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Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição de Energia Elétrica

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(1)

Projetos de Redes Aéreas Isoladas

de Distribuição de Energia Elétrica

Revisão 08 – 06/2018 NORMA ND.25

(2)

ELEKTRO Redes S.A.

Diretoria de Processos e Tecnologia Superintendência de Redes

Gerência de Normalização de Redes

Empresa do Grupo Neoenergia

Rua Ary Antenor de Souza, 321 – Jd. Nova América Campinas – SP

Tel.: (19) 2122 - 1000 Site: www.elektro.com.br

ND.25

Projetos de Redes Aéreas

Isoladas de Distribuição de Energia Elétrica

Campinas – SP, 2018 83 páginas

(3)

Aprovação

Frederico Jacob Candian Superintendente de Redes

(4)
(5)

Elaboração

Clarice Itokazu Oshiro

Edmilson Landenberger Menegatti José Carlos Paccos Caram Junior Roberto Baptista Ribeiro

(6)

À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentos bem como das legislações vigentes.

(7)

ÍNDICE

CONTROLE DE REVISÕES ... 9 1 OBJETIVO ... 11 2 CAMPO DE APLICAÇÃO ... 11 3 DEFINIÇÕES ... 11 4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ... 12 4.1 Legislação ... 12

4.2 Normas técnicas brasileiras ... 12

4.3 Normas técnicas da ELEKTRO... 13

5 CONDIÇÕES GERAIS ... 13

5.1 Recomendações ... 13

5.2 Critérios para aplicação das modalidades de redes ... 14

5.2.1 Redes isoladas de AT ... 14

5.2.2 Redes isoladas de BT ... 14

5.2.3 Redes protegidas em cruzetas ... 14

5.3 Roteiro para elaboração de projeto ... 14

5.4 Levantamento dos dados preliminares ... 15

5.4.1 Características do projeto ... 15

5.4.2 Planejamento básico ... 15

5.4.3 Planos e projetos existentes ... 16

5.4.4 Mapas e plantas ... 16

5.5 Levantamento dos dados de carga ... 16

5.5.1 Projeto de extensão de rede ... 17

5.5.2 Projeto de redes novas ... 17

5.5.3 Projeto de reforma de rede ... 18

5.6 Determinação da demanda ... 18

5.6.1 Projeto rede nova e extensão de rede ... 18

6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS ... 19

6.1 Diretrizes para projeto de redes de distribuição ... 19

6.1.1 Planejamento da rede ... 19

6.1.2 Rede primária... 19

6.1.3 Transformadores ... 22

6.1.4 Rede secundária ... 23

6.1.5 Locação de postes e viabilidade ... 25

6.1.6 Proteção e seccionamento ... 27

6.1.7 Aterramento ... 30

6.1.8 Ramal de ligação de consumidor... 31

6.1.9 Dimensionamento mecânico ... 31

6.2 Simbologia ... 36

6.3 Construção da rede por terceiros ... 36

6.3.1 Consulta preliminar ... 36

6.3.2 Incorporação da rede ... 36

6.3.3 Modalidades das redes ... 36

6.3.4 Apresentação do projeto ... 36

6.3.5 Projeto ... 37

6.4 Construção da rede pela ELEKTRO ... 39

6.5 Iluminação pública ... 40

6.5.1 Diretrizes para elaboração de projeto de iluminação pública ... 40

6.5.2 Projeto de novos pontos de iluminação pública em redes de distribuição existentes ... 40

6.5.3 Projeto de rede de distribuição para atendimento à iluminação pública ... 41

(8)

TABELAS ... 43

(9)

CONTROLE DE REVISÕES

Revisão Data Descrição

04 27-02-2009 Revisão e atualização do documento às diretrizes do SGQ e ao modelo F-SGQ-010.

05 02-02-2010

Redimensionamento dos esforços resultantes e resistências nominais dos postes informados nas tabelas 37 a 42.

Inclusão de item referente à construção da rede por terceiros e pela Elektro.

06 13-06-2014 Revisão de forma.

07 07-07-2015 Inclusão da subseção 6.5 sobre Iluminação Pública.

Revisão de forma.

08 15-06-2018

Adequação com a norma NOR.DISTRIBU-ENGE-0040 da Neoenergia NE.

Complementação de fases em rede nua deverá ser substituido por rede pré-reunida.

Inclusão do cabo protegido 185 mm² - 15kV para uso em cruzeta Adicionado no item 5.5.2 a utilização de outros valores para o fator

de crescimento de acordo com o IBGE ou dados da Prefeitura Municipal.

Retirado do item 5.7 as tabelas de motores e direcionado para a norma ND.10

Item 6.1.3 alterado a menor potencia de transformador para loteamento em 45KVA

Item 6.1.3 permitido mudança de bitola da rede pré-reunida de BT no poste do transformador quando não for possivel o mesmo ser instalado no centro de carga.

Item 6.1.4.2 definição do calculo de queda de tensão para a rede secundária em 5% no 10º ano.

Item 6.1.5, alterada as condições para locação de poste devido a largura da via pública.

Item 6.1.7.2, obrigatoriedade de aterrar a rede secundária alem do final de linha nos pontos de seccionamento e mudança de bitola. Item 6.3.6.1.4 inserido informação sobre calculos para loteamentos

com caracteristicas predominantemente comerciais ou industriais alem da obrigatoriedade de utilização de postes de comprimento minímo 12 metros.

Tabela 8 – inclusão da restrição de utilização do cabo 3x1x35+35 mm² somente para atender sistemas exclusivos para iluminação pública, sem previsão de ligação de cliente.

Adequação dos valores das Tabelas 8, 9, 13, 15, 17 e 20, devido a unificação com as normas da Neoenergia Nordeste.

Atendimento de loteamento em área rural deverá apresentar documento da Prefeitura Municipal não se opondo a implantação.

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1 OBJETIVO

Esta norma estabelece os critérios básicos para elaboração de projetos de redes aéreas isoladas com cabos multiplexados, na tensão primária de 13,8 kV e tensões secundárias de distribuição (220/127 V e 380/220 V) e de redes protegidas em cruzetas, com cabos cobertos nas tensões primária de distribuição (13,8 kV e 34,5 kV).

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Os critérios estabelecidos nesta Norma aplicam-se a projetos de redes novas, extensões e reformas de redes aéreas isoladas nas tensões secundárias de distribuição de 220/127 V e 380/220 V e na tensão primária de 13,8 kV e de redes protegidas em cruzetas nas tensões primárias de 13,8 kV e 34,5 kV a serem executados na área de concessão da ELEKTRO. A rede aérea isolada na tensão de 13,8 kV deve ser projetada em locais onde não seja possível a utilização de rede protegida compacta padronizada na norma ND.12 e deve obedecer aos critérios para aplicação dessa modalidade de rede definidos em 5.2.

3 DEFINIÇÕES

Para efeito desta Norma, aplicam-se as definições das normas ND.12, ND.22 e as seguintes. 3.1

cabo multiplexado (pré-reunido) de baixa tensão (BT)

cabo de potência multiplexado autossustentado, constituído por três condutores-fase de alumínio de seção compactada, com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE), nas cores preto, cinza e vermelho, classe de tensão 0,6/1 kV, dispostos helicoidalmente em torno de um condutor neutro em liga de alumínio isolado (XLPE) ou nu, utilizados em redes aéreas secundárias

3.2

cabo multiplexado (pré-reunido) de alta tensão (AT)

cabo de potência multiplexado, autossustentado, constituído por três condutores-fase de alumínio de seção compactada, com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) entre camadas semicondutoras de composto termofixo, com blindagem metálica e cobertura de polietileno (PE), classe de tensão 8,7/15 kV, dispostos helicoidalmente em torno de um condutor neutro em liga de alumínio nu, utilizados em redes aéreas primárias

3.3

neutro de sustentação

cabo que além das suas finalidades elétricas intrínsecas do neutro, destina-se também a sustentar mecanicamente os condutores-fase reunidos helicoidalmente em sua volta, vinculando-se diretamente às ferragens e estruturas de sustentação mecânica

3.4

equipamentos de proteção

equipamentos utilizados com a finalidade básica de proteção dos circuitos primários de distribuição ou de equipamentos neles instalados, desligando automaticamente os circuitos ou equipamentos que estejam sob condições de defeito ou sob tensão ou correntes anormais

(12)

3.5

equipamentos de manobra

equipamentos utilizados com a finalidade básica de seccionamento ou restabelecimento de circuitos, em condições normais, para fins de manobras como transferências de cargas, desligamentos de circuitos etc.

3.6

projetos de extensões de redes

são aqueles necessários a expansão da rede de distribuição aérea utilizando cabos multiplexados (AT ou BT) ou cabos cobertos em cruzetas, destinados a atender novos consumidores

3.7

projetos de redes novas

são aqueles que visam à implantação do sistema de distribuição aérea com cabos multiplexados (AT ou BT), necessário ao atendimento de uma determinada área, onde não exista rede de distribuição.

3.8

projetos de reformas de redes

são aqueles que visam à implantação de rede de distribuição aérea com cabos multiplexados (AT ou BT) ou cabos cobertos em cruzetas, introduzindo alterações na rede existente para adequá-la às necessidades de crescimento da carga ou às modificações físicas do local (alargamento de rua, garagens, rede de esgotos etc.).

3.9

iluminação pública

serviço público que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros públicos, de forma periódica, contínua ou eventual

Compreende o fornecimento de energia elétrica para iluminação de ruas, praças, avenidas, túneis, passagens subterrâneas, jardins, vias, estradas, passarelas, abrigos de usuários de transportes coletivos, e outros logradouros de domínio público.

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

4.1 Legislação

BRASIL. Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Resolução nº 414, de 9 de setembro de 2010. Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica. Disponível em: <http://www2.aneel.gov.br/cedoc/bren2010414.pdf>. Acesso em: 08 jun. 2018.

4.2 Normas técnicas brasileiras

ABNT NBR 5101, Iluminação pública — Procedimento ABNT NBR 5471, Condutores Elétricos

ABNT NBR 5118, Fios de alumínio 1350 nus, de seção circular, para fins elétricos

ABNT NBR 7285, Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE) para tensão de 0,6/1 kV - Sem cobertura - Especificação

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ABNT NBR 8158, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia elétrica — Especificação

ABNT NBR 8159, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia elétrica — Padronização

ABNT NBR 8182:2011, Cabos de potência multiplexados autossustentados com isolação extrudada de PE ou XLPE, para tensões até 0,6/1 kV — Requisitos de desempenho

ABNT NBR 11873:2011, Cabos cobertos com material polimérico para redes de distribuição aérea de energia elétrica fixados em espaçadores, em tensões de 13,8 kV a 34,5 kV

ABNT NBR 14039:2005, Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV

ABNT NBR 15214, Rede de distribuição de energia elétrica - Compartilhamento de infra-estrutura com redes de telecomunicações

ABNT NBR 15129, Luminárias para iluminação pública — Requisitos particulares

ABNT NBR 15688, Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus ABNT NBR 16527, Aterramento de redes de distribuição

4.3 Normas técnicas da ELEKTRO

ND.01, Materiais e equipamentos para redes aéreas de distribuição de energia elétrica – Padronização.

ND.02, Estruturas para redes aéreas urbanas de distribuição de energia elétrica – Padronização.

ND.06, Materiais e equipamentos para redes aéreas isoladas de distribuição de energia elétrica – Padronização.

ND.07, Estruturas para redes aéreas isoladas de distribuição de energia elétrica – Padronização.

ND.09, Materiais em liga de alumínio para redes aéreas de distribuição de energia elétrica – Padronização.

ND.10, Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária a edificações individuais. ND.12, Redes protegidas compactas – Critérios para projetos e padronização de estruturas. ND.13, Padronização de estruturas e critérios para utilização de postes de concreto duplo T em redes urbanas.

ND.20, Instalações consumidoras em tensão primária de distribuição de energia elétrica. ND.22, Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica.

ND.26, Fornecimento de energia elétrica a edifícios de uso coletivo e medição agrupada. ND.40, Simbologia para projetos de redes urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica. ND.78, Proteção de redes aéreas de distribuição.

5 CONDIÇÕES GERAIS

5.1 Recomendações

Na elaboração dos projetos devem ser observados os critérios e as especificações relacionados a seguir a fim de garantir um bom desempenho do sistema de distribuição de energia elétrica e minimizar os riscos de acidentes:

― previsão de carga e dimensionamento de circuitos primários e secundários;

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― afastamentos ou distâncias mínimas;

― proteção e manobra;

― escolha de estruturas, locação e estaiamento;

― áreas arborizadas e condições de acesso a construção, operação e manutenção do sistema elétrico.

5.2 Critérios para aplicação das modalidades de redes 5.2.1 Redes isoladas de AT

É indicada a instalação de redes isoladas com cabos multiplexados de AT em locais onde são constantes os desligamentos causados por contatos entre a rede e objetos estranhos à rede e, em locais onde se necessitam melhores índices de confiabilidade e de segurança, como se segue:

a) saídas de subestações;

b) circuitos múltiplos na mesma posteação; c) zonas de alta agressividade poluidora; d) áreas densamente arborizadas;

e) locais com restrições de espaço físico;

f) áreas onde se deseja preservar o aspecto ecológico e estético visual; g) travessias sob pontes, viadutos etc.;

h) alternativa ao sistema subterrâneo. 5.2.2 Redes isoladas de BT

As redes isoladas com cabos multiplexados de BT aplicam-se a todos os projetos de redes aéreas em tensão secundária de distribuição de energia elétrica.

Os cabos multiplexados de BT tambem deverão ser aplicados nos casos de complementação de fases em redes nuas existentes.

Os cabos multiplexados de BT e os cabos multiplexados de AT não podem ficar em contato direto com a arborização, para que não ocorram danos na cobertura.

5.2.3 Redes protegidas em cruzetas

As redes protegidas em cruzetas devem ser previstas somente para substituição de redes com condutores nus que tenham problemas de desempenho e não seja possível a sua substituição pela rede protegida compacta, nos seguintes locais:

― regiões arborizadas, onde não há o contato direto e por longo período dos cabos com galhos das árvores e bambus;

― regiões com problemas de objetos nas redes.

Nas redes protegidas em cruzetas de 13,8 kV podem ser utilizados cabos cobertos de seções até 185 mm2 e 34,5 kV cabos cobertos de seções até 120 mm2.

Os cabos cobertos não podem permanecer em contato direto com a arborização, para que não ocorram danos na cobertura e não é recomendada a sua utilização em redes primárias situadas em regiões altamente poluídas ou com alto índice de salinidade.

5.3 Roteiro para elaboração de projeto

(15)

as seguintes etapas:

a) Levantamento dos dados preliminares • características de projeto;

• planejamento básico;

• planos e projetos existentes; • mapas e plantas.

b) Levantamento dos dados de carga • levantamento da carga;

• determinação da demanda.

No caso de projetos de redes aéreas urbanas elaborados pela ELEKTRO, a determinação da demanda e os cálculos elétricos necessários ao projeto de rede primária e secundária devem ser feitos por meio do sistema técnico da ELEKTRO.

c) Diretrizes para projeto • rede primária;

• transformadores; • rede secundária;

• proteção e seccionamento; • locação e viabilidade de campo; • dimensionamento mecânico; • iluminação pública.

5.4 Levantamento dos dados preliminares 5.4.1 Características do projeto

Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido, considerando-se:

― área a ser abrangida pelo projeto;

― estado atual da rede;

― causas de origem e/ou finalidade de sua aplicação. 5.4.2 Planejamento básico

Os projetos devem atender a um planejamento básico, possibilitando um desenvolvimento contínuo e uniforme da rede, dentro da expectativa de crescimento de cada localidade.

Em áreas em que haja necessidade de implantação de redes novas, o planejamento básico deve ser efetuado através de análise das condições locais, tais como: grau de urbanização das ruas, dimensões dos lotes e tipos de loteamento, considerando-se ainda, as tendências regionais e áreas com características semelhantes e que são conhecidas as taxas de crescimento e dados de cargas.

Nos casos de reforma ou extensão de redes, deve ser feita uma análise do sistema elétrico disponível, sendo o projeto elaborado de acordo com o planejamento existente para a área em estudo.

Para definir a aplicabilidade das redes isoladas com cabos multiplexados de AT e protegidas em cruzetas deve-se verificar se a área em estudo está enquadrada em, pelo menos, um dos casos indicados em 5.2, sendo necessária, ainda, uma análise econômica em relação às alternativas de redes.

(16)

5.4.3 Planos e projetos existentes

Devem ser verificados os projetos anteriormente elaborados e ainda não executados, abrangidos pela área em estudo, que servirão de subsídios ao projeto atual. Conforme o tipo e a magnitude do projeto, também devem ser levados em consideração, os planos diretores governamentais para a área.

5.4.4 Mapas e plantas

Registros detalhados dos levantamentos devem ser indicados em plantas com arruamentos em escalas usuais de 1:5 000 e 1:1 000, respectivamente com vistas aos estudos de planejamento da rede primária e da rede secundária, devendo conter os seguintes dados: a) Planta de rede primária

• logradouros (ruas, praças, avenidas etc.); • rodovias e ferrovias;

• túneis, pontes e viadutos; • situação física da rua;

• acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que podem influenciar na escolha do melhor traçado da rede;

• detalhes da rede de distribuição existente, tais como, condutores (tipo e seção), transformadores (número de fase e potência) etc.;

• indicação das linhas de transmissão e das redes particulares com as respectivas tensões nominais;

• diagrama unifilar da rede primária, incluindo condutores, dispositivos de proteção, manobra etc.

b) Planta de rede secundária

• logradouros (ruas, praças, avenidas etc.); • rodovias, ferrovias;

• túneis, pontes e viadutos;

• indicação de edificações e respectivas numerações; • situação física da rua e benfeitorias porventura existentes;

• acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que podem influenciar na escolha do melhor traçado da rede;

• detalhes da rede de distribuição existente, tais como, posteação (tipo, altura, resistência), condutores (tipo e seção), transformadores (número de fases e potência), iluminação pública (tipo e potência da lâmpada), ramais de ligação etc.;

• indicações de linhas de transmissão e redes particulares com as respectivas tensões nominais;

• redes de telecomunicações, se existirem, com respectivos esforços.

No caso de novas áreas (loteamentos ou localidades) devem ser obtidos mapas precisos, convenientemente amarrados entre si e com arruamento existente.

5.5 Levantamento dos dados de carga

Consiste no levantamento de dados de carga dos consumidores abrangidos pela área em estudo. Esses dados devem ser obtidos por meio sistema técnico da ELEKTRO ou medições

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realizadas.

Caso essas áreas não possuam ainda informações atualizadas, podem ser utilizados os dados obtidos de áreas de características semelhantes.

Eventualmente, quando necessário, estas informações devem ser obtidas ou complementadas pelos levantamentos no campo.

5.5.1 Projeto de extensão de rede

a) Consumidores a serem ligados em tensão primária de distribuição

Assinalar em planta os consumidores a serem ligados na rede, anotando-se os seguintes dados:

• descrição da carga e a capacidade a ser instalada; • o ramo de atividade;

• o horário de funcionamento; • a sazonalidade prevista.

b) Consumidores a serem ligados tensão secundária de distribuição

• localizar os consumidores residenciais anotando em planta o tipo de ligação (monofásico, bifásico ou trifásico);

• localizar em planta todos os consumidores não residenciais, indicando-se a carga total instalada e seu horário de funcionamento. Ex. oficinas, panificadoras etc.;

• os consumidores não residenciais com pequena carga que podem ser tratados como residenciais. Ex.: pequenos bares, lojas etc.

No caso de edifícios de uso coletivo, verificar e anotar o número de unidades e a área de cada apartamento, verificando a existência de cargas especiais (ar condicionado, aquecimento central, fogão elétrico) indicando o número de aparelhos e as suas potências. c) Consumidores especiais

Para os consumidores especiais devem ser anotados o horário de funcionamento e a carga instalada, observando a existência de aparelhos que possam ocasionar flutuações de tensão na rede (raios X, máquina de solda a transformador, máquinas de solda a resistência, fornos de indução, equipamentos de eletrólise, motores etc.).

Para elaboração do estudo de viabilidade de ligação de cargas especiais nas redes de distribuição devem ser consultadas as normas específicas.

d) Iluminação pública

Assinalar em planta o tipo e a potência das lâmpadas a serem utilizadas no projeto, de acordo com o planejamento elaborado para a localidade, que dependerão do tipo das vias a serem iluminadas, conforme diretrizes definidas em 6.5.

5.5.2 Projeto de redes novas

Em projetos de redes para atendimento a novas localidades ou novos loteamentos devem ser pesquisados o grau de urbanização, área dos lotes, tipo provável de ocupação e perspectivas de crescimento para posterior comparação com redes já implantadas que possuam dados de carga conhecidos.

Pode-se adotar tambem como fatores de crescimento valores obtidos junto a orgãos oficiais (IBGE) ao junto a Prefeitura Municipal.

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5.5.3 Projeto de reforma de rede

a) Consumidores ligados em tensão primária de distribuição

Localizar em planta todos os consumidores ligados em tensão primária de distribuição. Ex.: hospitais, indústrias, escolas etc.

Anotar os seguintes dados:

natureza da atividade;

horário de funcionamento, indicando período de carga máxima e sazonalidade, caso exista;

carga total, caso não haja medição de demanda, e capacidade instalada;

verificar, na área do projeto, as possibilidades de novas ligações em AT, ou acréscimo de carga.

b) Consumidores ligados em tensão secundária de distribuição

localizar os consumidores residenciais anotando em planta o tipo de ligação (monofásico, bifásico ou trifásico).

localizar em planta todos os consumidores não residenciais, indicando-se a carga total instalada e seu horário de funcionamento. Ex. oficinas, panificadoras etc.

os consumidores não residenciais com pequena carga que podem ser tratados como residenciais. Ex.: pequenos bares, lojas etc.

NOTA No caso de edifícios de uso coletivo, verificar e anotar o número de unidades e a área de cada apartamento, verificando a existência de cargas especiais (ar condicionado, aquecimento central, fogão elétrico) indicando o número de aparelhos e as suas potências. c) Consumidores especiais

Para os consumidores especiais devem ser anotados o horário de funcionamento e a carga instalada, observando a existência de aparelhos que possam ocasionar flutuações de tensão na rede (raios X, máquina de solda a transformador, máquinas de solda a resistência, fornos de indução, equipamentos de eletrólise, motores etc.).

Para elaboração do estudo de viabilidade de ligação de cargas especiais nas redes de distribuição devem ser consultadas as normas específicas.

d) Iluminação pública

Indicar na planta o tipo de iluminação existente (VM, VS, VT, etc.), anotando a potência das lâmpadas instaladas e sistema de comando.

5.6 Determinação da demanda

5.6.1 Projeto rede nova e extensão de rede 5.6.1.1 Processo estimativo

a) Rede Primária

Tronco e Ramais de Alimentadores

A estimativa da demanda será feita em função da demanda dos transformadores de distribuição e consumidores atendidos em tensão primária de distribuição, observando-se a homogeneidade das áreas atendidas e levando-se em consideração a influência das demandas individuais desses consumidores.

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Consumidores residenciais

Para estimativa da demanda de consumidores residenciais podem ser adotados os valores de demanda diversificada obtidos de redes existentes em áreas de características semelhantes. Podem ser utilizados, também, os valores de demanda diversificada (kVA/consumidor) obtidos pela Tabela 1, correlacionado a quantidade de consumidores e a característica da área em estudo (baixo, médio, alto e extra alto). Para núcleos habitacionais com alta densidade de carga poderão ser adotados os dados obtidos em áreas com características semelhantes, já eletrificadas.

Avalia-se o tipo predominante de consumidor futuro (classe baixa, média, alta ou extra alta) pelas características de urbanização do local.

Depois de identificado o tipo de consumidor, utiliza-se Tabela 1 para o dimensionamento dos condutores, circuito e potência do transformador.

Consumidores não residenciais

Para consumidores não residenciais deve ser levantada a carga total instalada ou prevista para esses consumidores, em kVA (kW), e aplicado o fator de demanda conforme a categoria do estabelecimento (Tabela 2 e Tabela 3) e o fator de coincidência para grupo de consumidores (Tabela 4).

A determinação da potência absorvida da rede em kVA, para motores, deve ser calculada conforme tabelas da norma ND.10

Deve ser verificado se a demanda estimada refere-se ao período diurno ou noturno; os condutores e os transformadores são dimensionados considerando os dois períodos.

Iluminação pública

A demanda estimada para iluminação pública é calculada somando-se a potência total das lâmpadas às perdas dos reatores, em kVA.

Os valores das perdas dos reatores devem atender às normas da ABNT pertinentes e legislações vigentes.

6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 Diretrizes para projeto de redes de distribuição 6.1.1 Planejamento da rede

O planejamento, sendo a etapa mais abrangente do projeto, deve ser objeto de estudos das características da região e das cargas previstas para um período de, no mínimo, 10 anos. Em casos de áreas com evidências de tendência para a mudança de ocupação do solo, devem ser previstas etapas de recursos técnicos apropriados na transformação racional do planejamento, em algum período, múltiplo de cinco anos, como no caso de crescimento acentuado da densidade de carga.

Nos planejamentos sempre devem ser almejadas as metas de segurança, economia, continuidade e qualidade de energia, escopos esses perenes de todas as fases do projeto. 6.1.2 Rede primária

6.1.2.1 Configuração básica da rede primária

A configuração da rede primária é definida em função do grau de confiabilidade a ser adotado em um projeto de rede de distribuição urbana, compatibilizando-o com a importância da carga ou da localidade a ser atendida.

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a) Radial simples

Os sistemas radiais simples devem ser utilizados em áreas de baixa densidade de carga, nas quais os circuitos tomam direções distintas, face às próprias características de distribuição da carga, tornando antieconômico o estabelecimento de pontos de interligação. Prever chaves fusíveis para proteção conforme proposta na Figura 1

R < 7 5 m ts > 7 5 m ts > 7 5 m ts

Figura 1 — configuração radial simples b) Radial com recurso

Os sistemas radiais com recursos devem ser utilizados em áreas que demandem maiores densidades de carga ou requeiram maior grau de confiabilidade devido às suas particularidades (hospitais, cargas sensíveis etc.). Prever chaves fusíveis para proteção conforme proposta na Figura 2.

R R N.A. N.A. < 7 5 m ts < 7 5 m ts > 7 5 m ts > 7 5 m ts

Figura 2 — configuração radial com recurso Este sistema caracteriza-se pelos seguintes aspectos:

existência de interligações normalmente abertas, entre alimentadores adjacentes da mesma ou de subestações diferentes;

ser projetado de forma que exista certa reserva de capacidade em cada circuito, para a absorção de carga de outro circuito na eventualidade de defeito;

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em relação ao sistema radial simples. 6.1.2.2 Traçado da rede primária a) Tronco de alimentadores

O traçado deve obedecer às seguintes diretrizes básicas:

― utilizar, sempre que possível, arruamentos já definidos e com guias colocadas;

― evitar ângulos e curvas desnecessárias;

― acompanhar a distribuição das cargas e suas previsões;

― equilibrar as demandas entre os alimentadores;

― atribuir a cada alimentador áreas de dimensões semelhantes;

― a utilização dos cabos multiplexados permite que sejam previstos dois ou mais circuitos alimentadores na mesma posteação.

b) Ramais de alimentadores

Na definição do traçado devem ser observados os seguintes critérios:

― os ramais devem ser dirigidos, sempre que possível, em sentido paralelo uns aos outros e orientados de maneira a favorecer a expansão prevista para a área por eles servidos;

― deve ser levada em consideração a posição da fonte de energia no sentido de se seguir o caminho mais curto;

― os ramais devem ser planejados de forma a evitar voltas desnecessárias. 6.1.2.3 Dimensionamento de condutores da rede primária

O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando as seguintes condições:

― queda de tensão máxima permitida;

― capacidade de condução de corrente dos cabos multiplexados e cabos cobertos;

― perdas.

6.1.2.3.1 Redes isoladas de AT

As redes isoladas de AT deverão ser aplicadas somente em situações especificas apos consulta a concessíonaria, preferencialmente a construção das redes de AT deverá ser com condutores protegidos em formação compacta, conforme norma ND.12.

As seções padronizadas e as características dos cabos multiplexados a serem utilizados nos projetos de redes isoladas de AT estão apresentadas na Tabela 6, e devem estar de acordo com a padronização ND.06.

O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando-se a queda de tensão máxima permitida, perdas e capacidade térmica dos condutores. Para o cálculo da queda de tensão podem ser utilizados os coeficientes de queda de tensão primária (%/MVA x km), conforme Tabela 7.

Com base no traçado previsto para a rede primária, na seção dos condutores utilizados e na evolução da estimativa da carga, é realizada a simulação para um período mínimo de dez anos, de modo a verificar se as condições de fornecimento estão satisfatórias quanto aos níveis de tensão e carregamento.

6.1.2.3.2 Redes protegidas em cruzetas

As seções padronizadas e as características dos cabos cobertos das classes de tensão de 15 kV e 36,2 kV a serem utilizados nas redes protegidas em cruzetas estão apresentadas na Tabela 10.

(22)

máxima permitida, perdas e capacidade térmica dos condutores. Para o cálculo da queda de tensão podem ser utilizados os coeficientes de queda de tensão (% / MVA . km) conforme Tabela 11.

6.1.2.3.3 Redes protegidas compacta

Os condudotes padronizados e as caracteristicas dos condutores estão na norma ND.12. 6.1.2.4 Níveis de tensão

Em qualquer situação, os níveis de tensão ao longo da rede primária devem estar de acordo com os valores estabelecidos pelas legislações vigentes.

6.1.2.5 Perfil de tensão

Para o estabelecimento dos critérios para o dimensionamento da rede primária deve-se determinar e adotar um perfil de tensão mais adequado às condições das redes e subestações de distribuição.

Os fatores que influenciam na determinação do perfil são:

― comprimento dos alimentadores;

― características elétricas dos condutores;

― regime de variação de tensão na barra da subestação;

― queda de tensão admissível na rede secundária, no transformador de distribuição e na derivação do consumidor, até o ponto de entrega.

6.1.2.6 Carregamento

O carregamento de alimentadores será função da configuração do sistema (radial simples ou com recurso), que implicará ou não na disponibilidade de reserva para absorção de carga por ocasião das transferências de carga.

Para os alimentadores interligáveis, o carregamento deve ser função do número de circuitos supridores destes blocos de carga, isto é, quanto maior a quantidade de circuitos, maior carregamento pode ser adotado para cada um.

Em condições de emergência, admite-se uma sobrecarga de até 18% sobre o carregamento nominal dos cabos multiplexados. A operação, neste regime, não pode superar 100 h durante 12 meses consecutivos, nem 500 h durante a vida do cabo.

Nas interligações com cabos multiplexados, o carregamento não pode exceder à capacidade nominal do cabo.

6.1.3 Transformadores

Devem ser trifásicos, classe de tensão de 15 kV, com primário em triângulo e secundário em estrela, com neutro acessível ou 36,5 kV com primário estrela e secundário em estrela, com neutro acessível, nas potências nominais de 45, 75, 112,5, 150 e 225 kVA, e relações de tensões nominais prevista para as seguintes ligações 13 800/13 200/12 600 V e 220/127 V. Os transformadores devem ser dimensionados de tal forma a minimizar os custos anuais de investimentos iniciais, substituição e perdas, dentro do horizonte do projeto.

Os transformadores devem ser dimensionados em função do crescimento da carga, projetando-se que, em um período aproximado de 3 (três) anos deva atingir um carregamento em torno de 100% do kVAT. Caso o transformador atenda somente a iluminação pública, o carregamento deve situar-se em torno de 100% do kVA nominal.

Em locais com cargas distribuídas e homogêneas, deve-se sempre preferir transformadores menores e redes mais leves.

(23)

O carregamento máximo dos transformadores é estabelecido pelo sistema técnico da ELEKTRO. As instalações de transformadores devem atender aos seguintes requisitos básicos:

― localizá-lo tanto quanto possível no centro de carga;

― localizá-lo próximo às cargas concentradas, principalmente as que ocasionam flutuação de tensão;

― localizá-lo de forma que as futuras relocações sejam minimizadas.

No dimensionamento dos transformadores, deve também ser levado em consideração o modo de carregamento dos mesmos, que é função das peculiaridades da demanda diurna e noturna, e da diversidade das condições climáticas regionais.

A utilização dos transformadores de 150 kVA e 225 kVA somente se justifica quando a concentração de carga junto ao poste do transformador é muito elevada, como no atendimento a edifícios de uso coletivo pela rede secundária.

A interligação dos bornes secundário do transformador a rede pré-reunida deverá ser atraves de conectores terminais, no caso de rede existente a interligação ao barramento da rede secundária devem ser utilizados cabos de cobre isolados dimensionados conforme a Tabela 17.

Quando não for possivel a instalação do transformador no centro de carga poderá ser dimensionado a rede secundária pelos critérios de queda de tensão e corrente maxima, neste caso podera haver mudança de bitola no poste do transformador, devendo o poste ser corretamente dimensionado.

6.1.4 Rede secundária

Deve-se substituir as redes secundárias com condutores nus para redes pré-reunidas de baixa tensão nos casos de recondutoramento ou acrescimento de fase(s).

6.1.4.1 Configuração da rede secundária

Sempre que possível, são adotados circuitos típicos de acordo com as combinações das bitolas dos condutores apresentados no Anexo B.

Essas configurações permitem o atendimento em 220/127 V de toda gama de densidades de carga característica de rede de distribuição aérea.

A adoção de um determinado circuito típico é função da densidade de carga inicial, taxa de crescimento e da configuração do arruamento. Em cada projeto individualmente considerado, torna-se, na maioria dos casos, difícil a aplicação dos circuitos típicos caracterizados. Entretanto, essas configurações devem ser gradativamente atendidas à medida que a integração desses projetos individuais o permita, e isto pode ser alcançado através de um planejamento orientado para as pequenas extensões.

Em nenhum caso pode haver rede secundária distante mais de 350 m do transformador e, por questões de segurança, não é permitida a instalação de dois circuitos secundários na mesma posteação.

6.1.4.2 Dimensionamento de condutores da rede secundária

As redes isoladas de BT devem ser projetadas de forma a minimizar os custos anuais de investimento inicial, ampliações, modificações e perdas dentro do horizonte de projeto de, no mínimo, dez anos.

No dimensionamento elétrico deve-se considerar que o atendimento ao crescimento da carga será feito procurando-se esgotar a capacidade da rede, observando-se o limite de queda de tensão de 5,0% (final), e também os limites de capacidade térmica dos condutores, conforme

(24)

Tabela 8.

Para o cálculo do crescimento da demanda devem ser aplicados fatores multiplicativos da Tabela 6, em função do índice anual de crescimento e o tempo considerado.

As redes isoladas de BT devem ser dimensionadas para atender os critérios acima, com a configuração inicial do circuito e a evolução da carga até o 10o ano, quando pode ser prevista uma subdivisão do circuito.

Nos cálculos elétricos dos projetos de redes isoladas de BT devem ser utilizados os coeficientes de queda de tensão (% / kVA x 100 m), indicados na Tabela 9 sendo a carga sempre considerada equilibrada ou igualmente distribuída entre as fases.

Apesar de se procurar equilibrar as cargas entre as fases, os resultados desse dimensionamento devem ser periodicamente aferidos por meio de relatórios emitidos pelo sistema técnico da ELEKTRO ou medições posteriores dos circuitos, a fim de determinar possíveis fatores de correção a serem adotados em projetos futuros.

Na falta de maiores informações sobre o crescimento de carga da área em estudo, o condutor da rede deve ser dimensionado considerando os critérios de previsão de carga descritos em 5.5.

Em qualquer situação, os níveis de tensão ao longo da rede secundária devem estar de acordo com os valores estabelecidos pelas legislações vigentes. Caso seja constatada transgressão aos valores estabelecidos devem ser propostas adequações na rede.

6.1.4.3 Tipos de projetos

A rotina a ser seguida no dimensionamento da rede secundária deve atender as características e finalidades do projeto, quais sejam:

a) Projeto de redes novas e extensões de rede

― Multiplicar o valor da demanda diversificada média por consumidor, definida na Tabela 1, pelo número total de consumidores a serem atendidos pelo circuito, obtendo-se o total da carga (kVA) residencial.

― Para determinação de demanda podem ser adotados dados obtidos do sistema técnico da ELEKTRO, de áreas com características semelhantes.

― Adicionar à carga residencial, as demandas dos consumidores não residenciais.

― Se a demanda máxima prevista ocorrer no período noturno, deve ser acrescentada a carga da iluminação pública.

― Preparar o esquema da rede secundária típica de acordo com a configuração dos quarteirões existentes na área do projeto.

― Calcular as cargas por ponto de circuito, considerando a taxa de crescimento prevista para a área em estudo e os períodos considerados (10 anos).

― Verificar a capacidade térmica dos condutores e calcular a queda de tensão com as cargas previstas para o 10º ano, com o circuito na configuração inicial. As quedas de tensão máximas devem ao atender ao limite permitido pela legislação vigente.

― No caso dos consumidores com demanda predominantemente diurna, ao se efetuar o cálculo da rede para a demanda noturna, deve ser pesquisada individualmente qual fração daquela demanda deve ser incluída para o período noturno.

― Inversamente, para a verificação do cálculo de demanda diurna devido a consumidor especial, pode ser considera até 30% da demanda noturna dos consumidores residenciais.

― Nesse caso devem ser feitos cálculos para ambos os períodos, dimensionando o transformador pela demanda mais alta, assim como os trechos do circuito em função do período mais crítico.

(25)

― O cálculo de queda de tensão pode ser feito pelo sistema técnico da ELEKTRO ou de acordo com a metodologia apresentada no Anexo B.

b) Projeto de reforma de rede

― Obter o valor da densidade de carga atual do circuito (kVA/poste), multiplicando o kVA/consumidor obtido pelo número de consumidores por poste existente nos circuito.

― Preparar os esquemas de redes secundárias típicas de acordo com a configuração dos quarteirões existentes na área do projeto.

― Calcular as cargas por ponto de circuito, considerando a taxa de crescimento prevista para a área em estudo e o período considerado (10 anos).

― Verificar a capacidade térmica dos condutores e calcular a queda de tensão com as cargas previstas para o 10º ano, com o circuito na configuração inicial. A queda de tensão na rede deve ao atender o estabelecido em 6.1.4.2.

6.1.5 Locação de postes e viabilidade

a) Determinado os traçados das redes primárias e secundárias e definidos os centros de cargas, devem ser locados em plantas os postes necessários para a sustentação da rede, observando as condições do Anexo D.

b) Para que não haja problema de construção, a localização dos postes, sempre que possível, deve ser de acordo com as observações que precedem a locação dos mesmos, levantadas em campo e assinaladas em planta, obedecendo-se os critérios a seguir:

― Não locar postes em frente a entradas de garagens, guias rebaixadas em postos de gasolina, evitando-se também a locação dos mesmos em frente a anúncios luminosos, marquises e sacadas.

― Evitar interferências com alinhamento de galerias pluviais, esgotos e também redes aéreas ou subterrâneas de outras concessionárias.

― Projetar vãos máximos de até 40 m para redes isoladas de AT e BT e até 80 m para redes protegidas em cruzetas.

― Procurar locar a posteação, sempre que possível, defronte a divisa dos lotes das construções.

― Adequar o projeto, sempre que possível, de acordo com as bobinas e respectivos comprimentos dos cabos nelas existentes, de modo a utilizar a quantidade necessária sem cortes e minimizar o número de emendas.

― Em terrenos planos, prever estruturas de ancoragem para alívio de tensão mecânica para trechos com comprimentos aproximados indicados na Tabela 15 (rede isolada de BT) e Tabela 16 (rede isolada de AT).

― Em ruas com até 20 m de largura, os postes devem ser projetados sempre num só lado (unilateral), conforme ilustrado na Figura 3, observando-se o alinhamento da rede existente e a existência ou futura implantação de arborização.

(26)

Vão Básico

L = Máximo 20m

Posteação Unilateral

L

Figura 3 — Posteação unilateral

― Em ruas com largura superior a 20 m e até 25 m, a posteação deve ser em zigue-zague (bilateral alternada), conforme Figura 4.

L = 20 a 25m

Vão Básico

L

Figura 4 — Posteação bilateral alternada

― Em ruas com largura superior a 25 m, recomenda-se utilizar posteação bilateral simétrica, conforme ilustrado na Figura 5.

Vão Básico

Posteação Frontal

L > 25

L

Figura 5 — Posteação bilateral simétrica

― Deve-se considerar que nos critérios de posteação supramencionados, interferem, além da largura das ruas, a existência ou não de canteiro central, implantação de mais de um alimentador, necessidade de níveis de iluminamento especiais na via pública etc.

― Interferem também a curvatura das ruas, que obrigam a diminuição dos vãos, conforme o raio de curvatura.

― Não projetar postes em esquinas, mesmo nas de ruas estreitas devendo ser previsto um par de postes próximos um do outro em substituição a implantação de um só no vértice da esquina.

(27)

― Para conexões elétricas nos cruzamentos aéreos, consultar a ND.07.

― Neste caso as distâncias “X” e “Y” da Figura 6 devem estar entre 6 m e 15 m.

Cruzamento aéreo

X

Y

Figura 6 — Localização dos postes em cruzamento de redes 6.1.6 Proteção e seccionamento

Os equipamentos de proteção e seccionamento devem ser convenientemente alocados e especificados, conforme critérios descritos a seguir.

6.1.6.1 Proteção contra sobrecorrentes

A filosofia, os critérios e as diretrizes para elaboração de estudos de proteção contra sobrecorrentes, assim como as orientações para seleção e dimensionamento dos equipamentos para proteção de redes devem ser de acordo com a Norma ND.78.

6.1.6.1.1 Localização dos equipamentos

A aplicação de equipamentos de proteção contra sobrecorrente deve ser condicionada a uma análise técnico-econômica de alternativas dos esquemas de proteção de cada circuito de acordo com a Norma ND.78. Em princípio, esses equipamentos devem ser instalados nos seguintes pontos (observar exemplos nas Figuras 1 e 2):

a) Troncos de alimentadores

próximo à saída de cada circuito da subestação, no caso de dois circuitos protegidos por um mesmo disjuntor, pode-se utilizar religador ou seccionalizador, levando-se em conta a coordenação dos mesmos com o disjuntor;

após cargas, cujas características especiais exijam uma elevada continuidade de serviço, usando religador ou seccionalizador;

onde o valor da corrente de curto-circuito mínimo não é suficiente para sensibilizar dispositivos de proteção de retaguarda, deve-se utilizar religador ou chave-fusível.

b) Ramais de alimentadores

no início de ramais que alimentam áreas sujeitas a falhas, cuja probabilidade elevada de interrupções tenha sido constatada através de dados estatísticos, deve-se utilizar religador ou seccionalizador.

nos demais casos não abrangidos pelo item acima, usar chave-fusível tanto no ramal como no sub-ramal.

(28)

c) Transformadores

todos os transformadores devem ser protegidos por chaves-fusíveis, com elos fusíveis de corrente nominal adequada à potência do transformador, observando-se o item e abaixo. d) Ramais de consumidores atendidos em tensão primária

devem ser protegidos por chaves-fusíveis de capacidade adequada, salvo nos casos onde a proteção é feita por disjuntor localizado na subestação abrigada da unidade consumidora;

e) Ramais que alimentam apenas um transformador

desde que a extensão do ramal seja igual ou inferior a 75 m, não tenha nenhum obstáculo para a visualização das chaves a partir do local do transformador e não tenha obstáculos à locomoção direta no trecho do transformador até a chave, pode ser instalada a chave-fusível apenas no início do sub-ramal.

6.1.6.1.2 Critérios para seleção de equipamentos de proteção

Os equipamentos a serem instalados nas RDU devem ter a tensão nominal e o nível básico de isolamento compatíveis com a classe de tensão do sistema e também atender as demais condições necessárias em função do seu ponto de instalação.

a) Chaves-fusíveis de distribuição • Para proteção de redes primárias

a corrente nominal da chave-fusível deve ser igual ou maior que 150% do valor nominal do elo fusível a ser instalado no ponto considerado, exceto se existir a possibilidade de crescimento de carga;

a capacidade de interrupção, associada ao valor de X/R do circuito, no ponto de instalação, deve ser, no mínimo, igual à máxima corrente de defeito nesse ponto;

para possibilitar o desligamento de ramais sem necessidade de prejudicar o fornecimento a outros consumidores devem ser utilizadas chaves-fusíveis equipadas com dispositivo para permitir abertura em carga, mediante a utilização do dispositivo para abertura em carga.

• Para proteção de transformadores de distribuição

As chaves-fusíveis para proteção de transformador de distribuição devem cumprir os seguintes requisitos:

operar para curto-circuito no transformador ou na rede secundária, fazendo com que estes defeitos não tenham repercussão na rede primária;

o elo fusível deve suportar continuamente, sem fundir, a sobrecarga que o transformador é capaz de suportar sem prejuízo de sua vida útil;

os elos fusíveis para a proteção dos transformadores instalados em redes urbanas de 13,8 kV devem ser dimensionado de acordo norma ND.78.

b) Religadores

Os religadores devem ser empregados em derivações de alimentadores sujeitos a defeitos intermitentes, quando suas correntes de carga e as correntes de curto-circuito fase-terra são elevadas, de modo a interferir no relé de neutro da subestação, comprometendo a coordenação.

c) Seccionalizadores

(29)

carga em série com o religador ou disjuntor, tendo um dispositivo de religamento automático na retaguarda, no caso do disjuntor.

6.1.6.2 Proteção contra sobretensões

A proteção contra sobretensão da rede aérea com cabos multiplexados ou cobertos deve ser feita por meio de para-raios, adequadamente dimensionados, instalados e aterrados, de modo a se obter o máximo aproveitamento do equipamento protetor.

Para proteção das redes e dos equipamentos contra sobretensões de origem atmosférica devem ser previstas as instalações de para-raios nos seguintes pontos:

a) Transformadores de distribuição

Em todos os transformadores de distribuição.

b) Reguladores de tensão ligados em deIta aberto

Instalar dois jogos de para-raios por fase, sendo um do lado da fonte e outro do lado da carga, com exceção da fase central, onde deve ser instalado apenas um para-raios.

c) Banco de capacitores

Instalar para-raios em cada fase, do lado da fonte em relação à chave-fusível. d) Religadores e seccionalizadores

Instalar um conjunto de para-raios em cada lado (fonte e carga), na própria estrutura. e) Chaves a óleo

Instalar um conjunto de para-raios em cada lado (fonte e carga), na própria estrutura nos locais em que as mesmas operam normalmente abertas. No caso das chaves normalmente fechadas deve-se instalar apenas um jogo de para-raios no lado fonte.

f) Estruturas de transição de modalidades de redes

Instalar um conjunto de para-raios nas estruturas de transição de modalidade de redes primárias (aérea - protegida compacta; aérea - isolada; aérea - subterrânea).

Nas travessias subterrâneas devem ser instalados para-raios nas estruturas, tanto no ponto de descida como no ponto de subida do cabo subterrâneo.

g) Entradas primárias subterrâneas

Instalar para-raios na estrutura de descida dos cabos subterrâneos.

Para entradas subterrâneas com extensão acima de 18 m, instalar para-raios no interior da subestação abrigada junto ao transformador.

6.1.6.2.1 Localização dos para-raios

Nas redes isoladas com cabos multiplexados é recomendada a instalação de para-raios nos seguintes pontos:

• transição da rede aérea convencional ou protegida compacta para a rede aérea com cabos multiplexados e vice-versa;

• em estruturas com transformadores de distribuição; • seccionamentos;

• nos pontos de transição de rede subterrânea para rede aérea com cabos multiplexados e vice-versa.

Nas redes protegidas em cruzetas devem ser adotados os mesmos critérios de instalação de para-raios da rede protegida compacta.

(30)

instalação de para-raios.

6.1.6.2.2 Critérios para seleção de para-raios

a) Os para-raios a serem utilizados devem ser do tipo válvula, equipados com desligador automático, com características de acordo com a padronização da norma ND.01.

b) A tensão nominal do para-raios deve ser em função da tensão nominal do sistema e do tipo de aterramento.

c) O nível de proteção para impulso do para-raios deve coordenar com os níveis básicos de isolamento para impulso, dos equipamentos por ele protegidos.

6.1.6.3 Seccionamento e manobra

Os principais tipos de equipamentos de seccionamento a serem utilizados nas redes isoladas com cabos multiplexados e nas redes protegidas em cruzetas são:

• seccionador unipolar tipo faca com dispositivo para abertura em carga; • chave-fusível unipolar com dispositivo para abertura em carga;

• sistema com desconectáveis, para redes isoladas com cabos multiplexados. 6.1.6.3.1 Localização dos equipamentos de seccionamento

a) Seccionadores para operação com carga

Os seccionadores unipolares ou chaves-fusíveis, de abertura em carga, devem ser utilizados em pontos de manobra, visando à eliminação da necessidade de desligamento do disjuntor ou religador na subestação, para a sua abertura e a minimização do tempo necessário à realização de uma determinada manobra.

Devem ser instaladas nos seguintes pontos:

• transição das redes convencionais ou protegidas compactas para a rede aérea com cabos multiplexados e vice-versa;

• em ramais de rede aérea convencional ou protegida compacta, derivados da rede com cabo multiplexados e vice-versa;

• em pontos de interligação de alimentadores.

b) Sistemas desconectáveis (operação sem tensão carga) para redes isoladas Podem ser previstos nos seguintes pontos:

• derivação da rede com cabos multiplexados; • nos postes dos transformadores;

• nos postes de entrada subterrânea dos consumidores em AT.

6.1.6.3.2 Critérios para seleção dos dispositivos de seccionamento

Os seccionadores e os desconectáveis a serem instalados para seccionamento das redes, devem atender as seguintes condições, no ponto de sua instalação:

• a tensão nominal do dispositivo deve ser adequada à classe de tensão do sistema; • o NBI do dispositivo deve ser compatível com o NBl do sistema;

• a corrente nominal deve ser igual ou maior que a máxima corrente de carga no ponto; • a capacidade de ruptura deve ser compatível com a corrente de curto circuito máximo no ponto.

6.1.7 Aterramento

(31)

Não pode haver aterramento de redes isoladas com cabos multiplexados em um raio de até 75 m da extremidade da malha de aterramento de uma subestação.

Nos casos de saída dos alimentadores com cabos multiplexados desde os pórticos da subestação, devem ser obedecidos:

a) Instalação dos para-raios na saída dos três condutores-fases do cabo multiplexado, com o aterramento dos para-raios exclusivo, sem conexão com o neutro de sustentação do cabo. b) O aterramento do neutro de sustentação deve ser realizado na próxima estrutura, após os 75 m referidos anteriormente.

c) A cada 300 m, em média, o neutro do cabo multiplexado de ser aterrado, com, no mínimo, 1(uma) haste, bem como em todos os terminais dos cabos de alta tensão.

d) Deve ser previsto um aterramento nos pontos de instalação de equipamentos. 6.1.7.2 Redes isoladas de BT

a) Os aterramentos dos tanques dos equipamentos especiais, para-raios e secundários de transformadores devem ser interligados através do neutro, em toda área de distribuição (sistema multiaterrado com neutro contínuo).

b) Todos os transformadores instalados em redes aéreas de distribuição urbana devem ser aterrados com seis hastes em alinhamento, junto à calçada, independentemente do valor da resistência de terra local.

c) Todo o final da rede secundária e os pontos de seccionamento e mudança de bitola também devem ser aterrados com uma haste.

d) Deve ser instalada uma haste de aterramento a cada 300 m de rede, quando não houver nenhum aterramento nesse trecho.

e) Os aterramentos das redes isoladas com cabos multiplexados de BT devem respeitar a distância mínima de 75 m da malha de aterramento de qualquer subestação.

6.1.7.3 Redes protegidas em cruzetas

Devem ser previstos pontos para aterramento temporário, em intervalos de até 300 m, para conexão do conjunto de aterramento temporário quando da execução de serviços de manutenção com a rede desenergizada.

Os pontos de instalação do aterramento são, preferencialmente, os estribos para ligação dos transformadores.

Nos trechos de rede onde não existam transformadores instalados ao longo da faixa de 300 m, devem ser instalados estribos de espera para os aterramentos.

6.1.8 Ramal de ligação de consumidor

Na construção das redes com cabos isolados de BT devem ser instalados os conectores para a ligação de consumidores padronizados na ND.06; na quantidade necessária para o atendimento a todos os consumidores existentes e previstos.

6.1.9 Dimensionamento mecânico

Após a definição dos cabos pro meio do dimensionamento elétrico, deve ser efetuado o cálculo mecânico das estruturas para a instalação dos cabos.

6.1.9.1 Redes isoladas de AT e BT

6.1.9.1.1 Características mecânicas dos cabos multiplexados

Na Tabela 12 e Tabela 13 são apresentadas as características mecânicas dos cabos multiplexados s de AT e BT, respectivamente.

(32)

6.1.9.1.2 Cálculos das flechas e trações a) Trações para projeto

Para o cálculo das trações de projeto foram consideradas duas condições ambientes básicas: • 0 ºC sem vento;

• 15 ºC com vento de 60 km/h.

Baseando-se nos valores obtidos, determinou-se para as situações mais críticas as trações para projeto apresentadas na Tabela 21 (cabos multiplexados de BT) e na Tabela 21 (cabos multiplexados de AT).

b) Flechas dos cabos básicos

As flechas dos cabos básicos constam nas seguintes Tabelas:

― Cabo multiplexado de 8,7/15 kV • Neutro 70 mm2: Tabela 22. • Neutro 95 mm2: Tabela 23. ― Cabo multiplexado de 0,6/1 kV • Neutro 35 mm2: Tabela 24. • Neutro 50 mm2: Tabela 25. • Neutro 70 mm2: Tabela 26. c) Trações de montagem

Para a montagem da rede devem ser obedecidas as trações constantes das seguintes tabelas: ― Cabo multiplexado de 8,7/15 kV • 3x1x50+70 mm2: Tabela 27. • 3x1x70+70 mm2: Tabela 28. • 3x1x120+70 mm2: Tabela 29. • 3x1x185+95 mm2: Tabela 30. • 3x1x240+95 mm2: Tabela 31. ― Cabo multiplexado de 0,6/1,0 kV • 3x1x35+35 mm2: Tabela 32. • 3x1x35+50 mm2: Tabela 33. • 3x1x50+50 mm2: Tabela 34. • 3x1x70+50 mm2: Tabela 35. • 3x1x120+70 mm2: Tabela 36. d) Vão básico

Para o tracionamento do cabo em trecho com vários vãos entre estruturas de ancoragem deve ser determinado o vão básico para utilização das tabelas correspondentes às flechas e trações de montagem, em função da temperatura por ocasião do lançamento. O vão básico deve ser calculado de acordo com a fórmula:

(

ma me

)

me B V V 3 2 V V = + ⋅ − Sendo: VB = vão básico Vme = vão médio

(33)

Vma = vão máximo

6.1.9.2 Redes protegidas em cruzetas

6.1.9.2.1 Características mecânicas dos cabos cobertos

Na Tabela 14 são apresentadas as características físicas dos cabos cobertos de 15 kV e 36,2 kV.

6.1.9.2.2 Trações de projetos

Na Tabela 40 são apresentados os valores das trações para projeto de redes urbanas e na Tabela 41 os valores das trações para redes rurais.

6.1.9.2.3 Flechas e trações de montagens

Na Tabela 42 e na Tabela 43 são apresentados os valores de flechas de montagem para redes protegidas em cruzetas com cabos cobertos de 15 kV e 36,2 kV, respectivamente. Na Tabela 44 a Tabela 49 são apresentadas as trações de montagens das redes protegidas em cruzetas com cabos cobertos de 15 kV e 36,2 kV.

6.1.9.3 Postes

6.1.9.3.1 Comprimento do poste

Os comprimentos dos postes normalmente utilizados são de 9 m, 11 m e 12 m, sendo: • 9 m - somente rede secundária

• 11 m - para rede primária e secundária ou somente rede primária.

• 12 m - para instalação de chaves a óleo, transformadores, derivação de ramais primários, cruzamentos aéreos, saídas de subestações com previsão de circuitos duplos de alimentadores com cabos multiplexados, protegidos, instalação de ramal de entrada subterrânea, tronco de alimentador quando há previsão de derivação de ramais primários. Podem ser utilizados também postes de 14 m e 16 m em casos especiais como em travessias.

Quando, de acordo com o planejamento, houver previsão futura de extensão da rede primária, devem ser projetados postes de 11 m, mesmo que inicialmente esteja prevista somente a extensão da rede secundária.

Postes com previsão de futura instalação de transformadores, chaves, em saídas de subestações, circuitos duplos etc., devem ser previstos com 12 m e capacidade adequada. Nos casos de previsão de postes de concreto para instalação de transformadores devem ser previstos aterramento adequado, conforme 6.1.7.

6.1.9.3.2 Engastamento dos postes

O engastamento dos postes no solo deve ser conforme indicado na norma ND.07. 6.1.9.3.3 Tipos de postes

Para as redes de distribuição urbana (extensões, melhorias e loteamentos) podem ser utilizados postes de concreto circular ou duplo T.

Nos alimentadores em saídas de subestações com previsão de mais de um circuito por poste, estruturas em ângulos acentuados, derivações etc. que requeiram poste excessivamente pesado devem ser utilizados postes de concreto circular.

Os postes de concreto circular e duplo T devem ser conforme padronizações constantes na norma ND.01.

(34)

6.1.9.4 Ferragens

As redes isoladas com cabos multiplexados e as redes protegidas em cruzetas são construídas com ferragens e elementos normalmente empregados em redes nuas, ou com ferragens e elementos especificamente desenvolvidos para os cabos isolados e cobertos, conforme padronizações da ELEKTRO.

6.1.9.5 Cálculo mecânico

O cálculo mecânico não difere do adotado na determinação dos esforços nas redes aéreas convencionais.

Consiste basicamente na determinação dos esforços aplicados no poste, para o dimensionamento adequado da estrutura.

O esforço resultante é obtido pela composição dos esforços dos condutores que atuam no poste em todos os planos e direções e transferidos para 100 mm abaixo do topo do poste, podendo ser calculado tanto pelo método geométrico como pelo método analítico.

a) Método geométrico

A tração resultante (R) pode ser obtida pelo método geométrico através da representação das trações dos condutores (F1 e F2) por dois vetores em escala, de modo que as suas origens

coincidam e construindo um paralelogramo conforme indicado a seguir:

R = F1 + F 2 F 1 F2 α β

Figura 7 — Método geométrico

2 F 1 F R = + Sendo: R - tração resultante 2 1 , F

F - trações de projeto dos condutores α - ângulo de deflexão da rede

b) Método analítico

De posse dos valores das trações dos condutores que atuam no poste e do ângulo formado pelos condutores, tem-se:

R F 1 F2 α β β1 β2

Referências

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