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ARQUITETURA DO CENTRO CIRÚRGICO

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Academic year: 2022

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CENTRO CIRÚRGICO

DEFINIÇÃO: É uma unidade do hospital formada por um conjunto de salas de cirurgias e diversas salas de suporte projetadas e construídas para assegurar uma circulação restrita e condições de logística, equipamentos, limpeza, assepsia, funcionalidade, conforto, eficiência e segurança necessárias para a execução das operações de diferentes níveis de complexidade. Deve ocupar uma área física de circulação independente e em local que facilite o acesso de pacientes vindos das unidade de internação, terapia intensiva, setor de emergências e diagnóstico por imagem.

É um setor específico que necessita de profissionais altamente preparados e treinados para cumprir o exercício da enfermagem com responsabilidade e competência, pois grandes são as implicações sobre a vida do cliente, se não houver pessoas qualificadas para a prestação de assistência a essa categoria de clientes, os cirúrgicos.

Na década de 60 a atuação da enfermagem era direcionada predominantemente para a área instrumental, com prioridade às solicitações da equipe médica e para as ações básicas para o ato anestésico cirúrgico, ficando o cliente em segundo plano.

Atualmente, a enfermagem no centro cirúrgico é bem mais complexa, sendo o enfermeiro o responsável, tanto por questões administrativas, quanto por prover recursos humanos e materiais, e assistir o cliente como um todo.

O objetivo dessa complexidade de atendimento e cuidado com o paciente visam prevenir complicações no ato anestésico cirúrgico, garantir a segurança, diminuir o estresse, contribuindo ao máximo para o bem-estar do cliente.

ARQUITETURA DO CENTRO CIRÚRGICO

O centro cirúrgico tem posicionamento estratégico na planta hospitalar, devendo ser rapidamente acessível às unidades que recebem doentes graves, como o pronto-socorro, UTI, bem como as unidades de suporte, como almoxarifado, banco de sangue, laboratório, setor de imagens e CME, entre outras, para garantir uma assistência de qualidade ao cliente cirúrgico.

Ou seja, o Centro Cirúrgico deve se localizar em área de pouca circulação geral para evitar contaminação aérea e sonora, mas com fácil acesso à equipe de saúde.

A proximidade de um Centro Cirúrgico em relação às unidades assistenciais e de apoio do hospital é de extrema importância, pois propicia maior agilidade, rapidez e facilidade no transporte dos pacientes cirúrgicos, principalmente nas urgências e emergências.

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#OCURSOQUEMAISAPROVA

Considerando os avanços tecnológicos na área da robótica e o aumento na realização de cirurgias minimamente invasivas que utilizem equipamentos de radiodiagnóstico, as SO devem possuir dimensões adequadas para acomodar tais equipamentos, bem como todo um sistema de segurança para o paciente e para a equipe cirúrgica. Independentemente do tipo de cirurgia ou de anestesia a ser administrada, em grande área ou em área mínima, esses componentes devem ser observados.

A quantidade de salas cirúrgicas deve ser proporcional ao número de leitos do hospital e tipos de especialidades médicas em atuação, é recomendado que haja duas salas de cirurgia para cada 50 leitos não especializados ou duas SO para cada 15 leitos cirúrgicos.

EQUIPAMENTOS FIXOS : São aqueles adaptados à estrutura da sala cirúrgica. São eles:

interruptores e tomadas elétricas de 110 e 220V negatoscópio

foco central e fixo no teto ar condicionado

EQUIPAMENTOS MÓVEIS: São os que podem ser deslocados ou acrescidos na sala cirúrgica:

 mesa cirúrgica e acessórios tais como: perneiras, suporte de ombro, estofado de espuma, porta coxa

 mesas auxiliares como a mesa de mayo

 mesa para instrumental cirúrgico com rodas

 suporte de soro

 banco giratório

 estrado

 aparelho de anestesia

 hampper

 escadinha com dois degraus

 foco auxiliar

Segundo a RDC 307/2002, as SO são classificadas quanto ao tamanho em:

 Sala de operações de pequeno porte (SO pequena): deve ter, no mínimo, 20m² de tamanho, com dimensão mínima de 3,45m; é destinada a cirurgias de pequeno porte, como oftálmicas, otorrinolaringológicas e endoscópicas;

 Salas de operações de médio porte (SO média): deve ter, no mínimo 25m², com dimensão mínima de 4,65m; é destinada à realização de cirurgias gerais, ginecológicas, do sistema digestório, respiratório, infantis e outras;

 Salas de operações de grande porte (SO grande): deve ter, no mínimo 36m², com dimensão mínima de 5m; é destinada às cirurgias de grande porte ou àquelas nas quais se devem utilizar muitos equipamentos, como ortopédicas, neurológicas, cardiológicas, laparoscópicas, robóticas e transplantes.

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A iluminação geral é fornecida pelas lâmpadas localizadas no teto, que devem ser embutidas e de fácil acesso para manutenção. As lâmpadas devem ser fluorescentes e incandescentes. Para minimizar fadiga visual, a razão da intensidade de luz deve ser de 1:3 e não exceder 1:5. Esse contraste deve ser mantido nos corredores, nos lavabos e na própria SO;

assim, a equipe cirúrgica fica acostumada à intensidade de luz antes de entrar em campo cirúrgico.

A iluminação de emergência: devem existir sistemas interligados e automáticos, para acionarem geradores reserva de imediato na eventualidade de uma interrupção do fornecimento de força para o Centro Cirúrgico, capaz de assumir automaticamente o suprimento de energia em, no máximo, 10 segundos e mantê-lo por, no mínimo, 1 hora. A rota de fuga para emergências deve ser de conhecimento dos profissionais e precisa estar sinalizada nas dependências do setor.

O foco central deve oferecer uma iluminação que facilite o diagnóstico de anormalidades, principalmente nas estruturas anatômicas. A intensidade da luz deve ser dosada a medida em que houver necessidade de manter iluminação no campo operatório. Deve-se proporcionar uma iluminação com ausência de sombra, produza luz semelhante à luz solar, seja ajustável, redução de reflexos e eliminação do excesso de calor produzindo aquecimento mínimo no campo. Podendo ser utilizado durante todo o procedimento cirúrgico.

A ventilação conta com a utilização do sistema de ar-condicionado, cujas finalidades são a remoção dos gases anestésicos, o controle da temperatura e da umidade, a promoção da troca de ar adequada, a remoção de partículas em suspensão e o impedimento da entrada de partículas de áreas subjacentes.

O ar-condicionado tem como objetivo diminuir a contaminação ambiental, controlar a movimentação do ar, a temperatura e a umidade e, ainda, auxiliar na remoção e diluição dos gases anestésicos. Deve ser centralizado, com uso de filtros tipo HEPA (do inglês High Efficiency Particulare Air), com pressão positiva em SO, e a manutenção das tubulações e filtros é de extrema importância. As entradas de ar devem estar localizadas afastadas do chão e as saídas, nas partes inferiores das paredes, para permitir um fluxo unidirecional.

De acordo com a American Society of Peri Anesthesia Nurses (ASPAN), a temperatura da SO deve estar entre 20 e 24°C.

De maneira similar, recomendações mais recentes da AORN estabelecem como adequadas temperatura entre 20 e 23°C, e umidade entre 30 e 60%. No Brasil, a SOBECC referenda a ABNT, orientando que a temperatura e a umidade do ar sejam mantidas, respectivamente, entre 18 e 22°C, e entre 45 e 55%, nunca ultrapassar 70% para não se tornar ambiente propício para ao desenvolvimento de microorganismos.

Os circuitos elétricos devem ser separados para possibilitar diferentes usos, sem sobrecarga da rede elétrica. As tomadas elétricas devem estar situadas a 1,5m do chão, a fim de evitar riscos de explosão e acidentes por quedas.

Em relação às instalações fluido-mecânicas, cada SO deve conter vácuo (cor cinza), oxigênio (cor verde), ar comprimido (cor amarelo) e óxido nitroso (cor azul), instalados em uma régua ou coluna de gases suspensa no teto.

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A arquitetura hospitalar está em fase crescente e com pesquisas que levam ao aprimoramento do acabamento e da bioengenharia. Entretanto, é o enfermeiro quem fará uso dessas instalações, de modo que deve conhecer os requisitos mínimos para esse ambiente e setor. É de responsabilidade do enfermeiro de CC conhecer a legislação vigente e participar de discussão sobre a funcionalidade da planta física, com a finalidade de implementar uma assistência adequada para o paciente e proporcionar um ambiente seguro para pacientes e profissionais que atuam nesse setor.

ESTRUTURAS DO CENTRO CIRÚRGICO

O Centro Cirúrgico é dividido em áreas específicas, por ser um setor com mais risco de transmissão de infecções em virtude dos procedimentos ali realizados.

Estão divididas em:

1)Área não restrita ou irrestrita: os profissionais podem circular livremente. Permite o uso de roupa da própria pessoa.

Ex: Vestiários, corredor de entrada, sala de espera dos acompanhantes.

2)Semi-restrita: pode haver circulação tanto do pessoal quanto de equipamentos, sem provocar interferências nas rotinas de controle da assepsia. (profissionais já devem estar com roupa privativa e gorro sem necessidade do uso de máscara) Ex: Sala de guarda de material, administrativa, copa e expurgo, farmácia satélite.

3)Restrita: além da roupa privativa, os profissionais devem estar com máscaras e gorros, evitando infecção; limita-se a circulação de pessoal, equipamentos e materiais. As técnicas de assepsia e as rotinas devem ser rigorosamente controladas e utilizadas.

Ex: Corredor interno, área de escovação das mãos e sala operatória.

RECURSOS HUMANOS NO CENTRO CIRÚRGICO

O processo de trabalho no Centro Cirúrgico (CC) visa à assistência global de todos os pacientes que se submetem a procedimentos anestésico-cirúrgicos. Nesse contexto a equipe de enfermagem é de extrema importância, pois envolve a preparação dos materiais e equipamentos necessários ao procedimento- incluindo as especialidades de cada paciente, as necessidades de cada procedimento e as preferências da equipe-, a recepção do paciente no CC, todo o período intraoperatório e até o encaminhamento para a Sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA), garantindo uma assistência individualizada, com cuidados específicos e, muitas vezes, de alta complexidade.

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alcançar objetivos comuns por meio do trabalho em equipe. O objetivo primordial deve prestar a melhor assistência possível a todo e qualquer paciente que precise ser submetido a um ato anestésico-cirúrgico. O trabalho em equipe deve ser harmonioso, embasado no respeito de cada um dos seus membros entre si e com todos os pacientes, visando a segurança do paciente e a eficácia do ato anestésico-cirúrgico.

Além das três equipes que mais atuam no Centro Cirúrgico: médicos cirurgiões, médicos anestesistas e equipe de enfermagem, também atuam no Centro Cirúrgico profissionais da área da limpeza e administrativo.

ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO CENTRO CIRÚRGICO

1) ENFERMEIRO COORDENADOR: as habilidades necessárias para que o enfermeiro gerencie a unidade de CC incluem: planejar (determinar com antecedência o que deve ser feito), organizar (determinar quando e em que sequência o trabalho deve ser feito), dirigir ou executar o plano (aplicar força humana ao trabalho), controlar (determinar se o trabalho foi feito) e avaliar ( verificar cuidado prestado).

1.1) Relacionadas ao funcionamento da unidade:

participar da elaboração de normas, rotinas, procedimentos e protocolos do setor;

prever e prover recursos humanos, materiais, equipamentos e instrumental cirúrgico, garantindo sua disponibilidade para a realização adequada de cada procedimento anestésico-cirúrgico;

Orientar, supervisionar e avaliar o uso adequado de materiais e equipamentos, garantindo seu correto emprego;

Solicitar a aquisição de novos equipamentos, dispositivos, materiais e instrumental cirúrgico necessários à assistência, garantindo que sejam previamente testados;

Colaborar com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), sendo multiplicador das recomendações e notificando ocorrências.

Participar de reuniões e comissões de integração com equipes multiprofissionais, tais como almoxarifado ou suprimentos, compras, farmácia, educação continuada e qualidade, entre outras;

Manter o controle administrativo, técnico-operacional e ético sobre as diversas atividades desenvolvidas no setor;

Elaborar escalas

Tomar decisões administrativas e assistenciais baseadas em evidências científicas sobre o tema.

1.2) Relacionadas a área técnico-administrativas:

promover assistência com segurança durante todo e qualquer ato anestésico-cirúrgico;

realizar o planejamento estratégico de enfermagem;

estar presente em reuniões quando solicitado, além de promover e estimular reuniões e interação com a equipe de trabalho;

executar rotinas e procedimentos pertinentes à sua função;

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elaborar relatórios mensais da produção e de indicadores da estrutura, processo, resultados, apresentando-lhes quando solicitado;

supervisionar e orientar o correto preenchimento e registro dos Serviços de Enfermagem, utilizando para tanto, os impressos próprios da instituição.

1.3) Relacionadas a área assistencial:

 desenvolver a Sistematização de Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP) junto ao paciente e sua família;

 verificar o agendamento de cirurgia (junto com a área administrativa e enfermagem) em mapa específico e orientar a montagem da SO;

 analisar continuamente o relacionado interpessoal da equipe de enfemagem;

 identificar os problemas de enfermagem e intercorrências administrativas, encaminhando propostas de soluções à gerente de enfermagem;

 propor medidas e meios que visem à prevenção de complicações durante o ato anestésico-cirúrgico;

 zelar para que todos os impressos referentes à assistência ao paciente no CC sejam corretamente preenchidos;

 notificar possíveis ocorrências adversas ao paciente e intercorrências administrativas, propondo soluções;

 prestar assistência ao paciente cirúrgico, obedecendo os preceitos ético-legais da profissão.

1.4) Relacionada a área administrativa:

definir o perfil do profissional a ser admitido;

participar do processo de seleção, da integração e do treinamento dos novos colaboradores;

fazer parte do planejamento e da execução de treinamentos em serviço da equipe de enfermagem e planejar o processo de educação continuada;

realizar a avaliação de desempenho da equipe conforme normas da instituição;

participar de atividades científicas da categoria profissional e incentivar os demais colegas enfermeiros a fazê-los;

disseminar o conhecimento adquirido em atividades científicas da área com todos os profissionais atuantes no CC e incentivar os colegas a fazê-los;

estimular os profissionais da enfermagem a desenvolver suas atividades de acordo com sua categoria profissional;

proporcionar condições de recursos humanos para a realização do ato anestésico-cirúrgico;

zelar pela qualidade da assistência prestada.

2) ENFERMEIRO ASSISTENCIAL: várias são as atribuições podemos destacar:

realizar planos de cuidados de enfermagem e supervisionar a continuidade da assistência prestada aos pacientes cirúrgicos;

prever os recursos humanos necessários ao atendimento na SO;

supervisionar as ações dos profissionais da equipe de enfermagem;

checar previamente a programação cirúrgica;

fazer a escala diária de atividades dos funcionários;

ter como prioridade a assistência aos pacientes, levando em conta o grau de complexidade e a classificação de risco de complicações;

verificar disponibilidade, o funcionamento e a limpeza dos materiais, equipamentos e dispositivos necessários ao ato anestésico-cirúrgico;

conferir materiais implantáveis necessários ao procedimento e o resultado do teste biológico realizado;

verificar a disponibilidade de instrumental cirúrgico estéril necessário ao ato anestésico-cirúrgico;

manter um ambiente cirúrgico seguro, tanto para o paciente quanto para a equipe multiprofisisonal que o assiste;

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atender as necessidades do paciente no período intraoperatório;

recepcionar o paciente no CC, certificando-se do correto preenchimento dos impressos próprios do setor, do prontuário e da pulseira de identificação, assim como da apresentação dos exames pertinentes à cirurgia;

Na SO, auxiliar na transferência do paciente da maca para a mesa cirúrgica, respeitando a quantidade de recursos humanos para essa atividade, evitando lesões ocupacionais;

realizar a inspeção física do paciente, em especial da pele, atentando-se às partes do corpo que ficarão em contato com a mesa operatória;

colaborar no ato anestésico, caso haja necessidade;

efetuar sondagem vesical de demora, caso necessidade;

participar da decisão quanto ao melhor posicionamento cirúrgico do paciente na mesa operatória no intuito de prevenir complicações decorrentes do posicionamento, dividindo a responsabilidade desse procedimento com a anestesiologista, o cirurgião eu assistente;

checar resultados de exames laboratoriais realizados no intraoperatório;

atentar-se às alterações hemodinâmicas com o paciente cirúrgico e comunicar a equipe, quando necessário;

realizar o curativo cirúrgico ou ajudar a equipe na realização do mesmo;

prestar assistência ao paciente durante o término da cirurgia e anestesia;

auxiliar a equipe na transferência do paciente da mesa cirúrgica para a maca, realizando em breve inspeção física, a fim de detectar possíveis eventos adversos e certificando-se da correta colocação e permeabilidade de cateteres, sondas e drenos;

encaminhar o paciente para SRPA;

informar as condições clínicas do paciente para o enfermeiro responsável pela SRPa por meio da passagem de plantão;

orientar a desmontagem da SO e encaminhamento de itens especiais;

atualizar seus conhecimentos com base em evidências científicas;

manter-se atualizado em relação à manutenção e ao funcionamento dos equipamentos e tecnologias utilizadas no

CC;obedecer aos preceitos ético-legais da profissão.

3) TÉCNICO DE ENFERMAGEM

seguir, como norma, o Código de Ética Profissional do Conselho Regional de Enfermagem (COREN);

cumprir normas e regulamentos da instituição e do setor;

fazer parte de treinamentos e programas de desenvolvimento oferecidos;

colaborar com o enfermeiro no treinamento de outros profissionais;

conservar o ambiente de trabalho limpo e organizado;

manter boa relação de trabalho com a equipe interdisciplinar;

zelar pelas condições ambientais de segurança do paciente e da equipe multidisciplinar;

atentar-se à escala de atividades diárias;

estar ciente das cirurgias marcadas para serem realizadas na SO pela qual é responsável;

dar prioridade aos procedimentos de maior complexidade, conforme orientação do enfermeiro;

realizar a limpeza preparatória da SO no início do dia;

checar o funcionamento de gases medicinais e equipamentos;

verificar o funcionamento da iluminação da SO;

receber o paciente no Cc quando o enfermeiro não puder fazê-lo, conferir sua identificação e documentação, comunicar ao enfermeiro e seguir suas orientações;

notificar possíveis intercorrências ao enfermeiro responsável;

realizar a colocação da placa de retorno do bisturi elétrico de acordo com a orientação do enfermeiro, sempre que a utilização desse equipamento for necessária durante a cirurgia;

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abrir todos os materiais estéreis a serem utilizados com técnica asséptica;

solicitar a presença do enfermeiro sempre que necessário;

encaminhar peças, exames e outros pedidos realizados no transcorrer da cirurgia;

auxiliar o anestesiologista na indução e na reversão do procedimento anestésico, caso o enfermeiro não tenha condições de estar presente na SO nesses momentos;

atender prontamente às solicitações da equipe cirúrgica durante todo o procedimento;

atender, com presteza, às necessidades do paciente no transcorrer do ato anestésico-cirúrgico;

ajudar na transferência do paciente da mesa cirúrgica para a maca, certificando-se da correta colocação e permeabilidade de cateteres, sondas e drenos;

encaminhar o paciente para a SRPA e informar suas condições clínicas ao enfermeiro ou técnico responsável por meio da passagem de plantão;

reorganizar os equipamentos e realizar (juntamente com técnico da limpeza) a limpeza concorrente de acordo com as recomendações da CCIH da instituição.

3.1) INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO

conferir materiais, equipamentos e instrumental cirúrgico necessários ao ato cirúrgico;

paramentar-se, com técnica asséptica, cerca de quinze minutos antes do início da cirurgia;

conhecer instrumental cirúrgico por seus nomes e dispô-los sobre a mesa de acordo com sua utilização em cada tempo cirúrgico;

certificar-se de que a montagem e a organização da mesa de instrumentos atende às particularidades do procedimento;

preparar as agulhas e fios de sutura adequadamente e de acordo com o tempo cirúrgico;

auxiliar o cirurgião e os assistentes durante a paramentação cirúrgica e na colocação dos campos estéreis;

prever e solicitar material complementar ao circulante de sala;

ser o responsável pela organização, assepsia, limpeza e acomodação do instrumental cirúrgico durante toda a cirurgia;

entregar o instrumental cirúrgico ao cirurgião e assistentes com habilidade e presteza;

realizar a contagem das compressas, gazes e agulhas em colaboração com o circulante, quando indicado;

desprezar adequadamente o material contaminado e os perfurocortantes;

conferir o material e o instrumental cirúrgico após o uso;

ajudar na retirada do material e instrumental cirúrgico da SO e no encaminhamento para a CME.

4. AUXILIAR ADMINISTRATIVO: compete executar atividades administrativas específicas da área de atuação e garantir o bom atendimento ao paciente no período perioperatório. Em algumas instituições, o auxiliar administrativo está sob supervisão de um enfermeiro:

prestar atendimento telefônico aos pacientes internos e externos;

realizar agendamento de cirurgias via telefone ou sistema informatizado;

digitar comunicados, escalas de serviços, escalas de férias e rotinas;

fazer pedidos de materiais de consumo;

preencher e organizar os bancos de dados para relatórios mensais;

realizar atividades administrativas de sua competência que se fizerem necessárias.

A equipe que atua no Centro Cirúrgico é composta por um grande número de profissionais; de diversas formações. Assim, a equipe cirúrgica é composta por médicos ( anestesistas e cirurgiões), equipe de enfermagem (enfermeiros e técnicos de

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paciente, os mais elevados padrões de qualidade de assistência segura e livre de riscos evitáveis.

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