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Folha de S. Paulo
Oi faz aumentos de capital para acomodar Portugal Telecom
O grupo de telecomunicações Oi anunciou nesta segunda-feira operações de aumento de capital, previstas na parceria estratégica da companhia com a Portugal Telecom.
A Tele Norte Leste Participações vai emitir até 126.218.801 novas ações ordinárias e 252.437.601 novos papéis preferenciais.
Os preços são de R$ 38,55 por ação ON e R$ 28,27 por papel PN. Com isso, a operação pode movimentar aproximadamente R$ 12 bilhões.
Na sexta-feira, as ações fecharam cotadas a R$ 36,06 e R$ 27, respectivamente.
A Telemar Participações, que detém 53,69% do capital votante da Tele Norte Leste vai subscrever um mínimo R$ 1,36 bilhão, mas dependendo do nível de exercício do direito de preferência dos acionistas minoritários poderá subscrever até R$ 2,25 bilhões. O direito pode ser exercido até 24 de março.
Segundo a companhia, cada ação ON ou PN dá direito à subscrição de 0,966366 nova ação da mesma classe.
Já a Telemar Norte Leste, que na complexa cadeia societária do grupo Oi está acima das empresas operacionais como a de telefonia celular, fará aumento de capital também de cerca de R$ 12 bilhões, com emissão de até 95.159.514 novas ações ordinárias e de até 117.117.560 preferenciais.
O preço de cada novo papel é de R$ 63,71 para a ação ON e R$ 50,71 para a PN. Na sexta-feira, a ação ordinária encerrou a R$ 65, enquanto o papel preferencial fechou a R$ 50,60.
A Tele Norte Leste Participações, que detém 97,35% do capital votante, vai subscrever um mínimo de R$ 2,96 bilhões, mas dependendo do exercício de preferência dos acionistas minoritários poderá se comprometer com até R$ 10,35 bilhões.
A relação de subscrição das ações é de 0,888817 para cada classe de papel e o prazo para o exercício do direito de preferência vence também em 24 de março.
O Estado de S. Paulo
Oi faz aumentos de capital para acomodar Portugal Telecom
O grupo de telecomunicações Oi anunciou nesta segunda-feira operações de aumento de capital, previstas na parceria estratégica da companhia com a Portugal Telecom.
A Tele Norte Leste Participações vai emitir até 126.218.801 novas ações ordinárias e 252.437.601 novos papéis preferenciais.
Os preços são de R$ 38,55 por ação ON e R$ 28,27 por papel PN. Com isso, a operação pode movimentar aproximadamente R$ 12 bilhões.
Na sexta-feira, as ações fecharam cotadas a R$ 36,06 e R$ 27, respectivamente.
A Telemar Participações, que detém 53,69% do capital votante da Tele Norte Leste vai subscrever um mínimo R$ 1,36 bilhão, mas dependendo do nível de exercício do direito de preferência dos acionistas minoritários poderá subscrever até R$ 2,25 bilhões. O direito pode ser exercido até 24 de março.
2 Segundo a companhia, cada ação ON ou PN dá direito à subscrição de 0,966366 nova ação da mesma classe.
Já a Telemar Norte Leste, que na complexa cadeia societária do grupo Oi está acima das empresas operacionais como a de telefonia celular, fará aumento de capital também de cerca de R$ 12 bilhões, com emissão de até 95.159.514 novas ações ordinárias e de até 117.117.560 preferenciais.
O preço de cada novo papel é de R$ 63,71 para a ação ON e R$ 50,71 para a PN. Na sexta-feira, a ação ordinária encerrou a 65 reais, enquanto o papel preferencial fechou a R$ 50,60.
A Tele Norte Leste Participações, que detém 97,35% do capital votante, vai subscrever um mínimo de R$ 2,96 bilhões, mas dependendo do exercício de preferência dos acionistas minoritários poderá se comprometer com até 10,35 bilhões de reais.
A relação de subscrição das ações é de 0,888817 para cada classe de papel e o prazo para o exercício do direito de preferência vence também em 24 de março.(Alberto Alerigi Jr.)
Telebrás agora está oficialmente autorizada a atuar na banda larga
Foi oficializada nesta sexta-feira, 18, a autorização para que a Telebrás possa ingressar no mercado de banda larga. Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a concessão de licença para exploração do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que concede à estatal o direito de explorar esses serviços no território nacional e internacional, sem caráter de exclusividade. O prazo de validade é indeterminado.O processo de licenciamento das estações da rede nacional, segundo a Telebrás, começará assim que a Anatel aprovar seu Projeto de Instalação. No documento, já encaminhado à agência, a Telebrás detalha as ações necessárias para implantar a infraestrutura, como a espinha dorsal (backbone) da rede nacional de telecomunicações, assim como a sua arquitetura física e lógica.
O projeto também descreve como serão iluminadas as fibras ópticas, por meio da utilização da tecnologia DWDM (Dense Wavelenght Division Multiplexing), e como ocorrerá a implantação da rede de transporte em rádio de alta velocidade para a distribuição de dados (backhaul), além de informações sobre a integração da rede aos pontos de troca de tráfego e a estruturação de rede IP para prestação de serviços multimídia.
"Esta é a autorização que faltava para a Telebrás legalmente começar a operar e cumprir as metas estabelecidas pelo Programa Nacional de Banda Larga. Assim que for assinado o acordo de uso da infraestrutura de fibras ópticas do Sistema Eletrobrás e da Petrobrás não haverá mais empecilhos para que comecem as instalações de campo", afirmou o presidente da Telebrás, Rogério Santanna, por meio de nota divulgada há pouco pela estatal. As negociações com as empresas do setor elétrico e com a Petrobrás para a obtenção da cessão de uso das fibras ópticas devem ser concluídas nos próximos dias, segundo a Telebrás.
Até agora, já foram firmados com a estatal cinco contratos para o fornecimento de serviços e equipamentos para a implantação da rede nacional. O início das instalações depende do acordo para uso das fibras ópticas, de acordo com a companhia. As soluções já contratadas contemplam a infraestrutura para os Pontos de Presença da Rede (POPs),
3 os equipamentos ópticos (DWDM), e parte da rede IP destinada a fazer o roteamento das demandas de tráfego. A empresa aguarda finalização o pregão de rádio enlaces e torres que farão a transmissão do sinal do backbone até a sede dos municípios.
A Telebrás pretende iniciar a conexão das primeiras cidades contempladas pelo Programa Nacional de Banda Larga em abril e chegar a outras 1.063 cidades até o final deste ano. Esses municípios estão localizados em torno dos anéis Sudeste e Nordeste da rede de telecomunicações. Até 2014, a previsão é atender a 4.283 municípios em todas as Regiões do País.
Telebrás obtém autorização para atuar na banda larga
A Telebrás foi autorizada oficialmente hoje a ingressar no mercado de banda larga. Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a concessão de licença para exploração do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que concede à estatal o direito de explorar esses serviços no território nacional e internacional, sem caráter de exclusividade. O prazo de validade é indeterminado.
O processo de licenciamento das estações da rede nacional, segundo a Telebrás, começará assim que a Anatel aprovar seu Projeto de Instalação. No documento, já encaminhado à agência, a Telebrás detalha as ações necessárias para implantar a infraestrutura, como a espinha dorsal (backbone) da rede nacional de telecomunicações e sua arquitetura física e lógica.
O projeto também descreve como serão iluminadas as fibras ópticas, por meio da utilização da tecnologia DWDM (Dense Wavelenght Division Multiplexing), e como ocorrerá a implantação da rede de transporte em rádio de alta velocidade para a distribuição de dados (backhaul), além de informações sobre a integração da rede aos pontos de troca de tráfego e a estruturação de rede IP para prestação de serviços multimídia.
"Esta é a autorização que faltava para a Telebrás legalmente começar a operar e cumprir as metas estabelecidas pelo Programa Nacional de Banda Larga. Assim que for assinado o acordo de uso da infraestrutura de fibras ópticas do Sistema Eletrobras e da Petrobras não haverá mais empecilhos para que comecem as instalações de campo", afirmou o presidente da Telebrás, Rogério Santanna, por meio de nota divulgada pela estatal. As negociações com as empresas do setor elétrico e com a Petrobras para a obtenção da cessão de uso das fibras ópticas devem ser concluídas nos próximos dias, segundo a Telebrás.
Até agora, já foram firmados com a estatal cinco contratos para o fornecimento de serviços e equipamentos para a implantação da rede nacional. O início das instalações depende do acordo para uso das fibras ópticas, de acordo com a companhia. As soluções já contratadas contemplam a infraestrutura para os Pontos de Presença da Rede (POPs), os equipamentos ópticos (DWDM), e parte da rede IP destinada a fazer o roteamento das demandas de tráfego. A empresa aguarda finalização do pregão de rádio enlaces e torres que farão a transmissão do sinal do backbone até a sede dos municípios.
A Telebrás pretende iniciar a conexão das primeiras cidades contempladas pelo Programa Nacional de Banda Larga em abril e chegar a outras 1.063 cidades até o final deste ano. Esses municípios estão localizados em torno dos anéis Sudeste e Nordeste da rede de telecomunicações. Até 2014, a previsão é atender a 4.283 municípios em todas as regiões do País.
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Valor Econômico
Telefônica vê lucro líquido maior no trimestre e em 2010
A Telefônica teve lucro líquido 9,2% maior no quarto trimestre de 2010. Os ganhos somaram R$ 622,7 milhões no período, acima dos R$ 570 milhões dos três meses finais do calendário antecedente. A receita operacional bruta ficou em R$ 5,418 bilhões, leve alteração ante os R$ 5,391 bilhões do último trimestre de 2009.
Força Sindical
Inflação não deve fugir da meta oficial de 4,5%, estimam analistas do
mercado
A pressão inflacionária persistirá ao longo deste ano, mas sem riscos de “choques adversos”. A previsão é do analista econômico da empresa de consultoria Tendências, Thiago Curado. Ele estima que a taxa de inflação não deva fugir muito da meta oficial de 4,5% . O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na avaliação de Curado, deve ficar em torno de 5,9%.
O economista observou que a presidenta Dilma Rousseff assumiu o controle do país sob um ambiente em que o comportamento dos preços estava em alta por causa da melhoria de renda dos trabalhadores e também pela influência da demanda ainda aquecida no mercado internacional dos produtos alimentícios em meio à quebra de safras como a registrada na Índia.
“Países emergentes como o Brasil e a China, e os desenvolvidos, ajudaram a elevar as cotações das commodities no mundo inteiro. Há indicadores da [Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação] FAO apontando recordes históricos no caso do trigo e da soja”, disse, complementando que “de 2010 até hoje, a taxa de crescimento é muito forte”.
Além disso, o analista alertou que tem ocorrido um movimento especulativo associado ao excesso de liquidez no mercado financeiro provocado pela crise financeira de 2008, iniciada nos Estados Unidos.”O preço é definido no mercado global”.
Na opinião de Curado, o Brasil conseguirá manter o controle inflacionário por meio das medidas macroprudenciais, entre as quais o ajuste fiscal anunciado com o corte das despesas públicas em R$ 50 bilhões. O fato de o teto para o salário mínimo ter sido aprovado nos R$ 545, segundo ele, também ajuda nesse processo.
Já o economista Keyler Carvalho da Rocha, professor do Laboratório de Finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), afirmou que a inflação vem subindo nos diversos países mundo por causa das cotações em alta das commodities, e que “o governo tem tentando minimizar os efeitos com medidas como o aumento do depósito compulsório, a elevação da taxa de juros e a redução de despesas”, além de segurar o valor do salário mínimo.
Ele acredita que “essas ferramentas” resultarão em êxito. Pelas projeções dele, ainda no primeiro semestre, a taxa de inflação atingirá o pico, na casa dos 6%, declinando em seguida para 5,5% e depois para 5%. Mas isso, conforme assinalou, desde que não
5 ocorram “surpresas”, como a crise política no Oriente Médio, que derrubou o presidente do Egito, Hosni Mubarak, no último dia 11.
Ainda em relação à política interna brasileira, o economista criticou o comportamento dos congressistas que elevaram os próprios salários em cerca de 60%, o que, segundo ele, comprime o Orçamento público.”Os deputados e senadores não têm a mínima noção do quadro macroeconômico”.
Rocha disse ainda que se o governo tiver “um superavit [primário] maior, ele vai poder reduzir a sua dívida e reduzir os juros, criando um efeito positivo [na economia]”. Na previsão do especialista em finanças, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para os dias 1º e 2 de março, a atual taxa básica de juros, a Selic, deverá subir dos atuais 11,25% para 11,75%, que é a média de elevação esperada pelos analistas ouvidos pelo Banco Central.
Teletime
Telefónica lança Tokes, aplicativo para envio de SMS predefinidos
A Telefónica anunciou no Mobile World Congress o lançamento do aplicativo "Tokes". Trata-se de um aplicativo que permite enviar mensagens de texto (SMS) prédefinidas como "cheguei", "estou ocupado" ou "ok". O produto foi desenvolvido pela área de P&D da Telefónica e está sendo implementado em parceria com a Huawei nas operadoras móveis do grupo espanhol na América Latina.O aplicativo foi desenvolvido em Java e é compatível com aparelhos de gama média e alta. Os tokes podem ser enviados para até 8 contatos simultâneamente e quando recebidos por um aparelho que também tem o aplicativo serão mostrados de acordo com as preferências estabelicidas pelo usuário. Assim, quando o usuário recebe um toke, o aparelho vibra e toca de um modo específico, o que permite saber que mensagem foi enviada sem olhar para ele. Se o usuário não tiver o aplicativo instalado, ele recebe um SMS com a mensagem e um convite para conhecer o aplicativo.
A possibilidade de que o serviço possa ser subsidiado por publicidade está sendo considerada pela Telefônica. A companhia acredita que o serviço tenha grande aceitação pela camada mais jovem de usuários, que poderão trocar seus tokes como se fossem figuras de um álbum. Além disso, o gráfico do aplicativo é totalmente customizável, segundo a Telefónica.
Brasil
A Vivo no Brasil tem um serviço semelhante, o Vivo Me liga. O usuário pode mandar um SMS com a seguinte mensagem "Preciso falar com você! Me Liga ou mande um Torpedo SMS se não puder falar". Ao contrário do Tokes, o serviço da Vivo não é prestado a patir de um aplicativo. Neste caso o usuário tem de digitar * 9090 + DDD + número da Vivo.
6 Em meio a demonstrações de novas tecnologias de redes, devices e aplicativos, o Mobile World Congress, que se encerrou nesta quinta, 17, em Barcelona, trouxe à tona a realidade europeia de um tema já bastante discutido: a TV móvel.
O que conhecíamos como padrão europeu de mobile TV, o DVB-H, aparentemente está com os dias contatos. E mais que isso, já tem um substituto – o Integrated Mobile Broadcast (IMB), baseado nas especificações do release 8 do 3GPP e que permite broadcast de dados sobre a rede 3G usando parte da faixa destinada para TDD na Europa. Pelo menos essa é a tecnologia que parece ser a preferida dos operadores de telecomunicações, detentores do espectro.
Nos últimos anos, Alemanha, Holanda, Suíça, França e Áustria lançaram e posteriormente descontinuaram suas operações de DVB-H. "Não há muita opção de handsets com DVB-H embarcado, os que existem são muito caros e poucos usuários assinaram o serviço", justifica o Senior Technical Expert de redes de acesso de rádio da Orange, Benoît Graves. "Além disso, a transmissão utilizando DVB-H demanda muita banda e as redes das operadoras não suportariam transmissões simultâneas de canais ao vivo para muitas pessoas", completa.
No Reino Unido, O2, Vodafone e Orange descartaram a possibilidade de lançar DVB-H e testam em conjunto o IMB com cerca de 200 assinantes. Para isso, usam 5 MHz da Orange UK e 5 MHz da O2, faixas destinadas a serviços de TDD (Time Division Duplex) e que estavam subutilizadas.
"A vantagem é que o IMB usa um único canal de freqüência para transmissões simultâneas de conteúdo, o que melhora a eficiência de uso do espectro; e está bem integrado às atuais redes 3G", detalha Graves. Outro ponto relevante é que cerca de 150 operadoras de mais de 60 países da Europa e cobrindo cerca de 500 milhões de usuários receberam faixas para serviços TDD junto com as licenças de 3G e têm os 5 MHz necessários para o IMB.
O headend utilizado no teste é da Ericsson, a conectividade é da British Telecom e o player multimídia é da Streamezzo. A IPWireless fabrica o chipset IMB, já integrado no modelo KS20, da LG, no Galaxy S e Galaxy Tab, da Samsung, e em acessórios para iPhone e iPad.
"Nos nossos testes, estamos fazendo broadcast de até 20 canais de TV ao vivo com apenas 300 kbps, dez canais de áudio e ainda um carrossel dos conteúdos mais populares on demand para serem baixados pela rede de dados móveis", revela Graves. É claro que o Brasil vive uma situação bem diferente com o padrão brasileiro de TV digital aberta, já que o ISDB-T permite a transmissão gratuita do sinal da TV por radiofreqüência, isto é, diretamente para receptores integrados nos handsets e sem que seja preciso utilizar as redes celulares. Mas, como também temos serviços pagos de TV móvel lançados nas redes das operadoras nacionais, se o IMB ganhar escala na Europa, é bem possível que comecemos a ouvir falar mais dele por aí.