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Plano Anual de Actividades da Escola Secundária de Paredes 2010/2011

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Plano Anual de Actividades da Escola Secundária de Paredes 2010/2011

Índice

Página

Introdução 1

1. Os recursos humanos, materiais e financeiros 2

2. As actividades lectivas 3

3. As actividades de complemento curricular e as extracurriculares 4

4. A planificação das actividades de direcção de turma 4

5. Os projectos de inovação pedagógica 5

6. A planificação das parcerias e dos protocolos de pertinência local, regional ou nacional 8

7. O plano de formação do pessoal docente e não docente 9

8. O protocolo de disciplina 10

9. Os procedimentos de revisão do plano 11

10 A calendarização, os critérios e os procedimentos subjacentes à elaboração do relatório de execução do plano anual de actividades

11

11 Anexos

Anexo 1 – Os critérios pedagógicos presentes na distribuição do serviço docente 12

Anexo 2 – Os critérios para a constituição das turmas 15

Anexo 3 – Os horários escolares dos alunos – critérios de construção, horários e calendário escolar

15

Anexo 4 – O plano de ocupação plena dos tempos escolares 28

Anexo 5 – O plano das actividades de complemento curricular e extracurriculares e a planificação das actividades de promoção do sucesso escolar

29

Anexo 6 – O acompanhamento pedagógico dos alunos com necessidades educativas especiais

31

Anexo 7 – Os planos de actividades dos departamentos curriculares 32 Anexo 8 – O plano de actividades da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos 36

Anexo 9 – O plano de actividades do gabinete de saúde 36

Anexo 10 – O modelo de relatório das actividades não lectivas 38

(2)

Plano Anual de Actividades 2010/2011

Introdução

O plano anual de actividades para o ano lectivo de 2010/2011 encerrará o ciclo de vigência de três anos do projecto educativo aprovado em 2008. Iniciou-se, nesse ano, em paralelo com o projecto educativo, o desenvolvimento faseado de uma nova concepção de plano anual de actividades, uma exigência imposta pelo frágil modelo então em vigor, tecido quase exclusivamente em torno das actividades extracurriculares.

Nos dois últimos anos lectivos, o investimento feito na criação de um plano anual de actividades alargado de facto a toda a actividade da escola, que abrangesse a parte lectiva e a extracurricular, mas que também trouxesse à luz os critérios subjacentes à distribuição do serviço docente, à constituição de turmas ou à planificação dos recursos materiais e humanos, resultou num modelo consolidado que continua, no entanto, num processo de construção. Um dos aspectos mais importantes do caminho que se percorreu é o reconhecimento de que já não é possível nem desejável que se retroceda deste ponto.

Este plano continua a matriz defendida nos dois últimos anos, assente na transversalidade das actividades da escola e na promoção de uma identidade própria, construída sobre a vontade de que a Escola Secundária de Paredes se distinga não só pela qualidade do serviço que presta, mas também pela singularidade do projecto que a escuda. Assim, continuando a apostar no departamento curricular enquanto estrutura central na definição das actividades de carácter educativo e cultural da escola, mantendo a orientação ideológica do projecto educativo e seguindo as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral, cumpre-se mais uma etapa de consolidação conceptual do plano anual de actividades.

No seguimento da discussão e da aprovação em Assembleia de Escola/Conselho Geral dos objectivos e metas do plano anual de actividades, e considerando a importância da criação de orientações coesas e claras, foram identificados dois eixos fundamentais. Um está organizado segundo uma nova perspectiva do apoio escolar para além das aulas. Aproveitando o ordenamento dos horários escolares, que tendencialmente privilegiam duas tardes sem aulas curriculares, uma fracção substancial dos professores dispôs os tempos supervenientes e a componente não lectiva de estabelecimento de modo a criar um sistema contínuo de atendimento aos respectivos alunos, independentemente da sinalização rígida proposta no Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9 de Novembro. Ganham os alunos no desenvolvimento da autonomia e das suas necessidades conjunturais, alargando-se o património da inclusividade aos que querem aprender mais. Este modelo é reforçado por equipas de professores que produzem documentação de apoio, disponível para todos na biblioteca escolar.

A orientação do outro eixo volta-se para as actividades extracurriculares, de carácter formativo. Estas propostas visam estimular o gosto pela escola e contrariar o abandono escolar, promover a integração responsável dos alunos na vida escolar, desenvolver o conhecimento e o apreço por valores sociais, proporcionar experiências inovadoras que favorecem a autonomia, a maturidade cívica e sócio-afectiva, estimular as atitudes e os hábitos de relação e de cooperação, facultar aos alunos actividades e experiências que permitam o conhecimento de manifestações culturais, estéticas, morais e cívicas, contribuir para o desenvolvimento de acções Escola Secundária de

PAREDES

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que envolvam sentimentos de liberdade, paz, justiça e solidariedade, e, enfim, prevenir situações de risco para a conservação do ambiente e do património.

Seguindo uma estratégia de comunicação intersubjectiva, estabelecem-se as quatro principais metas do plano anual de actividades:

a) valorização da comunicação dialógica entre os sujeitos do processo educativo;

b) realização dos alunos como cidadãos autónomos e responsáveis, capazes de traçarem um projecto de vida e de construir, decidindo, as suas próprias aprendizagens;

c) promoção do acompanhamento pedagógico dos alunos, garantindo-lhes as competências necessárias para uma plena integração social;

d) integração dos pais no processo educativo, valorizando a sua aproximação à vida escolar.

1. Os recursos humanos, materiais e financeiros

As obras de remodelação a que a escola tem vindo a ser sujeita desde Junho de 2009 entraram, no ano lectivo de 2010/2011, na sua última fase de execução, estando o seu final previsto para o mês de Fevereiro.

Apesar do fim das obras estar anunciado para o segundo período, todo o ano lectivo será ainda marcado, do ponto de vista da organização e da gestão do espaço físico escolar e dos recursos materiais, por este processo de reorganização e de melhoramento da escola. Primeiro, pela inibição do uso de toda a zona destinada à prática desportiva, como consequência da demolição e reconstrução do pavilhão gimnodesportivo e do campo de jogos exterior. Segundo, pela dificuldade de gestão das áreas da escola já em utilização, devido ao facto de estarem ainda frequentemente sujeitas a intervenções técnicas e de servirem, por falta de espaço, como zona de armazenamento de todo o material que tem vindo a chegar à escola de forma faseada e nem sempre planeada.

Ainda no que diz respeito à gestão dos espaços e dos recursos materiais, regista-se a possibilidade de utilização de um pequeno auditório de 104 lugares que será certamente um valor acrescentado para a organização de conferências e palestras e também para a leccionação de aulas e para o desenvolvimento de actividades de enriquecimento curricular destinadas a grandes grupos. Quanto aos serviços prestados pela escola, é de salientar a impossibilidade de se iniciar o ano lectivo com a nova reprografia/papelaria aberta, por razões que se prendem com atrasos na conclusão desse espaço. Assim sendo, o serviço de reprografia e de papelaria será provisoriamente prestado numa pequena sala junto aos serviços administrativos.

Apesar do facto da escola estar apenas parcialmente renovada, o espaço em utilização neste momento já representa uma área útil de maiores dimensões quando comparada com a da antiga escola. Por essa razão, as dificuldades sentidas por causa da falta de assistentes operacionais acabam por se agravar, causando constrangimentos ao nível do acompanhamento dos alunos e também da execução das tarefas de limpeza diária.

Na impossibilidade de serem abertos concursos para contratação de pessoal a tempo parcial, à semelhança do que aconteceu no ano lectivo de 2009/2010, a direcção da escola usará os mecanismos disponibilizados pelos Centros de Emprego, nomeadamente os contratos de emprego-inserção, como forma de poder contar com um acréscimo, mesmo que temporário, de pelo menos 4 funcionários.

Neste momento exercem funções na escola cerca de 200 trabalhadores – número variável, considerando a satisfação das necessidades ocasionais de docentes. O universo de trabalhadores compreende 156 professores e 42 funcionários, estes com contrato de trabalho na função pública por tempo indeterminado e aqueles divididos em 3 categorias: 128 professores do quadro, 10 professores contratados a termo além quadro e 18 professores contratados a termo (certo ou incerto).

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GR 290 300 330 350 400 410 420 430 500 510 520 530 550 600 620

a) 1 17 11 2 11 7 4 7 14 11 14 9 4 6 10

b) 2 1 1 1 2 2 3 3 1

c) 1 3 3 1 1 1 2

Legenda: GR – Grupo de Recrutamento; a) professores do quadro; b) professores contratados além quadro; c) professores contratados.

Serviços de Psicologia e Orientação 1 Psicólogo

1 Mediador EPIS [projecto autónomo]

Serviços de Administração Escolar 1 Coordenador Técnico 9 Assistentes Técnicos Serviços Operacionais 1 Encarregado Operacional

30 Assistentes Operacionais

4 Assistentes Operacionais (Contrato de Emprego–Inserção – Centro de Emprego)

Ignorando-se o financiamento da escola para o ano civil de 2011, devem considerar-se, no quadro seguinte, os efeitos do orçamento do ano de 2010, por duodécimos, discriminados por classificação económica:

Classificador económico

01.02.04 02.01.07 02.02.10

02.01.18 02.01.20

02.01.02 02.02.01 02.02.09

02.01.04 02.01.08 02.02.21

02.02.03 02.02.19

07.01.07 07.01.08 07.01.09 07.01.10

Outros

Valor em euros 3 000 7 600 57 000 40 000 2 000 2 900 1 500

2. Actividades lectivas

A actividade lectiva, nas suas diferentes vertentes, desenvolve-se num complexo quadro que cruza o calendário escolar, os critérios de constituição das turmas e de construção dos horários, as orientações oficiais do Ministério da Educação, a gestão de recursos humanos e materiais da escola e todo um conjunto de decisões de carácter educativo e pedagógico tomadas pelos órgãos escolares com responsabilidades a esse nível. Optou-se, para proporcionar uma perspectiva geral da metodologia aplicada no processo de organização das actividades lectivas, por salientar e referir os seguintes pontos:

a) Os critérios pedagógicos de distribuição do serviço docente [anexo 1];

b) Os critérios para a constituição das turmas [anexo 2];

c) Os horários escolares dos alunos – critérios de construção, horários e calendário escolar [anexo 3];

d) O plano de ocupação plena dos tempos escolares [anexo 4].

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3. As actividades de complemento curricular e as extracurriculares

As actividades extracurriculares e de complemento curricular desenvolvidas na escola – funcionando na periferia das actividades lectivas – proporcionam aos alunos a oportunidade de reforçarem a sua participação na vida escolar. Com a promoção dessas actividades, a escola assume também as suas funções de apoio e acompanhamento dos alunos com dificuldades em cumprir o seu percurso escolar, à luz dos objectivos específicos do projecto educativo, nomeadamente os referidos nas alíneas a) [Afirmar a escola como espaço de inclusão social onde todos possam ter oportunidades iguais de acesso à formação], b) [Promover o sucesso escolar dos alunos no quadro do currículo nacional, dentro de parâmetros de qualidade que permitam a sua plena integração na sociedade], c) [Desenvolver condições de apoio efectivo e contextualizado aos alunos com dificuldades em cumprir o seu percurso escolar ou em risco de abandono, de forma a garantir a manutenção de taxas residuais de abandono real] e g) [Promover e enfatizar as temáticas da cidadania, da formação cívica e da educação para a saúde] do ponto 3.1.

À semelhança do que tem acontecido nos anos anteriores, as actividades de complemento curricular e as extracurriculares são garantidas sobretudo através da aplicação da componente não lectiva de escola e dos tempos supervenientes dos professores. Dentro da organização interna da escola, existem estruturas e serviços, como é o caso dos departamentos curriculares, da biblioteca escolar ou do gabinete de saúde, que possuem planos de actividades internos e que, no uso da sua autonomia, desenvolvem projectos com uma identidade e com objectivos próprios, no respeito pelas prioridades definidas no projecto educativo.

Assim, para o ano lectivo de 2010/2011, as actividades desenvolvidas no quadro deste capítulo estão organizadas da seguinte forma e de acordo com os seguintes planos:

a) O plano de actividades de complemento curricular e extracurriculares e a planificação das actividades de promoção do sucesso escolar [anexo 5];

b) O plano de acompanhamento pedagógico dos alunos com necessidades educativas especiais [anexo 6];

c) Os planos de actividades dos departamentos curriculares [anexo 7];

d) O plano de actividades da biblioteca escolar/centro de recursos educativos [anexo 8];

e) O plano de actividades do gabinete de saúde [anexo 9].

4. A planificação das actividades de direcção de turma

As actividades de direcção de turma, nomeadamente as que se referem às reuniões de directores de turma e às reuniões de prestação de informações aos pais e encarregados de educação, desenvolvem-se ao longo do ano lectivo, de acordo com o seguinte quadro:

Período Tipo de reunião Data

Directores de turma [básico] 15 de Setembro de 2010

Directores de turma [secundário] 15 de Setembro de 2010

Directores de turma com os encarregados de educação De 20 de Setembro a 1 de Outubro de 2010

Directores de turma [básico] 9 de Dezembro de 2010

1.º

Directores de turma [secundário] 9 de Dezembro de 2010

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Directores de turma com os encarregados de educação De 3 a 14 de Janeiro de 2011

Directores de turma [básico] 30 de Março de 2011

2.º

Directores de turma [secundário] 30 de Março de 2011

Directores de turma com os encarregados de educação De 26 de Abril a 6 de Maio de 2011

Directores de turma [básico] 27 de Abril de 2011

Directores de turma [secundário] 27 de Abril de 2011

Directores de turma [básico] 1 de Junho de 2011

3.º

Directores de turma [secundário] 1 de Junho de 2011

5. Os projectos de inovação pedagógica

O Projecto EPIS – Empresários Para a Inclusão Social

No seguimento do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido desde o ano lectivo de 2007/2008, a parceria entre a Escola Secundária de Paredes e o projecto EPIS continua a ser uma das apostas estratégicas da escola na área do apoio educativo e social. O projecto EPIS tem potenciado a qualidade de intervenção e de resposta da escola ao nível da referenciação e do acompanhamento de alunos em risco de abandono no 3.º ciclo do ensino básico. Com esta parceria, a escola marca posição como espaço de inclusão e dá cumprimento aos objectivos constantes no ponto 3.1 do projecto educativo, nomeadamente os referidos nas alíneas a) [Afirmar a escola como espaço de inclusão social onde todos possam ter oportunidades iguais de acesso à formação], b) [Promover o sucesso escolar dos alunos no quadro do currículo nacional, dentro de parâmetros de qualidade que permitam a sua plena integração na sociedade] e c) [Desenvolver condições de apoio efectivo e contextualizado aos alunos com dificuldades em cumprir o seu percurso escolar ou em risco de abandono, de forma a garantir a manutenção de taxas residuais de abandono real].

O projecto EPIS desenvolve-se na escola com o apoio directo de uma mediadora/assistente social, a Dra.

Patrícia Pinto, e tem o seguinte enquadramento estratégico:

a) Objectivo estratégico – combater o insucesso e o abandono escolares através da prevenção e da remediação de factores de risco, da promoção de factores de protecção – sobretudo no âmbito da relação do aluno com a sua família – e da indução de factores externos de sucesso;

b) Alvo – alunos do 3.º ciclo do ensino básico, uma vez que se enquadram num grupo etário de maior retorno em termos de investimento nesta área e possibilitam um acompanhamento sequencial mais eficiente ao longo dos três anos do ciclo.

No ano lectivo de 2010/2011, as actividades do projecto EPIS serão desenvolvidas na escola de acordo com a seguinte planificação:

Acção Objectivos Destinatários Calendarização

Screening EPIS

- Sinalização de alunos de risco para o insucesso e abandono escolar, tendo em conta as dimensões aluno, família, escola e território.

Alunos do 7.º e 8.º 1.º Período

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Capacitação individual e em grupo para o sucesso

escolar de alunos da Carteira EPIS

- Combater o insucesso e o abandono escolar dos alunos do 3.º ciclo, através da prevenção / remediação de factores de risco nos alunos e promoção de factores de protecção, trabalhando com eles ao nível da Motivação, Debate de Crenças, Treino de Resolução de problemas, Hábitos e Métodos de Estudo, Gestão de tempo, Treino de competências sociais, Gestão da crítica, Auto- Controlo da ansiedade, entre outros.

Alunos da carteira de proximidade EPIS

Ao longo de todo o ano lectivo

Capacitação Familiar - Acompanhamento das famílias dos alunos da

Carteira EPIS

- Acompanhar e treinar competências com as famílias dos alunos da carteira EPIS com vista à promoção do sucesso escolar dos alunos.

Famílias de alunos da carteira de proximidade

EPIS

Ao longo de todo o ano lectivo

Grupo “Entre Pais”

- Espaço de encontro que procura apoiar pais/familiares de alunos do 3.º ciclo a promover o sucesso escolar dos filhos adolescentes.

Grupo de pais de alunos seleccionados pelo mediador EPIS

7 Sessões semanais a decorrer entre Janeiro

e Março de 2011 Seminário

“Chegada a uma nova escola”

- Abordar a temática da chegada a uma nova escola e o papel dos pais/encarregados de educação na adaptação à transição entre escolas, com vista à promoção do sucesso escolar.

Pais/encarregados de educação dos alunos do

7.º ano de escolaridade

Setembro, numa data a combinar com a

escola

Seminário

“Entre a família e a escola”

- Envolver os pais na promoção do desenvolvimento e sucesso escolar dos filhos;

- Promover uma relação mais próxima entre a família e a escola.

Pais de alunos de todos os anos de escolaridade

Outubro de 2011, numa data a combinar

com a escola Seminário

“Estratégias Disciplinares”

- Estimular a aquisição de estratégias disciplinares e de monitorização dos comportamentos dos jovens.

Pais de alunos de todos os anos de escolaridade

Janeiro, numa data a combinar com a

escola

Formação para professores

“Gestão Comportamental no contexto de sala de aula

- Apoiar os docentes da escola na promoção do sucesso escolar;

- Promover o treino de competências para gerir conflitos e problemas de comportamento em ambiente escolar.

Professores Data a combinar com a escola

Formação para Professores

“Envolver os pais na escola”

- Desenvolver boas práticas de envolvimento parental na escola;

-Fornecer algumas estratégias para facilitar a comunicação professor-família e a aprendizagem em casa.

Directores de Turma e professores interessados

Data a combinar com a escola

Acção “9.º ano e agora ” - Dar a conhecer aos alunos as ofertas educativas e formativas das instituições de Ensino da região.

Todos os alunos 9.º Ano

Maio Auditório do

CTIMM em Stª Marta – Lordelo Acção “Faz-te aos testes”

- Sensibilizar os alunos para a existência de diferentes atitudes face ao estudo e aos exames nacionais;

- Esclarecer os alunos acerca da melhor estratégia para lidar com a situação dos exames finais do 9.º ano;

- Orientar os alunos para uma adequada preparação dos exames finais do 9.º ano, informando acerca da planificação e execução de um estudo adequado e metódico.

Alunos Carteira Proximidade EPIS

A realizar no mês de Maio

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O Projecto O Livro: Entre a Leitura e a Preservação

A Fundação Calouste Gulbenkian, através do Serviço de Educação e Bolsas, lançou em 2010 um concurso denominado “Concurso de Apoio a Bibliotecas Escolares/Centros de Recursos do Ensino Secundário”. A Escola Secundária de Paredes candidatou-se com o projecto O Livro: Entre a Leitura e a Preservação, que mereceu a atribuição de uma bolsa por parte da Fundação Calouste Gulbenkian.

O projecto envolve directamente duas turmas do 12.º ano, da área de Humanidades, e, potencialmente, toda a comunidade escolar, através da criação do Clube dos Amigos da Biblioteca e de uma oficina de restauro de livros. Os objectivos gerais desta iniciativa são promover a leitura, formar leitores, fomentar hábitos de leitura e sensibilizar para a necessidade de preservar e estimar o livro.

Este projecto enquadra-se entre o desenvolvimento de boas práticas – centradas na promoção da leitura/formação de leitores – e a correcta utilização de todo o material disponível na Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos (BE/CRE). Prevê-se a aproximação da BE/CRE ao trabalho de pesquisa e investigação, preconizando a articulação entre a sua equipa, os alunos, professores, comunidade educativa e comunidade envolvente.

Formar leitores não se dissocia da missão e da tarefa fundamental da BE/CRE e as directrizes da UNESCO referem também, a propósito da missão da biblioteca, que “ …a biblioteca escolar desenvolve nos estudantes competências para a aprendizagem ao longo da vida…”. A BE/CRE disponibiliza uma grande variedade de textos, contribuindo para o bom uso da informação e, ao mesmo tempo, incutindo a consciência da preservação do bem comum. Pretende-se o envolvimento e a participação de toda a comunidade, para que se desperte e reforce a consciência colectiva quanto à necessidade de elevar os níveis de literacia.

O projecto será implementado ao longo do ano lectivo de 2010/2011 e as acções previstas serão distribuídas pelos três períodos lectivos. Numa primeira abordagem, o projecto será apresentado às turmas envolvidas através de uma acção de sensibilização que visa despertar os alunos para a importância do reforço dos níveis de literacia e para a temática da preservação dos livros. Para esse efeito, será aplicado um inquérito sobre os hábitos de leitura do público-alvo.

Posteriormente, as acções previstas serão objecto de análise, sendo as conclusões utilizadas para adequar as estratégias de actuação às exigências e às expectativas de todos os participantes no projecto. Está previsto, no final da realização de cada acção, proceder-se à recolha de dados, à recolha de evidências – através de questionários, inquéritos, registo de imagens, de trabalhos e sugestões –, com vista à criação de um portefólio de evidências que facilite o tratamento de todos os dados e que suporte, para efeitos de uma avaliação global, o relatório final do projecto.

A Feira das Flores

A abertura da escola à comunidade foi apontada como uma das estratégias fundamentais para a consecução de vários dos objectivos específicos identificados no projecto educativo. A promoção da escola inclusiva, da escola como pólo de conhecimento e de cultura e a defesa da importância da qualificação escolar passam, em boa medida, pela sua aproximação às pessoas, à comunidade local. É imprescindível que a escola se relacione com a comunidade para além das comuns trocas de informação sobre a vida familiar e escolar dos alunos.

Neste sentido, está prevista a realização de uma feira das flores, nos dias 18, 19 e 20 de Março, com a participação do pessoal docente, do pessoal não docente e dos alunos. Esta iniciativa, que permitirá ter as portas

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da escola abertas também durante o fim-de-semana, pretende ser um primeiro passo para a consolidação de uma estratégia global de aproximação à comunidade e de cedência às pessoas do renovado edifício escolar, ajudando assim à afirmação da escola como uma instituição central na organização de eventos sociais e culturais.

6. A planificação das parcerias e dos protocolos de pertinência local, regional ou nacional

Considerando que as obras de remodelação em curso limitam substancialmente o espaço físico disponível, algumas das parcerias que a escola tem com outras instituições – e que se efectivam através da partilha e da cedência de instalações – ficam parcialmente comprometidas. A título de exemplo, refira-se que se encontra suspenso o protocolo que existia com a Câmara Municipal de Paredes – que previa a cedência do pavilhão gimnodesportivo da escola para a promoção de actividades desportivas da autarquia –, não se prevendo ainda quando ou em que termos poderá ser renegociado.

No entanto, e porque as obras de remodelação da escola não condicionam totalmente a capacidade da escola estabelecer parcerias com outras entidades, no ano lectivo de 2010/2011 serão mantidos, nos moldes possíveis, os protocolos de colaboração com a Câmara Municipal de Paredes, com a Associação Empresarial de Paredes, com a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com a Rede de Bibliotecas Escolares do Porto e pontualmente com outras entidades que promovam acções de reconhecido interesse educativo e cultural.

A parceria com a Câmara Municipal de Paredes continuará a efectuar-se nas diferentes áreas de interesse nas quais a escola e a autarquia prevejam poder trocar recursos, meios e projectos. Na área cultural, será sobretudo através da promoção de eventos organizados por ambas as instituições, mas também na participação directa da escola em programas da autarquia como a exposição de artes plásticas que terá lugar início no mês de Maio de 2011 e que se enquadra no Encontr’Artes. No que diz respeito às actividades desportivas, tal como foi referido anteriormente, existem limitações impostas pela obra de construção do novo pavilhão gimnodesportivo da escola, não se prevendo ainda em que moldes o protocolo de cooperação poderá ser reformulado.

O crescimento da oferta educativa associada ao programa Novas Oportunidades [cursos CEF e cursos profissionais] tornou imprescindível o desenvolvimento de parcerias com empresas do concelho, para dar resposta à necessidade de colocação, da parte da escola, de alunos em estágios profissionais. Neste sentido, a Associação Empresarial de Paredes [AEP] tem vindo a desempenhar um papel bastante importante, não só pelo apoio logístico que tem prestado em termos dos contactos com as empresas pertencentes à associação, mas também pelo acolhimento, pela própria AEP, de alunos estagiários da escola.

A cooperação com a Faculdade de Letras da Universidade do Porto [FLUP] continua a efectivar-se no domínio da formação inicial de professores e mantém como referência dois eixos protocolares. Um, da perspectiva da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que passa pela colocação na Escola Secundária de Paredes de docentes em formação. Outro, que reconhece a Escola Secundária de Paredes e os seus professores como parceiros privilegiados, nomeadamente no que diz respeito ao acesso a espaços da FLUP – como, por exemplo, a Biblioteca –, ao direito a descontos nas propinas de Mestrado, Doutoramento e cursos de pós- graduação e à aquisição, a título gratuito, de publicações editadas ou a editar pela FLUP.

O protocolo estabelecido com a Rede de Bibliotecas Escolares do Porto visa sobretudo criar um sistema de cooperação entre as Bibliotecas Escolares/Centros de Recursos do distrito do Porto, com o intuito de fomentar uma política coordenada de aquisições, de troca de informação bibliográfica, de dinamização dos empréstimos entre bibliotecas assente na constituição e na manutenção online de um catálogo colectivo.

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7. O plano de formação do pessoal docente e não docente

O plano de formação da escola contempla duas vertentes. Uma, que associa a Escola Secundária de Paredes ao Centro de Formação da Associação de Escolas de Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel [CFAEPPP] e que se consubstancia no envio ao CFAEPPP de propostas de formação fundamentadas pelas necessidades diagnosticadas pelo pessoal docente e não docente da escola. Outra, que comporta a oferta interna de formação, construída com base nas propostas apresentadas pelas diferentes estruturas de coordenação educativa e de supervisão pedagógica, no caso do pessoal docente, e pelas estruturas de coordenação dos assistentes técnicos e dos assistentes operacionais, no caso do pessoal não docente.

No que diz concretamente respeito à oferta de formação interna, promovida pelos departamentos curriculares e destinada ao pessoal docente, ela organiza-se de acordo com o seguinte quadro:

Departamento

Organizador Enquadramento da Actividade/Formação Data

Línguas Seminário sobre o texto argumentativo – «Sermão de S.to António aos Peixes», de Padre António Vieira - , orientado pelo Doutor Manuel Ramos, docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. A comunicação incidirá sobre a noção de sermão temático; estrutura do sermão; argumentação lógica:

auctoritates, rationes e exempla; e aspectos ideológicos.

6 de Janeiro de 2011

Conferência “Implantação do Novo Acordo Ortográfico no Ensino”, com a participação do Professor Doutor João Malaca Casteleiro, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e membro da Academia das Ciências de Lisboa. A palestra realiza-se no âmbito das alterações introduzidas na língua portuguesa pelo acordo ortográfico.

19 de Janeiro de 2011

Ciências Sociais e Humanas

Conferência “Educação e Direitos do Homem”, pelo Professor Doutor Adalberto Dias de Carvalho (professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto).

Fevereiro de 2011

Conferência “Orlando Ribeiro – 100 anos”, pelo Professor Doutor José Garcia

(investigadordo Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa). Março de 2011

Quanto ao pessoal não docente, prevê-se a seguinte oferta de formação:

Carreira/Categoria Enquadramento da Actividade/Formação Data

Assistente Técnico CONTAB – Contabilidade para o sector da educação. A formação desenvolve- se em torno dos seguintes temas: normas e procedimentos legais sobre a execução orçamental; contabilidade financeira e patrimonial; lançamento dos orçamentos iniciais e movimentos de abertura; registo de despesas e receitas;

envio digital de informação para o Ministério da Educação; análise de mapas de escrituração e de gestão interna; encerramento do exercício e conta de gerência.

Data a definir

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8. O protocolo de disciplina

Apesar do quadro de referência para o tratamento das questões disciplinares se encontrar explicitamente vertido no capítulo V da Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro, alterada pela Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro, e pela Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro, tornou-se necessário clarificar alguns conceitos e organizar os procedimentos inerentes à aplicação prática das medidas disciplinares correctivas e sancionatórias em contexto escolar. Nesse sentido, foi elaborado e aprovado um protocolo de disciplina que estabelece os caminhos adoptados pela escola, no quadro da lei em vigor, no tratamento das questões do foro disciplinar.

Ainda no que diz respeito à disciplina, importa referir que a escola possui um gabinete disciplinar, a funcionar na sala 7 do pavilhão C, que tem como principal objectivo a recepção dos alunos a quem tenha sido dada ordem de saída da sala de aula. Algumas das ocorrências menos graves que tenham lugar fora da sala de aula são também encaminhadas para este serviço de apoio.

Os professores responsáveis pelo gabinete disciplinar têm três funções, a saber:

a) manter um registo dos alunos a quem tenha sido dada ordem de saída da sala de aula ou que se tenham envolvido em outras ocorrências, de forma a que possa ser feita uma avaliação em tempo real das situações passíveis de serem objecto de acção disciplinar;

b) garantir a ocupação orientada dos alunos envolvidos nas situações descritas;

c) manter o Director informado das diferentes ocorrências.

Uma vez que o gabinete não pretende apenas cumprir a função de ponto de recepção, os alunos são ocupados, preferencialmente, com tarefas definidas pelo professor responsável pela ordem de saída da sala de aula. Para as situações de ausência de orientação por parte do professor da disciplina, foi solicitado aos departamentos curriculares a criação de material pedagógico para ser facultado aos alunos encaminhados para este serviço. Nas disciplinas em que haja material específico produzido para as actividades de substituição, este poderá servir igualmente para o gabinete disciplinar.

Os alunos encaminhados para o gabinete poderão também ser ocupados com o estudo das diferentes disciplinas. Pode constituir uma boa medida sugerir ao aluno a quem tenha sido dada ordem de saída da sala de aula o estudo do assunto que estava a ser desenvolvido nessa mesma aula. Deve ser também considerado o recurso a livros ou outro tipo de material disponível na Biblioteca, abrindo assim o leque de actividades passíveis de serem desenvolvidas com os alunos.

Horário do gabinete disciplinar

Horas 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

8:30 – 9:15 9:15 – 10:00

Precília Rodrigues

Guilherme Frutuoso Guilherme Frutuoso

[9:15]

Dalila Oliveira Mário Vieira Olímpia Pinto

João Capote Virgínio Silva

Sílvia Nogueira Naír Romão 10:15 – 11:00

11:00 – 11:45

Precília Rodrigues Luís Ribeiro

Teresa Leal

José Carlos Frutuoso Raquel Sousa Goretti Cruz Roberta Silveira

Precília Rodrigues Isabel Oliveira 11:55 – 12:40

12:40 – 13:25 Jorge Boaventura Precília Rodrigues Albertina Costa António Luís Gomes

Noelia Silvestre Ana Alvim Manuela Pacheco

Sílvia Martins

13:45 – 14:30 Roberta Silveira Mário Cruz 14:30 – 15:15

15:15 – 16:00 Rita Miranda

Hugo Pinho Gonçalo Fonseca

[15:15] Lisa Taveira Conceição Pereira

Celsa Gonzãlez 16:15 – 17:00

17:00 – 17:45 Noelia Silvestre

M.ª José Ferreira M.ª Filomena

Barbosa

Celsa Gonzãlez Sara Dias Mário Cruz

(12)

9. Os procedimentos de revisão do plano

O esforço dispendido na regulamentação da configuração do plano anual de actividades tem sido suportado, também, pela aplicação de procedimentos compreensíveis e rigorosos quanto ao tempo e à forma como a revisão do plano pode ocorrer. A escola deve ter, de facto, tempos próprios para a apresentação, discussão, aprovação e reformulação de propostas de actividades, mas estes devem estar claramente definidos, sendo essa uma condição essencial à estabilidade e à coerência do plano.

Neste quadro de estabilização de procedimentos e de consolidação metodológica, determina-se que o plano anual de actividades possa ser revisto sempre que ocorram alterações que justifiquem a redefinição de actividades, estratégias, planos, directrizes ou linhas orientadoras que tenham sido aprovadas em sede própria, embora preferencialmente essas revisões devam ocorrer no espaço de tempo entre o final de um período lectivo e a primeira semana do período lectivo seguinte. As sugestões de revisão do plano deverão ser submetidas à apreciação do director que posteriormente as validará junto dos órgãos competentes para o efeito, de acordo com a tipologia das propostas e as suas implicações na organização da actividade interna e externa da escola, à luz dos princípios orientadores e dos objectivos consignados no projecto educativo.

10. A calendarização, os critérios e os procedimentos subjacentes à elaboração do relatório de execução do plano anual de actividades

A direcção da escola, em parceria com o conselho pedagógico, deverá produzir até ao final do mês de Outubro um relatório final que afira o grau de execução do plano anual de actividades, para ser apresentado ao conselho geral para apreciação nos termos da alínea f) do artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril.

O relatório de execução do plano anual de actividades é uma ferramenta essencial para a avaliação da qualidade e da competência da planificação anual, do seu impacto na comunidade escolar e educativa e também produz pistas para o desenho dos planos seguintes. O relatório de execução do plano anual de actividades deve também contribuir para a consolidação da coordenação entre três dos eixos nucleares da estrutura organizativa escolar – o plano anual de actividades, o projecto educativo e o regulamento interno.

O modelo de relatório das actividades não lectivas adoptado para o ano lectivo de 2010/2011 constitui o anexo 10.

(13)

11. Anexos

Anexo 1

Os critérios pedagógicos presentes na distribuição do serviço docente

1. A distribuição do serviço docente é proposta ao director da escola pelos departamentos/grupos disciplinares;

2. Na apresentação das propostas, considera-se de igual modo o parecer dos professores do quadro da escola e o parecer dos professores de outros quadros que tenham obtido colocação plurianual nesta escola;

3. Na proposta de distribuição do serviço docente, devem os coordenadores/delegados, juntamente com os professores, ponderar todas as variáveis de ordem pedagógica e científica. Os factores de decisão a considerar, são, por esta ordem:

3.1. a continuidade de leccionação, projectada nos seis anos de escolaridade, sem prejuízo de os professores poderem tomar uma opção diversa, por entenderem que a continuidade não constitui uma vantagem na relação ensino-aprendizagem.

3.2. a ordenação, de acordo com a graduação profissional.

4. Aos delegados de grupo cabe verificar a proposta dos professores, nomeadamente, a clareza das suas intenções em relação ao ponto 3.1, e a manifestação de intenções em relação a todas as disciplinas/ano que lhes possam ser adjudicadas para formar o seu horário de trabalho [esta última é traduzida indicando as disciplinas/ano por ordem decrescente de motivação do exercício da docência].

5. À direcção executiva compete distribuir o serviço docente, lectivo e não lectivo, justificando as opções tomadas se divergirem dos pareceres dos grupos disciplinares. Compete, ainda, ao director, acautelar:

5.1. o equilíbrio na distribuição do serviço, tanto aos professores já colocados na escola como aos outros professores cuja colocação seja posterior à distribuição do serviço.

5.2. a constituição das equipas pedagógicas previstas no ponto 1 do artigo 10.º do Despacho n.º 13599/2006, de 28 Junho, com a redacção dada pelo Despacho n.º 19117/2008, de 17 de Julho, e pelo Despacho n.º 11120- B/2010, de 6 de Julho.

5.3. o aproveitamento dos recursos disponíveis, nos termos do ponto 3 do artigo 10.º do mesmo Despacho.

5.4. os limites legais relativos ao número de horas extraordinárias.

5.5. o exercício de cargos de orientação educativa.

6. Os alunos de cada turma assistem às aulas numa sala fixa, na medida do possível, e sem prejuízo da especificidade de algumas disciplinas. Este critério deve ser aplicado, por ordem, aos alunos dos anos de escolaridade mais baixos.

7. Sendo necessário determinar o número de horas da componente não lectiva de trabalho no estabelecimento, o órgão de gestão considera impossível encontrar, com critérios científicos, um algoritmo que trate a multiplicidade de variáveis ligadas ao trabalho docente, que o ponto 6 do artigo 6º do Despacho n.º 19117/2008, de 17 de Julho, com as alterações introduzidas pelo Despacho n.º 11120-B/2010, de 6 de Julho tenta condensar. Este problema, de resto, é um exemplo, no campo das ciências sociais, de um problema NP completo de complexidade computacional intratável. Assim, optou, por adjudicar ao horário [completo] de todos os docentes dois tempos de trabalho de estabelecimento.

8. Os horários dos professores são distribuídos nominalmente.

9. Nos quadros seguintes discrimina-se a relação entre cargos, docentes e reduções no presente ano lectivo de 2010/2011:

(14)

Cargo Docente Componente lectiva

Redução da CL (art.º 79.º)

Comp. não lectiva escola

Assessor da Direcção Luísa Maria Súcia F. Cardoso 2 0 2

Assessor da Direcção Sandra Maria Silva Madeira 16 0 2

Assessor da Direcção Teresa Maria Lopes V. C. Amaral 4 8 2

Director de Turma a) [62 turmas] 2 0 0

Orientador de Estágio Maria Margarida Andrade Sousa 2 2 0

Orientador de Estágio Rute Mariana de Beires S. Pinto 2 0 0

Professor Bibliotecário Ana Elisabete P. D. V. Lourenço 22 0 0

Coordenador Novas Oportunidades Luísa Maria Súcia F. Cardoso 6 0 0

Director do CP Contabilidade Luísa Maria Súcia F. Cardoso 0 8 0

Director do CP Comércio Laura Maria Constantino T. Guerra 0 4 0

Director do CP Infância Maria de La Salette G. M. Moreira 2 4 0

Director do curso CEF-A Ana Maria Sousa Costa 2 0 0

Director do curso CEF-B Ana Maria Ribeiro Alvim 2 0 0

Director do curso CEF-C Albina Maria Lopes Oliveira 0 4 0

Coordenador EFA Maurício Jorge Barata M. Queirós 0 2 0

a) Directores de Turma:

7A Rui Almeida; 7B Albertina Costa; 7C Fátima Cardoso; 7D Catarina Castro; 7E Ana Nicolau; 7F João Paulo Alves; 7G Sílvia Martins; 7H Ana Nicolau; 7I Rui Almeida; 7J Susana Soares; 8A Cândida Queiroz; 8B Nuno Coelho; 8C Nuno Coelho; 8D Fátima Cardoso; 8E Carlos Soares; 8F Pilar Santos; 8G Carla Cardoso; 8H Pilar Santos; 8CEF-A Ana Costa; 8CEF-B Ana Alvim; 9A Fernanda Pereira Leite; 9B Paula Silva; 9C Celsa Gonzãlez; 9D Carlos Santos; 9E Virgínio Silva; 9F Carlos Santos; 9G M.ª Manuel Fernandes; 9H Ana Garrido; 9CEF-C Albina Oliveira; 10A Helena Valente; 10B Gabriela Torres; 10C Delfim Dias; 10D Mário Cruz; 10E Olinda Loureiro; 10F Lurdes Marante;

10G Olga Brochado; 10H Regina Lamares; 10I Goretti Cruz; 10CPC Odete Serrano; 10CPI Anita Dias; 11A João Capote; 11B Sandra Baptista; 11C Elisabete Carvalhais; 11D Fátima Carvalho; 11E Cristina Oliveira; 11F Fátima Miranda; 11G Luís Ribeiro; 11CPAI Gracinda Ramos; 11CPC Carla Cardoso; 12A Paulo Marcos; 12B Carlos Rodrigues; 12C Teresa Carrapa; 12D Guilherme Frutuoso; 12E Vanda Teixeira; 12F Susana Cunha; 12G Magna Mota; 12H Sílvia Martins; 12I Moisés Santos; 12CPAI Ana Fraga; 12CPCOM Manuela Oliveira;

12CPC Dalila Duarte.

10. Nos termos do ponto 3 do artigo 7º do Despacho n.º 13599/2006, de 28/6, com a nova redacção dada pelo despacho n.º 19117/2008, de 17 de Julho, e pelo Despacho n.º 11120-B/2010, de 6 de Julho, é atribuído à escola um crédito de 23 tempos para o desempenho das funções mencionadas no ponto 2 do referido artigo.

Cargos Docente Componente

lectiva

Redução CL (art.º 79.º)

Comp. não lectiva escola

Coord. do Dep. de Ciências Sociais Humanas António Manuel A. Aresta 2 6 0

Coord. do Departamento de Expressões Paulo Jorge Marcos Silva 6 2 0

Coord. do Departamento de Línguas Olinda Moura S. Loureiro 0 8 0

Coord. do Dep. de Mat. e C. Experimentais Arlindo Faria de Sousa 4 4 0

Coord. dos Directores de Turma do Básico Maria Fernanda P. Leite 0 4 0

Coord. dos Directores de Turma do Secundário Magna Maria Araújo Mota 4 0 0

Delegado do Grupo 300 Olinda Moura S. Loureiro 0 0 2

(15)

Delegado do Grupo 320 Maria de Fátima Oliveira 0 2 0

Delegado do Grupo 330 Alda Maria Peixoto Ribeiro 0 0 1

Delegado do Grupo 350 Soraia Andreia F. Santos 0 0 1

Delegado do Grupo 400 Paula Cristina Correia 0 0 1

Delegado do Grupo 410 António Manuel A. Aresta 0 0 2

Delegado do Grupo 420 Delminda Maria Gonçalves 0 0 1

Delegado do Grupo 430 Beatriz Rocha F. Domingos 0 2 0

Delegado do Grupo 500 Maria de Lurdes F. Marante 0 0 2

Delegado do Grupo 510 Helena Carmen O. Valente 0 0 2

Delegado do Grupo 520 Arlindo Faria de Sousa 0 0 2

Delegado do Grupo 530 Adão Brochado 0 2 0

Delegado do Grupo 550 Ana Maria Sousa Costa 0 0 1

Delegado do Grupo 600 Regina Maria Lamares Lírio 0 0 1

Delegado do Grupo 620 Maria Goretti Martins Cruz 0 2 0

Director de Instalações de Química Maria Fátima M. Cardoso 0 0 1

Director de Instalações de Física Sandra Isabel M. Baptista 0 0 2

Director de Instalações de Biologia Lídia Maria Ribeiro Matos 0 0 2

Director de Instalações de Matemática João Paulo Cardoso Alves 0 0 1

Director de Instalações de Informática Paulo Manuel Mota Costa 0 0 1

Director de Instalações de Artes Visuais Rui António Espírito Santo 0 0 2

Director de Instalações de Ed. Tecnológica Virgínio Augusto P. Silva 0 2 0

Director de Instalações de Educação Física Carlos Jorge Rodrigues 0 0 1

Coordenador do Projecto Promoção da Saúde Ana Maria Silva Fraga 4 0 0

11. As orientação para as áreas curriculares não disciplinares no ensino básico são as seguintes:

11.1 Para os 7.º e 8.º anos de escolaridade, a disciplina de Estudo Acompanhado é adjudicada aos professores de Matemática de cada uma das turmas, na sequência do plano nacional de acção para a disciplina.

11.2. A disciplina de Formação Cívica é obrigatoriamente atribuída aos directores de turma respectivos.

11.3. A disciplina de Área Projecto, no 7º ano de escolaridade, é atribuída ao professor de Língua Portuguesa da respectiva turma, e no 8º ano de escolaridade é adjudicada a um professor do grupo de Informática.

12. A disciplina de Área-Projecto, do 12.º ano de escolaridade, é leccionada por professores da área científica dos respectivos cursos científico-humanísticos.

13. No que diz respeito às orientações para os tempos suplementares, estabelece-se que a construção dos horários dos professores que leccionam as disciplinas de Língua Portuguesa, Inglês, Matemática e Físico- Química, todas do terceiro ciclo do ensino básico, deve ser feita em articulação com os horários das turmas, de modo a permitir que todos os alunos possam assistir a aulas de apoio a estas disciplinas, ministradas pelos seus professores.

(16)

Anexo 2

Os critérios para a constituição das turmas

1. Tanto quanto possível, os alunos que tenham progredido de ano devem manter-se na mesma turma.

2. As excepções relativas à alínea anterior devem poder ser justificadas por razões curriculares (diferentes opções dos alunos) ou técnicas (ligadas à construção dos horários escolares) ou pedagógicas/disciplinares (recomendações dos Conselhos de Turma ou dos encarregados de educação).

3. As turmas devem ser constituídas, sempre que possível, por alunos do mesmo nível etário.

4. A distribuição dos alunos retidos/reprovados pelas turmas deve ser equilibrada.

Anexo 3

Os horários escolares dos alunos – critérios de construção, horários e calendário escolar

A construção dos horários escolares das turmas obedece a uma teia de regras que foram caucionadas ao longo dos últimos anos lectivos pela comunidade educativa – nomeadamente, pela Assembleia de Escola/Conselho Geral, pelo Conselho Pedagógico, pela Associação de Pais, pela Associação de Estudantes, pelos professores, pelos alunos e pelos funcionários. Nestes anos, nenhuma queixa, quer oral quer escrita, foi apresentada à direcção da escola. Os princípios que regem a construção dos horários são todos os que estão previstos na nota do Gabinete do Sr. Secretário de Estado de Educação, de 29 de Junho de 2006, com excepção da alínea g), e ainda os seguintes:

1. Todos os horários das turmas funcionarão no turno da manhã, reservando-se o contra-turno para as aulas sobejantes. Este ponto está ancorado na convicção de que os tempos de ensino/aprendizagem são mais rentáveis no período da manhã.

2. No período da manhã, em todos os dias, as actividades lectivas iniciam-se e terminam sempre à mesma hora, decorrendo as aulas das 8h30 às 13h25. Este ponto será aplicado na convicção de que é importante disciplinar as horas de sono dos alunos.

3. Em função das especificidades das turmas, serão marcadas as aulas sobejantes no contra-turno, respeitando algumas normas: a) diversificar disciplinas teóricas e práticas nos dias em que os alunos assistem a aulas de manhã e de tarde; b) dividir os dois turnos de aulas por um período de tempo de 65 minutos sem aulas – período de almoço – que permite assegurar a limpeza das salas e é um momento de convívio entre os membros da comunidade escolar; c) privilegiar duas tardes livres de aulas para os professores desenvolverem actividades extra- curriculares com os alunos, leccionarem aulas de apoio e/ou reunirem-se; d) evitar “furos” entre o fim das aulas da manhã e o início das aulas da tarde; e) evitar que os alunos se desloquem à escola, da parte da tarde, para assistir apenas a uma aula de 45 minutos.

4. Com o consentimento e aprovação da assembleia de escola/conselho geral, do conselho pedagógico, da associação de pais e da associação de estudantes, o órgão executivo, no exercício pleno da autonomia da escola, propõe a seguinte interpretação do princípio previsto na alínea g) da nota antes referida:

“No mesmo dia, o número de aulas curriculares não deve ultrapassar 4 blocos, com as seguintes excepções: nos 7.º e 8.º anos de escolaridade, no máximo, num dia por semana, o número de aulas curriculares pode ser de 4,5 blocos, desde que no turno ou contra-turno funcionem disciplinas práticas; no 9.º ano escolaridade, no máximo, num dia por semana, o número de aulas curriculares pode ser de 5 blocos, desde que no turno ou contra-turno funcionem disciplinas práticas; no 10º

(17)

ano de escolaridade, nas turmas científico-humanísticas com duas disciplinas bienais a funcionar em simultâneo, no máximo, num dia por semana, o número de aulas curriculares pode ser de 5 blocos, desde que no turno ou contra-turno funcionem disciplinas práticas”.

Nos termos do Despacho n.º 11120-A/2010, de 6 de Julho, que define o calendário escolar, foi determinado que as actividades lectivas da Escola Secundária de Paredes têm início no dia 10 de Setembro, com a recepção aos alunos do 7.º ano, com o alargamento a todos os anos de escolaridade e cursos, no dia 13 de Setembro. No dia 8 de Setembro promove-se, de acordo com o ponto 4 do supracitado Despacho, o dia do diploma.

Os períodos lectivos e as interrupções das actividades lectivas estão definidos de acordo com o constante nos seguintes quadros:

Períodos Início Fim

1.º 10 de Setembro 17 de Dezembro

2.º 3 de Janeiro 8 de Abril

3.º 26 de Abril 9 de Junho para os 9.º, 11.º e 12.º anos

22 de Junho para os 7.º, 8.º e 10.º anos

Interrupções Datas

1.º De 20 a 31 de Dezembro.

2.º De 7 a 9 de Março, inclusive.

3.º De 11 a 21 de Abril, inclusive.

As actividades escolares têm início às 8:30 e terminam às 23:45, e distribuem-se por três turnos de acordo com os quadros que se seguem:

Manhã

1.º bloco Intervalo 2.º bloco Intervalo 3.º bloco Intervalo do

almoço

8:30 – 10:00 15 min. 10:15 – 11:45 10 min. 11:55 – 13:25 65 min.

Tarde

1.º bloco Intervalo 2.º bloco Observações

14:30 – 16:00 15 min. 16:15 – 17:45 Há um número residual de turmas que inicia as aulas da tarde às 13:45.

Noite

1.º bloco Intervalo 2.º bloco Intervalo 3.º bloco

19:00 – 20:30 10 min. 20:40 – 22:10 5 min. 22:15 – 23:45

Referências

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