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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

LIXO HOSPITALAR NA GESTÃO AMBIENTAL

Por: Marcus Vinicius Sobral Fernandes

Orientador Prof. Vilson Sérgio

Rio de Janeiro 2012

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

LIXO HOSPITALAR NA GESTÃO AMBIENTAL

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão Ambiental.

Por: Marcus Vinicius Sobral Fernandes

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AGRADECIMENTOS

A toda minha família pela compreensão...

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DEDICATÓRIA

...dedico à minha família e filhos.

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RESUMO

O problema do lixo e seu destino final na sociedade moderna é algo que já faz parte do cotidiano de todos nós, e principalmente aqueles que possuem uma grau de periculosidade e contágio maior, se comparado com os demais resíduos do nosso cotidiano.

Trataremos então em específico do lixo hospitalar, sua definição, suas etapas desde a produção no ambiente em questão, bem como suas etapas desde a coleta até o descarte de uma forma regulamentada em lei, seus impactos no ambiente e qual a melhor forma de minimizá-los na ótica do gestor ambiental.

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METODOLOGIA

A forma de pesquisa de consulta para o tema de lixo hospitalar se de deu através da consulta bibliográfica de livros pertinentes ao assunto tratado, bem como por

meio da internet com sites e blogs .

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - O lixo e Tipos de resíduos 10

CAPÍTULO II - Manejo, Coleta e Alocação 20

CAPÍTULO III – Transporte, Descarte Corretos 39

CONCLUSÃO 47

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 52

BIBLIOGRAFIA CITADA (opcional) 55

ANEXOS 58

ÍNDICE 59

FOLHA DE AVALIAÇÃO 63

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INTRODUÇÃO

Segundo López (1986), uma das perguntas mais óbvias e nem por isso mais fácil de responder, é a que se refere aos motivos que levaram o homem a trabalhar. A resposta de que o faz para satisfazer suas necessidades não resolve a questão, pois encerra outra pergunta: Quais são estas necessidades?

Todo mundo concorda que os homens trabalham para satisfazer suas necessidades. O desacordo começa a aparecer no momento em que se procura concretizar quais são estas necessidades. É claro que os filósofos trataram ampla e inteligentemente desse tema ao longo dos séculos, mas com freqüência suas elaborações serviram unicamente de base para formular teorias, sem buscar com elas um direcionamento da ação prática. Entretanto, ao denunciar situações reais em que certas necessidades ficavam insatisfeitas, essas teorias se tornaram um elemento influente para provocar mudanças na realidade. Nesse setor essencialmente prático que é o ambiente econômico das empresas, tende-se a dar como certo que já sabemos o suficiente sobre as necessidades humanas, através daquilo que o senso comum nos diz a propósito do tema.

Na opinião de López, como as empresas dedicam-se à produção de bens e serviços que satisfazem necessidades humanas, parece claro que, se uma pessoa emprega seu esforço numa empresa, o faz para conseguir uma parte destes bens e serviços, ou o seu equivalente em valor econômico. Se a empresa funciona bem, será capaz de gerar suficiente valor econômico para satisfazer os que contribuem com seu trabalho para gerá-lo.

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CAPÍTULO I

O LIXO E TIPOS DE RESÍDUOS

. Devido à rápida e grande evolução do ser humano, bem como as inovações tecnológicas propriamente ditas que melhoraram substancialmente a qualidade e a expectativa de vida, deu-se um rápido aumento da população mundial. Em decorrência disso, ano após ano temos verificado um aumento na produção de insumos, nas necessidades básicas e um maior consumo, que consequentemente geram como produto dessas ações uma gama enorme de resíduos dos mais variados tipos. Atualmente, os chamados resíduos sólidos de saúde, que são cerca de 30 trilhões de quilos por ano em todo nosso planeta, são alocados de qualquer maneira nos chamados aterros sanitários ou lixões. Nesses locais, há sobretudo uma grande possibilidade de contaminação tanto pelos vetores tais como insetos e animais, como pelos próprios seres humanos que vivem de catar resíduos nesses locais, onde ficam permanentemente expostos à um grande risco.

Segundo a definição, Lixo hospitalar é o tipo de lixo resultante da utilização em hospitais e clinicas, e formado em sua maioria por agulhas, luvas, seringas, sondas, fraudas, cateteris e demais materiais descartáveis. Esse lixo representa um enorme perigo para a saúde, uma vez que possivelmente pode estar contaminado com microorganismos causadores de inúmeras doenças.

Esse lixo deve ser recolhido por empresas especializadas, onde o seu destino deve ser o incinerador e posteriormente deverá ser queimado.

Tipificando em lei e dividindo seus tipos e graus de periculosidade temos a Resolução RDC-50 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, de 21 de fevereiro de 2002 - Guia Prático de Controle de Infecção Hospitalar - Secretaria Estadual de Saúde, 2002.

Tal Norma Técnica se aplica aos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde humana ou animal, localizados no Município do Rio de Janeiro, aos condomínios ou administradoras de prédios que abrigam estabelecimentos

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assistenciais de saúde humana ou animal, às empresas prestadoras de serviços de coleta e transporte de lixo infectante e às Gerências da Comlurb.

De acordo com essa resolução há cinco tipos de resíduos hospitalares, que são eles:

1. LIXO INFECTANTE ou RESÍDUO INFECTANTE – é o lixo resultante de atividades médico-assistenciais e de pesquisa gerado nos estabelecimentos assistenciais de saúde humana ou animal, composto por materiais biológicos ou pérfuro-cortantes contaminados por agentes patogênicos, que apresentem ou possam apresentar riscos potenciais à saúde pública ou ao meio ambiente. Este tipo de lixo corresponde ao Grupo A do CONAMA 283/01.

2. LIXO QUÍMICO – é o lixo resultante de atividades médico-assistenciais e de pesquisa produzido nos estabelecimentos assistenciais de saúde humana ou animal, notadamente medicamentos vencidos ou contaminados ou interditados ou não utilizados, e materiais químicos com características tóxicas ou corrosivas ou cancerígenas ou inflamáveis ou explosivas ou mutagênicas, que apresentem ou possam apresentar riscos potenciais à saúde pública ou ao meio ambiente. Este tipo de lixo corresponde ao Grupo B do CONAMA 283/01.

3. LIXO RADIOATIVO – é o lixo composto ou contaminado por substâncias radioativas. Este tipo de lixo corresponde ao Grupo C do CONAMA 283/01.

4. LIXO COMUM ou RESÍDUO COMUM – é o lixo produzido nos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde com características similares às do lixo domiciliar, que não apresentem nem possam apresentar riscos potenciais à saúde pública ou ao meio ambiente. Este tipo de lixo corresponde ao Grupo D do CONAMA 283/01.

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5. LIXO DOMICILIAR EXTRAORDINÁRIO ou LIXO EXTRAORDINÁRIO ou LIXO COMUM EXTRAORDINÁRIO – é o Lixo Comum produzido em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, cuja produção seja superior ao volume diário de 120 (cento e vinte) litros ou 60 (sessenta) quilogramas.

Este tipo de lixo corresponde ao Grupo D do CONAMA 283/01. A resolução ainda classifica os níveis dos geradores de resíduos em três tipos distintos, que são eles:

5.1. PEQUENO GERADOR – é o estabelecimento público ou privado, com atividades comerciais, industriais ou assistenciais de saúde, que produz, diariamente, até 120 (cento e vinte) litros ou 60 (sessenta) quilogramas de resíduos que possam ser classificados como lixo domiciliar.

5.2. GRANDE GERADOR – é o estabelecimento público ou privado, com atividades comerciais, industriais ou assistenciais de saúde, que produz, diariamente, mais de 120 (cento e vinte) litros ou 60 (sessenta) quilogramas de resíduos que possam ser classificados como lixo domiciliar.

5.3. PEQUENO GERADOR DE LIXO INFECTANTE – é o Estabelecimento Assistencial de Saúde que produz, diariamente, até 50 (cinqüenta) litros resíduos que possam ser classificados como Lixo Infectante.

5.4. GRANDE GERADOR DE LIXO INFECTANTE – é o Estabelecimento Assistencial de Saúde que produz, diariamente, mais do que 50 (cinqüenta) litros resíduos que possam ser classificados como Lixo infectante. (Resolução RDC-50 – ANVISA, de 21 de fevereiro de 2002) Desde Julho de 2004, a ANVISA determinou uma lista de procedimentos para que se tratasse os resíduos gerados na área de saúde, desde a produção ao destino final. A ANVISA passa a exigir treinamento dos profissionais dos órgãos de limpeza para a prevenção de acidentes e risco de contaminação a partir de 15 de julho deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária

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(ANVISA) passou a exigir que hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios e outras unidades de saúde cumpram as exigências legais para manejar, tratar, acondicionar e transportar o lixo gerado, desde o momento da produção até o destino final. Neste rol ainda podemos incluir Necrotérios e farmácias são responsáveis pelo lixo gerado.

Os agentes geradores de resíduos da área de saúde deverão se adequar às regras dispostas na Resolução nº 33, de fevereiro de 2003, que dispõe sobre o Regulamento Técnico e a destinação final dos resíduos de serviços de saúde. De acordo com a resolução, desde postos de saúde, farmácias, necrotérios até clínicas veterinárias serão responsáveis por todo o lixo que gerarem. Esses locais têm que seguir normas que garantam a proteção dos profissionais que trabalham diretamente com o gerenciamento dos resíduos, constituindo um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais. O objetivo é minimizar a produção de resíduos e proporcionar ao conteúdo gerado, um encaminhamento seguro, visando a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

Segundo o consultor técnico da Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde da Anvisa, Luiz Carlos da Fonseca, a gestão de resíduos já é necessária desde a Resolução nº 5 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 1993. “Nela, todo estabelecimento relacionado à atenção de saúde, pesquisa, ensino e produtos deve atender a estas normas. Com a criação da ANVISA, a lei determinou que é sua responsabilidade o gerenciamento de resíduos gerados nos estabelecimentos de saúde”, afirma.

As multas podem variar de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão e os responsáveis pelas unidades de saúde que descumprirem os critérios serão punidos.

Segundo a Anvisa, a partir da vigência da Resolução, os estabelecimentos que não estiverem cumprindo as orientações ali contidas,quando inspecionados, estarão sujeitos ao que consta na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977. As

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penalidades vão de notificação a multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

Os resíduos devem ser separados de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas. “Cabe às vigilâncias sanitárias estaduais e municipais observarem o cumprimento das normas”, informa Fonseca. Uma das normas a ser cumprida, segundo a Resolução nº 33, é a exigência do treinamento dos profissionais das prestadoras de serviço de limpeza, para que possam atuar com a devida segurança para prevenir acidentes e os riscos de contágio.

As normas para manejo dos resíduos englobam a separação, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas e classificação; o acondicionamento, ou seja, a embalagem em sacos e/ou recipientes impermeáveis, resistentes a ruptura e vazamentos, contendo identificação do conteúdo; armazenamento interno e externo e transporte adequados, em conformidade com órgãos da limpeza pública e do meio ambiente.

Quanto ao destino final dos resíduos, hoje em dia a maior parte dos locais utilizam as chamadas valas sépticas para armazenamento e descontaminação. De acordo com a Resolução, esses órgãos podem utilizar o sistema de autoclavagem para resíduos que contenham ou sejam suspeitos de conter agentes de risco como bactérias, fungos ou parasitas, onde aterros irregulares e geradores de resíduos serão penalizados.

A Anvisa determina novos procedimentos para o tratamento dos resíduos gerados na área de saúde, da produção até o destino final. Também passa a exigir treinamento dos profissionais dos órgãos de limpeza para a prevenção de acidentes e risco de contaminação. A partir de 15 de julho deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passou a exigir que hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios e outras unidades de saúde cumpram as exigências legais para manejar, tratar, acondicionar e transportar o lixo gerado, desde o momento da produção até o destino final.

Os agentes geradores de resíduos da área de saúde deverão se adequar às regras dispostas na Resolução nº 33, de fevereiro de 2003, que dispõe sobre o Regulamento Técnico e a destinação final dos resíduos de

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serviços de saúde. De acordo com a resolução, desde postos de saúde, farmácias, necrotérios até clínicas veterinárias serão responsáveis por todo o lixo que gerarem. Esses locais têm que seguir normas que garantam a proteção dos profissionais que trabalham diretamente com o gerenciamento dos resíduos, constituindo um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais. O objetivo é minimizar a produção de resíduos e proporcionar ao conteúdo gerado, um encaminhamento seguro, visando a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. De acordo com o consultor técnico da Gerência- Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde da Anvisa, Luiz Carlos da Fonseca, a gestão de resíduos já é necessária desde a Resolução nº 5 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 1993. “Nela, todo estabelecimento relacionado à atenção de saúde, pesquisa, ensino e produtos deve atender a estas normas. Com a criação da Anvisa, a lei determinou que é sua responsabilidade o gerenciamento de resíduos gerados nos estabelecimentos de saúde”, afirma. As multas podem variar de R$ 2 mil a R$

1,5 milhão. Os responsáveis pelas unidades de saúde que descumprirem os critérios serão punidos. Segundo a Anvisa, a partir da vigência da Resolução, os estabelecimentos que não estiverem cumprindo as orientações ali contidas, quando inspecionados, estarão sujeitos ao que preconiza a Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977. As penalidades vão de notificação a multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. Os resíduos devem ser separados de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas. “Cabe às vigilâncias sanitárias estaduais e municipais observarem o cumprimento das normas”, informa Fonseca. Uma das normas a ser cumprida, segundo a Resolução nº 33, é a exigência do treinamento dos profissionais das prestadoras de serviço de limpeza, para que procedam com a devida segurança a fim de evitar acidentes e os riscos de contaminação.

As normas para manejo dos resíduos englobam a separação, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas e classificação; o acondicionamento, ou seja, a embalagem em sacos e/ou recipientes

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impermeáveis, resistentes a ruptura e vazamentos, contendo identificação do conteúdo; armazenamento interno e externo e transporte adequados, em conformidade com órgãos da limpeza pública e do meio ambiente.

Quanto ao destino final dos resíduos, atualmente a maioria dos locais utilizam as valas sépticas para armazenamento e descontaminação. De acordo com a Resolução, esses órgãos podem utilizar o sistema de autoclavagem para resíduos que contenham ou sejam suspeitos de conter agentes de risco como bactérias, fungos ou parasitas e aterros irregulares e geradores de resíduos serão penalizados. O sistema oferece altos índices de esterilização do lixo, pois consiste em um tratamento térmico que mantém o material contaminado a uma temperatura elevada, através do contato com vapor de água, durante um período de tempo suficiente para destruir todos os agentes patogênicos.

Entre os materiais que oferecem riscos à saúde humana estão os resíduos pertencentes ao grupo A, potencialmente infectantes, de acordo com a classificação baseada na resolução Conama nº 5, de agosto de 1993. Há nesses componentes a presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.Há também os resíduos do grupo B, contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, independente de suas características tais como inflamabilidade, corrosividade, reatividade ou toxicidade.Neste grupo se enquadram medicamentos ou insumos farmacêuticos quando vencidos, contaminados, parcialmente utilizados e demais medicamentos impróprios para consumo.

Os medicamentos vencidos ou insumos contaminados oferecem riscos à saúde As secretarias de saúde estaduais, municipais e do Distrito Federal e órgãos competentes, devem divulgar, orientar e fiscalizar o cumprimento da Resolução. Conforme o gerente do setor de meio ambiente da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, Wilson Spernau Júnior, o estado ainda está se preparando para acatar as normas. “Ainda precisamos de adequação porque alguns municípios não têm aterro sanitário e sim lixões. O estado já fez plano de conduta para a regularização desses aterros”, conta.

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Embalagens de resíduos devem ser impermeáveis e resistentes Segundo ele, o resíduo só deixa de ser responsabilidade do gerador quando já estiver em um aterro, devidamente autorizado por um órgão ambiental. Caso contrário, o aterro que estiver irregular e o gerador desses resíduos serão penalizados.(resolução 33 de fevereiro de 2003 – ANVISA)

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CAPÍTULO II

MANEJO, COLETA E ALOCAÇÃO

De acordo com a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) – RDC 306 de 7 de dezembro de 2004, os resíduos de serviços de saúde são constituídos por um conjunto de procedimentos de gestão, onde são inicialmente planejados e postos em prática a partir de bases técnicas e científicas, com respaldos legais e normativos inclusive, com o intuito de mitigar a produção de resíduos de serviços de saúde(RSS) e dar um destino seguro aos resíduos gerados, proporcionando de uma forma mais eficiente tanto a proteção dos trabalhadores como a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

O planejamento dos recursos físicos e dos recursos materiais necessários e posterior capacitação dos recursos humanos é onde se inicia o gerenciamento. O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) deve ser elaborado por todo laboratório gerador, baseado nas características dos resíduos que são produzidos. O PGRSS deve ainda estar em conformidade com os procedimentos institucionais de biossegurança, relativos à coleta, transporte e disposição final, para que seja elaborado de acordo com as normas das esferas federais, estaduais e municipais.

A definição de manejo propriamente dita, referente aos resíduos de serviços de saúde é um conjunto de ações voltadas ao gerenciamento dos resíduos produzidos, ficando diretamente focados nas questões intra e extra- estabelecimento, ou seja, desde o início do processo até a sua disposição final.

As etapas envolvidas diretamente no manejo propriamente dito são:

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1. Segregação – Trata-se da separação dos resíduos de serviços de saúde no ato e local da sua produção, tendo em vista as suas características físicas, químicas, biológicas e estado físico.

2. Acondicionamento - Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.

Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em sacos resistentes à ruptura e vazamento, sendo os mesmos impermeáveis, de acordo com a NBR 9191/2000 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O limite de peso de cada saco deve ser respeitado, além de ser expressamente proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento para outros fins.

Acondicionar os sacos em coletores de material lavável, resistente ao processo de descontaminação utilizado pelo laboratório, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, e possuir cantos arredondados.

Os resíduos perfuro-cortantes devem ser alocados em recipientes resistentes à furos, ruptura e vazamento, e ao processo de descontaminação utilizado pelo laboratório.

3. Identificação - Esta etapa do manejo dos resíduos, permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.

Os sacos de acondicionamento, os recipientes de coleta interna e externa, os recipientes de transporte interno e externo, e os locais de armazenamento devem ser identificados de tal forma que possam permitir fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referendados na norma NBR 7.500 da ABNT, além de outras exigências relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos.

O Grupo A de resíduos é identificado pelo símbolo internaciomnal de risco biológico, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.

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O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.

O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão “Rejeito Radioativo”.

O Grupo E possui a inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo.

4. Transporte Interno - Esta etapa consiste no transporte dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta.

O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.

Os carros para transporte interno devem ser constituídos de material rígido, bem resistente, lavável e impermeável, ao processo de descontaminação determinado pelo laboratório, provido de tampa que seja devidamente articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas com a forma arredondada e ainda identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo contidos em cada recipiente. Devem ser providos de rodas revestidas de determinado material que reduza de forma eficiente o ruído. Os recipientes com mais de 400 litros de capacidade devem apresentar uma válvula de dreno no fundo. No que tange o uso de recipientes desprovidos de rodas, deve-se observar os limites de carga permitidos para o transporte executado pelos trabalhadores, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego e as normas reguladoras pertinentes.

5. Armazenamento Temporário - Consiste na alocação temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos

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pontos de geração dos resíduos, tendo por objetivo agilizar a coleta no interior do estabelecimento e maximizar o deslocamento existente entre os pontos geradores e o ponto que se destina à apresentação para coleta externa. Não pode ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo deste modo obrigatoriamente a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento na forma adequada.

O armazenamento temporário pode ser dispensado nos casos em que a distância entre o ponto de geração e o armazenamento externo sejam devidamente justificados.

No que se refere à área destinada à guarda dos carros de transporte interno de resíduos, a mesma deve ter pisos e paredes lisas e sem ranhuras ou reentrâncias, laváveis e resistentes ao processo de descontaminação utilizado. O piso deve, ainda, ser resistente ao tráfego dos carros coletores.

Deve ainda possuir ponto de iluminação artificial e área que seja suficiente para armazenar, no mínimo, dois carros coletores, para transporte posterior até a área de armazenamento externo. Se por ventura a sala for exclusiva para o armazenamento de resíduos, deve estar devidamente identificada como “Sala de Resíduos”.

A retirada dos sacos de resíduos de dentro dos recipientes ali estacionados não é permitida.

Os resíduos que atingem mais rapidamente e mais facilmente um estágio de putrefação e decomposição, e que por conseguinte venham a ser coletados por período superior a 24 horas de seu armazenamento, devem ser conservados sob a forma de refrigeração, e quando não for possível, serem submetidos a outro método de conservação de eficácia similar.

O armazenamento de resíduos químicos deve atender à NBR 12235 da ABNT.

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) exige que seja feito um treinamento para a separação desse tipo de resíduo e oferecerá subsídios para que as clínicas e os hospitais elaborem os devidos planos de gerenciamento de resíduos do serviço de saúde. O objetivo é fazer uma

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adequação no que se refere às estruturas das unidades para o tratamento correto dos resíduos.

Em conformidade com as normas sanitárias, o lixo hospitalar deve ser rigorosamente separado e cada classe deve ter uma espécie de coleta e destinação específica. Segundo as normas, devem ser separadas conforme um sistema de classificação que inclua os resíduos infectantes - lixo classe A, como restos de material de laboratório, seringas, agulhas, bisturis, hemoderivados, entre outros, perigosos - classe B, que são os chamados produtos radioativos, quimioterápicos e medicamentos com validade vencida - e o lixo classe C, o mesmo gerado no meio doméstico, que pode ser subdividido em materiais como por exemplo os orgânicos e os recicláveis.

O treinamento feito dentro dos estabelecimentos de saúde visa adequar os atos às novas normas de tratamento do lixo hospitalar, estabelecidas na Lei Federal nº 237. Os hospitais têm então um prazo para mostrar um plano de gerenciamento dos resíduos e, com isso, conseguir obter um licenciamento ambiental e conseguir se adaptar às exigências normativas e legais. Caso não consigam o licenciamento, ficam sujeitos à aplicação de multas de R$ 140,00 por dia, aplicadas pelo sistema de vigilância sanitária.

No que se refere aos chamados lixos Infectantes, os resíduos do grupo A apresentam um grande fator de risco devido à presença de agentes biológicos tais como Sangue hemoderivados, Excreções, secreções e líquidos orgânicos, Meios de cultura, Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas, filtros de gases aspirados de áreas contaminadas e demais resíduos como os advindos de área de isolamento, alimentares de área de isolamento, os de laboratório de análises clínicas, também os de unidades de atendimento ambiental, sanitários de unidades de internação, e finalmente os objetos perfuro-cortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. Os estabelecimentos devem ter um responsável técnico, o qual deve estar devidamente registrado em conselho profissional, para o correto gerenciamento de seus resíduos.

Conforme argumenta Uriel Zanon, um dos pontos contra a incineração destes resíduos é, por exemplo a grande poluição por dioxina, no

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leite materno. Num parecer relativo ao Meio Ambiente, o qual foi emitido em 1987 pelo governo da Alemanha, onde teve a constatação de que o índice de absorção de TCDD por bebês corresponde a 30% da concentração encontrada nas mães. Ainda de acordo com esse estudo, as dioxinas oriundas dos incineradores de lixo se espalham no ar e em virtude da sua grande resistência à degradação, precipitam- se desse modo sobre pastagens e posteriormente são absorvidas pelo gado, onde se concentram nas gorduras, chegando rapidamente aos alimentos derivados como leite, queijo, manteiga e carne etc.

e ingeridos pelo ser humano.(Zanon, Uriel 1992)

Segundo estimativas, cerca de até 80% dos resíduos que são produzidos nos centros médicos não são perigosos, mas comuns como os resíduos gerados em residências e escritórios. Desde que não seja misturada com resíduos perigosos, a maior parte pode dos RSS ser reutilizada ou reciclada. Isto pode reduzir as despesas com coleta, tratamento e disposição final desses resíduos e, inclusive, gerar uma grande economia ao reutilizar elementos que teriam que ser comprados novamente ou produzir receitas a partir da venda de materiais como é o caso do papel, plástico e outros materiais recicláveis.

Um dos passos iniciais é efetivamente implementar um rigoroso programa para a segregação dos resíduos. Segregar os RSS, uma vez misturados, é extremamente perigoso e não deve ser sequer tentado.

Desta forma deve-se buscar minimizar ou mesmo eliminar a produção de resíduos desde o seu início, por meio de estratégias como por exemplo a substituição de certos produtos, controle mais rígido de estoques, mudança de tecnologias e melhores práticas de operação. Através das mudanças nas compras e da substituição dos produtos, pode se diminuir significativamente também tanto a quantidade quanto a periculosidade dos resíduos.

Nos países da América do Sul, inúmeros estabelecimentos de saúde já separam resíduos recicláveis como papel e papelão por exemplo, o que já é um grande passo em se tratando de resíduos. Além dos materiais recicláveis já conhecidos, como papel e o vidro, encontraram-se mercados ou usos

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secundários para muitos outros produtos, desde os cartuchos de impressoras até as latas de óleo comestível dentre outros.

Resíduos de alimentos, podem ser transformados em composto orgânico para uso nos terrenos do hospital ou foram vendidos para alimentação de animais. Os estabelecimentos de serviços de saúde podem encontrar diversas maneiras de aproveitar o dinheiro economizado ou ganho a partir destas novas práticas de gestão de resíduos. Há casos inclusive em que, a economia feita pode ser até suficiente para pagar o salário do responsável pela gestão de resíduos, de maneira que todo o sistema crie um ciclo auto- sustentável.

Outra medida importante que os estabelecimentos da saúde podem tomar é reduzir a quantidade de injeções. Muitos pacientes crêem, sem razão, que a injeção é melhor que o comprimido. No entanto, as seringas utilizadas podem disseminar infecções como VIH e hepatite. Sempre que houver um tratamento equivalente por via oral, este deve ser o primeiro método escolhido.

O departamento de compras deve levar em consideração tanto a quantidade bem como a toxicidade dos resíduos gerados por determinado produto antes de adquiri-lo. Um exemplo seriam o de produtos que contenham PVC, chumbo, mercúrio, prata, bisfenol A e outros materiais tóxicos que devem ser evitados sempre que possível. Vários produtos que à princípio possam ser reutizizados, desde artefatos de cozinha até insumos médicos que possam ser esterilizados e reutilizados sem riscos, devem ser preferidos aos descartáveis.

Uma outra boa medida a ser tomada é quando dois produtos forem equivalentes, deve-se consequentemente optar por aquele que tenha a embalagem menos pesada ou que possa reciclar-se com uma facilidade maior, e assim conseguir uma substancial diferença no que o estabelecimento tem de pagar para realizar a disposição dos resíduos ou na receita que pode ser gerada a partir daquilo que possa ser vendido e posteriormente ser reciclado.

Os estabelecimentos de serviços de saúde devem fomentar políticas de compras que contemplem a minimização de resíduos de maneira organizada e progressiva. Produtos que possuem toxidade inferior e baixa produção de resíduos devem ser minunciosamente avaliados para que possam

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garantir uma maior confiabilidade e facilidade de uso e posteriormente, incorporados à política de compras, por meio de uma decisão do comitê de gestão de resíduos ou mesmo de uma outra unidade de tomada de decisões.

Todas essas medidas, muitas vezes de cunho simples, mas eficaz podem e devem ser propostas e implementadas pelo gestor ambiental no sentido de se organizar, conscientizar e educar o ambiente corporativo para que se tenham benefícios tanto na esfera comercial e social, como na qualidade de vida e numa agressão em menor escala ao meio ambiente.

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ANEXOS

Índice de anexos

O autor utiliza esse espaço para trazer conteúdos de apoio, objetivando aprofundar a prática da pesquisa e suas diferentes formas de produção. Assim, o educando recebe uma bibliografia de apoio na confecção de questionários, entrevistas, mensuração dos resultados entre outros.

Anexo 1 >> Conteúdo de revistas especializadas;

Anexo 2 >> Entrevistas;

Anexo 3 >> Reportagens;

Anexo 4 >> Internet;

Anexo 5 >> Questionários.

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ANEXO 1

PRODUZINDO O MATERIAL

Revista ISTOÉ – Nº 1710 Capa

Do outro lado da vida

Morte do médium Chico Xavier no dia da conquista do penta leva 100 mil pessoas ao velório e comove a maior comunidade espírita do mundo

Camilo Vannuchi – Uberaba (MG)

Manhã de segunda-feira em Yokohama, noite de domingo em Uberaba, no triângulo mineiro. Enquanto a delegação brasileira voltava da farra e preparava as malas para deixar o Japão, Chico Xavier iniciava também sua última viagem. Vivo, o médium mais famoso do Brasil anunciou seu desejo de morrer em um dia em que o País estivesse em festa. No dia 30 de junho, como se quisesse aproveitar a oportunidade, Chico Xavier quis saber o resultado da Copa e manteve-se sereno o resto do dia. Percorreu cada ambiente de sua casa, visitou todas as salas da Casa da Prece – o centro onde promovia sessões de psicografia, a escrita de mensagens ditadas por espíritos –, e se recolheu logo após o jantar. Em menos de dez minutos, uma parada cardíaca selou sua trajetória neste planeta. Como dizem os espíritas, Chico Xavier desencarnou, aos 92 anos, para permanecer em espírito entre os compatriotas.

Enquanto a Seleção Brasileira percorria as ruas de Brasília ao lado de Ivete Sangalo, 100 mil pessoas compareciam ao velório de Chico Xavier, na terça-feira 2. Algumas personalidades foram se despedir do médium. Entre elas, o ator Norton Nascimento, o presidente da Câmara dos Deputados Aécio Neves e o casal Caio Blat e Ana Ariel, os últimos a encontrá-lo vivo. “Fomos à Casa da Prece no sábado e estávamos chegando em São Paulo quando recebemos a notícia de que ele havia morrido. Voltamos na hora”, conta o ator. Caio Blat abraçou o espiritismo por influência da esposa, a cantora Ana

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Ariel. Filha da espírita Eliana dos Santos, que dirige um centro em Campinas, ela visitava Chico Xavier há uma década. “Fica um sentimento de saudade muito grande.

Mas também de fé. Acredito que ele esteja feliz neste momento”, diz Ana. “Os espíritas não guardam luto. Por isso o velório é feito com música e roupas coloridas”, resume.

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ANEXO 2

ENTREVISTA

Revista Advertising – Propaganda e Publicidade JUN/2002 – p.5

Carlos Murilo Moreno é casado e tem três filhos. É formado em publicidade e propaganda pela Universidade Federal de Minas Gerais. Começou sua carreira trabalhando na área de publicidade do Sistema Globo de Rádio, em Belo Horizonte.

“Eu era contato, saía na rua para vender reclame”, lembra. Saiu para trabalhar na TV Alterosa, uma afiliada do SBT, que pertence ao grupo Diários Associados. Da TV foi para a Shell, onde ficou quase 10 anos. “A Shell tinha um cargo que era um cara local, que fazia tudo quanto era ação para poder aumentar o fluxo de gente no posto.” Depois foi para o Rio de Janeiro, onde fez de tudo: publicidade de diários industriais, marca, revista, lançamento de produto. No final de 1995, foi para a Fiat, empresa na qual ocupa o cargo de gerente de publicidade.

AD – Qual o segredo que vocês usaram para desbancar as outras gigantes e chegar à

liderança do mercado?

CMM – O segredo está em entender o que o consumidor quer. A principal arma da Fiat

foi não virar de costas para o consumidor. Foi sempre perguntar para ele do que é que ele está gostando e do que é que ele não está gostando. E tentar entregar o produto que ele quer da melhor forma, no melhor custo, com o melhor preço.

AD – E a partir de que momento vocês começaram a fazer isso?

CMM – Não existe um momento específico. O momento em que a Fiat começou a

aparecer no cenário brasileiro foi em 1990, quando chegou o motor de mil cilindradas.

O governo mudou a legislação de IPI, o imposto caiu de 34% para 10%. E aí as pessoas começaram a comprar o carro 1.0, porque ficou mais acessível. Naquele momento só a Fiat ousou lançar o motor 1.0. E as pessoas que só tinham dinheiro para comprar carro usado passaram a ter pela primeira vez a possibilidade de ter um carro zero.

AD – É uma coisa que meio que morreu hoje, porque os carros populares não são mais

tão populares.

CMM – Mas os populares continuam tendo a mesma característica, que é a acessibilidade. A diferença é que o imposto chegou, em 1993, a 0,1%, ou seja, não

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existia imposto de IPI. E hoje o preço do carro em dólar é mais barato do que em 1993, a diferença é que tem mais imposto. Então a empresa, a indústria automobilística ganha menos do que naquele período. E hoje as pessoas estão com menos dinheiro do que no começo do Plano Real. Então por isso as pessoas falam: “Ah, o carro está menos acessível”.

AD – Quais são os pontos marcantes da trajetória da Fiat no Brasil?

CMM – A Fiat chegou em 1976, lançando o 147. Acho que a gente poderia marcar

cinco ou seis principais momentos da Fiat. 1976, com o lançamento do 147 e a chegada da marca no Brasil. O Uno chega em 1983, mas o grande momento dele é no lançamento do Mille. Temos também o lançamento do Tempra, que foi a primeira entrada da Fiat no chamado segmento alto, em 1991 para 1992. A gente tem também o Tipo, que foi o primeiro carro importado a preço popular. Naquela época um Tipo custava R$ 15 mil.

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ANEXO 3 Reportagens

Jornal O Globo – Caderno País - Rio, 6 de Julho de 2002

Vestibulandas gaúchas são presas por fraude eletrônica

PORTO ALEGRE - Três estudantes foram presas neste sábado acusadas de tentar fraudar o vestibular para o curso de Medicina da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), no Rio Grande do Sul. As candidatas escondiam nas roupas um aparelho eletrônico que recebia as respostas da prova. As candidatas pagariam R$ 17 mil pelo serviço, que a polícia suspeita seja obra de uma quadrilha especializada neste tipo de fraude.

As estudantes foram indiciadas por estelionato e podem pegar de um a quatro anos de prisão. A Ulbra cancelou as provas das três.

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ANEXO 4 INTERNET

www.observatoriodaimprensa.com.br

HISTÓRIA & RIO+10

Futebol, ambiente e auto-estima

Ulisses Capozzoli (*)

Destaques ao noticiário esportivo e às turbulências político-econômicas dos últimos dias tiraram das primeiras páginas o espaço que caberia ao comitê internacional que visitou o Brasil na semana passada para debater a Rio+10, reunião marcada para ocorrer na África do Sul, entre agosto e setembro próximos.

Representantes dos países industrializados e o presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, comprometerem-se a encaminhar uma pauta de sugestões colhidas no Brasil capazes de revitalizar o Fundo Ambiental Global, mecanismo de financiamento de decisões adotadas durante a Eco-92, no Rio, e que, na maior parte dos casos, não foram além das palavras.

É compreensível que a imprensa tenha dedicado maior espaço à possibilidade de o Brasil conquistar o "penta", ruidosamente comemorado a partir do encerramento do jogo com a Alemanha, que a temas mais herméticos e de soluções mais difíceis.

Mal posicionado no ranking internacional quanto aos riscos potenciais que ofereceria a investidores/especuladores internacionais, o Brasil tem refletido, no cotidiano de sua população, um indisfarçável sentimento de inferioridade por uma pretensa incapacidade de acertar o passo. Daí a importância da conquista do pentacampeonato de futebol. As jogadas de genialidade que encantaram até mesmo os adversários do Brasil são um bálsamo à nossa auto-estima em baixa.

Mas a criatividade não é uma habilidade isolada. Se podemos reverter as situações mais adversas entre as quatro linhas do gramado, não há razão para pensar que sejamos incapazes de encontrar soluções para dificuldades em outras áreas. Até porque, ao

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menos no Brasil, o futebol integra profundamente a cultura, constelação de valores que dá identidade ao mundo.Em outros países a magia do futebol não encanta tanto quanto aqui. No Brasil, o reino mágico do futebol é o único que leva cortadores de cana, colhedores de laranja, mecânicos e borracheiros, especialmente negros, da vida dura e sem perspectiva de futuro, ao estrelato planetário, com direito a uma corte de bajuladores e ganhos de fazer inveja a um sultão.

No ambiente de comemorações da conquista, certamente vale a pena retomar as questões envolvendo a Rio+10, e isso por várias razões. Uma delas é que o Brasil pode fazer uma série de negociações em escala global capazes de melhorar a sorte de sua população. A oferta de água potável, um dos itens da Agenda 21, o conjunto de medidas que deveriam ser implementadas a partir do encontro do Rio, é uma questão estratégica, estreitamente ligada à saúde pública.

ANEXO 5

QUESTIONÁRIOS

Os questionários devem ser incluídos originalmente, ou seja, os questionários (todos) preenchidos de punho pelos entrevistados devem ser inseridos. Não importa a quantidade, o que importa é a veracidade dos fatos.

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ANEXO 6 GRÁFICOS - EX

Os resultados dos questionários são transformados em gráficos.

Normalmente, estes são muito grandes para povoar o corpo do texto da monografia. Então, você deve fazer a referência no texto e remeter o leitor até esse espaço. Não esqueça de legendar cada gráfico.

Alguns alunos pesquisam em empresas e seus balancetes, caso sejam utilizados, também devem ser inseridos nesse espaço.

Total de inscritos - RJ

0 10000 20000 30000 40000 50000

91 92 93 94 95 96

Anos

Direito Economia Administração Contábeis

Figura X — Total de Inscritos no Estado do Rio de Janeiro

Fonte: INEP

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ALTHUSSER, L. Ideologia e aparelho ideológico do Estado. Lisboa: Presença, s/d.

ALVES, O José. Noções de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: Ética, 1971.

ARMAS, Ramón; TORRES-CUEVAS, Eduardo; BALLESTER, Ana Cairo.

Historia de La Universidad de La Habana. Havana, Editorial de Ciências Sociales, 1984.

ARAÚJO, Elizabeth de Melo Bonfin. Reforma Universitária: suas causas e conseqüências In. TUBINO, Manoel José Gomes. Universidade Ontem e Hoje.

São Paulo: IBRASA, 1984.

BELLONI, Isaura. Funções da Universidade: notas para reflexão. In BRANDÃO, Zaia, WARDE, Miriam, IANNI, Otávio. Universidade e Educação.

Campinas: Papirus, 1992.

BEVILAQUA, Clovis. Direito das Sucessões. Rio de Janeiro: Ed. Rio, 1978.

BOAVENTURA, Edivaldo M. Universidade e Multidisciplinaridade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1986.

CARDOSO, Fernando Henrique. Dependência e Desenvolvimento na América Latina. 7ª edição.Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1994.

CARVALHO, André. Ecologia. 7ª ed., Belo Horizonte, MG: Lê, 1987.

(36)

Constituição da República Federativa do Brasil. Serie Legislação Brasileira, Editora Saraiva, 1988.

Congresso Nacional. Lei 5548. Brasília-DF, 1966.

Congresso Nacional. Lei nº 9.394 de 1996, Lei Darcy Ribeiro. Brasília-DF:

1996

Código Eleitoral. 3ª ed., São Paulo: Javoli, 1989

CUNHA, L. A. A Universidade Brasileira nos anos Oitenta: sintomas de regressão institucional. INEP/MEC, 1989.

DALLARI, Dalmo. Ser Cidadão. São Paulo: Lua Nova, 1984.

Modernidade está vinculada mo fim do analfabetismo. Jornal Folha Dirigida.

Rio de Janeiro: 15 out 1997, 20 p.

SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. São Paulo: Autores Associados, 1987.

________________. Do Senso Comum à Consciência Filosófica. 11ª ed., São Paulo: Autores Associados, 1992,319 p.

Revista do Provão. Ministério da Educação e Cultura. Desafios do Provão.

Brasília - DF: MEC, 1996.

WOLFF, Robert Poul. O Ideal da Universidade. tradução de Sonia Rodrigues, Maria Cecília P. B. Lima. São Paulo-SP: U. Estadual Paulista, 1993.

(37)

BIBLIOGRAFIA CITADA

1 - Ciudad de la Habana-Cuba: Centro de estudos para el Perfeccionamiento de la Educación Superior. U. de la Habana, 1992.

2 - DEMO, Pedro. Educar Pela Pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996.

3 - ARMAS, Ramón; TORRES-CUEVAS, Eduardo; BALLESTER, Ana Cairo.

Historia de La Universidad de La Habana. Havana, Editorial de Ciências Sociales, 1984.

4 - Ciranda do Meio Ambiente. Concepção e coordenação. Rio de Janeiro:

Memória Futura, 1991.

5 - ARMAS, Ramón; TORRES-CUEVAS, Eduardo; BALLESTER, Ana Cairo.

Historia de La Universidad de La Habana. Havana, Editorial de Ciencias Sociales, 1984.

6 - BEVILAQUA, Clovis. Direito das Sucessões. RJ: Ed. Rio, 1978.

7 - Comissão do Senado Federal. Educação, o desafio do ano 2000. Anais de Seminário, Brasília-DF: 1991, 270 p.

8 - LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1991.

9 - MACHIAVELLI, Nicoló Di Bernardo. El Princepi. Tradución de GRASSI, Roberto. 17ª edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.

10 - ERBOLATO, Mário L. Técnicas em Codificação Jornalística. 5ª ed., São Paulo: editora Ática, 1991, 256 p.

11 – www.vezdomestre.com.br. Pedagogia Inclusiva. 1-4, 2004

12 – CARVALHO, Vilson Sérgio. Pedagogia Inclusiva.

www.vezdomestre.com.br , 1-4, 2004

(38)

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

(TÍTULO) 10

1.1 - A Busca do Saber 12

1.2 – O prazer de pesquisar 15

1.2.1 - Fator psicológico 15

1.2.2 - Estímulo e Resposta 17

CONCLUSÃO 48

ANEXOS 49

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 52

BIBLIOGRAFIA CITADA 54

ÍNDICE 55

Referências

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