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Aptidão Agrícola dos Solos do Município de Belterra, Estado do Pará

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12066 CPATU 2001 FL- 12066 1 •I,I.4uIiiT1i1(.1 ISSN 1517-2201

Número, 91

Junho, 2001

Aptidão Agrícola dos Solos

do Município de Belterra,

Estado do Pará

Aptidão agrícola dos solos do

2001 FL-12066

pa

(2)

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Fernando Henrique Cardoso

Presidente

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO Marcus Vinte/as Pratinide Moraes

Ministro

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA Conselho de Administraçâo

Mércio Fortes de A/me/da Presidente Alberto Duque Portugal

Vice-Presidente Dietrich Gerbard Quast

José Honório A ccarin/ Sérgio Fausto Urbano Campos Ribeira/

Membros

Diretoria-Executiva da Embrapa Alberto Duque Portugal

Diretor-Presidente Dante Daniel Giacome/li Seolari

Bonifécio H/deyuki Nakasa José Roberto Rodrigues Peres

Diretores

Embrapa Amazónia Oriental Emanue/Adilson de Souza Serrão

Chefe Geral Migue/Simão Neto

Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento

Anton/o Carlos Paula Neves da Rocha Chefe Adjunto de Comunicação, Negócios e Apoio

Cé/io Armando Palheta Ferre ira Chefe Adjunto de Administração

(3)

ISSN 1517-2201

Documentos M 91

Junho, 2001

Aptidão Agrícola dos Solos do Município

de Belterra, Estado do Pará

Raimundo Cosme de Oliveira Júnior

João Roberto Viana Correa

(4)

Exemplares desta publicação podem ser solicitados à: Enibrapa Amazônia Oriental

Trav. Dr. Enéas Pinheiro, 5/o

Telefones: (91) 299-4598. 299-4544 Fax: (91) 276-9845 e-mail: cpamu@cpatu.emssbrapa.br Caixa Postal. 48 66095-I00 - BcIé a. PA Tiragem: 300 exemplares Comitê de Publicações

Leopoldo Brito Teixeira - Pmesidenle Antonio de Bmito Silva

Expedito Ubirajara Peixoto Galvôo Joaquim banir Gomnes

José de Brito Lourenço Júnior Maria do Socorro Padilha de O]iveira Nazaré Magalhães - Secretária Executiva

Revisores Técnicos

Anrõnmo Ronaldo Camacho Baena - Embrapa Amazônia Oriental Benedito Nélson Rodrigues dos Santos - Embrapa Amazônia Oriental

Expediente

Coordenação Editorial: Guilherne Leopoldo da Costa Fernandes Normalização: Lucilda Maria Sonsa de Matos

Revisão Gramadcal: Maria de Nazaré Magalhães dos Santos Composição: Luclides Pereira dos Santos Filho

OLIVEIRA JÚNIOR, R.C,de: CORREA, J.R.V. Aptidão agrícola dos solos de Município de I4elterra, Estado do Pará. Belém: Embrapa Amazônia Orien-tal, 2001, 2Ip. (Embrapa Amazônia Oriental. Documentos, 91).

ISSN 1517-2201

1. Aptidão agrícola-Bellerra-Pará-Brasil. 2. Propriedade físico-química do solo.

3. uso da naia, l.Embrapa. Centro dc Pesquisa Agroflorestal da Amazônia (Belém, PA). ll,Tílulo. III. Série,

CLDD: 631.478115

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Sumário

INTRODUÇÃO .5 DESCRIÇÃO GERAL DA ÁREA ...7 METODOLOGIA ...11 CLASSIFICAÇÃO TÊCNICA DOS SOLOS ...14 DESCRIÇÃO DAS CLASSES DE APTIDÃO ...1 6 CONSIDERAÇÕES GERAIS ...19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...20

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APTIDÃO AGRÍCOLA DOS SOLOS DO MUNICÍPIO

DE BELTERRA, ESTADO DO PARÁI

Raimundo Cosme de Oliveira Júnior 2

João Roberto Viana Corrêa 2

INTRODUÇÃO

A interpretação dos dados obtidos nos levantamen-tos de solos possibilita a utilização racional desse recurso natural na agricultura e em outras atividades que utilizam o solo como elemento indispensável para sua implantacão. As interpretações para as atividades agrícolas são realizadas levando em considera-ção a classificaconsidera-ção das terras de acordo com sua aptidão, para diversas culturas, sob diferentes condições de manejo e viabilida-de viabilida-de melhoramento das condições do solo por meio do empre-go de tecnologias. A interpretação desses dados também pode ser feita para outras atividades, tais como: geotécnica, engenha-ria civil, rodoviáengenha-ria e ferroviáengenha-ria, etc. Dentro, ainda, das possibili-dades de interpretação dos dados de levantamento de solos, podem ser consideradas as necessidades de fertilizantes e corre-tivos, permitindo uma avaliação de demanda potencial desses insumos em função da área cultivada.

As interpretações são baseadas em classificações técnicas, com finalidades bem definidas, retratando o nível tecnológico do momento em que as mesmas são feitas. Por isso, tanto as classificações técnicas como as metodológicas em que são baseadas as interpretações, podem ser substituí-das e atualizasubstituí-das, à medida que os conhecimentos científicos evoluem. Entretanto, os levantamentos de solos, baseados em classificações naturais, são de caráter bem mais dura-douro, servindo de base a novas interpretações fundamen-

1Trabalho financiado com recursos do subprojeto 01.0.95.204.01.

2Eng. Agrôn., M.Sc., Fesquisador da Enibrapa Amazônia Oriental, caixa Postal 48, CEP 6601 7-970, Belém, PA. E-mail: cosrnejr@tap.com.br, embrapa@tap.com.br

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tadas nos resultados mais atuais da pesquisa.

A necessidade de indicações de opções de utili-zação das terras para uso agrícola em lavouras, pastagens, exploração florestal e áreas que devem ser preservadas, con-duziu ao desenvolvimento do Sistema de Avaliação da Ap-tidão Agrícola das Terras, adotado pela Embrapa Solos. Deve ser ressaltado que o planejamento agrícola necessita de in-formações mais diversificadas sobre as possibilidades de uso das terras, para fundamentá-lo em bases amplas, ao nível dos conhecimentos tecnológicos já atingidos no país, de maneira que, as classes de aptidão das terras admitidas por este sistema, possibilitem a avaliação de aptidão agrí-cola das terras ao uso não só para lavouras, como também, para pastagem plantada, silvicultura, pastagem natural e áreas para preservação.

A remoção ou minimização das limitações natu-rais existentes nos solos para uso, por meio da introdução de técnicas agronômicas onerosas e sofisticadas, está dire-tamente relacionada ao nível cultural do agricultor, à assis-tência técnica e, principalmente, à facilidade de financia-mento.

Convém ressaltar que, para o aproveitamento ra-cional da área estudada e, para fixar o homem à terra, se torna necessária a minimização e/ou remoção das limita-ções ao uso do solo, o que implica na aplicação de capital, juntamente com assistência técnica especializada, além da implantação de infra-estrutura adequada e implementação de sistemas auto-sustentados dos ecossistemas que pos-sam atender ao mercado consumidor.

Deve-se enfatizar que estudos dessa natureza viabilizam não só um melhor ordenamento das atividades eco-nômicas, como também assegura uma "utilização sustenta-da" dos recursos naturais do, Município de Belterra, visando a conservação, a produtividade e o equilíbrio dos diferentes ecossistemas, para melhoria do padrão de vida da popula-ção rural da região.

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DESCRIÇÃO GERAL DA ÁREA LOCALIZAÇÃO

A área pertence ao Município de Belterra, Estado do Pará, englobando a mesorregião do Baixo Amazonas, com uma superfície de

2.292

km2, situada entre as coordenadas geográficas de

02° 25'

e 03° 00' de latitude sul e de

541

00' e

55

1

00' de longitude a oeste de Greenwich, dentro do "Planalto de Belterra" (Fig. 1).

w5510 w5*I0'

Fig. 1. Localização da área de estudo dentro dYEstado do Pará.

CLIMA

A região encontra-se sob características gerais de clima quente e úmido. As temperaturas médias, máxi-mas e mínimáxi-mas anuais oscilam, respectivamente, entre

25

e

26°C,

30 e

31°C

e

21

e

23°C,

enquanto que a precipitacão pluviométrica apresenta valores anuais oscilante em torno de

2.000

mm, com distribuição irregular durante os meses, mostrando a ocorrência de dois períodos nítidos de chuvas, com o mais chuvoso abrangendo o período de dezembro a junho, concentrando mais de 70% da precipitação anual, e outro com menos chuva, compreendendo os demais meses do ano.

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Em termos de classificação climática, a região encontra-se sob o tipo climático Am da classificação de Kõppen. O tipo Am pertence ao domínio de clima tropical, caracterizado por apresentar total pluviométrico anual ele-vado e moderado período de estiagem. Segundo o sistema de Thornthwaite, os tipos B3ra 'a' e B2ra 'a' caracterizam-se nos elevados índices de umidade, caracterizam-sendo o B3 na ordem de 67% e o B2 na ordem de 52%, com pequena deficiência hídrica (r). A' simboliza clima megatérmico e a' baixa con-centração de verão estacional (Bastos, 1972; Embrapa.

1983).

GEOLOGIA

Geologicamente, o está situado na porção cen-tral da Bacia Sedimentar do Amazonas, aflorando, na maior parte do seu território {70 %), a seção superior da Forma-ção Alter do Chão (Cretáceo/Terciário).

Complementando o quadro geológico do muni-cípio, destacam-se os depósitos inconsolidados atuais e subatuais, que ocorrem ao longo dos principais cursos d'água, formando as planícies aluviais e representadas por cascalhos, areias, siltes e argilas. Dentre esses, destacam-se os depósi-tos arenosos que ocorrem na porção oeste do município, ao longo da faixa de inundação do rio Tapajós.

RELEVO

Pelos estudos realizados, foi possível constatar a presença de quatro formas de relevo, com seus respectivos graus de dissecação, solos e cobertura vegetal (Brasil, 1976; Embrapa, 1983).

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A formação de relevo que abrange grande parte da área é originada do Planalto Tapajós-Xingu (Brasil, 1976). Esta formação é separada pelo rio Tapajós, apresentando uma grande superfície tabular, de relevo plano, denominada "Planalto de Belterra", de bordos erosivos, onde são encontrados os Latossolos de textura muito argilosa, desenvolvidos sobre os clásticos da Formação Alter do Chão, que possui uma

cober-tura de floresta equatorial subperenifólia com babaçu.

Nestas formações aparecem áreas com relevos dissecados em interflúvios tabulares, com drenagem densa e, em menores proporções, áreas em colinas e ravinas loca-lizadas em faixas alongadas, entre Belterra e o rio Jatuarana, com relevo suave ondulado a ondulado.

O processo de erosão que sofreu a superfície tabu-lar originou o pediplano Plio-Pleistocênico, onde são encontra-das áreas de relevo forte ondulado, em diferentes níveis de dissecamentos. Nessas áreas, são encontrados Argissolos Ver-melho-amarelo e Latossolos Amarelos, com textura variando de média a muito argilosa. Os Neossolos Quartzarênicos são freqüentes nas áreas de terraço e têm vegetação de floresta equatorial subperenifália.

VEGETAÇÃO

A cobertura vegetal é composta por três formações florestais bem distintas, quais sejam: floresta equatorial subperenifólia, na terra firme, floresta equatorial higrófila de várzea e campos equatoriais higrófilos de várzeas, nas áreas sujeitas a inundação (Reunião..., 1979; Embrapa, 1983, 1988). A floresta equatorial subperenifólia é representa-da, principalmente, por tipos florísticos onde predominam es-pécies sempre-verde, porém, com folhagens um pouco redu-zidas, devido à perda de folhas no período de estiagem. Nela, são encontradas árvores que alcançam até 50 metros de altu-ra ou mais, com um sub-bosque rico em palmáceas.

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Espécies mais comuns encontradas: aquariquara

(Mm guarita guianensis), açacu (1-lura creptans), andiroba

(Carapa guianensis), angelim-pedra (Diniz/a excelsa Duque),

babaçu (Orbigniamartiana), bacaba (Qenocarpus bacaba), breu

(Protium spp.), buriti (Mauritia f/exuosa), carapanaúba

(Aspidosperma carapanaúba), casca-preciosa (Aniba canelilia),

castanha-sapucaia (Lecythis paraensis), castanheira

(Bertho/letia excelsa I-1,B.K), copaíba (Copaifera Ducke), cumaru

(Coumarouma odorata), envira (Xiopia spp.), faveira (Vatairea

para ensis), freijó (Cordia goeldiana), i najá (Maximiliana regia),

ipê (Macro/opium campestre), itaúba {Mezllaurus itauba), e

outras de menor expressão econômica (Brasil, 1976; Embrapa, 1983).

Outra formação encontrada é a floresta equatorial higrófila de várzea, regionalmente conhecida como "mata de várzea", que ocupa uma faixa de largura pouco considerável. Caracteriza-se por permanecer parte do ano inundada, pela variedade de espécies florestais de porte mediano e ocorrên-cia de alguns individuos de menor porte. Essa formação está caracterizada pela grande percentagem de madeiras moles sem valor comercial, exceto a andiroba (Carapa guianensis), jenipapo

(Genipa americana), ingá (Inga disticla), louro-da-várzea

(Nectandra amazonium), taperebá (Spondia lutea), samaúma

(Ceiba pentandra) e buriti (Mauritia flexuosa).

O Rio Tapajós é a via de maior importância para o desenvolvimento econômico da região, através do escoamen-to de produescoamen-tos nela gerados, pela utilização de pequenas, médias e até grandes embarcações.

No rio Tapajós, sua largura é bastante acentuada, como acontece em frente à cidade de Belterra, onde o mesmo tem 20 km de largura. Quando se fala em sua navegabilidade, deve-se acentuar que o mesmo possui sérios problemas nos

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meses de outubro, novembro e dezembro, quando em seu leito expõem-se extensos lajeiros de pedras e bancos de areia, formando verdadeiras ilhas, o que torna bastante pe-rigosa a sua navegação.

Existem outros rios de menor volume d'água for-mando os de grande importância no tocante à pecuária e ao abastecimento da população rural da região, dentre eles o rio Moju e seus afluentes. Todos estes rios drenam suas águas para o rio Amazonas, sendo o rio Tapajós o maior e o mais importante afluente.

METODOLOGIA

A metodologia do sistema de interpretação adota-da recomenadota-da que a avaliação adota-da aptidão agrícola adota-das terras seja baseada em resultados de levantamentos sistemáticos de recursos naturais, realizados com base nos vários atributos das terras-solo, clima, vegetação, geomorfologia, etc.

A classificação da aptidão agrícola das terras é um processo interpretativo, por isso, seu caráter é efêmero, poden-do sofrer variações com a evolução tecnológica. Portanto, está em função da tecnologia vigente na época de sua realização.

A avaliação da aptidão agrícola, em síntese, con-siste em avaliar as condições agrícolas das terras, levando-se em consideração as características do meio ambiente, propri-edades físicas e químicas das diferentes classes de solos e a viabilidade de melhoramento de cinco qualidades básicas das terras: fertilidade natural, excesso de água, deficiência de água, susceptibilidade à erosão e impedimentos ao uso de implementos agrícolas.

A classificação da aptidão agrícola baseia-se em um posicionamento das terras dentro de seis grupos, os quais visam mostrar as alternativas de uso mais intensivo de deter-minada extensão de terra, em função da viabilidade de melho-

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ramento das qualidades básicas das terras e da intensidade da limitação de persistir após a utilização de práticas agrí-colas, inerentes ao sistema de manejo, considerando três níveis de tecnologia (baixo nível tecnológico - sistema de manejo A; médio nível tecnológico - sistema de ma-nejo 3; alto nível tecnológico - sistema de mama-nejo C).

A metodologia da interpretação adotada pela Embrapa Solos foi desenvolvida por Bennema et ai. (1965) e ampliada por Ramalho Filho et aI. (1983).

COLETA DE DADOS

Os trabalhos foram desenvolvidos em duas eta-pas, uma de campo e outra de escritório. No campo foram coletados, estudados e avaliados os dados referentes aos so-los: declividade, topografia, erosão, rochosidade, pedregosidade, profundidade efetiva, variação sazonal do len-çol freático, risco de inundação, vegetação natural, uso atual, fertilidade aparente e comportamento das culturas e suas re-lações com o meio ambiente (Oliveira Junior & Correa, 2000).

No estabelecimento das classes de aptidão agríco-la das terras foram considerados, também, dados referentes à área mapeada, drenagem, textura, tipo de horizonte, satura-ção por bases, índice de fertilidade, capacidade de troca de cátions, saturação por alumínio, tipos de culturas, possibilida-de possibilida-de rendimentos por unidapossibilida-de possibilida-de área, necessidapossibilida-de e volume de adubação e susceptibilidade à erosão, consideradas as con-dições climáticas da região.

No escritório, os trabalhos constaram de pesquisa bibliográfica e catalogação das propriedades dos solos e dos dados obtidos no campo e no laboratório. Com os dados coletados, foram feitas tabelas de conversão para avaliação das classes de aptidão agrícola das terras em função dos fato-res limitantes, em diferentes graus, que repfato-resentam as con-dições agrícolas ds terras.

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Finalmente, após o estabelecimento dos grupos de aptidão agrícola, foi elaborada a legenda do mapa de classes de aptidão agrícola das terras. Quando as unidades de mapeamento são constituídas por associações de clas-ses de solos, a classe de aptidão representada no mapa refere-se à classe dominante, levando em consideração to-dos os componentes da associação de unidades de solo.

NÍVEIS DE MANEJO CONSIDERADOS

Tendo em vista as práticas agrícolas ao alcance da maioria dos agricultores, em um contexto específico, técnico, social e econômico, são considerados três níveis de manejo, visando diagnosticar o comportamento das ter-ras em diferentes níveis tecnológicos. Sua indicação é feita através das letras A, B e C, as quais podem aparecer na simbologia da classificação, escritas de diferentes formas, segundo as classes de aptidão que apresentam as terras, em cada um dos níveis adotados.

CLASSES DE APTIDÃO AGRÍCOLA

Um aspecto relevante no desenvolvimento deste sistema é o fato de poder ser apresentada, em um só mapa, a classificação da aptidão agrícola das terras, para diversos ti-pos de utilização, sob os três níveis de manejo considerados. O sistema utiliza-se de uma estrutura organizada em termos de grupos, subgrupos e classes de aptidão agrícola, para faci-litar a representação gráfica das diferentes aptidões das terras em um único mapa.

As classes de aptidão agrícola das terras são defi-nidas em função da presença de propriedades limitantes ao uso (FAQ, 1976), como descritas na Tabela 1

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Tabela 1. Simbologia correspondente às classes de aptidão agrícola das terras.

Tipo de utilizacào Classes

Lavoura Pastagem silvicultura pastagem

de apt'dao plantada natural

agricola Nível de manejo Nível de Nível de Nível de A B C manejo 3 maneio 3 manejo A

Boa A 8 C P S N

Regular a b c p s n

Restrita (a) (b) (e) (p) (s) (n)

Inapta -- -- -- -- -- --

CLASSIFICAÇÃO TÈCNICA DOS SOLOS

A classificação técnica dos solos é feita por meio de uma comparação do solo em condições naturais de fertili-dade, deficiência hídrica, deficiência de oxigênio, susceptibili-dade à erosão e impedimentos ao uso de implementos agríco-las, com os parâmetros preconizados pelo sistema de avalia-ção para enquadramento das terras nas classes de aptidão agrícolas mais adequadas, visando um uso mais intensivo do solo, sem causar prejuízos irrecuperáveis aos ecossistemas.

Comparando-se os graus de limitações atribuídos às terras, em relação aos diversos fatores adotados na classi-ficação técnica, definidos pelas propriedades dos solos, clima, relevo, drenagem natural, grau e forma de declive, sistema de manejo, etc., foi possível estabelecer as classes de aptidão agrícolas das terras do Município de Belterra, ordenada na Legenda de Identificação das Classes de Aptidão Agrícola das Terras (Tabela 2).

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a) -D O N LO 0) à à 2! 2! 2 c 2 LO r o a) 2 g co x 2! - LIJ - O 22 a - CO (3 ri ri r O CO N 0) o E 0 O o o o o o LO 'CO E 2 o o o -D 2 - t -<O 01 O Oo O O O O O O LO COO - En wocco OOLOCO o 2 o 0) 4-' 22 22-€2 Q22 222 2! CO - gw5g 22 2 DC O- 00 0 E O C ° E EEE E &E E

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(18)

DESCRIÇÃO DAS CLASSES DE APTIDÃO

A indicação de opcães de utilização das terras para uso agrícola em lavouras, pastagens, manejo florestal e áreas para serem preservadas, visando principalmente o uso sustentado das terras, condiciona o enquadramento das unidades de solos em classes de aptidão agrícola, baseadas nas possibilidades de remoção e/ou minimizacão das limita-ções naturais do solo.

Considerando as características físicas, químicas e morfológicas dos solos obtidas pelo levantamento pedológico, aspectos da paisagem e condições climáticas, foi possível estabelecer as principais limitações ao uso agrí-cola das terras, as quais são mencionadas a seguir:

• Baixa fertilidade natural, condicionada pelos baixos teores de soma de bases trocáveis e elevada satura-ção por alumínio extraível;

• Drenagem deficiente, em parte das classes de solos, evidenciada pela inundação periódica, que durante o período chuvoso ocasiona a saturação do solo;

• Susceptibilidade à erosão, condicionada pelo re-levo ondulado em algumas unidades e à textura superficial arenosa de alguns solos;

. Deficiência de água, condicionada pela textura arenosa encontrada em algumas classes de solo;

• impedimentos à mecanização, devido a classes e fases de pedregosidade e presença de cascalhos na massa do solo, apresentadas por algumas classes de solo.

Analisando as principais limitações das terras e os parâmetros adotados no sistema de interpretação, foi possí-vel estabelecer classe de aptidão agrícola para cada unidade de mapeamento de solos na escala 1:100.000 (Tabela 3), as quais foram agrupadas de acordo com a mesma classe de

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aptidão, nos três níveis de manejo considerados, conforme visualizada na Legenda de Identificação da Aptidão Agrícola das Terras do (Tabela 3).

Tabela 3. Classes de aptidão agrícola das terras do Município de Belterra, Estado do Pará.

símbolo das Quantificação classes de Significado técnico

aptidão agrícola ha

1 (abC Terras que apresentam classe de 46.531,71 3905 aptidão boa para lavouras no

sistema de manejo c, regular no sistema de manejo 6 e restrita no sistema de manejo A. Os solos que compõem estas classes são as unidades de mapeamento LAdi e LAds.

2 (a)bc Terras que apresentam classe de 32.413,21 27,20 aptidão boa para lavouras no

sistema de manejo C, regular no sistema de manejo 6 e restrita no sistema de manejo A. Os solos que compõem estas classes são as unidades de mapeamento LAd4 e LAds.

?.i)!!ç Terras que apresentam classe de 14.063,67 11.80 aptidão regular para lavoura nos

sistemas de manejo 6 e c e restrita no sistema de manejo A. Os solos que compõem estas classes são as unidades de mapeamento 1-Ad2 e LAd6.

6 Terras sem aptidão agrícola. Os 26.157,37 21,95 solos que compõem esta classe

são as unidades de mapeamento PVai e PVa2,.

Total 119.166,16 100,00

.Traço pontilhado sob o símbolo indica haver na associação, em menor proporção, terras com aptidão inferior à representada.

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Deve-se salientar que, no caso de associações de solos, o símbolo representa a classe de aptidão dominante, levando-se em consideração todos os componentes da mes-ma. Neste caso, pode ocorrer, em menor proporção, terras com aptidão superior e/ou inferior à representada pela unida-de unida-de mapeamento -

A classe 1(a)bC compreende 46.531,71 hectares, correspondentes a 39,05% da área estudada. Consiste de terras aptas para lavoura e que apresentam classe de aptidão BOA no sistema de manejo C, REGULAR no sistema de mane-io B e RESTRITA no sistema de manejo A, porém, apresenta, dentro da unidade, solos com aptidão inferior à indicada. Esta classe está representada pelas unidades de mapeamento LA e LA . Possui como principal fator limitante a baixa disponibi 1 lidadê de nutrientes essenciais às plantas.

As classes 2(a)bc e 21a.lk.c. compreendem

46.477,08 hectares, correspondente a 39,00% da área estu-dada. Consiste de terras aptas para lavoura e que apresentam classe de aptidão REGULAR nos sistemas de manejo B e C e RESTRITA no sistema de manejo A. Estão representadas pela unidade de mapeamento LAd , LAd , LAd e LAd , respectiva-mente. Possui como principal3fator íimitarhe a ba?xa disponibi-lidade de nutrientes essenciais às plantas, além da deficiência de água e susceptibilidade à erosão.

A classe 6 compreende 26.1 57,37 hectares, cor-respondentes a 21,95% da área estudada. Consiste de terras INAPTAS para utilização agrícola em geral, sendo, então, indicada preferencialmente para áreas de preservação da flora e fauna. A deficiência de água, o risco de erosão, o impedi-mento à mecanização e a deficiência de oxigênio são as prin-cipais limitações destas terras, representadas pelas unidades de mapeamento PVa , PVa

1 2

(21)

CONSIDERAÇÕES GERAIS

A baixa fertilidade natural, a acidez elevada, alta saturação por alumínio, a drenagem deficiente, a defi-ciência de água, a susceptibilidade à erosão e o impedimen-to à mecanização, um ou outro dominante na maioria das classes de solos, constituem-se nos principais fatores que limitam a utilização agrícola das terras;

• A interação múltipla dos tipos de vegetação, classe de relevo, condições climáticas e as características inerentes ao próprio solo, evidenciam a necessidade de ge-ração e utilização, na área em questão, de métodos de ma-nejo e conservação de solos, a fim de minimizar os efeitos erosivos decorrentes do uso do solo;

• De acordo com o sistema de avaliação da ap-tidão agrícola das terras, o "uso preferencial" dos solos deve seguir a seguinte orientação: 93.008,79 hectares destinados a lavouras; 26.1 57,37 hectares destinados à preservação ambiental;

• As terras indicadas para lavouras podem ser utilizadas com culturas de ciclo curto e/ou longo, consideran-do as condições consideran-do solo. Quanto ao clima, deve ser ressaltaconsideran-do que a estiagem de quatro meses pode inviabilizar a utilização de plantas sensíveis à deficiência hídrica acentuada, tendo em vista o sistema de avaliação não considerar a irrigação;

• As terras indicadas para lavouras como "uso preferencial" podem ser utilizadas em atividades agrícolas menos intensivas, como pastagem, silvicultura (reflorestamen-to) e indicação de áreas para regeneração natural e preserva-ção; e

• Como principais recomendações a serem adotadas para viabilizar o uso das terras, sugere-se a aplica-ção de fertilizantes e corretivos, utilizaaplica-ção de práticas simples de controle à erosão e de irrigação no caso de plantas sensí-veis a déficit hídrico acentuado.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BASTOS, T.X. O estado atual dos conhecimentos das con-dições climáticas da Amazônia brasileira In: IPEAN (Belém, PA). Zoneamento agrícola da Amazônia: P aproxima-ção. Belém, 1972. p.68-122. (IPEAN. Boletim Técnico, 54).

BENNEMA, J.; BEEK, K.J.; CAMARGO, M.N. lnterprdtação de levantamentos de solos no Brasil: primeiro esboço - um sistema de classificação da aptidão de uso da terra para levantamento de reconhecimento de solos. Rio de Janeiro: Divisão de Pedologia eFertilidade dd Solo, 1965. 46p.

BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Departamento Na-cional da Produção Mineral, Projeto RADAMBRASIL. Fo-lha SA. 21 Santarém: geologia, geomorfologia, solos, vegetação uso potencial da terra. Rio de Janeiro. 1976. 522p. (Projeto RADAMBRASIL. Levantamento de Recur-sos Naturais, v.3).

EMBRAPA. Serviço Nacional de Levantamento e Conserva-ção de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Levantamento de re-conhecimento de média intensidade dos solos e avalia-ção da aptidão agrícola das terras da área do Pólo Tapajós. Rio de Janeiro, 1983. 284p. (Embrapa, SNLCS, Boletim de Pesquisa, 20).

EMBRAPA. Serviço Nacional de Levantamento e Conserva-ção de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Critérios para distin-ção de classes de solos e de fases de unidades de mapeamento. Rio de Janeiro, 1988, E7p. (Embrapa-SNLCS, Documentos, 11).

FAQ (Roma, Itália). A framework for land evaluation. Rome, 1976. 72p. (FAQ. SoU Bulletin, 32).

(23)

OLIVEIRA JUNIOR, R.C. de; CORREA, J.R.V. Caracteriza-ção dos solos do , Estado do Pará. Belém: Embrapa Ama-zônia Oriental, 2001. (Embrapa AmaAma-zônia Oriental. Do-cumentos, 88).

RAMALHO FILHO, A.; PEREIRA, E.G.; BEEK, K.J. Sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras. Brasília: SUPLANJEmbrapa-SNLCS, 1983. 70p.

REUNIÃO TÉCNICA DE LEVANTAMENTO DE SOLO. 10, 1979, Rio de Janeiro. Súmula.... Rio de Janeiro: Embrapa-SNLCS, 1979. 83p. (Embrapa-SNLCS. Miscelânea, 1).

(24)

LATOSSOLOAMARELO

PODZÓLICOVERMELHO-AMARELO

LAa1- LATOSSOLO AMARELO ÁLICO A moderado textura muito argilosa fase florestaequatorialsubperenifóliarelevoplanoesuaveondulado.

LAa2- LATOSSOLOAMARELOÁLICOAfracotexturamédiafaseflorestaequatorial subperenifólia relevo plano e suave ondulado + AREIAS QUARTZOSAS ÁLICASfaseflorestaequatorialsubperenifóliarelevoplano.

LAa3- LATOSSOLOAMARELOÁLICOAhúmicotexturamuitoargilosafasefloresta equatorialsubperenifóliarelevoplanoesuaveondulado.

LAa4- LATOSSOLO AMARELO ÁLICO A moderado textura muito argilosa fase florestaequatorialsubperenifóliarelevosuaveonduladoeondulado. LAa5- LATOSSOLO AMARELO ÁLICO A moderado textura muito argilosa fase

floresta equatorial subperenifólia relevo suaveondulado+ PODZÓLICO VERMELHO-AMARELOTb ÁLICO A moderadotexturamédia/argilosafase florestaequatorialsubperenifóliarelevosuaveonduladoeondulado. LAa6- LATOSSOLO AMARELO ÁLICO A moderado textura muito argilosa fase

floresta equatorial subperenifólia relevo plano e suave ondulado + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO Tb ÁLICO A moderado textura argilosa/muito argilosa fase floresta equatorial subperenifólia relevo onduladoeforteondulado.

PVa1- PODZÓLICOVERMELHO-AMARELOTbÁLICOAmoderadotexturamédia/ argilosa fase floresta equatorial subperenifólia relevo ondulado e forte ondulado + LATOSSOLO AMARELO ÁLICO A moderado textura muito argilosaflorestaequatorialsubperenifóliarelevosuaveondulado.

PVa2- PODZÓLICOVERMELHO-AMARELOÁLICOTbAmoderadotexturaargilosa/ muito argilosafasefloresta equatorial subperenifólia relevoonduladoa forteondulado+ LATOSSOLOAMARELOÁLICOAmoderadotexturamuito argilosafaseflorestaequatorialsubperenifóliarelevoondulado.

N.V.

AmazôniaOriental Estradapavimentada Estradanão pavimentada Rios,igarapés Localidades,povoado Sededomunicípio Limitemunicipal LimitedaFLONATapajós Limiteentreunidadesdemapeamento CONVENÇÕES PARÁ 0 8 16 o o o 24 32 o o 72o 6 0o 48o 3 6o BRASIL

LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

MapaelaboradonoLab.deSens. Remoto da EmbrapaAmazôniaOriental,atravésdascartas planialtimétricasdoDepartamentoNacional deProduçãoMineral-DNPM,Folha:SA.21.Z-BeSA.21.ZD, na escalade1:250.000.Olimitemunicipalfoiextraídoeadaptadodomapamunicipalelaborado peloInstitutodeDesenvolv.SocialdoEstadodoPará-IDESP,1996.

ESCALA 1:250.000

Projeção: UTM/SAD69

5km 0 5 10 15 20km

1999

MAPA DE SOLOS DO M U N I CÍ PI O

DE BELTERRA - PARÁ

LAa1

PVa1

LAa3 LAa1 LAa5 LAa3 PVa2 PVa2 PVa1

PVa2

LAa1

LAa1

LAa6 LAa2

LAa1

LAa4

LAa4

LAa6 LAa6 LAa1 LAa4 LAa4

LAa6

PVa1

LAa3

LEGENDA

PREFEITURAMUNICIPALDEBELTERRA

(25)

N.V.

Estradapavimentada Estradanãopavimentada Rios,igarapés Localidades,povoado Sededomunicípio Limitemunicipal LimitedaFLONATapajós Limiteentreunidadesdemapeamento CONVENÇÕES PARÁ 0 8 16 o o o 24 32 o o 72o 6 0o 48o 3 6o BRASIL

LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

MapaelaboradonoLab.deSens. Remoto da EmbrapaAmazôniaOriental,atravésdascartas planialtimétricasdoDepartamentoNacional deProduçãoMineral-DNPM,Folha:SA.21.Z-BeSA.21.ZD, na escalade1:250.000.Olimitemunicipalfoiextraídoeadaptadodomapamunicipalelaborado peloInstitutodeDesenvolvimentoSocialdoEstadodoPará-IDESP, 1996.

1(a)bC Terras que apresentam classe de aptidão boa

paralavourasnosistemademanejoC,regularno sistema de manejo B e restrita no sistema de manejoA

2(a)bc Terras que apresentam classe de aptidão boa

para lavouras no sistema de manejo B e C, e classerestritanosistemademanejoA.

6 Terras sem uso para aptidão agrícola. São

indicadasparapreservaçãoambiental.

6 Terrassemaptidãoagrícola.

... Traço pontilhado sob o símbolo indica haver na associação, em menor proporção, terras com aptidãoinferiorà representadanomapa. QUANTIFICAÇÃO ha % SI GN I FI CADO T ÉCN I CO SÍMBOLODAS CLASSESDE APTIDÃO AGRÍCOLA 465,32 324,13 182,56 79,01 1.051,02 44,27 30,84 17,37 7,52 100,00 1(a)bC 6 1(a)bC

6

2(a)bc

6

6

1(a)bC

1(a)bC

6

2(a)bc

2(a)bc

1(a)bC

1(a)bC

2(a)bc

2(a)bc

2(a)bc 2(a)bc

6

TOTAL

MAPA DE APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS

DO MUNICÍPIO DE BELTERRA - PARÁ

ESCALA 1:250.000

Projeção: UTM/SAD69

5km 0 5 10 15 20km

1999

AmazôniaOriental PREFEITURAMUNICIPALDEBELTERRA

LEGENDA

(26)

LEGENDA

ZONASINDICADASPARALAVOURA L1 -L2 -L3 -ZONASINDICADASPARAPRESERVAÇÃO PRE -Ecossistemacapazdesuportaratividadesagrícolassemlimitaçõesaouso demáquinas agrícolas,desdequesejamempregadaspráticas simples deconservação,assimcomo,aatenuaçãodadeficiênciadefertilizantes e corretivos. Nesta unidade é encontrado o Latossolo Amarelo textura muitoargilosae a Terra PretadoÍndio.Érecomendadoparaculturasde cicloscurtoelongo.

Ecossistemacapazdesuportaratividadesagrícolassemlimitaçõesaouso demáquinas agrícolas,desde quesejam empregadas práticas médias deconservação,assimcomo,aatenuaçãodadeficiênciadefertilizantes e corretivos. Nesta unidade é encontrado o Latossolo Amarelo textura muito argilosa e o Podzólico Vermelho-Amarelo texturamédia/argilosa.É recomendadoparaculturasdecicloscurtoelongo.

Ecossistemafrágil,porsetratardesolosdetexturamédiaearenosa,que apresentam limitações de fertilidade e deficiência de água, além de riscos à erosão. Suportam o emprego de máquinas agrícolas, com restrições.ÉrepresentadopelasclassesdesolosLatossoloAmarelotextura médiaeAreiasQuartzosas.Érecomendadaparaculturasdeciclolongo. Necessitadepráticasdeconservaçãodosoloseveras.

Ecossistemaprotegidoporlei.Áreaspróximasaoscursosd'águaperenese semi-perenes,comlegislaçãoapropriadaehomologada peloCONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente. Também, está incluído ecossistemafrágil,compostoporsolosarenososedetexturabinária.Possui limitações quanto à deficiência de água, susceptibilidade à erosão e impedimentos à mecanização. Possuisoloscomposto pelas classes de solosPodzólicoVermelho-Amareloesuasassociações.

L1

L1

L2

PRE

PRE

L1

L1

PRE

PRE

L1

L1

L1

L1

L2

L3

L3

L3

L3

L2

L2

L3

PRE

N.V.

MAPA DE ZONEAMENTO AGROECOLÓGICO

DO MUNICÍPIO DE BELTERRA - PARÁ

ESCALA 1:250.000

Projeção: UTM/SAD69

5km 0 5 10 15 20km

1999

AmazôniaOriental Estradapavimentada Estradanão pavimentada Rios,igarapés Localidades,povoado Sededomunicípio Limitemunicipal LimitedaFLONATapajós Limiteentreunidadesdemapeamento CONVENÇÕES PARÁ 0 8 16 o o o 24 32 o o 72o 6 0o 48o 3 6o BRASIL

LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

MapaelaboradonoLab.deSens. Remoto da EmbrapaAmazôniaOriental,atravésdascartas planialtimétricasdoDepartamentoNacional deProduçãoMineral-DNPM,Folha:SA.21.Z-BeSA.21.ZD, na escalade1:250.000.Olimitemunicipalfoiextraídoeadaptadodomapamunicipalelaborado peloInstitutodeDesenvolv.SocialdoEstadodoPará-IDESP,1996.

(27)

Amazônia Oriental

Ministério da Agricultura e do Abastecimento Trav. Dr. Enéas Pinheiro s/n, Caixa Postal 48 Fax (91) 276-9845, Fone: (91) 299-4544 CEP 66095-100, Belém, PA www. cpatu. embrapa br Patrocínio

fj

BANCO DA

AMAZÔNIA

9 dneco 9k .1

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

• GOVERNO

E DO ABASTECIMENTO

• FEDERAL

Referências

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