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Bol. da PM n.º 159 29AGO Apresentação de PPMM ao BEP Providências

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Academic year: 2018

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Aj G – Bol da PM n.º 159 - 29 AGO 2005

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O averiguado baseou sua pretensão no fato de ao longo de sua estada no serviço ativo, ter participado reiteradas vezes em instruções de tiro, como instruendo e participado de diversas ocorrências policiais, sem a utilização de protetores auriculares, inexistentes e não obrigatórios à época, só o sendo a partir de determinação pública em BOL PM nº 111, de 18JUN99.

Em contrariedade ao pleito do averiguado, tem-se que o mesmo desde o ano de 2002, encontra-se reformado, de acordo com laudo emitido pela clínica de otorrino e corroborado em parecer da JOIS, que o considerou incapaz definitivamente para o serviço policial militar, afirmando que a moléstia, incurável, não foi adquirida como em conseqüência de ato de serviço.

Entretanto, o averiguado somente em 06Jan04 requereu o ato de serviço, com fulcro no inciso I, do art. 1º, do Decreto Estadual nº 544/76, visto que deveria ter registrado o fato dentro de prazo previsto de 72 (setenta e duas) horas, que culminou com a lesão auricular agora argüida.

Verifica-se que das circunstâncias alegadas pelo 2º SGT PM REF RG 33.623 JOÃO MARTINS DE CARVALHO NETO, da DGP/DIP, e a enfermidade atestada pelo HCPM, não ficou provado no bojo dos autos terem nexo de causalidade, notadamente como acidente em serviço, razão pela qual o Corregedor, concordando com o parecer do averiguador, decide:

1 – NÃO considerar o acidente sofrido pelo 2º SGT PM REF RG 33.623 JOÃO MARTINS DE CARVALHO NETO, da DGP/DIP, como em conseqüência de ato de serviço, por não se enquadrar nas hipóteses previstas no art. 1º do Decreto Estadual nº 544/76; e,

2 - arquivar cópia do parecer e desta solução na CIntPM/SJD

(Nota nº 3073 – 29 Ago 05 – CIntPM)

23. PROCEDIMENTOS RELATIVOS A CONDUÇÃO DE POLICIAIS

MILITA-RES PMILITA-RESOS AO BEP – DETERMINAÇÃO

Tendo em vista as múltiplas questões que envolvem os presos custodiados no Batalhão Es-pecial Prisional (BEP), o Comandante-Geral determina o seguimento da seguinte orientação:

1 – Os policiais militares custodiados no BEP e que figurem como revisionados, acusados e justificantes, respectivamente, em Comissão de Revisão Disciplinar (CRD), Conselho de Disciplina (CD) e Conselho de Justificação (CJ), bem como investigados, sindicados averiguados e, ainda, testemunhas em Inquérito Policial Militar, Sindicância e Averiguação que devam ser ouvidos nesses proces-sos/procedimentos, sê-lo-ão nas dependências do próprio Batalhão Especial Prisional em seção apropria-da para o caso;

2 – as OPM não mais receberão presos, sejam da Justiça Comum (Estadual/Federal) ou Jus-tiça Especializada (Militar Estadual, Militar Federal e Eleitoral), na forma dos art. 242 e seu Parágrafo Único, do CPPM e art.295, V, e 296 do CPP, com a interpretação literal atinente ao art. 295, §5º, do CPP, salvo determinação expressa, e por escrito, da Autoridade Judiciária competente, devendo os custodiados militares estaduais, ativos ou inativos ser conduzidos ao BEP, não sendo recebidos, em qualquer caso, nesta Unidade Carcerária ou nas UOP, civis presos provisória ou definitivamente (art. 2º Resolução SSP nº 736, de 28 de outubro de 2004 e art. 49 da Portaria/PMERJ nº 253/2005);

3 – antes da efetiva apresentação do preso decorrente de qualquer título (provisó-ria/definitiva) ao BEP, o Comandante do policial militar preso deverá, após os atos cartorários, apresentá-lo ao HCPM ou HPM/NIT, conforme o caso, para verificação das condições físicas do preso, na forma dos art. 5º, XLIX, da CRFB/88 e 241 do CPPM e, após tal verificação, apresentá-lo à Unidade Carcerária da Corporação; e

4 – em caso de prisão provisória (prisão em flagrante, prisão temporária, prisão preventiva, prisão por decisão interlocutória de pronúncia, prisão sem a sentença condenatória transitada em julgado, prisão civil por dívida decorrente de depósito infiel e devedor de alimentos), bem como prisão com sen-tença condenatória transitada em julgado, durante o expediente militar, tais eventos devem ser comunica-dos ao Comandante do BEP. Fora do expediente, as comunicações devem ser feitas ao Oficial Superior-de-Dia à Corporação, em ambos os casos, da maneira mais rápida possível para que as providências cor-relatas possam ser tomadas.

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