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Bol. da PM n.º 052 22MAR Portaria PMERJ n.º 253

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Art. 1º- Dar nova classificação às Instruções Reguladoras da Polícia Militar do Estado do Rio de Ja-neiro, cuja relação segue abaixo:

IR–11: INSTRUÇÕES REGULADORAS PARA O FUNCIONAMENTO DO CENTRO DE CRIMINALÍSTICA DA PMERJ (BOL PM Nº 135, DE 27 JUL 98).

IR–12: PROJETO ESCOLA DE TREINAMENTO E APRENDIZAGEM PROFISSIONAL (BOL PM Nº 185, DE 06 OUT 98).

IR–13:INSTRUÇÕES REGULADORAS PARA O FUNCIONAMENTO DO PROERD (BOL PM Nº 113, DE 22 JUN 99).

IR–14: INSTRUÇÕES REGULADORAS PARA O FUNCIONAMENTO DO CIEAT (BOL PM Nº 008, DE 11 JAN 2002).

Art. 2º- Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con-trário.

Rio de Janeiro, 22 de MARÇO de 2005

HUDSON DE AGUIAR MIRANDA – CEL PM COMANDANTE GERAL

(Nota nº 004, de 17 FEV 05 – EMG -APOM).

6. ATO DO COMANDANTE -GERAL

PORTARIA/PMERJ Nº 253 /2005, de 22 de março de 2005.

Aprova as Instruções Reguladoras do Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar do Estado do Rio De Janeiro.

O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, com fundamento no art. 16 das Instruções para publicações na PMERJ (IG-1), no inciso II do art.11 do Decreto Estadual nº 913, de 30 de setembro de 1976 e art. 6º e 7º do Decreto nº 27.789, de janeiro de 2001.

RESOLVE

Art. 1º. Ficam aprovadas as Instruções Reguladoras do Batalhão Especial Prisional, nos termos do Anexo do presente Ato.

Art. 2º. Classificam-se comoIR – 19 as referidas Instruções.

Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições constantes no Bol PM Aditamento nº 48 de 13 de março de 1979, bem como Bol PM nº 110 de 29 de Jul de 1983.

Rio de Janeiro, em 22 de março de 2005.

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INSTRUÇÕES REGULADORAS DO BATALHÃO ESPECIAL PRISIONAL TÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E DA FINALIDADE Art. 1º. Esta Instrução Reguladora tem por finalidade:

I – definir a estrutura organizacional da OPM;

II – estabelecer normas de administração e fiscalização;

III – definir atribuições das diversas seções, regulando sua composição; e IV – estabelecer Normas Gerais de Ação.

Art. 2º. Compete ao Comandante do B.E.P., como Diretor da Unidade Carcerária, as atribuições que adiante seguem.

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA E DOS REQUISITOS

Art. 3º. Os Oficiais e Praças que farão parte do efetivo do B.E.P. terão seu quadro de efetivo con-forme o previsto no BPAE, referente ao Decreto-Lei nº 1.072/72.

Art. 4º. O Batalhão Especial Prisional constitui-se de: I – Comandante;

II – Subcomandante;

III – Seção de Apoio Operacional (P/3 e P/2); e IV – Seção de Apoio Administrativo (P/1 e P/4).

§1º. As funções de Comandante, Subcomandante, Seção de Apoio Operacional e Seção de Apoio Administrativo serão exercidos, respectivamente, Oficiais Superiores no posto de Coronel PM, Ten Cel PM e Major PM;

§2º. A Seção de Apoio Operacional (P/2 e P/3) terá, como subdivisão, a Subseção de Planejamen-to, Estatística e Instrução e a Subseção de Inteligência, e estas serão exercidas por Oficial Intermediário da Corporação.

§3º. A Seção de Apoio Administrativo (P/1 e P/4) terá como subdivisões a Secretaria, a Subseção de Pessoal, a Subseção de Manutenção e a Subseção de Apoio Logístico, estas subseções serão chefia-das por Oficial Intermediário da Corporação.

TÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES

CAPÍTULO I

DAS ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR DA UNIDADE CARCERÁRIA Art. 5º. São atribuições do Comandante do B.E.P.:

I – fiscalizar o fiel cumprimento do disposto na Lei 7.210 de 11 de julho de 1984 (LEI DE EXE-CUÇÃO PENAL), dos Códigos de Processo Penal e Processo Penal Militar, e da presente Instrução;

II – aplicar sanções disciplinares aos presos, observados o direito de defesa e a necessidade de mo-tivação de tais atos administrativos;

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IV – consultar a CTC, podendo convocá-la a qualquer momento, para emitir pareceres e efetuar es-tudos que digam respeito a assunto relacionado com presos da UC;

V – revogar a concessão das recompensas dos presos, a qualquer momento, tendo em vista critérios de conveniência e oportunidade;

VI – determinar que sejam publicadas em boletim interno ostensivo a composição dos membros da CTC e eventuais substituições que possam ocorrer;

VII – decidir os casos omissos não previstos por lei ou por esta instrução; e VIII – executar as missões previstas no RISG e regulamentos da PMERJ.

CAPÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES DO SUBCOMANDANTE DA UC

Art. 6º. A função de Subcomandante da Unidade Carcerária será exercida pelo Subcomandante do B.E.P.

Art. 7º. São atribuições do Subcomandante da Unidade Carcerária: I – presidir a CTC; e

II – todas as atribuições previstas para o Comandante da UC, substituindo-o em seus eventuais im-pedimentos.

CAPÍTULO III

DAS ATRIBUIÇÕES DA SEÇÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO

Art. 8º. A Seção de Apoio Administrativo é a responsável pelos assuntos referentes a pessoal, ma-nutenção de viaturas, aquartelamento, armamento e almoxarifado.

SEÇÃO I

DA SUBSEÇÃO DE PESSOAL E DA SECRETARIA Art. 9º. À Subseção de Pessoal compete:

I – Absorver as atribuições previstas nos regulamentos e normas da Corporação referentes ao a-companhamento das alterações do efetivo; e

II – confeccionar as escalas de serviço. Art. 10. À secretaria compete:

I – Absorver as atribuições previstas no RISG e outros regulamentos referentes à função; II – desempenhar as atribuições previstas nos regulamentos referentes a SsJD; e

III – desempenhar as atribuições funções relativas às relações públicas.

SEÇÃO II

DA SUBSEÇÃO DE MANUTENÇÃO Art. 11. À Subseção de Manutenção compete:

I – Efetuar a manutenção preventiva das viaturas equipamentos e armamentos; II – manutenir e preservar as instalações do B.E.P.;

III – responsabilizar-se pelo almoxarifado da Unidade; e

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CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES DA SEÇÃO DE APOIO OPERACIONAL

Art. 12. A Seção de Apoio Operacional é a responsável pelo planejamento operacional e emprego do efetivo do B.E.P..

SEÇÃO I

DA SUBSEÇÃO DE PLANEJAMENTO, ESTATÍSTICA E INSTRUÇÃO Art. 13. À Subseção de Planejamento, estatística e instrução compete:

I – efetivar o planejamento operacional do emprego do efetivo nas especificidades do B.E.P.; e II – propor a realização de cursos e instruções especializadas.

SEÇÃO II

DA SUBSEÇÃO DE INTELIGÊNCIA

Art. 14. - São atribuições do Chefe da Subseção de Inteligência da OPM para efeito destas normas: I – Fiscalizar o fiel cumprimento do disposto na Lei 7.210 de 11 de julho de 1984 (LEI DE EXE-CUÇÃO PENAL), dos Códigos de Processo Penal e Processo Penal Militar, e da presente Instrução;

II – organizar o Livro Alarde das alterações verificadas com os presos, arquivando em pastas indi-viduais todos os documentos referentes aos mesmos, bem como as suas fichas de avaliação disciplinar que deverão conter a classificação do comportamento do interno com o registro de todas as infrações disciplinares que tiver cometido no período em que esteve recolhido a esta UC;

III – observar a conduta individual de cada preso a fim de comunicar qualquer alteração de seu comportamento carcerário a CTC;

IV – manter atualizado o álbum fotográfico dos presos, deixando sempre em condições de ser fis-calizado pelas autoridades elencadas no Art. 17, XI, bem com o Livro de Controle de Presos à disposi-ção da Justiça.

V – executar o controle de visitas dos presos, exigindo que o Oficial de Dia não permita que mais de 03 (três) visitantes, por vez, mantenham contato com o interno, e a inobservância de tal determinação por parte de qualquer policial militar deve ser comunicada ao Comandante da UC, para que este adote as providências que julgar cabíveis;

VI – cadastrar os visitantes dos presos, fornecendo-lhes o cartão de identificação, os quais serão u-tilizados, em local visível, pelos mesmos durante a visitação, bem como manter um arquivo com fichas individuais dos visitantes com suas respectivas fotos e atestados de residência;

VII – elaborar, semanalmente, grade de presos atualizadas, para controle do Comandante da UC, Oficial-de-Sobreaviso, Oficial-de-Dia e comandante-da-guarda, sem prejuízo das determinações em vi-gor do Comandante-Geral da PMERJ;

VIII – auxiliar, durante o expediente, o Oficial-de-Dia no cumprimento de medidas judiciais, tais como recolhimento, liberdade ou transferência de presos e, a critério do Comandante da UC, tal auxílio poderá ser prestado fora do horário do expediente, notadamente na observação sobre o efetivo dos pre-sos.

IX – confeccionar os processos referentes à concessão de visita íntima de cônjuge ou companheira, em conformidade com o disposto no Art. 56, II, da Lei nº 7.210 de 11 de Julho de 1984, cujo procedi-mento é regularizado nesta Instrução.

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preservativos, buscando com a mesma promover uma conscientização do valor do exame preventivo gi-necológico;

X – cumprir, e fazer cumprir, todas as determinações emanadas do Comando-Geral da Corporação e da OPM; e

XI – observar o quantitativo de presos da Justiça na OPM, para verificar se foi ultrapassada a lotação estabelecida nesta normatização e, no caso de se ultrapassar a referida lotação, comunicar tal fato ao Co-mandante da UC, por escrito, para que este adote as medidas que julgar pertinentes.

Parágrafo único. Os elogios feitos pelo Comandante da UC ao interno deverão ser registrados em suas alterações em livro próprio, tratado nocaputdeste artigo.

CAPÍTULO V

DAS ATRIBUIÇÕES DO OFICIAL DE SOBREAVISO

Art. 15. O Oficial-de-sobreaviso terá as atribuições de fiscalização dos serviços quando do surgi-mento de emergências, levado em consideração o art. 16 da presente Instrução.

CAPÍTULO VI

DAS ATRIBUIÇÕES DO OFICIAL-DE-DIA Art. 16. São atribuições do Oficial-de-Dia:

I – Cumprir, e fazer cumprir, rigorosamente, a presente normatização;

II – fiscalizar a revista dos presos efetivada pelos componentes da guarda e sentinelas, toda vez que forem recolhidos aos xadrezes. Contará, para tanto, com o auxílio do Comandante-da-Guarda que, em casos excepcionais, poderá substituir o Oficial-de-Dia em tal atribuição;

III – observar, rigorosamente, os horários estabelecidos para a visita comum, banho de sol e visita íntima de cônjuge ou companheira;

IV – acompanhar a revista dos visitantes, que serão realizadas pelas sentinelas dos xadrezes e/ou pelos PPMM da guarda, verificando se todos os visitantes estão cadastrados pela Subseção de Inteligên-cia da OPM, sendo terminantemente proibida a visita de pessoas não cadastradas;

V – conferir, através de chamada nominal, ao assumir o serviço, pessoalmente, o efetivo da UC e fazer a revista do xadrez com o auxílio do Comandante-da-Guarda e das sentinelas do xadrez;

VI – tomar as medidas necessárias quanto ao reforço da guarda dos presos nos dias de visitação, solicitando, quando necessário, o reforço ao Comando Intermediário;

VII – efetuar, após o encerramento das visitas, a contagem dos presos e a revista no xadrez, acom-panhado do Comandante-da-Guarda e sentinelas, solicitando, se for necessário, o apoio próprio para o caso.

VIII – efetuar a nova chamada nominal dos presos às 2100h;

IX – providenciar, imediatamente, a colocação de um policial militar de reforço à sentinela do xa-drez em caso de falta de energia, e nos dias de festas e solenidades na OPM, igual procedimento será adotado até que todos os visitantes tenham saído das dependências do quartel;

X- Zelar pelo efetivo de encarceramento dos presos,com as ressalvas referentes aos presos que es-tejam em banho de sol,visitas e outras atividades regularmente previstas.

§1º. A autorização para a assistência jurídica, fora do horário compreendido entre 0800h e 1700h, somente será concedida pelo Oficial-de-Sobreaviso à OPM;

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§3º. Nenhuma encomenda durante o horário do expediente será entregue ao preso sem autorização expressa do Diretor da UC. Fora do expediente, tal autorização será concedida, se for o caso, pelo Ofici-al-de-Dia, não se olvidando da pormenorizada revista do material à frente do preso; e

§4º. A entrega de quaisquer pacotes, via SEDEX ou por meio particular, far-se-á com a abertura do conteúdo na frente do Oficial-de-Dia ou Chefe da Subseção de Inteligência;

§5º.Somente serão autorizados para uso do preso os materiais constantes na relação abaixo: RELAÇÃO DE MATERIAL AUTORIZADO AO PRESO

DISCRIMINAÇÃO ESPÉCIE QUANTIDADE

Papel BL 01

Caneta esferográfica UN 02

Chinelo preto PAR 01

Sabonete UN 02

Creme dental UN 01

Escova dental UN 01

Desodorante UN 01

Creme de barbear UN 01

Loção após barba UN 01

Pente plástico UN 01

Aparelho de barbear descartável UN 01

Pincel para barba UN 01

Escova para sapatos UN 01

Graxa para sapatos UN 01

Livros didáticos e cadernos (não pode

ser espiral) UN 03

Jornais e revistas UN 02

Rádio de pilha UN 01

Pilha para rádio CARTELA 01

Envelopes para cartas UN 10

Shampoo UN 01

Cotonetes CX 01

Fotografia de familiares e amigos ÁLBUM 02

Borracha UN 01

Diskman UN 01

Porta CD UN 01

CD UN 10

Observações: 1) Os materiais não constantes desta relação deverão ter autorização especial devidamente documentada pelo Encarregado da Divisão de Custódia que participará o fato à Direção.

2) os materiais de uso pessoal deverão ser acondicionados em recipientes plásticos;

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CAPÍTULO VII

DAS ATRIBUIÇÕES DO COMANDANTE DA GUARDA E DO CARCEREIRO

Art. 17. São atribuições do Comandante-da-Guarda e do Carcereiro:

I – não permitir que nenhum policial militar, seja ativo ou inativo, estando de serviço ou não, man-tenha contato com os presos da UC, sem que esteja diretamente autorizado pelo Oficial de Dia;

II – participar, em Livro de Parte Diária, o fato de o policial militar se aproximar do xadrez sem autorização do Oficial de Dia, ou que mantenha diálogo com quaisquer dos internos;

III – não permitir que nenhum objeto ou alimento seja entregue aos presos por qualquer policial militar. Caso tal fato ocorra, apresentar o mesmo ao Oficial de Dia, que tomará a termo as declarações do policial militar e encaminhar ao Comandante da UC para decisão;

IV – não permitir que a porta do xadrez fique aberta fora dos horários de banho de sol e visita; V – quando dos dias de visita, tomar medidas preventivas para o reforço da guarda do quartel, ori-entando os policiais militares de serviço, para a cautela quando à passagem de pessoas em trajes civis pelo corpo-da-guarda;

VI – providenciar para que os presos cumpram os horários previstos para as revistas, visitas e ba-nho de sol, responsabilizando-se pelo fiel cumprimento das normas apregoadas nesta instrução;

VII – participar ao Oficial-de-Dia qualquer suspeita que venha a ter sobre os visitantes, fatos ou quaisquer assuntos referentes ao presos;

VIII – providenciar a revista nos veículos que entram e saem da Unidade nos dias de visitação; IX – não permitir que a sentinela converse com qualquer pessoa;

X – comunicar ao Oficial-de-Dia, antes de dar permissão para visita, a chegada de qualquer pessoa para falar com os presos com direito a prisão especial;

XI – informar ao Oficial-de-Dia, imediatamente, a chegada de qualquer das seguintes autoridades: a) Membro (s) do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária;

b) Autoridade do Poder Judiciário; c) Membros do Ministério Público; d) Membro (s) do Conselho Penitenciário; e) Membro (s) do Departamento Penitenciário; f) Membro (s) do Patronato;

g) Membro (s) do Conselho da Comunidade; e XII – cumprir as disposições do RISG.

CAPÍTULO VIII

DAS SENTINELAS DO XADREZ E COMPONENTES DA GUARDA DO QUARTEL

Art. 18. Os componentes da guarda do quartel devem cumprir todas as obrigações previstas nesta Instrução, bem como auxiliar o comandante da guarda no cumprimento de suas atribuições.

Art. 19. A cela só poderá ser aberta em caso de extrema necessidade.

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TÍTULO III

DAS OBRIGAÇÕES DOS PRESOS E DAS FALTAS DISCIPLINARES CAPÍTULO I

DAS OBRIGAÇÕES DOS PRESOS

Art. 21. São obrigações do preso com sentença transitada em julgado e dos presos provisórios: I – Além daquelas prevista no Art. 39 da Lei nº 7.210 de 11 de julho de 1984, devem pautar seu procedimento dentro da disciplina, cumprindo todas as instruções baixadas pelo Comandante da UC;

II – evitar atos que importem em desrespeito para com os demais internos ou policiais militares de serviço, perturbação da ordem e desobediência;

III – não conversar com as sentinelas do xadrez;

IV – manter a higiene pessoal, o asseio do xadrez e a conservação dos objetos de uso pessoal e não permanecer despido ou em trajes sumários no interior do xadrez;

V – não utilizar aparelhos de televisão, rádio ou similar, após as 2200h, bem como não portar tam-pouco usar, aparelho celular durante sua permanência na UC;

VI – solicitar, por escrito, ao Chefe da SsJD da UC suas necessidades para que sejam avaliados pe-lo Diretor da UC e, se for o caso, autorizadas;

VII – acatar as sanções disciplinares impostas pelo Comandante da UC;

VIII – não é permitido a alocação de roupas de cama, toalhas e outros, ao lado das camas beliches, notadamente na criação decomarcas.

Art. 22. São direitos dos presos os especificados nos art. 40 a 43 da Lei nº 7210, de 11 de julho de 1984.

Subseção de Planeja-mento, Estatística e

Ins-trução

Subseção de

Inte-ligência SECRETARIA Subseção deManutenção Subseção deLogística

SEÇÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO SEÇÃO DE APOIO OPERACIONAL

SUBCOMANDANTE COMANDANTE

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CAPÍTULO II

DAS FALTAS DISCIPLINARES

Art. 23. As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves, e são estabelecidas pela Lei de Execução Penal (art. 49, 50 e 51 da Lei 7.210 de 11 julho de 1984), restando cabíveis somente para os presos que cumpram, em caráter excepcional, pena imposta pela Justiça Comum e Militar, neste último caso, aos que tenham sido licenciados ou excluídos a bem da disciplina, com sentença transitada em julgado, ou não, no B.E.P..

§1º. São consideradas faltas graves para os presos condenados de acordo com ocaputdeste artigo: a) iniciar, instigar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina;

b) possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem, ou apare-lhos de comunicação por via radiofônica ou celular;

c) provocar acidente de trabalho;

d) descumprir, no regime semi-aberto, as condições impostas; e e) tentar evadir-se do cárcere.

§2º. As faltas médias e leves ficarão sob avaliação do Comandante da UC; e

§3º. A prática de crime doloso constitui falta grave e quando ocasione subversão da ordem ou ciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime dis-ciplinar diferenciado, na forma do art. 52 da L.E.P..

Art. 24. As faltas disciplinares cometidas pelos presos militares durante a prisão provisória (prisão em flagrante, prisão preventiva, prisão temporária, prisão em decorrência de decisão interlocutória de pronúncia e prisão por sentença condenatória não transitada em julgado) ou excepcional cumprimento de sentença condenatória por crime militar ou comum, neste último caso, sem perda de função em de-corrência de efeito secundário da condenação ou licenciamento/exclusão/demissão em P.A.D., serão a-nalisadas pelo Comandante do B.E.P. à luz do RDPMERJ, e objeto de publicação no Boletim Interno Ostensivo do UC, e quando do término do cumprimento da pena ou cessação da prisão provisória, suas OPM originárias serão informadas a respeito para posterior cumprimento de corretivo, se anuir com san-ção aplicada.

TÍTULO IV

DAS SANÇÕES E DOS PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES CAPÍTULO I

GENERALIDADES

Art. 25. São sanções disciplinares as previstas na LEP, sendo aplicáveis aos condenados que, em caráter excepcional, cumpram pena no B.E.P. determinada pela justiça comum ou militar, neste último caso, aos que tenham sido licenciados ou excluídos a bem da disciplina da PMERJ de penas na UC da PMERJ:

I – Advertência verbal; II – repreensão;

III – suspensão ou restrição de direitos e/ou recompensas; e

IV – isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam aloja-mento coletivo; e

V – excepcionalmente, a inclusão no regime disciplinar diferenciado.

§ 1º. A advertência verbal será registrada na ficha de avaliação disciplinar. As demais punições se-rão registradas no Livro de Alterações do preso e na referida ficha.

§ 2º. O isolamento, a suspensão ou restrição de direitos não poderá exceder a 30 (trinta) dias, res-salvada a hipótese do regime disciplinar diferenciado.

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mandante da UC, e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente, na forma prevista no art. 54 da L.E.P..

Art. 26. As sanções disciplinares aplicadas aos militares durante a prisão provisória ou cumprimen-to de sentença por militares que não tenham sido excluídos ou licenciados são as previstas no RDP-MERJ, na forma do art. 24 desta Intrução.

CAPÍTULO II DOS PROCEDIMENTOS

Art. 27. Serão assegurados aos presos, com sentença transitada em julgado, e provisórios, em todos os procedimentos disciplinares que responder, os direitos de defesa e do contraditório.

§1º. Para as sanções disciplinares relativas aos militares durante a prisão provisória ou cumprimen-to de sentença por militares que não tenham sido excluídos ou licenciados será observado o procedimen-to próprio da Corporação;

§2º. As decisões do Comandante da UC, e do Comandante do preso provisório, serão motivadas. Art. 28. Ao preso condenado com trânsito em julgado que for punido será facultado impetrar o pe-dido de reconsideração de ato do Comandante da UC, cujo efeito será devolutivo, cabendo o mesmo di-reito ao preso provisório (à disposição do Juízo Comum ou Militar) ou ao militar que cumpra de senten-ça (Juízo Comum ou Militar) e não tenha sido excluído ou licenciado, sendo o procedimento recursal o do RDPMERJ.

Art. 29. O retorno da concessão da recompensa suspensa dependerá de prévio parecer da Comissão Técnica de Classificação, emitido após ouvir o preso, que será encaminhado, juntamente com o parecer, ao Comandante da UC para decisão final.

TÍTULO V CAPÍTULO I

DA CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO

Art. 30. O índice de aproveitamento dos militares estaduais licenciados ou excluídos a bem da dis-ciplina que, excepcionalmente, cumpram pena no B.E.P. dar-se-á:

I – No excepcional, após seis meses de permanência ininterrupta no conceito excelente; II – no excelente, após seis meses de permanência ininterrupta no conceito ótimo; III – no ótimo, após seis meses de permanência ininterrupta no conceito bom; IV – no bom, após seis meses de permanência ininterrupta no conceito neutro;

V – no neutro, durante o período probatório e após o término do prazo do conceito negativo; e VII – no conceito negativo, em razão de sanção disciplinar.

Art. 31. Ocorrerá o rebaixamento da classificação do conceito nos seguintes casos:

I – Ingressará no conceito excelente aquele que, durante o período em que estiver no conceito ex-cepcional, for punido com até uma sanção leve;

II – ingressará no conceito ótimo aquele que durante o período em que estiver no conceito excelen-te, for punido com até uma sanção leve ou uma média;

III – ingressará no conceito bom, aquele que, durante o período em que estiver no conceito ótimo, for punido com até quatro sanções leves ou duas médias;

IV – ingressará no conceito negativo, aquele que, durante o período em que estiver no conceito bom, for punido com até seis sanções leves ou três médias ou que cometer sanção grave, independente do conceito em que estiver classificado;

§1º. O período probatório do ingressando é de 06 (seis) meses; e

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Art. 32. O comportamento dos policiais militares presos provisória ou definitivamente pela Justiça comum ou militar que, em ambos os casos, ainda conservem o cargo público será regulado pelo RDP-MERJ.

TÍTULO VI CAPÍTULO I

DA COMISSÃO TÉCNICA DE CLASSIFICAÇÃO DA UNIDADE CARCERÁRIA Art. 33. A Comissão Técnica de Classificação da Unidade Carcerária é constituída pelo Subco-mandante da UC, que exercerá a função do Presidente, pelo chefe da Seção Operacional, pelo Secretá-rio, um Psicólogo e um Assistente Social.

Parágrafo único. Será designado, pelo Comandante da UC, como membro da CTC, um Policial Mi-litar, independente de posto ou graduação, que tenha bacharelado na área de ciências sociais ou jurídi-cas, o qual só será substituído por ato administrativo do Comandante da UC.

Art. 34. São atribuições da CTC:

I – Opinar sobre o índice de aproveitamento dos presos, verificando se estão sendo observadas as normas para classificação de comportamento dos presos.

II – apurar e emitir parecer sobre infrações disciplinares ocorridas no estabelecimento, sendo que o membro mais moderno exerce a função de secretário dos atos.

III – dar parecer sobre as condições pessoais dos presos, cabendo ao Presidente designar um mem-bro para o acompanhamento psicológico dos internos e confecção de relatórios circunstanciados, sema-nal, ao Comandante da UC.

IV – avaliar a regularidade da documentação para concessão de visitas íntimas ao cônjuge ou com-panheira (o/a), emitindo parecer favorável ou não para o Comandante da UC.

V – servir como órgão consultivo do Diretor da UC sobre todos os assuntos que digam respeito a presos, podendo ser convocado pelo mesmo para emissão de pareceres.

Parágrafo único. As decisões e pareceres são emitidos com base no voto da maioria absoluta dos membros da CTC, sendo facultado aos vencidos justificar seus votos na ata de reunião.

Art. 35. A CTC se reunirá mensalmente ou, a qualquer tempo, por determinação de seu Presidente, sendo lavrada uma Ata de reunião em livro próprio, cujas páginas serão rubricadas pelo Diretor da UC.

§ 1º O ato de nomeação dos membros da CTC será publicado em Boletim Interno Ostensivo, bem como as substituições por licença, férias e afins.

§ 2º O membro da CTC que direta, ou indiretamente, der causa à instauração de procedimento dis-ciplinar contra o preso perderá seu direito a voto e, em caso de empate, o voto definidor será do Coman-dante da UC.

TÍTULO VII

DOS DIREITOS E RECOMPENSAS CAPÍTULO I

DOS DIREITOS DOS PRESOS Art. 36. São direitos dos presos:

I – Instalações do xadrez condigna; II – alimentação suficiente;

III – banho de sol;

IV – uso do vestuário próprio observando os militares o 6º uniforme do RUPMERJ ou calça jeans e camisa branca;

V – entrevista pessoal e reservada com seus advogados, no horário compreendido entre 08:00h ho-ras às 16:00h, sendo que a assistência no caso de prisão em flagrante independerá de horário;

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VII – assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa; VIII – proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;

IX – chamamento nominal;

X – audiência especial com o Comandante da Unidade Carcerária; e

XI – contratação de médico de confiança pessoal, a fim de acompanhar possível tratamento médi-co, devendo o Comandante da UC ser cientificado;

XII – o preso terá direito ao cadastramento de até 10 (dez) pessoas, entre parentes consangüíneos e afins, mediante comprovação de parentesco, e amigos, sendo permitido somente 03 (três) visitas por vez, sem alternatividade,

§ 1º. A visita de criança somente será permitida na presença dos responsáveis diretos (pai/mãe); § 2º A visita de Oficiais Superiores, Intermediários, Subalternos ou Praças da Corporação deverão ser realizadas no horário de visitas e em conformidade com o previsto no inciso XII, do art. 36;

§ 3º. Não será permitida a presença de filhos(as) menores de 18 anos desacompanhado do cônjuge em liberdade, exceto nos casos em que este seja falecido, sendo necessário então a presença do respon-sável legal;

§ 4º. Em caso de união com adolescente, deverá ser comprovada a estabilidade da relação, após pronunciamento oficial da Vara da Infância e Juventude, ficando a comprovação a cargo do custodiado;

§ 5º. O almoço será realizado às 1200h e o jantar às 1830h, exceto nos dias em que ocorreram e-ventos que se faça necessário à mudança de horário das refeições ou em caso de força maior devidamen-te justificado;

§ 6º. O horário de banho de sol se dará as quartas e sextas-feiras, das 1400h às 1600h.

§ 7º. Os presos poderão receber os seguintes gêneros alimentícios, após verificação dos mesmos pelo Oficial-de-Dia: café, açúcar, leite em pó, frutas, biscoitos, laticínios, refrigerantes, tudo em embala-gem de papel ou plástico.

§ 8º. Aos presos em prisão especial (art. 295 CPP) será permitida a alimentação enviada pela famí-lia diariamente (uma embalagem térmica de alumínioquentinha).

§ 9º. O B.E.P. providenciará local compatível para a visitação da criança e adolescente que deverá ser em ambiente propício e saudável ao convívio familiar, obrigatoriamente afastado dos xadrezes que compõem o sistema carcerário, ficando terminantemente proibida a permanência destes nas dependên-cias da Unidade, mesmo em dias de visitas, depois das 16:00h;

§ 10º. Qualquer fato que exponha a criança e o adolescente a constrangimento público e/ou particu-lar, ainda que na presença dos responsáveis, que viole normas do Estatuto da Criança e do Adolescente, sem prejuízo das medidas legais de estilo, será comunicado ao Juízo da 1ª Vara da Criança e do Adoles-cente.

§ 11º. O não cumprimento das normas previstas neste Capítulo acarretará em responsabilização administrativa e penal, tanto dos responsáveis pelo controle das visitas quanto dos próprios visitantes.

CAPÍTULO II DAS RECOMPENSAS Art. 37. São recompensas:

I – O elogio; e

II – a concessão de regalias.

Art. 38. São regalias a serem concedidas gradativamente: I – visita especial;

(13)

TITULO VIII

DO PROCEDIMENTO PARA CONCESSÃO DE REGALIAS CAPITULO I

DA VISITA ESPECIAL

Art. 39. A visita especial será concedida pelo Comandante da UC as segundas e terças-feiras, no horário de 12:00h ás 15:00h, após parecer da CTC, desde que seja verificado que o preso possui, no mí-nimo, bom comportamento e, pelo menos, um elogio do Comandante da UC.

Art. 40. A regalia prevista no artigo anterior poderá ser revogada a qualquer momento, tendo em vista critérios de conveniência e oportunidade do Comandante da UC.

Art. 41. A visita especial seja ordinário, seja ou fora dos horários normais, não poderá ser concedi-da pelo Oficial de Dia, nem pelo Oficial de Sobreaviso.

CAPITULO II

DA VISITA ÍNTIMA DO CÔNJUGE OU DA(DO) COMPANHEIRA(O)

Art. 42. A visita íntima regalia prevista na Lei 7.210, de 11 de Julho de 1984 e no Art. 27 da Cons-tituição Estadual do Rio de Janeiro, será sempre diurna.

Art. 43. A critério do Comandante da UC, após analisar parecer emitido pela CTC, será concedida a visita íntima desde que se atenda aos seguintes requisitos:

I – O interno deverá estar classificado, no mínimo, no comportamento bom;

II – ser o(a) visitante cônjuge ou companheira (o), maior de 18 anos, salvo autorização judicial no caso de menores;

III – parecer favorável da CTC, que será determinado por decisão da maioria de seus membros; IV – a apresentação de atestado médico comprovando a existência de condições psicológicas da(do) visitante e do(da) interno(a); e

V – a (o) interno(a) e o visitante deverão ter assistido a palestra sobre doenças sexualmente trans-missíveis (DST);

VI – a visita íntima é concessão e obedecerá aos seguintes horários:

INTERNO NOME DA COMPANHEIRA ou ESPOSA

DIA HORÁRIO

08:10 às 11:30h

2ª FEIRA

13:10 às 16:30h

08:10 às 11:30h

3ª FEIRA

13:10 às 16:30h

08:10 às 11:30h

4ª FEIRA

13:10 às 16:30h

08:10 às 11:30h

5º FEIRA

13:10 às 16:30h

08:10 às 11:30h

6º FEIRA

(14)

TÍTULO IX

DO TRABALHO DO PRESO CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 44. O trabalho do preso condenado pela justiça comum, como dever social e condição de dig-nidade humana, terá a finalidade educativa e produtiva.

§1º. Aplicam-se à organização e aos métodos de trabalho as precauções relativas à higiene e à se-gurança; e

§2º. O trabalho do preso não está sujeito ao regime da CLT.

Art. 45. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior ao salário mínimo.

§1º. O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender à indenização dos danos causados pe-lo crime, desde que determinada judicialmente, assistência à família, pequenas despesas pessoais e res-sarcimento do Estado das despesas realizadas com a manutenção do condenado, sem prejuízo das hipó-teses anteriores.

§2º. As tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade não serão remuneradas. §3º.O Comandante da UC deverá remeter à Vara de Execuções Penais a relação de presos.

CAPÍTULO II

DO TRABALHO INTERNO E EXTERNO

Art. 46. Os trabalhos interno e externo do preso respeitarão as disposições da Lei de Execuções Penais (art. 31 a 37), para os presos condenados pela justiça comum.

§1º. No caso dos trabalhos internos, estes serão possíveis aos condenados sem sentença condenató-ria transitada em julgado e aos presos provisórios, na forma do art. 31, Parágrafo único, da L.E.P..

§2º. O trabalho externo, que será vedado aos presos provisórios, será admissível para os presos em regime fechado, desde que cumpridos os requisitos dos art. 36 e 37 da L.E.P., devendo o Comandante do BEP informar ao Juízo da Execução a relação de condenados que trabalham, na forma do art. 129 da L.E.P.

§3º. É vedada ao preso a execução de qualquer trabalho interno aos sábados, domingos e feriados. §4º. Para os presos provisórios e condenados, com ou sentença transitada em julgado, pela justiça militar, não vigorarão os dispositivos referentes ao trabalho interno e externo.

TÍTULO X

DA LOTAÇÃO E DA ATIVIDADE CARCERÁRIA

Art. 47. A capacidade máxima dos xadrezes da Unidade Carcerária será fixada pelo Comandante do B.E.P. e, em caso de lotação esgotada ou em caso de prisão especial para Oficiais PM ou civis, ficará a critério ao Comandante estabelecer o local da prisão, guardadas as devidas cautelas quanto à possibili-dade de fuga.

Art. 48. Os presos disciplinares não poderão ocupar as dependências do B.E.P. sob quaisquer con-dições ou hipóteses.

TÍTULO XI

DO RECOLHIMENTO, SAÍDAS, TRANSFERÊNCIA, SOLTURA E LIVRAMENTO CONDI-CIONAL DO PRESO

CAPÍTULO I DO RECOLHIMENTO

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Art. 50. O recolhimento de militar preso só será efetivado mediante solicitação formal de autorida-de judiciária ou administrativa feautorida-deral ou estadual, com prévia notificação à POLINTER.

§1º. Na ausência de solicitação formal, só será realizado recolhimento de preso por autorização do Comandante-Geral, com a apresentação do mandado de prisão ou cópia do Auto de Prisão em Flagrante. §2º. Na ocorrência de indisponibilidade de vaga no xadrez diante da chegada de novos presos, o Comandante da UC ou o Oficial-de-Dia contactará com o Superior-de-Dia à Corporação, em horário fo-ra do expediente militar, ou com o Comandante da Unidade original do preso, pafo-ra que providencie, provisoriamente, a alocação do preso.

CAPÍTULO II DAS SAÍDAS DIVERSAS

Art. 51. As saídas de presos da UC têm por finalidade atender as necessidades legais e pessoais que não puderem ser satisfeitas no xadrez, e perseguirão as condições estabelecidas nos Art. 120 a 125 da LEP, devendo nos casos do Art. 120 ser concedida pelo Comandante da UC.

CAPÍTULO III

DA TRANFERÊNCIA DO PRESO

Art. 52. A transferência de preso, à disposição da Justiça, de uma UC para outra será feita nos se-guintes casos:

I – pelo Comandante-Geral;

II – por determinação do Juízo competente; III – por interesse da Corporação.

§ 1º. Ao receber um preso, o Comandante da UC oficiará ao juízo competente pelo seu destino e a CIntPM, bem como providenciará a respectiva publicação em Boletim Interno da OPM.

§ 2º. Em caso de preso Policial Militar ser excluído ou licenciado a bem da disciplina, o Coman-dante de sua última Unidade providenciará para que seja transferido para novo cárcere designado pela Polinter.

CAPÍTULO IV DA SOLTURA DO PRESO

Art. 53. A soltura do preso da Justiça só será efetivada mediante apresentação do respectivo alvará de soltura e nada consta da Divisão de Vigilância e Captura da Polinter, salvo o caso de Prisão Temporá-ria (Lei nº 7.960, de 21 de Dezembro de 1989) que seguirá o estabelecido nessa Lei.

§1º. O alvará de soltura só será recebido quando entregue por funcionário do Tribunal ou Juízo competente, ou pelo Comandante da escolta.

§2º. Antes de soltura, o alvará deverá ser encaminhado à Subseção de Inteligência da OPM que ve-rificará junta à POLINTER a veracidade do referido documento, bem como se consta no arquivo man-dado de prisão de processo distinto quanto ao preso beneficiado.

§3º. Ao receber o alvará de soltura, deverá ser aposta no documento a identificação do recebedor. §4º. No caso de preso militar à disposição da Justiça, a soltura só será realizada quando, além do disposto no parágrafo anterior, for verificado, por meio da SsJD do B.E.P. junto a CIntPM que nada consta, na esfera militar, quanto ao preso beneficiado.

(16)

CAPÍTULO V

DO LIVRAMENTO CONDICIONAL

Art. 54. Concedido o Livramento Condicional, a UC recebe cópia integral da sentença e conduzirá o preso, sob escolta, à presença da autoridade judiciária que presidirá a cerimônia do Livramento Condi-cional no dia e hora marcados, atentando para as cautelas de subsistência de outro Processo.

CAPÍTULO VI DOSHABEAS CORPUS

Art. 55. Em casos deHabeas Corpus impetrado a favor de preso do B.E.P., cujo ofício solicitando informações sobre o apenado chegue a UC fora do expediente, a respectiva resposta será oficiada à auto-ridade judiciária tão logo se inicie expediente seguinte.

Art. 56. Em casos de Habeas Corpusimpetrados em que a autoridade judiciária determine a apre-sentação do apenado, este será, na data e horário marcados, conduzido, sob escolta, à presença da mes-ma, estando o comandante da escolta orientado sobre a situação do apenado, caso em que deverá, o refe-rido comandante, no caso de concessão do alvará de soltura, apresentá-lo na Unidade onde estava custo-diado.

CAPÍTULO VII

DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Art. 57. As visitas do sexo feminino deverão ser revistadas por PM do mesmo sexo, em local de-terminado pelo Oficial de Dia e, caso seja julgado necessário, as crianças serão revistadas, de preferên-cia, pelo PM do sexo feminino, quando será utilizadas a urbanidade e gentileza necessárias, para que as mesmas não fiquem constrangidas.

Art. 58. Em caso de tentativa ou infringência do Art. 23, §1º, e, desta Instrução Reguladora, a guarda do preso, sob comando direto do Oficial-de-Dia, deverá, de acordo com o Artigo 284 CPP e Ar-tigo 234 CPPM, fazer emprego de força indispensável para conter o comportamento irregular do daque-le.

Art. 59. Quaisquer concessões feitos pelo Comandante da UC não previstas nestas Instruções Re-guladoras serão objeto de Ordem de Serviço baixada pela SsJD da OPM.

Art. 60. O trânsito dos presos fora do xadrez, no interior da UC, será feito sempre sob escolta. Art. 61. Os presos não poderão ter no xadrez, qualquer peça do fardamento da Corporação, telefo-nes celulares, pagers, rádios de comunicação, objetos metálicos de qualquer natureza.

Art. 62. Os presos que executem trabalhos internos na UC devem ser recolhidos ao xadrez as 17:00h.

Art. 63.Aplicam-se a estas Instruções Reguladoras as disposições do Código de Processo Penal, Lei de Execuções Penais e do Código de Processo Penal Militar nas eventuais omissões.

Art. 64. Esta Instrução Reguladora entra em vigor na data de sua publicação, sendo, desde já revo-gadas as publicações contidas nos Boletins da PM nº 048, de 13 de março de 1979; tópico nº 02 do item nº 7 do Boletim da PM nº 110, de 29 de julho de 1983; tópicos nº 01 e 04 da quarta parte do Boletim da PM nº 115, de 24 de junho de 1992; tópico nº 07 da terceira parte do Boletim da PM nº 010, de 15 de ja-neiro de 1993; tópico nº 03 da quarta parte do Boletim da PM nº 83, de 06 de março de 1994; tópico nº 1 do item nº II da terceira parte do Boletim da PM nº 78, de 03 de julho de 1995; tópico nº 04 da quarta parte do Boletim da PM nº 199, de 25 de outubro de 1995; tópico nº 16 do item II da terceira parte do Boletim da PM nº 233, de 15 de dezembro de 1995; tópico nº 26 da quarta parte do Boletim da PM nº 106, de 07 de junho de 1996; e tópico nº 10 do Boletim da PM nº 123, de 02 de julho de 1996.

Referências

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