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Mensuração da concentração de gases e de íons dissolvidos no sangue

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Academic year: 2022

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA

Curso de especialização em Engenharia Clínica

Medição e Transdução Grandezas Biomédicas

Mensuração da concentração de gases e de íons dissolvidos no sangue

Profa. Vera Lúcia da Silveira Nantes Button

2009

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Introdução

Oximetria: medição da concentração de oxigênio no sangue realizada com o oxímetro.

Realizada geralmente no Centro Cirúrgico e na UTI, de forma contínua e não-invasiva, com a colocação de um eletrodo na ponta do dedo ou no lobo da orelha (oximetria periférica) Capnografia: medição feita com o capnógrafo da concentração do gás carbônico (CO2) no ar

que sai dos pulmões a cada expiração.

Medição geralmente realizada em pacientes sob ventilação artificial

A tomada de ar é feita no tubo ventilatório que liga o paciente ao ventilador mecânico.

Gasometria: é um exame feito a partir de uma amostra de sangue, que pode ser coletada em artéria (gasometria arterial) ou veia (gasometria venosa)

central (próxima do coração - catéter de Swan-Ganz ou catéter central) ou periférica (nos membros)

usado para monitorar pacientes criticamente doentes e para monitorar a eficácia da terapia

Na análise da gasometria arterial são verificados rotineiramente:

a pressão parcial de oxigênio e de gás carbônico e o pH: são sempre medidos por meio de eletrodos, que constituem o meio mais preciso de análise

os níveis de bicarbonato, o excesso de base e a saturação da oxihemoglobina: são calculados a partir daqueles elementos medidos

a gasometria do sangue é obtida para avaliar

a adequação da oxigenação e da ventilação através dos valores

da pressão parcial de gás carbônico e oxigênio (paO2, paCO2) dissolvidos no sangue

da saturação da oxi-hemoglobina (SaO2), ou seja, quanto de hemoglobina está ligada ou não ao oxigênio

o estado ácido-básico através dos componentes respiratórios e não respiratórios do pH do sangue (que indicará a acidez ou alcalinidade do mesmo)

do valor do bicarbonato (HCO3-), uma importante substância do sistema de regulação da acidez e alcalinidade do nosso corpo

a concentração de íons orgânicos dissolvidos no sangue entre outros

O Sangue e transporte de O2 e de CO2 no sangue

50 a 60% do volume do sangue é formado por um líquido extra celular chamado plasma.

O restante do sangue é formado por elementos suspensos (40 a 50%) que consistem em plaquetas, leucócitos ou células brancas, e eritrócitos ou células vermelhas

90% do plasma é água e atua como solvente para uma grande variedade de substâncias, entre elas gses dissolvidos (O2, CO2, N2), nutrientes orgânicos (glucose, gorduras), proteínas plasmáticas, íons inorgânicos, restos nitrogenosos (uréia) e hormônios

O oxigênio difunde-se do ar alveolar para o sangue porque o sangue venoso que flui pelos pulmões tem uma pO2 ≅ 40mmHg (pressão parcial de gás oxigênio) inferior à do ar alveolar (pAO2 ≅ 102mmHg). A difusão do oxigênio para o sangue venoso converte-o em sangue arterial (paO2 ≅ 95mmHg).

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O oxigênio é transportado no sangue arterial de duas maneiras: como gás dissolvido no plasma e na forma conjugada com a hemoglobina presente nos eritrócitos (glóbulos

vermelhos, hemácias). Este sangue flui através de tecidos em que a pO2 é inferior à do sangue, e o oxigênio difunde-se do sangue para os tecidos.

A perda de oxigênio pelo sangue arterial e o ganho simultâneo de dióxido de carbono,

convertem o sangue arterial em venoso. O sangue venoso é coletado pelas veias, levado até o lado direito do coração e novamente circula pelos pulmões.

Um transportador de O2 é necessário no sangue porque o O2 não é suficientemente solúvel no plasma sangüíneo para atender as necessidades do corpo: a 38°C, 1l de plasma dissolve apenas 2,3 ml de O2, enquanto que a hemoglobina de 1l de sangue é capaz de transportar cerca de 87 vezes mais O2.

O CO2 é muito mais solúvel no sangue que o O2 e seu índice de difusão também é maior. O transporte de CO2 no sangue ocorre sob a forma dissolvida, combinado com a hemoglobina e sob a forma de bicarbonato.

Há um fluxo diário muito intenso de oxigênio, dióxido de carbono e íon hidrogênio por todo o nosso corpo. A maior parte do CO2 não está dissolvida no sangue, mas sim combinada com a água para formar o ácido carbônico H2CO3 que, por sua vez, se dissocia formando o íon hidrogênio H+:

CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ HCO3- + H+

Parte do CO2 é transportado pela Hb sob a forma de carbamato em ligações reversíveis.

Apesar das grandes variações na produção de CO2, durante uma atividade física, por exemplo, o pH sangüíneo é praticamente o mesmo: a concentração de íons hidrogênio no plasma permanece na faixa nanomolar: 36-43 nmol/l ou pH: 7,35 a 7,45

Gasometria

A amostra analisada pode ser de sangue arterial ou venoso. É importante saber qual a natureza da amostra para uma interpretação correta dos resultados.

Quando se está interessado em uma avaliação do desempenho pulmonar, o sangue arterial deve ser usado, pois esta amostra informará a respeito da hematose (processo químico de troca gasosa que ocorre nos alvéolos) e permitirá o cálculo do conteúdo de oxigênio que está sendo oferecido aos tecidos. Se o objetivo for avaliar apenas parâmetros metabólicos, a gasometria venosa pode ser usada.

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Parâmetros gasométricos normais do sangue arterial

Parâmetros Eletrólitos mmol/l Metabólitos mg/100ml

pO2 70-100

mmHg Na+ 135-155 Glicose 70-110

pCO2 35-45

mmHg K+ 3,6-5,5 Lactato 3-7

pH 7,31-7,45 Ca2+ 1,14-1,31 Creatinina 0,9-1,4

Hematócrito 40-54% Cl- 98-109 Uréia 8-26

Hg total 13-18

g/100ml

Saturação de O2 95-100%

Parâmetros gasométricos do sangue arterial e do sangue venoso

Parâmetro Sangue arterial Sangue venoso

pH 7.35 a 7.45 0.05 unidades menor

PaCO2 35 a 45 mmHg 6 mmHg maior

PaO2 70 a 100 mmHg ~ 50% (35 a 50 mmHg)

paO2: pressão parcial arterial de oxigênio, medida: pressão parcial exercida no eletrodo de medição pelas moléculas de oxigênio livres dissolvidas no plasma

SaO2 (calculada): saturação da oxi-hemoglobina

– hemoglobina: molécula que transporta o oxigênio pelo sangue até as células

– cada hemoglobina possui 4 sítios de Fe2+ para ligação com moléculas de oxigênio – a porcentagem de sítios ligados a moléculas de O2 é a saturação de oxigênio

paCO2: pressão parcial do gás carbônico mede a fração dissolvida não combinada do CO2

total, dependendo basicamente da ventilação pulmonar.

– Valor normal: 35 a 45 mmHg. Ideal: 40 mmHg.

– No RN < 1500g, sob ventilação mecânica, deve-se tolerar paCO2 até 55 mmHg (hipercapnia permissiva neonatal). Níveis associados de paCO2 abaixo de 40 mmHg estão associados com aumento da doença pulmonar crônica em RN.

pH: em nosso organismo, a atividade dos íons H+ varia de 0,13, no suco gástrico mais ácido, a cerca de 0,00000003 ou 3.10-8 no suco pancreático mais alcalino e para uma representação prática dessas concentrações utiliza-se a o logaritmo negativo de base 10 da atividade

hidrogeniônica da solução

pH = log 1/[H+] ou –log [H+]

– Quanto mais alta for a concentração hidrogeniônica, mais baixo é o pH (acidose)

% ] 100 [

]

[ 2

2 x

Hb SaO HbO

total

=

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– alcalose = pH alto. O pH isoladamente apenas quantifica o fenômeno distúrbio ácido- base, não qualificando o mesmo

– A concentração normal de hidrogênio (H+) no fluido extracelular é continuamente ameaçada pela carga de íons H+ liberada pelo metabolismo normal:

CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ HCO3- + H+

– Essa carga ácida deve ser neutralizada com o objetivo de manter o pH em equilíbrio e esse trabalho é feito pela ação dos tampões do organismo, regulação respiratória do pH e regulação renal.

Bicarbonato: o valor da quantidade de bicarbonato no sangue não é medido diretamente e sim calculado através da equação de Henderson-Hasselbach, usando os valores de pH e pressão parcial de gás carbônico (paCO2) medidos

– onde: pK = taxa de HCO3- (bicarbonato) no plasma e 0,03mmHg ou 0,23kPa = índice de solubilidade do CO2 na água

– Os distúrbios metabólicos alteram o numerador da equação, através de diminuição (acidose) ou aumento (alcalose) no cálculo da concentração de bicarbonato.

– Os distúrbios respiratórios interferem com o denominador da equação, elevando (acidose) ou reduzindo (alcalose) a paCO2.

Excesso de Base (BE): expressa o quanto em bases deve ser acrescentado (BE NEGATIVO, ou déficit de base) ou subtraído (BE POSITIVO ou excesso de base) para corrigir um

desequilíbrio de pH do organismo.

– Tem um valor de 0(zero) em um pH de 7,4. VALOR NORMAL: -2,5 a + 2,5 (nos RN, se aceita níveis até – 8mEq/l)

Medição do pH

– A medição potenciométrica ou eletrométrica do pH requer um eletrodo indicador e um eletrodo de referência, cada eletrodo constituindo uma meia-célula. A meia-célula que corresponde ao eletrodo de referência gera uma voltagem constante e que não depende do pH.

+

=

03 , log 0

2 3

x paCO pk HCO

pH

Figura extraída de Medical Instrumentation – Application and Design, John D. Webster editor, third edition, 1998.

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– A atividade dos íons hidrogênio em uma solução é medida eletrometricamente. Se a solução desconhecida é separada de uma solução padrão, que possua atividade hidrogeniônica conhecida, por uma membrana permeável unicamente aos íons hidrogênio, o potencial elétrico E da membrana é dado pela equação:

– onde R é a constante dos gases, T é a temperatura absoluta, n é a valência (que no caso é um) e F é a Constante de Faraday

Eletrodos de referência

– Aos eletrodos de hidrogênio, de prata/cloreto de prata e de calomel, operando sob determinadas condições, é atribuído potencial de eletrodo constante.

Eletrodo de Referência ideal

Reversível e obedece à equação de Nernst;

Exibe potencial constante com o tempo;

Retorna ao seu potencial original após ser submetido a pequenas correntes Exibe baixa histerese com variações de temperatura

Eletrodo de referência de hidrogênio

Potencial de eletrodo = zero para toda temperatura Reprodutibilidade

O eletrodo de platina platinizado está sujeito à ação de agentes oxidantes que reduzem a concentração do hidrogênio molecular nas proximidades do eletrodo e, assim, alterando o potencial de eletrodo

Requer o uso de gás hidrogênio puro e raramente é usado em procedimentos rotineiros. Usado em calibrações

Eletrodo de platina no qual foi eletrodepositada platina negra, imerso em ácido

Se a atividade do íon hidrogênio for 1mol/l (pH=0) e gás hidrogênio for borbulhado na solução de modo que pH2 (pressão parcial do hidrogênio) for 1atm, o potencial do eletrodo é definido como zero em qualquer temperatura:

2H+ + 2e- → H2(g) e E0 = 0,000 V

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Eletrodo de referência de prata/cloreto de prata Ag/AgCl

Podem ser utilizados em Temp> 60oC

Reprodutibilidade e confiabilidade comparáveis às do eletrodo de hidrogênio Tensão de off set menor que 50µV

Em alguns tecidos biológicos podem ocorrer reações que chegam a inutilizar o eletrodo.

Eletrodo de referência usado quase que exclusivamente para determinação do pH em processos industriais.

Eletrodo de referência de calomel ou calomelano

Eletrodo formado por uma haste de platina envolta em pasta de mercúrio em contato com solução saturada de Hg2Cl2 (cloreto mercuroso ou calomelano) e que contém uma quantidade conhecida de KCl

eletrodo estável, recomendado para medição do pH em laboratórios clínicos, em soluções contendo proteínas e similares e em soluções contendo metais pesados que reagem com o sistema Ag/AgCl.

O eletrodo calomelano produz uma referência muito boa à temperatura constante, mas apresenta menos estabilidade com mudanças de temperatura que os eletrodos de prata /cloreto de prata e acima de 60°C ficam avariados devido à decomposição térmica do cloreto de mercúrio (calomelano).

Eletrólito solução de KCl saturada c/ AgCl

AgAgCl(sat.), KCl (x mol/l)

AgCl(s) + e- Ag(s) + Cl-

(

)

− ⋅

(

)

+

= oAg Ag+ Cl

F T R F

T E R

E . ln1,78.10 10 lnα

/

Onde: 1,78.10-10 = produto solubilidade αAg+ . αCl- = cte a uma dada temperatura.

Fazendo uso de valores tabelados:

O eletrodo de Ag/AgCl obedece a equação de Nernst para uma ampla faixa de valores da atividade do Cl-: Ag/AgCl/KCl Sat.: 197mV (a 25ºC).

(

)

= Cl

E 0,224 0,0256ln

α

Hg2Cl2(s) + 2e- ⇔ Hg22+(l) + 2Cl-

O eletrodo calomelano pode ser dos tipos um décimo normal (0,1N), normal (1N) e saturado com relação à concentração do eletrólito cloreto de potássio, aos quais correspondem potenciais padrões distintos a 25°C (- 0,334, - 0,281 e - 0,242 V), sendo o tipo saturado o mais comumente usado.

solubilidade

Ks = (α(Cl- ))2 . α (Hg22+) ≈ 1.10-18 a 25°C Equação de Nernst:

(

)

= Cl

F E 2RTlnα

268 , 0

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Eletrodo sensível ao pH: eletrodo de vidro

A membrana do eletrodo de vidro separa dois líquidos de diferentes concentrações de íons H+. Desenvolve-se entre os lados da membrana um potencial proporcional à diferença de pH entre os dois líquidos, que é medido em relação a um potencial de referência (eletrodo de calomelano saturado ou Ag/AgCl).

Membrana: vidro com seletividade ao íon H+ (72% SiO2, 22% Na2O, 6% CaO A camada gelatinosa extremamente fina permite a penetração dos íons

H+ (trocados com íons sódio da membrana) e o aparecimento de uma diferença de potencial que é função linear do pH.

A diferença de potencial aparece quando soluções de pH diferentes são colocadas em lados opostos de uma membrana semipermeável O potencial observado Eobs no eletrodo de vidro depende da atividade

do íon hidrogênio na solução (sangue) e da atividade do íon hidrogênio no eletrólito padrão:

Eobs = k + 0,059 log [H+sol+ / H+ele]

Eobs = K + 0,059 log [H+sol] ou Eobs = K - 0,059 pH A meia-célula correspondendo ao

eletrodo sensível ao H+ é constituída por um eletrodo de vidro. O elemento sensor do eletrodo, situado na extremidade do bulbo, é constituído por uma membrana de vidro especial. Esse vidro apresenta uma propriedade singular que o distingue dos vidros comuns: o contato com uma solução aquosa provoca uma modificação superficial da estrutura, formando uma camada de gel, externa, seletiva de íon hidrogênio

Eletrólito: solução de

concentração fixa (0,1 ou 1 M) de ácido clorídrico (HCl) ou uma solução tamponada de cloreto

A representação gráfica da diferença de potencial, em função do valor do pH, é uma reta cuja inclinação depende da temperatura.

A 25º C, o eletrodo de vidro gera uma tensão de 59 mV para cada unidade de pH.

A uma temperatura de 50º C, a voltagem gerada é de 65 mV e a 100º C ela vale 74 mV.

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Eletrodo de vidro combinado

Medição de eletrólitos

Eletrodos semelhantes ao eletrodo de pH

Vidros de composições diferentes são permeáveis a diferentes íons

Íon analisado Composição

H+ 72% SiO2, 22% Na2O, 6% CaO

Li+ 60% SiO2, 25% Al2O3, 15% Li2O

Na+ 71% SiO2, 18% Al2O3, 11% Na2O

K+ 69% SiO2, 4% Al2O3, 27% Na2O

Ca2+ 3% SiO2, 6% Al2O3, 6% Na2O, 1% CaO, 16% Fe2O3, 67% P2O5

Eletrodos de Clark para medir paO2

– Método amperométrico para medir paO2 e metabólitos – Consiste em:

um eletrodo de Pt (A) catodo recoberto com vidro e apenas uma área de 20 mm de diâmetro exposta

um eletrodo de referência Ag/AgCl (B) anodo eletrólito meio-saturado de KCl (C)

membrana de prolipropileno ou Teflon (D) através da qual o O2 difunde anel de borracha para manter a membrana no lugar (E).

A utilização de um par de eletrodos sempre se impõe para a determinação de íons específicos e de pH em soluções viscosas e suspensões coloidais

O eletrodo combinado é um eletrodo compacto no qual o eletrodo de vidro acha-se envolvido pelo eletrodo de referência (de prata/cloreto de prata ou calomelano)

Têm um sensor de temperatura integrado útil na compensação automática de leituras de

temperatura de diferentes amostras.

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fonte de tensão (F) 600 a 700mV

Amperímetro (G) mede a corrente fluindo entre anodo e catodo que é proporcional à concentração de O2.

Diagrama esquemático

– Pressão parcial de O2: pressão necessária para difundir o oxigênio através da

membrana semipermeável devido à pressão diferencial. Não há contato elétrico entre o meio onde se quer medir a pressão e o catodo metálico

– A membrana e não um eletrólito controla a difusão de O2

– No catodo de platina:

O2 + 2H2O + 4e- → 4OH- (redução do O2) – No anodo de prata:

4Ag → 4Ag+ + 4e- (oxidação da prata) – Número de elétrons é proporcional à concentração de O2 dissolvido

– A corrente lida no amperímetro varia com a tensão aplicada e com a concentração de O2

– As reações são muito sensíveis à temperatura e para manter a relação de linearidade entre a concentração de oxigênio e a corrente medida, a temperatura do eletrodo deve ser controlada dentro de +/-0,1ºC.

– Este tipo de eletrodo é usado nos analisadores de gases dissolvidos no sangue em laboratórios clínicos ou em UTIs.

– Eletrodo de oxigênio:

Resposta de 99% em 25s

Figura extraída de Medical Instrumentation – Application and Design, John D. Webster editor, third edition, 1998.

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Sensibilidade: 2.10-11A/mmHgO2

Linearidade de 1%

Insensível a CO2 – Eletrodo de oxigênio de catéter:

Tempo de resposta depende de do diâmetro do eletrodo, da espessura da membrana e do coeficiente de difusão da membrana

Sensibilidade: 9.10-10 A/mmHg para membrana de teflon de 6mµ de espessura.

Varia pouco com fluxo Eletrodos para medir paCO2 e eletrólitos

– A célula eletroquímica para medição potenciométrica de pH possui um eletrodo de referência (pH constante) e um eletrodo de medição que corresponde ao eletrodo de vidro para medição de pH

– A tensão de saída é proporcional à concentração de CO2 dissolvido no plasma do sangue

– Aumento na concentração de CO2 → Aumento da concentração de H+ → Diminuição do pH

– Membrana deixa passar CO2, mas não partículas carregadas – Usa solução “buffer” de bicarbonato de sódio e NaCl

Figura extraída de Medical Instrumentation – Application and Design, John D. Webster editor, third edition, 1998.

Referências

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