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Um terço da população brasileira vê campanha conduzida com ódio e sem discutir soluções

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Um terço da população brasileira vê campanha

conduzida com ódio e sem discutir soluções

Relatório da pesquisa CNT/MDA, divulgado na manhã desta segunda-feira (17), aponta que pelo menos um terço da população sente que a campanha tem sido conduzida em clima de hostilidade e ódio, sem discutir problemas nacionais.

Foram apresentadas quatro opções aos entrevistados. Mais da metade (56,8%) afirmou ter a percepção de que a campanha acontece em clima de hostilidade e ódio. Dessa parcela, 33% acreditam que, além do clima hostil, não há discussão de soluções para os problemas do país. Outros 23,8% acham que há debate de soluções, mas o clima é de hostilidade e ódio.

Foram 27% os que responderam que a campanha ocorre da mesma forma que em eleições passadas e apenas 8,5% acham que a campanha ocorre de forma serena e focada em debates democráticos. Não sabem ou não responderam somam 7,6%.

A perspectiva dos entrevistados também é de que as disputas políticas continuarão como estão em 2019. Essa é a opinião de 39,1% dos entrevistados. Para 25,1%, as disputas serão ampliadas e o país ficará ainda mais dividido depois das eleições. Outros 20,2% acreditam que o Brasil verá a redução das disputas políticas e sairá mais unificado das urnas. Já 15,6% não souberam ou preferiram não responder.

A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 15 de setembro, com 2002 pessoas em 137 municípios das cinco regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como BR-04362/2018. O nível de confiança é de 95%. (Congresso em Foco)

O percentual de eleitores aptos que deixa de escolher um nome ou uma legenda para representá-lo na Câmara dos Deputados vem aumentando. Em 2002, dos eleitores que compareceram às urnas, a soma dos votos em branco e dos nulos foi de 8%. Em 2014, chegou a 15%, quase o dobro.

Quando se considera ainda a abstenção geral das últimas quatro eleições, tudo somado indica que em 2002

praticamente um em cada quatro eleitores aptos deixou de expressar, nas urnas eletrônicas, a sua representação na Câmara – seja por meio da escolha nominal de candidato ou candidata, seja por meio do voto em legenda. Em 2014, um em cada três eleitores aptos adotou essa posição.

Divinópolis/MG, 18 de Setembro de 2018 22222220182018

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Polícia Federal caça responsáveis por desvios

milionários da Conta Especial Emprego e Salário

Foto: José Cruz

Por Renata Giraldi Repórter da Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (18) a quarta fase da Operação Registro Espúrio, com o objetivo de apurar desvios de valores da Conta Especial Emprego e Salário (CEES). Os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão e nove mandados de prisão temporária em Brasília, Goiânia, Anápolis, São Paulo e Londrina. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As investigações indicam a atuação de uma organização criminosa em entidades interessadas em obter, de forma fraudulenta, restituições de contribuições sindicais recolhidas indevidamente da CEES.

Os pedidos de restituição eram manipulados pelo grupo com o intuito de adquirir direitos a créditos, conforme indicou também o Ministério da Transparência e a Controladoria-Geral da União. ESQUEMA

Os valores eram transferidos da CEES para as contas bancárias das entidades, com posterior repasse de um percentual para os servidores públicos e advogados integrantes do esquema. Os investigados responderão pelos crimes de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, falsificação de documento público e lavagem de dinheiro. A Operação Registro Espúrio foi desencadeada com o objetivo de desarticular organização criminosa que atua na concessão fraudulenta de registros sindicais no Ministério do Trabalho.

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TSE define urna eletrônica e confirma 13 candidatos à Presidência

Foto: TSE

Por André Richter

Repórter da Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fechou hoje (17) o sistema de registro de candidaturas à presidência da República que será inserido nas urnas eletrônicas para a votação no primeiro turno das eleições, que será realizado no dia 7 de outubro. Com a medida, ficam confirmados os nomes de 13 candidatos à presidência

da República e seus respectivos vices que tiveram os registros aceitos pelo tribunal.

Os nomes do candidato Fernando Haddad (PT) e sua vice, Manuela D’Ávila (PCdoB), foram considerados aptos para inserção nas urnas, apesar de o registro de candidatura ainda não ter sido julgado pela Corte. Haddad teve o nome confirmado pelo PT após o TSE barrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O prazo para que algum candidato, partido ou o Ministério Público Eleitoral (MPE) faça a impugnação do registro do petista termina amanhã (18), no entanto, até o momento, nenhuma contestação foi apresentada ao tribunal.

De acordo com o TSE, os dados dos presidenciáveis são enviados aos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), que serão responsáveis pelo carregamento das urnas com os dados de todos que vão participar do pleito. Os tribunais locais também vão inserir as informações dos candidatos aos governos estaduais, deputados estaduais, federais e senadores.

CALENDÁRIO ELEITORAL

Eleições 2018

22 de setembro – sábado 15 dias antes da eleição

 Data a partir da qual nenhum candidato poderá ser detido ou preso, salvo em flagrante delito.  Último dia para a requisição de funcionários e instalações destinados aos serviços de transporte e

alimentação de eleitores no primeiro e eventual segundo turnos de votação.

 Data em que deverá ser divulgado o quadro geral de percursos e horários programados para o transporte de eleitores para o primeiro e eventual segundo turnos de votação.

 Último dia para os partidos políticos, as coligações, a Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério Público e as pessoas autorizadas em resolução específica impugnarem os programas a serem utilizados nas eleições de 2018, por meio de petição fundamentada, observada a data de encerramento da Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas.

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Efeito Aécio deixa Minas fora da

rota da sucessão presidencial

REPORTAGEM ESPECIAL

Por Orion Teixeira – Congresso em Foco

Do PSDB ao PT, desde amigos e aliados a inimigos históricos, todos estão de acordo sobre a principal causa que afastou Minas Gerais da disputa nacional, derrubando aquela máxima segundo a qual, na Velha e na Nova República, a sucessão presidencial sempre passava pelo estado. É consenso entre eles que a perda da histórica influência mineira na disputa é resultado do chamado “efeito Aécio Neves”, senador tucano que entrou em desgraça após denúncias de corrupção. Seu desgaste afetou toda a classe política de Minas, que, há tempos, vinha perdendo gradativamente a influência nas decisões nacionais. No atual governo, do qual o tucano foi e é um dos maiores apoiadores, não há um mineiro sequer no ministério.

Quatro anos depois de dois mineiros brigarem, intensa e acirradamente no segundo turno das eleições presidenciais – a petista Dilma Rousseff e o próprio Aécio Neves –, desta vez não há nenhum representante de Minas Gerais na disputa. Na história recente da política brasileira, o estado ficou fora do páreo somente quatro vezes desde a redemocratização.

Em 1990, o mineiro Itamar Franco assumiu como vice de Collor. Dois anos depois herdou a Presidência com o impeachment do então presidente. Foto: EBC Em 1989, na primeira eleição após o fim da ditadura, participaram dois mineiros. O ex-vice-presidente Aureliano Chaves saiu derrotado, mas Itamar Franco foi eleito vice do presidente eleito Fernando Collor, que, dois anos depois foi cassado, abrindo passagem para que o mineiro chegasse ao poder. Em 2002 e 2006, outro mineiro, José Alencar, foi eleito e reeleito vice-presidente. Perto da reta final das definições da campanha deste ano, quatro nomes foram cotados em vão para ser candidato a vice-presidente.

Tudo somado, da decantada presença mineira na sucessão presidencial, sobrou apenas o fato que o estado é o segundo maior colégio eleitoral do país, com 15,7 milhões de eleitores. Por essa razão, os analistas preveem que quem vencer em Minas ganhará as eleições presidenciais. De acordo com o cientista político Adriano Cerqueira, além da importância como colégio eleitoral, Minas é um estado síntese do eleitorado brasileiro.

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Depois de ser o grande nome nacional, alcançar 50 milhões de votos em 2014, cerca de 3,5 milhões a menos do que a vencedora Dilma, Aécio contestou as eleições e comandou o processo que culminou no impeachment da presidente. A partir daí, entrou em declínio por conta de sucessivas denúncias. Virou réu numa ação penal no Supremo Tribunal Federal e é investigado por outras seis acusações. Numa delas, ele foi gravado pedindo R$ 2 milhões para o empresário Joesley Batista, da JBS, seu principal delator e algoz.

Hoje, disputa o cargo de deputado federal, que requer, em média, menos de 100 mil votos para ser eleito, desistindo da reeleição ao Senado. A previsão é de que se eleja. Mas, como ficou menor, nunca mais deverá recuperar a liderança de outrora. Além disso, enfrentará processos que manterão o desgaste pelo mesmo tempo de tramitação.

SEM CACIFE POLÍTICO

os mineiros que estiveram cotados para compor chapa presidencial neste ano, estavam o ex-prefeito Marcio Lacerda (ex-PSB), sondado para ser vice de Ciro Gomes (PDT), e o empresário Josué Gomes (PR), convidado para ser vice de Geraldo Alckmin (PSDB). Além desses, foram lembrados o advogado Castellar Guimarães Filho (PHS), como vice de Marina Silva (Rede), e o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL), cogitado como companheiro de chapa de Jair Bolsonaro.

Nada deu certo. Lacerda foi engolido pelas articulações nacionais, que ignoraram seu nome e até barraram sua candidatura a governador. Filiado ao PR e filho do ex-vice-presidente José Alencar, Josué recusou todos os convites, optando por ficar fora da disputa eleitoral. Foram frustradas também as negociações em favor de Castellar e Marcelo Álvaro Antônio.

Junto à queda de Aécio, o resultado é um reflexo da falta de importância dos políticos mineiros no cenário nacional. Não apareceu liderança nova, seja no Congresso Nacional, seja fora dele, alguém que fale para fora do estado.

ACERTO DE CONTAS

Já a eleição estadual reúne, em Minas, os principais personagens da maior crise política nacional, que foi o

impeachment de Dilma Rousseff. A petista transferiu seu título, do Rio Grande do Sul para Minas, onde lidera a disputa por uma das duas vagas ao Senado. O senador Antonio Anastasia, que foi o relator do impeachment, é candidato a governador pelo PSDB. Aécio perdeu o prestígio até mesmo dentro de seu partido e entre aliados. Apadrinhado político e sucessor dele, Anastasia impôs, como condição para disputar de novo o governo de Minas, que Aécio não estivesse na chapa majoritária como candidato à reeleição ao Senado. O presidenciável Geraldo Alckmin também o evita. A saia justa é explorada pelo rival e candidato à reeleição para governador, Fernando Pimentel (PT), que compara os dois senadores mineiros a “goiabada e queijo”, uma combinação indissociável do imaginário popular. Anastasia reage dizendo que é independente e que é o candidato e responsável pela montagem da chapa majoritária e de sua equipe de campanha.

Dilma, por sua vez, quer fazer da eleição estadual, em Minas, um acerto de contas com os seus antagonistas. “Nós vamos, aqui em Minas, combater esse golpe que tem dois dos principais protagonistas. Um que perdeu a eleição, outro que destruiu o orçamento e entregou ao Pimentel um governo falido. Aqui vai se travar a luta decisiva. Porque, se nós não ganharmos aqui, nós perderemos o Brasil”, disse a ex-presidente na convenção partidária que homologou seu nome na chapa de reeleição de Pimentel.

TOME NOTA

O Movimento LGBT de Nova Serrana promove Nos dias 26 e 27 de setembro debate entre os candidatos ao pleito de 2018 na Câmara Municipal. Com o tema “Meu voto, minha voz: propostas para a diversidade”, o debate busca conhecer os concorrentes e suas propostas para a diversidade.

O debate ocorre no dia 26, a partir das 19h para os candidatos a deputado estadual e em 27 de setembro com os candidatos a deputado federal, no mesmo horário. Na oportunidade, o Movimento LGBT apresentará aos presentes o documento público com as demandas e propostas de representatividade das minorias e diversidade.

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