Faculdade
de Ciências Econômicas
UFRGS
econõmiCQ
I N D E X A Ç Ã O S A L A R I A L : U M A A B O R D A G E M M A C R O E C O N Ô M I C A Jo Anna Grav A J U S T E N O E M P R E G O E P R O D U T I V I D A D E N A D É C A D A D E O I T E N T ACarlos Antônio Luque José Paulo Zeeteno Chahad
O C O N S U M I D O R K E Y N E S I A N O Marcelo Cortes Neri
H E T E R O G E N E I D A D E D O T R A B A L H O E T A X A D E L U C R O E M M A R X
Francisco Criban Neto
E C O N O M I A S D E E S C A L A : U M A R E V I S Ã O
Jesiel de Marco Gomes
C O N C E N T R A Ç Ã O B A N C A R I A N O B R A S I L
Marcelo Resende
N O V O S R U M O S P A R A O S E T O R E L É T R I C O N O B R A S I L
Adriano Pires Rodrigues Eduardo da Cunha Vianna
O F E R T A E D E M A N D A D E F R A N G O D E C O R T E N O B R A S I L
Narciso Gonçalves de Castro et alii
A N A L I S E E C O N Ô M I C A D A I R R I G A Ç Ã O D O M I L H O
Lácia M Schirmer Juvir Luiz Mattuella
R E F L O R E S T A M E N T O N O B R A S I L Carlos José Caetano Bacha
E S C O L H A D E T E C N O L O G I A E M E S T R U T U R A D E P R I N C I P A L A G E N T E Kyle D. Kauffmai;
A Q U E S T Ã O D E M O G R Á F I C A E A P R A X E O L O G I A
Anton Karl Biedermann et alii
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Reitor: Prof. Tuiskon Dick
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Diretora: Prof- Yeda Rorato Crusius.
CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS ECONÔMICAS
Diretor: Reinaldo Ignacio Adams
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Chefe: Prof. Fernando Ferrari Filho
CURSO DE POS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
Coordenador: Prof. Nal i de Jesus de Souza
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÂO EM ECONOMIA RURAL
Coordenador: Prof. Atos Freitas Grawunder
CONSELHO EDITORIAL: Achyles Barcelos da Costa, Aray Miguel
Fel-dens, Atos Freitas Grawunder, Carlos Augusto Crusius, Ernani
Hick-mann, João Rogério Sansón, Juvir Luiz Mattuella, Maria Imilda da Costa
e Silva, Naii de Jesus de Souza, Nuno Renan Lopes de Figueiredo
Pin-to, Otilia Beatriz Kroeff Carrion, Otto Guilherme Konzen, Paulo
Alexan-dre Spohr, Pedro Cezar Dutra Fonseca, Reinaldo Ignacio Adams,
Rober-to Camps Moraes, Valter José Stülp, Yeda RoraRober-to Crusius, David
Gar-low (Wharton Econometrics Forecasts Association, E.U.A.), Edgar
Au-gusto Lanzer (UFSC), Eleutério F.S. Prado (USP), Fernando Holanda
Barbosa (FGV/RJ), Gustavo Franco (PUC/RJ), Joaquim Pinto de
Andra-de (UnB), Juan H. Moldau (USP), Werner Baer (Univ. Andra-de Illinois, E.U.A.).
COMISSÃO EDITORIAL: Atos Freitas Grawunder, Pedro Cezar Dutra
Fonseca, Reinaldo Ignacio Adams e Roberto Camps Moraes.
EDITOR: NaIi de Jesus de Souza
SECRETARIA: Maria Ivone de Mello (normalização), Vanete Ricacheski
(revisão de textos).
FUNDADOR: Prof. Antônio Carlos Santos Rosa
Os materiais publicados na revista Análise Econômica são de
ex-clusiva responsabilidade dos autores. É permitida a reprodução total ou
parcial dos trabalhos, desde que seja citada a fonte.
Aceita-se permuta com revistas congêneres. Aceitam-se, também,
livros para divulgação, elaboração de resenhas ou recensões.
Toda correspondência, material para publicação, assinaturas e
permutas devem ser dirigidos ao seguinte destinatário:
PROF. NALI DE JESUS DE SOUZA
Revista Análise Econômica
Av. João Pessoa, 52
CEP 90040-000 - PORTO ALEGRE (RS), BRASIL
Telefones: (051) 228-1633 - 224-6024 ramais 3440 e 3348
LIVROS RECEBIDOS
A Q U I N O , Cleber (org.) História Empresarial V i v i d a . Depoimentos
de Empresários Brasileiros Bem-Sucedidos. São Paulo: Atlas,
1991. 265p.
(Editora A Ü a s : Rua Conselheiro Nébias, 1384, Caixa Postal 7186,
C E P 01203 São Paulo-SP)
"Este quinto volume reúne entrevistas com os empresários Norberto Odebrecht, Leon Feffer, Sheun Ming Ling e Attilio Fontana. T o -dos enfatizam a necessidade de muito esforço para tomar alguma boa idéia ura sucesso empresarial.
O autor procura traçar parâmetros realistas sobre as estratégias mais adequadas para a administração de empresas no País, a partir da experiência empresarial vivida.
A obra contribui para a memória da história empresarial do Brasü, ao mesmo tempo que faz um cruzamento das modernas tecnologias em-presariais e administrativas importadas. O autor critica a adoção de mo-delos estrangeiros sem uma discussão aprofundada daquilo que poderá ser aproveitado às condições nacionais."
B O T E L H O , Eduardo. Administração Inteligente. A R e v o l u ç ã o
Administrativa. São Paulo: Atlas, 1991. 124p.
(Editora A Ü a s : Rua Conselheiro Nébias, 1384, Caixa Postal 7186,
C E P 01203 São Paulo-SP)
" O autor procura responder por que a empresa, normalmente, des-preza a lógica e a inteligência das pessoas e baseia-se na lógica da buro-cracia administrativa.
O autor constata que, embora o extraordinário progresso da capa-citação técnica, o mesmo não aconteceu com as relações interpessoais na empresa. O autor conclui que as empresas não valorizam a produtividade intelectual o suficiente.
Nessa ótica, o livro contém observações, críticas e sugestões, a fim de alertar aos que procuram evoluir no seu processo de produção e obter ANÁLISE ECONÔMICA ANO 10 N2 17 MARÇO/92 P.185-190
maior produtividade. A Administração Inteligente toma-se essencial para que os simples "tocadores de n e g ó c i o s " se tomem empresários e para que a década de noventa seja um marco na evolução administrativa nacional."
G A L B R A I T H , John Kenneth. O P e n s a m e n t o E c o n ô m i c o cm P e r s -p e c t i v a . U m a H i s t ó r i a C r í t i c a . São Paulo: Pioneira &am-p; Editora da U S P , 1989. 289p.
( L i v r a r i a e E d i t o r a P i o n e i r a : Praça Dirceu de Lima, 313, Casa Ver-de. Fone: (011) 858-3199, Fax: (011) 858-0443), CEP 02515 São Paulo, S P )
" A compreensão da história é fundamental para a compiieensão da Economia e a adoção de medidas de política econômica. Conhecendo-se a história, os erros d o passado podem ser evitados e distorções podem ser corrigidas.
N a realidade, as idéias econômicas são sempre, e intuitivamente, um produto de sua própria época e lugar; não podem ser vistas desvin-culadas do mundo que interpretanu Se esse mundo se modifica — e ele está num processo constante de transformação —, também as idéias e c o -nômicas devem mudar para permanecerem relevantes.
Galbraith v ê a Economia como um reflexo do mundo no qual idéias econômicas específicas se desevolveram — as idéias de Adam Smith no contexto do trauma inicial da Revolução Industrial, as de David Ricardo em seus estágios posteriores mais maduros, as de Karl Marx na era do poderio capitalista desenfreado, as de Keynes como uma reação ao im-placável cataclisma da grande Depressão.
N o seu estilo irreverente e crítico, Galbraith afirma que o sistema econômico modemo sobrevive não pela excelência do trabalho dos que prognosticam seu futuro, mas pelo fato de estarem tão previsivelmente comprometidos com o erro. Entretanto, podemos tentar compreender o presente, pois o futuro inevitavelmente conterá aspectos marcantes do que existe h o j e . "
O livro contém 22 capítulos. N o s capítulos iniciais, Galbraith ela-bora vim panorama geral do pensamento econômico antes de Adam Smi-th, passando pelo modelo francês; em seguida, desenvolve em alguns capítulos a grande tradição clássica, passando pelos neoclássicos, pelos grandes eventos ocorridos na sociedade americana, que influenciaram o desenvolvimento da ciência econômica, chegando a Keynes. N o s capí-tulos finais, o autor dedica especial atenção à economia keynesiana: nar-ra como se difundiu o modelo keynesiano, nas universidades e na admi-nistração pública.
G A L B R A I T H , John Kenneth & M E N S H I K O V , Stanislau. C a p i t a U s -186
m o . Comunismo & Coexistência — D e um P a s s a d o A m a r g o a Esperanças Melhores. São Paulo: Pioneira, 1989. 202p.
( L i v r a r i a e Editora Pioneira: Praça Diceu de Lima, 313, Casa Verde,
Fone: (011) 858-3199, Fa: (011) 858-0443), C E P 02515 São Paiüo, S P )
Esse livro reúne, em linguagem acessfvel, diálogos entre Galbraith e o economista soviético Menshikov, sobre temas variados como Glas-nost, Reaganomics, as dívidas do terceiro mundo, impacto da tecnologia sobre a economia, as condições de coexistência entre as duas superpo-tências, etc.
G A L L , Norman et alii. N o v a Era da E c o n o m i a M u n d i a l . São Paulo: Pioneira & Instituto Femand Braudel de Economia Mundial, 1989. 182p. (Coleção Novos Umbrais).
( L i v r a r i a e E d i t o r a P i o n e i r a : Praça Dirceu de Lima, 313, Casa Ver-de, Fone: (011) 858-3199. Fax: ( O U ) 858-0443), C E P 02515 São Paulo, S P ) .
O livro reúne artigos de Norman Gall, Angus Maddison, Eduardo Gianetti da Fonseca, Andrea Boltho, Maflson da Nóbrega, Rako Fuku-chi, Rubens Ricupero, Martin Mayer e de Jeffrey Sachs, sobre o desem-penho da economia mundial, a evolução do movimento internacional de capitais, a formação de capital no Brasil, poupança e distribuição de renda nos países em desenvolvimento, a crise financeira internacional e o futuro da crise das dívidas na América Latina.
Os autores concluem que os países devedores, como o Brasil, pre-cisam mobilizar uma fatia maior de seus recursos para investimentos bá-sicos, considerando-se a ausência de novos fluxos de capital da parte dos credores. Consideram alarmante a deterioração da infra-estrutura bá-sica nesses países, assim como a defasagem de sua capacidade produti-va. Esse livro enfatiza a necessidade urgente de formulação de políticas orientadas à formação de capital, com vistas à retomada do desenvolvi-mento econômico
S A U L , Nestor. Euromercados. Porto Alegre: Ortiz, 1991. 117p.
(Editora Ortiz S . A . A v . Júüo de Castilhos, 159, 8^ andar, fone (051)
225-3026 C E P 90030 Porto Alegre, R S ; A v . Paulista, 1471, conj. 1618, fone (011) 284-1692, C E P 01311, São Paulo).
Euromercados, de Nestor Saul, é o terceiro volume da série Fast B o o k da Editora Ortiz S.A.
" C o m o conseqüência da revolução chinesa de 1949, os Estados Unidos congelaram as aplicações chinesas nos bancos americanos, obri-gando Pequim a transferir suas contas em dólares para um banco em Pa-ris, de propriedade soviética.
o endereço telegráfica dessa organização era o Eurobank, daí
ori-ginando as expressões atividade eurobancária— a qual definia as tran-sações financeiras com moedas fora de seu pafe de origem —
euromer-cado, e u r o d ó l a r , etc.
N o final dos anos cinqüenta, o volume de eurodólares excedia às necessidades decorrentes da procura por produtos americanos no merca-do internacional. Tais excedentes induziram ao surgimento dc mercada de empréstimos em eurodólaies, originando-se também a emissão de eu-rotftulos, na forma de debêntures compradas e pagas em euiodòlares.
Atualmente, a economia mundial é acionada principalmente pelos movimentos de capitais: enquanto as transações comerciais giram em tomo de US$ 3 trilhões anuais, o mercado de eurodólares movimenta, em Londres, U S $ 75 trilhões e fora d o alcance de qualquer autoridade financeira.
Este livro explica, pois, o surgimento e a consolidação dos euro-meicados. Toda empresa exposta à economia internacional precisa cons-cientizar-se de que está atuando conjuntamente em dois mercados, o de mercadorias (ou serviços) e o financeiro."
O livro divide-se em nove capítulos, além da introdução e da con-clusão: retrospecto das relações internacionais, economia supranacional,
euTomercado, bancos, personalidades, parafeos fiscais, multiplicador
monetário, eurocruzeiros e dívida externa.
S T I G L E R , George J. Memórias de um Economia de C h i c a g o . Porto Alegre: Oitiz, 1991. 236p.
(Editora Ortiz S. A . A v . JúUo de Castilhos, 159, 8^ andar, fone (051)
225-3026 C E P 90030 Porto Alegre, R S ; A v . Paulista, 1471, conj. 1618, fone (011) 284-1692, C E F 01311, São Paulo, S P ) .
George Stigler, Prêmio Nobel de Economia de 1982, foi o criador da economia d a informação. Suas contribuições no campo da Econo-mia centraram-se na teoria dos preços e alocação de recursos, funciona-mento dos mercados e das estmturas industriais. Em sua análise do in-tervencionismo estatal, procura demonstrar que o excesso de regula-mentação protege as empresas e não o público.
O livro é uma autobiografia de Stigler, reimindo uma experiência de mais de quarenta anos como professor do Departamento de Economia da Universidade de Chicago, U S A , onde se tomou um dos maiores ex-poentes.
O Departamento de Economia de Chicago, um dos maiores centros de pesquisa econômica d o planeta, é uma escola de pensamento econô-mico monetarista, segundo a qual a estabilidade de uma economia capi-talista pode ser mantida apenas através de políticas monetárias coerentes,
S O U Z A , Nali de Jesus de (org.). A E c o n o m i a d a I n f l a ç ã o . Porto A l e -gre: Editora da Universidade Federal d o R i o Grande do Sul, 1992.
188p.
(Editora da U F R G S , A v . João Pessoa, 415, C E P 90.040, Porto A l e g r e , R S ; Fone: (051) 224-8821, Fax: (051) 227-2295.
S U M Á R I O
Introdução 7 Inflação e desenvolvimento econômico
N a l i d e Jesus d e S o u z a 16 A economia política das inflações crônicas: um ensaio pouco
heterodoxo
N u n o R e n a n d e F i g u e i r e d o P i n t o 40 Composição de porfolio, acumulação de ativos e o combate
à inflação no Brasil
P e d r o C e z a r Dutra F o n s e c a 68 Inflação e preços relativos no Plano Collor: avaliação e
pers-pectivas
E d w a r d J . A m a d e o e G u s t a v o H . B . F r a n c o 82 A formulação da hipótese das expectativas racionais
R o b e r t o Camps d e M o r a e s . . 96 Indicadores de resistência da inflação brasileira a choques
Y e d a R o r a t o Crusius 118 Controle de preços e relações interindustriais
J o ã o R o g é r i o Sansón 140 Produtos-chave no encadeamento de preços
J o ã o R o g é r i o Sansón e N a l i d e Jesus d e S o u z a 156 A hiperinflação da Alemanha
A Economia d a Inflação responde por que países como o Brasil
padecem de processos inflacionários crônicos. Combina as diferentes abordagens teóricas com os planos brasileiros de combate à inflação. Discute a clássica relação entre inflação e desemprego, enfatizando, também, o conflito distributivo e os mecanismos de propagação do pro-cesso inflacionário.
Os reflexos da inflação se fazem sentir no empobrecimento da po-pulação, no surgimento de novos desequilíbrios, era subdesenvolvimento crescente. Utilizando uma linguagem didática, este livro procura obter respostas para o importante problema da inflação, que tem raízes em causas econômicas, sociais e políticas.