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Livro Eletrônico Aula 00 Legislação e Ética Profissional + Princípios de Contabilidade e NBC p/ Exame de Suficiência do CFC

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Aula 00

Legislação e Ética Profissional + Princípios de Contabilidade e NBC p/ Exame de Suficiência do CFC

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AULA 00: Código de Ética Profissional do Contador

Resolução CFC n.º 803/96 e suas respectivas alterações.

Sumário

1. Código de Ética Profissional do Contador 5

2. Questões comentadas 20

3. Lista das Questões Apresentadas 66

4. Gabarito 86

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Salve, salve galera do Estratégia... é com enorme satisfação que apresento um curso novo totalmente formatado com o que há de mais recente em termos de Legislação e Ética Profissional. A ideia é que possamos “detonar” as questões que versem sobre

nossa disciplina no famigerado Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Gostaria nesse momento de me apresentar. Meu nome é Gilmar Possati, sou Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União, aprovado no concurso de 2012. Sou formado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e especializado em Finanças Públicas pela Escola de Administração Fazendária (ESAF) e em Auditoria Financeira pela Universidade de Brasília (UnB) em convênio com o TCU. Minha carreira no setor público começou cedo aos 17 anos, momento em que fui aprovado no meu primeiro concurso público para a Escola de Sargentos das Armas (EsSA). Após ter me formado, logrei êxito no concurso para o Quadro Complementar de Oficiais – Ciências Contábeis, da então Escola de Administração do Exército (EsAEx), concurso que passei em 2º lugar no âmbito nacional. Passados quase 10 anos no Exército, “larguei a farda” por ter sido aprovado para Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (AFC/CGU) em 2012. Nesse mesmo ano, passei em 1º lugar para Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) para a área organizacional – Ciências Contábeis, mas acabei optando pela CGU. Recentemente (2014) fui aprovado no concurso para Auditor Público Externo (Contabilidade) do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS). Atuo ainda como instrutor e tutor da ESAF.

Este é um curso de teoria e exercícios comentados. Meu objetivo aqui é prepará-lo (a) de forma ampla para resolver as questões de Legislação e Ética Profissional da prova do Exame de Suficiência do CFC para bacharéis em Ciências Contábeis, tendo como parâmetro os últimos exames organizados pela FBC (Fundação Brasileira de Contabilidade).

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A metodologia das aulas contempla, em cada tópico, a exposição da teoria seguida da resolução e comentário de questões anteriores sobre o assunto. Nos comentários, pode haver explicações novas. Assim, teoria e questões se complementam. Ao final de cada aula será apresentado ainda um resumo do conteúdo, na forma de esquemas, para facilitar a revisão da matéria.

Caso reste alguma dúvida que não tenha sido esclarecida na aula, não hesite em postá-la no fórum. O mesmo vale para críticas ou sugestões que podem ser encaminhadas para o e-mail abaixo descrito. A possibilidade de interação com o professor é um dos diferenciais desse tipo de curso, portanto, não deixe de utilizar essa importante ferramenta!

Dito isso, as características principais deste curso são:  Conteúdo atualizadíssimo;

 Teoria aliada à prática por meio de muitas questões comentadas prioritariamente da banca FBC;

 Linguagem didática e descontraída proporcionando uma leitura leve e absorção efetiva do conhecimento necessário à sua aprovação;

 Foco total naquilo que a banca mais exige;

 Resumo-esquemático ao final de cada aula para as revisões finais;

 Fórum de dúvidas;

 Contato direto com o professor por e-mail;

 Curso voltado exclusivamente para o Exame de Suficiência do CFC.

Assim, o curso está formatado para que possamos realizar uma excelente prova de Legislação e Ética Profissional.

Fique tranquilo, pois nosso curso proporcionará uma preparação objetiva, totalmente atualizada e focada naquilo que a banca mais exige.

Trate-se de um curso bastante completo e dinâmico, com tudo que se tem direito, voltado tanto para os bacharéis recém formados como para aqueles mais “da antiga” que já se formaram a mais tempo e precisam atualizar o conhecimento.

Enfim, espero que você aproveite o curso, tire suas dúvidas, estude bastante e, na hora da prova, resolva as questões com confiança. Desse modo, todo o esforço empregado nessa fase preparatória será

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recompensado com a alegria que acompanha a aprovação, a qual espero compartilhar com você.

Pessoal, de maneira geral, as questões não apresentam maiores dificuldades, porém são exigidos alguns detalhes que derrubam os “aventureiros”. Ocorre que muitos profissionais não se preparam para a prova, apostam nos conhecimentos adquiridos durante sua formação e acabam sendo reprovados. Sabemos que nem todas as universidades e cursos técnicos apresentam o mesmo nível de qualidade. Assim, infelizmente existem muitas instituições que apresentam um ensino deveras deficiente, vale dizer, insuficiente para enfrentar o exame do CFC. Logo, entre os objetivos deste curso está o de nivelar o seu conhecimento a ponto de conseguir chegar no dia da prova com capacidade mais que suficiente para “detonar” as questões. Temos um bom tempo até o próximo exame. Assim, podemos nos preparar com calma, sem atropelamentos, de maneira que o conhecimento flua com naturalidade.

Cabe destacar que esse curso está em sua 3ª versão. Para essa versão aperfeiçoamos alguns pontos, esclarecemos outros, inserimos as questões aplicadas no último exame, além de alterar o visual. Além disso, a grande novidade é a inclusão de videoaulas, trata-se de um excelente “plus”. Por oportuno, informo que na 2ª versão do curso, obtivemos 100% de aprovação, ou seja, todos os alunos que responderam a avaliação aprovaram o curso! Tenho certeza que você irá aproveitar o curso! Vejamos, então, o cronograma das nossas aulas.

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Para atingirmos o nosso objetivo, seguiremos o seguinte cronograma:

Aula Data Conteúdo Abordado

0 25/10 Código de Ética Profissional do Contador – Resolução CFC n.º 803/96 e suas respectivas alterações.

1 04/11

Ética geral e profissional: O conceito e sua inserção na

Filosofia. Os campos de Ética e da Moral. As fontes das regras éticas. A Sociedade e a Ética. O papel da Contabilidade na Sociedade. A Ética Profissional.

2 14/11 NBC PG 100 – Aplicação Geral aos Profissionais da Contabilidade

3 24/11 NBC PG 200 – Contadores que Prestam Serviços (Contadores Externos)

4 04/12 NBC PG 300 - Contadores Empregados (Contadores Internos)

5 14/12 NBC PG 12 – Educação Profissional Continuada

6 24/12

Decreto Lei n.º 1.040/69 e alterações posteriores. Resolução CFC n.º 1.370/11 - Regulamento Geral dos

Conselhos de Contabilidade e alterações posteriores

7 03/01

Decreto-Lei n.º 9.295/46 e alterações. Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade: Resolução CFC

n.º 1.328/11

8 13/01 Princípios de Contabilidade

Observação: O foco das nossas aulas será a parte de Ética e Legislação. No entanto, na aula 7 veremos a Resolução CFC nº 1.328/11 que versa sobre a estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) e na aula 8 os princípios de contabilidade (também disponível no curso de Contabilidade Geral e no curso de Teoria da Contabilidade). Destaca-se que as NBC serão estudadas com a devida profundidade no curso de Contabilidade Geral, fundamental na preparação para o Exame.

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A seguir transcrevemos todo o Código de Ética Profissional do Contador (CEPC), destacando e esquematizando aquilo que achamos mais provável de ser exigido na prova. Trata-se de um assunto tranquilo. As questões, em regra, exigem a literalidade do CEPC.

1. Objetivo

O Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os Profissionais da Contabilidade, quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à classe.

Observe que o CEPC aplica-se aos Profissionais de Contabilidade (Contadores e Técnicos em Contabilidade) quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à classe. Portanto, nas relações particulares que não envolvam a profissão contábil, não há que se falar em aplicação do CEPC.

2. Deveres

São deveres do Profissional da Contabilidade:

I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;

II – guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade;

Perceba que o sigilo não é absoluto. Caso exista previsão legal para a quebra do sigilo ou se forem solicitadas informações por autoridades competentes (exemplo: autoridade judicial) ou pelos CRCs, o Profissional de Contabilidade deverá fornecer as informações solicitadas.

Resolução CFC nº 803/1996 (Código de Ética Profissional do Contador)

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III – zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo;

IV – comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigação a sócios e executores;

Observe que a comunicação deve ser realizada por meio de documento reservado, ou seja, qualquer comunicação verbal, por meio telefônico, entre outras formas que não a via documental não serve para o propósito.

V – inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso;

VI – renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando, contudo, para que os interesses dos mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia;

VII – se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas;

VIII – manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão;

IX – ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja propugnando por remuneração condigna, seja zelando por condições de trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento técnico.

X – cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo CFC;

Observe que é o CFC e não o CRC!

XI – comunicar, ao CRC, a mudança de seu domicílio ou endereço e da organização contábil de sua responsabilidade, bem como a

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ocorrência de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional.

XII – auxiliar a fiscalização do exercício profissional.

3. Proibições (vedações)

No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade:

I – anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos,

trabalhos realizados e relação de clientes;

Observe que o fato de o Profissional de Contabilidade indicar seus títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes não é considerado uma forma de diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe. Trata-se apenas de uma forma de o Profissional “vender seu peixe”, ou seja, é o seu marketing pessoal.

II – assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou desprestígio para a classe;

III – auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra exclusivamente de sua prática lícita;

IV – assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem, alheio à sua orientação, supervisão e fiscalização;

V – exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não habilitados ou impedidos; Exemplo dessa vedação: o Profissional de Contabilidade contrata um acadêmico do último ano de graduação em Ciências Contábeis que assina os documentos contábeis da empresa como se contador fosse.

VI – manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela legislação pertinente;

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VII – valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber;

VIII – concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou destinado a fraudá-la ou praticar, no exercício da profissão, ato definido como crime ou contravenção;

IX – solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer vantagem que saiba para aplicação ilícita;

X – prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a sua responsabilidade profissional;

XI – recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem, comprovadamente, confiadas;

XII – reter abusivamente livros, papéis ou documentos, comprovadamente confiados à sua guarda;

XIII – aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições expressas em lei ou contra os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;

XIV – exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com finalidades ilícitas;

XV – revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento;

XVI – emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles;

XVII – iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informações ou elaborando peças contábeis inidôneas;

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XVIII – não cumprir, no prazo estabelecido, determinação dos Conselhos Regionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado;

XIX – intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissão contábil;

XX – executar trabalhos técnicos contábeis sem observância dos Princípios de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;

XXI – renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho;

XXII – publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não tenha participado;

XXIII – Apropriar-se indevidamente de valores confiados a sua guarda;

XXIV – Exercer a profissão demonstrando comprovada incapacidade técnica.

XXV – Deixar de apresentar documentos e informações quando solicitado pela fiscalização dos Conselhos Regionais.

Essa lista de deveres é importante ler e reler, pois costuma frequentar as provas.

Dentro do capítulo sobre as proibições o CEPC destaca que o Profissional da Contabilidade poderá publicar relatório, parecer ou trabalho técnico-profissional, assinado e sob sua responsabilidade. Perceba que não é uma proibição e sim uma liberdade.

Por fim, o CEPC destaca as seguintes obrigações para o Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro:

I – recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida;

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II – abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do respectivo laudo;

III – abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos propostos;

IV – considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudo submetido à sua apreciação;

V – mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em condições de exercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o disposto no inciso II do art. 2º;

Art. 2º, II – guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade;

VI – abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente informado e munido de documentos;

VII – assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que concerne à aplicação dos Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo CFC;

VIII – considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos sobre peças contábeis, observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;

IX – atender à Fiscalização dos Conselhos Regionais de Contabilidade e Conselho Federal de Contabilidade no sentido de colocar à disposição desses, sempre que solicitado, papéis de trabalho, relatórios e outros documentos que deram origem e orientaram a execução do seu trabalho.

Observe, portanto, que o Contador deve facilitar o acesso dos Conselhos à documentação. Trata-se de uma forma de os Conselhos obter informações sobre os trabalhos desenvolvidos pelos profissionais para, se

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for o caso, tomar as medidas necessárias como, por exemplo, homogeneizar determinados procedimentos contábeis no âmbito da classe.

4. Valor dos Serviços Profissionais

O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos serviços, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes:

Pessoal, atenção para as expressões acima destacas: o valor dos serviços deve ser fixado previamente e por escrito!

I – a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a executar;

II – o tempo que será consumido para a realização do trabalho;

III – a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços;

IV – o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o serviço prestado;

V – a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente;

VI – o local em que o serviço será prestado.

O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

Esse dispositivo previsto no CEPC é aplicável, por exemplo, nos casos em que o Profissional quer encerrar suas atividades, seja por aposentadoria ou por outros motivos. Assim, é razoável que possa repassar a sua carteira de clientes a outro profissional. Para tanto, deverá informar por escrito todos os clientes a fim de buscar a anuência destes.

Mais uma vez, alertamos para a forma de comunicação: deve ser pela via escrita, ou seja, documental.

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O Profissional da Contabilidade poderá transferir parcialmente a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica.

É vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou disputar serviços profissionais mediante aviltamento de honorários ou em concorrência desleal.

Destaca-se que não existe atualmente uma tabela de preços sugeridos a ser praticada pelos Profissionais de Contabilidade. Não compete aos Conselhos de Contabilidade legislar sobre a cobrança de honorários. O Sindicato dos Contabilistas de cada Estado divulga anualmente uma tabela que propõe um valor mínimo de honorários a ser cobrado sobre os serviços prestados.

O aviltamento de honorários nada mais é do que a “prostituição de honorários”. Muitos escritórios de contabilidade estabelecem preços irrisórios para os seus serviços, prejudicando toda a classe contábil. É um grave problema enfrentado na prática da profissão.

5. Deveres em Relação aos Colegas

A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados de harmonia da classe. O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos infringentes de normas éticas ou legais que regem o exercício da profissão.

O Profissional da Contabilidade deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normas de conduta:

I – abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;

II – abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os

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interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento;

III – jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas por colegas, que deles não tenha participado, apresentando-os como própriapresentando-os;

IV – evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no exercício profissional.

6. Deveres em relação à Classe

O Profissional da Contabilidade deve, com relação à classe, observar as seguintes normas de conduta:

I – prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstâncias especiais que justifiquem a sua recusa;

II – zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeiçoamento de suas instituições;

III – aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a justa recusa;

IV – acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto a honorários profissionais;

V – zelar pelo cumprimento deste Código;

VI – não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil;

VII – representar perante os órgãos competentes sobre irregularidades comprovadamente ocorridas na administração de entidade da classe contábil;

VIII – jamais utilizar-se de posição ocupada na direção de entidades de classe em benefício próprio ou para proveito pessoal.

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7. Penalidades

A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades:

I – advertência reservada; II – censura reservada; III – censura pública.

A advertência reservada é um comunicado pessoal do Conselho de classe ao contabilista infrator, alertando-o do cometimento da falta ética e advertindo-o reservadamente.

A censura reservada é um comunicado pessoal do Conselho de classe ao contabilista infrator, alertando-o do cometimento da falta ética e censurando-o reservadamente.

Na censura pública, toda a classe contábil fica conhecendo publicamente o infrator ético-profissional.

As penalidades estabelecidas pelo CEPC são:

 Advertência Reservada;  Censura Reservada;  Censura Pública.

Atenção! Não há penalidade de Advertência Pública!

Pessoal, existem outras penalidades previstas em legislação à parte. No entanto, temos que saber essas três acima. Qualquer coisa diferente disso liguem o alerta, pois estará errado.

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Para fins de conhecimento, a seguir seguem as demais penalidades previstas:

Lei nº 12.249/10:

"Art. 27. As penalidades ético-disciplinares aplicáveis por infração ao exercício legal da profissão são as seguintes:

a) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade do exercício em curso aos infratores dos arts. 12 e 26 deste Decreto-Lei;

b) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes aos profissionais e de 2 (duas) a 20 (vinte) vezes o valor da anuidade do exercício em curso às empresas ou a quaisquer organizações contábeis, quando se tratar de infração dos arts. 15 e 20 e seus respectivos parágrafos;

c) multa de 1 (uma) a 5 (cinco) vezes o valor da anuidade do exercício em curso aos infratores de dispositivos não mencionados nas alíneas a e b ou para os quais não haja indicação de penalidade especial;

d) suspensão do exercício da profissão, pelo período de até 2 (dois) anos, aos profissionais que, dentro do âmbito de sua atuação e no que se referir à parte técnica, forem responsáveis por qualquer falsidade de documentos que assinarem e pelas irregularidades de escrituração praticadas no sentido de fraudar as rendas públicas;

e) suspensão do exercício da profissão, pelo prazo de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, ao profissional com comprovada incapacidade técnica no desempenho de suas funções, a critério do Conselho Regional de Contabilidade a que estiver sujeito, facultada, porém, ao interessado a mais ampla defesa;

f) cassação do exercício profissional quando comprovada incapacidade técnica de natureza grave, crime contra a ordem econômica e tributária, produção de falsa prova de qualquer dos requisitos para registro profissional e apropriação indevida de valores de clientes confiados a sua guarda, desde que homologada por 2/3 (dois terços) do Plenário do Tribunal Superior de Ética e Disciplina.

g) advertência reservada, censura reservada e censura pública nos casos previstos no Código de Ética Profissional dos Contabilistas

elaborado e aprovado pelos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, conforme previsão do art. 10 do Decreto-Lei nº 1.040, de 21 de outubro de 1969." (NR)

7.1. Atenuantes

Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes:

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 Ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional;  Ausência de punição ética anterior;

 Prestação de relevantes serviços à Contabilidade.

7.2. Agravantes

Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como agravantes:

 Ação cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade;

 Punição ética anterior transitada em julgado.

7.3. Julgamento

O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética e Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias para o Conselho Federal de Contabilidade em sua condição de Tribunal Superior de Ética e Disciplina.

Pelo princípio do duplo grau de jurisdição, toda decisão prolatada pelo Tribunal Regional de Ética e Disciplina é passível de reforma pelo Tribunal Superior de Ética e Disciplina. Destaca-se que o recurso suspende a punição se interposto no prazo de 15 dias.

Conselhos Regionais de Contabilidade  Tribunais Regionais de Ética e Disciplina = Responsáveis pelo julgamento

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Conselho Federal de Contabilidade  Tribunal Superior de Ética e Disciplina = Responsáveis pelo julgamento dos recursos

O recurso voluntário somente será encaminhado ao Tribunal Superior de Ética e Disciplina se o Tribunal Regional de Ética e Disciplina respectivo mantiver ou reformar parcialmente a decisão.

Na hipótese de Censura Pública, o Tribunal Regional de Ética e Disciplina deverá recorrer ex officio de sua própria decisão (aplicação de pena de Censura Pública).

Assim, se um Profissional de Contabilidade for condenado com a penalidade de Censura Pública, dentro do devido processo legal instaurado no Conselho Regional de Contabilidade (CRC), este CRC deverá recorrer ex officio de sua própria decisão.

Perceba que todas as penalidades de Censura Pública devem possuir recurso ao CFC que, na qualidade de Tribunal Superior de Ética e Disciplina, decidirá a respeito da aplicação ou não da Censura Pública.

A Censura Pública é a penalidade que sempre merece recurso ao Conselho Federal de Contabilidade, tendo em vista a sua publicidade perante a sociedade, extrapolando, por esse motivo, o campo restrito do mundo profissional da Contabilidade, fato que pode gerar grave dano à imagem da profissão.

Quando se tratar de denúncia, o Conselho Regional de Contabilidade comunicará ao denunciante a instauração do processo até trinta dias após esgotado o prazo de defesa.

Observe que as denúncias não podem ser anônimas, eis que o denunciante deve ser comunicado da decisão final do processo.

O Profissional da Contabilidade poderá requerer desagravo público ao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pública e injustamente, no exercício de sua profissão.

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Assim, entidades públicas ou privadas que injustamente macularem a honra de um contabilista, no exercício de sua profissão, serão citadas mediante desagravo público promovido pelo Conselho Regional de Contabilidade em defesa do contabilista atingido.

8. Disposições Gerais

Este Código de Ética Profissional se aplica aos Contadores e Técnicos em Contabilidade regidos pelo Decreto-Lei nº. 9.295/46, alterado pela Lei nº. 12.249/10.

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Questões FBC

1. (FBC/Exame de Suficiência/CFC/2015.2) Considerando-se o Código de Ética Profissional do Contador, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. No desempenho de suas funções, é vedado ao profissional da contabilidade exercer a profissão quando impedido ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não habilitados ou impedidos.

II. No desempenho de suas funções, é vedado ao profissional da contabilidade manter organização contábil sob forma não autorizada pela legislação pertinente.

III. No desempenho de suas funções, é permitido ao profissional da contabilidade valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber.

Estão CORRETOS os itens: a) I e II, apenas.

b) I e III, apenas. c) I, II e III.

d) II e III, apenas

Vamos analisar as assertivas. I. Certo. Segundo o CEPC,

Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao profissional da contabilidade:

V – exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não habilitados ou impedidos;

II. Certo. Segundo o CEPC,

Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao profissional da contabilidade:

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VI – manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela legislação pertinente;

III. Errado. Segundo o CEPC,

Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao profissional da contabilidade:

VII – valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber;

Gabarito: A

2. (FBC/Exame de Suficiência/CFC/2015.2) Em relação ao Código de Ética Profissional do Contador, assinale a opção CORRETA.

a) A transgressão aos preceitos do Código de Ética Profissional do Contador será julgada, originariamente, e em única instância, pelo Conselho Federal de Contabilidade, na condição de Tribunal Superior de Ética.

b) Na aplicação dos diversos tipos de sanções éticas, a ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional poderá ser considerada como agravante, o que implicará o aumento da pena a ser aplicada ao profissional.

c) O Código de Ética Profissional do Contador é a norma de conduta que dá suporte ao exercício dos profissionais da contabilidade no exercício de sua função.

d) O recebimento de denúncia de infração ao Código de Ética Profissional do Contador, pelo Conselho Federal de Contabilidade, suceder-se-á de comunicação ao denunciante, no prazo de 90 dias.

Vamos analisar as alternativas.

a. Errado. Segundo o CEPC, o julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética e Disciplina,

facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de

quinze dias para o Conselho Federal de Contabilidade em sua condição

de Tribunal Superior de Ética e Disciplina.

Pelo princípio do duplo grau de jurisdição, toda decisão prolatada pelo Tribunal Regional de Ética e Disciplina é passível de reforma pelo Tribunal

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Superior de Ética e Disciplina. Logo, percebe-se que são duas instâncias.

b. Errado. Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes:

 Ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional;  Ausência de punição ética anterior;

 Prestação de relevantes serviços à Contabilidade.

c. Certo. Segundo o CEPC, o Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os Profissionais da Contabilidade, quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à classe. Trata-se, portanto, na norma de conduta que dá suporte ao exercício dos profissionais da contabilidade no exercício de sua função.

d. Errado. Segundo o CEPC, quando se tratar de denúncia, o Conselho Regional de Contabilidade comunicará ao denunciante a instauração do processo até trinta dias após esgotado o prazo de defesa.

Gabarito: C

3. (FBC/Exame de Suficiência/CFC/2015.2) Na busca da expansão de seu escritório contábil, um contador divulgou, em jornal especializado, que possui qualificação técnica para avaliação de empresas e de haveres, bem como apresentou, com a devida autorização, a lista de seus principais clientes. Considerando-se o que está estabelecido no Código de Ética Profissional do Contador, é CORRETO afirmar que a atitude do contador: a) está em conformidade com o Código de Ética Profissional do Contador, pois é permitido divulgar lista que contenha o nome de seus clientes, se por estes autorizado, e fazer referências à qualificação técnica e conhecimentos específicos.

b) está, parcialmente, em conformidade com o Código de Ética Profissional do Contador, pois, em nenhuma hipótese, é permitido divulgar a lista com o nome de seus clientes.

c) está, parcialmente, em conformidade com o Código de Ética Profissional do Contador, pois, em nenhuma hipótese, é permitido fazer referências à qualificação técnica e conhecimentos específicos.

d) não está em conformidade com o Código de Ética Profissional do Contador, pois não é permitido divulgar a lista com o nome de seus

(24)

clientes nem fazer referências à qualificação técnica e conhecimentos específicos.

Conforme estudamos, segundo o CEPC, no desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes;

Observe que o fato de o Profissional de Contabilidade indicar seus títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes não é considerado uma forma de diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe. Trata-se apenas de uma forma de o Profissional “vender seu peixe”, ou seja, é o seu marketing pessoal.

Gabarito: A

4. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015.1) De acordo com o disposto no Código de Ética Profissional do Contador, aprovado pela Resolução CFC nº 803/96 e alterações posteriores, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. O profissional da contabilidade poderá transferir, parcialmente, a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica.

II. O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos infringentes de normas éticas ou legais que regem o exercício da profissão.

III. Caso um profissional da contabilidade desista de determinado trabalho para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, é facultado a outro profissional da contabilidade aceitar esse mesmo trabalho, ainda que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento.

A sequência CORRETA é: a) V, V, F.

(25)

b) V, F, V. c) F, V, F. d) F, F, V.

Vamos analisar cada uma das assertivas.

I – Verdadeiro. O Profissional da Contabilidade poderá transferir parcialmente a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica.

Trata-se de exigência do art. 7º, parágrafo único, senão vejamos:

Art. 7º O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato de serviços a seu

cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

Parágrafo único. O Profissional da Contabilidade poderá transferir parcialmente a

execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

II – Verdadeiro. Trata-se de exigência literal do parágrafo único do art. 9º do CEPC.

Art. 9º A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser

pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados de harmonia da classe. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

Parágrafo único. O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos infringentes de normas éticas ou legais que regem o exercício da profissão.

III – Falso. A recusa pelo profissional da contabilidade a encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar os interesses da profissão é uma norma de conduta prevista pelo CEPC.

Art. 10 O Profissional da Contabilidade deve, em relação aos colegas, observar as

seguintes normas de conduta: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

II abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega

que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento;

(26)

Gabarito: A

5. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015.1) De acordo com o Código de Ética Profissional do Contador, no que se refere à aplicação das sanções éticas, NÃO pode ser considerado(a) como atenuante o(a):

a) ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional. b) ausência de punição ética anterior.

c) exercício profissional por um prazo inferior a um ano. d) prestação de relevantes serviços à Contabilidade.

Questão bem tranquila... Segundo o Código de Ética Profissional do Contador, na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes:

 Ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional;  Ausência de punição ética anterior;

 Prestação de relevantes serviços à Contabilidade.

Logo, o exercício profissional por um prazo inferior a um ano não é considerado um atenuante pelo CEPC.

Gabarito: C

6. (FBC/Exame de Suficiência/Técnico/2014.2) Um profissional da Contabilidade “A” foi contratado para a execução de um trabalho contábil especializado. Por ser um trabalho extenso, o profissional “A” repassou uma grande parte dos serviços para um profissional “B” de reconhecida competência na mesma especialidade. No ano seguinte, em virtude de um problema relevante ocorrido no trabalho realizado, o cliente cobrou a responsabilidade do profissional “A”. Porém, esse profissional “A” negou sua responsabilidade, alegando que os trabalhos foram realizados pelo profissional “B”, que elaborou e assinou os documentos.

De acordo com o Código de Ética Profissional do Contador, a atitude do profissional “A”, contratado pelo cliente, quanto à responsabilidade, foi: a) correta, pois a responsabilidade é de quem executou o serviço, no caso o profissional “B”.

(27)

b) correta, pois há documentos que comprovam que o trabalho foi realizado pelo profissional “B”.

c) incorreta, pois ele não poderia repassar os serviços para o profissional “B”.

d) incorreta, pois, mesmo repassando o trabalho, a responsabilidade técnica continua sendo sua.

Segundo o CEPC, o Profissional da Contabilidade poderá transferir parcialmente a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica.

Logo, a atitude do profissional “A”, contratado pelo cliente, quanto à responsabilidade, foi incorreta, pois, mesmo repassando o trabalho, a responsabilidade técnica continua sendo sua.

Art. 7º O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato de serviços a seu

cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

Parágrafo único. O Profissional da Contabilidade poderá transferir parcialmente a

execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

Gabarito: D

7. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2014.1) Com base na conduta do profissional da Contabilidade estabelecida no Código de Ética Profissional do Contador – CEPC, julgue as situações apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(28)

Infringe(m) o Código de Ética Profissional do Contador – CEPC a(s) situações descrita(s) no(s) item(ne):

a) I, II e III. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e II, apenas.

Vamos analisar cada um dos itens:

Item I – Errado. Segundo o CEPC, no desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não tenha participado.

Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade:

[...]

XXII - publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho cientifico ou técnico do qual não

tenha participado;

Item II – Errado. Segundo o CEPC, no desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade reter abusivamente livros, papéis ou documentos, comprovadamente confiados à sua guarda.

Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade:

[...]

XII - reter abusivamente livros, papéis ou documentos, comprovadamente confiados à

(29)

Item III – Certo. É dever do Profissional da Contabilidade observar as Normas Brasileiras de Contabilidade e os Princípios de Contabilidade, recusando os trabalhos que não estejam de acordo com esses normativos.

Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica,

observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais; (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

Logo, infringem o Código de Ética Profissional do Contador – CEPC as situações descritas nos itens I e II.

Gabarito: D

8. (FBC/Exame de Suficiência/Técnico/2014.1) Com base na conduta do profissional da Contabilidade estabelecida no Código de Ética Profissional do Contador – CEPC, julgue as situações apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

Está(ão) certo(s) apenas o(s) item(ns): a) I.

b) II. c) III. d) I e III.

(30)

Item I – Certo. Segundo o CEPC, o Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida.

Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá;

I – recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da

especialização requerida;

Item II – Errado. Segundo o CEPC, o Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

Art. 7º O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato de serviços a seu

cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

Item III – Errado. Segundo o CEPC, o Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do respectivo laudo. Deverá, ainda, abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos propostos.

Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá;

[...]

II – abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto de

perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do respectivo laudo;

III – abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal sobre

os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos propostos;

Logo, está certo apenas o item I. Gabarito: A

(31)

9. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2013.2) De acordo com a Resolução CFC n°. 803/96 – Código de Ética Profissional do Contador e suas alterações, NÃO é norma de conduta a ser observada, obrigatoriamente, pelo profissional da Contabilidade, com relação à classe:

a) acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto a honorários profissionais.

b) prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstâncias especiais que justifiquem a sua recusa.

c) valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber.

d) zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeiçoamento de suas instituições.

a. Certo. Segundo o CEPC, o Profissional da Contabilidade deve acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto a honorários profissionais.

Art. 11 O Profissional da Contabilidade deve, com relação à classe, observar as

seguintes normas de conduta: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

[...]

IV – acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto a honorários

profissionais.

b. Certo. Segundo o CEPC, o Profissional da Contabilidade deve prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstâncias especiais que justifiquem a sua recusa.

Art. 11 O Profissional da Contabilidade deve, com relação à classe, observar as

seguintes normas de conduta: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

I – prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstâncias especiais que

justifiquem a sua recusa;

c. Errado. Segundo o CEPC, no desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber.

Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade:

[...]

VII - valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a

(32)

d. Certo. Segundo o CEPC, o Profissional da Contabilidade deve zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeiçoamento de suas instituições.

Art. 11 O Profissional da Contabilidade deve, com relação à classe, observar as

seguintes normas de conduta: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

[...]

II – zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeiçoamento de

suas instituições;

Gabarito: C

10. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2013.2) De acordo com o que determina o Código de Ética Profissional do Contador, julgue as situações hipotéticas abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Um contador adota como estratégia de marketing publicar anúncios em jornal. Nos anúncios, ele faz indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados, além da relação dos clientes que autorizaram a publicação de seu nome.

II. Um auditor, atento ao programa de educação continuada, mantém-se atualizado, participando de cursos de extensão, seminários e outros eventos.

III. Um profissional da Contabilidade que atua como consultor tributário orienta os seus clientes a manterem escrituração contábil regular, independentemente do regime tributário escolhido.

Os profissionais citados nas situações acima agiram em conformidade com o que determina o Código de Ética Profissional do Contador nos itens:

a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) I, II e III.

d) II e III, apenas.

Vamos analisar cada um dos itens:

Item I – Certo. Segundo o CEPC, no desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade anunciar, em qualquer

(33)

modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes.

Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade:

(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

I – anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte

na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes; (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

Item II – Certo. Segundo o CEPC, é dever do Profissional da Contabilidade cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo CFC.

Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

[...]

X – cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo CFC;

(Criado pelo Art. 5º, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

Item III – Certo. Trata-se de um dever de qualquer profissional de contabilidade orientar seus clientes a manterem regular escrituração contábil. Aplicação do art. 2º, I do CEPC.

Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica,

observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais; (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

Gabarito: C

11. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2013.2) De acordo com o que determina o Código de Ética Profissional do Contador, julgue as situações hipotéticas abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Um contador assinou as demonstrações contábeis preparadas por seu primo, recém-formado e ainda não registrado no CRC local por não ter sido aprovado no Exame de Suficiência, cujo trabalho não orientou nem supervisionou.

(34)

II. Um perito contador, indicado para atuar em um caso de apuração de haveres, recusou sua indicação por não se achar capacitado para a tarefa requerida.

III. Um técnico em contabilidade, cursando o último ano da graduação em Ciências Contábeis, apresenta-se como contador, e já fez constar esta informação também no seu cartão de visitas e no site da empresa prestadora de serviços contábeis do qual é proprietário.

Agiram em desacordo com o que determina o Código de Ética Profissional do Contador, os profissionais citados nas situações:

a) I e II. b) I e III. c) I, II e III. d) II e III.

Vamos analisar cada um dos itens.

Item I – Errado. Segundo o CEPC, é vedado ao profissional assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem, alheio à sua orientação, supervisão e fiscalização.

Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da

Contabilidade:(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

[...]

IV – assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem, alheio à sua

orientação, supervisão e fiscalização;

Item II – Certo. Segundo o CEPC, o Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida.

Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá;

I – recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da

especialização requerida;

Item III – Errado. Segundo o CEPC, no desempenho de suas funções, é vedado ao profissional de contabilidade intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissão contábil.

(35)

Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade:

(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

[...]

XIX – intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissão contábil;

Gabarito: B

12. (FBC/Exame de Suficiência/Técnico/2013.2) Com relação aos deveres dos profissionais da Contabilidade, de acordo com o Código de Ética Profissional do Contador, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. É dever do profissional de Contabilidade comunicar ao CRC a mudança de seu domicílio ou endereço e da organização contábil de sua responsabilidade, bem como a ocorrência de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional.

II. Se substituído em suas funções, é dever do profissional de Contabilidade informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas.

III. São deveres do profissional de Contabilidade, entre outros, cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade e auxiliar a fiscalização do exercício profissional. A sequência CORRETA é: a) V, V, V. b) V, F, F. c) F, V, F. d) F, F, V.

Vamos analisar cada um dos itens.

Item I – Certo. Segundo o CEPC, é dever do profissional de contabilidade comunicar, ao CRC, a mudança de seu domicílio ou endereço e da organização contábil de sua responsabilidade, bem como a ocorrência de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional.

Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

(36)

[...]

XI – comunicar, ao CRC, a mudança de seu domicílio ou endereço e da organização

contábil de sua responsabilidade, bem como a ocorrência de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional. (Criado pelo Art. 6º, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

Item II – Certo. Segundo o CEPC, é dever do profissional da contabilidade, quando for substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas.

Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

[...]

VII – se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam

chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas;

Item III – Certo. Segundo o CEPC, são deveres do profissional da contabilidade cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade e auxiliar a fiscalização do exercício profissional.

Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

[...]

X – cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo CFC;

(Criado pelo Art. 5º, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

[...]

XII – auxiliar a fiscalização do exercício profissional. (Criado pelo Art. 7º, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

Gabarito: A

13. (FBC/Exame de Suficiência/Técnico/2013.2) De acordo com o que estabelece o Código de Ética Profissional do Contador, assinale a opção INCORRETA:

a) O profissional da Contabilidade não poderá transferir, parcialmente, a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, ainda que mantenha como sua a responsabilidade técnica.

b) O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos infringentes de normas éticas ou legais que regem o exercício da profissão.

(37)

c) No desempenho de suas funções, é vedado ao profissional da Contabilidade publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não tenha participado.

d) É vedado ao profissional da Contabilidade oferecer ou disputar serviços profissionais mediante aviltamento de honorários ou em concorrência desleal.

a. Errado. Trata-se de exigência literal do parágrafo único do art. 7º do CEPC.

Art. 7º O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato de serviços a seu

cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

Parágrafo único. O Profissional da Contabilidade poderá transferir parcialmente a

execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

b. Certo. Trata-se de exigência literal do parágrafo único do art. 9º do CEPC.

Art. 9º A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser

pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados de harmonia da classe. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

Parágrafo único. O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não

induz nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos infringentes de normas éticas ou legais que regem o exercício da profissão.

c. Certo. Trata-se de exigência literal do inciso XXII, art. 3º do CEPC.

Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade:

(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

[...]

XXII – publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não

tenha participado;

d. Certo. Trata-se de exigência literal do art. 8º do CEPC.

Art. 8º É vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou disputar serviços

profissionais mediante aviltamento de honorários ou em concorrência desleal. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

(38)

14. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2013.1) Determinada empresa atua em dois segmentos de negócio: retificadora de motores e revenda de peças para automóveis. O faturamento da empresa está crescendo e ameaça extrapolar o limite de receita bruta da modalidade tributária Lucro Presumido. Para manter o enquadramento tributário, nos exercícios seguintes, o contador sugeriu ao proprietário, em dezembro, que desmembrasse a empresa em duas, sendo uma retificadora de motores e outra revenda de peças.

Considerando o estabelecido no Código de Ética Profissional do Contador, a atitude do profissional citado:

a) infringiu o código de ética ao aconselhar o cliente contra disposições expressas nos Princípios de Contabilidade e nas Normas Brasileiras de Contabilidade.

b) infringiu o código de ética ao propor ato contrário à legislação tributária e societária.

c) não infringiu o código de ética, mas agiu contra o empresário ao aumentar a complexidade das atividades administrativas.

d) não infringiu o referido código ética, pois a atitude do contador pode ser considerada como planejamento tributário.

Segundo o CEPC,

Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade:

I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;

Logo, no caso em tela, a sugestão do contador não afronta o disposto no CEPC, tendo em vista que sua orientação enquadra-se no contexto de planejamento tributário.

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