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OS IMPACTOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA SOBRE AS COLEÇÕES BIOLÓGICAS

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OS IMPACTOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA SOBRE AS COLEÇÕES BIOLÓGICAS

Hugo Ricardo Secioso Santos1,7, Patrícia Silvia Gôlo2,Manuela da Silva3, Irene da Silva Coelho4, Selma Ribeiro de Paiva5 & Danilo Ribeiro de Oliveira6

Resumo - Após a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), no ano de 1992, houve um incremento

considerável na publicação de normas e regulamentações no Brasil que envolvem a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus componentes e a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos seus recursos genéticos. Ao mesmo tempo a evolução da informática propiciou o desenvolvimento de sistemas eletrônicos de cadastros de pesquisadores e suas atividades relacionadas ao patrimônio genético brasileiro. Desde então, os responsáveis pela gestão de coleções biológicas brasileiras estão atentos e ocupados em cumprir as exigências das principais entidades federais relacionadas às atividades inerentes à rotina de coleções biológicas. As entidades em questão são: Conselho de Gestão do Patrimônio Genético - CGen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama, Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade - ICMBio e segmentos responsáveis pelas autorizações e fiscalização do trânsito internacional de materiais de pesquisa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. A presente publicação objetivou apontar os impactos centrais destas legislações nas atividades de curadoria de coleções biológicas destacando as principais dificuldades na interpretação e cumprimento destas diretrizes.

Palavras chave: biodiversidade; gestão de coleções biológicas; cadastros ambientais; legislação

ambiental.

Abstract - Following the Convention on Biological Diversity (CBD), in 1992, there was an increase in

the publication of Brazilian regulatory documents involving the conservation of biological diversity, a sustainable use of its components and a fair and equitable distribution of the benefits of applying its genetics resources. At the same time, the evolution of informatics technology has led to the development of online registration systems for researchers and their activities related to the Brazilian genetic heritage access. Since then, those responsible for the management of Brazilian biological collections have always been concerned about complying with the determinations of the main federal entities related to the activities on ex situ biological samples. These main entities are: Genetic Heritage Management Council - CGen, Brazilian Institute for the Environment and Renewable Natural Resources - Ibama, Chico Mendes Institute for Biodiversity Conservation - ICMBio and the export control and international monitoring of research materials from the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply - MAPA. The present publication aimed to point out the central impacts of these legislations in the curatorship activities of biological collections highlighting the main difficulties in the interpretation and fulfillment of these guidelines.

Key words: biodiversity; biological collections management; environmental registers; environmental

legislation.

Contextualização

Com a implantação da Convenção sobre Diversidade Biológica - CDB, em 1992, e o simultâneo avanço do desenvolvimento da “rede mundial de computadores”, o vasto e prolífico conjunto de documentos legais e sistemas eletrônicos de cadastros oficiais vêm impactando de forma significativa as atividades de pesquisa em biodiversidade no Brasil. A tecnologia impulsionou o desenvolvimento de diversos sistemas online, que permitem cadastrar, regular, rastrear e fiscalizar de forma ágil e detalhada as

1Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Sub-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa-SR2; 2Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Parasitologia Animal, Instituto de

Veterinária; 3Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas, Fiocruz - Fundação Oswaldo Cruz; 4Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Microbiologia e Imunologia

Veterinária, Instituto de Veterinária; 5Universidade Federal Fluminense, Setor de Botânica, Departamento de Biologia Geral, Instituto de Biologia; 6Universidade Federal do Rio de Janeiro,

Departamento de Produtos Naturais e Alimentos, Faculdade de Farmácia; 7Autor de correspondência:

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instituições, pesquisadores e suas atividades de pesquisa. Nesse sentido são gerados impactos sobre as atividades científicas e, diretamente, numa das suas principais bases de trabalho, as coleções biológicas.

A preservação e o fornecimento de recursos biológicos, tais como exemplares, exsicatas, linhagens microbianas, amostras de DNA e RNA, viabilizados pelas coleções biológicas merecem especial importância no Brasil, dada à vasta diversidade biológica do País já identificada e que ainda precisa ser explorada. A conservação ex situ de parte desta rica biodiversidade é uma garantia de acesso a este valioso patrimônio genético, e oferece suporte ao desenvolvimento científico e à inovação tecnológica brasileira. Os benefícios das coleções biológicas vão além do fornecimento de recursos biológicos à comunidade científica; estas coleções beneficiam a sociedade como um todo e promovem o amplo acesso a dados e informações sobre a biodiversidade do País, que deve ser explorada de forma sustentável.

Atualmente o profissional responsável por uma coleção biológica deverá ter, necessariamente, que se confrontar com as exigências de entidades federais como o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético - CGen, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio e os segmentos responsáveis pelas autorizações e fiscalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA.

É claro que esses profissionais não estarão livres de regulamentar suas atividades em órgãos como conselhos de classe profissional, institutos estaduais e municipais de meio-ambiente, ou mesmo de depositar voluntariamente seus dados em plataformas como o SiBBr (Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira do MCTIC). Entretanto, como as regras estaduais e municipais podem variar de região para região, este artigo se restringirá às exigências em âmbito federal.

O presente trabalho tem como objetivo apresentar as regulamentações dos principais órgãos federais de controle ambiental relacionados às atividades de curadoria de coleções biológicas, e discutir os possíveis impactos gerados sobre a rotina de atividades nesses acervos. Adicionalmente, vem também consolidar o “Fórum de Gestores do SisGen das Instituições de Pesquisa e Desenvolvimento do Rio de Janeiro”. Aspectos metodológicos

O termo “coleções biológicas” segue o conceito de “Coleção Biológica Científica”, apresentado pela IN ICMBio nº 3/2014 (Brasil16): “coleção brasileira de material biológico devidamente tratado, conservado e documentado de acordo com normas e padrões que garantam segurança, acessibilidade, qualidade, longevidade, integridade e interoperabilidade dos dados da coleção, pertencente à instituição científica com objetivo de subsidiar pesquisa científica ou tecnológica e a conservação ex situ”.

As questões apresentadas e discutidas neste trabalho foram resultado da aplicação dos conceitos legais na prática diária de curadoria em coleções biológicas, assim como dos questionamentos trazidos por pesquisadores aos autores deste trabalho, componentes do Fórum de Gestores do SisGen das Instituições de Pesquisa e Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro.

É importante frisar que as orientações mencionadas são inerentes ao momento de publicação deste artigo. É aconselhável buscar atualizações por meio das páginas da web oficiais, nos diferentes momentos de evolução da política ambiental do País.

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Sobre o CGen e a lei de acesso ao patrimônio genético e conhecimento tradicional associado

Desde o ano de 2001 as atividades de pesquisa sobre o patrimônio genético (PG) e conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético (CTA) brasileiro eram regulamentadas pela MP nº 2.186-16/2001 (Brasil6), que criou o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético - CGen. Com a publicação da Lei nº 13.123/2015 (Brasil5) em 20 de maio de 2015, vieram novas interpretações para as atividades relacionadas ao acesso ao PG e CTA e remessa do PG. Foi criado o sistema de cadastro eletrônico do CGen, o Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do Conhecimento Tradicional Associado - SisGen.

O cadastramento da atividade de acesso no Sistema deverá ser realizado antes de remeter amostras do patrimônio genético da coleção ao exterior, ou ao requerimento de qualquer direito de propriedade intelectual, ou à comercialização do produto intermediário, ou à divulgação dos resultados, sejam eles finais ou parciais, em meios científicos ou de comunicação (incluindo teses e resumos em congressos), ou à notificação de produto acabado ou material reprodutivo desenvolvido em decorrência do acesso. As remessas de material para fins de acesso no exterior devem seguir os modelos apresentados pela Resolução CGen nº 12/2018 (Brasil10).

Também é facultado às instituições públicas nacionais submeter, via SisGen, a solicitação de credenciamento como “Instituição nacional que mantém coleção ex situ de amostras que contenham patrimônio genético”. De acordo com o Decreto nº 8.772/2016 (Brasil3), art. 30, instituições privadas sem fins lucrativos que mantenham herbários populares ou bancos comunitários de sementes também poderão pleitear o seu credenciamento como instituições nacionais mantenedoras de coleções ex situ.

O credenciamento das instituições mantenedoras de coleções “ex situ de amostras que contenham patrimônio genético” permitirá que a coleção tenha acesso aos recursos monetários que forem depositados no Fundo Nacional de Repartição de Benefícios - FNRB, quando forem decorrentes da exploração econômica de produto acabado oriundo de acesso ao PG proveniente de coleções ex situ credenciadas. Caso haja a decisão de promover o cadastramento será exigida a informação sobre os grupos taxonômicos colecionados, tipo de amostras conservadas, capacidade total para o armazenamento de amostras, métodos de armazenamento e conservação e identificação do curador da coleção.

Sobre o Cadastro Técnico Federal do Ibama

A IN Ibama nº 6/2013 (Brasil11) veio regulamentar o “Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais” - CTF/APP. Em seu anexo I, traz uma tabela que inclui a “Categoria”, o “Código” e a “Descrição das atividades” sujeitas ao cadastro. É importante reiterar que as categorias e descrições devem referir-se a atividades, e não a pessoas ou objetos, conforme está previsto no art. 33, § 1º, da IN Ibama nº 6/2013 (Brasil11).

Conforme o art. 10º da IN Ibama nº 6/2013 (Brasil11), “São obrigadas à inscrição no CTF/APP as pessoas físicas e jurídicas que se dediquem, isolada ou cumulativamente a”: inciso I- “atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais”, e também, inciso III- “à extração, produção, transporte e comercialização de produtos e subprodutos da fauna e flora”. Essas descrições incluem diversas atividades relacionadas às coleções biológicas.

As “Fichas Técnicas de Enquadramento” para diferentes atividades APP foram publicadas no “Anexo I” da IN Ibama nº 11/2018 (Brasil12). Entretanto, para facilitar a

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verificação das atividades sujeitas ao CTF, basta buscar o endereço https://www.ibama.gov.br, no link “Cadastro Técnico Federal (CTF)”. Lá estão disponíveis, de uma forma didática, as “Fichas Técnicas” separadas por “Temas” ou “Categorias”.

Para os fins do presente artigo, as atividades relacionadas ao tema “coleções biológicas” se encontram na categoria 20 (Uso de recursos naturais) e na categoria 21, que corresponde às atividades sujeitas a controle e fiscalização ambiental não relacionadas no Anexo VIII da Lei nº 6.938/1981 (Brasil9). São elas:

Código/ Descrição 20 - 5: Utilização do patrimônio genético natural (inclui a manutenção de coleção ex situ de amostras que contenham patrimônio genético);

Código/ Descrição 20 - 6: Exploração de recursos aquáticos vivos;

Código/ Descrição 20 - 21: Importação ou exportação de fauna nativa brasileira; Código/ Descrição 20 - 22: Importação ou exportação de flora nativa brasileira; Código/ Descrição 21 - 57: Importação ou exportação de fauna silvestre exótica,

Portaria Ibama nº 93/1998: art. 3º (Brasil15).

ATENÇÃO: a lista acima não é exaustiva. Para cada caso específico consulte a tabela integral na IN Ibama nº 11/2018 (Brasil12) ou na página eletrônica do Ibama: http://www.ibama.gov.br/cadastros/ctf/ctf-app.

O Cadastro das atividades deve ser feito através da página eletrônica do Cadastro Técnico Federal do Ibama, na internet.

Sobre a Cites e a IN Ibama nº 160/2007

A Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagem em Perigo de Extinção (Cites) ocorreu em Washington, Estados Unidos da América, no ano de 1973. Neste evento foram propostos modelos para regular o comércio internacional de espécies da fauna e flora em risco de extinção. Um de seus mecanismos de controle são as listas (ou apêndices) das espécies que podem sofrer extinção sob a pressão do comércio, nas três categorias a seguir:

• Apêndice I: inclui as espécies ameaçadas de extinção que são ou possam ser afetadas pelo comércio;

• Apêndice II: inclui as espécies que, embora atualmente não se encontrem necessariamente em perigo de extinção, poderão chegar a esta situação, a menos que o seu comércio esteja sujeito a regulamentação rigorosa a fim de evitar exploração incompatível com sua sobrevivência;

• Apêndice III: inclui aquelas espécies que requerem algum tipo de regulamentação para impedir ou restringir sua exploração, por solicitação de algum país signatário da Cites, e que necessitam da cooperação dos demais signatários para o controle do comércio.

Obviamente, as disposições da Cites interferem numa área importante para a rotina de coleções zoológicas e botânicas, que é o intercambio de material entre acervos de outras coleções no exterior.

O Brasil é um dos países signatários da Cites. No ano 2000, o Decreto nº 3.607/2000 (Brasil1) designou o Ibama como autoridade administrativa Cites no Brasil, com competência para regulamentar o intercâmbio internacional das espécies listadas nos anexos da Cites. Um dos primeiros passos nesse sentido foi a criação, através da IN

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Ibama nº 140/2006 (Brasil13), do serviço eletrônico de solicitação e emissão de licenças para importação, exportação e reexportação de espécimes; partes, produtos e subprodutos da fauna e flora silvestre brasileira e da fauna e flora exótica, constantes ou não nos anexos da Cites.

Em sequência o Ibama publicou a IN Ibama nº 160/2007 (Brasil14), em resposta à recomendação da Cites de registro das instituições científicas “a fim de facilitar o intercâmbio científico de espécimes”. Este documento pretendia instituir o “Cadastro Nacional de Coleções Biológicas” (CCBIO), e disciplinar o transporte e o intercâmbio de material biológico consignado às coleções.

Para obter as licenças Cites para importação e exportação de fauna e flora, é necessário fazer a solicitação através da página eletrônica do Cadastro Técnico Federal do Ibama, no endereço “https://www.ibama.gov.br”.

Sobre as licenças do SisBio

O SISBio é um sistema on line do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, de atendimento à distância que permite a pesquisadores solicitarem autorizações para coleta de material biológico e para a realização de pesquisa em unidades de conservação federais e cavernas. De acordo com o Manual do Usuário do SISBio (Brasil17): “A IN ICMBio nº 3/2014, fixa normas e regulamenta a disponibilização, o acesso e o uso de dados e informações recebidos pelo ICMBio por meio do SISBio, atendendo às diretrizes e objetivos do Programa Nacional de Meio Ambiente, da Convenção sobre Diversidade Biológica, da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagem em Perigo de Extinção (Cites)”.

Através desse sistema eletrônico, o ICMBio pode emitir autorizações e licenças para atividades com finalidade científica ou didática no âmbito do ensino superior. Dentre essas atividades, as que têm relação com coleções biológicas são as licenças/autorizações de coleta (permanentes ou não) e transporte de material zoológico, e um “comprovante de registro voluntário” para coleta e transporte de material botânico, fúngico e microbiológico para fins científicos ou didáticos (exceto quando realizadas em unidade de conservação ou cavidade natural subterrânea, neste caso são exigidas as licenças/autorizações). Este “registro voluntário” tem o objetivo de evitar constrangimento aos pesquisadores, se interpelados por fiscais sem conhecimento das determinações do art. 10 da IN ICMBio nº 3/2014 (Brasil16). Os pesquisadores que realizarem o “registro voluntário” para coleta de material botânico, fúngico e microbiológico são estimulados a apresentarem relatório de atividades, de acordo com o art. 30 da IN ICMBio nº 3/2014 (Brasil16).

Os formulários eletrônicos do SISBio podem ser acessados pela internet. A versão mais atualizada do sistema pode ser acessada através da página: https://sicae.sisicmbio.icmbio.gov.br/usuario-externo/login.

Sobre as autorizações do MAPA

Um dos principais objetivos das regulamentações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é o de impedir a disseminação de pragas e de agentes patológicos aos cultivos agrícolas e criação pecuária, que é passível de ocorrer através do trânsito de mercadorias, de produtos e até de suas embalagens. Por isso suas exigências precisam ser cumpridas para garantir as medidas sanitárias adequadas no intercâmbio de amostras científicas entre coleções biológicas.

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O Decreto nº 5.741/2006 (Brasil2) determina que “O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, estabelecerá as normas e coordenará a fiscalização do trânsito nacional e internacional, por qualquer via, de animais e vegetais, seus produtos e subprodutos, ou qualquer outro material destes derivados”. Nesses termos, o documento mais importante para orientar o trânsito internacional de material biológico é a IN MAPA nº 36/2006 (Brasil7), que aprova o “Manual de Procedimentos Operacionais da Vigilância Agropecuária Internacional”. Seu propósito é o de orientar os fiscais federais agropecuários na inspeção e fiscalização do trânsito internacional animal e vegetal.

Resumidamente, para o trânsito internacional de material biológico de coleções, os requisitos básicos referentes à Vigilância Agropecuária Internacional são:

• Dependendo do caso, dispor da autorização para exportação ou importação animal ou vegetal. No Brasil essa autorização é emitida pela Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Serviço de Defesa Agropecuária (SFA/SEDESA), da Unidade Federativa de ingresso ou egresso do material. A sua emissão pode requerer o CTF/APP e a licença CITES do Ibama; e a comprovação do cadastro de “Remessa” ao patrimônio genético brasileiro, dentre outras eventuais exigências.

• Para casos de exportação de material biológico, pode ser necessário obter o Certificado de Sanidade Internacional ou do Certificado de Origem, dentre outras possibilidades. Esses documentos são expedidos pela vigilância agropecuária, na ocasião da fiscalização do material a ser despachado e conferência da documentação relacionada. O certificado é emitido com base na autorização prévia para exportação do Serviço de Defesa Agropecuária brasileira, levando em conta as exigências sanitárias específicas do país destinatário.

É importante ressaltar que, apesar de obedecerem à mesma “cartilha”, o caminho para obter as devidas autorizações ou certificados pode variar de acordo com a Unidade Federativa de onde estiver sendo tratado. Por isso é importante procurar, com antecedência, a unidade da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento da sua região para conhecer as exigências específicas para o intercambio desejado.

Considerações Finais

De imediato, cabe uma dúvida muito comum dos curadores de coleções biológicas, sobre a “legalidade” ou “regularidade” da coleção perante os órgãos de controle ambiental. Alguns pesquisadores confundem o “cadastramento” de uma coleção, em algum órgão ambiental, como sendo a condição para sua coleção estar devidamente regularizada. No entanto, único registro de uma coleção entendido como “obrigatório” seria o Cadastro Nacional de Coleções Biológicas (CCBIO), proposto pela IN Ibama nº 160/2007 (Brasil14). Entretanto, até a publicação do presente artigo, o CCBIO não foi implantado. De fato, a atualização da IN nº 160/2007 (Brasil14) se faz necessária, diante das novas definições de acesso e remessa trazidas pela lei nº 13.123/2015 (Brasil5).

Por outro lado, o credenciamento das instituições mantenedoras de coleções “ex situ de amostras que contenham o patrimônio genético”, através do SisGen, é facultativo. Caso haja a decisão de promover o cadastramento, será exigida a identificação do curador do acervo.

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Já o Cadastro Técnico Federal/APP do Ibama sujeita à declaração da atividade de manutenção de coleção ex situ de amostras que contenham patrimônio genético. Entretanto, vale reiterar que o cadastro é referente à atividade do profissional responsável pelo acervo, e não da coleção.

Por fim, é possível afirmar que uma coleção é “legal” ou “regular” quando foram observadas as “boas práticas” para a formação de seu acervo, pela licitude da aquisição de seus componentes, quer seja por compra, doação, coleta ou intercâmbio de material.

Sobre coleta de material há um problema, de ordem prática, para o cumprimento de uma diretriz relacionada ao SISBio. De acordo com o Manual do Usuário do SISBio (Brasil17), pág. 43: “Sempre que houver a coleta de material biológico, é indispensável que haja uma instituição brasileira responsável e devidamente capacitada para receber o material em depósito. O depósito de material biológico coletado deverá ser feito em coleção biológica científica”. Esta determinação é compreensível, entretanto não há uma concordância de que a coleção de destino é obrigada a receber todo o material coletado, ou apenas uma amostra-testemunho de cada espécie. Pois é sabido que as coleções nacionais têm dificuldades em manter seus acervos em condições adequadas, por falta de recursos financeiros, humanos, de infraestrutura e compra de insumos básicos para a sua manutenção. Algumas coletas resultam na obtenção de um grande número de exemplares (ou mesmo exemplares muito grandes), que consomem espaço e/ou recursos já escassos. Portanto, seria desejável que a coleção que servisse aos propósitos das agências de controle ambiental recebessem recursos para manter esse serviço.

Manter uma coleção, por si só, não configura acesso ao patrimônio genético. Por outro lado, as atividades inerentes de pesquisa, desenvolvimento tecnológico ou intercâmbio de material biológico brasileiro preservado na coleção estão sujeitas ao cadastro. Uma questão que preocupa os pesquisadores que mantém coleções biológicas é a obrigação para com o cumprimento das regras relativas ao uso dos seus exemplares biológicos, que estariam “potencialmente disponíveis para o acesso ao patrimônio genético”. Mesmo que o curador não seja o agente da atividade de acesso ou remessa, a sua anuência é importante para que o pesquisador interessado realize o cadastro obrigatório de acesso em duas instâncias do Ministério do Meio Ambiente: no SisGen e no CTF/APP do Ibama (este último como “Utilização do patrimônio genético natural: acesso a patrimônio genético existente no território nacional, para a realização de pesquisa ou desenvolvimento tecnológico”). É importante ressaltar ainda que a identificação ou confirmação da identificação taxonômica do patrimônio genético a ser incorporado ao acervo de uma coleção ex situ não configura acesso ao patrimônio genético, como disposto na OT CGen nº 9/2018 (Brasil8).

Uma coleção biológica ex situ se inicia, evolui e se mantém funcional através da obtenção de novos exemplares para integrar seu acervo. Em termos gerais esse aporte pode ocorrer por meio da compra, coleta, doação e do intercâmbio entre instituições afins ou parceiras (doações ou trocas). Mas tudo deve dispor de comprovação de que a obtenção de material ocorreu dentro dos preceitos legais.

A compra de material no comércio ou de outras coleções pode ser facilmente comprovada por nota fiscal. Já a coleta de animais encontrados mortos, de vegetais, de fungos macroscópicos, de algas, e isolamento de micro-organismos para fins científicos, pode, na maioria das vezes, prescindir de autorização, de acordo com a IN ICMBio nº 3/2014 (Brasil16), artigos 10 e 25. Entretanto o material comercializado ou trazido eventualmente por populares ou outros agentes nem sempre vem acompanhado por dados confiáveis de coleta e procedência.

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De fato, em coleções biológicas antigas é comum haver lotes com “dados de campo” deficientes, não confiáveis, ou mesmo inexistentes. Além de limitar sua validade para certas linhas de pesquisa, essa falta de detalhes também traz problemas para o cadastro do material nos sistemas de gestão ambiental oficiais. Para o cadastro de atividade de acesso ao patrimônio genético na versão atual do SisGen, há a exigência do preenchimento da ficha “Sobre a procedência do patrimônio genético”. Se a procedência da amostra for declarada como “in situ”, é necessário informar os dados da coleção, UF, município, bioma, data de coleta/obtenção e coordenadas geográficas. Quando a procedência da amostra é ex situ (por exemplo obtida em uma coleção ex situ ou do comércio), não é obrigatório registrar as coordenadas, mas é preciso informar dados da coleção, UF, município, bioma e data de coleta. O não preenchimento nesses campos impede o prosseguimento da declaração, e inviabiliza a conclusão do cadastro de acesso. Isto é um entrave para determinados cadastros de atividades no SisGen.

Para solucionar em parte este problema, foi publicada a OT CGen nº 10/2018 (Brasil9), que prevê uma nova versão a ser disponibilizada do sistema do CGen – o “SisGen II”. Esta futura versão, dentre outras funcionalidades, contemplará os casos em que haja a necessidade de cadastrar materiais de coleções biológicas que não disponham de informações sobre “estado” ou “município” de origem do patrimônio genético. Mas apenas nos casos em que a obtenção deste PG se deu em data anterior à entrada em vigor da Lei nº 13.123 (Brasil5), que ocorreu em 17/11/2015.

De forma semelhante, para a solicitação de “Licença para importação ou exportação de flora e fauna - CITES e não CITES” do Ibama, há um campo obrigatório para declarar a origem do espécime. Quando não há informações de campo, o ultimo recurso é assinalar a opção “Espécime com origem desconhecida”, e depois justificar junto ao órgão de fiscalização.

Permutas e doações de material para coleções internacionais podem ser atividades imprescindíveis e de rotina, que podem demandar cadastro no SisGen. Entretanto algumas disposições da Resolução CGen nº 12/2018 (Brasil10), sobre a remessa de material, podem trazer dúvidas. Como por exemplo, o art. 3º, §2º, que determina que para serem regularmente remetidas, as amostras de patrimônio genético deverão estar acompanhadas de três documentos: comprovante do cadastro de remessa, cópia do TTM e Guia de Remessa. Esse artigo pode confundir o leitor, pois há a necessidade de vários outros documentos, de outras agências de controle, para encaminhar corretamente o material de pesquisa biológica ao exterior.

Também, a Resolução CGen nº 12/2018 (Brasil10) oferece uma alternativa que admite que a pessoa natural (pessoa física) se declare “remetente” de material biológico. Entretanto, a Portaria Ibama nº 93/1998 (Brasil15) determina, em seu art. 3º, que “A importação e a exportação poderá ser realizada somente por pessoa jurídica de direito público ou privado e registrada junto ao Ibama”.

Por fim, as cláusulas do TTM e da Guia de remessa da Resolução CGen nº 12/2018 (Brasil10), em alguns casos, encontram resistência de assinatura por parte dos destinatários estrangeiros. Muitos deles não se sentem confortáveis em assumir as responsabilidades imputadas pelas leis brasileiras, sem conhecê-las integralmente. A Câmara Setorial da Academia do CGen (CSAcademia) vem trabalhando nesse sentido, oferecendo material de suporte para a melhor compreensão e cumprimento da legislação por parte dos interessados estrangeiros.

Cabe citar também as exigências das entidades administrativas que compõem o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Nesses termos, o documento mais importante para orientar o trânsito internacional de material biológico é o “Manual de

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Procedimentos Operacionais da Vigilância Agropecuária Internacional”, aprovado pela IN MAPA nº 36/2006 (Brasil7).

Infelizmente, até a data de publicação deste artigo, o manual parece estar desatualizado, pois ainda tem como base os fundamentos da “antiga” MP nº 2.186-16/2001 (Brasil6), já revogada.

É importante ressaltar que, apesar de obedecerem à mesma “cartilha”, o caminho para obter as devidas autorizações ou certificados pode variar de acordo com a Unidade Federativa de onde estiver sendo tratada. Por isso é importante procurar, com antecedência, a unidade da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento da sua região para conhecer as exigências específicas para o intercambio desejado.

Referências

Brasil1. Decreto nº 3.607, de 21 de setembro de 2000. Dispõe sobre a implementação da Convenção sobre

Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES), e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 22 set. 2000. Seção 1, p. 18.

Brasil2. Decreto nº 5.741, de 30 de março de 2006. Regulamenta os arts. 27-A, 28-A e 29-A da lei no

8.171, de 17 de janeiro de 1991, organiza o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 31 mar. 2006. Seção 1, p. 82.

Brasil3.Decreto nº 8.772, de 11 de maio de 2016. Regulamenta a Lei nº 13.123, de 20 de maio de 2015,

que dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 12 maio 2016. Seção 1, p. 3.

Brasil4. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus

fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 02 set. 1981. Seção 1, p. 16509.

Brasil5. Lei nº 13.123, de 20 de maio de 2015. Regulamenta o inciso II do § 1o e o § 4o do art. 225 da

Constituição Federal, o Artigo 1, a alínea j do Artigo 8, a alínea c do Artigo 10, o Artigo 15 e os §§ 3o

e 4o do Artigo 16 da Convenção sobre Diversidade Biológica, promulgada pelo Decreto no 2.519, de 16 de março de 1998; dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade; revoga a Medida Provisória no 2.186-16, de 23 de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 21 maio 2015. Seção 1, p. 1.

Brasil6. Medida Provisória nº 2.186-16, de 23 de agosto de 2001. Regulamenta o inciso II do § 1o e o § 4o

do art. 225 da Constituição, os Arts. 1o, 8o, alínea “j”, 10, alínea “c”, 15 e 16, alíneas 3 e 4 da

Convenção sobre Diversidade Biológica; dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado, a repartição de benefícios e o acesso à tecnologia e transferência de tecnologia para sua conservação e utilização, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 ago. 2001. Seção 1, p. 11.

Brasil7. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 36, de 10 de novembro de 2006. Aprova o Manual de Procedimentos Operacionais da Vigilância Agropecuária Internacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 14 nov. 2006. Seção 1, p. 3.

Brasil8. Ministério do Meio Ambiente. Conselho de Gestão do Patrimônio Genético- CGen. Orientação

Técnica nº 9, de 18 de setembro de 2018. Esclarece sobre as atividades e testes que não são considerados acesso ao patrimônio genético, por se equipararem àqueles previstos no art. 107 do Decreto nº 8.772, de 11 de maio de 2016. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 19 out. 2018. Seção 1, p. 86.

Brasil9. Ministério do Meio Ambiente. Conselho de Gestão do Patrimônio Genético- CGen. Orientação

Técnica nº 10, de 9 de outubro de 2018. Esclarece sobre a "data da disponibilização do cadastro pelo CGen" para fins de aplicação do disposto nos artigos 16, 36, 37 e 38 da Lei nº 13.123, de 20 de maio de 2015, e dos arts. 22, 34, 103, 104 e 118 do Decreto nº 8.772, de 11 de maio de 2016. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 out. 2018. Seção 1, p. 76.

(10)

Brasil10. Ministério do Meio Ambiente. Conselho de Gestão do Patrimônio Genético- CGen. Resolução nº 12, de 18 de setembro de 2018. Aprova o modelo de Termo de Transferência de Material - TTM, e revoga a Resolução CGEN nº 5 de 2018. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 19 out. 2018. Seção 1, p. 85.

Brasil11. Ministério do Meio Ambiente. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis- Ibama. Instrução Normativa nº 6, de 15 de março de 2013. Regulamenta o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 11 abr. 2013. Seção 1, p. 75.

Brasil12. Ministério do Meio Ambiente. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis- Ibama. Instrução Normativa nº 11, de 13 de abril de 2018. Altera a Instrução Normativa nº 6, de 15 de março de 2013, que regulamenta o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais - CTF/APP e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 abr. 2018. Seção 1, p. 75.

Brasil13. Ministério do Meio Ambiente. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis- Ibama. Instrução Normativa nº 140, de 18 de dezembro de 2006. Institui o serviço de solicitação e emissão de licenças do Ibama para a importação, exportação e reexportação de espécimes, produtos e subprodutos da fauna e flora silvestre brasileira, e da fauna e flora exótica, constantes ou não nos anexos da Convenção Internacional sobre o Comércio das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 19 dez. 2006. Seção 1, p.178.

Brasil14. Ministério do Meio Ambiente. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis- Ibama. Instrução Normativa nº 160, de 27 de abril de 2007. Institui o Cadastro Nacional de Coleções Biológicas (CCBIO) e disciplina o transporte e o intercâmbio de material consignado a coleções biológicas. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 30 abr. 2007. Seção 1, pp. 404-405.

Brasil15. Ministério do Meio Ambiente. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis- Ibama. Portaria nº 93, de 07 de julho de 1998. Normaliza a importação e a exploração de espécimes vivos, produtos e subprodutos da fauna silvestre brasileira e da fauna silvestre exótica. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 08 jul. 1998. Seção 1, pp. 74-77. Brasil16. Ministério do Meio Ambiente. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade-

ICMBio. Instrução Normativa nº 3, de 1º de setembro de 2014. Fixa normas para a utilização do Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (SISBio), na forma das diretrizes e condições previstas nesta Instrução Normativa, e regulamenta a disponibilização, o acesso e o uso de dados e informações recebidos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade por meio do SISBio. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 02 set. 2014. Seção 1, p. 60.

Brasil17. Ministério do Meio Ambiente. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade-

ICMBio. Manual do Usuário - SISBio. 4ª. ed. Brasília. - DF, ago. 2015. viii+64 pp. Disponível em: <wttp://www.icmbio.gov.br/sisbio/images/stories/instrucoes_normativas/Sisbio_manual_4_edicao.pdf >. Acesso em 16 de janeiro de 2019.

Revisora: Dra. Marli Pires Morim Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Referências

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