenciadas pela Fundação Florestal. Elaborado por: Francisco Cammarota..

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Parque Estadual Serra do Mar- Núcleo Bertioga

Ano de criação: 2010 Àrea: 30.000 hectares

Municípios abrangidos: Bertioga e Biritiba Mirim. Contato: (13) 3317-2094

e-mail: pesm.bertioga@fflorestal.sp.gov.br Categoria de proteção: proteção integral

Parque Estadual Serra do Mar- Núcleo

Curucutu.

Ano de criação: 1977 Àrea: 26.000 hectares

Municípios abrangidos: São Paulo, Itanhaém, Mongaguá e Juquitiba

Contato: (13) 3422-5657

e-mail:,pesm.curucutu@fflorestal.sp.gov.br Categoria de proteção: proteção integral

O Parque Estadual do Itinguçu

Ano de criação: 2013

Àrea: 5 038,06 hectares Municípios abrangidos: Contato: (13) 3497-9215

e-mail:,pe.itingucu@fflorestal.sp.gov.br Categoria de proteção: proteção integral

Figura 6. Cachoeira do Véu da noiva, PESM núcleo Bertioga. Arquivo Fundação Florestal.

Figura 7 Centro de visitantes, PESM núcleo Curucutu.. Arquivo Fundação Florestal.

Figura 8. Parque estadual Itinguçu, arquivo Fundaçao Florestal

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Habilidade do Currículo Paulista

Vida e evolução

(EF07CI18*) Identificar as unidades de conservação existentes no território paulista e argumentar sobre suas características e importância em relação à preservação, à conservação e ao uso sustentável. Diversidade de ecossistemas Fenômenos naturais e impactos ambientais

APA Marinha do Litoral Centro

Ano de criação: 2008

Àrea: 453.082,704 hectares

Municípios abrangidos: Bertioga, Guarujá, Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe

Contato: (13) 3317-2094

e-mail: apamarinhalc@fflorestal.sp.gov.br Categoria de proteção: proteção integral

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2.2.1. Unidade destaque caderno “Que Lama é essa?”- Conhecendo o Parque

Estadual Restinga de Bertioga -

por Eduardo Souza e Carol Neves - equipe da Fundação Florestal

O Parque Estadual Restinga de Bertioga, comumente chamado de PERB, é uma unidade de conservação de proteção integral que foi criada no dia 9 de dezembro de 2010 e possui uma área de 9.312,32 hectares inseridos integralmente no município de Bertioga, o que representa cerca de 19% de seu território.

A área do PERB apresenta todos os tipos de vegetação citados para o litoral paulista, como restinga, manguezal, floresta ombrófila densa e outras, abrigando 98% da área remanescente de Mata de Restinga da Baixada Santista. Está situada no bioma da Mata Atlântica, do qual restam apenas 12,4% de sua área original, e constitui um importante corredor biológico entre os ecossistemas terrestre e marinho, os quais abrigam grande variedade de flora e fauna, sendo sua conservação crucial na manutenção de processos ecológicos e fluxos gênicos. Além disso, por estar em uma região costeira, sofre pressão imposta pela expansão urbana em seu entorno. A combinação desses fatores foi determinante para que sua criação fosse defendida e então efetivada.

Habilidade do Currículo Paulista

Vida e evolução

(EF07CI18*) Identificar as unidades de conservação existentes no território paulista e argumentar sobre suas características e importância em relação à preservação, à conservação e ao uso sustentável. Diversidade de ecossistemas Fenômenos naturais e impactos ambientais

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Dentre todos os atributos protegidos pelo PERB, podemos destacar os manguezais por sua importância ecológica e pelos serviços que presta à sociedade. Os manguezais do Parque representam uma área de 678,65 hectares, cerca de 7% de sua área total, e correspondem aos manguezais de parte do rio Itapanhaú e na totalidade dos rios Itaguaré e do Guaratuba. Apesar do relativo estado de conservação dos manguezais situados no município de Bertioga, alguns fatores ameaçam a integridade desses ecossistemas.

A expansão urbana e o consequente crescimento desordenado do município causam uma pressão no ecossistema, que passa a abrigar moradias que não possuem a infraestrutura necessária, acabando por contribuir para a degradação desse ambiente ao suprimir a vegetação nativa e despejar poluentes no solo e nos rios. Por isso, é crucial que a importância desse ecossistema seja difundida através de ações de educação ambiental e políticas públicas que visem sua valorização e preservação.

É possível conhecer as áreas de manguezal inseridas no PERB através de visitas guiadas por monitores ambientais locais credenciados junto ao órgão gestor da unidade.

SAIBA MAIS SOBRE NÓS! ACESSE O NOSSO PLANO DE MANEJO:

https://smastr12.blob.core.windows.net/fundacaoflorestal/2019/10/plano-de-manejo-pe-res tinga-de-bertioga_c.pdf

Fundação Florestal – Sede Bertioga Telefone: (13) 3317-2094

e-mail: pe.restingabertioga@fflorestal.sp.gov.br Associação do Monitores Locais de Bertioga (AMOLB) Telefone: (13) 99787-0717

e-mail:monitores_bertioga@hotmail.com Associação Bertioguense de Ecoturismo (ABECO)

(13) 3317-1835

(13) 99655-4462

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3.0- Colaboradores

Biólogo com ênfase em Biologia Marinha (Unesp/São Vicente). Mestre em Zoologia (Unesp/Botucatu). Doutorando em Ecologia (USP/Capital). Integrante do Laboratório de Ecologia e Comportamento Animal - (LABECOM) e Laboratório de Pesquisa em Ensino de Biologia por Investigação (BioIn). Estudante e amante dos manguezais.

Luis Felipe Natálio

Marcio João

Licenciado em Ciências Biológicas (2018) pelo Campus do Litoral Paulista da UNESP e Mestrando em Zoologia pelo Campus de Rio Claro da UNESP. Atua como pesquisador no Grupo de Pesquisa em Biologia de Crustáceos (CRUSTA) investigando caranguejos de manguezal e ilhas oceânicas. Atuou como membro voluntário e bolsista do Projeto de Educação Ambiental sobre Manguezais (2014-2018).

Nicholas Kriegler

Formado em Biologia Marinha (2014) e mestre em Biodiversidade de Ambientes Costeiros (2019) pelo Instituto de Biociências - Campus do Litoral Paulista (IB-CLP/UNESP). Responsável pelo projeto de extensão "Educação Ambiental sobre Manguezais" (2011-2013). Integrante do Laboratório de Biologia de Crustáceos, desenvolveu estudos sobre conservação e ecologia de crustáceos e manguezais, com ênfase nos indicadores de mudanças climáticas.

Biólogo, Especialista em Docência do Ensino Superior e mestrando no programa de Biodiversidade de Ambientes Costeiros PPG-BAC / UNESP - IB/CLP.

Pedro Henrique da Silva Fernandes

Licenciada em Ciências Biológicas e em Pedagogia. Pós Graduada no Ensino de Ciências e em Ética, Valores e Cidadania na Escola e no Ensino de Ciências, pela USP. Possui, vinte anos de experiência em educação, . Exerce a função Vice Diretora de Escola. Mestranda do Programa de Biodiversidade Aquática da UNESP - Campus Litoral. Com Projeto intitulado, Pesquisa Científica na Educação Básica: Educação e Preservação Ambiental da Biodiversidade Costeira do Município de Bertioga, junto aos alunos do Ensino Médio.

Verena Motta

Ingrid Cabral .

Graduou-se em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (1990) e cursou o mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos na mesma universidade (1995). Concluiu o Doutorado em Ciências na Universidade Federal de São Carlos, junto ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais, desenvolvendo tese na área de Ecologia Humana, em maio de 2009. É pesquisadora científica do Instituto de Pesca desde 1995, atuando nas áreas de ecologia humana e gestão pesqueira.

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3.0- Equipe Fundação Florestal

Maria de Carvalho

Gestora - APAMLC

Aline Luiza

Monitora Ambiental - PERB

Eduardo Ferreira dos Santos

Souza

Gestor - Parque Estadual Restinga de Bertioga

Juliana Ferreira de Castro

Analista ambiental - Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente

Nicole Russo Guerrato

Monitora Ambiental - APAMLC

Isadora Leite

Monitora Ambiental - APAMLC

Francisco Cammarota

Monitor Ambiental - PERB

Carol das Neves

Monitora Ambiental - PERB

Referências

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