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presidente declarou que a UNE é feita por pessoas que acreditam em um mundo melhor construindo uma nova página da história.

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Academic year: 2021

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oto : Ci ele M a ti s F b r n Com uma festa de muitas cores, música e

emoção foi dada a largada para a 6ª Bienal de Cultura da UNE, na terça-feira, 20, no Teatro Castro Alves (TCA). Com recepção de coloridas baianas e do grupo teatral Tá na Rua, milhares de jovens, adentraram o local para presenciar mais um momento histórico, os 10 anos da Bienal de Cultura da UNE.

T u d o c o m e ç o u c o m i n ú m e r a s intervenções artísticas, que encheram o local de alegria e música, na sequência, ao som de Tropicália de Caetano Veloso, foi apresentado um vídeo com cenas da repressão e da luta dos jovens. Os presentes também assistiram ao vídeo Nasce a UNE, relembrando momentos históricos do País e da entidade, com depoimentos de ex-militantes e imagens que lembravam os inúmeros jovens mortos ou desaparecidos no período da ditadura militar.

Com este gancho, sobe ao palco um ator representando Honestino Guimarães, ex-presidente da UNE morto no período da ditadura. Neste momento, “Honestino” finalmente senta em sua cadeira e assume a presidência da entidade, fato que nunca aconteceu, já que ele desapareceu logo após sua eleição. Ainda na encenação, Lúcia Stumpf sobe ao palco e entrega ao ator uma bandeira da UNE.

A cerimônia foi seguida pela fala da presidente da UNE, Lúcia Stumpf, que lembrou a realização da primeira Bienal na cidade de Salvador, quando os jovens, sem alojamento foram acolhidos pelos moradores em suas casas. Lúcia também recordou o Congresso de Reconstrução, quando foi lida uma mensagem de Honestino Guimarães , que entre outras coisas dizia: “Os poderosos podem matar duas, três rosas, mas nunca a primavera”. P a r a f i n a l i z a r , a

presidente declarou que “a UNE é feita por pessoas que acreditam em um mundo melhor e h o j e e s t a m o s construindo uma nova página da história”.

P a u l o A b r a ã o , p r e s i d e n t e d a C o m i s s ã o d e

Anistia, fala aos presentes sobre a importância do movimento estudantil para a assinatura da Lei de Anistia em 1979 e sua importância hoje, quando coloca: “espero que 2009 seja um período de grandes movimentações e que possamos libertar o Brasil das amarras e resquícios da ditadura”.

O ex-presidente da UNE, Aldo Arantes, declarou que “não existe vitória sem aqueles que abrem mão do individual pelo coletivo”. Já Sérgio Mamberti, presidente da FUNARTE e representante do ministro da Cultura, disse que “é auspicioso ver como estas bienais estão crescendo e a reconquista do espaço cultural da UNE”.

Para finalizar, o governador da Bahia, Jacques Wagner, relatou o momento em que se tornou militante em 1968, quando saiu da sala de aula do curso pré-vestibular e acompanhou o grupo que carregava o corpo do jovem Edson Luiz, que tinha sido morto pelos militares no restaurante Calabouço, no Rio de Janeiro. “Depois participei da Marcha dos 100 mil e virei militante”. Encerrando sua fala, o governador disse que quando foi procurado pela UNE não podia dizer nada mais do que “eu faço questão de abrigar esta 6ª Bienal”.

Além de diversos membros da diretoria da UNE, o evento contou com as presenças dos secretários de Estado da Bahia, Márcio Meireles (Cultura) e Adeum Sauer (Educação); da deputada federal Manuela d'Ávila (PC do B/RS); da vereadora Olívia Santana (PC do B/BA); do cineasta Sílvio Tendler; do presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Hugo Valadares; do coordenador da ONG Opção Brasil, Daniel Vaz; do mais antigo membro da UNE, Vinícius Ruas; do presidente da UBES, Ismael Cardoso, entre outros.

A cerimônia de abertura foi finalizada com mais música e dança eletrizando o TCA. Na saída todos seguiram o som contagiante do trio elétrico Armandinho, Dodô e Osmar até o Largo do Pelourinho. O grande dia fechou com chave de ouro, em uma apresentação do Cordel do Fogo Encantado.

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Nascido como um grupo teatral em 1997, na cidade de Arcoverde, Pernambuco, o Cordel do Fogo Encantado hoje é um grupo musical com vários CDs gravados e reconhecimento internacional.

As apresentações da banda surpreendem a todos, não somente pela força da mistura sonora ousada de instrumentos percussivos com a harmonia do violão raiz, mas também pela magia do grupo, que narra a trajetória do fogo encantado, com incrível presença cênica de seus integrante e os requintes de um projeto de iluminação e cenário.

O grupo já fez apresentações na Bélgica, Alemanha e França. Entre os prêmios conquistados estão o de banda revelação pela APCA (2001) e os de melhor grupo pelo BR-Rival (2002), Caras (2002), TIM (2003), Qualidade Brasil (2003) e o bi-campeonato do Prêmio Hangar (2002 e 2003).

No cinema, a banda participou da trilha sonora e do filme de Cacá Diegues, “Deus É Brasileiro”. Nas brechas das turnês, Lira Paes marcou presença também na trilha sonora de “Lisbela e o Prisioneiro”, de Guel Arraes, na qual interpreta a música “O Amor é Filme”.

Conheça mais em www.cordeldofogoencantado.com.br

Teatro Castro Alves

Os baianos Adolfo Nascimento ("Dodô" - 10/11/20) e Osmar Alvares Macêdo (22/03/23) foram responsáveis por um dos capítulos mais férteis da história da música de raiz nordestina e até mundial. Eles conseguiram, além de eletrificar o frevo pernambucano, criar uma nova forma de levar a música para os foliões do carnaval de Salvador e depois de todo o Brasil. A dupla esteve na ponta do desenvolvimento tecnológico agregado à música, pois inventou, em 1942, uma guitarra elétrica, "a guitarra baiana", um ano depois do norte-americano Les Paul ter construído seu primeiro protótipo de guitarra elétrica. A "dupla elétrica" também elevou o frevo a um nível instrumental jamais imaginado pelos pernambucanos. Dodô & Osmar estabeleceram novos padrões para o ritmo e depois incorporaram outros gêneros musicais ao som do Trio Elétrico, que mudou a cara do Carnaval da Bahia.

Depois de muita história e muitos carnavais, em 1974, a dupla volta com força total e nova formação, surge o Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar. Apesar de seus fundadores já terem falecido, o Trio continua eletrizante e amima milhares de pessoas durante o Carnaval.

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