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kalahari uma aventura no deserto africano

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Academic year: 2021

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projeto pedagógico

kalahari – uma

aventura no

deserto africano

rua tito, 479 – lapa – são paulo – sp cep 05051-000 divulgação escolar (11) 3874-0884 divulga@melhoramentos.com.br www.editoramelhoramentos.com.br www.facebook.com/melhoramentos

Essas e outras fantásticas lições e vivências vão unir o carioca Eduardo, 15, e a australiana Karin, 16, no universo mágico e complexo

do sul da África contemporâneo.

Uma homenagem a Nelson Mandela, símbolo máximo da luta contra o racismo, numa narrativa cinematográfi ca e envolvente em que não faltam ação, aventura e uma boa dose de sabedoria milenar. Uma história encantadora que aborda questões extremamente atuais, como a preservação do meio ambiente, a pluralidade cultural e os limites da ética no mundo globalizado, e capta a atenção do início ao fi m. Essas e outras fantásticas lições e vivências vão unir o carioca Eduardo, 15, e a australiana Karin, 16, no universo mágico e complexo

do sul da África contemporâneo. g

Uma homenagem a Nelson Mandela, símbolo máximo da luta contra o racismo, numa narrativa cinematográfi ca e envolvente em que não faltam ação, aventura e uma boa dose de sabedoria milenar. Uma história encantadora que aborda questões extremamente atuais, como a preservação do meio ambiente, a pluralidade cultural e os limites da ética no mundo globalizado, e capta a atenção do início ao fi m.

LBMBIBSJ

– uma aventura no deser

to africano

ROGÉRIO ANDRADE BARBOSA

Não existe coisa mais bonita no mundo do que um amigo chamando por outro

Provérbio dos bosquímanos, caçadores nômades do Deserto do Kalahari, um povo pequenino, ágil e resistente, sábios de natureza.

Essas e outras fantásticas lições e vivências vão unir o carioca Eduardo, 15, e a australiana Karin, 16, no universo mágico e complexo

do sul da África contemporâneo.

Uma homenagem a Nelson Mandela, símbolo máximo da luta contra o racismo, numa narrativa cinematográfi ca e envolvente em que não faltam ação, aventura e uma boa dose de sabedoria milenar.

Uma história encantadora que aborda questões extremamente atuais, como a preservação do meio ambiente, a pluralidade cultural e os limites da ética no mundo globalizado, e capta a atenção do início ao fi m.

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Kalahari – Uma Aventura no Deserto Africano

PROJET

O P

ED

Agógic

O

Autor:

Rogério Andrade

Barbosa

Título:

Kalahari – Uma Aventura no Deserto Africano

Ilustradora:

Laís Dias

Formato:

13,5 x 20,5 cm

N.º de páginas:

128

Elaboração:

Sandra Pina

Ficha

Resumo

Rogério é professor de literatura e autor de livros de grande sucesso, tendo mais de quarenta obras publi­ cadas. Foi indicado para a Lista de Honra do IBBY, em 2002, na Suíça, e recebeu, em 2005, o prêmio da Aca­ demia Brasileira de Letras, na catego­ ria literatura infantojuvenil.

O autor

Temas principais:

cultura africana, aventura e ecologia

Temas transversais:

ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, trabalho e consumo

Interdisciplinaridade:

Língua Portuguesa, Geografia, História, Artes

Quadro sinóptico

Histórias de aventuras são sempre deliciosas de ler, em especial quando envolvem lugares e situações mencio­ nados nos noticiários internacionais. Que menino, menina ou mesmo adulto não gostaria de se envolver numa trama internacional e, mais que isso, ser o herói da história?

Kalahari – Uma aventura no deserto africano traz uma história que, pelas

circunstâncias sociais e históricas, poderia ter acontecido fora do âmbito da ficção. Quantos líderes políticos já não sofreram atentados organizados por terroristas ou grupos rivais?

Com uma narrativa ágil e repleta de imagens deslumbrantes e quase cinematográficas, o autor faz o leitor embarcar numa trama cheia de emo­ ção e suspense.

Logo na introdução do livro, Rogé­ rio Andrade Barbosa revela que uma recente viagem à Cidade do Cabo, na África do Sul, o levou a reescre­ ver a obra, originalmente publicada em 1992. A observação de diversos “aspectos da complexa sociedade sul­ ­africana e das transformações políticas e sociais ocorridas no país desde o fim

das leis do apartheid” foi a principal

anos

IndIcação:

Leitor crítico: a partir de

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3

Uma história se torna ainda mais emocionante quando o lei­ tor se identifica com o ambiente ou conhece a motivação das aventuras vividas pelos personagens do livro.

Assim, seria interessante que, antes de iniciar a leitura de

Kalahari – Uma aventura no deserto africano, os alunos tomas­

sem conhecimento da questão política e histórica sul­africana presente na aventura vivida por Duda e seu pai e guia, John Paul Jones.

Um bom ponto de partida são as produções cinematográficas que abordam os mais diferentes aspectos do rico continente africano.

Sugerimos, por exemplo, uma sessão do filme Um Grito de

Liberdade, produção inglesa de 1987. Com base na história

real do ativista sul­africano Steve Biko, o filme aborda a política do apartheid por meio da amizade entre o líder negro e um jornalista branco.

Há ainda outro filme que mostra a África de um modo dife­ rente. Em Os Deuses Devem Estar Loucos, de 1980, um grupo de bosquímanos encontra um objeto estranho que acredita ser um presente dos deuses (uma garrafa de Coca­Cola jogada de um avião). Habitando a região do Kalahari, a tribo nunca havia tido contato com qualquer outra civilização. Como o objeto estranho começa a causar discórdia entre os membros do grupo, o chefe, Xixo, resolve empreender uma viagem para devolver o objeto aos deuses. O filme traz imagens da mesma região onde se desenrola a história de Rogério Andrade Barbosa e apresenta o choque cultural com a civilização ocidental por meio do olhar de Xixo.

O cinema também pode mostrar aos seus alunos um pouco da vida de Nelson Mandela. Em Mandela – A luta pela liberdade, de 2007, um guarda branco, James Gregory, que conhece bem Mesmo com o fim das leis do apartheid, em 1994, muito

ainda é preciso fazer para a construção de uma sociedade mais justa. Afinal, não se apagam décadas de história, de intolerância e de segregação apenas assinando papéis. É uma questão cultural e social que demanda um empenho muito maior da sociedade como um todo, derrubando preconceitos e desejando realmente a construção de novas relações sociais.

Nelson Mandela é o grande símbolo da luta por uma socie­ dade mais justa na África do Sul. Mas sua influência não se limita às fronteiras de sua terra natal. Felizmente, assim como Martin Luther King e outros, Mandela vem influenciando mui­ tos movimentos que se levantam ao redor do mundo contra atitudes racistas e de intolerância.

A política racista foi institucionalizada na África do Sul em 1948, sendo combatida pela Organização das Nações Unidas (ONU). Infelizmente, ainda hoje presenciamos apartheids vela­ dos em muitos países do mundo. São apartheids de cor, de credo, de classe social e muitos outros.

A história criada por Rogério Andrade Barbosa é uma obra de ficção que revela uma triste realidade ainda presente não apenas em países africanos, mas em diversas outras sociedades.

Preparação para a leitura

Palavras iniciais

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sugest

ões

de a

tivid

ades

diversos dialetos das tribos africanas, é transferido para a Ilha Robben, onde Nelson Mandela ficou encarcerado por quase trinta anos. No filme, a função de Gregory era espionar os prisioneiros políticos considerados mais perigosos pelo governo sul­africano. No entanto, ao conhecer melhor a luta pela igual­ dade de direitos, pelo contato mais estreito com o ex ­líder do Congresso Nacional Africano (CNA), partido que lutava contra o apartheid, Gregory muda sua forma de ver a situação.

Esses são apenas alguns exemplos de filmes que podem ser apresentados a seus alunos, como uma introdução ao universo em que se desenrola a trama de Kalahari – Uma aventura no deserto

africano.

As atividades sugeridas aqui são ape­ nas um ponto de partida para estimular a reflexão após a leitura do livro. Você poderá usar a sua criatividade para desenvolver outras atividades com base no enredo do livro.

1. O motivo inicial da viagem de Duda

e seu pai a Botsuana é a produção e a filmagem de um documentário sobre pinturas rupestres, o que seria um trabalho relativamente simples, sem grandes emoções, não fosse o fato de acontecer no deserto do Ka­ lahari, uma região habitada apenas pelos nômades bosquímanos.

Mas a coleção de pinturas rupestres apresentada pelo autor como moti­ vo inicial da viagem existe mesmo? É real ou fictícia?

Proponha aos alunos uma pesquisa sobre arte rupestre. Eles descobrirão que, além da fantástica coleção do sítio arqueológico de Tsodilo, consi­ derado o “Louvre” da arte rupestre, essas pinturas podem ser encontra­ das em todos os continentes do mundo. No Brasil, por exemplo, o maior sítio arqueológico de pinturas rupestres está localizado no Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí.

2. O pai de Duda, Eduardo, é fotógrafo

documentarista. Ao longo de toda a narrativa, mesmo nos momentos de maior perigo, ele se preocupa em fotografar tudo o que vê e fazer anotações em seu caderninho. Nos dias de hoje, é relativamente fá­ cil fazer registros fotográficos e em vídeo com câmeras digitais e apare­ lhos celulares. Proponha à turma um trabalho em grupos para a escolha de um tema para a produção de um documentário. Não é obrigatório o registro desses documentários em vídeo. Eles podem ser feitos com fotos, depoimentos, citações etc. O importante é manter o foco no tema escolhido.

Tomando como base a história do livro, em que incessantemente o personagem registra cenas e falas contrastantes com a realidade urba­ na dele, os alunos podem usar diver­ sos contrapontos, como paisagem urbana e paisagem natural, o antigo e o novo etc.

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5

Arte:

Com foco na arte rupestre, proponha uma pesquisa sobre corantes naturais por meio da pergunta:

Os índios brasileiros ainda hoje se uti­ lizam de corantes naturais para pintar o corpo em rituais tribais e também para decorar objetos. Sugira à turma uma pesquisa sobre esses corantes e suas utilidades.

História:

Proponha aos alunos uma pesquisa sobre segregação racial no mundo. Faça uma breve introdução ao tema: A África do Sul não foi o único país a adotar leis segregacionistas. Os Estados

3. Saindo do Brasil, Duda e seu pai

viajam até a África do Sul e, de lá, seguem para Botsuana.

Em um mapa­múndi ampliado, loca­ lize a África do Sul e Botsuana. Com os alunos, trace a rota das aventuras dos personagens principais da história. Faça algumas perguntas à turma:

Em um mapa da Cidade do Cabo, procure com os alunos os locais turísti­ cos visitados por Duda e seu pai. Peça a eles que localizem a Ilha Robben.

4. Em alguns momentos da narrativa,

acontecem (ou são planejados) atos terroristas. Identifique esses mo­ mentos com os alunos.

Proponha que pesquisem em jor­ nais, revistas e na internet sobre atos terroristas noticiados atualmente. Depois dessa pesquisa, ressalte que, nessas ações, muitas vidas inocentes se perdem e inicie um debate sobre a motivação desse tipo de ataque com as perguntas:

atividades

interdisciplinares

• Onde fica a Table Mountain? E Maun?

E Okavango Delta?

• Esses lugares existem de verdade?

• Que tipo de tinta teria sido usado para

a criação dos desenhos encontrados nas paredes das cavernas e em rochas ao ar livre?

• O que os grupos terroristas buscam?

• O que defendem?

• Qual a finalidade de ações terroristas?

Unidos também viveram um período sob as Leis de Jim Crow (ou leis anti­ miscigenação). Contudo, segregação racial não é apenas separação entre brancos e negros; é a discriminação de pessoas por causa de sua origem racial ou étnica.

Em outros países, segregação racial ainda existe, e, em muitos casos, esse tipo de discriminação é considerado um fator cultural.

Coloque algumas questões para a turma:

Comente com os alunos sobre o sen­ timento de “superioridade” em relação a outras “raças”, destacando o obje­ tivo da campanha de Hitler, que levou o mundo à Segunda Guerra Mundial. Hitler defendia a “superioridade da raça ariana”.

Solicite aos alunos que façam uma pesquisa sobre o tema segregação e proponha um debate. Uma possibili­

• Que países são esses?

• Que tipo de discriminação é institucio­

nalizada nesses países?

• A divisão de uma sociedade em “cas­

tas” também é um tipo de segregação racial?

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dade é dividir a turma em dois grupos para que cada um defenda um ponto de vista diferente.

Geografia:

O continente africano possui três dos maiores desertos do mundo. O Kalahari é um deles. Solicite aos alu­ nos uma pesquisa sobre quais são os outros dois desertos da África e outra sobre as regiões desérticas do planeta.

Proponha questões como:

A leitura de uma obra literária vai muito além de uma avaliação por meio de perguntas objetivas, como nome de personagens, principais acontecimen­ tos da trama etc.

O mais importante é que o livro des­ perte a consciência do leitor. Essa cons­ cientização vai depender de fatores como a experiência de vida do leitor, o ambiente social e familiar em que está inserido e o momento pelo qual está passando.

Uma das maneiras de verificar o impacto causado pela história nos alu­ nos é observar o grau de envolvimento de cada um nos debates e nas ativida­ des propostas e também as reflexões e os questionamentos suscitados pela obra lida.

• Onde elas ficam?

• Quais são as diferenças entre um

deserto e outro? Quais são as seme­ lhanças?

• Os desertos são todos de areia como

vemos nos filmes? Ou podem ter outro tipo de terreno?

• Quais são os dez maiores desertos da

Terra? Onde ficam? Que tipo de vida existe nessas regiões?

Referências

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